1. Curso :Enfermagem - Noite Disciplina: N1 Sistematização do Cuidar
Docente: Raquel Santos de Queiroz
CRISE HIPERTENSIVA
Ronald Felipe do N. Lima -
600773118
Nathalia Ribeiro valeriote- 600843078
Mileny Mello Sampaio – 600920535
Bianca Sara Lopes do Nascimento-
600819914
Mariza Muniz 600912597
Cassiani Thereza Duarte de Jesus
600848793
Avinea de Mesquita Perez-600928200
Patrícia Lopes Alves 600809858
Sheila fabiana vargas da
fonseca600780843
Ana Carolina nascimento
Eduardo600918774
Bruna Salles600917973
Discente
s:
2. OBJETIVOS
• Abordar o conceito e classificações da crise hipertensiva;
• Compreender as principais formas de manifestações
clínicas, diagnóstico e tratamento da crise hipertensiva;
• Conhecer as principais complicações da crise
hipertensiva relacionados ao sistema cardiovascular;
• Abordar o manejo e cuidados de enfermagem frente à
situação de crise hipertensiva;
3. INTRODUÇÃO
• A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição
de alta prevalência e, por isso, um problema de saúde
pública
• Órgãos-alvo:
Hipertrofia Ventricular
Esquerda
Acidente Vascular
Encefálico
Insuficiência
renal
Fonte: Sousa e Passarelli Júnior, 2014
4. INTRODUÇÃO
• Definição:
“
C
p
e
s
i
n
(
u
d
a
crise hipertensiva (CH) é uma situação caracterizada
pela elevação rápida e inapropriada, intensae
sintomática da pressão arterial, com (emergência) ou sem
(urgência) risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo
hipertensão arterial sistêmica (HAS).”
Fonte: YUGAR-TOLEDO, CONSENSO-MARTIN, VILELA-MARTIN, 2014.
5. INTRODUÇÃO
• Hipertensão Arterial Sistêmica no Brasil:
- prevalência de 24,4%;
- 44,5% sem tratamento;
• Crise Hipertensiva:
- 27% das emergências clínicas;
- redução de mortalidade de 7% a 1% após uso de anti-
hipertensivos;
Fonte: Sousa e Passarelli Júnior, 2014
6. INTRODUÇÃO
Pseudocrise Hipertensiva
“Caracterizada por elevação acentuada da PA, causada por
dor, desconforto ou ansiedade, sem sinais de deterioração
de órgão-alvo...”
Hipertensão Maligna
“Hipertensão grave, persistente, de difícil controle
medicamentoso, que conduz à lesão arterial caracterizada
por retinopatia, papiloedema, e insuficiência renal
progressiva.”
Fonte: WOODS, FROELICHER, MOTZER, 2005.
12. EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
• Conduta:
PA média entre 20 a 25% na 1º
hora
PAD entre 100 e 110 mmHg na 2º
a 6º hora*
Se: PAM = 150mmHg
1º hora: reduzir 30 a 35 mmHg.
Fonte: SILVA, FERRAZ, COUTINHO, PEDROSA, BARROS, 2012.
13. EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS
• Conduta:
Redução cautelosa da
PA!!
Alteração
hemodinâmica e risco
de isquemia
“A redução da PA deve ser rápida e gradual, com rigoroso
acompanhamento, buscando reduzir a PAM em 25% ou
PAD de 100mmHg.”
- Nitroglicerina = TRIDIL
- Nitroprussiato de sódio = NIPRIDE
Fonte: SILVA, FERRAZ, COUTINHO, PEDROSA, BARROS, 2012.
15. O PAPEL DA ENFERMAGEM
- Observar débito urinário;
- Atentar para Hipotensão;
- Avaliação do estado neurológico;
PAD menor que 110mmHg ou em PAS em torno de
100mmHg para aneurisma ou dissecção de Aorta
Fonte: SMELTZER, BARE, 2012.
16. O PAPEL DA ENFERMAGEM
Fonte: SILVA et al, 2014.
• Classificação de Risco (Protocolo de
Manchester):
- Sintomas de isquemia de órgãos-alvo + PA > 220 x 130
mmHg;
- PAS entre 190 a 220 mmHg e/ou PAD entre 120 a 130
mmHg com qualquer sintoma;
- PAS entre 190-220 ou PAD entre 120-130mmHg sem
sintomas;
- PAS < 190 e PAD < 120 e assintomático ;
17. Exercício
Definição do quadro clínico, uma mulher de 64 anos, solteira, reside sozinha em casa
com 2 lances de escada. Ela foi hospitalizada há 3 dias devido ao diagnóstico médico de
crise hipertensiva. A crise hipertensiva é uma condição em que a pressão arterial se
eleva rapidamente a níveis perigosos, podendo causar sintomas como dor de cabeça
intensa, falta de ar, dor no peito e confusão mental. Essa condição requer atenção
médica imediata para evitar complicações graves, como um acidente vascular cerebral
ou um ataque cardíaco.
18. Prescrição de Enfermagem:
1. Monitorar os sinais vitais regularmente, incluindo a pressão arterial, frequência
cardíaca e respiratória, para avaliar a progressão da crise hipertensiva e a resposta
ao tratamento.
2. Administrar medicamentos prescritos pelo médico para controlar a pressão arterial
e reduzir os sintomas da crise hipertensiva.
3. Avaliar a dor de forma regular e administrar analgésicos conforme necessário para
aliviar a dor aguda.
4. Encorajar a paciente a adotar um estilo de vida mais ativo, como realizar exercícios
leves ou caminhar, dentro das limitações de sua condição de saúde.
5. Fornecer educação sobre a importância da adesão ao tratamento medicamentoso e
às mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e controle do estresse, para
prevenir futuras crises hipertensivas e melhorar a qualidade de vida.
6. Monitorar os sinais de débito cardíaco diminuído, como dispneia, fadiga e edema, e
relatar qualquer alteração ao médico para intervenção imediata.
19. Teoria de enfermagem:
A teoria de enfermagem que pode ser aplicada neste caso é a Teoria do
Autocuidado, desenvolvida por Dorothea Orem. Essa teoria enfatiza a importância
do indivíduo assumir responsabilidade por sua própria saúde e bem-estar, além de
identificar as necessidades de autocuidado e auxiliar na promoção e manutenção
da saúde. Nesse caso, a enfermagem pode ajudar M.N.B a adotar um estilo de vida
mais saudável, entender a importância da adesão ao tratamento e fornecer os
cuidados necessários para aliviar a dor aguda e monitorar os sinais de risco de
débito cardíaco diminuído.
20. REFERÊNCIAS
- YUGAR-TOLEDO, J.C; CONSENSO-MARTIN, L.N; VILELA-
MARTIN, J.F. Aspectos fisiopatológicos e clínicos das emergências
hipertensivas. Rev. Bras. Hipertens. Vol 21(3): 140-147, 2014.
- SOUSA, M.G; PASSARELLI JÚNIOR, O. Emergências hipertensivas:
epidemiologia, definição e classificação. Rev. Bras. Hipertens. Vol
21(3): 134-139, 2014.
- SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth, tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 12º ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012;
- SILVA, M.C.A; FERRAZ, S; COUTINHO, R.Q; PEDROSA, L; BARROS, F.
Pauta de conduta do Unicordis: fundamentos para a boa prática
médica em cardiologia. 1º Edição, p. 201-208, Recife, 2012;
- WOODS, S.L; FROELICHER, E.S.S; MOTZER, S.U. Enfermagem em
cardiologia. 4º edição, Recife, 2005;
- Autocuidado a luz da teoria de Dorothea Orem: panorama da produção
cientifica brasileira