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Professora Enfermeira Giza Carla Nitz
Especialista em Urgência e Emergência
Doenças Cardiovasculares
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
As disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem. Estas
podem ser:
 Origem congênita: já nasce com a doença, como a
deficiência na formação de válvulas cardíacas;
 Infecciosa: produzida por bactérias que acometem as vias
aéreas superiores,
 Doenças reumáticas infecciosas ou crônico-degenerativas:
que não apresentam uma causa definida e,
conseqüentemente, não têm cura, mas podem ser
controladas.
Tais disfunções, quando não controladas, geram complicações
e se transformam nas principais causas de morte no Brasil e no
mundo.
Doenças crônico-degenerativas:
 Hipertensão arterial,
 Angina do peito,
 Infarto agudo do miocárdio,
 Acidente vascular cerebral,
 Insuficiência vascular periférica, entre outras.
Fatores de risco:
A história familiar, a idade, o sexo e a raça, associados a fatores
de risco relacionados ao estilo de vida das pessoas, como dieta
rica em sal, gordura, carboidratos, uso do álcool, do fumo e de
outras drogas, bem como o estresse da vida moderna.
A base da formação das doenças crônico-degenerativas,
ligadas às disfunções circulatórias, tem como ponto inicial
as alterações dos vasos sangüíneos:
Com o envelhecimento, as artérias vão perdendo sua
elasticidade, tornando-se mais endurecidas. Associado
aos fatores de risco, poderá antecipar o endurecimento
precoce das artérias (arteriosclerose), como também
propiciar a deposição de placas de gorduras em seu
interior (ateromas) causando a aterosclerose. Estas
alterações levam à oclusão parcial ou total das artérias e
até o seu rompimento.
Definição:
 Pressão sistólica (máxima) em repouso de 140
mmHg ou mais.
 Pressão diastólica (mínima) em repouso de 90
mmHg ou mais.
Principais causas:
 Hereditariedade;
 Influências renais;
 Fatores cardíacos e vasculares;
 Sistema nervoso (hiperatividade);
 substâncias hormonais vasoativas;
 Meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de
condições gerais inerentes);
 Condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo,
diabetes mellitus, alcoolismo, etc)..
Sintomas:
A hipertensão tem sido denominada de “assassino
silencioso”, porque, em geral, ela não produz
sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de
um órgão vital).
Cuidados de enfermagem:
 Avaliar pressão arterial quando necessário, até estabilização
da mesma;
 Avaliar pulsação periférica
 Observar sinais de insuficiência cardíaca (taquicardia,
agitação, cianose, Dispnéia, extremidades frias).
 Orientar o paciente quanto à necessidade de repouso
durante a dor;
 Oferecer ambiente tranqüilo e organizar o atendimento, de
modo a oferecer períodos de descanso.
 Verificar a PA diariamente nos mesmos horários e com o
paciente em repouso;
 Orientar a evitar excesso de atividade física;
 Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, hipolipídica;
Existem dois tipos de hipertensão arterial:
hipertensão primária, hoje chamada de
hipertensão arterial sistêmica, e secundária. A
hipertensão sistêmica corresponde a 90% dos
casos e se caracteriza por não haver uma
causa conhecida, enquanto os 10% restantes
correspondem à hipertensão secundária,
onde é possível identificar uma causa, como,
por exemplo, problemas renais, tumores de
supra-renal e algumas doenças endócrinas.
O diagnóstico é feito através da medida da
pressão arterial, porém uma medida isolada
não é suficiente, sendo recomendado duas
ou mais medidas em momentos diferentes,
quando da suspeita de hipertensão arterial.
As medidas devem ser obtidas em ambos os
braços, com a pessoa nas posições - sentada
e deitada.
Até poucos anos atrás, o tratamento do
hipertenso era centrado no uso da
medicação. À medida que foi sendo
estudada a correlação com os fatores de
risco citados, anteriormente, iniciou-se uma
nova abordagem, valorizando as mudanças
de estilo de vida, associadas ou não ao uso
de medicamentos.
É recomendado que o hipertenso grau I (leve)
seja controlado mediante:
 Dieta equilibrada,
 Diminuição da ingestão de sal,
 prática de atividade física regular,
 Controle do peso corporal,
 Abandono do consumo de cigarros
 Álcool
 Drogas
O hipertenso grau II e III (moderado e grave),
além do controle dos fatores de risco
modificáveis, necessitará da utilização de
medicamentos para o resto da vida.
Quatro grupos de medicamentos são utilizados no
tratamento da hipertensão:
 Diuréticos,
 Betabloqueadores,
 Bloqueadores de cálcio.
 Inibidores da enzima conversora de angiotensina,
A prescrição do medicamento depende da idade
do portador, das doenças associadas, do custo, dos
efeitos colaterais, da experiência clínica e da
organização do serviço de saúde.
Tratamento não-medicamentoso
Objetivo: a prevenção de complicações
(lesões de órgão alvo), não abandonar os
cuidados e adotar um estilo de vida
saudável.
Sintomas:
 Dor no peito,
 Cefaléia occipital e matinal,
 Escotomas,
 Irritabilidade,
 Cansaço aos esforços,
 Tonturas
 Dispnéia.
 Edema nos membros superiores e inferiores ao final do dia,
A hipertensão pode estar presente sem qualquer sintoma
associado (assintomático).
Os cuidados com as pessoas hipertensas :
 Controle da pressão arterial,
 Uso correto da medicação
prescrita,
 Incentivo à prática de
atividades físicas e mentais.
Fatores de risco modificáveis, com adoção de um estilo
de vida saudável:
 Estresse;
 Glicose e
 Colesterol alto,
 Sedentarismo,
 Obesidade,
 Consumo excessivo de sal,
 Álcool,
 Fumo
 Drogas ilícitas.
Os programas educacionais e de assistência ao
hipertenso têm obtido resultados satisfatórios,
possibilitando um controle adequado apenas em
nível ambulatorial, diminuindo o índice de
hospitalização e prevenindo as complicações
cardíacas. Hoje, quando um hipertenso chega a
hospitalizar-se, o motivo mais comum :
 Elevação súbita da pressão arterial (crise
hipertensiva),
 Manifestações de lesões crônicas decorrentes da
hipertensão não-controlada.
Atividades:
1. Qual é a origem das disfunções circulatórias?
2. Quais os principais fatores de risco para
doenças crônico degenerativas?
3. Qual a definição para hipertensão HAS?
4. Quais os principais sintomas relacionados a
HAS?
5. Quais os cuidados de enfermagem para HAS?
6. Como é feito o diagnóstico para HAS?
7. Porque a hipertensão arterial é considerada
uma doença silenciosa?
8. Quais os fatores de risco modificáveis que
podem controlar a pressão arterial com a
adoção de um estilo de vida saudável?
Referência:
• Henry JB. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos
laboratoriais.18 ed. São paulo : Manole; 1995.
• Santello JL, Mion D. Captopril Associado a Hidroclorotiazida
no tratamento dahipertensão levee moderada: estudo
multicêntrico brasileiro . Arq Bras Cardiol 1998; 71(5) : 713-
716.
• Relman D. Tratado de MedicinaInterna. 22 ed. Rio de
Janeiro : Elsevier; 2005.
• Sociedade Brasileira de Cardiologia;Sociedade Brasileira
de Hipertensão. DiretrizesBrasileiras REV. BRAS. GERIATRIA E
GERONTOLOGIA; 2006;
• . Jobim EFC. Hipertensão arterial no idoso: classificação e
peculiaridades. Rev Bras Clin Méd 2008; 6: 250-253.

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Aula 5 - Doenças Cardiovasculares - HAS.pdf

  • 1. Professora Enfermeira Giza Carla Nitz Especialista em Urgência e Emergência
  • 3. As disfunções circulatórias levam as pessoas a adoecerem. Estas podem ser:  Origem congênita: já nasce com a doença, como a deficiência na formação de válvulas cardíacas;  Infecciosa: produzida por bactérias que acometem as vias aéreas superiores,  Doenças reumáticas infecciosas ou crônico-degenerativas: que não apresentam uma causa definida e, conseqüentemente, não têm cura, mas podem ser controladas. Tais disfunções, quando não controladas, geram complicações e se transformam nas principais causas de morte no Brasil e no mundo.
  • 4. Doenças crônico-degenerativas:  Hipertensão arterial,  Angina do peito,  Infarto agudo do miocárdio,  Acidente vascular cerebral,  Insuficiência vascular periférica, entre outras. Fatores de risco: A história familiar, a idade, o sexo e a raça, associados a fatores de risco relacionados ao estilo de vida das pessoas, como dieta rica em sal, gordura, carboidratos, uso do álcool, do fumo e de outras drogas, bem como o estresse da vida moderna.
  • 5. A base da formação das doenças crônico-degenerativas, ligadas às disfunções circulatórias, tem como ponto inicial as alterações dos vasos sangüíneos: Com o envelhecimento, as artérias vão perdendo sua elasticidade, tornando-se mais endurecidas. Associado aos fatores de risco, poderá antecipar o endurecimento precoce das artérias (arteriosclerose), como também propiciar a deposição de placas de gorduras em seu interior (ateromas) causando a aterosclerose. Estas alterações levam à oclusão parcial ou total das artérias e até o seu rompimento.
  • 6. Definição:  Pressão sistólica (máxima) em repouso de 140 mmHg ou mais.  Pressão diastólica (mínima) em repouso de 90 mmHg ou mais.
  • 7. Principais causas:  Hereditariedade;  Influências renais;  Fatores cardíacos e vasculares;  Sistema nervoso (hiperatividade);  substâncias hormonais vasoativas;  Meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de condições gerais inerentes);  Condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo, etc)..
  • 8. Sintomas: A hipertensão tem sido denominada de “assassino silencioso”, porque, em geral, ela não produz sintomas durante muitos anos (até ocorrer lesão de um órgão vital).
  • 9. Cuidados de enfermagem:  Avaliar pressão arterial quando necessário, até estabilização da mesma;  Avaliar pulsação periférica  Observar sinais de insuficiência cardíaca (taquicardia, agitação, cianose, Dispnéia, extremidades frias).  Orientar o paciente quanto à necessidade de repouso durante a dor;  Oferecer ambiente tranqüilo e organizar o atendimento, de modo a oferecer períodos de descanso.  Verificar a PA diariamente nos mesmos horários e com o paciente em repouso;  Orientar a evitar excesso de atividade física;  Oferecer dieta leve, fracionada, hipossódica, hipolipídica;
  • 10. Existem dois tipos de hipertensão arterial: hipertensão primária, hoje chamada de hipertensão arterial sistêmica, e secundária. A hipertensão sistêmica corresponde a 90% dos casos e se caracteriza por não haver uma causa conhecida, enquanto os 10% restantes correspondem à hipertensão secundária, onde é possível identificar uma causa, como, por exemplo, problemas renais, tumores de supra-renal e algumas doenças endócrinas.
  • 11. O diagnóstico é feito através da medida da pressão arterial, porém uma medida isolada não é suficiente, sendo recomendado duas ou mais medidas em momentos diferentes, quando da suspeita de hipertensão arterial. As medidas devem ser obtidas em ambos os braços, com a pessoa nas posições - sentada e deitada.
  • 12. Até poucos anos atrás, o tratamento do hipertenso era centrado no uso da medicação. À medida que foi sendo estudada a correlação com os fatores de risco citados, anteriormente, iniciou-se uma nova abordagem, valorizando as mudanças de estilo de vida, associadas ou não ao uso de medicamentos.
  • 13. É recomendado que o hipertenso grau I (leve) seja controlado mediante:  Dieta equilibrada,  Diminuição da ingestão de sal,  prática de atividade física regular,  Controle do peso corporal,  Abandono do consumo de cigarros  Álcool  Drogas
  • 14. O hipertenso grau II e III (moderado e grave), além do controle dos fatores de risco modificáveis, necessitará da utilização de medicamentos para o resto da vida.
  • 15. Quatro grupos de medicamentos são utilizados no tratamento da hipertensão:  Diuréticos,  Betabloqueadores,  Bloqueadores de cálcio.  Inibidores da enzima conversora de angiotensina, A prescrição do medicamento depende da idade do portador, das doenças associadas, do custo, dos efeitos colaterais, da experiência clínica e da organização do serviço de saúde.
  • 16. Tratamento não-medicamentoso Objetivo: a prevenção de complicações (lesões de órgão alvo), não abandonar os cuidados e adotar um estilo de vida saudável.
  • 17. Sintomas:  Dor no peito,  Cefaléia occipital e matinal,  Escotomas,  Irritabilidade,  Cansaço aos esforços,  Tonturas  Dispnéia.  Edema nos membros superiores e inferiores ao final do dia, A hipertensão pode estar presente sem qualquer sintoma associado (assintomático).
  • 18. Os cuidados com as pessoas hipertensas :  Controle da pressão arterial,  Uso correto da medicação prescrita,  Incentivo à prática de atividades físicas e mentais.
  • 19. Fatores de risco modificáveis, com adoção de um estilo de vida saudável:  Estresse;  Glicose e  Colesterol alto,  Sedentarismo,  Obesidade,  Consumo excessivo de sal,  Álcool,  Fumo  Drogas ilícitas.
  • 20. Os programas educacionais e de assistência ao hipertenso têm obtido resultados satisfatórios, possibilitando um controle adequado apenas em nível ambulatorial, diminuindo o índice de hospitalização e prevenindo as complicações cardíacas. Hoje, quando um hipertenso chega a hospitalizar-se, o motivo mais comum :  Elevação súbita da pressão arterial (crise hipertensiva),  Manifestações de lesões crônicas decorrentes da hipertensão não-controlada.
  • 21. Atividades: 1. Qual é a origem das disfunções circulatórias? 2. Quais os principais fatores de risco para doenças crônico degenerativas? 3. Qual a definição para hipertensão HAS? 4. Quais os principais sintomas relacionados a HAS? 5. Quais os cuidados de enfermagem para HAS? 6. Como é feito o diagnóstico para HAS? 7. Porque a hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa? 8. Quais os fatores de risco modificáveis que podem controlar a pressão arterial com a adoção de um estilo de vida saudável?
  • 22. Referência: • Henry JB. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais.18 ed. São paulo : Manole; 1995. • Santello JL, Mion D. Captopril Associado a Hidroclorotiazida no tratamento dahipertensão levee moderada: estudo multicêntrico brasileiro . Arq Bras Cardiol 1998; 71(5) : 713- 716. • Relman D. Tratado de MedicinaInterna. 22 ed. Rio de Janeiro : Elsevier; 2005. • Sociedade Brasileira de Cardiologia;Sociedade Brasileira de Hipertensão. DiretrizesBrasileiras REV. BRAS. GERIATRIA E GERONTOLOGIA; 2006; • . Jobim EFC. Hipertensão arterial no idoso: classificação e peculiaridades. Rev Bras Clin Méd 2008; 6: 250-253.