O documento discute a regulação do crescimento e da estatura por meio de vários sistemas e fatores, não apenas o eixo GH-IGF-1. Revela que a placa de crescimento é controlada por hormônios, fatores parácrinos, moléculas da matriz extracelular e proteínas intracelulares.
Novo quadro conceitual para compreensão da estatura baixa e alta
1. ESSA RELEVANTE PESQUISA PUBLICADA PELA NATURE REVIEWS
ENDOCRINOLOGY DE 06 DE OUTUBRO DE 2015 SOBRE A BAIXA E A ALTA
ESTATURA EM CRIANÇA, INFANTIL, JUVENIL E ADOLECENTE; NO
PASSADO, O EIXO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) - INSULIN-LIKE
GROWTH FACTOR 1 (IGF-1) FOI MUITAS VEZES CONSIDERADO COMO O
PRINCIPAL SISTEMA QUE REGULAVA O CRESCIMENTO INFANTIL E,
PORTANTO, DETERMINANDO A BAIXA E A ALTA ESTATURA.
NO ENTANTO, OS RESULTADOS REVELARAM AGORA QUE O EIXO GH-IGF-
1 É APENAS UM DE MUITOS SISTEMAS REGULATÓRIOS QUE
CONTROLAM A CONDROGÊNESE NA PLACA DE CRESCIMENTO.
FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA
(NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA
(SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET
DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.
No entanto, os resultados revelaram agora que o eixo GH-IGF-1 é apenas
um de muitos sistemas regulatórios que controlam a condrogenesis na
placa de crescimento, que é o processo biológico que conduz ao ganho
de altura.
2. Placa humana de crescimento - histologia de um menino de 11 anos.
Consequentemente, o crescimento normal em crianças depende não só
da GH e do IGF-1, mas também de vários hormônios, fatores parácrinos
(quando as proteínas sintetizadas por uma célula pode difundir-se em
pequenas distâncias ao ponto de induzir alterações em células vizinhas,
o evento é chamado uma interação parácrina, e as proteínas são
chamadas fatores difusíveis parácrinos ou fatores de crescimento e de
diferenciação (GDF)), moléculas da matriz extracelular e proteínas
intracelulares que regulam a atividade da placa de crescimento de
condrócitos. Mutações nos genes que codificam para muitas destas
proteínas locais causam estatura baixa ou estatura alta.
3. Regulação da função placa de crescimento.
Do mesmo modo, os estudos de associação em todo o genoma têm
revelado que a variação normal na altura parece ser em grande parte
devido aos genes fora do eixo GH-IGF-1, que afetam o crescimento na
placa de crescimento por meio de uma grande variedade de
mecanismos. Esses achados apontam para um novo quadro conceitual
para a compreensão de estatura baixa e alta que não está centrada em
dois hormônios específicos, mas sim na placa de crescimento, que é a
estrutura responsável pelo ganho de altura. O osso é um tecido
conjuntivo mineralizado a partir do qual os ossos, o componente
principal do esqueleto dos vertebrados, são formados.
4. O tecido ósseo é constituído por células, nomeadamente os
osteoblastos, osteoclastos e osteócitos, e uma matriz extracelular
compreendendo cristais de hidroxiapatite inorgânica e orgânica de
colágeno (Hidroxiapatite, também chamado de hidroxiapatite (HA), é
uma ocorrência natural mineral de forma de cálcio apatite com a
fórmula Ca 5 (PO 4) 3 (OH), mas é normalmente escrito Ca 10 (PO 4) 6
(OH) 2 para denotar que a célula unitária de cristal compreende duas
entidades. Hidroxiapatite é o hidroxilo endmember do complexo grupo
de apatite). Osso é remodelado e modelado pelas atividades
concentradas de três tipos de células: osteoblastos, osteócitos e
osteoclastos.
Os osteoblastos são células que produzem matriz extracelular óssea e
são responsáveis pela sua mineralização. Osteoblastos também têm
atividade endócrina através da secreção de osteocalcina, que regula o
metabolismo da gordura e energia. Estas células também controlam a
diferenciação e a atividade dos osteoclastos. Osteócitos são osteoblastos
5. que foram incorporadas na matriz óssea e são células dendríticas com
extensos processos através dos quais as células se comunicam com
outros osteócitos e com osteoblastos. O espectro fenotípico causado por
variantes genéticas em genes que regulam a placa de crescimento
condrogenesis. (As células dendríticas (CDs) são células apresentadoras
de antígeno (também conhecidas como células acessórias) do sistema
imunitário de mamífero.
A sua função principal é a de processar antígeno de material e
apresenta-lo na superfície da célula para as células T do sistema
imunitário. Elas atuam como mensageiros entre o inato e os sistemas
imunitários adaptativos. Embora similares na aparência, as células
dendríticas são estruturas distintas dos dendritos dos neurônios). A
carga mecânica é sensibilizada pelos processos dendríticos e transferido
para respostas bioquímicas envolvidas no controle da função de
osteoblastos e osteoclastos. Osteócitos também têm atividade
endócrina, liberando o fator de crescimento de fibroblastos, o qual está
envolvido na secreção de fosfato nos rins.
6. A diferenciação de progenitores de osteoclastos mononucleares para
amadurecer osteoclastos multinucleadas é regulada pelo fator de
estimulação de colônias de macrófagos e de ativador de receptor de NF-
kB ligando, expresso por células do estroma da medula óssea ou em
osteoblastos de osso, bem como por osteócitos. O endosteum e o
controle integrado parácrino de osteoblastos, osteócitos, e osteoclastos
são importantes para a manutenção da massa óssea e para o controle de
processos de remodelação e de modelagem em osso.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1.Citocinas pró-inflamatórias que têm sido associados com o SM incluem
PCR, TNF-α, IL-6 e os outros e que resultam em mais a resistência à
7. insulina e a lipólise de triglicérides das lojas do tecido adiposo, em
glicose hepática e produção aumentada de VLDL...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. Citocinas e FFA também aumentam a produção de fibrinogênio e
plasminogênio ativador inibidor-1 (PAI-1), através do fígado, que
complementa o excesso de produção de PAI-1 por tecido adiposo, assim
induzindo estado pró-trombótico...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. A esteatose é determinada por estimar a percentagem de hepatócitos
contendo gotículas de gordura. O limite inferior sugerido é de 5% dos
hepatócitos comprometidos...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der
Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Rosenfeld, R. G. The molecular basis of idiopathic short stature. Growth Horm. IGF Res.
15(Suppl. A), S3–S5 (2005); Hindmarsh, P. C. & Brook, C. G. Short stature and growth hormone deficiency. Clin. Endocrinol.
(Oxf.). 43, 133–142 (1995); Zadik, Z., Chalew, S. A., Zung, A., Lieberman, E. & Kowarski, A. A. Short stature: new challenges in
growth hormone therapy. J. Pediatr. Endocrinol. 6, 303–310 (1993); Savage, M. O., Burren, C. P. & Rosenfeld, R. G. The
continuum of growth hormone-IGF-I axis defects causing short stature: diagnostic and therapeutic challenges. Clin. Endocrinol.
(Oxf.). 72, 721–728 (2010); Daughaday, W. H. Growth hormone axis overview–somatomedin hypothesis. Pediatr. Nephrol. 14,
537–540 (2000); Furlanetto, R. W., Underwood, L. E., Van Wyk, J. J. & D'Ercole, A. J. Estimation of somatomedin-C levels in
normals and patients with pituitary disease by radioimmunoassay.J. Clin. Invest. 60, 648–657 (1977); Roth, J., Glick, S. M.,
Yalow, R. S. & Berson, S. A. The influence of blood glucose on the plasma concentration of growth hormone. Diabetes 13, 355–
361 (1964); Cooke, D. S., Divall, S. A. & Radovick, S. in Williams Textbook of Endocrinology 12th ednCh. 24 (eds Melmed, S.,
Williams, R. H., Larsen, P. R. & Kronenberg, H.) 959 (Elsevier/ Saunders, 2011); Wit, J. M. et al. Idiopathic short stature:
definition, epidemiology, and diagnostic evaluation.Growth Horm. IGF Res. 18, 89–110 (2008); Codner, E. et al. Relationship
between serum growth hormone binding protein levels and height in young men. J. Pediatr. Endocrinol. Metab. 13, 887–892
(2000); Gill, M. S. et al. Regular fluctuations in growth hormone (GH) release determine normal human growth. Growth Horm.
IGF Res. 9, 114–122 (1999); Sisley, S., Trujillo, M. V., Khoury, J. & Backeljauw, P. Low incidence of pathology detection and high
cost of screening in the evaluation of asymptomatic short children. J. Pediatr. 163,1045–1051 (2013); Dauber, A., Rosenfeld, R.
G. & Hirschhorn, J. N. Genetic evaluation of short stature. J. Clin. Endocrinol. Metab. 99, 3080–3092; Stanley, T. L., Levitsky, L. L.,
Grinspoon, S. K. & Misra, M. Effect of body mass index on peak growth hormone response to provocative testing in children
with short stature. J. Clin. Endocrinol. Metab. 94, 4875–4881; Marin, G. et al. The effects of estrogen priming and puberty on
the growth hormone response to standardized treadmill exercise and arginine-insulin in normal girls and boys. J. Clin.
Endocrinol. Metab. 79, 537–541.
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
8. http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
google.com/+JoãoSantosCaioJrvdh
google.com/+VANDERHAAGENBRAZILvdh
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
VAN DER HAAGEN BRAZI
Instagram
https://instagram.com/clinicascaio/
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-
23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17