SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS
BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA
DISCIPLINA: AGRICULTURA II
DOCENTE: JULIANA JOICE PEREIRA LIMA
DISCENTES DE ENGENHARIA
AGRONÔMICA:
ESTER DE SOUSA
GUILHERME MATOS
HENDRIW SANTOS
JOÃO VITTOR AVELINO
KAIO GABRIEL SANTOS
MARCOS VINICIUS ALVES
BOM JESUS, PI
JUNHO DE 2018
CULTURA DO CENTEIO
INTRODUÇÃO
• O centeio (Secale cereale L.) ocupa 8º lugar em área entre os cereais.
• Cultivado na Europa:
 Rússia
 Polônia
 Bielorrússia
 Ucrânia
Fonte: Portal São Francisco
CENTEIO NO BRASIL
• Foi introduzido por imigrantes alemães e poloneses;
• A área diminuiu nas últimas cinco décadas;
• Na última década, a área média de cultivo foi de 8 mil hectares;
• O Paraná (PR) é o estado com maior área de cultivo.
CENTEIO NO BRASIL
CENTEIO NO BRASIL
USO NAALIMENTAÇÃO
• Menos nutritivo dos cereais, porém é rico em lisina;
• Utilizado na fabricação de pães, biscoitos e bebidas alcoólicas;
• Indicado para diabéticos, hipertensos ou para manter a forma física;
USO NAALIMENTAÇÃO
• Possui maior concentração de pentoses (hemiceluloses ou
glicoprotídeos);
• Dificultam ou retardam a alimentação.
USO NAALIMENTAÇÃO
OUTRAS FUNCIONALIDADES
• Nas espigas, cresce o fungo “esporão do centeio” Ergotina;
• Dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
Foto: AgricenterFonte: Samuel/Cristiano
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
• Reino: Plantae
• Divisão: Magnoliophyta
• Classe: Liliopsida
• Ordem: Poales
• Família: Poaceae
• Gênero: Secale
• Espécie: Secale cereale
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
• Planta anual de inverno, de 1,2 m a 1,8 m de altura;
• Quase glabra;
• Colmo cilíndrico, ereto e glabro;
Fonte: Phytusclub
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
• Folhas lineares, de coloração verde-azulada, torção no sentido horário;
• Difere das outras culturas de inverno por:
• Lígula curta, membranosa;
• Aurícula curta.
Fonte: Phytusclub
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
• Espiga densa, de 5 a 20 cm;
• Ráquis piloso;
• Fruto cariopse rugoso;
Foto: Depositphotos
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
• Espigueta possui até 5 flores;
• Apenas duas são férteis.
Foto: Depositphotos
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
• Flores pequenas e adaptadas a polinização pelo vento;
• Três anteras grandes;
• Possuem três estames;
PREPARO DO SOLO
Escolha da área
Limpeza da área
Correção da acidez do solo
Aração, gradagem e escarificação
Plantio
SISTEMAS DE CULTIVO
Sistema convencional
Plantio direto
Plantio a lanço
ÉPOCA DE SEMEADURA
• A partir de março
Para a formação
de
pastagens/Brasil
• Em abril e maio - no norte do PR, SP, MG e
MS
• Em junho e julho - RS, SC e no sul do PR
Para a produção
de grãos
• 17 a 20 cm
Espaçamento com
plantio a
plantadeira
FENOLOGIA
• A escala de Feekes (1940) caracteriza os estádios de maneira mais geral. Por outro
lado, a escala de Zadoks et al. (1974) proporciona uma visão mais detalhada de
cada estádio, pois está dividida em 10 etapas e, cada uma, em 10 subetapas.
FENOLOGIA
Código
0
0
1
3
5
7
9
1
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Oito folhas abertas
Nove ou mais folhas abertas
Duas folhas abertas
Três folhas abertas
Quatro folhas abertas
Cinco folhas abertas
Seis folhas abertas
Sete folhas abertas
Emergência da radícula da cariopse
Coleóptilo emergido
Folha no ápice do coleóptilo
Crescimento da plântula
Primeira folha através do coleóptilo
Primeira folha aberta
Estádio
Germinação
Início da embebição
Semente seca
Embebição completa
Código
2
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
3
30
31
32
33
34
35
36
37
39
Pseudocolmo ereto
Estádio
Afilhamento
Somente o colmo principal
Colmo principal e um afilho
Colmo principal e dois afilhos
Colmo principal e três afilbos
Colmo principal e quatro afilbos
Colmo principal e cinco afilbos
Colmo principal e seis afilbos
Colmo principal e sete afilbos
Colmo principal e oito afilhos
Colmo principal e nove ou mais afilhos
Alongamento
Quinto nó visível
Sexto nó visível
Folha bandeira recém-visível
Lígula da folha bandeira recém-visível
Primeiro nó visível
Segundo nó visível
Terceiro nó visível
Quarto nó visível
Zadoksetal.(1974)
FENOLOGIA
Código
8
83
85
87
9
91
92
93
94
95
96
97
98
99
Estádio
Desenvolvimento do grão em massa
Início do estado de massa
Estado de massa mole
Estado de massa mole
Maturação
Semente não dormente
Dormência secundária induzida
Dormência secundária perdida
Cariopse dura (dificil dividir com a unha)
Cariopse dura (não pode ser dividida com a unha)
Cariopse soltando-se durante o dia
Sobre maturação, palha seca e quebradiça
Semente dormente
Semente viável com 50% de germinação
Zadoksetal.(1974)
Código
4
41
43
45
47
49
5
50
52
54
56
58
6
60
64
68
7
71
73
75
77
Três quartos das inflorescências emergidas
Estádio
Emborrachamento
Bainha da folha bandeira em extensão
Início do emborracbamento
Emborracbamento completo
Abertura da bainha da folha bandeira
Primeiras aristas visíveis
Emergência da inflorescência
Primeira espigueta da inflorescência recém-visível
Um quarto das inflorescências emergidas
Metade das inflorescências emergidas
Cariopse aquosa
Início do estado leitoso
Estado leitoso
Final do estado leitoso
Emergência completa da inflorescência
Antese
Início da antese
Metade da antese completa
Antese completa
Desenvolvimento do grão leitoso
h
h
TEMPERATURA
• Adaptado a temperaturas baixas e geadas
• Temperatura ótima: 25 a 31 º C
• Sensível a elevada temperatura durante a floração e a formação de grãos
• Temperaturas elevadas: Redução no ciclo, menor perfilhamento e menor número de
grãos/espiga
• Ampla adaptação as condições ambientais
• O centeio possui alto potencial de rendimento de massa verde em T ° baixas;
• Crescimento a partir de:
• Centeio: 0 °C
• Trigo: 2,8 °C
• Aveia: 4,4 °C
• Azevém: 6,4 °C
LUMINOSIDADE E PRECIPITAÇÃO
• É uma planta exigente em dias longos e o florescimento é induzido por 14 horas,
ou mais, de luz
• O centeio é pouco exigente em disponibilidade hídrica
• Altamente sensível a excesso de chuva
• A água é requerida com maior intensidade durante as fases de florescimento e de
enchimento de grãos.
REGULADORES DE CRESCIMENTO
• Indicações de uso (Bula do Viviful SC)
Terrestre Aérea Aplicação Segunda
70 dias.
Realizar a 1 aplicação em pós-
emergência da cultura, na fase
de alongamento do caule, no
estágio de 1º nó visível
Centeio
Regulador de
crescimento
200 a 330 mL
p.c./há
150 a 200 L de
calda/ha
20 a 30 L de
calda/ha (aéreo)
Realizar uma
aplicação
Intervalo
Época de aplicação
Calda
Dosagem
ADUBAÇÃO
NITROGÊNIO:
• Máximo 40 kg/ha em cobertura
SBCS (2004)
ADUBAÇÃO
FÓSFORO e POTÁSSIO:
• Semelhante aos demais cereais de inverno
SBCS (2004)
CULTIVARES
CENTEIO BR1 (1986) Desenvolvida por CNPT/ Embrapa
Finalidade: grãos, pastoreio e
cobertura morta
Ciclo: médio
Espigamento: 65 dias
Maturação: 138 dias
Rendimento: 1000 a 2500 kg/ha
Imagem: Centeio BR 1
Foto: Milton Brudna
CULTIVARES
IPR 89 (2000)
Finalidade: pastejo e grãos
Ciclo: médio/ tardio
Espigamento: 75 a 90 dias
Maturação: 145 a 160 dias
Altura: 160 cm
Rendimento (massa seca): superior a
6.000 kg/ha
Rendimento (grãos): superior a 2.200
kg/haImagem: IPR 89
Foto: Koelpe sementes
CULTIVARES
BRS SERRANO (2005)
Desenvolvida por Embrapa Trigo
Imagem: BRS Serrano
Foto: Alfredo Júnior
Ciclo: médio/tardio
Espigamento: 75 a 90 dias
Maturação: 145 a 160 dias
Altura: 160 cm
Peso de mil grãos: 18 a 23 g
Regiões:RS, SC, PR, MS e SP
CULTIVARES
TEMPRANO (2010)
Desenvolvido por Atlântica Trading Ltda.
Imagem: BRS TEMPRANO
Fonte: Atlanticasementes/produtos/centeio/temprano/
Finalidade: forrageira
* Elevado perfilhamento
Rendimento (massa seca): de 5.000 a
6.000 kg/ha
Teor médio de proteína bruta: 26%
CULTIVARES
BRS PROGRESSO (2013)
Ciclo: médio
Espigamento: 60 a 75 dias
Maturação: 125 a 145 dias
Altura: 152 cm
Peso de mil grãos: 24 g
Regiões: RS, SC, PR, MS e SP
Imagem: BRS Progresso
Foto: Alfredo Júnior
Desenvolvida por Embrapa Trigo
CULTIVARES
CULTIVARES GIBERELA OÍDIO
FERRUGEM
DO COLMO
FERRUGEM
DA FOLHA
NANISMO
AMARELO
BR 1 Resistente Resistente Suscetivel Resistente Resistente
IPR 89 Mod. resistente Resistente Suscetível Resistente Resistente
SERRANO Suscetível Resistente Suscetível Resistente
Altamente
tolerante
PROGRESSO Suscetível Resistente Mod. resistente Resistente Resistente
BR1 (SUSCETÍVEL)  Helmintosporiose (raízes) e Mal-do-pé
CULTIVARES
CLASSIFICAÇÃO
SERRANO
(2005)
PROGRESSO
(2013)
BR 1 (1986) IPR 89 (200)
SOLOS ÁCIDOS
Altamente
tolerante
Tolerante - -
DEBULHA
NATURAL
Moderadamente
resistente
Resistente Suscetível
Moderadamente
resistente
ACAMAMENTO Suscetível
Moderadamente
suscetível
Suscetível Suscetível
PLANTAS DANINHAS
• Área experimental da Epagri/Cepaf (Chapecó, SC)  Cultivo de centeio
• Parte da área recebeu 100 kg de N.ha -1 (centeio 100)
• Parte não recebeu adubação nitrogenada (centeio 0)
• Sob efeito do N, há um maior acúmulo de fitomassa e uma menor incidência
de plantas espontâneas
Produção técnica – Epagri (2004-2005)
PLANTAS DANINHAS
Picão preto (Bidens pilosa L.)
Imagem: Picão preto
Fonte: commons. Wikimedia.org
Imagem: Guaxuma
Foto: Stephan Imhof
Guaxuma (Sida rhombifolia )
PLANTAS DANINHAS
Imagem: Rubim
Fonte: upload.wikimedia.org
Imagem: Rubim
Fonte: Luirig.altervista.com
Picão branco (Galinsoga parviflora Cav.) Rubim (Leonurus sibiricus L. )
PLANTAS DANINHAS
Outras espécies encontradas
PLANTAS DANINHAS
Outras espécies encontradas
PLANTAS DANINHAS
Outras espécies encontradas
PLANTAS DANINHAS
Controle preventivo
• Sementes certificadas
• Limpeza de equipamentos
Controle cultural
• Cultivar adequada
• Adubação correta
• Época de semeadura
• Adequação da densidade, da profundi-
dade e do espaçamento entre as linhas
Imagem: sementes de centeio
Fonte: Armazemtunis.com.br
PLANTAS DANINHAS
• Controle químico
• Herbicida 2,4-D amina
• Pós-emergência das plantas daninhas
• Cultura no estádio de início do perfilhamento
até início do emborrachamento
• Dose recomendada : varia de 0,8 a 1,2 L/ha
(dependendo das espécies infestantes)
Imagem: 2,4-d amina da empresa ADAMA
Fonte: adama.com/argentina
PRINCIPAIS PRAGAS
• Complexo de pulgões
Fonte:DefesaVegetal.net
Foto:ClaudePilon
Pulgão-da-folha
(Metopolophium dirhodum) Fonte:InfluentialPoints.com
Foto:KentLoeffler
Pulgão-verde-dos-cereais
(Schizaphis graminum)
Fonte:DefesaVegetal.com
Foto:DavidCappaert
Pulgão-da-aveia
(Rhopalosiphum padi )
PEREIRA e SALVADORI, 2018.
PRINCIPAIS PRAGAS
• Complexo de pulgões
• Danos
• Transmissão do Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada
• S. graminum causa amarelecimento e morte de plantas
• Manejo
• Programa de Controle Biológico de Pulgões
PEREIRA e SALVADORI, 2018.
Nível de infestação para o controle:
1º. 10 % de plantas infestadas, da emergência ao perfilhamento;
2º. 10 pulgões/perfilho, do alongamento ao emborrachamento;
3º. 10 pulgões/espiga, do espigamento ao grão em massa.
PRINCIPAIS PRAGAS
• Complexo de lagartas
PEREIRA e SALVADORI, 2018.
Fonte:Agrolink.com
Foto:ArquivosdoAgrolink
Lagarta do trigo
(Pseudaletia sequax)
Fonte:FeaturedCreatures
Foto:JamesCastner
Lagarta-do-cartucho
(Spodoptera frugiperda)
Fonte:PereiraeSalvadori.
Foto:PauloFerreira
Lagarta-dos-capinzais
(Mocis latipes)
PRINCIPAIS PRAGAS
• Complexo de Lagartas
• Danos
• Lagarta-do-trigo maior frequência do espigamento até a fase de
maturação (consomem folhas e espigas)
• Lagarta-do-cartucho na fase de início de desenvolvimento da
cultura, desde a emergência até o afilhamento.
• Elasmo ocorre desde a emergência até o afilhamento das
plantas, quando penetra na região do colo e vai broqueando uma
galeria ascendente no colmo
• Manejo
• Monitoramento
PEREIRA e SALVADORI, 2018.
Lagarta-do-trigo deve começar no espigamento, considerando-se o
número de lagartas e o desfolhamento.
PRINCIPAIS PRAGAS
• Corós
PEREIRA e SALVADORI, 2018.
Coró-do-trigo
(Phyllophaga triticophaga)
Coró-das-pastagens
(Diloboderus abderus)Fonte:PereiraeSalvadori.
Foto:PauloFerreira
Fonte:PereiraeSalvadori.
Foto:PauloFerreira
PRINCIPAIS PRAGAS
• Corós
• Danos
• São potencialmente grandes, uma vez que o cereal é semeado e
cultivado na época em que larvas apresentam maior capacidade de
consumo
• Os danos são em sementes, raízes e parte aérea de plântulas
• Manejo
• Monitoramento periódico das áreas, por meio da abertura de
trincheiras com 20 cm de profundidade no solo
• O tratamento de sementes com inseticidas tem se mostrado eficiente
no controle dessas larvas de solo. PEREIRA e SALVADORI, 2018.
PRINCIPAIS DOENÇAS
• As populações de centeio cultivadas no Brasil apresentam marcada
resistência às doenças da parte aérea, como oídio, ferrugem da folha e
septoriose (AGROLINK, 2008).
Fonte:ArquivosEMBRAPA
Foto:AlfredodoNascimentoJr.
Ferrugem-do-colmo
(Puccinia graminis)
Foto:CecíliadoNascimento
Mal-do-pé
(Gaeumannomyces graminis)
Giberela
(Gibberella zeae)
Fonte:ArquivosEMBRAPA
Foto:AlfredodoNascimentoJr.
PRINCIPAIS DOENÇAS
• Ferrugem-do-colmo
• Danos
• Descoloração inicial dos tecidos, e, com o progresso da doença,
surgem frutificações (pústulas) sobre colmo, bainhas e lâminas
foliares
• Manejo
• Eliminação de plantas voluntárias
• Uso de cultivares resistentes
• Controle químico PEREIRA e SALVADORI, 2018.
A cultivar IPR 89, registrada em 2000 pelo Instituto
Agronômico do Paraná (IAPAR), possui considerável
resistência às raças de ferrugem do colmo existentes no
Brasil.
PRINCIPAIS DOENÇAS
• Mal-do-pé
• Danos
• Mais intensos na fase de plântula (TºC do solo < 20ºC
intensifica os danos)
• Manejo
• Rotação de cultura com espécies não-suscetíveis, como
leguminosas de inverno e aveia
NASCIMENTO-JÚNIOR et al., 2018.
PRINCIPAIS DOENÇAS
• Giberela
• Danos
• Ocorre entre o espigamento e a maturação dos grãos
• Escurecimento dos tecidos do colmo e da base das espigas
• Manejo
• Uso de materiais menos suscetíveis
• Escalonamento de semeadura
• Uso de sementes sadias.
NASCIMENTO-JÚNIOR et al., 2018.
COLHEITA
• Mecanizada
• Semimecanizada
• Manual
COLHEITA
• Depende da finalidade
• Grãos
• Após a maturação plena
• Semente
• Após a maturação plena
• U <18%
EVITAR
GERMINAÇÃO
PRECOCE
COLHEITA
• Cobertura do solo
• Benefícios
• Forragem e feno
BENEFICIAMENTO/ARMAZENAMENTO
• Limpeza
• Seleção
• Secagem
ARMAZENAMENTO
COM U <13%
DISTRIBUIÇÃO
EX: PRODUÇÃO DE
FARINHA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS
BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA
DISCIPLINA: AGRICULTURA II
DOCENTE: JULIANA JOICE PEREIRA LIMA
DISCENTE:
ESTER DE SOUSA
GUILHERME MATOS
HENDRIW SANTOS
JOÃO VITTOR AVELINO
KAIO GABRIEL SANTOS
MARCOS VINICIUS ALVES
BOM JESUS, PI
JUNHO DE 2018
CULTURA DO CENTEIO

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

cultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificadocultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificadoAndre Vinicius
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaGeagra UFG
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do MilhoKiller Max
 
Sistemas de Plantio do Arroz
Sistemas de Plantio do ArrozSistemas de Plantio do Arroz
Sistemas de Plantio do ArrozGeagra UFG
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoKiller Max
 
Sorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologiaSorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologiaGeagra UFG
 
Morfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoMorfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoGeagra UFG
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.AM Placas Ltda. Placas
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaGeagra UFG
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arrozKiller Max
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxGeagra UFG
 
Manejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroManejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroGeagra UFG
 
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoFenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoGeagra UFG
 

Mais procurados (20)

cultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificadocultura do arroz slide simplificado
cultura do arroz slide simplificado
 
Fenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da sojaFenologia e Fisiologia da soja
Fenologia e Fisiologia da soja
 
Cana de-açucar
Cana de-açucarCana de-açucar
Cana de-açucar
 
A cultura do Milho
A cultura do MilhoA cultura do Milho
A cultura do Milho
 
Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012
 
Sistemas de Plantio do Arroz
Sistemas de Plantio do ArrozSistemas de Plantio do Arroz
Sistemas de Plantio do Arroz
 
Implantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do FeijãoImplantação da Cultura do Feijão
Implantação da Cultura do Feijão
 
Sorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologiaSorgo morfologia e fisiologia
Sorgo morfologia e fisiologia
 
Morfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodãoMorfologia e fisiologia algodão
Morfologia e fisiologia algodão
 
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.Preparação do solo,  uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
Preparação do solo, uso de corretivos e tecnologias de aplicação.
 
Aula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdfAula_Cultura da manga.pdf
Aula_Cultura da manga.pdf
 
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da SojaMorfologia e Ecofisiologia da Soja
Morfologia e Ecofisiologia da Soja
 
Cultura do arroz
Cultura do arrozCultura do arroz
Cultura do arroz
 
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
 
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptxINTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
INTRODUÇÃO À CULTURA DO FEIJÃO.pptx
 
Manejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiroManejo de pragas no algodoeiro
Manejo de pragas no algodoeiro
 
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoFenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e Milheto
 
Nutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milhoNutrição e adubação do milho
Nutrição e adubação do milho
 
Cultura da Cenoura
Cultura da CenouraCultura da Cenoura
Cultura da Cenoura
 
aulas de friticultura
aulas de friticulturaaulas de friticultura
aulas de friticultura
 

Semelhante a Cultura do centeio: aspectos morfológicos, fisiológicos e de produção

1 - A planta de Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf
1 - A planta de  Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf1 - A planta de  Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf
1 - A planta de Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdfPedroSilva845276
 
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_13691282641 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264Peças E Minas
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Geagra UFG
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferraz
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferrazResumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferraz
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferrazANTONIO INACIO FERRAZ
 
Resumo cana de açucar
Resumo cana de açucarResumo cana de açucar
Resumo cana de açucarCarlos Agro
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiabaLaura Salles
 
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasMarília Gomes
 
5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da canaCristóvão Lopes
 
A cultura do figo
A cultura do figoA cultura do figo
A cultura do figoMagno Abreu
 
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.ANTONIO INACIO FERRAZ
 

Semelhante a Cultura do centeio: aspectos morfológicos, fisiológicos e de produção (20)

1 - A planta de Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf
1 - A planta de  Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf1 - A planta de  Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf
1 - A planta de Framboesa - Morfologia e fisiologia.pdf
 
CULTURA DO TRIGO.pptx
CULTURA DO TRIGO.pptxCULTURA DO TRIGO.pptx
CULTURA DO TRIGO.pptx
 
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_13691282641 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264
1 a planta_de_framboesa_morfologia_e_fisiologia_1369128264
 
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
Fenologia e Fisiologia do sorgo e milheto
 
Abacate
AbacateAbacate
Abacate
 
Citrus de mesa
Citrus de mesaCitrus de mesa
Citrus de mesa
 
Implantação de um pomar
Implantação de um pomarImplantação de um pomar
Implantação de um pomar
 
01 módulo manejo_da_cultura_algodão
01 módulo manejo_da_cultura_algodão01 módulo manejo_da_cultura_algodão
01 módulo manejo_da_cultura_algodão
 
Frutas De Caroço (1)
Frutas De Caroço (1)Frutas De Caroço (1)
Frutas De Caroço (1)
 
Araucária angustifolia
Araucária angustifoliaAraucária angustifolia
Araucária angustifolia
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferraz
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferrazResumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferraz
Resumocanadeaucar 151001210551-lva1-app6892-antonio inacio ferraz
 
Resumo cana de açucar
Resumo cana de açucarResumo cana de açucar
Resumo cana de açucar
 
A cultura da goiaba
A cultura da goiabaA cultura da goiaba
A cultura da goiaba
 
Ecofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageirasEcofisiologia de plantas forrageiras
Ecofisiologia de plantas forrageiras
 
Ciperaceas.pptx
Ciperaceas.pptxCiperaceas.pptx
Ciperaceas.pptx
 
5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana5 botânica e morfologia da cana
5 botânica e morfologia da cana
 
A cultura do figo
A cultura do figoA cultura do figo
A cultura do figo
 
Pessegueiro
PessegueiroPessegueiro
Pessegueiro
 
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.
ABACATE COMO FRUTO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM ELETRONICA E AGROPECUÁRIA.
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 

Cultura do centeio: aspectos morfológicos, fisiológicos e de produção

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA DISCIPLINA: AGRICULTURA II DOCENTE: JULIANA JOICE PEREIRA LIMA DISCENTES DE ENGENHARIA AGRONÔMICA: ESTER DE SOUSA GUILHERME MATOS HENDRIW SANTOS JOÃO VITTOR AVELINO KAIO GABRIEL SANTOS MARCOS VINICIUS ALVES BOM JESUS, PI JUNHO DE 2018 CULTURA DO CENTEIO
  • 2. INTRODUÇÃO • O centeio (Secale cereale L.) ocupa 8º lugar em área entre os cereais. • Cultivado na Europa:  Rússia  Polônia  Bielorrússia  Ucrânia Fonte: Portal São Francisco
  • 3. CENTEIO NO BRASIL • Foi introduzido por imigrantes alemães e poloneses; • A área diminuiu nas últimas cinco décadas; • Na última década, a área média de cultivo foi de 8 mil hectares; • O Paraná (PR) é o estado com maior área de cultivo.
  • 6. USO NAALIMENTAÇÃO • Menos nutritivo dos cereais, porém é rico em lisina; • Utilizado na fabricação de pães, biscoitos e bebidas alcoólicas; • Indicado para diabéticos, hipertensos ou para manter a forma física;
  • 7. USO NAALIMENTAÇÃO • Possui maior concentração de pentoses (hemiceluloses ou glicoprotídeos); • Dificultam ou retardam a alimentação.
  • 9. OUTRAS FUNCIONALIDADES • Nas espigas, cresce o fungo “esporão do centeio” Ergotina; • Dietilamida do ácido lisérgico (LSD). Foto: AgricenterFonte: Samuel/Cristiano
  • 10. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA • Reino: Plantae • Divisão: Magnoliophyta • Classe: Liliopsida • Ordem: Poales • Família: Poaceae • Gênero: Secale • Espécie: Secale cereale
  • 11. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Planta anual de inverno, de 1,2 m a 1,8 m de altura; • Quase glabra; • Colmo cilíndrico, ereto e glabro; Fonte: Phytusclub
  • 12. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Folhas lineares, de coloração verde-azulada, torção no sentido horário; • Difere das outras culturas de inverno por: • Lígula curta, membranosa; • Aurícula curta. Fonte: Phytusclub
  • 13. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Espiga densa, de 5 a 20 cm; • Ráquis piloso; • Fruto cariopse rugoso; Foto: Depositphotos
  • 14. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Espigueta possui até 5 flores; • Apenas duas são férteis. Foto: Depositphotos
  • 15. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Flores pequenas e adaptadas a polinização pelo vento; • Três anteras grandes; • Possuem três estames;
  • 16. PREPARO DO SOLO Escolha da área Limpeza da área Correção da acidez do solo Aração, gradagem e escarificação Plantio
  • 17. SISTEMAS DE CULTIVO Sistema convencional Plantio direto Plantio a lanço
  • 18. ÉPOCA DE SEMEADURA • A partir de março Para a formação de pastagens/Brasil • Em abril e maio - no norte do PR, SP, MG e MS • Em junho e julho - RS, SC e no sul do PR Para a produção de grãos • 17 a 20 cm Espaçamento com plantio a plantadeira
  • 19. FENOLOGIA • A escala de Feekes (1940) caracteriza os estádios de maneira mais geral. Por outro lado, a escala de Zadoks et al. (1974) proporciona uma visão mais detalhada de cada estádio, pois está dividida em 10 etapas e, cada uma, em 10 subetapas.
  • 20. FENOLOGIA Código 0 0 1 3 5 7 9 1 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Oito folhas abertas Nove ou mais folhas abertas Duas folhas abertas Três folhas abertas Quatro folhas abertas Cinco folhas abertas Seis folhas abertas Sete folhas abertas Emergência da radícula da cariopse Coleóptilo emergido Folha no ápice do coleóptilo Crescimento da plântula Primeira folha através do coleóptilo Primeira folha aberta Estádio Germinação Início da embebição Semente seca Embebição completa Código 2 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 3 30 31 32 33 34 35 36 37 39 Pseudocolmo ereto Estádio Afilhamento Somente o colmo principal Colmo principal e um afilho Colmo principal e dois afilhos Colmo principal e três afilbos Colmo principal e quatro afilbos Colmo principal e cinco afilbos Colmo principal e seis afilbos Colmo principal e sete afilbos Colmo principal e oito afilhos Colmo principal e nove ou mais afilhos Alongamento Quinto nó visível Sexto nó visível Folha bandeira recém-visível Lígula da folha bandeira recém-visível Primeiro nó visível Segundo nó visível Terceiro nó visível Quarto nó visível Zadoksetal.(1974)
  • 21. FENOLOGIA Código 8 83 85 87 9 91 92 93 94 95 96 97 98 99 Estádio Desenvolvimento do grão em massa Início do estado de massa Estado de massa mole Estado de massa mole Maturação Semente não dormente Dormência secundária induzida Dormência secundária perdida Cariopse dura (dificil dividir com a unha) Cariopse dura (não pode ser dividida com a unha) Cariopse soltando-se durante o dia Sobre maturação, palha seca e quebradiça Semente dormente Semente viável com 50% de germinação Zadoksetal.(1974) Código 4 41 43 45 47 49 5 50 52 54 56 58 6 60 64 68 7 71 73 75 77 Três quartos das inflorescências emergidas Estádio Emborrachamento Bainha da folha bandeira em extensão Início do emborracbamento Emborracbamento completo Abertura da bainha da folha bandeira Primeiras aristas visíveis Emergência da inflorescência Primeira espigueta da inflorescência recém-visível Um quarto das inflorescências emergidas Metade das inflorescências emergidas Cariopse aquosa Início do estado leitoso Estado leitoso Final do estado leitoso Emergência completa da inflorescência Antese Início da antese Metade da antese completa Antese completa Desenvolvimento do grão leitoso h h
  • 22. TEMPERATURA • Adaptado a temperaturas baixas e geadas • Temperatura ótima: 25 a 31 º C • Sensível a elevada temperatura durante a floração e a formação de grãos • Temperaturas elevadas: Redução no ciclo, menor perfilhamento e menor número de grãos/espiga • Ampla adaptação as condições ambientais • O centeio possui alto potencial de rendimento de massa verde em T ° baixas; • Crescimento a partir de: • Centeio: 0 °C • Trigo: 2,8 °C • Aveia: 4,4 °C • Azevém: 6,4 °C
  • 23. LUMINOSIDADE E PRECIPITAÇÃO • É uma planta exigente em dias longos e o florescimento é induzido por 14 horas, ou mais, de luz • O centeio é pouco exigente em disponibilidade hídrica • Altamente sensível a excesso de chuva • A água é requerida com maior intensidade durante as fases de florescimento e de enchimento de grãos.
  • 24. REGULADORES DE CRESCIMENTO • Indicações de uso (Bula do Viviful SC) Terrestre Aérea Aplicação Segunda 70 dias. Realizar a 1 aplicação em pós- emergência da cultura, na fase de alongamento do caule, no estágio de 1º nó visível Centeio Regulador de crescimento 200 a 330 mL p.c./há 150 a 200 L de calda/ha 20 a 30 L de calda/ha (aéreo) Realizar uma aplicação Intervalo Época de aplicação Calda Dosagem
  • 25. ADUBAÇÃO NITROGÊNIO: • Máximo 40 kg/ha em cobertura SBCS (2004)
  • 26. ADUBAÇÃO FÓSFORO e POTÁSSIO: • Semelhante aos demais cereais de inverno SBCS (2004)
  • 27. CULTIVARES CENTEIO BR1 (1986) Desenvolvida por CNPT/ Embrapa Finalidade: grãos, pastoreio e cobertura morta Ciclo: médio Espigamento: 65 dias Maturação: 138 dias Rendimento: 1000 a 2500 kg/ha Imagem: Centeio BR 1 Foto: Milton Brudna
  • 28. CULTIVARES IPR 89 (2000) Finalidade: pastejo e grãos Ciclo: médio/ tardio Espigamento: 75 a 90 dias Maturação: 145 a 160 dias Altura: 160 cm Rendimento (massa seca): superior a 6.000 kg/ha Rendimento (grãos): superior a 2.200 kg/haImagem: IPR 89 Foto: Koelpe sementes
  • 29. CULTIVARES BRS SERRANO (2005) Desenvolvida por Embrapa Trigo Imagem: BRS Serrano Foto: Alfredo Júnior Ciclo: médio/tardio Espigamento: 75 a 90 dias Maturação: 145 a 160 dias Altura: 160 cm Peso de mil grãos: 18 a 23 g Regiões:RS, SC, PR, MS e SP
  • 30. CULTIVARES TEMPRANO (2010) Desenvolvido por Atlântica Trading Ltda. Imagem: BRS TEMPRANO Fonte: Atlanticasementes/produtos/centeio/temprano/ Finalidade: forrageira * Elevado perfilhamento Rendimento (massa seca): de 5.000 a 6.000 kg/ha Teor médio de proteína bruta: 26%
  • 31. CULTIVARES BRS PROGRESSO (2013) Ciclo: médio Espigamento: 60 a 75 dias Maturação: 125 a 145 dias Altura: 152 cm Peso de mil grãos: 24 g Regiões: RS, SC, PR, MS e SP Imagem: BRS Progresso Foto: Alfredo Júnior Desenvolvida por Embrapa Trigo
  • 32. CULTIVARES CULTIVARES GIBERELA OÍDIO FERRUGEM DO COLMO FERRUGEM DA FOLHA NANISMO AMARELO BR 1 Resistente Resistente Suscetivel Resistente Resistente IPR 89 Mod. resistente Resistente Suscetível Resistente Resistente SERRANO Suscetível Resistente Suscetível Resistente Altamente tolerante PROGRESSO Suscetível Resistente Mod. resistente Resistente Resistente BR1 (SUSCETÍVEL)  Helmintosporiose (raízes) e Mal-do-pé
  • 33. CULTIVARES CLASSIFICAÇÃO SERRANO (2005) PROGRESSO (2013) BR 1 (1986) IPR 89 (200) SOLOS ÁCIDOS Altamente tolerante Tolerante - - DEBULHA NATURAL Moderadamente resistente Resistente Suscetível Moderadamente resistente ACAMAMENTO Suscetível Moderadamente suscetível Suscetível Suscetível
  • 34. PLANTAS DANINHAS • Área experimental da Epagri/Cepaf (Chapecó, SC)  Cultivo de centeio • Parte da área recebeu 100 kg de N.ha -1 (centeio 100) • Parte não recebeu adubação nitrogenada (centeio 0) • Sob efeito do N, há um maior acúmulo de fitomassa e uma menor incidência de plantas espontâneas Produção técnica – Epagri (2004-2005)
  • 35. PLANTAS DANINHAS Picão preto (Bidens pilosa L.) Imagem: Picão preto Fonte: commons. Wikimedia.org Imagem: Guaxuma Foto: Stephan Imhof Guaxuma (Sida rhombifolia )
  • 36. PLANTAS DANINHAS Imagem: Rubim Fonte: upload.wikimedia.org Imagem: Rubim Fonte: Luirig.altervista.com Picão branco (Galinsoga parviflora Cav.) Rubim (Leonurus sibiricus L. )
  • 40. PLANTAS DANINHAS Controle preventivo • Sementes certificadas • Limpeza de equipamentos Controle cultural • Cultivar adequada • Adubação correta • Época de semeadura • Adequação da densidade, da profundi- dade e do espaçamento entre as linhas Imagem: sementes de centeio Fonte: Armazemtunis.com.br
  • 41. PLANTAS DANINHAS • Controle químico • Herbicida 2,4-D amina • Pós-emergência das plantas daninhas • Cultura no estádio de início do perfilhamento até início do emborrachamento • Dose recomendada : varia de 0,8 a 1,2 L/ha (dependendo das espécies infestantes) Imagem: 2,4-d amina da empresa ADAMA Fonte: adama.com/argentina
  • 42. PRINCIPAIS PRAGAS • Complexo de pulgões Fonte:DefesaVegetal.net Foto:ClaudePilon Pulgão-da-folha (Metopolophium dirhodum) Fonte:InfluentialPoints.com Foto:KentLoeffler Pulgão-verde-dos-cereais (Schizaphis graminum) Fonte:DefesaVegetal.com Foto:DavidCappaert Pulgão-da-aveia (Rhopalosiphum padi ) PEREIRA e SALVADORI, 2018.
  • 43. PRINCIPAIS PRAGAS • Complexo de pulgões • Danos • Transmissão do Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada • S. graminum causa amarelecimento e morte de plantas • Manejo • Programa de Controle Biológico de Pulgões PEREIRA e SALVADORI, 2018. Nível de infestação para o controle: 1º. 10 % de plantas infestadas, da emergência ao perfilhamento; 2º. 10 pulgões/perfilho, do alongamento ao emborrachamento; 3º. 10 pulgões/espiga, do espigamento ao grão em massa.
  • 44. PRINCIPAIS PRAGAS • Complexo de lagartas PEREIRA e SALVADORI, 2018. Fonte:Agrolink.com Foto:ArquivosdoAgrolink Lagarta do trigo (Pseudaletia sequax) Fonte:FeaturedCreatures Foto:JamesCastner Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) Fonte:PereiraeSalvadori. Foto:PauloFerreira Lagarta-dos-capinzais (Mocis latipes)
  • 45. PRINCIPAIS PRAGAS • Complexo de Lagartas • Danos • Lagarta-do-trigo maior frequência do espigamento até a fase de maturação (consomem folhas e espigas) • Lagarta-do-cartucho na fase de início de desenvolvimento da cultura, desde a emergência até o afilhamento. • Elasmo ocorre desde a emergência até o afilhamento das plantas, quando penetra na região do colo e vai broqueando uma galeria ascendente no colmo • Manejo • Monitoramento PEREIRA e SALVADORI, 2018. Lagarta-do-trigo deve começar no espigamento, considerando-se o número de lagartas e o desfolhamento.
  • 46. PRINCIPAIS PRAGAS • Corós PEREIRA e SALVADORI, 2018. Coró-do-trigo (Phyllophaga triticophaga) Coró-das-pastagens (Diloboderus abderus)Fonte:PereiraeSalvadori. Foto:PauloFerreira Fonte:PereiraeSalvadori. Foto:PauloFerreira
  • 47. PRINCIPAIS PRAGAS • Corós • Danos • São potencialmente grandes, uma vez que o cereal é semeado e cultivado na época em que larvas apresentam maior capacidade de consumo • Os danos são em sementes, raízes e parte aérea de plântulas • Manejo • Monitoramento periódico das áreas, por meio da abertura de trincheiras com 20 cm de profundidade no solo • O tratamento de sementes com inseticidas tem se mostrado eficiente no controle dessas larvas de solo. PEREIRA e SALVADORI, 2018.
  • 48. PRINCIPAIS DOENÇAS • As populações de centeio cultivadas no Brasil apresentam marcada resistência às doenças da parte aérea, como oídio, ferrugem da folha e septoriose (AGROLINK, 2008). Fonte:ArquivosEMBRAPA Foto:AlfredodoNascimentoJr. Ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis) Foto:CecíliadoNascimento Mal-do-pé (Gaeumannomyces graminis) Giberela (Gibberella zeae) Fonte:ArquivosEMBRAPA Foto:AlfredodoNascimentoJr.
  • 49. PRINCIPAIS DOENÇAS • Ferrugem-do-colmo • Danos • Descoloração inicial dos tecidos, e, com o progresso da doença, surgem frutificações (pústulas) sobre colmo, bainhas e lâminas foliares • Manejo • Eliminação de plantas voluntárias • Uso de cultivares resistentes • Controle químico PEREIRA e SALVADORI, 2018. A cultivar IPR 89, registrada em 2000 pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), possui considerável resistência às raças de ferrugem do colmo existentes no Brasil.
  • 50. PRINCIPAIS DOENÇAS • Mal-do-pé • Danos • Mais intensos na fase de plântula (TºC do solo < 20ºC intensifica os danos) • Manejo • Rotação de cultura com espécies não-suscetíveis, como leguminosas de inverno e aveia NASCIMENTO-JÚNIOR et al., 2018.
  • 51. PRINCIPAIS DOENÇAS • Giberela • Danos • Ocorre entre o espigamento e a maturação dos grãos • Escurecimento dos tecidos do colmo e da base das espigas • Manejo • Uso de materiais menos suscetíveis • Escalonamento de semeadura • Uso de sementes sadias. NASCIMENTO-JÚNIOR et al., 2018.
  • 53. COLHEITA • Depende da finalidade • Grãos • Após a maturação plena • Semente • Após a maturação plena • U <18% EVITAR GERMINAÇÃO PRECOCE
  • 54. COLHEITA • Cobertura do solo • Benefícios • Forragem e feno
  • 55. BENEFICIAMENTO/ARMAZENAMENTO • Limpeza • Seleção • Secagem ARMAZENAMENTO COM U <13% DISTRIBUIÇÃO EX: PRODUÇÃO DE FARINHA
  • 56. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS BACHARELADO EM ENGENHARIA AGRONÔMICA DISCIPLINA: AGRICULTURA II DOCENTE: JULIANA JOICE PEREIRA LIMA DISCENTE: ESTER DE SOUSA GUILHERME MATOS HENDRIW SANTOS JOÃO VITTOR AVELINO KAIO GABRIEL SANTOS MARCOS VINICIUS ALVES BOM JESUS, PI JUNHO DE 2018 CULTURA DO CENTEIO