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Monaestá
devolta!
Monaestá
devolta!AngeloTomasini
MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Esse fogo que me enlouquece
Parte I
Abriu as pálpebras lentamente. Mesmo assim, a fraca luz do ambiente lhe
feria os olhos. Sentia o corpo todo dolorido. Tentou mover os braços, mas
pesavam-lhe toneladas. As pernas também quase não lhe respondiam ao
comando do cérebro que estava enuviado, como se estivesse dopada.
Movimentou os dedos das mãos com esforço. Os dos pés também se
moveram com dificuldade, além do formigamento que se alastrava por toda
a perna direita. A esquerda parecia paralisada. Temeu que tivesse sido
amputada. Deu-lhe um medo repentino, pois não se lembrava como havia
ido parar ali. Mas não. Conseguiu erguer um pouco a cabeça e viu o volume
de ambas as pernas sob o cobertor. Parecia estar num quarto de hospital.
Talvez uma clínica...
Sim, era uma clínica. Estava escrito o nome no lençol que lhe cobria as
pernas e boa parte do tronco: CLÍNICA DE REPOUSO MARIA POMPEU.
Não lembrava que tivesse procurado alguma clínica para repouso ou
qualquer coisa que seja. Mexeu penosamente a cabeça e conseguiu olhar em
volta. Estava sozinha num quarto parcamente iluminado. Tentou se levantar,
mas o silêncio do aposento foi quebrado por passos vindos do corredor,
talvez em sua direção. Aquietou-se e fechou os olhos. Tentou normalizar a
respiração, um tanto ofegante pelo esforço desprendido. Pouco depois,
alguém adentrava o quarto e acendia a luz. Permaneceu imóvel, como se
estivesse ainda desacordada.
- Como vai a minha putinha gostosa? - perguntou uma voz feminina, assim
que abriu a porta do quarto, antes mesmo de pressionar o interruptor perto
da entrada. Sem esperar resposta, retirou o lençol de cima da paciente,
deixando-a totalmente descoberta e nua.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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- Continua dormindo, minha putinha favorita, ou está apenas fingindo? Vai
ver que estava ansiosa por minha volta, não é?
- Vamos lavar essa bucetinha que adoro. Hoje não haverá perigo de sermos
incomodadas: você foi transferida para uma ala onde só existe você de
paciente, e quem está cuidando dessa minha princesa hoje sou apenas eu.
Duas mãos delicadas abriram as pernas da paciente e começaram a lavar
toda a área púbica. Mona - lembrava-se que este era o seu nome - retesou
quase imperceptivelmente o corpo ao sentir uma lâmina roçar o seu púbis
peludo. A mão parou por um momento. Depois, lambuzada de creme de
barbear, forçou as pálpebras de Mona, abrindo um de seus olhos. Ela
continuou fingindo estar desacordada. Mesmo assim, conseguiu vislumbrar,
por um rápido instante, a enfermeira que lhe raspava a vagina.
- Oh, por um momento achei que estava desperta, minha putinha safada.
Mas parece que foi apenas um espasmo voluntário da sua bucetinha - disse
a loira com cara de lésbica.
- Será que ela responderia aos estímulos que pretendo fazer-lhe, assim que
terminar de deixá-la raspadinha e perfumada?
Disse isso enxugando os excessos de creme, com uma toalha limpa, assim
que terminou de retirar os pelos púbicos da paciente, com cuidado e
eficiência. Então Mona sentiu um beijo estalado de surpresa, bem nos lábios
da sua xana recém higienizada. Quase se trai novamente, estremecendo um
pouco. Também quase fechou as pernas quando pressentiu que a loira ia
meter a boca novamente ali. Esta abriu com cuidado seus lábios vaginais e
lambeu seu clitóris com a língua estranhamente áspera e quente. Mona
conteve novo movimento com muito esforço, mas voltou a ficar ofegante.
Aquela língua voltou a lhe lamber o grelo e depois passeou por todos os
cantos da sua vulva, deixando-a molhada de saliva e de desejo.
Mona não conseguiu reprimir a vontade de ser chupada. Parecia que havia
séculos que alguém não lhe dava este prazer. Então, relaxou o corpo e
esperou aquela boca ser mais afoita. Não demorou a sentir-se invadida por
uma língua quente e tremulante, às vezes em seu ânus, mais vezes no grelo.
Começou a sentir um calorão desprender-se de suas entranhas. Já não lhe
importava mais que fosse descoberto que acordara. O gozo já aflorava-lhe
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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do âmago. Com um esforço tremendo, moveu ambos os braços na ânsia de
puxar aquela boca mais para perto do seu sexo. Mas terminou desabando
com eles nos dois lados do corpo.
A enfermeira ergueu-se dentre as suas pernas de um pulo. Mona tinha os
olhos bem abertos, sofrendo por haver tido o coito interrompido.
- Putaquepariuminhasogra! - disse a enfermeira em entredentes - a putinha
acordou. Tô fudida!
Então, correu até uma bandeja cirúrgica que havia trazido junto com a valise
de asseio e preparou uma seringa. Mona tentou dizer algo, mas foi
interrompida pela dor no ombro esquerdo. A loira acabara de enfiar, sem
cuidado algum, uma agulha em seu braço. Verteu todo o líquido da seringa
de uma vez, sem se preocupar com o risco de deixar o braço da paciente
paralisado.
Mona sentiu a consciência abandonando-a quase que imediatamente. A
enfermeira, nervosa, apagou a luz do quarto, para não ser reconhecida.
Virou-se de costas para Mona e acendeu um cigarro, sem dar a mínima de
estar numa sala hospitalar. Ao notar o clarão provocado pelo isqueiro
acendendo o tabaco, Mona sentiu um quenturão invadindo todo o seu corpo.
Deu-lhe uma vontade de foder daquelas que acreditava nunca ter sentido
antes. Ainda tentou abrir a boca para falar alguma coisa, mas sucumbiu
numa escuridão profunda.
Fim da primeira parte
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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O fogo da bacorinha
Parte II
A enfermeira lésbica esteve algum tempo fumando no escuro, de costas para
Mona, temendo ser reconhecida por esta. Estava apreensiva. Não esperava
ser flagrada no ato pela paciente, depois de tanto tempo desacordada. Se a
direção do hospital soubesse que ela andava molestando enfermos, seria
demitida na hora. Terminou de fumar o cigarro, entrou no banheiro da suíte
e jogou a ponta no vaso. Deu descarga, lavou as mãos com sabonete e voltou
para perto de Mona. Esta ressonava tranquila, sob efeito do tranquilizante
que lhe aplicara pouco antes.
Pegou o celular do bolso da bata e teclou um número. Pouco depois, alguém
atendia. Foi rápida no recado:
- Mano? A paciente acordou. Tive que aplicar-lhe um sedativo, mas não
muito forte. Traga um mais eficiente. Aqui, eu te explicarei.
Desligou o aparelho e ficou pensativa, olhando para a moça adormecida.
Deu-lhe um beijo carinhoso na vagina, como se fosse um gesto de
despedida. Um rapaz loiro entrou no quarto, trazendo uma valise em uma
das mãos. Só de olhar para o casal de enfermeiros, a semelhança tornava
fácil adivinhar que eram irmãos. No entanto, ele tinha um sorriso sacana no
rosto, enquanto ela tinha o cenho carregado.
- Acordou bem na hora que você fazia suas safadezas com ela? - Indagou o
cara de jaleco verde sobre as roupas.
- Não se faça de engraçadinho. Sei que anda usando-a também. Eu, ao
menos, tenho o cuidado de desligar a câmera do quarto, quando venho para
cá. Você se arrisca muito - disse a loira entredentes.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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O enfermeiro abriu cada pálpebra de Mona e, com uma pequena lanterna,
dirigiu um foco de luz para cada olho. Sorriu satisfeito.
- Ela está apagada. Mas não vai demorar muito tempo desacordada. O que
faremos? - perguntou o rapaz que deveria ter no máximo uns trinta anos.
- Despeça-se dela e dê-lhe o sedativo que mandei trazer. Depois, temos que
achar uma maneira de tirá-la da clínica e deixá-la em algum lugar fora daqui.
O enfermeiro empalideceu. Se dessem pela falta da paciente em seu turno,
ele estaria complicado. Era o responsável pelo quadro de enfermeiros
naquele dia e teria que inventar uma desculpa inteligente, se não quisesse
estar em apuros.
- Dê-me as chaves do seu carro. Assuma meu posto e ligue as câmeras de
todos os corredores. Avise-me se alguém se aproximar daqui do quarto.
- Veja bem o que vai fazer - disse a loira entregando um molho de chaves -
pois não quero ficar encrencada se o virem sair com a paciente no MEU
carro.
- Deixe também seu celular comigo. Posso precisar de você quando estiver
fora da clínica e você bem sabe que não possuo telefone - rebateu o rapaz.
A contragosto, a enfermeira com pinta de lésbica jogou o aparelho em
direção ao irmão. Este o pegou, agilmente, no ar.
- Deixe-me chegar primeiro à sala central de vigilância da clínica, para poder
sair com ela. Só assim saberei se alguém se aproxima de vocês - disse ela.
O rapaz fez um sinal de concordância e voltou-se para a paciente. A loira
abriu a porta e saiu, sem acender a luz do quarto. Caminhou sem pressa para
a sala onde o irmão trabalhava. Não queria despertar desconfiança das outras
enfermeiras que trabalhavam em seu turno. Mas suava muito, nervosa.
Quase todos os dias, quando estava em seu turno, molestava a paciente que
estava desacordada havia mais de um ano.
- Justo naquela boa hora, a desgraçada tinha de sair do coma? - pensava
agitada.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Cumprimentou um paciente que estava no corredor e pediu que ele voltasse
à sua cama. O senhor aparentava uns setenta anos de idade e demonstrava
ter problemas mentais. Este afirmou que estava esperando a dona da clínica
chegar, pois ela estava atrasada. Caminhava pra lá e pra cá, pelo corredor,
impaciente. Era verdade. A doutora Maria Pompeu, dona da clínica, vinha
todos dias, àquela hora da manhã, visitar seus pacientes. Falava com cada
um, quarto por quarto, perguntando como haviam passado a noite
desejando-lhes um bom dia. Estava atrasada, mas não era de faltar com sua
rotina. Seu irmão teria que ser rápido, se não quisesse cruzar com a médica
nos corredores.
Desistiu de fazer o doente voltar pro seu quarto e apressou os passos em
direção à sala onde o irmão trabalhava. Ligou o circuito de TV e esperou as
imagens aparecerem na tela. Cada aparelho sintonizado correspondia a um
ambiente da clínica, mas não havia imagem do quarto onde o jovem estava.
A tela correspondente estava escura, como se estivesse com defeito. A loira
soltou uma imprecação. Pegou um microfone, ajustou para um determinado
número de um dial na mesa e falou:
- Ei, seu merda. Descubra a câmera do quarto. Eu quero ver o que você está
fazendo com a putinha...
O rapaz sorriu. Não iria retirar a luva opaca com a qual havia tapado a lente
da câmera, impedindo que emitisse imagem. No momento, estava
lambuzando com cuspe as pregas do ânus da paciente, depois de virá-la de
bruços na cama. Havia aberto bem suas pernas e intencionava lhe estuprar o
cuzinho. Sempre tivera vontade de fazer isso, quando dava banho nela, mas
tinha medo de ser flagrado. No entanto, sabendo que talvez não fosse mais
revê-la, pois pretendia deixá-la bem longe da clínica após aplicar-lhe um
sedativo mais poderoso, achava que essa era a sua última chance de comer
o rabo daquela mulher.
Depois de untar o orifício rosado de Mona, com bastante saliva, enfiou
vagarosamente um dedo em seu ânus. Era bem apertado. Ele forçou
bastante, até que conseguiu introduzir totalmente o dedo médio. Mona não
reagiu. Estava realmente chapada. Aí o rapaz teve uma ideia ousada. Abriu
sua valise de medicamentos e preparou outra seringa, que deixou ao lado da
que já trouxera pronta para ser aplicada a pedido da irmã. A nova aplicação
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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continha justamente um antídoto para o entorpecente que causava paralisia
em Mona. Em seu sadismo doentio, o estuprador queria que ela sentisse que
estava sendo enrabada. Aplicou o líquido e esperou um tempo para que ele
fizesse efeito. Pouco depois, Mona acordou gemendo, tentando virar-se na
cama. Mas ainda estava muito fraca para isso.
O tarado não deu atenção ao que sua irmã repetia ao microfone, pedindo
para ele se apressar e retirar o tapume da câmera. Arriou as calças e a cueca,
subiu em cima da cama e posicionou-se entre as pernas de Mona. Apontou
cuidadosamente a glande para o orifício apertado e forçou a entrada. Mona
gemeu, incomodada. Ele se acomodou melhor sobre ela, abriu-lhe o cuzinho
enfiando dois dedos e conseguiu introduzir a cabeçorra do pau enorme, teso
como uma vara seca. Mona voltou a gemer, tentando se desvencilhar do
agressor, mas este pressionava suas costas, espremendo-a contra a cama.
Aos poucos, a pica enorme do estuprador foi invadindo as entranhas da
mulher, que agora já quase urrava de dor.
Mona abriu penosamente os olhos. Não dava para ver seu agressor, na
penumbra do quarto. Fez um esforço e jogou um dos braços para trás, na
esperança de o atingir. Foi quando ele falou:
- Relaxe, putinha. Não perca esta oportunidade de ter um caralho de macho
todinho no seu rabo. Relaxe e procure gozar, pois não vou sair de cima de
você até que esteja satisfeito. Então, trate de se satisfazer também! - o jovem
dizia isso já iniciando os movimentos de cópula.
Mona continuava tentando atingi-lo com safanões cada vez mais fortes. Mas
aos poucos foi desistindo, com os braços mais cansados a cada esforço. Não
conseguia gritar, pois a língua não acompanhava-lhe a vontade. Estava ainda
grogue. O estuprador já não encontrava mais dificuldades em penetrá-la. Sua
vara entrava e saia escorregadia, às vezes socando bem profundo. Ele
ajustou-se às suas costas e empreendeu uma movimentação mais rápida.
Mona começou a sentir um arrepio na espinha dorsal. Depois o arrepio
transformou-se num fogo intenso, vindo do seu âmago. Um calorão lhe
esquentou as faces, desceu pelos seios, passou pelo umbigo e explodiu na
vagina. Parecia que seu corpo todo estava em brasa. Urinou-se toda, e a urina
assemelhava-se a óleo fervente.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Começou a estrebuchar, querendo livrar-se daquela sensação. Estava tendo
uma convulsão. O enfermeiro percebeu e retirou o pênis de dentro dela. Foi
pior. Mona sentia o cu arder como se estivesse em chamas. Gemeu para que
ele voltasse a meter em seu rabo. Espantado com a reação da mulher, o
jovem rapidamente voltou a possuí-la. Mas fazia isso em movimentos
lentos, não querendo gozar logo. Mona revirava os olhos a cada estocada,
sentindo o fogo diminuir dentro de si. A pica do agressor parecia agora estar
gelada dentro dela e a sensação quente-frio deixava-a mais excitada. Aí, de
repente, ele voltou a meter-lhe com mais firmeza, apressando o coito e Mona
voltou a mijar a cama novamente, com aquela impressão de que a urina
queimava como brasa.
- Apague esse fogo - gemia ela angustiada - Por Deus, apague esse fogo...
O enfermeiro estuprador, cada vez mais excitado, acabou gozando. O forte
jato inundou as entranhas de Mona como um bálsamo gelado, e ela sentiu
um grande alívio. A sensação era a de que a gozada havia apagado as chamas
que lhe incendiava o corpo, destacadamente o seu sexo. O jovem ainda
permaneceu ofegante sobre ela, depois desabou ao seu lado, exausto. Mona
voltou o rosto para ele, conseguindo vê-lo de perto. Não o conhecia. Mas
achou-o bonito, a despeito de tê-la estuprado. Não se lembrava de como fora
parar naquela clínica e ele devia ter a resposta. Estava aos poucos
recuperando os movimentos do corpo. Deixaria ele descansar, depois lhe
faria umas perguntas pertinentes...
Fim da segunda parte
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Toda nua nas ruas
Parte III
- A doutora Pompeu acaba de chegar. Aplique imediatamente o sedativo que
lhe pedi na putinha e saia daí, antes que seja tarde. E vá pelos fundos da
clínica, se não quiser ser visto pelo vigilante de plantão.
Ao ouvir a voz imperativa da irmã pelo pequeno alto-falante instalado no
quarto, o loiro deu um pulo da cama e vestiu as roupas apressadamente.
Jogou o lençol de qualquer jeito sobre Mona e saiu quase correndo em
direção ao corredor, ainda fechando o zíper da calça. Voltou pouco depois,
empurrando uma cadeira de rodas, e encontrou a paciente já sentada na
cama, enrolada desajeitadamente com o cobertor.
- Pretendia fugir antes que eu voltasse, minha putinha? - Cochichou o loiro
bem perto do rosto de Mona, temendo ser ouvido lá fora - Nem pense que
vai se livrar de mim. Vou levá-la para um lugar onde não seremos nunca
incomodados.
Abriu um dos armários do quarto e tirou um pacote de gazes. Cortou um
pedaço, fez uma bola e empurrou boca adentro da paciente. Com o restante
do tecido, enfaixou todo o rosto da mulher, tendo o cuidado de deixar-lhe as
narinas livres para que pudesse respirar. Mas tapou os olhos de Mona,
impedindo que ela visse para onde estava sendo levada. Ela ainda tentou se
livrar dele, debatendo-se, mas estava sem forças. Foi apressadamente
carregada nos braços e quase jogada sobre o assento da cadeira de rodas.
Sentiu o enfermeiro acomodando a valise sobre as suas pernas. Teve o corpo
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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coberto com o lençol, jogado de qualquer jeito sobre seus ombros,
escondendo-lhe a nudez. Depois o cara saiu empurrando a cadeira de rodas
como se a moça estivesse sendo socorrida às pressas. Mas relaxou quando
percebeu que o corredor estava livre.
Percorreu mais tranquilo toda uma área que dava para a saída lateral da
clínica e depois rumou para os fundos do prédio. Não encontrou ninguém
em seu caminho. Parou perto de um Corsa branco que sabia pertencer à irmã
e encostou nele a cadeira de rodas. Retirou as chaves do bolso do jaleco,
abriu a porta do lado do carona e voltou a pegar Mona nos braços.
Depositou-a suavemente sentada no banco. Colocou de novo a valise sobre
suas coxas e deu a volta, entrando no carro. Manobrou, saindo do
estacionamento. Estava tenso, mas tinha certeza de que não havia sido
flagrado por ninguém da clínica. Apenas sua irmã deve tê-lo visto pelo
circuito interno de TV, então também deveria estar tranquila por ele ter
conseguido sair do prédio. Pouco depois, trafegava por uma via principal,
porém pouco movimentada.
Lembrou-se de que deixara a luva cirúrgica tapando a câmera do quarto, mas
isso ajudava no álibi que pretendia usar para justificar o desaparecimento da
paciente. Levou um tempo trafegando por uma via de mão única, depois
desembocou numa avenida de fluxo rápido, bastante movimentada. Temeu
que a paciente tentasse chamar a atenção de algum transeunte, mas ela
parecia tranquila, como se estivesse resignada ao seu sequestro. Cerca de
quinze minutos depois, quando avistou apenas um mendigo empurrando
uma carroça cheia de papéis velhos, parou no acostamento e pegou a valise
do colo de Mona. Para sua surpresa, num movimento rápido a paciente
enfiou-lhe uma agulha no peito, introduzindo todo o líquido em seu corpo.
Ela pegara a seringa depois que ele havia saído em busca da cadeira de rodas
e estivera com ela escondida até então. Depois conseguiu abrir a porta do
Corsa e ia saindo, quando o loiro segurou-a fortemente pelo braço.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Mona empregou todo o resto de suas forças e puxou seu braço, conseguindo
desvencilhar-se do cara. Mas caiu no chão do acostamento, quando ele, já
sentindo o efeito do forte sedativo, arriou dentro do carro, soltando-a. A
mulher bateu com a cabeça no solo e quase desmaia. As bandagens que a
enfaixava, no entanto, amorteceram o impacto. Como não conseguia ver
nada, esteve alguns segundos atenta aos sons, para saber se o enfermeiro
saia do carro e voltava a agredi-la. Só depois começou a retirar
apressadamente a gaze que lhe envolvia os olhos e a boca, decidida a gritar
por socorro. Antes que o fizesse, porém, uma mão segurou-lhe o braço.
Mona assustou-se. Tentou fugir, mas caiu novamente. Uma voz
desconhecida pediu-lhe para ter calma, pois pretendia ajudá-la. Ela sentiu
um forte odor de suor e isso lhe deu a certeza de que não era o enfermeiro
estuprador que lhe tocava. Relaxou. Sentiu uma mão retirando-lhe as
bandagens do rosto e um clarão intenso lhe ofuscou os olhos. Dedos sujos
tocaram seus lábios, extraindo o tampão de gaze que a impedia de falar.
Respirou aliviada. Até tossiu, botando todo o ar preso para fora. Depois
abriu lentamente os olhos, adaptando a visão à claridade. Teve que fechá-
los e reabri-los várias vezes até que pudesse vislumbrar seu salvador...
Um moreno imundo, cabelo desgrenhados, puxando uma carroça cheia de
papéis sujos. O sorriso dele, porém, revelava dentes alvos e brilhantes,
contrastando com a tez bronzeada. Era alto, forte e tinha mãos enormes,
além de olhos muito brilhantes, denotando inteligência. Perguntou se ela
estava bem, mas não esperou pela resposta. Entrou no carro pelo lado do
carona, catou nos bolsos do enfermeiro desacordado e retirou o que
encontrou neles. Pegou as chaves do carro e a valise caída no piso.
Constatou que o enfermeiro estava apenas desacordado e só então voltou
para perto de Mona. Ajudou-a levantar-se, observados por curiosos que
diminuíam a marcha dos seus veículos ao perceberem o que se passava ali.
Mona agradeceu e deixou-se amparar. Só então se deu conta que estava
totalmente nua. O lençol que a cobria até então estava jogado no banco do
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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carro. O mendigo voltou lá, pegou-o e cobriu cuidadosamente a mulher que
se esforçava para permanecer de pé. Mas ela desabou pesadamente, antes
que ele pudesse ampará-la. Olhou em redor, assegurando-se de que no
momento não havia curiosos por perto e pegou-a nos braços, colocando-a
de volta ao banco do carona. Abriu o trinco da porta do lado do motorista e
deu a volta no carro, pegando o enfermeiro pelas axilas e arrastando-o para
um matagal à beira da estrada. Era um trecho quase deserto, com poucas
casas margeando a avenida. Antes que passasse alguém, deu partida no
Corsa, deixando para trás a sua carroça cheia de lixo.
Mona despertou sobressaltada numa cama improvisada de caixotes,
cobertos por trapos velhos, mas razoavelmente limpos. Acostumou-se à
claridade e olhou em volta. Parecia estar num barraco com paredes
improvisadas de papelão e pedaços de compensados de madeira. A pouca
mobília existente era de diferentes estilos, mas ainda em bom estado de
conservação. A entrada da habitação tinha como porta apenas uma cortina
velha. Não havia ninguém ali, além dela mesma. Levantou-se com esforço
e foi espiar lá fora. O sol estava quase a pino e ela avaliou ser alguma hora
próxima ao meio-dia. Estava numa favela formada por várias construções
improvisadas iguais a que se encontrava. Foi vista por quatro caras, que
jogavam baralho em frente a um barraco perto. Fechou rapidamente a
cortina, mas foi tarde. Os homens, tão imundos quanto seu salvador,
entreolharam-se libidinosos e levantaram-se dos caixotes onde sentavam
quase ao mesmo tempo, rumando em direção a ela.
Dentro do barraco, Mona procurava com que se defender. Também não
havia nada que lhe servisse de esconderijo. Estava apavorada. Pensou em
correr para fora, mesmo estando nua, e pedir socorro, mas foi barrada na
saída pelos mendigos. Estes a pegaram sem dificuldades e a jogaram na
cama feita de caixotes. A mulher entrou em pânico, principalmente quando
um deles lhe tapou a boca com a mão fedendo a gordura. Enquanto três
imobilizavam Mona, segurando-a firmemente pelos braços e pernas, o
quarto se livrava apressadamente das roupas em trapos. Não usava cueca e
o pau enorme já estava em riste.
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Nenhum deles falava nada, como se já estivessem combinados. O que
parecia ser o líder do grupo - um grandalhão mal-encarado - cuspiu na mão
e lambuzou a pica cheia de sebo. Mona sentiu o cheiro de cio do sujeito.
Lutou bravamente, mas foi empalada por aquela pica monstruosa. O
membro invadiu sua vagina ressecada, queimando como brasa. Não sabia
explicar aquela sensação. Lembrava-se que sempre sentiu prazer em ser
possuída. No entanto, seus últimos orgasmos haviam sido penosos, seguidos
daquele fogo enorme que sentia na bacorinha.
Agora, dois lhe chupavam os mamilos, enquanto o terceiro lhe lambuzava o
ânus com saliva. Mona estava apavorada e sufocada pela mão imunda lhe
tapando a boca. Várias outras mãos levantaram-na da improvisada cama, ao
mesmo tempo. Pareciam automatizados. Fizeram-na abraçar-se ao cara que
lhe metia a rola enorme na buceta. Ele estava ajoelhado sobre os trapos que
serviam de colcha. Então, um deles postou-se atrás de Mona, ajeitando a
glande em seu buraquinho. A mão lhe tapando a boca impediu o urro que a
mulher emitiria ao ser enrabada brutalmente, de uma só estocada.
Desesperada, Mona mordeu aquela mão sebosa que quase a deixava sem ar.
Foi pior. Levou um tapa violento no rosto, sob ameaça de apanhar mais se
reagisse. Ainda estava muito fraca para lutar. Resignou-se e tentou ignorar
os cacetes que lhe invadiam o cu e a xota. Também tentou esquecer os
amassos que lhe davam nos seios. Aí aquele calorão lhe queimou novamente
as entranhas. Deu-lhe uma sensação esquisita, entre a dor e o prazer. Sentia-
se incomodada com aquele pau lhe invadindo o ânus, mas, ao mesmo tempo,
queria que ele fosse maior e mais grosso. Igual àquele que lhe arrombava a
vagina. Sabia que estava delirando, mas ficou feliz quando o cara que metia
na sua buceta deu a vez a outro e postou-se às suas costas, substituindo o
que a enrabava. Parecia que tinha adivinhado seus pensamentos. Mas
desmaiou logo que sentiu a vara enorme e grossa invadindo seu cuzinho
delicado até os colhões tocarem-lhe as beiras, estraçalhando-a toda...
Fim da Terceira parte
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Um caralho de mais
de trinta centímetros
Parte IV
Acordou com uma mão tocando-lhe o ombro nu, pedindo para que
acordasse. Lembrou-se que desmaiara enquanto era estuprada por quatro
mendigos. Sem nem abrir os olhos, projetou o pé com força em direção
àquela voz. Acertou o cara em cheio, no estômago.
- Calma, moça, sou eu! - agora Mona reconheceu quem falava num gemido.
Abriu finalmente os olhos e viu o moreno, seu salvador, tentando normalizar
a respiração, com as mãos na barriga, onde tinha sido atingido.
- Folgo em saber que está recuperando as forças. Esse chute foi violento.
Mona pediu-lhe desculpas. Tentou acudi-lo, mas tropeçou num corpo
estirado no chão e quase cai nos braços do moreno. Olhou em volta e viu
outros três homens caídos ao solo, desacordados. Perguntou o que tinha
acontecido.
- Fui pegar umas roupas para você e, quando voltei, vi esses caras
estuprando-a. Sinto muito. Não devia tê-la deixado sozinha aqui. Mas
ninguém a tinha visto quando te trouxe. Achei que estaria segura...
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MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Mona enrubesceu. Lembrou-se que ela mesma se mostrara, querendo ver o
que se passava fora do barraco. Não fosse isso, ninguém a teria descoberto
ali. Perguntou se ele havia vencido os quatro caras sozinho.
- Sim, já fui lutador de boxe. Disputei algumas lutas clandestinas, para
ganhar algum dinheiro - disse o sujeito, pegando umas roupas femininas de
cima de uns caixotes que serviam de mesa.
- Tome, vista-se e saiamos daqui. Esses caras são perigosos, e não quero
estar presente quando acordarem. São assaltantes procurados pela Polícia e
andam sempre armados - disse isso e levantou a camisa suja de um deles,
retirando dali uma pistola metida na cintura.
Mona pegou a calça Jeans e a blusa de malha vermelha que ele estendia-lhe
com uma das mãos, enquanto guardava a arma que retirara do outro na
própria cintura. Vestiu-se apressadamente, estranhando não sentir mais
aquela fraqueza nas pernas. Seu salvador recolhia uns poucos pertences do
barraco e os guardava num saco de estopa.
- Como é seu nome? - perguntou Mona.
- Aldo, madame. E a senhora, quem é?
- Monalisa. Mas pode me chamar apenas de Mona. Não lembro do meu
sobrenome...
- É, percebe-se que saiu de algum hospital. Ainda cheira a éter e veio
embrulhada num lençol com o nome de uma clínica conhecida. Quem era o
cara que estava no carro com a senhora?
Mona percebeu que Aldo insistia em chamá-la de senhora. Só então,
percebeu que tinha uma aliança na mão esquerda. Era casada??? Não
conseguia se lembrar de nada mais que seu nome. Não sabia sequer como
fora parar naquela clínica. Disse isso ao moreno, que ficou pensativo por
uns instantes.
- Vamos embora - disse resoluto - os caras já estão acordando.
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Pegou Mona por uma das mãos e puxou-a em direção à porta improvisada
do barraco. Antes, porém, deu um violento chute no estômago de um dos
mendigos que estava despertando. Este gemeu e voltou a dormir. Um bando
de curiosos estava do lado de fora. Todos mendigos, como ele. Aldo
caminhou até o Corsa branco estacionado perto e voltou-se para eles,
dizendo em voz alta:
- Mão volto mais. Quem quiser, pode ficar com o meu barraco e tudo que
estiver dentro. Não guardo rancor dos sujeitos que estão lá caídos, mas
digam a eles que, se voltar a vê-los, meto bala - disse isso levantando a
camisa e mostrando a arma que carregava na cintura.
Sem esperar resposta, abriu a porta do carro e pediu que Mona entrasse.
Depois, ele mesmo sentou-se no banco do motorista e deu partida. Já haviam
saído da favela quando Mona falou:
- Esculhambei sua vida, não é? Perdeu sua moradia por causa de mim.
- Não se preocupe, já estou acostumado. Mulheres sempre me trazem
problemas - disse ele sem olhá-la, concentrado em dirigir - E eu já estava
mesmo querendo sair dali.
Para onde estamos indo? - indagou a mulher.
- Relaxe. Vamos para um lugar melhor.
- Desculpe, mas não tem medo de ser parado pela polícia, num automóvel
roubado?
- Já disse para relaxar, dona. Troquei a placa por uma que achei no lixão, dia
desses. A polícia, mesmo que esteja procurando, não desconfiará deste
carro.
Mona, finalmente, relaxou. O cara sabia bem o que fazia. Era bem
inteligente, como ela avaliara assim que o viu pela primeira vez. Continuou
calada durante todo o percurso, até que ele dobrou numa trilha estreita, no
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meio de um matagal. O carro sacolejava nos buracos na terra batida, ladeada
por árvores enormes, e ela soltava gritinhos a cada solavanco. Até que,
minutos depois, vislumbrou uma clareira. Havia uma casa em construção,
sem nenhum reboco aparente, bem no meio do mato. Perto, corria um rio
estreito e Mona achou o lugar lindo. Ele parou bem na frente do imóvel.
Ambos desceram. Ele foi abrir a porta, carregando o saco de estopa com os
pertences recolhidos do barraco.
- Que lugar maravilhoso. Dá para escutar o barulho das águas e o canto dos
pássaros. É seu?
- Sim. Faz tempo que venho construindo. Nem sempre fui mendigo, dona.
Apesar de que ganho bastante dinheiro vendendo lixo. Ou pedindo uns
trocados nos cruzamentos, de dia, e nos bares, à noite.
Abriu a porta e pediu que ela entrasse na frente. Mona ficou maravilhada
com o luxo da pequena casinha no meio da mata. Toda rebocada e pintada
por dentro. Mobília de muito bom gosto, uma TV digital de 32 polegadas na
sala, cerâmica em todo o piso e gesso por todo o estuque. Só precisava de
um toque feminino.
- Posso colocar algumas flores? - perguntou ela.
- Esteja à vontade. Mas não preciso de plantas dentro de casa, com toda essa
natureza aí fora - respondeu ele sem fitá-la.
Aldo jogou o saco que carregava num canto da sala e foi tirando a camisa.
Tinha um corpo musculoso, mas sem exageros. O tórax era perfeito, sem
barriga proeminente. Mona fitava-o com admiração. Desatando o nó de uma
corda de varal, que lhe servia de cinto, disse a Mona:
- Vou tomar um banho, estou precisando. Assim que eu acabar, pode se lavar
também. Mas terá que vestir a mesma roupa, pois não tenho outra.
- Podemos nos banhar juntos? - perguntou Mona, sem nem pensar no que
estava dizendo.
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O mendigo parou de despir-se, olhando fixamente para ela. Fitou-a dos pés
à cabeça, mas não havia desejo em seus olhos. Deu de ombros, respondendo:
- Se está pensando em sexo, devo dizer que não faz o meu tipo, dona.
- É sempre grosso assim com as mulheres? - rebateu Mona, visivelmente
decepcionada com o que ouviu. Aquele fogo repentino começava a lhe
queimar as entranhas novamente.
- Sou sincero. Já disse que as mulheres sempre me trazem problemas. Por
outro lado, gosto de mulheres mais gordinhas. Essas são melhores
sexualmente e parecem estar sempre dispostas a não perder qualquer
oportunidade de transar. Têm a mente bem mais aberta do que as que acham
que apenas sua beleza excita um homem. Eu gosto de sexo pleno. Procuro
dar prazer, mas quero ter prazer também. Por isso, não me importo muito
com beleza de rosto ou de corpo.
Enquanto ele falava, Mona se auto avaliava. Realmente, estava muito magra.
As costelas sobressaiam-se da pele. Pudera, estivera hospitalizada até então.
Decerto não se alimentava direito, ou fazia muito tempo que estava
internada. Mas a vontade de fazer sexo era quase sufocante. Não convenceu
nem a ela mesma quando rebateu:
- Não estou querendo sexo. Pensei em te ajudar a tirar essa sua sujeira do
corpo, em agradecimento ao que tem feito por mim...
Aldo já se livrara das roupas que vestia e caminhava em direção ao banheiro.
Disse sem olhar para ela:
- Então venha. Vou precisar mesmo que alguém me esfregue as costas.
Quando Mona terminou de se despir, jogando as roupas sobre um sofá da
sala e indo atrás dele, deparou-se com um banheiro todo em cerâmica, com
espelho tomando toda uma parede e vaso sanitário e pia de luxo. Tudo de
muito bom gosto. O moreno já se banhava numa ducha de água morna. Seu
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corpo molhado era escultural. Seu sexo era o maior que Mona já tinha visto.
Pendia-lhe entre as pernas, em descanso. Mesmo assim, media cerca de
trinta centímetros. O fogo que lhe ardia na bacurinha aumentou
imediatamente. Ele, banhando-se de olhos fechados, virou-se de costas
quando pressentiu a presença dela.
A bunda pronunciada e redonda também deixou Mona mais excitada.
Aproximou-se e tomou a bucha com que se esfregava das mãos. Ensaboou-
a novamente e começou a passar nas costas dele. Mas estava muito mais
alisando-o do que propriamente banhando. Dominou com esforço a vontade
de ensaboá-lo entre as pernas. Virou-o de frente e ajoelhou-se, começando
a lhe lavar os pés, depois as pernas. Cada vez que ia subindo com as mãos,
ofegava de ansiedade. Até finalmente tocar-lhe o sexo. Ele não reagiu,
continuando de olhos fechados. Mona lhe ensaboou as bolas, depois
arregaçou o prepúcio, limpando ali. O pênis não deixou seu estado flácido.
Nem quando Mona enxaguou, manipulando-o como quem bate uma
punheta. Então, com o corpo pegando fogo, resolveu ser mais atrevida.
Meteu a mão entre as pernas dele e lhe ensaboou as nádegas. A princípio ele
não reagiu, mas quando ela tocou-lhe o ânus com seus dedos finos, ele
contraiu a bunda. O pau, a menos de vinte centímetros do rosto de Mona,
deu um pulo mas voltou novamente a ficar em descanso. Ousada, meteu um
dedo ensaboado, delicadamente, no ânus dele. Aldo abriu os olhos e a
encarou com o cenho frangido. Ela retirou o dedo, mas tornou a colocá-lo,
massageando suavemente seu buraquinho. Ele voltou a fechar os olhos.
Incentivada por ele não ter brigado com ela, ousou tocar a glande com a
boca. A peia cresceu um pouco, mas para baixo. Agachou-se mais entre suas
pernas, sem parar de massagear o ânus dele. E o cacete cresceu mais um
pouco, ainda em direção ao joelho. Aí Mona pegou-o com uma das mãos e
ajeitou-o dentro da boca. Seu fogo interno devia estar saindo pelos lábios,
pois ele gemeu assim que a glande tocou a goela de Mona. Então o pênis
animou-se, tornando-se rígido imediatamente. Mona retirou o dedo do cu
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dele, pegando o membro com as duas mãos, mas ele pediu que ela
continuasse massageando ali. Voltou a introduzir, dessa vez, dois dedos. Ele
gemeu, contraindo as nádegas. Ela começou a movimentar os dedos dentro
dele, suavemente, enquanto chupava e lambia a glande. Começou a sair um
líquido viscoso. Mas aí ela já não aguentava mais de tanto tesão.
Retirou a mão dos fundos dele e levantou-se, plantando-se à sua frente.
Ficou nas pontas dos pés para beijá-lo na boca, tal era a altura dele. Ele
pegou-a pela cintura, com as duas mãos, e suspendeu-a. Deixou-a com o
rosto ao mesmo nível do seu, beijando-a de língua. Ela sentiu sua glande
tocar-lhe a vagina e gemeu. Abraçou-lhe o flanco com as pernas, ficando
mais confortável. Então ele foi baixando-a aos poucos, ajeitando a pontaria
na sua xota. Mona facilitou-lhe o intento. Aí foi deslizando no pau dele,
eretíssimo, grande, grosso, escorregadio, maravilhoso. Dessa vez não sentiu
dor. Apenas seu fogo sendo aplacado a cada estocada. Urrou, quando a
glande pressionou seu útero. Não, não tinha mais útero. Lembrou-se que o
havia extirpado em uma cirurgia recente. A sensação de ter uma rola
invadindo suas entranhas tão profundamente, como se quisesse despontar lá
na sua goela, lhe era familiar. Adorava quando alguém lhe dava esse prazer.
Mas quem? Não conseguia se lembrar...
Então o moreno começou a apressar o coito, ofegante. Estava por gozar.
Mas Mona queria mais. Prendeu sua cintura, pressionando com as pernas,
no intuito dele diminuir as estocadas. Ele agarrou-a pelas nádegas, com as
duas mãos, e enfiou sem aviso um dedo longo e grosso no cu dela. Ela
começou a ter um orgasmo. Agora, não queria mais que ele parasse. Urrou
de gozo ao mesmo tempo que ele. Sentiu uma grande quantidade de esperma
lhe inundar as entranhas. Agarrou-se mais a ele, sem deixar um centímetro
sequer daquele mastro fora da sua buceta. Então, tudo rodou à sua volta e
ela perdeu os sentidos.
Fim da quarta parte.
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O chupódromo
Parte V
Acordou excitada. Até sonhara com a foda gostosa que dera com o mendigo,
seu salvador. Aldo, o caralhudo. Não era de dizer palavrões, mas não
conseguia associar nenhum outro apelido a seu novo amante. Levantou-se
da cama de solteiro onde estivera deitada e procurou-o pela pequena, mas
luxuosa, casa. Encontrou um bilhete numa mesinha, endereçado a ela. Nele,
o moreno dizia haver deixado as chaves do Corsa e o celular dentro da
gaveta do móvel, caso ela precisasse. Deixara também algum dinheiro para
que comprasse algo para comer, pois só voltaria dois dias depois. Ficou
contente em saber que Aldo confiava nela. Outro não deixaria uma
desconhecida sozinha em sua residência. Aí o celular tocou.
Olhou o nome de quem chamava. Gostosão. Assim a dona do celular havia
registrado aquele número. Devia ser algum amante da enfermeira. Apesar
do mendigo haver confiscado o aparelho do bolso do estuprador, este tinha
características femininas. Decerto pertencia à loira que a abusava
sexualmente. Resolveu atender. Passar-se-ia por ela. Desse modo, saberia
mais sobre a lésbica.
- Olá - disse a voz masculina do outro lado da linha - Boa tarde. Posso contar
com sua boca maravilhosa esta noite?
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- Desculpe, mas não estou entendendo. Com quem falo? - Indagou Mona.
Houve um breve silêncio. Mas logo a voz masculina voltou a ser ouvida,
num tom desconfiado:
- Eu é que pergunto isso. Cadê a dona desse celular?
- Ela não pode atendê-lo no momento - Mentiu Mona - mas pediu-me para
que, quem ligasse, deixasse recado.
Novo silêncio. O cara desligou sem dizer mais nada. Mona ficou achando
que havia feito besteira. Já ia ligar de volta para o sujeito, inventando uma
nova conversa, quando o celular tocou novamente antes. Era o mesmo
número. Atendeu curiosa.
- Diga a ela que o outro bar fechou, então o pessoal está se encontrando em
novo endereço. Anote aí, por favor:
- Espere um pouco, vou pegar caneta e papel - disse Mona correndo a vista
pela casa para ver se encontrava com que escrever. Saiu do imóvel e pegou
um graveto. Estava disposta a escrever na areia. Pediu que ele prosseguisse.
- Diga para ela pedir a chave da cabine 03 - indicou ele, após dar as dicas de
como chegar ao local combinado. E desligou sem agradecer ou se despedir.
Mona esteve um tempo pensativa. Precisava descobrir mais sobre si.
Lembrava-se apenas do próprio nome, e tinha uma vaga lembrança de que
tinha alguém, antes de ir parar na clínica Maria Pompeu. Mas, que tipo de
clínica era aquela? O que havia acontecido para que tivesse ido parar lá?
Não podia voltar ao local, pois arriscava ser novamente internada. Então,
pensou interrogar o cara que lhe havia telefonado. Para isso, teria que ir ao
endereço indicado. Ele desconfiaria se insistisse em lhe falar por telefone.
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Tomou um banho demorado, mas voltou a vestir a mesma roupa. Não tinha
outra. Talvez o mendigo trouxesse algumas, quando voltasse. Pegou as
chaves do carro e, para a sua surpresa, manobrou sem dificuldades. Não
havia esquecido como pilotar um automóvel. Lembrava-se vagamente de
que já tivera um. Será que saberia se orientar pelas estradas?
Localizando-se pelas placas indicativas do trânsito, cada vez mais as ruas
iam parecendo familiares para ela. Pouco depois, estava no centro da cidade.
Reconheceu um prédio enorme, numa avenida central. Tinha certeza de que
trabalhou algum dia ali. Mas, no momento, a prioridade era encontrar o bar.
Perguntou a um guarda de trânsito pelo endereço que já sabia decorado e ele
orientou-a. Foi fácil chegar ao bar indicado pelo cara ao telefone. Parecia
um pub. Estacionou perto e entrou lá.
O ambiente fedia a fumo e sexo. A maioria dos frequentadores parecia gay.
Havia uns três caras, apenas, com cara de macho. O resto tinha cara de
mulher de programa. Teve vontade de desistir de estar ali, mas o celular que
trazia metido no bolso da calça Jeans voltou a tocar. Atendeu. A mesma voz
masculina perguntou se ela já havia chegado. Com sua afirmativa, instruiu-
lhe que pedisse a chave ao cara do balcão e fosse imediatamente para a
cabine 03. Ele chegaria em menos de cinco minutos.
- Não está no lugar errado, madame? - perguntou-lhe a bichinha que servia
por trás do balcão.
- Marquei com alguém aqui. Quero a cabine 03 - respondeu Mona sem dar
importância ao comentário do homossexual.
- São vinte paus, a hora. Adiantados - informou o gay, estendendo a mão,
querendo logo o pagamento.
Mona titubeou, mas lembrou-se que Aldo havia deixado uma grana para ela
se alimentar. Meteu a mão no bolso e sacou o dinheiro. Pagou, recebeu troco
e perguntou onde ficavam as cabines. O atendente, com trejeitos acentuados,
apontou um corredor onde havia uma pequena placa indicando os sanitários.
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Bom. Mona estava com vontade de fazer xixi. Agradeceu e encaminhou-se
para lá.
Era um cubículo minúsculo, porém bem asseado. Mal cabia uma única
pessoa dentro. As paredes eram todas de Eucatex, bem pintadas, e com um
buraco circular, de aproximadamente 5cm de diâmetro, bem à altura do seu
umbigo. Antes de sentar-se no vaso sanitário, Mona brechou pela estranha
abertura. Parecia dar num aposento bem mais apertado do que onde se
encontrava. E era escuro, não dava para ver nada do seu interior. Fez xixi e
estava se limpando, quando ouviu um barulho de porta se abrindo. Por um
instante, vislumbrou um rápido facho de luz pela pequena abertura. Mas
tudo voltou a estar na penumbra novamente. Então, para seu espanto,
algumas notas de reais foram enfiadas pela pequena abertura circular.
Curiosa, Mona pegou o dinheiro. Contou-o. Cinquenta reais em notas de dez
e vinte. Quis olhar pelo orifício novamente e deparou-se com um cacete
enorme brotando dele. Apesar de um tanto mole, parecia limpo. Pegou-o
com as duas mãos e comparou-o ao do mendigo. Aquele perdia por poucos
centímetros. Subiu-lhe um fogo repentino. O mesmo que lhe antecipava
cada orgasmo. Começou a manusear aquela peia, que aos poucos foi ficando
dura. Mas ainda estava meio bamba. Mona resolveu-se a beijá-la.
Começou pela glande e logo foi lambendo toda sua extensão. Depois
chupou-a com carinho, contendo com enorme dificuldade o fogo que lhe
queimava as entranhas. Eram labaredas internas que a deixavam agoniada.
Parou de mamar naquela pica e livrou-se das vestes, jogando-as no chão.
Quando voltou a dar atenção ao seu novo brinquedo, este já estava em riste,
pulsante, com veias grossas ladeando-o. Tão grosso que quase tomava todo
o diâmetro do buraco na parede. Era um pênis cheiroso e de pele macia.
Tinha gosto de morango, talvez untado com alguma seiva dessa fruta. Mona
nunca havia experimentado um assim. Então, deu aquela vontade danada de
foder muito.
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Levantou-se e se aproximou da parede, apontando aquele pau latente para a
vagina. Mas os joelhos se chocavam contra o Eucatex, a cada movimento de
cópula. Por várias vezes, o membro escapou-lhe da greta. Então ouviu do
outro lado parede:
- Vire de costas, vire de costas! Você sabe que eu gosto assim!
Achou que o sujeito pensava que fodia com a enfermeira com cara de
lésbica, sem saber que era Mona que estava do outro lado. Ao invés de fazer
o que ele pedia, tornou a sentar-se no vaso e voltou a chupá-lo, dessa vez
com mais gula. Pouco depois, o cara começou a estremecer, cada vez mais
próximo ao orgasmo.
Quando pressentiu que ele estava por gozar, Mona finalmente virou-se de
costas e se enfiou naquele pau latejante. Ele explodiu quase que
imediatamente, numa gozada no traseiro dela, mesmo antes que tivesse
penetrado metade do cacete cu adentro. Então ela ouviu vários urros
estranhos, ora num timbre masculino, ora num timbre feminino, que deixou-
o perplexa. Mas não havia matado ainda sua própria fome de sexo. Retirou-
se da pica que brotava do buraco na parede, mas continuou punhetando-a,
querendo fazê-la expelir até a última gota de sêmen.
Logo passou a masturbar a xereca, freneticamente, até também chegar a
orgasmos múltiplos. A pica gozou novamente, induzida pelas mãos macias
e habilidosas de Mona. Cuspiu esperma longe, banhando-a no rosto e no
peito. Sem largá-la, Mona levou-a aos lábios e continuou sugando-a com
avidez, até que não sobrou nem um pingo do néctar sedoso e quente.
Lambuzou-se com a outra mão, espalhando o gozo dele por todo a face e
seios.
Fim da quinta parte.
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Um casal para lá de diferente
Parte VI
A pica amolecida sumiu pelo buraco na parede. Mona ainda arfava, depois
da gozada que acabara de provocar, masturbando-se. Permaneceu um tempo
sentada no vaso sanitário, querendo normalizar a pulsação. Respirava mal e
o coração parecia querer sair pela boca. Mas a vontade de copular ainda era
grande. Lembrou-se de que o gay que atendia no balcão tinha dito que ela
podia demorar-se até uma hora naquele cubículo, sem ter que pagar nova
taxa. Ainda tinha bastante tempo. Súbito, novamente, algumas notas de
dinheiro foram introduzidas pelo buraco, caindo no chão. Sem apanhá-las,
Mona calculou quanto tinha. A mesma quantia anterior.
Um pênis passou pelo orifício na parede. Diferente do anterior. Era um
pouco menor e de anatomia bem estranha. Mais fino no talo e bem grosso
perto da glande que era coberta por um prepúcio de proporções exageradas.
O membro assemelhava-se em formato a um sorvete de casquinho. Ainda
estava mole, mas demonstrava ter sido usado há pouco, pois ainda estava
babando.
Mona ficou na dúvida se também brincava com ele ou se devolvia o dinheiro
e saía dali. Estava se sentindo pouco confortável com a situação, inédita para
ela. Mas o fogo que ainda a queimava por dentro logo decidiu por ela.
Cuspiu na mão e lambuzou aquele cacete estranho. Depois, começou a
punhetá-lo suavemente. Logo, o membro estava duríssimo. E a glande
cresceu rapidamente, rubra, fazendo arregaçar todo o prepúcio, tornando-o
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curto para a cabeçorra enorme. A pica ficou mais parecida com um sorvete
de bola bem grande. Mona não resistiu a vontade de sorver naquela glande,
tamanha a semelhança. Meteu-a em sua boca quente.
Chupou com gula, lambendo a cabeçorra como se fosse um saboroso néctar.
Ouviu uns gemidos de prazer do outro lado da parede. De vez em quando,
joelhos chocavam-se contra o eucatex, fazendo barulho. Mona apressou os
movimentos da boca, e os gemidos tornaram-se mais longos e prazerosos ao
seu ouvido. Queria ter aquela pica disforme dentro da xoxota, e levantou-se,
encaixando-se nela. Apesar da posição incômoda, que lhe fazia bater com
as rótulas na parede, a enorme glande causava-lhe um prazer inédito, como
se criasse um êmbolo dentro do seu sexo. Quanto mais apressava os
movimentos de cópula, mais ouvia barulho do outro lado, como se alguém
estivesse metendo no cu do dono daquela pica.
Esse pensamento reduziu-lhe o tesão. Sentia-se usada para propiciar um
prazer complementar a quem já transava com um amante. Deu-lhe um ciúme
repentino. Imaginou-se no lugar do dono daquela pica disforme, sendo
enrabada enquanto alguém lhe chupava o grelo. Esse pensamento fez com
que o fogo que lhe queimava as entranhas aumentasse como labaredas.
Retirou-se do pau, virou-se de costas e enfiou-se com dificuldade nele de
novo. A glande era enorme, e quase que não entra no buraquinho rosado
dela. Arreganhou as nádegas com as duas mãos, relaxou o cu e conseguiu
encaixar a cabeçorra dentro de si.
Era uma sensação diferente: o enorme rebolo adentrava seu rabo enquanto
suas pregas descansavam na parte mais fina do talo. Cada vez que se
movimentava para frente, dava a impressão de que estava engatada e
esticava o cacete através do buraco na parede. O êmbolo era mais prazeroso
do que o que experimentara pela frente. Então, os gemidos do outro lado da
parede se transformaram em urros, aí Mona gozou também. Um gozo
demorado, que a fez estremecer como se tivesse tendo convulsões. Sentiu a
xereca pingar repetidamente, de tão excitada, molhando a cerâmica do chão
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do cubículo. Deu fraqueza nas pernas. Tentou retirar-se do cacete, mas não
conseguiu logo na primeira tentativa. Estava engatada naquele pau, feito
uma cadela vadia no cio. Entrou em pânico. Será que não iria cuspir aquela
trolha de dentro dela?
Sentiu a glande jorrar num jato forte, que lhe deu um prazer gostoso ao
molhar sua bunda. Gozou novamente. Então a pica socou um pouco e depois
amoleceu, destacando-se do seu túnel estreito. Seu traseiro estava todo
lambuzado de esperma. Relaxou, finalmente. Caiu de joelhos no solo,
extenuada. Arrastou-se penosamente em direção ao vaso sanitário e
conseguiu sentar-se nele, tremendo que só vara verde. Deu um suspiro de
satisfação e procurou normalizar a respiração. Aí o celular tocou lá no bolso
da sua calça, jogada no chão. Atendeu.
Era a mesma voz masculina que a levara àquele encontro. Perguntava se ela
queria tomar umas cervejas a três. Quase diz que não, para que não fosse
descoberto que não era a enfermeira sapatão, mas achou que era a chance de
ter aliados para descobrir mais sobre si mesma. Topou. O cara pediu para
ela se vestir e se encontrar com eles na mesa. Ela lembrou-se de que estava
toda lambuzada de sêmen. Perguntou-lhe onde podia se lavar. Ele indicou a
cabine 10. Mona agradeceu e prometeu que logo estaria na mesa.
Quando voltou ao bar, com os cabelos molhados da relaxante ducha que
acabara de tomar, não viu nenhum casal de homossexuais no recinto.
Passeou as vistas procurando, mas em vão. Viu umas quatro mulheres que
pareciam de programa, um cara beijando uma loira elegante, bem bonita e
até pensou que fosse um travesti. Mas quando ela olhou para Mona e deu
um sorriso encantador, esta teve a certeza de que era uma fêmea. Já o
parceiro dela, um moreno pardo bonitão, encarou Mona com certa
desconfiança. Cochichou ao ouvido da companheira, que arqueou o cenho
ao mirá-la novamente. Mona supunha que o casal de bichas que esperava
ainda estava se banhando em um dos cubículos e resolveu esperar. Sentou-
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se a uma mesa desocupada e pediu um Martini Rosé. Foi imediatamente
servida.
O moreno que acompanhava a loira bonitona e gostosona levou a mão ao
bolso, retirou um aparelho celular e fez uma ligação, sem encarar Mona.
Quase que imediatamente, o telefone que ela trazia consigo começou a tocar.
O cara olhou para ela desconfiado. Mona, no entanto, não atendeu à ligação.
Ele comentou algo com a loira e depois levantou-se da mesa, caminhando
em direção a ela. Mona estava tensa. Ele sentou-se à mesa onde ela estava e
perguntou pela dona do celular. Mona, então, decidiu-se a abrir o jogo.
Contou sua história, até sua chegada ali. Omitiu, no entanto, tudo que se
referia ao mendigo que a salvara. Não queria incriminá-lo pelo roubo do
carro nem a agressão contra o enfermeiro que a sequestrara.
O sujeito esteve algum tempo pensativo e depois chamou a companheira
para a mesa de Mona. Esta veio, trazendo os copos com bebida que
tomavam. O moreno conversou-lhe ao pé do ouvido e ela pareceu relaxar.
Elogiou Mona por sua atuação lá no cubículo. Esta, pedindo desculpas pela
indiscrição e perguntou se ela era um travesti. O casal riu a valer, deixando
Mona constrangida. Então a loira, que estava com uma saia curta e sem
calcinha, pegou a mão dela e puxou-a para entre suas pernas. Os dedos da
ex paciente tocaram numa fenda ainda molhada. Sim, era uma xoxota graúda
e ainda excitada. Mas tinha algo acima dela.
Uma hermafrodita. Mona jamais imaginaria tal coisa. Retirou a mão, um
tanto empulhada. O casal continuava com um riso cínico nos lábios.
Divertido, ele afirmou que ela era uma mulher normal, apenas com um
pinguelo enorme. Já a loira hermafrodita, agora sem rir, perguntou de que
forma o casal podia ajudá-la...
Fim da sexta parte.
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Um maravilhoso orgasmo
com Xuxa
Parte VII
Mais uma vez, Mona contou sua história desde a saída da clínica, até o
presente momento, sem mencionar o mendigo que a salvara. A loira ouviu
tudo atentamente. O casal resolveu-se a ajudá-la. O moreno tirou uma
fotografia de Mona, com seu aparelho celular munido de câmera, pagou
parte da conta e despediu-se das duas mulheres dizendo que já estava
atrasado pro trabalho. Como a loira bonitona estava sem carro, Mona
ofereceu-lhe uma carona. A loira aceitou imediatamente. Pagaram sua parte
do consumo no bar e caminharam para o Corsa branco. Rumaram para o
apartamento da gostosona, um pouco distante dali.
A caminho de casa, a loira exuberante finalmente apresentou-se. Disse que
seu nome era Veruska, mas que todos a chamavam de Xuxa, por causa da
cor e corte de seus cabelos. Mona preferia chamá-la pelo nome. Veruska
convidou-a para jantar em seu apartamento. Como Aldo dissera a Mona que
só voltaria dois dias depois, aceitou. Achava a loira simpática, e estava
curiosa com a sua condição de hermafrodita. Nunca conhecera alguém
assim.
Chegando ao apartamento, Veruska pediu que Mona aguardasse que ela
tomasse um banho, antes de servir o jantar. Mona sentou-se num confortável
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sofá e a loira ligou a enorme TV digital que tomava metade da parede da
pequena mas agradável sala. Enquanto a loiraça se dirigia ao quarto e pegava
umas roupas limpas, Mona olhava em volta. Era um apartamento não muito
espaçoso, mas bem mobiliado, e com muito bom gosto. Mais uma vez
algumas lembranças afloraram de sua mente. Sabia que residia em um
imóvel parecido com aquele. Inclusive, alguma mobília lhe era familiar,
como se fosse idêntica à que tinha em sua própria residência. Sentia-se uma
estranha, ao mesmo tempo em que parecia estar em casa. O telejornal
chamou-lhe a atenção. Queria saber se a enfermeira da clínica denunciara o
roubo do seu carro, mas essa notícia não foi lida pelo repórter. A manchete
era o atentado sofrido por um delegado de polícia, que levou dois tiros. O
suspeito de atirar nele também havia sido baleado, mas ainda não sabiam a
sua identidade.
Então Veruska saiu do banheiro apenas vestida com uma mini-lingèrie
transparente. Parecia uma deusa loira de corpo escultural. Linda. Mona não
era de desejar mulheres, mas bateu-lhe uma vontade repentina de possuir
aquele corpo. Ou de ser possuída por ele, quando vislumbrou o membro
ereto entre as pernas de Veruska. Agora podia observar melhor aquele
estranho pênis: era realmente um pinguelo superdesenvolvido. Media cerca
de uns quinze centímetros, se bem que a glande não estava crescida como
vira antes. Veruska percebeu que ela observava seu sexo. Primeiro ficou
encabulada, como se achasse que Mona sentia repulsa. Mas logo percebeu
o desejo estampado na face da nova amiga.
Postou-se diante de Mona, sentada no sofá, e levantou a lingèrie
transparente. Excitada, a glande rubra começou a crescer. Aproximou-a do
rosto de Mona, quase tocando em sua boca. Já arfava, excitada. Afagou seus
cabelos, como a pedir que a outra abocanhasse seu sexo. Mona entendeu
imediatamente seu pedido mudo.
Lambeu aquela cabeçorra enorme, quase roxa. Percebeu que ela não tinha o
buraquinho de mijar, como um pau. Sim, era um pinguelo enorme, como
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dissera o moreno. Passou a acariciá-lo com a boca, ora beijando-o em toda
a sua extensão, ora chupando-o com prazer ou guardando toda a glande
dentro da boca. Veruska agarrava sua cabeça com as duas mãos,
pressionando-a um pouco contra o próprio sexo. Mona lembrou-se da
chupada que recebera da enfermeira. Abaixou-se um pouco, acomodando-
se melhor no sofá. Mas a loira pediu que parasse. Disse não sentir nenhum
estímulo sexual na vagina. Todo o seu prazer concentrava-se na glande e no
ânus.
Mona, então, molhou a mão de saliva e procurou o buraquinho de Veruska.
A bunda bem pronunciada quase impedia que tocasse nele. A loira abriu
mais as pernas roliças, exuberantes. Aí Mona passou o braço de frente para
trás, no vão das coxas, finalmente conseguindo seu intento. Veruska
facilitou-lhe relaxando o cu. Com cuidado, Mona enfiou-lhe profundamente
o dedo. A loira gemeu de prazer. Então Mona voltou a lhe chupar o enorme
grelo, brincando também com o dedo dentro do apertado cuzinho dela.
Veruska fazia movimentos de cópula, como se fosse um homem fodendo
sua boca. Aquele fogo que queimava Mona anunciando um orgasmo veio
com toda a força. Experimentava um enorme prazer chupando aquele
pinguelo. De repente, teve o rosto lavado por um jato de esperma. Saia da
fenda de Veruska, e não da glande, como pensara ter acontecido lá no
"chupódromo". Mona meteu a outra mão na própria buceta, querendo gozar
também.
Mas aí Veruska, percebendo sua intenção, jogou-a sobre o sofá, de bruços.
Mona tirou toda a roupa e ajeitou-se de quatro, apoiada no encosto. Separou
bem as pernas. A loira pincelou-a com o próprio esperma e ajeitou a
cabeçorra na entrada da vagina dela. Agarrou com as duas mãos nas ancas e
penetrou-a com determinação. Mona quase gritou de prazer, tendo a gruta
invadida por aquela glande enorme. Veruska socou com gosto em sua buceta
molhada. Minutos depois, Mona sentia a loira gozar novamente, jorrando
sêmen em sua bunda. A cabeçorra saiu da sua greta e encaixou-se em seu
ânus molhado pelo esperma da outra. O estranho sexo entrou rasgando-a,
como se fosse esbandalhá-la. Então Mona gozou também, antes mesmo de
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ter toda aquela trolha dentro de si. Veruska continuou fazendo os
movimentos, fudendo gostoso seu rabo. O fogo agora era intenso dentro de
Mona. Ela explodiu, finalmente, num orgasmo múltiplo.
Arriou no sofá e Veruska deitou-se ao seu lado, agarradinha a ela. Ambas
estavam ofegantes depois do coito. Aí, ouviram um barulho na porta de
entrada do apartamento. Alguém rodava a chave na fechadura...
Fim da sétima parte.
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O negrão e a pomba-gira
Parte VIII
Uma figura esguia, de óculos escuros e bengala na mão, apareceu na soleira
da porta. Não era tão bonita de rosto quanto a loira Veruska, mas sua beleza
chamava atenção pela esbelteza.
- Boa noite. Espero não ter interrompido o coito. Mesmo assim, peço
desculpas à nossa visitante - disse a cega, enquanto tateava para fechar à
chave a porta.
- Essa é minha irmã Lavínia - Disse Veruska, sem se preocupar que estava
nua, depois cochichando ao ouvido de Mona que a cega era capaz de sentir
longe o cheiro de sexo que exalava da sala. Decerto, sentira também o cheiro
de um novo perfume, denunciando que a loira não estava só.
Mona sentia-se envergonhada, apesar de haver percebido logo que a recém-
chegada era cega. Procurou vestir-se devagar, para que a outra não
percebesse. Lavínia aproximou-se dela, antes disso, e tateou seu rosto, ainda
encharcado de esperma, com ambas as mãos. Disse que Mona era uma
mulher muito bonita. Sem pedir licença, tateou também seu corpo. Tocou-
lhe os seios ainda eriçados, sentiu o sêmen também espalhado pelo ventre e
levou a mão à boca, lambendo os dedos. Aprovou o gosto. Disse que
reconhecia o cio da irmã. Veruska beijou-a na boca. Foi correspondida com
um beijo de língua. Também era a primeira vez que Mona via irmãs se
beijando na boca. Mas não fez nenhum comentário.
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Pouco depois, todas estavam à mesa, jantando. Foi só o tempo de Lavínia
tomar um banho rápido. Voltou do banheiro nua e começou a se servir como
se não tivesse nenhum problema de visão. Mona olhava admirada para ela.
Veruska explicou que ela era cega de nascença e que aprendeu cedo a ser
independente. Conversaram sobre trivialidades. Depois, Mona fez questão
de lavar a louça e Veruska foi ajudá-la a enxugar. Continuaram batendo
papo, quando Lavínia pediu licença para retirar-se pro seu quarto. O assunto
agora era o namorado de Veruska.
Chamava-se Roberto, era um cirurgião renomado, e haviam-se conhecido
quando ela procurou ajuda médica para retirar o "pênis", anos atrás. Ele a
demoveu da ideia. Ela queixou-se de nunca haver tido sequer um namorado,
envergonhada da sua anomalia. Para a sua surpresa, ele a pediu em
casamento sem nem mesmo conhecê-la. Passaram, então, a se encontrar com
frequência. Como ela não conseguia gozar pela vagina, ele aceitou ser
penetrado. Certa vez ela lhe confessou ter uma fantasia: ser chupada
enquanto ele a enrabava. Dias depois, ele levou-a a um chupódromo muito
frequentado pela sociedade médica. Mas o local acabou sendo fechado pela
polícia. Foi quando conheceram a enfermeira cujo telefone estava com
Mona. No entanto, nunca a tinham visto.
Falavam-se por telefone, marcando o encontro. Combinavam a cabine. A
quantia paga pela chupada também era previamente acertada. Ela dizia que
era grana extra, complementar ao seu baixo salário. Encontravam-se, ao
menos, duas vezes por semana. A enfermeira chupava maravilhosamente
bem, mas Veruska assegurou que Mona era melhor. Beijou-a na boca, ao
dizer isso. Mona retribuiu-lhe o beijo. Já não sentia repulsa ao ato sexual
lésbico. Se bem que o que lhe causava furor de desejo era seu "pau" de
cabeça enorme. Aí Lavínia apareceu na cozinha vestida com uma roupa
vermelha de Umbanda.
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- E então, mana, vai poder me levar pro Terreiro? - Perguntou Lavínia, sem
os óculos escuros, deixando ver seus olhos totalmente brancos - Hoje temos
uma convidada. Adoraria que ela fosse conosco.
Mona nunca havia ido a um culto desses. Ficou curiosa. Perguntou se podia
ir vestida de Jeans e blusa e a resposta foi afirmativa. Terminaram de guardar
a louça e foram se aprontar. Menos de meia hora depois, Veruska ia
indicando o caminho, sentada na frente com Mona. Lavínia, acomodada no
banco de trás, estava calada como se estivesse concentrada. Já Veruska não
parava de falar, explicando algumas coisas da Umbanda. Falava dos Orixás
com a sabedoria e segurança de quem conhecia bem o assunto. Mas jurou
que jamais incorporou nenhuma entidade.
Pouco depois, ouviram distante o rufar dos tambores. Estavam chegando.
Lavínia começou a estremecer, como se estivesse recebendo algum espírito.
Mona olhava pelo espelho retrovisor a transformação da mulher. Esta
passava a mão nos cabelos, como se estivesse penteando-os. Tinha uma
expressão facial muito charmosa. Estava radiante e linda. Nem parecia a
apática ceguinha. De repente, quando Mona reduziu a velocidade do
veículo, ela saltou do carro e caminhou seguramente em direção aos toques
surdos no Terreiro. Parecia que enxergava perfeitamente. Já nem usava
bengala. Ouviu-se uma salva de palmas. Era o povo da Umbanda
anunciando sua chegada.
A reunião era num grande quintal de uma casa pobre. Um grupo tocava
rústicos instrumentos musicais, enquanto mulheres e homens vestidos de
branco dançavam no centro da roda. A maioria era de mulheres que bebiam
aguardente ou outra bebida qualquer. Numa grande mesa ao centro, estavam
as oferendas: frutas, aguardentes, vinhos, comidas diversas, principalmente
carnes assadas. Lavínia entrou na roda e caminhou direto para a mesa.
Ofereceram-lhe champanhe fino, mas ela disse preferir licor de anis naquele
dia. Alguém encontrou uma garrafa e deu a ela. Caminhou até um grupo de
pessoas que assistiam o culto e meteu a mão no bolso da camisa de um negro
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bonito, todo de branco, que lhe sorria. Retirou de lá um maço de cigarros
importados. Tirou um cigarro e o negro acendeu-o gentilmente para ela.
Agradeceu com uma baforada no rosto dele. Também lhe apalpou o sexo
por cima da calça. Na outra mão, uma taça de cristal quase cheia de licor de
anis. Então voltou-se para Mona, que acabava de chegar.
- Tá aqui, sua putinha vadia? - Disse a mulher, incorporada pela Pomba-gira.
Tinha agora o rosto deformado, como se estivesse com ódio.
Mona espantou-se. Olhou em volta, como se aquilo não tivesse sido dito
com ela. Mas todos a miravam, enquanto a Pomba-gira se aproximava dela.
Mona recuou, mas a outra apressou os passos e agarrou-a pelo braço. Depois
fitou-a com o rosto bem colado ao dela e disparou a pergunta:
- Cadê o livro que dei pra tu guardar? - Disse apertando fortemente o braço
de Mona - Que fim tu deu a ele?
Mona não sabia do que ela estava falando. Ficou com medo. Não entendia
a agressividade da nova amiga, que mudara tanto assim de repente. Tentou
se desvencilhar da mão que a prendia como garras, mas a outra deu um grito
pavoroso. Agora a cega tinha os olhos totalmente vermelhos e estava
aterrorizada. Soltou o braço de Mona e arrancou as próprias vestes com as
duas mãos.
- Fogo! Fogo! Esta desgraçada trouxe o fogo do Inferno com ela! - Urrava a
entidade, deixando o corpo nu à mostra. De repente, olhou novamente
furiosa para Mona, e seus olhos estavam totalmente negros. Passou a falar
com voz rouca, típica de homem:
- O meu livro, puta. Aquele que te dei, que você fornicava toda vez que
escrevia nele. Não consigo mais visualizar teus desejos. O que você fez com
ele?
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Mona começou a lembrar-se em flashes. Via um livro velho, com capa de
couro, onde se lia Os Contos de Mona, em letras douradas. Visualizou-se
copulando com vários homens ao mesmo tempo. Conhecia todos, mas não
sabia seus nomes. Um rosto negro, familiar, fodia com ela com muito amor.
Lembrou-se da aliança que usava na mão esquerda. Aí a Pomba-gira tocou
com a ponta dos dedos em sua testa. Começou-lhe a subir um fogo intenso,
vindo das próprias entranhas. A entidade também pareceu ter sentido tal
fogo, pois deu um grito agoniado. As roupas de Mona pareciam estar em
chamas, lhe queimando a pele fina. Ela arrancou-as todas, rasgando-as e
caindo de joelhos depois.
Então a Pomba-gira chamou para perto de si o negro do qual havia pego o
maço de cigarros. Este aproximou-se, exibindo um sorriso bonito de dentes
alvíssimos e brilhantes. A Pomba-gira lhe arriou as calças e cueca, deixando
um caralho escuro à mostra. A rola do cara era bem mais preta do que o resto
do seu corpo. Ainda ajoelhada no chão, Mona olhou para cima. A glande
apontava para a sua testa, pois o negrão era bastante alto. Ajudou-a a
levantar-se, tocando com a mão em seu queixo. Pegou Mona nos braços e
carregou-a até a mesa de oferendas, observados por todos. Retirou de um só
movimento boa parte das comidas que entulhavam a mesa, derrubando-as
no chão. Deitou Mona no móvel e abriu-lhe bem as pernas. Meteu o
corpanzil na abertura e começou a beijá-la na boca. Depois desceu ao
pescoço.
A cada toque dos lábios, Mona estremecia. Arrepiava-se toda, tal era o
prazer que lhe dava aquela boca quente. Quando aqueles lábios tocaram-lhe
os biquinhos dos seios, quase teve o primeiro orgasmo. No entanto, o fogo
que lhe ardia as entranhas parecia aumentar mais e mais. Aí ele beijou-lhe a
vulva. Mona deu um longo gemido de prazer. Então ele apontou a cabeça
da peia para a gruta dela. Penetrou-a com carinho, sem pressa, como se não
quisesse machucá-la. O povo começou a bater palmas. Os tambores
apressaram seu ritmo, acompanhando os movimentos firmes do cacete
entrando na buceta. A Pomba-gira agarrava-se ao negrão, alisando suas
costas, lambendo suas orelhas, apalpando sua bunda, ajudando no coito. Aí
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Mona explodiu num gozo gostoso, demorado. Que foi interrompido quando
ele retirou seu pênis, de repente, de dentro dela.
Mona ergueu-se, tentando se agarrar ao corpo dele, implorando por sua rola.
Sem dar-lhe atenção, ele virou-a de bruços sobre a mesa, tornando a abrir-
lhe bem as pernas. Agora, sem nenhuma delicadeza, enfiou-lhe a trolha na
bunda. Ela gemeu de dor. Seu cu ainda não estava lubrificado. Ele nem
ligava para as suas lamúrias, como se estivesse possuído. Metia quase com
violência no seu rabo. A Pomba-gira masturbava-se, excitada. Quando
percebeu que o homem estava perto de gozar, puxou-o de cima de Mona
com violência.
- O seu gozo é meu! Não dessa putinha vadia. O seu gozo é só meu - repetia
a entidade ainda com voz grossa, masculina.
O negrão empurrou-a para longe e voltou pra cima de Mona, que se
contorcia por ter o coito por duas vezes interrompido. Pegou o caralho dele
e enfiou-o de volta ao seu cuzinho ainda dolorido. Ele foi empurrando aos
poucos, proporcionando a ela um enorme prazer. Quando Mona pensava que
já o tinha engolido todo, eis que ele continuava invadindo seu túnel estreito.
E parecia mais grosso, pois ia rasgando tudo por dentro dela. Dor e prazer,
como adorava sentir numa foda. Levou a mão à buceta, enfiou dois dedos
dentro e se masturbou, sentindo aquele caralho maravilhoso lhe invadir as
entranhas bem profundo. Aí a Pomba-gira voltou a tirar seu macho de cima,
interrompendo a foda mais uma vez, bem quando já despontava outro
orgasmo. Mona abriu desmesuradamente os olhos e a boca, querendo buscar
fôlego. Era uma agonia terrível.
Então, não aguentou mais. As imagens ficaram rodando em torno dela, até
que finalmente perdeu os sentidos...
Fim da oitava parte
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Um pedido inusitado
Parte IX
Acordou de sobressalto. Estava deitada no sofá da sala do apartamento de
Veruska. Lembrava-se que havia desmaiado lá no terreiro. Ouviu vozes
vindas da cozinha. Levantou-se e foi para lá. As duas mulheres perceberam,
espantadas, a sua presença. Lavínia foi a primeira a perguntar se ela estava
bem. Ainda meio abobalhada, Mona perguntou o que tinha acontecido.
- Você estava lavando os pratos e, de repente, apagou. Conseguimos arrastá-
la para o sofá e ligamos para Roberto. Ele está vindo para cá - Disse Veruska,
preocupada.
- Como conseguimos voltar lá do terreiro? - Perguntou Mona, ainda muito
confusa.
- Que terreiro? Nós não saímos daqui - espantou-se Lavínia ao ouvir a fala
de Mona.
Mas Mona lembrava-se nitidamente de tudo que acontecera lá, com ela. E
mais: agora visualizava na sua mente o livro com capa envelhecida de couro,
com letras douradas, intitulado Os Contos de Mona(*). No entanto, quando
olhou para si mesma, notou as mesmas roupas com as quais viera parar
naquele apartamento: calças Jeans e blusa de malha vermelha. E ambas
estavam intactas. Porém, tinha certeza de que rasgara as vestes, ao sentir sua
pele ardendo em brasas no tal terreiro.
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Ou estava ficando louca, ou as mulheres estavam tentando enganá-la.
Decidiu-se a ir embora imediatamente dali. Não adiantou os pedidos das
irmãs, querendo que ela ficasse e aguardasse a chegada do médico. Teve que
prometer voltar no outro dia para ser examinada pelo doutor Roberto.
Deram-lhe um número de telefone e exigiram que ela ligasse, caso se
sentisse mal novamente. Mona concordou com tudo, mas não tinha nenhuma
intenção de voltar àquele apartamento.
Procurou o Corsa branco e ele estava estacionado no mesmo lugar que
deixara antes. Ou seja, tudo indicava que realmente não tinha saído para o
culto de Umbanda, como estivera imaginando. Perguntou as horas a um
rapaz que passou perto dela. Sim, pela hora que chegou ali, quando deu
carona a Veruska depois que saíram do chupódromo, teria dado tempo de
ter ido e voltado do Terreiro. Esteve um tempo pensativa e depois engatou
a marcha do carro, na intenção de voltar pra casa do mendigo. A caminho,
ia tendo lembranças estranhas, todas eróticas, como se estivesse vivendo
uma outra vida.
Parou na frente da casa do mendigo. Desde longe, percebera que ela estava
com as luzes acesas, e tinha certeza de que as deixara apagadas. Decerto
Aldo voltara antes do tempo previsto. Ficou contente. Só a lembrança do
caralho dele de mais de trinta centímetro a deixou excitada. Estacionou de
qualquer jeito e entrou na casa. Sentiu um cheiro acre de sangue. Correu
para o quarto. Encontrou um homem totalmente nu, deitado na cama.
Roupas sujas de sangue estavam espalhadas pelo chão ladrilhado do quarto.
Mona sufocou um grito.
Mas o corpo estendido no leito não era o de Aldo. Era um homem negro,
mais magro que o mendigo, e estava baleado no flanco. Ele mexeu-se na
cama, ao perceber que havia alguém perto. Aí Mona reconheceu aquele
rosto. Era o mesmo negrão que havia fodido com ela lá no terreiro de
Umbanda. Mona estava apavorada. Perguntou o que ele estava fazendo ali.
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- Está doida? - disse o negrão, com voz quase apagada - Aqui é a minha
casa. Cadê as chaves do Corsa? Preciso de socorro médico.
Mona piscou os olhos várias vezes. Parecia estar vivendo um pesadelo.
Correu ao banheiro e lavou o rosto. Quando voltou ao quarto, era o mendigo
que estava deitado, agonizante, na cama. Correu até ele, perguntando o que
tinha acontecido. Ele, com um esforço tremendo, abriu uma gaveta e
entregou-lhe um cartão de visitas. Era de um médico cirurgião. Exatamente
o doutor Roberto!
Pegou o celular pertencente à enfermeira e discou o número contido no
cartão. Uma voz conhecida atendeu. Contou afobadamente o que estava
acontecendo. Ele pediu calma e disse que já estava indo para lá. Nem
perguntou o endereço. Desligou antes que Mona pudesse dizê-lo. Ela tentou
ligar novamente, mas só dava fora de área. Resignou-se a esperar. No
entanto, era necessário não deixar o mendigo adormecer. Teria que mantê-
lo acordado até a chegada de socorro. Conseguiu erguê-lo, sentando-o na
cama. Perguntou, mais uma vez, o que havia acontecido.
Aldo respirou fundo e tentou ajeitar-se na cama. Ficou sentado numa
posição mais cômoda. Então, com a voz arrastada, contou que vinha sendo
perseguido por um delegado de polícia, havia vários anos. Fugira da cidade
e andara por vários estados do Brasil, mas o cara sempre o achava. Sofrera
vários atentados. Mostrou, com esforço, uns três buracos de tiros, já
cicatrizados, nas costas e no braço. Mona não havia percebido essas marcas
quando se banhou e trepou com ele. Mas lembrou-se da notícia do telejornal,
o tal atentado ao delegado de polícia. Ainda bem que não conheciam a
identidade do atirador. Aí ouviu batidas na porta de casa e uma voz
masculina pedindo para ela abrir.
Reconheceu a voz do doutor Roberto, namorado de Veruska. Deu passagem
a ele e sua acompanhante, uma enfermeira jovem e bonita. Parecia também
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eficiente, pois foi logo socorrendo o mendigo. Ele parecia não querer os
cuidados dela, afastando-a com movimentos bruscos várias vezes. Mas ela
não desistia, conseguindo, finalmente, aplicar-lhe uma anestesia. Depois, o
doutor Roberto entrou em ação, tentando retirar a bala. A enfermeira
perguntou o que Mona era do enfermo. O próprio doutor respondeu:
- É ela a paciente de quem lhe falei. Perdeu a memória e foi salva por ele.
A enfermeira olhou Mona dos pés à cabeça, mas não disse mais nada.
Limitou-se a ajudar o médico em seu trabalho. Pouco depois, extraiam o
projétil alojado em seu flanco.
- Não atingiu nenhum órgão vital, mas ele perdeu muito sangue. Deixe-o
descansar e logo estará recuperado - disse o cirurgião.
A enfermeira, porém, afirmou que iria permanecer alí, com o paciente.
Cuidaria dele até que sarasse. Disse isso olhando Mona diretamente nos
olhos, como se a desafiasse. O médico concordou com um aceno de cabeça
e puxou Mona suavemente pelo braço, pedindo para falar com ela fora dali.
Mona seguiu-o, curiosa. O doutor Roberto levou-a até o seu próprio carro,
estacionado perto do Corsa branco, e fez com que ela sentasse no banco da
frente. Tirou o jaleco, jogou no banco de trás do carro, e sentou-se também.
Respirou fundo e depois falou:
- Essa mulher ama-o. Foi a pivô de toda essa história sangrenta, mas não
vou contar isso agora para você. Se você também lhe ama, peço que desista
dele. A história dos dois é antiga, ele merece ficar com ela. Por outro lado,
você já é casada. Descobri parte do seu passado hoje, mas preciso de mais
tempo.
Retirou o celular do bolso da calça e manuseou-o, até achar o que queria.
Mostrou uma foto a Mona. Ela tomou um susto. Conhecia o rosto
fotografado. Era o mesmo negrão que a havia fodido no terreiro. Perguntou
ao médico quem era aquele cara.
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- Tem certeza que não se lembra dele? Estava lá na clínica onde esteve
internada. Pelo que apurei, este é o seu marido. Várias enfermeiras
confirmaram. Até mesmo a doutora Maria Pompeu, dona de lá. Ele está
muito, muito aflito. Mas eu não disse que sabia de você.
Mona acendeu um sorriso de felicidade. Apressou-se a dizer que conhecera
o mendigo havia pouco tempo, e afirmou não estar apaixonada. Queria
mesmo era saber quem ela era. Mas o médico não estava disposto a adiantar
mais nada das suas investigações. Fez alguns exames rápidos em Mona,
medindo sua pulsação e auscultando-a com o estetoscópio, depois deu um
sorriso amável. Afirmou que ela não tinha doença aparente e aconselhou-a
descansar bastante. No dia seguinte viria ver o paciente e trazer uns
remédios para o mendigo e para ela. Mona concordou com o repouso e
perguntou o que podia fazer para compensá-lo por tanta amabilidade. Ele
esteve alguns segundos pensativo...
- Gostaria, sim, que fizesse algo por mim - disse ele, meio sem jeito.
Mona arqueou as sobrancelhas, curiosa. Mas o médico estava muito
reticente. Parecia ter-se arrependido do que dissera. Mona incentivou-o. Aí
ele, finalmente, criou coragem.
- Meu dia, depois que saí do chupódromo, foi muito estressante. Poderia
passar na casa da Veruska, quando sair daqui, mas ela já deve estar dormindo
a essa hora. Estou querendo relaxar, mas não ouso pedir isso a você...
Mona corou. Havia entendido perfeitamente o que o médico queria. Mas não
se sentia à vontade traindo sua nova amiga, a hermafrodita Veruska. Ele, no
entanto, adivinhando seus pensamentos, disse que a relação dos dois era
aberta. Tanto ele, quanto ela, tinham amantes sempre que desejassem, sem
interferência do outro. Ela, no entanto, dava preferência a mulheres, para
meter-lhes o pau na bunda. Gozava mais desse jeito. Abriu o porta-luvas e
tirou de lá várias fotos. Em todas, Veruska aparecia fodendo uma mulher
diferente. Antes que ela perguntasse como ele possuía aquelas fotografias,
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o médico respondeu que ele mesmo as tirara. Ela examinou mais de perto as
imagens e percebeu que todas foram tiradas num mesmo local. Talvez o
consultório de doutor Roberto.
Quando devolveu as fotos a ele, o cara já estava de pau pra fora das calças.
Mesmo um tanto embaraçada, Mona decidiu-se a dar-lhe prazer. Abaixou-
se no banco e levou aquele caralho cheirando a framboesa aos lábios. Ele
ajeitou-se na cadeira. Ela começou a masturbá-lo devagar, com as mãos e a
boca, até perceber que ele estava já gozando. Então tirou as próprias calças
e sentou-se no colo dele, segurando-se no volante. Pensou que ele iria
preferir foder seu rabo, mas o médico enfiou-se na sua vagina. Desde que
entendera as intenções dele, começara a ficar excitada. O fundo da calcinha
já estava bem molhado. A vulva pingava, agora. Foi fácil penetrá-la. Ele
meteu tudo de uma vez e começou a movimentar-se no apertado do carro.
Ela ajudou com movimentos circulares das ancas. Ele bufava, tentando
reprimir o gozo que já vinha. Ao perceber isso, Mona empreendeu um
galope veloz. Não demorou ao médico expelir um jato forte dentro da sua
buceta. Aí Mona jogou os braços para trás, agarrando-se à nuca do homem,
gozando ao mesmo tempo que ele.
Fim da nona parte
(*) Ver O Livro em Branco - da série As Crônicas de Mona
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Estuprado por quatro
colegiais taradas
Parte X
- Continuo tendo uns lapsos de memória bem desagradáveis. Agora, por
exemplo, acordei encolhida no banco de trás do Corsa branco e não me
lembro como vim parar aqui. Nem sei se o doutor Roberto se despediu de
mim, ou a que horas ele se foi. As luzes da casa de Aldo ainda estão acesas.
Não sei, também, se a enfermeira foi junto com o doutor ou se ainda está lá
dentro, cuidando dele. Mas essa parte é a mais fácil. Eu só tenho que ir lá
dentro da casa e confirmar.
Mona espreguiçou-se dentro do carro, depois abriu a porta e saiu,
caminhando em direção à residência. De repente, um estampido. Ela gelou.
A primeira coisa que pensou foi que havia sido a enfermeira desconhecida
que atirou em Aldo. O coração veio-lhe à boca. Dissera ao doutor que não
amava o mendigo, mas não estava ainda certa dos seus sentimentos. A
aliança que usava lhe incomodou o dedo. Não tinha certeza de que deveria
adentrar a casa, mas criou coragem e foi ver o que acontecia. Apressou os
passos, entrou no imóvel e dirigiu-se diretamente ao quarto. Encontrou Aldo
sentado na cama, com a arma ainda fumegante na mão. A enfermeira estava
baleada, caída aos seus pés. Mona não conseguiu reprimir um grito.
Correu até a moça, apavorada. Procurou ver se ainda estava viva, mas não
sentiu a sua pulsação. Aldo continuava sentado, olhar perdido num ponto
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qualquer do quarto, arma empunhada displicentemente na mão. Parecia nem
se dar conta de que Mona estava ali. Só quando esta tentou tirar a pistola de
sua mão, ele afastou-a de um safanão. Tinha o rosto crispado pela ira. Mas
relaxou, ao reconhecê-la. Mesmo assim, não cedeu a pistola para ela. Voltou
a se concentrar naquele ponto vazio do quarto. Mona pegou o celular e
tentou ligar pro doutor. Deu desligado ou fora de área. Insistiu, sem sucesso.
Procurou ver onde o tiro acertara a moça. Bem no coração.
Aperreou-se. Pegou Aldo pelos ombros e sacudiu-o, tentando tirá-lo daquele
transe. Ele olhou-a demonstrando cansaço. Perguntou por que ele tinha
atirado na enfermeira. Ele esteve algum tempo absorto, depois balbuciou,
finalmente:
- Foi ela. Sempre foi ela a causadora dos meus problemas. E ela tinha
consciência disso. Você não sabe o quanto eu sofri, por causa dessa puta -
disse o mendigo, olhando para o corpo estendido aos seus pés.
Mona sentou-se na cama a seu lado, tendo o cuidado de não tocar a ferida
em seu flanco, coberta com ataduras. Mas ainda sangrava um pouco, como
se ele tivesse feito um enorme esforço. Mais calma, pediu para ele explicar
melhor o que dizia. Aldo, sem soltar a arma, disse com voz arrastada, como
se lhe fosse um enorme esforço estar falando:
- Ela atirou em si mesma. Tentei impedir, mas estou muito fraco. Ela disse
que queria acabar com meu sofrimento, suicidando-se. Mas acabou
agravando mais ainda a minha situação - disse choramingando o mendigo,
deixando Mona mais confusa ainda.
Então Aldo contou sua história, com voz pausada, para que Mona o
compreendesse bem. Disse que havia sido um ótimo, mas muito rígido
professor de matemática. Certa vez, um grupo de jovens alunas do curso
noturno estava para ser reprovado, por conta das notas baixas. A mais jovem
delas, menor de idade, filha de um delegado de polícia, implorou para que
ele rasurasse sua nota para maior. Tinha medo da reação do pai agressivo,
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pois seria o segundo ano que seria reprovada. Prometeu-lhe uma grana, que
foi rejeitada pelo professor. Outras três alunas, justamente as mais
safadinhas da classe, também estavam com médias baixas. Queriam que ele
ajeitasse a situação delas. Em troca, ofereciam o próprio corpo. Além de
incorruptível, Aldo era casado e pai de um casal de filhos. Amava a esposa
e nem sonhava em traí-la. Ameaçou levar ao conhecimento da diretoria da
escola a tentativa de suborno das colegiais. Desse momento em diante, a sua
vida virou um inferno.
Naquela noite, quando entrava no carro para voltar para casa, foi
surpreendido pelas quatro alunas. A filha do delegado lhe pôs um chumaço
de algodão embebido de alguma substância no nariz, que o fez perder
imediatamente os sentidos. Acordou amordaçado em um quarto de motel,
nu e algemado à cama pelos pés e mãos. Uma das quatro alunas, também
nuas, batia em seu rosto, querendo que ele acordasse. A filha do delegado,
a mais nova do grupo, esclareceu que decidira lhe pregar uma peça, já que
ele não havia cedido aos pedidos dela. Pretendiam fazer sexo com ele e dizer
à diretoria da escola que tinham sido sequestradas e estupradas.
Dito isso, enquanto duas o seguravam firmemente para que não se debatesse,
as outras começaram a lamber o corpo dele com suas bocas sedentas. Uma
delas lambia sua orelha, deixando-o todo arrepiado. Mesmo lutando contra
a vontade de excitar-se, terminou sucumbindo à técnica das garotas. Pouco
depois, o cacete enorme estava pronto para ser usado. As mocinhas riam,
maravilhadas com o tamanho e grossura. Uma concentrou-se na glande
inchada, enquanto a outra lhe chupava as bolas. Finalmente, seguraram seu
cacete enorme a quatro mãos, enquanto a filha do delegado se ajeitava nua
sobre ele. Todas a incentivavam, mas ela estava temerosa. Dizia-se virgem.
Então, uma delas apontou a glande para a entrada da vagina da filha do
delegado de polícia, enquanto outra ajudava-a a se acocorar sobre o
professor indefeso. A mocinha fechou os olhos, tomou coragem e enfiou-se
de uma só vez naquele caralho rombudo. Deu um longo gemido de dor, mas
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não desistiu. Só parou de forçar a entrada da vagina quando a glande tocou-
lhe a entrada do útero. O sangue lavou a pica do professor, que também
sentiu a dolorosa penetração, de tão apertada que a vulva era. Ampararam a
ex virgem pelas axilas, para que ela continuasse fazendo os movimentos de
cópula no falo que quase a empalava. Como ela sentia muita dor, uma ficou
punhetando a parte do longo cacete que estava fora da vagina. Duas das
colegiais continuavam prendendo fortemente o professor, que se debatia
aflito, querendo livrar-se da armadilha em que estava metido.
Mas o coitado não aguentou a excitação. A punheta combinada com o aperto
da vulva e o visgo do sangue que dela escorria, sujando seu púbis, fê-lo
gozar abundantemente. Pediu, em reza muda, perdão para a sua adorada
esposa. Retiraram a filha do delegado de cima dele quase desmaiada, tal o
esforço em estrepar-se naquele caralho enorme e grosso. Deitaram-na ao
lado dele e ela fechou os olhos, tentando recuperar o fôlego. No entanto,
quando o professor achava que se davam por satisfeitas, eis que uma delas
chegou com uma vasilha contendo água e sabão e começou a lavar-lhe as
partes. Não tardou a ela mesma aproveitar-se do seu pau em descanso,
roçando a bucetinha cabeluda nele, até que o bicho deu sinais de vida. Novas
exclamações de contentamento e recomeçaram a gostosa tortura.
Mordiscavam seus peitos, lambiam suas orelhas, mamavam seu cacete com
gula até que se sentiu excitado novamente.
Uma enfiou a pica em sua vagina, mas gozou quase que imediatamente,
antes que esta entrasse até a metade. Outra disse que queria aquela pica toda
no cu, mas também desistiu logo, sentindo dores atrozes. Ele já estava com
a rola esfolada, mas elas continuavam famintas. Até que a mais velha
apostou com as outras como conseguia engolir a trolha até o talo. Gabava-
se de ter aguentado a pica também graúda do namorado, e no cuzinho.
Fecharam a aposta. Se ela perdesse, teria que tomar de uma só vez duas
cervejas. Senão, cada uma delas teria que fazer o mesmo. Ou seja: arrombar
o cu na pica enorme do professor.
49
MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Chuparam, masturbaram o pau dele até que ficasse duro como um poste. Aí
a safada foi se enterrando aos poucos, ovacionada pelas amigas, até que
conseguiu seu intento. Tocou com as pregas do cu os pentelhos do professor,
tendo todo o mastro dentro de si. Arregalava os olhos e abria muito a boca
por conta do esforço, mas conseguiu. Quando se retirou, foi apertando o pau
com o ânus, causando um enorme prazer a ambos. Ao ouvir o PLOP!
característico, como o som que faz um desentupidor de pia por causa do
êmbolo, bem no momento que a glande desengatou do cuzinho da colegial,
o professor teve novo orgasmo. Mas desta vez não lutou contra a gostosa
sensação. Até gemeu de prazer. Todas caíram na gargalhada, ao ver sua
expressão de gozo, revirando os olhos.
Aí alguém veio de novo com um chumaço de algodão embebido em alguma
substância entorpecente e pressionou a mão contra o nariz dele. Tudo em
volta rodopiou e ele perdeu a consciência...
Fim da décima parte
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Fodendo um
cu a pulso
XI
Aldo contou que uma das colegiais era irmã da atendente do motel e que
estava de comum acordo com as sequestradoras. O objetivo era dar-lhe uma
lição por não haver ajudado as estudantes com notas baixas. O plano foi
seguido à risca: as três foram embora do motel deixando-o desacordado ao
lado da filha do delegado, que fingia dormir. Uma delas ligou anonimamente
para a delegacia e disse que presenciou o sequestro de uma aluna por um
professor. Assegurou que ela seguiu forçada, tanto que ele colocou-lhe
alguma coisa no nariz para que ela "apagasse". Havia anotado a placa do
carro. O número dado foi o da placa do automóvel do professor.
Quando Aldo recobrou a consciência, ainda estava no quarto do motel, sem
algemas e arrodeado de policiais. A estudante menor de idade, que planejara
seu sequestro, chorava copiosamente nos braços do pai que estava furioso.
Tinha uma arma na mão e ameaçava atirar nele. O lençol que envolvia a
garota, cobrindo-lhe a nudez, estava sujo de sangue virginal. Um policial
segurava fortemente o braço armado do delegado, impedindo que ele
atirasse no indefeso professor.
Os acontecimentos seguintes se desenrolaram com rapidez. O mestre foi
preso por sequestro e estupro. Foi demitido da escola onde lecionava. A
esposa deixou-o, levando os filhos, pois não acreditava na sua inocência.
51
MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Por mais que Aldo insistisse em atestar os fatos, ela os achava fantasiosos
demais para ser verdade. Mesmo quando, arrependida, a estudante a
procurou e confessou toda a armação. Até estava disposta a testemunhar a
favor do professor. Mas a esposa deste cismou de que a moça era sua amante
querendo livrar a cara do sujeito. Então, a filha do delegado foi visitá-lo na
cadeia. Implorou, mas o professor estava muito revoltado para perdoá-la.
Querendo provar seu arrependimento, deu um jeito de deixar a porta da cela
apenas encostada. Aldo conseguiu escapulir da delegacia naquela mesma
noite, quando havia poucos policiais no plantão.
Primeiro, fugiu para São Paulo, onde tinha uns parentes. Havia juntado umas
economias e tirou-as do banco assim que teve oportunidade. Mas foi achado,
poucos meses depois, pelo delegado. Levou um tiro deste, mas conseguiu
fugir. Foi para o Rio de Janeiro. Novamente achado. Novo tiro. Nova fuga.
Esteve peregrinando de um lugar para outro até que veio parar de novo no
Recife. Agora, estava disposto a se vingar do policial. Matando-o, acreditava
que daria fim à insistente perseguição. Porém, a filha do seu inimigo
resolveu tirar a própria vida, na residência do mendigo, incriminando-o de
uma vez por todas.
Aldo parou de falar e voltou a fixar a vista em algum ponto perdido do
quarto. Mona abraçou-se a ele, tentando confortá-lo. Aquele homem estava
sofrendo muito. Mas havia um corpo estendido no chão, e era preciso
resolver a situação. Saiu da casa e ligou novamente para o médico namorado
de Veruska. Dessa vez ele atendeu. Contou o ocorrido aos prantos. Ele pediu
que se acalmasse e o aguardasse. Num instante estaria lá. Quando voltou
para perto do mendigo, este a olhava de uma forma diferente. Demonstrava
estar excitado. Pior: tinha uma expressão assustadora no olhar. Parecia um
maluco tarado. Partiu para cima dela rosnando, lhe rasgando a blusa. Mona
estava apavorada com a mudança de comportamento dele. Disse que, se ele
quisesse sexo, ela faria com prazer. Mas que fosse sem violência. No
entanto, ele estava querendo mesmo era estuprá-la, como as colegiais
fizeram consigo.
52
MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini
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Jogou Mona sobre a cama. Tirou-lhe as calças de um só puxão. O ferimento
em seu flanco recomeçou a sangrar com o esforço, mas ele não parecia sentir
dor. Seu membro enorme já estava em riste. Encaixou-se entre as pernas
dela apontando a glande para a racha da vagina, sem largar a pistola. Ela o
esbofeteou com força. Levou um tabefe de volta, que a deixou zonza. Então
ele enfiou o cacete duríssimo de uma vez, até o talo, empalando-a com o
membro gigante. Mona arranhou seu rosto com as unhas. Ele deu-lhe um
murro, atingindo-a em cheio. Mona resistiu à vontade de desmaiar.
Conseguiu se desvencilhar dele e tentou correr, mas foi jogada na cama
novamente. Dessa vez, de bunda para cima. Sentiu o enorme caralho lhe
invadir o cu sem piedade. Tentou debater-se, mas ele segurou-a firme,
fazendo os movimentos de cópula. Rosnava de prazer fodendo o rabo dela.
Mona estava disposta a parar de lutar contra o agressor. Relaxe e goze -
ainda pensou. Mas aí, ouviu o barulho do motor do carro se aproximando da
casa. Viu o clarão dos faróis iluminarem o quarto. Então, gritou por socorro.
O médico invadiu o aposento, seguido de um homem armado. Seria o
delegado de polícia? Não deu tempo de saber a resposta. Dois tiros ecoaram
na casa. Um, disparado pelo policial, acertou o mendigo no peito. Este, no
entanto, antes de desabar no chão, puxou o gatilho da pistola que ainda
estava em sua posse. Mona, na linha de fogo, sentiu o impacto na cabeça.
Sentiu a visão escurecer. Sentiu um frio intenso tomar-lhe todo o corpo.
Depois, não sentiu mais nada.
Mas ainda ouviu, nitidamente, uma voz rouca dizer bem perto do seu
ouvido:
- O livro que eu te dei para guardar, sua puta. Cadê o livro, cadela safada?
Só ele te salva agora!
Fim da décima primeira parte
53
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  • 2.
  • 3. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Esse fogo que me enlouquece Parte I Abriu as pálpebras lentamente. Mesmo assim, a fraca luz do ambiente lhe feria os olhos. Sentia o corpo todo dolorido. Tentou mover os braços, mas pesavam-lhe toneladas. As pernas também quase não lhe respondiam ao comando do cérebro que estava enuviado, como se estivesse dopada. Movimentou os dedos das mãos com esforço. Os dos pés também se moveram com dificuldade, além do formigamento que se alastrava por toda a perna direita. A esquerda parecia paralisada. Temeu que tivesse sido amputada. Deu-lhe um medo repentino, pois não se lembrava como havia ido parar ali. Mas não. Conseguiu erguer um pouco a cabeça e viu o volume de ambas as pernas sob o cobertor. Parecia estar num quarto de hospital. Talvez uma clínica... Sim, era uma clínica. Estava escrito o nome no lençol que lhe cobria as pernas e boa parte do tronco: CLÍNICA DE REPOUSO MARIA POMPEU. Não lembrava que tivesse procurado alguma clínica para repouso ou qualquer coisa que seja. Mexeu penosamente a cabeça e conseguiu olhar em volta. Estava sozinha num quarto parcamente iluminado. Tentou se levantar, mas o silêncio do aposento foi quebrado por passos vindos do corredor, talvez em sua direção. Aquietou-se e fechou os olhos. Tentou normalizar a respiração, um tanto ofegante pelo esforço desprendido. Pouco depois, alguém adentrava o quarto e acendia a luz. Permaneceu imóvel, como se estivesse ainda desacordada. - Como vai a minha putinha gostosa? - perguntou uma voz feminina, assim que abriu a porta do quarto, antes mesmo de pressionar o interruptor perto da entrada. Sem esperar resposta, retirou o lençol de cima da paciente, deixando-a totalmente descoberta e nua. 1
  • 4. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ - Continua dormindo, minha putinha favorita, ou está apenas fingindo? Vai ver que estava ansiosa por minha volta, não é? - Vamos lavar essa bucetinha que adoro. Hoje não haverá perigo de sermos incomodadas: você foi transferida para uma ala onde só existe você de paciente, e quem está cuidando dessa minha princesa hoje sou apenas eu. Duas mãos delicadas abriram as pernas da paciente e começaram a lavar toda a área púbica. Mona - lembrava-se que este era o seu nome - retesou quase imperceptivelmente o corpo ao sentir uma lâmina roçar o seu púbis peludo. A mão parou por um momento. Depois, lambuzada de creme de barbear, forçou as pálpebras de Mona, abrindo um de seus olhos. Ela continuou fingindo estar desacordada. Mesmo assim, conseguiu vislumbrar, por um rápido instante, a enfermeira que lhe raspava a vagina. - Oh, por um momento achei que estava desperta, minha putinha safada. Mas parece que foi apenas um espasmo voluntário da sua bucetinha - disse a loira com cara de lésbica. - Será que ela responderia aos estímulos que pretendo fazer-lhe, assim que terminar de deixá-la raspadinha e perfumada? Disse isso enxugando os excessos de creme, com uma toalha limpa, assim que terminou de retirar os pelos púbicos da paciente, com cuidado e eficiência. Então Mona sentiu um beijo estalado de surpresa, bem nos lábios da sua xana recém higienizada. Quase se trai novamente, estremecendo um pouco. Também quase fechou as pernas quando pressentiu que a loira ia meter a boca novamente ali. Esta abriu com cuidado seus lábios vaginais e lambeu seu clitóris com a língua estranhamente áspera e quente. Mona conteve novo movimento com muito esforço, mas voltou a ficar ofegante. Aquela língua voltou a lhe lamber o grelo e depois passeou por todos os cantos da sua vulva, deixando-a molhada de saliva e de desejo. Mona não conseguiu reprimir a vontade de ser chupada. Parecia que havia séculos que alguém não lhe dava este prazer. Então, relaxou o corpo e esperou aquela boca ser mais afoita. Não demorou a sentir-se invadida por uma língua quente e tremulante, às vezes em seu ânus, mais vezes no grelo. Começou a sentir um calorão desprender-se de suas entranhas. Já não lhe importava mais que fosse descoberto que acordara. O gozo já aflorava-lhe 2
  • 5. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ do âmago. Com um esforço tremendo, moveu ambos os braços na ânsia de puxar aquela boca mais para perto do seu sexo. Mas terminou desabando com eles nos dois lados do corpo. A enfermeira ergueu-se dentre as suas pernas de um pulo. Mona tinha os olhos bem abertos, sofrendo por haver tido o coito interrompido. - Putaquepariuminhasogra! - disse a enfermeira em entredentes - a putinha acordou. Tô fudida! Então, correu até uma bandeja cirúrgica que havia trazido junto com a valise de asseio e preparou uma seringa. Mona tentou dizer algo, mas foi interrompida pela dor no ombro esquerdo. A loira acabara de enfiar, sem cuidado algum, uma agulha em seu braço. Verteu todo o líquido da seringa de uma vez, sem se preocupar com o risco de deixar o braço da paciente paralisado. Mona sentiu a consciência abandonando-a quase que imediatamente. A enfermeira, nervosa, apagou a luz do quarto, para não ser reconhecida. Virou-se de costas para Mona e acendeu um cigarro, sem dar a mínima de estar numa sala hospitalar. Ao notar o clarão provocado pelo isqueiro acendendo o tabaco, Mona sentiu um quenturão invadindo todo o seu corpo. Deu-lhe uma vontade de foder daquelas que acreditava nunca ter sentido antes. Ainda tentou abrir a boca para falar alguma coisa, mas sucumbiu numa escuridão profunda. Fim da primeira parte 3
  • 6. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ O fogo da bacorinha Parte II A enfermeira lésbica esteve algum tempo fumando no escuro, de costas para Mona, temendo ser reconhecida por esta. Estava apreensiva. Não esperava ser flagrada no ato pela paciente, depois de tanto tempo desacordada. Se a direção do hospital soubesse que ela andava molestando enfermos, seria demitida na hora. Terminou de fumar o cigarro, entrou no banheiro da suíte e jogou a ponta no vaso. Deu descarga, lavou as mãos com sabonete e voltou para perto de Mona. Esta ressonava tranquila, sob efeito do tranquilizante que lhe aplicara pouco antes. Pegou o celular do bolso da bata e teclou um número. Pouco depois, alguém atendia. Foi rápida no recado: - Mano? A paciente acordou. Tive que aplicar-lhe um sedativo, mas não muito forte. Traga um mais eficiente. Aqui, eu te explicarei. Desligou o aparelho e ficou pensativa, olhando para a moça adormecida. Deu-lhe um beijo carinhoso na vagina, como se fosse um gesto de despedida. Um rapaz loiro entrou no quarto, trazendo uma valise em uma das mãos. Só de olhar para o casal de enfermeiros, a semelhança tornava fácil adivinhar que eram irmãos. No entanto, ele tinha um sorriso sacana no rosto, enquanto ela tinha o cenho carregado. - Acordou bem na hora que você fazia suas safadezas com ela? - Indagou o cara de jaleco verde sobre as roupas. - Não se faça de engraçadinho. Sei que anda usando-a também. Eu, ao menos, tenho o cuidado de desligar a câmera do quarto, quando venho para cá. Você se arrisca muito - disse a loira entredentes. 4
  • 7. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ O enfermeiro abriu cada pálpebra de Mona e, com uma pequena lanterna, dirigiu um foco de luz para cada olho. Sorriu satisfeito. - Ela está apagada. Mas não vai demorar muito tempo desacordada. O que faremos? - perguntou o rapaz que deveria ter no máximo uns trinta anos. - Despeça-se dela e dê-lhe o sedativo que mandei trazer. Depois, temos que achar uma maneira de tirá-la da clínica e deixá-la em algum lugar fora daqui. O enfermeiro empalideceu. Se dessem pela falta da paciente em seu turno, ele estaria complicado. Era o responsável pelo quadro de enfermeiros naquele dia e teria que inventar uma desculpa inteligente, se não quisesse estar em apuros. - Dê-me as chaves do seu carro. Assuma meu posto e ligue as câmeras de todos os corredores. Avise-me se alguém se aproximar daqui do quarto. - Veja bem o que vai fazer - disse a loira entregando um molho de chaves - pois não quero ficar encrencada se o virem sair com a paciente no MEU carro. - Deixe também seu celular comigo. Posso precisar de você quando estiver fora da clínica e você bem sabe que não possuo telefone - rebateu o rapaz. A contragosto, a enfermeira com pinta de lésbica jogou o aparelho em direção ao irmão. Este o pegou, agilmente, no ar. - Deixe-me chegar primeiro à sala central de vigilância da clínica, para poder sair com ela. Só assim saberei se alguém se aproxima de vocês - disse ela. O rapaz fez um sinal de concordância e voltou-se para a paciente. A loira abriu a porta e saiu, sem acender a luz do quarto. Caminhou sem pressa para a sala onde o irmão trabalhava. Não queria despertar desconfiança das outras enfermeiras que trabalhavam em seu turno. Mas suava muito, nervosa. Quase todos os dias, quando estava em seu turno, molestava a paciente que estava desacordada havia mais de um ano. - Justo naquela boa hora, a desgraçada tinha de sair do coma? - pensava agitada. 5
  • 8. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Cumprimentou um paciente que estava no corredor e pediu que ele voltasse à sua cama. O senhor aparentava uns setenta anos de idade e demonstrava ter problemas mentais. Este afirmou que estava esperando a dona da clínica chegar, pois ela estava atrasada. Caminhava pra lá e pra cá, pelo corredor, impaciente. Era verdade. A doutora Maria Pompeu, dona da clínica, vinha todos dias, àquela hora da manhã, visitar seus pacientes. Falava com cada um, quarto por quarto, perguntando como haviam passado a noite desejando-lhes um bom dia. Estava atrasada, mas não era de faltar com sua rotina. Seu irmão teria que ser rápido, se não quisesse cruzar com a médica nos corredores. Desistiu de fazer o doente voltar pro seu quarto e apressou os passos em direção à sala onde o irmão trabalhava. Ligou o circuito de TV e esperou as imagens aparecerem na tela. Cada aparelho sintonizado correspondia a um ambiente da clínica, mas não havia imagem do quarto onde o jovem estava. A tela correspondente estava escura, como se estivesse com defeito. A loira soltou uma imprecação. Pegou um microfone, ajustou para um determinado número de um dial na mesa e falou: - Ei, seu merda. Descubra a câmera do quarto. Eu quero ver o que você está fazendo com a putinha... O rapaz sorriu. Não iria retirar a luva opaca com a qual havia tapado a lente da câmera, impedindo que emitisse imagem. No momento, estava lambuzando com cuspe as pregas do ânus da paciente, depois de virá-la de bruços na cama. Havia aberto bem suas pernas e intencionava lhe estuprar o cuzinho. Sempre tivera vontade de fazer isso, quando dava banho nela, mas tinha medo de ser flagrado. No entanto, sabendo que talvez não fosse mais revê-la, pois pretendia deixá-la bem longe da clínica após aplicar-lhe um sedativo mais poderoso, achava que essa era a sua última chance de comer o rabo daquela mulher. Depois de untar o orifício rosado de Mona, com bastante saliva, enfiou vagarosamente um dedo em seu ânus. Era bem apertado. Ele forçou bastante, até que conseguiu introduzir totalmente o dedo médio. Mona não reagiu. Estava realmente chapada. Aí o rapaz teve uma ideia ousada. Abriu sua valise de medicamentos e preparou outra seringa, que deixou ao lado da que já trouxera pronta para ser aplicada a pedido da irmã. A nova aplicação 6
  • 9. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ continha justamente um antídoto para o entorpecente que causava paralisia em Mona. Em seu sadismo doentio, o estuprador queria que ela sentisse que estava sendo enrabada. Aplicou o líquido e esperou um tempo para que ele fizesse efeito. Pouco depois, Mona acordou gemendo, tentando virar-se na cama. Mas ainda estava muito fraca para isso. O tarado não deu atenção ao que sua irmã repetia ao microfone, pedindo para ele se apressar e retirar o tapume da câmera. Arriou as calças e a cueca, subiu em cima da cama e posicionou-se entre as pernas de Mona. Apontou cuidadosamente a glande para o orifício apertado e forçou a entrada. Mona gemeu, incomodada. Ele se acomodou melhor sobre ela, abriu-lhe o cuzinho enfiando dois dedos e conseguiu introduzir a cabeçorra do pau enorme, teso como uma vara seca. Mona voltou a gemer, tentando se desvencilhar do agressor, mas este pressionava suas costas, espremendo-a contra a cama. Aos poucos, a pica enorme do estuprador foi invadindo as entranhas da mulher, que agora já quase urrava de dor. Mona abriu penosamente os olhos. Não dava para ver seu agressor, na penumbra do quarto. Fez um esforço e jogou um dos braços para trás, na esperança de o atingir. Foi quando ele falou: - Relaxe, putinha. Não perca esta oportunidade de ter um caralho de macho todinho no seu rabo. Relaxe e procure gozar, pois não vou sair de cima de você até que esteja satisfeito. Então, trate de se satisfazer também! - o jovem dizia isso já iniciando os movimentos de cópula. Mona continuava tentando atingi-lo com safanões cada vez mais fortes. Mas aos poucos foi desistindo, com os braços mais cansados a cada esforço. Não conseguia gritar, pois a língua não acompanhava-lhe a vontade. Estava ainda grogue. O estuprador já não encontrava mais dificuldades em penetrá-la. Sua vara entrava e saia escorregadia, às vezes socando bem profundo. Ele ajustou-se às suas costas e empreendeu uma movimentação mais rápida. Mona começou a sentir um arrepio na espinha dorsal. Depois o arrepio transformou-se num fogo intenso, vindo do seu âmago. Um calorão lhe esquentou as faces, desceu pelos seios, passou pelo umbigo e explodiu na vagina. Parecia que seu corpo todo estava em brasa. Urinou-se toda, e a urina assemelhava-se a óleo fervente. 7
  • 10. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Começou a estrebuchar, querendo livrar-se daquela sensação. Estava tendo uma convulsão. O enfermeiro percebeu e retirou o pênis de dentro dela. Foi pior. Mona sentia o cu arder como se estivesse em chamas. Gemeu para que ele voltasse a meter em seu rabo. Espantado com a reação da mulher, o jovem rapidamente voltou a possuí-la. Mas fazia isso em movimentos lentos, não querendo gozar logo. Mona revirava os olhos a cada estocada, sentindo o fogo diminuir dentro de si. A pica do agressor parecia agora estar gelada dentro dela e a sensação quente-frio deixava-a mais excitada. Aí, de repente, ele voltou a meter-lhe com mais firmeza, apressando o coito e Mona voltou a mijar a cama novamente, com aquela impressão de que a urina queimava como brasa. - Apague esse fogo - gemia ela angustiada - Por Deus, apague esse fogo... O enfermeiro estuprador, cada vez mais excitado, acabou gozando. O forte jato inundou as entranhas de Mona como um bálsamo gelado, e ela sentiu um grande alívio. A sensação era a de que a gozada havia apagado as chamas que lhe incendiava o corpo, destacadamente o seu sexo. O jovem ainda permaneceu ofegante sobre ela, depois desabou ao seu lado, exausto. Mona voltou o rosto para ele, conseguindo vê-lo de perto. Não o conhecia. Mas achou-o bonito, a despeito de tê-la estuprado. Não se lembrava de como fora parar naquela clínica e ele devia ter a resposta. Estava aos poucos recuperando os movimentos do corpo. Deixaria ele descansar, depois lhe faria umas perguntas pertinentes... Fim da segunda parte 8
  • 11. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Toda nua nas ruas Parte III - A doutora Pompeu acaba de chegar. Aplique imediatamente o sedativo que lhe pedi na putinha e saia daí, antes que seja tarde. E vá pelos fundos da clínica, se não quiser ser visto pelo vigilante de plantão. Ao ouvir a voz imperativa da irmã pelo pequeno alto-falante instalado no quarto, o loiro deu um pulo da cama e vestiu as roupas apressadamente. Jogou o lençol de qualquer jeito sobre Mona e saiu quase correndo em direção ao corredor, ainda fechando o zíper da calça. Voltou pouco depois, empurrando uma cadeira de rodas, e encontrou a paciente já sentada na cama, enrolada desajeitadamente com o cobertor. - Pretendia fugir antes que eu voltasse, minha putinha? - Cochichou o loiro bem perto do rosto de Mona, temendo ser ouvido lá fora - Nem pense que vai se livrar de mim. Vou levá-la para um lugar onde não seremos nunca incomodados. Abriu um dos armários do quarto e tirou um pacote de gazes. Cortou um pedaço, fez uma bola e empurrou boca adentro da paciente. Com o restante do tecido, enfaixou todo o rosto da mulher, tendo o cuidado de deixar-lhe as narinas livres para que pudesse respirar. Mas tapou os olhos de Mona, impedindo que ela visse para onde estava sendo levada. Ela ainda tentou se livrar dele, debatendo-se, mas estava sem forças. Foi apressadamente carregada nos braços e quase jogada sobre o assento da cadeira de rodas. Sentiu o enfermeiro acomodando a valise sobre as suas pernas. Teve o corpo 9
  • 12. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ coberto com o lençol, jogado de qualquer jeito sobre seus ombros, escondendo-lhe a nudez. Depois o cara saiu empurrando a cadeira de rodas como se a moça estivesse sendo socorrida às pressas. Mas relaxou quando percebeu que o corredor estava livre. Percorreu mais tranquilo toda uma área que dava para a saída lateral da clínica e depois rumou para os fundos do prédio. Não encontrou ninguém em seu caminho. Parou perto de um Corsa branco que sabia pertencer à irmã e encostou nele a cadeira de rodas. Retirou as chaves do bolso do jaleco, abriu a porta do lado do carona e voltou a pegar Mona nos braços. Depositou-a suavemente sentada no banco. Colocou de novo a valise sobre suas coxas e deu a volta, entrando no carro. Manobrou, saindo do estacionamento. Estava tenso, mas tinha certeza de que não havia sido flagrado por ninguém da clínica. Apenas sua irmã deve tê-lo visto pelo circuito interno de TV, então também deveria estar tranquila por ele ter conseguido sair do prédio. Pouco depois, trafegava por uma via principal, porém pouco movimentada. Lembrou-se de que deixara a luva cirúrgica tapando a câmera do quarto, mas isso ajudava no álibi que pretendia usar para justificar o desaparecimento da paciente. Levou um tempo trafegando por uma via de mão única, depois desembocou numa avenida de fluxo rápido, bastante movimentada. Temeu que a paciente tentasse chamar a atenção de algum transeunte, mas ela parecia tranquila, como se estivesse resignada ao seu sequestro. Cerca de quinze minutos depois, quando avistou apenas um mendigo empurrando uma carroça cheia de papéis velhos, parou no acostamento e pegou a valise do colo de Mona. Para sua surpresa, num movimento rápido a paciente enfiou-lhe uma agulha no peito, introduzindo todo o líquido em seu corpo. Ela pegara a seringa depois que ele havia saído em busca da cadeira de rodas e estivera com ela escondida até então. Depois conseguiu abrir a porta do Corsa e ia saindo, quando o loiro segurou-a fortemente pelo braço. 10
  • 13. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Mona empregou todo o resto de suas forças e puxou seu braço, conseguindo desvencilhar-se do cara. Mas caiu no chão do acostamento, quando ele, já sentindo o efeito do forte sedativo, arriou dentro do carro, soltando-a. A mulher bateu com a cabeça no solo e quase desmaia. As bandagens que a enfaixava, no entanto, amorteceram o impacto. Como não conseguia ver nada, esteve alguns segundos atenta aos sons, para saber se o enfermeiro saia do carro e voltava a agredi-la. Só depois começou a retirar apressadamente a gaze que lhe envolvia os olhos e a boca, decidida a gritar por socorro. Antes que o fizesse, porém, uma mão segurou-lhe o braço. Mona assustou-se. Tentou fugir, mas caiu novamente. Uma voz desconhecida pediu-lhe para ter calma, pois pretendia ajudá-la. Ela sentiu um forte odor de suor e isso lhe deu a certeza de que não era o enfermeiro estuprador que lhe tocava. Relaxou. Sentiu uma mão retirando-lhe as bandagens do rosto e um clarão intenso lhe ofuscou os olhos. Dedos sujos tocaram seus lábios, extraindo o tampão de gaze que a impedia de falar. Respirou aliviada. Até tossiu, botando todo o ar preso para fora. Depois abriu lentamente os olhos, adaptando a visão à claridade. Teve que fechá- los e reabri-los várias vezes até que pudesse vislumbrar seu salvador... Um moreno imundo, cabelo desgrenhados, puxando uma carroça cheia de papéis sujos. O sorriso dele, porém, revelava dentes alvos e brilhantes, contrastando com a tez bronzeada. Era alto, forte e tinha mãos enormes, além de olhos muito brilhantes, denotando inteligência. Perguntou se ela estava bem, mas não esperou pela resposta. Entrou no carro pelo lado do carona, catou nos bolsos do enfermeiro desacordado e retirou o que encontrou neles. Pegou as chaves do carro e a valise caída no piso. Constatou que o enfermeiro estava apenas desacordado e só então voltou para perto de Mona. Ajudou-a levantar-se, observados por curiosos que diminuíam a marcha dos seus veículos ao perceberem o que se passava ali. Mona agradeceu e deixou-se amparar. Só então se deu conta que estava totalmente nua. O lençol que a cobria até então estava jogado no banco do 11
  • 14. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ carro. O mendigo voltou lá, pegou-o e cobriu cuidadosamente a mulher que se esforçava para permanecer de pé. Mas ela desabou pesadamente, antes que ele pudesse ampará-la. Olhou em redor, assegurando-se de que no momento não havia curiosos por perto e pegou-a nos braços, colocando-a de volta ao banco do carona. Abriu o trinco da porta do lado do motorista e deu a volta no carro, pegando o enfermeiro pelas axilas e arrastando-o para um matagal à beira da estrada. Era um trecho quase deserto, com poucas casas margeando a avenida. Antes que passasse alguém, deu partida no Corsa, deixando para trás a sua carroça cheia de lixo. Mona despertou sobressaltada numa cama improvisada de caixotes, cobertos por trapos velhos, mas razoavelmente limpos. Acostumou-se à claridade e olhou em volta. Parecia estar num barraco com paredes improvisadas de papelão e pedaços de compensados de madeira. A pouca mobília existente era de diferentes estilos, mas ainda em bom estado de conservação. A entrada da habitação tinha como porta apenas uma cortina velha. Não havia ninguém ali, além dela mesma. Levantou-se com esforço e foi espiar lá fora. O sol estava quase a pino e ela avaliou ser alguma hora próxima ao meio-dia. Estava numa favela formada por várias construções improvisadas iguais a que se encontrava. Foi vista por quatro caras, que jogavam baralho em frente a um barraco perto. Fechou rapidamente a cortina, mas foi tarde. Os homens, tão imundos quanto seu salvador, entreolharam-se libidinosos e levantaram-se dos caixotes onde sentavam quase ao mesmo tempo, rumando em direção a ela. Dentro do barraco, Mona procurava com que se defender. Também não havia nada que lhe servisse de esconderijo. Estava apavorada. Pensou em correr para fora, mesmo estando nua, e pedir socorro, mas foi barrada na saída pelos mendigos. Estes a pegaram sem dificuldades e a jogaram na cama feita de caixotes. A mulher entrou em pânico, principalmente quando um deles lhe tapou a boca com a mão fedendo a gordura. Enquanto três imobilizavam Mona, segurando-a firmemente pelos braços e pernas, o quarto se livrava apressadamente das roupas em trapos. Não usava cueca e o pau enorme já estava em riste. 12
  • 15. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Nenhum deles falava nada, como se já estivessem combinados. O que parecia ser o líder do grupo - um grandalhão mal-encarado - cuspiu na mão e lambuzou a pica cheia de sebo. Mona sentiu o cheiro de cio do sujeito. Lutou bravamente, mas foi empalada por aquela pica monstruosa. O membro invadiu sua vagina ressecada, queimando como brasa. Não sabia explicar aquela sensação. Lembrava-se que sempre sentiu prazer em ser possuída. No entanto, seus últimos orgasmos haviam sido penosos, seguidos daquele fogo enorme que sentia na bacorinha. Agora, dois lhe chupavam os mamilos, enquanto o terceiro lhe lambuzava o ânus com saliva. Mona estava apavorada e sufocada pela mão imunda lhe tapando a boca. Várias outras mãos levantaram-na da improvisada cama, ao mesmo tempo. Pareciam automatizados. Fizeram-na abraçar-se ao cara que lhe metia a rola enorme na buceta. Ele estava ajoelhado sobre os trapos que serviam de colcha. Então, um deles postou-se atrás de Mona, ajeitando a glande em seu buraquinho. A mão lhe tapando a boca impediu o urro que a mulher emitiria ao ser enrabada brutalmente, de uma só estocada. Desesperada, Mona mordeu aquela mão sebosa que quase a deixava sem ar. Foi pior. Levou um tapa violento no rosto, sob ameaça de apanhar mais se reagisse. Ainda estava muito fraca para lutar. Resignou-se e tentou ignorar os cacetes que lhe invadiam o cu e a xota. Também tentou esquecer os amassos que lhe davam nos seios. Aí aquele calorão lhe queimou novamente as entranhas. Deu-lhe uma sensação esquisita, entre a dor e o prazer. Sentia- se incomodada com aquele pau lhe invadindo o ânus, mas, ao mesmo tempo, queria que ele fosse maior e mais grosso. Igual àquele que lhe arrombava a vagina. Sabia que estava delirando, mas ficou feliz quando o cara que metia na sua buceta deu a vez a outro e postou-se às suas costas, substituindo o que a enrabava. Parecia que tinha adivinhado seus pensamentos. Mas desmaiou logo que sentiu a vara enorme e grossa invadindo seu cuzinho delicado até os colhões tocarem-lhe as beiras, estraçalhando-a toda... Fim da Terceira parte 13
  • 16. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Um caralho de mais de trinta centímetros Parte IV Acordou com uma mão tocando-lhe o ombro nu, pedindo para que acordasse. Lembrou-se que desmaiara enquanto era estuprada por quatro mendigos. Sem nem abrir os olhos, projetou o pé com força em direção àquela voz. Acertou o cara em cheio, no estômago. - Calma, moça, sou eu! - agora Mona reconheceu quem falava num gemido. Abriu finalmente os olhos e viu o moreno, seu salvador, tentando normalizar a respiração, com as mãos na barriga, onde tinha sido atingido. - Folgo em saber que está recuperando as forças. Esse chute foi violento. Mona pediu-lhe desculpas. Tentou acudi-lo, mas tropeçou num corpo estirado no chão e quase cai nos braços do moreno. Olhou em volta e viu outros três homens caídos ao solo, desacordados. Perguntou o que tinha acontecido. - Fui pegar umas roupas para você e, quando voltei, vi esses caras estuprando-a. Sinto muito. Não devia tê-la deixado sozinha aqui. Mas ninguém a tinha visto quando te trouxe. Achei que estaria segura... 14
  • 17. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Mona enrubesceu. Lembrou-se que ela mesma se mostrara, querendo ver o que se passava fora do barraco. Não fosse isso, ninguém a teria descoberto ali. Perguntou se ele havia vencido os quatro caras sozinho. - Sim, já fui lutador de boxe. Disputei algumas lutas clandestinas, para ganhar algum dinheiro - disse o sujeito, pegando umas roupas femininas de cima de uns caixotes que serviam de mesa. - Tome, vista-se e saiamos daqui. Esses caras são perigosos, e não quero estar presente quando acordarem. São assaltantes procurados pela Polícia e andam sempre armados - disse isso e levantou a camisa suja de um deles, retirando dali uma pistola metida na cintura. Mona pegou a calça Jeans e a blusa de malha vermelha que ele estendia-lhe com uma das mãos, enquanto guardava a arma que retirara do outro na própria cintura. Vestiu-se apressadamente, estranhando não sentir mais aquela fraqueza nas pernas. Seu salvador recolhia uns poucos pertences do barraco e os guardava num saco de estopa. - Como é seu nome? - perguntou Mona. - Aldo, madame. E a senhora, quem é? - Monalisa. Mas pode me chamar apenas de Mona. Não lembro do meu sobrenome... - É, percebe-se que saiu de algum hospital. Ainda cheira a éter e veio embrulhada num lençol com o nome de uma clínica conhecida. Quem era o cara que estava no carro com a senhora? Mona percebeu que Aldo insistia em chamá-la de senhora. Só então, percebeu que tinha uma aliança na mão esquerda. Era casada??? Não conseguia se lembrar de nada mais que seu nome. Não sabia sequer como fora parar naquela clínica. Disse isso ao moreno, que ficou pensativo por uns instantes. - Vamos embora - disse resoluto - os caras já estão acordando. 15
  • 18. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Pegou Mona por uma das mãos e puxou-a em direção à porta improvisada do barraco. Antes, porém, deu um violento chute no estômago de um dos mendigos que estava despertando. Este gemeu e voltou a dormir. Um bando de curiosos estava do lado de fora. Todos mendigos, como ele. Aldo caminhou até o Corsa branco estacionado perto e voltou-se para eles, dizendo em voz alta: - Mão volto mais. Quem quiser, pode ficar com o meu barraco e tudo que estiver dentro. Não guardo rancor dos sujeitos que estão lá caídos, mas digam a eles que, se voltar a vê-los, meto bala - disse isso levantando a camisa e mostrando a arma que carregava na cintura. Sem esperar resposta, abriu a porta do carro e pediu que Mona entrasse. Depois, ele mesmo sentou-se no banco do motorista e deu partida. Já haviam saído da favela quando Mona falou: - Esculhambei sua vida, não é? Perdeu sua moradia por causa de mim. - Não se preocupe, já estou acostumado. Mulheres sempre me trazem problemas - disse ele sem olhá-la, concentrado em dirigir - E eu já estava mesmo querendo sair dali. Para onde estamos indo? - indagou a mulher. - Relaxe. Vamos para um lugar melhor. - Desculpe, mas não tem medo de ser parado pela polícia, num automóvel roubado? - Já disse para relaxar, dona. Troquei a placa por uma que achei no lixão, dia desses. A polícia, mesmo que esteja procurando, não desconfiará deste carro. Mona, finalmente, relaxou. O cara sabia bem o que fazia. Era bem inteligente, como ela avaliara assim que o viu pela primeira vez. Continuou calada durante todo o percurso, até que ele dobrou numa trilha estreita, no 16
  • 19. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ meio de um matagal. O carro sacolejava nos buracos na terra batida, ladeada por árvores enormes, e ela soltava gritinhos a cada solavanco. Até que, minutos depois, vislumbrou uma clareira. Havia uma casa em construção, sem nenhum reboco aparente, bem no meio do mato. Perto, corria um rio estreito e Mona achou o lugar lindo. Ele parou bem na frente do imóvel. Ambos desceram. Ele foi abrir a porta, carregando o saco de estopa com os pertences recolhidos do barraco. - Que lugar maravilhoso. Dá para escutar o barulho das águas e o canto dos pássaros. É seu? - Sim. Faz tempo que venho construindo. Nem sempre fui mendigo, dona. Apesar de que ganho bastante dinheiro vendendo lixo. Ou pedindo uns trocados nos cruzamentos, de dia, e nos bares, à noite. Abriu a porta e pediu que ela entrasse na frente. Mona ficou maravilhada com o luxo da pequena casinha no meio da mata. Toda rebocada e pintada por dentro. Mobília de muito bom gosto, uma TV digital de 32 polegadas na sala, cerâmica em todo o piso e gesso por todo o estuque. Só precisava de um toque feminino. - Posso colocar algumas flores? - perguntou ela. - Esteja à vontade. Mas não preciso de plantas dentro de casa, com toda essa natureza aí fora - respondeu ele sem fitá-la. Aldo jogou o saco que carregava num canto da sala e foi tirando a camisa. Tinha um corpo musculoso, mas sem exageros. O tórax era perfeito, sem barriga proeminente. Mona fitava-o com admiração. Desatando o nó de uma corda de varal, que lhe servia de cinto, disse a Mona: - Vou tomar um banho, estou precisando. Assim que eu acabar, pode se lavar também. Mas terá que vestir a mesma roupa, pois não tenho outra. - Podemos nos banhar juntos? - perguntou Mona, sem nem pensar no que estava dizendo. 17
  • 20. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ O mendigo parou de despir-se, olhando fixamente para ela. Fitou-a dos pés à cabeça, mas não havia desejo em seus olhos. Deu de ombros, respondendo: - Se está pensando em sexo, devo dizer que não faz o meu tipo, dona. - É sempre grosso assim com as mulheres? - rebateu Mona, visivelmente decepcionada com o que ouviu. Aquele fogo repentino começava a lhe queimar as entranhas novamente. - Sou sincero. Já disse que as mulheres sempre me trazem problemas. Por outro lado, gosto de mulheres mais gordinhas. Essas são melhores sexualmente e parecem estar sempre dispostas a não perder qualquer oportunidade de transar. Têm a mente bem mais aberta do que as que acham que apenas sua beleza excita um homem. Eu gosto de sexo pleno. Procuro dar prazer, mas quero ter prazer também. Por isso, não me importo muito com beleza de rosto ou de corpo. Enquanto ele falava, Mona se auto avaliava. Realmente, estava muito magra. As costelas sobressaiam-se da pele. Pudera, estivera hospitalizada até então. Decerto não se alimentava direito, ou fazia muito tempo que estava internada. Mas a vontade de fazer sexo era quase sufocante. Não convenceu nem a ela mesma quando rebateu: - Não estou querendo sexo. Pensei em te ajudar a tirar essa sua sujeira do corpo, em agradecimento ao que tem feito por mim... Aldo já se livrara das roupas que vestia e caminhava em direção ao banheiro. Disse sem olhar para ela: - Então venha. Vou precisar mesmo que alguém me esfregue as costas. Quando Mona terminou de se despir, jogando as roupas sobre um sofá da sala e indo atrás dele, deparou-se com um banheiro todo em cerâmica, com espelho tomando toda uma parede e vaso sanitário e pia de luxo. Tudo de muito bom gosto. O moreno já se banhava numa ducha de água morna. Seu 18
  • 21. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ corpo molhado era escultural. Seu sexo era o maior que Mona já tinha visto. Pendia-lhe entre as pernas, em descanso. Mesmo assim, media cerca de trinta centímetros. O fogo que lhe ardia na bacurinha aumentou imediatamente. Ele, banhando-se de olhos fechados, virou-se de costas quando pressentiu a presença dela. A bunda pronunciada e redonda também deixou Mona mais excitada. Aproximou-se e tomou a bucha com que se esfregava das mãos. Ensaboou- a novamente e começou a passar nas costas dele. Mas estava muito mais alisando-o do que propriamente banhando. Dominou com esforço a vontade de ensaboá-lo entre as pernas. Virou-o de frente e ajoelhou-se, começando a lhe lavar os pés, depois as pernas. Cada vez que ia subindo com as mãos, ofegava de ansiedade. Até finalmente tocar-lhe o sexo. Ele não reagiu, continuando de olhos fechados. Mona lhe ensaboou as bolas, depois arregaçou o prepúcio, limpando ali. O pênis não deixou seu estado flácido. Nem quando Mona enxaguou, manipulando-o como quem bate uma punheta. Então, com o corpo pegando fogo, resolveu ser mais atrevida. Meteu a mão entre as pernas dele e lhe ensaboou as nádegas. A princípio ele não reagiu, mas quando ela tocou-lhe o ânus com seus dedos finos, ele contraiu a bunda. O pau, a menos de vinte centímetros do rosto de Mona, deu um pulo mas voltou novamente a ficar em descanso. Ousada, meteu um dedo ensaboado, delicadamente, no ânus dele. Aldo abriu os olhos e a encarou com o cenho frangido. Ela retirou o dedo, mas tornou a colocá-lo, massageando suavemente seu buraquinho. Ele voltou a fechar os olhos. Incentivada por ele não ter brigado com ela, ousou tocar a glande com a boca. A peia cresceu um pouco, mas para baixo. Agachou-se mais entre suas pernas, sem parar de massagear o ânus dele. E o cacete cresceu mais um pouco, ainda em direção ao joelho. Aí Mona pegou-o com uma das mãos e ajeitou-o dentro da boca. Seu fogo interno devia estar saindo pelos lábios, pois ele gemeu assim que a glande tocou a goela de Mona. Então o pênis animou-se, tornando-se rígido imediatamente. Mona retirou o dedo do cu 19
  • 22. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ dele, pegando o membro com as duas mãos, mas ele pediu que ela continuasse massageando ali. Voltou a introduzir, dessa vez, dois dedos. Ele gemeu, contraindo as nádegas. Ela começou a movimentar os dedos dentro dele, suavemente, enquanto chupava e lambia a glande. Começou a sair um líquido viscoso. Mas aí ela já não aguentava mais de tanto tesão. Retirou a mão dos fundos dele e levantou-se, plantando-se à sua frente. Ficou nas pontas dos pés para beijá-lo na boca, tal era a altura dele. Ele pegou-a pela cintura, com as duas mãos, e suspendeu-a. Deixou-a com o rosto ao mesmo nível do seu, beijando-a de língua. Ela sentiu sua glande tocar-lhe a vagina e gemeu. Abraçou-lhe o flanco com as pernas, ficando mais confortável. Então ele foi baixando-a aos poucos, ajeitando a pontaria na sua xota. Mona facilitou-lhe o intento. Aí foi deslizando no pau dele, eretíssimo, grande, grosso, escorregadio, maravilhoso. Dessa vez não sentiu dor. Apenas seu fogo sendo aplacado a cada estocada. Urrou, quando a glande pressionou seu útero. Não, não tinha mais útero. Lembrou-se que o havia extirpado em uma cirurgia recente. A sensação de ter uma rola invadindo suas entranhas tão profundamente, como se quisesse despontar lá na sua goela, lhe era familiar. Adorava quando alguém lhe dava esse prazer. Mas quem? Não conseguia se lembrar... Então o moreno começou a apressar o coito, ofegante. Estava por gozar. Mas Mona queria mais. Prendeu sua cintura, pressionando com as pernas, no intuito dele diminuir as estocadas. Ele agarrou-a pelas nádegas, com as duas mãos, e enfiou sem aviso um dedo longo e grosso no cu dela. Ela começou a ter um orgasmo. Agora, não queria mais que ele parasse. Urrou de gozo ao mesmo tempo que ele. Sentiu uma grande quantidade de esperma lhe inundar as entranhas. Agarrou-se mais a ele, sem deixar um centímetro sequer daquele mastro fora da sua buceta. Então, tudo rodou à sua volta e ela perdeu os sentidos. Fim da quarta parte. 20
  • 23. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ O chupódromo Parte V Acordou excitada. Até sonhara com a foda gostosa que dera com o mendigo, seu salvador. Aldo, o caralhudo. Não era de dizer palavrões, mas não conseguia associar nenhum outro apelido a seu novo amante. Levantou-se da cama de solteiro onde estivera deitada e procurou-o pela pequena, mas luxuosa, casa. Encontrou um bilhete numa mesinha, endereçado a ela. Nele, o moreno dizia haver deixado as chaves do Corsa e o celular dentro da gaveta do móvel, caso ela precisasse. Deixara também algum dinheiro para que comprasse algo para comer, pois só voltaria dois dias depois. Ficou contente em saber que Aldo confiava nela. Outro não deixaria uma desconhecida sozinha em sua residência. Aí o celular tocou. Olhou o nome de quem chamava. Gostosão. Assim a dona do celular havia registrado aquele número. Devia ser algum amante da enfermeira. Apesar do mendigo haver confiscado o aparelho do bolso do estuprador, este tinha características femininas. Decerto pertencia à loira que a abusava sexualmente. Resolveu atender. Passar-se-ia por ela. Desse modo, saberia mais sobre a lésbica. - Olá - disse a voz masculina do outro lado da linha - Boa tarde. Posso contar com sua boca maravilhosa esta noite? 21
  • 24. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ - Desculpe, mas não estou entendendo. Com quem falo? - Indagou Mona. Houve um breve silêncio. Mas logo a voz masculina voltou a ser ouvida, num tom desconfiado: - Eu é que pergunto isso. Cadê a dona desse celular? - Ela não pode atendê-lo no momento - Mentiu Mona - mas pediu-me para que, quem ligasse, deixasse recado. Novo silêncio. O cara desligou sem dizer mais nada. Mona ficou achando que havia feito besteira. Já ia ligar de volta para o sujeito, inventando uma nova conversa, quando o celular tocou novamente antes. Era o mesmo número. Atendeu curiosa. - Diga a ela que o outro bar fechou, então o pessoal está se encontrando em novo endereço. Anote aí, por favor: - Espere um pouco, vou pegar caneta e papel - disse Mona correndo a vista pela casa para ver se encontrava com que escrever. Saiu do imóvel e pegou um graveto. Estava disposta a escrever na areia. Pediu que ele prosseguisse. - Diga para ela pedir a chave da cabine 03 - indicou ele, após dar as dicas de como chegar ao local combinado. E desligou sem agradecer ou se despedir. Mona esteve um tempo pensativa. Precisava descobrir mais sobre si. Lembrava-se apenas do próprio nome, e tinha uma vaga lembrança de que tinha alguém, antes de ir parar na clínica Maria Pompeu. Mas, que tipo de clínica era aquela? O que havia acontecido para que tivesse ido parar lá? Não podia voltar ao local, pois arriscava ser novamente internada. Então, pensou interrogar o cara que lhe havia telefonado. Para isso, teria que ir ao endereço indicado. Ele desconfiaria se insistisse em lhe falar por telefone. 22
  • 25. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Tomou um banho demorado, mas voltou a vestir a mesma roupa. Não tinha outra. Talvez o mendigo trouxesse algumas, quando voltasse. Pegou as chaves do carro e, para a sua surpresa, manobrou sem dificuldades. Não havia esquecido como pilotar um automóvel. Lembrava-se vagamente de que já tivera um. Será que saberia se orientar pelas estradas? Localizando-se pelas placas indicativas do trânsito, cada vez mais as ruas iam parecendo familiares para ela. Pouco depois, estava no centro da cidade. Reconheceu um prédio enorme, numa avenida central. Tinha certeza de que trabalhou algum dia ali. Mas, no momento, a prioridade era encontrar o bar. Perguntou a um guarda de trânsito pelo endereço que já sabia decorado e ele orientou-a. Foi fácil chegar ao bar indicado pelo cara ao telefone. Parecia um pub. Estacionou perto e entrou lá. O ambiente fedia a fumo e sexo. A maioria dos frequentadores parecia gay. Havia uns três caras, apenas, com cara de macho. O resto tinha cara de mulher de programa. Teve vontade de desistir de estar ali, mas o celular que trazia metido no bolso da calça Jeans voltou a tocar. Atendeu. A mesma voz masculina perguntou se ela já havia chegado. Com sua afirmativa, instruiu- lhe que pedisse a chave ao cara do balcão e fosse imediatamente para a cabine 03. Ele chegaria em menos de cinco minutos. - Não está no lugar errado, madame? - perguntou-lhe a bichinha que servia por trás do balcão. - Marquei com alguém aqui. Quero a cabine 03 - respondeu Mona sem dar importância ao comentário do homossexual. - São vinte paus, a hora. Adiantados - informou o gay, estendendo a mão, querendo logo o pagamento. Mona titubeou, mas lembrou-se que Aldo havia deixado uma grana para ela se alimentar. Meteu a mão no bolso e sacou o dinheiro. Pagou, recebeu troco e perguntou onde ficavam as cabines. O atendente, com trejeitos acentuados, apontou um corredor onde havia uma pequena placa indicando os sanitários. 23
  • 26. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Bom. Mona estava com vontade de fazer xixi. Agradeceu e encaminhou-se para lá. Era um cubículo minúsculo, porém bem asseado. Mal cabia uma única pessoa dentro. As paredes eram todas de Eucatex, bem pintadas, e com um buraco circular, de aproximadamente 5cm de diâmetro, bem à altura do seu umbigo. Antes de sentar-se no vaso sanitário, Mona brechou pela estranha abertura. Parecia dar num aposento bem mais apertado do que onde se encontrava. E era escuro, não dava para ver nada do seu interior. Fez xixi e estava se limpando, quando ouviu um barulho de porta se abrindo. Por um instante, vislumbrou um rápido facho de luz pela pequena abertura. Mas tudo voltou a estar na penumbra novamente. Então, para seu espanto, algumas notas de reais foram enfiadas pela pequena abertura circular. Curiosa, Mona pegou o dinheiro. Contou-o. Cinquenta reais em notas de dez e vinte. Quis olhar pelo orifício novamente e deparou-se com um cacete enorme brotando dele. Apesar de um tanto mole, parecia limpo. Pegou-o com as duas mãos e comparou-o ao do mendigo. Aquele perdia por poucos centímetros. Subiu-lhe um fogo repentino. O mesmo que lhe antecipava cada orgasmo. Começou a manusear aquela peia, que aos poucos foi ficando dura. Mas ainda estava meio bamba. Mona resolveu-se a beijá-la. Começou pela glande e logo foi lambendo toda sua extensão. Depois chupou-a com carinho, contendo com enorme dificuldade o fogo que lhe queimava as entranhas. Eram labaredas internas que a deixavam agoniada. Parou de mamar naquela pica e livrou-se das vestes, jogando-as no chão. Quando voltou a dar atenção ao seu novo brinquedo, este já estava em riste, pulsante, com veias grossas ladeando-o. Tão grosso que quase tomava todo o diâmetro do buraco na parede. Era um pênis cheiroso e de pele macia. Tinha gosto de morango, talvez untado com alguma seiva dessa fruta. Mona nunca havia experimentado um assim. Então, deu aquela vontade danada de foder muito. 24
  • 27. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Levantou-se e se aproximou da parede, apontando aquele pau latente para a vagina. Mas os joelhos se chocavam contra o Eucatex, a cada movimento de cópula. Por várias vezes, o membro escapou-lhe da greta. Então ouviu do outro lado parede: - Vire de costas, vire de costas! Você sabe que eu gosto assim! Achou que o sujeito pensava que fodia com a enfermeira com cara de lésbica, sem saber que era Mona que estava do outro lado. Ao invés de fazer o que ele pedia, tornou a sentar-se no vaso e voltou a chupá-lo, dessa vez com mais gula. Pouco depois, o cara começou a estremecer, cada vez mais próximo ao orgasmo. Quando pressentiu que ele estava por gozar, Mona finalmente virou-se de costas e se enfiou naquele pau latejante. Ele explodiu quase que imediatamente, numa gozada no traseiro dela, mesmo antes que tivesse penetrado metade do cacete cu adentro. Então ela ouviu vários urros estranhos, ora num timbre masculino, ora num timbre feminino, que deixou- o perplexa. Mas não havia matado ainda sua própria fome de sexo. Retirou- se da pica que brotava do buraco na parede, mas continuou punhetando-a, querendo fazê-la expelir até a última gota de sêmen. Logo passou a masturbar a xereca, freneticamente, até também chegar a orgasmos múltiplos. A pica gozou novamente, induzida pelas mãos macias e habilidosas de Mona. Cuspiu esperma longe, banhando-a no rosto e no peito. Sem largá-la, Mona levou-a aos lábios e continuou sugando-a com avidez, até que não sobrou nem um pingo do néctar sedoso e quente. Lambuzou-se com a outra mão, espalhando o gozo dele por todo a face e seios. Fim da quinta parte. 25
  • 28. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Um casal para lá de diferente Parte VI A pica amolecida sumiu pelo buraco na parede. Mona ainda arfava, depois da gozada que acabara de provocar, masturbando-se. Permaneceu um tempo sentada no vaso sanitário, querendo normalizar a pulsação. Respirava mal e o coração parecia querer sair pela boca. Mas a vontade de copular ainda era grande. Lembrou-se de que o gay que atendia no balcão tinha dito que ela podia demorar-se até uma hora naquele cubículo, sem ter que pagar nova taxa. Ainda tinha bastante tempo. Súbito, novamente, algumas notas de dinheiro foram introduzidas pelo buraco, caindo no chão. Sem apanhá-las, Mona calculou quanto tinha. A mesma quantia anterior. Um pênis passou pelo orifício na parede. Diferente do anterior. Era um pouco menor e de anatomia bem estranha. Mais fino no talo e bem grosso perto da glande que era coberta por um prepúcio de proporções exageradas. O membro assemelhava-se em formato a um sorvete de casquinho. Ainda estava mole, mas demonstrava ter sido usado há pouco, pois ainda estava babando. Mona ficou na dúvida se também brincava com ele ou se devolvia o dinheiro e saía dali. Estava se sentindo pouco confortável com a situação, inédita para ela. Mas o fogo que ainda a queimava por dentro logo decidiu por ela. Cuspiu na mão e lambuzou aquele cacete estranho. Depois, começou a punhetá-lo suavemente. Logo, o membro estava duríssimo. E a glande cresceu rapidamente, rubra, fazendo arregaçar todo o prepúcio, tornando-o 26
  • 29. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ curto para a cabeçorra enorme. A pica ficou mais parecida com um sorvete de bola bem grande. Mona não resistiu a vontade de sorver naquela glande, tamanha a semelhança. Meteu-a em sua boca quente. Chupou com gula, lambendo a cabeçorra como se fosse um saboroso néctar. Ouviu uns gemidos de prazer do outro lado da parede. De vez em quando, joelhos chocavam-se contra o eucatex, fazendo barulho. Mona apressou os movimentos da boca, e os gemidos tornaram-se mais longos e prazerosos ao seu ouvido. Queria ter aquela pica disforme dentro da xoxota, e levantou-se, encaixando-se nela. Apesar da posição incômoda, que lhe fazia bater com as rótulas na parede, a enorme glande causava-lhe um prazer inédito, como se criasse um êmbolo dentro do seu sexo. Quanto mais apressava os movimentos de cópula, mais ouvia barulho do outro lado, como se alguém estivesse metendo no cu do dono daquela pica. Esse pensamento reduziu-lhe o tesão. Sentia-se usada para propiciar um prazer complementar a quem já transava com um amante. Deu-lhe um ciúme repentino. Imaginou-se no lugar do dono daquela pica disforme, sendo enrabada enquanto alguém lhe chupava o grelo. Esse pensamento fez com que o fogo que lhe queimava as entranhas aumentasse como labaredas. Retirou-se do pau, virou-se de costas e enfiou-se com dificuldade nele de novo. A glande era enorme, e quase que não entra no buraquinho rosado dela. Arreganhou as nádegas com as duas mãos, relaxou o cu e conseguiu encaixar a cabeçorra dentro de si. Era uma sensação diferente: o enorme rebolo adentrava seu rabo enquanto suas pregas descansavam na parte mais fina do talo. Cada vez que se movimentava para frente, dava a impressão de que estava engatada e esticava o cacete através do buraco na parede. O êmbolo era mais prazeroso do que o que experimentara pela frente. Então, os gemidos do outro lado da parede se transformaram em urros, aí Mona gozou também. Um gozo demorado, que a fez estremecer como se tivesse tendo convulsões. Sentiu a xereca pingar repetidamente, de tão excitada, molhando a cerâmica do chão 27
  • 30. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ do cubículo. Deu fraqueza nas pernas. Tentou retirar-se do cacete, mas não conseguiu logo na primeira tentativa. Estava engatada naquele pau, feito uma cadela vadia no cio. Entrou em pânico. Será que não iria cuspir aquela trolha de dentro dela? Sentiu a glande jorrar num jato forte, que lhe deu um prazer gostoso ao molhar sua bunda. Gozou novamente. Então a pica socou um pouco e depois amoleceu, destacando-se do seu túnel estreito. Seu traseiro estava todo lambuzado de esperma. Relaxou, finalmente. Caiu de joelhos no solo, extenuada. Arrastou-se penosamente em direção ao vaso sanitário e conseguiu sentar-se nele, tremendo que só vara verde. Deu um suspiro de satisfação e procurou normalizar a respiração. Aí o celular tocou lá no bolso da sua calça, jogada no chão. Atendeu. Era a mesma voz masculina que a levara àquele encontro. Perguntava se ela queria tomar umas cervejas a três. Quase diz que não, para que não fosse descoberto que não era a enfermeira sapatão, mas achou que era a chance de ter aliados para descobrir mais sobre si mesma. Topou. O cara pediu para ela se vestir e se encontrar com eles na mesa. Ela lembrou-se de que estava toda lambuzada de sêmen. Perguntou-lhe onde podia se lavar. Ele indicou a cabine 10. Mona agradeceu e prometeu que logo estaria na mesa. Quando voltou ao bar, com os cabelos molhados da relaxante ducha que acabara de tomar, não viu nenhum casal de homossexuais no recinto. Passeou as vistas procurando, mas em vão. Viu umas quatro mulheres que pareciam de programa, um cara beijando uma loira elegante, bem bonita e até pensou que fosse um travesti. Mas quando ela olhou para Mona e deu um sorriso encantador, esta teve a certeza de que era uma fêmea. Já o parceiro dela, um moreno pardo bonitão, encarou Mona com certa desconfiança. Cochichou ao ouvido da companheira, que arqueou o cenho ao mirá-la novamente. Mona supunha que o casal de bichas que esperava ainda estava se banhando em um dos cubículos e resolveu esperar. Sentou- 28
  • 31. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ se a uma mesa desocupada e pediu um Martini Rosé. Foi imediatamente servida. O moreno que acompanhava a loira bonitona e gostosona levou a mão ao bolso, retirou um aparelho celular e fez uma ligação, sem encarar Mona. Quase que imediatamente, o telefone que ela trazia consigo começou a tocar. O cara olhou para ela desconfiado. Mona, no entanto, não atendeu à ligação. Ele comentou algo com a loira e depois levantou-se da mesa, caminhando em direção a ela. Mona estava tensa. Ele sentou-se à mesa onde ela estava e perguntou pela dona do celular. Mona, então, decidiu-se a abrir o jogo. Contou sua história, até sua chegada ali. Omitiu, no entanto, tudo que se referia ao mendigo que a salvara. Não queria incriminá-lo pelo roubo do carro nem a agressão contra o enfermeiro que a sequestrara. O sujeito esteve algum tempo pensativo e depois chamou a companheira para a mesa de Mona. Esta veio, trazendo os copos com bebida que tomavam. O moreno conversou-lhe ao pé do ouvido e ela pareceu relaxar. Elogiou Mona por sua atuação lá no cubículo. Esta, pedindo desculpas pela indiscrição e perguntou se ela era um travesti. O casal riu a valer, deixando Mona constrangida. Então a loira, que estava com uma saia curta e sem calcinha, pegou a mão dela e puxou-a para entre suas pernas. Os dedos da ex paciente tocaram numa fenda ainda molhada. Sim, era uma xoxota graúda e ainda excitada. Mas tinha algo acima dela. Uma hermafrodita. Mona jamais imaginaria tal coisa. Retirou a mão, um tanto empulhada. O casal continuava com um riso cínico nos lábios. Divertido, ele afirmou que ela era uma mulher normal, apenas com um pinguelo enorme. Já a loira hermafrodita, agora sem rir, perguntou de que forma o casal podia ajudá-la... Fim da sexta parte. 29
  • 32. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Um maravilhoso orgasmo com Xuxa Parte VII Mais uma vez, Mona contou sua história desde a saída da clínica, até o presente momento, sem mencionar o mendigo que a salvara. A loira ouviu tudo atentamente. O casal resolveu-se a ajudá-la. O moreno tirou uma fotografia de Mona, com seu aparelho celular munido de câmera, pagou parte da conta e despediu-se das duas mulheres dizendo que já estava atrasado pro trabalho. Como a loira bonitona estava sem carro, Mona ofereceu-lhe uma carona. A loira aceitou imediatamente. Pagaram sua parte do consumo no bar e caminharam para o Corsa branco. Rumaram para o apartamento da gostosona, um pouco distante dali. A caminho de casa, a loira exuberante finalmente apresentou-se. Disse que seu nome era Veruska, mas que todos a chamavam de Xuxa, por causa da cor e corte de seus cabelos. Mona preferia chamá-la pelo nome. Veruska convidou-a para jantar em seu apartamento. Como Aldo dissera a Mona que só voltaria dois dias depois, aceitou. Achava a loira simpática, e estava curiosa com a sua condição de hermafrodita. Nunca conhecera alguém assim. Chegando ao apartamento, Veruska pediu que Mona aguardasse que ela tomasse um banho, antes de servir o jantar. Mona sentou-se num confortável 30
  • 33. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ sofá e a loira ligou a enorme TV digital que tomava metade da parede da pequena mas agradável sala. Enquanto a loiraça se dirigia ao quarto e pegava umas roupas limpas, Mona olhava em volta. Era um apartamento não muito espaçoso, mas bem mobiliado, e com muito bom gosto. Mais uma vez algumas lembranças afloraram de sua mente. Sabia que residia em um imóvel parecido com aquele. Inclusive, alguma mobília lhe era familiar, como se fosse idêntica à que tinha em sua própria residência. Sentia-se uma estranha, ao mesmo tempo em que parecia estar em casa. O telejornal chamou-lhe a atenção. Queria saber se a enfermeira da clínica denunciara o roubo do seu carro, mas essa notícia não foi lida pelo repórter. A manchete era o atentado sofrido por um delegado de polícia, que levou dois tiros. O suspeito de atirar nele também havia sido baleado, mas ainda não sabiam a sua identidade. Então Veruska saiu do banheiro apenas vestida com uma mini-lingèrie transparente. Parecia uma deusa loira de corpo escultural. Linda. Mona não era de desejar mulheres, mas bateu-lhe uma vontade repentina de possuir aquele corpo. Ou de ser possuída por ele, quando vislumbrou o membro ereto entre as pernas de Veruska. Agora podia observar melhor aquele estranho pênis: era realmente um pinguelo superdesenvolvido. Media cerca de uns quinze centímetros, se bem que a glande não estava crescida como vira antes. Veruska percebeu que ela observava seu sexo. Primeiro ficou encabulada, como se achasse que Mona sentia repulsa. Mas logo percebeu o desejo estampado na face da nova amiga. Postou-se diante de Mona, sentada no sofá, e levantou a lingèrie transparente. Excitada, a glande rubra começou a crescer. Aproximou-a do rosto de Mona, quase tocando em sua boca. Já arfava, excitada. Afagou seus cabelos, como a pedir que a outra abocanhasse seu sexo. Mona entendeu imediatamente seu pedido mudo. Lambeu aquela cabeçorra enorme, quase roxa. Percebeu que ela não tinha o buraquinho de mijar, como um pau. Sim, era um pinguelo enorme, como 31
  • 34. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ dissera o moreno. Passou a acariciá-lo com a boca, ora beijando-o em toda a sua extensão, ora chupando-o com prazer ou guardando toda a glande dentro da boca. Veruska agarrava sua cabeça com as duas mãos, pressionando-a um pouco contra o próprio sexo. Mona lembrou-se da chupada que recebera da enfermeira. Abaixou-se um pouco, acomodando- se melhor no sofá. Mas a loira pediu que parasse. Disse não sentir nenhum estímulo sexual na vagina. Todo o seu prazer concentrava-se na glande e no ânus. Mona, então, molhou a mão de saliva e procurou o buraquinho de Veruska. A bunda bem pronunciada quase impedia que tocasse nele. A loira abriu mais as pernas roliças, exuberantes. Aí Mona passou o braço de frente para trás, no vão das coxas, finalmente conseguindo seu intento. Veruska facilitou-lhe relaxando o cu. Com cuidado, Mona enfiou-lhe profundamente o dedo. A loira gemeu de prazer. Então Mona voltou a lhe chupar o enorme grelo, brincando também com o dedo dentro do apertado cuzinho dela. Veruska fazia movimentos de cópula, como se fosse um homem fodendo sua boca. Aquele fogo que queimava Mona anunciando um orgasmo veio com toda a força. Experimentava um enorme prazer chupando aquele pinguelo. De repente, teve o rosto lavado por um jato de esperma. Saia da fenda de Veruska, e não da glande, como pensara ter acontecido lá no "chupódromo". Mona meteu a outra mão na própria buceta, querendo gozar também. Mas aí Veruska, percebendo sua intenção, jogou-a sobre o sofá, de bruços. Mona tirou toda a roupa e ajeitou-se de quatro, apoiada no encosto. Separou bem as pernas. A loira pincelou-a com o próprio esperma e ajeitou a cabeçorra na entrada da vagina dela. Agarrou com as duas mãos nas ancas e penetrou-a com determinação. Mona quase gritou de prazer, tendo a gruta invadida por aquela glande enorme. Veruska socou com gosto em sua buceta molhada. Minutos depois, Mona sentia a loira gozar novamente, jorrando sêmen em sua bunda. A cabeçorra saiu da sua greta e encaixou-se em seu ânus molhado pelo esperma da outra. O estranho sexo entrou rasgando-a, como se fosse esbandalhá-la. Então Mona gozou também, antes mesmo de 32
  • 35. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ ter toda aquela trolha dentro de si. Veruska continuou fazendo os movimentos, fudendo gostoso seu rabo. O fogo agora era intenso dentro de Mona. Ela explodiu, finalmente, num orgasmo múltiplo. Arriou no sofá e Veruska deitou-se ao seu lado, agarradinha a ela. Ambas estavam ofegantes depois do coito. Aí, ouviram um barulho na porta de entrada do apartamento. Alguém rodava a chave na fechadura... Fim da sétima parte. 33
  • 36. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ O negrão e a pomba-gira Parte VIII Uma figura esguia, de óculos escuros e bengala na mão, apareceu na soleira da porta. Não era tão bonita de rosto quanto a loira Veruska, mas sua beleza chamava atenção pela esbelteza. - Boa noite. Espero não ter interrompido o coito. Mesmo assim, peço desculpas à nossa visitante - disse a cega, enquanto tateava para fechar à chave a porta. - Essa é minha irmã Lavínia - Disse Veruska, sem se preocupar que estava nua, depois cochichando ao ouvido de Mona que a cega era capaz de sentir longe o cheiro de sexo que exalava da sala. Decerto, sentira também o cheiro de um novo perfume, denunciando que a loira não estava só. Mona sentia-se envergonhada, apesar de haver percebido logo que a recém- chegada era cega. Procurou vestir-se devagar, para que a outra não percebesse. Lavínia aproximou-se dela, antes disso, e tateou seu rosto, ainda encharcado de esperma, com ambas as mãos. Disse que Mona era uma mulher muito bonita. Sem pedir licença, tateou também seu corpo. Tocou- lhe os seios ainda eriçados, sentiu o sêmen também espalhado pelo ventre e levou a mão à boca, lambendo os dedos. Aprovou o gosto. Disse que reconhecia o cio da irmã. Veruska beijou-a na boca. Foi correspondida com um beijo de língua. Também era a primeira vez que Mona via irmãs se beijando na boca. Mas não fez nenhum comentário. 34
  • 37. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Pouco depois, todas estavam à mesa, jantando. Foi só o tempo de Lavínia tomar um banho rápido. Voltou do banheiro nua e começou a se servir como se não tivesse nenhum problema de visão. Mona olhava admirada para ela. Veruska explicou que ela era cega de nascença e que aprendeu cedo a ser independente. Conversaram sobre trivialidades. Depois, Mona fez questão de lavar a louça e Veruska foi ajudá-la a enxugar. Continuaram batendo papo, quando Lavínia pediu licença para retirar-se pro seu quarto. O assunto agora era o namorado de Veruska. Chamava-se Roberto, era um cirurgião renomado, e haviam-se conhecido quando ela procurou ajuda médica para retirar o "pênis", anos atrás. Ele a demoveu da ideia. Ela queixou-se de nunca haver tido sequer um namorado, envergonhada da sua anomalia. Para a sua surpresa, ele a pediu em casamento sem nem mesmo conhecê-la. Passaram, então, a se encontrar com frequência. Como ela não conseguia gozar pela vagina, ele aceitou ser penetrado. Certa vez ela lhe confessou ter uma fantasia: ser chupada enquanto ele a enrabava. Dias depois, ele levou-a a um chupódromo muito frequentado pela sociedade médica. Mas o local acabou sendo fechado pela polícia. Foi quando conheceram a enfermeira cujo telefone estava com Mona. No entanto, nunca a tinham visto. Falavam-se por telefone, marcando o encontro. Combinavam a cabine. A quantia paga pela chupada também era previamente acertada. Ela dizia que era grana extra, complementar ao seu baixo salário. Encontravam-se, ao menos, duas vezes por semana. A enfermeira chupava maravilhosamente bem, mas Veruska assegurou que Mona era melhor. Beijou-a na boca, ao dizer isso. Mona retribuiu-lhe o beijo. Já não sentia repulsa ao ato sexual lésbico. Se bem que o que lhe causava furor de desejo era seu "pau" de cabeça enorme. Aí Lavínia apareceu na cozinha vestida com uma roupa vermelha de Umbanda. 35
  • 38. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ - E então, mana, vai poder me levar pro Terreiro? - Perguntou Lavínia, sem os óculos escuros, deixando ver seus olhos totalmente brancos - Hoje temos uma convidada. Adoraria que ela fosse conosco. Mona nunca havia ido a um culto desses. Ficou curiosa. Perguntou se podia ir vestida de Jeans e blusa e a resposta foi afirmativa. Terminaram de guardar a louça e foram se aprontar. Menos de meia hora depois, Veruska ia indicando o caminho, sentada na frente com Mona. Lavínia, acomodada no banco de trás, estava calada como se estivesse concentrada. Já Veruska não parava de falar, explicando algumas coisas da Umbanda. Falava dos Orixás com a sabedoria e segurança de quem conhecia bem o assunto. Mas jurou que jamais incorporou nenhuma entidade. Pouco depois, ouviram distante o rufar dos tambores. Estavam chegando. Lavínia começou a estremecer, como se estivesse recebendo algum espírito. Mona olhava pelo espelho retrovisor a transformação da mulher. Esta passava a mão nos cabelos, como se estivesse penteando-os. Tinha uma expressão facial muito charmosa. Estava radiante e linda. Nem parecia a apática ceguinha. De repente, quando Mona reduziu a velocidade do veículo, ela saltou do carro e caminhou seguramente em direção aos toques surdos no Terreiro. Parecia que enxergava perfeitamente. Já nem usava bengala. Ouviu-se uma salva de palmas. Era o povo da Umbanda anunciando sua chegada. A reunião era num grande quintal de uma casa pobre. Um grupo tocava rústicos instrumentos musicais, enquanto mulheres e homens vestidos de branco dançavam no centro da roda. A maioria era de mulheres que bebiam aguardente ou outra bebida qualquer. Numa grande mesa ao centro, estavam as oferendas: frutas, aguardentes, vinhos, comidas diversas, principalmente carnes assadas. Lavínia entrou na roda e caminhou direto para a mesa. Ofereceram-lhe champanhe fino, mas ela disse preferir licor de anis naquele dia. Alguém encontrou uma garrafa e deu a ela. Caminhou até um grupo de pessoas que assistiam o culto e meteu a mão no bolso da camisa de um negro 36
  • 39. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ bonito, todo de branco, que lhe sorria. Retirou de lá um maço de cigarros importados. Tirou um cigarro e o negro acendeu-o gentilmente para ela. Agradeceu com uma baforada no rosto dele. Também lhe apalpou o sexo por cima da calça. Na outra mão, uma taça de cristal quase cheia de licor de anis. Então voltou-se para Mona, que acabava de chegar. - Tá aqui, sua putinha vadia? - Disse a mulher, incorporada pela Pomba-gira. Tinha agora o rosto deformado, como se estivesse com ódio. Mona espantou-se. Olhou em volta, como se aquilo não tivesse sido dito com ela. Mas todos a miravam, enquanto a Pomba-gira se aproximava dela. Mona recuou, mas a outra apressou os passos e agarrou-a pelo braço. Depois fitou-a com o rosto bem colado ao dela e disparou a pergunta: - Cadê o livro que dei pra tu guardar? - Disse apertando fortemente o braço de Mona - Que fim tu deu a ele? Mona não sabia do que ela estava falando. Ficou com medo. Não entendia a agressividade da nova amiga, que mudara tanto assim de repente. Tentou se desvencilhar da mão que a prendia como garras, mas a outra deu um grito pavoroso. Agora a cega tinha os olhos totalmente vermelhos e estava aterrorizada. Soltou o braço de Mona e arrancou as próprias vestes com as duas mãos. - Fogo! Fogo! Esta desgraçada trouxe o fogo do Inferno com ela! - Urrava a entidade, deixando o corpo nu à mostra. De repente, olhou novamente furiosa para Mona, e seus olhos estavam totalmente negros. Passou a falar com voz rouca, típica de homem: - O meu livro, puta. Aquele que te dei, que você fornicava toda vez que escrevia nele. Não consigo mais visualizar teus desejos. O que você fez com ele? 37
  • 40. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Mona começou a lembrar-se em flashes. Via um livro velho, com capa de couro, onde se lia Os Contos de Mona, em letras douradas. Visualizou-se copulando com vários homens ao mesmo tempo. Conhecia todos, mas não sabia seus nomes. Um rosto negro, familiar, fodia com ela com muito amor. Lembrou-se da aliança que usava na mão esquerda. Aí a Pomba-gira tocou com a ponta dos dedos em sua testa. Começou-lhe a subir um fogo intenso, vindo das próprias entranhas. A entidade também pareceu ter sentido tal fogo, pois deu um grito agoniado. As roupas de Mona pareciam estar em chamas, lhe queimando a pele fina. Ela arrancou-as todas, rasgando-as e caindo de joelhos depois. Então a Pomba-gira chamou para perto de si o negro do qual havia pego o maço de cigarros. Este aproximou-se, exibindo um sorriso bonito de dentes alvíssimos e brilhantes. A Pomba-gira lhe arriou as calças e cueca, deixando um caralho escuro à mostra. A rola do cara era bem mais preta do que o resto do seu corpo. Ainda ajoelhada no chão, Mona olhou para cima. A glande apontava para a sua testa, pois o negrão era bastante alto. Ajudou-a a levantar-se, tocando com a mão em seu queixo. Pegou Mona nos braços e carregou-a até a mesa de oferendas, observados por todos. Retirou de um só movimento boa parte das comidas que entulhavam a mesa, derrubando-as no chão. Deitou Mona no móvel e abriu-lhe bem as pernas. Meteu o corpanzil na abertura e começou a beijá-la na boca. Depois desceu ao pescoço. A cada toque dos lábios, Mona estremecia. Arrepiava-se toda, tal era o prazer que lhe dava aquela boca quente. Quando aqueles lábios tocaram-lhe os biquinhos dos seios, quase teve o primeiro orgasmo. No entanto, o fogo que lhe ardia as entranhas parecia aumentar mais e mais. Aí ele beijou-lhe a vulva. Mona deu um longo gemido de prazer. Então ele apontou a cabeça da peia para a gruta dela. Penetrou-a com carinho, sem pressa, como se não quisesse machucá-la. O povo começou a bater palmas. Os tambores apressaram seu ritmo, acompanhando os movimentos firmes do cacete entrando na buceta. A Pomba-gira agarrava-se ao negrão, alisando suas costas, lambendo suas orelhas, apalpando sua bunda, ajudando no coito. Aí 38
  • 41. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Mona explodiu num gozo gostoso, demorado. Que foi interrompido quando ele retirou seu pênis, de repente, de dentro dela. Mona ergueu-se, tentando se agarrar ao corpo dele, implorando por sua rola. Sem dar-lhe atenção, ele virou-a de bruços sobre a mesa, tornando a abrir- lhe bem as pernas. Agora, sem nenhuma delicadeza, enfiou-lhe a trolha na bunda. Ela gemeu de dor. Seu cu ainda não estava lubrificado. Ele nem ligava para as suas lamúrias, como se estivesse possuído. Metia quase com violência no seu rabo. A Pomba-gira masturbava-se, excitada. Quando percebeu que o homem estava perto de gozar, puxou-o de cima de Mona com violência. - O seu gozo é meu! Não dessa putinha vadia. O seu gozo é só meu - repetia a entidade ainda com voz grossa, masculina. O negrão empurrou-a para longe e voltou pra cima de Mona, que se contorcia por ter o coito por duas vezes interrompido. Pegou o caralho dele e enfiou-o de volta ao seu cuzinho ainda dolorido. Ele foi empurrando aos poucos, proporcionando a ela um enorme prazer. Quando Mona pensava que já o tinha engolido todo, eis que ele continuava invadindo seu túnel estreito. E parecia mais grosso, pois ia rasgando tudo por dentro dela. Dor e prazer, como adorava sentir numa foda. Levou a mão à buceta, enfiou dois dedos dentro e se masturbou, sentindo aquele caralho maravilhoso lhe invadir as entranhas bem profundo. Aí a Pomba-gira voltou a tirar seu macho de cima, interrompendo a foda mais uma vez, bem quando já despontava outro orgasmo. Mona abriu desmesuradamente os olhos e a boca, querendo buscar fôlego. Era uma agonia terrível. Então, não aguentou mais. As imagens ficaram rodando em torno dela, até que finalmente perdeu os sentidos... Fim da oitava parte 39
  • 42. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Um pedido inusitado Parte IX Acordou de sobressalto. Estava deitada no sofá da sala do apartamento de Veruska. Lembrava-se que havia desmaiado lá no terreiro. Ouviu vozes vindas da cozinha. Levantou-se e foi para lá. As duas mulheres perceberam, espantadas, a sua presença. Lavínia foi a primeira a perguntar se ela estava bem. Ainda meio abobalhada, Mona perguntou o que tinha acontecido. - Você estava lavando os pratos e, de repente, apagou. Conseguimos arrastá- la para o sofá e ligamos para Roberto. Ele está vindo para cá - Disse Veruska, preocupada. - Como conseguimos voltar lá do terreiro? - Perguntou Mona, ainda muito confusa. - Que terreiro? Nós não saímos daqui - espantou-se Lavínia ao ouvir a fala de Mona. Mas Mona lembrava-se nitidamente de tudo que acontecera lá, com ela. E mais: agora visualizava na sua mente o livro com capa envelhecida de couro, com letras douradas, intitulado Os Contos de Mona(*). No entanto, quando olhou para si mesma, notou as mesmas roupas com as quais viera parar naquele apartamento: calças Jeans e blusa de malha vermelha. E ambas estavam intactas. Porém, tinha certeza de que rasgara as vestes, ao sentir sua pele ardendo em brasas no tal terreiro. 40
  • 43. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Ou estava ficando louca, ou as mulheres estavam tentando enganá-la. Decidiu-se a ir embora imediatamente dali. Não adiantou os pedidos das irmãs, querendo que ela ficasse e aguardasse a chegada do médico. Teve que prometer voltar no outro dia para ser examinada pelo doutor Roberto. Deram-lhe um número de telefone e exigiram que ela ligasse, caso se sentisse mal novamente. Mona concordou com tudo, mas não tinha nenhuma intenção de voltar àquele apartamento. Procurou o Corsa branco e ele estava estacionado no mesmo lugar que deixara antes. Ou seja, tudo indicava que realmente não tinha saído para o culto de Umbanda, como estivera imaginando. Perguntou as horas a um rapaz que passou perto dela. Sim, pela hora que chegou ali, quando deu carona a Veruska depois que saíram do chupódromo, teria dado tempo de ter ido e voltado do Terreiro. Esteve um tempo pensativa e depois engatou a marcha do carro, na intenção de voltar pra casa do mendigo. A caminho, ia tendo lembranças estranhas, todas eróticas, como se estivesse vivendo uma outra vida. Parou na frente da casa do mendigo. Desde longe, percebera que ela estava com as luzes acesas, e tinha certeza de que as deixara apagadas. Decerto Aldo voltara antes do tempo previsto. Ficou contente. Só a lembrança do caralho dele de mais de trinta centímetro a deixou excitada. Estacionou de qualquer jeito e entrou na casa. Sentiu um cheiro acre de sangue. Correu para o quarto. Encontrou um homem totalmente nu, deitado na cama. Roupas sujas de sangue estavam espalhadas pelo chão ladrilhado do quarto. Mona sufocou um grito. Mas o corpo estendido no leito não era o de Aldo. Era um homem negro, mais magro que o mendigo, e estava baleado no flanco. Ele mexeu-se na cama, ao perceber que havia alguém perto. Aí Mona reconheceu aquele rosto. Era o mesmo negrão que havia fodido com ela lá no terreiro de Umbanda. Mona estava apavorada. Perguntou o que ele estava fazendo ali. 41
  • 44. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ - Está doida? - disse o negrão, com voz quase apagada - Aqui é a minha casa. Cadê as chaves do Corsa? Preciso de socorro médico. Mona piscou os olhos várias vezes. Parecia estar vivendo um pesadelo. Correu ao banheiro e lavou o rosto. Quando voltou ao quarto, era o mendigo que estava deitado, agonizante, na cama. Correu até ele, perguntando o que tinha acontecido. Ele, com um esforço tremendo, abriu uma gaveta e entregou-lhe um cartão de visitas. Era de um médico cirurgião. Exatamente o doutor Roberto! Pegou o celular pertencente à enfermeira e discou o número contido no cartão. Uma voz conhecida atendeu. Contou afobadamente o que estava acontecendo. Ele pediu calma e disse que já estava indo para lá. Nem perguntou o endereço. Desligou antes que Mona pudesse dizê-lo. Ela tentou ligar novamente, mas só dava fora de área. Resignou-se a esperar. No entanto, era necessário não deixar o mendigo adormecer. Teria que mantê- lo acordado até a chegada de socorro. Conseguiu erguê-lo, sentando-o na cama. Perguntou, mais uma vez, o que havia acontecido. Aldo respirou fundo e tentou ajeitar-se na cama. Ficou sentado numa posição mais cômoda. Então, com a voz arrastada, contou que vinha sendo perseguido por um delegado de polícia, havia vários anos. Fugira da cidade e andara por vários estados do Brasil, mas o cara sempre o achava. Sofrera vários atentados. Mostrou, com esforço, uns três buracos de tiros, já cicatrizados, nas costas e no braço. Mona não havia percebido essas marcas quando se banhou e trepou com ele. Mas lembrou-se da notícia do telejornal, o tal atentado ao delegado de polícia. Ainda bem que não conheciam a identidade do atirador. Aí ouviu batidas na porta de casa e uma voz masculina pedindo para ela abrir. Reconheceu a voz do doutor Roberto, namorado de Veruska. Deu passagem a ele e sua acompanhante, uma enfermeira jovem e bonita. Parecia também 42
  • 45. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ eficiente, pois foi logo socorrendo o mendigo. Ele parecia não querer os cuidados dela, afastando-a com movimentos bruscos várias vezes. Mas ela não desistia, conseguindo, finalmente, aplicar-lhe uma anestesia. Depois, o doutor Roberto entrou em ação, tentando retirar a bala. A enfermeira perguntou o que Mona era do enfermo. O próprio doutor respondeu: - É ela a paciente de quem lhe falei. Perdeu a memória e foi salva por ele. A enfermeira olhou Mona dos pés à cabeça, mas não disse mais nada. Limitou-se a ajudar o médico em seu trabalho. Pouco depois, extraiam o projétil alojado em seu flanco. - Não atingiu nenhum órgão vital, mas ele perdeu muito sangue. Deixe-o descansar e logo estará recuperado - disse o cirurgião. A enfermeira, porém, afirmou que iria permanecer alí, com o paciente. Cuidaria dele até que sarasse. Disse isso olhando Mona diretamente nos olhos, como se a desafiasse. O médico concordou com um aceno de cabeça e puxou Mona suavemente pelo braço, pedindo para falar com ela fora dali. Mona seguiu-o, curiosa. O doutor Roberto levou-a até o seu próprio carro, estacionado perto do Corsa branco, e fez com que ela sentasse no banco da frente. Tirou o jaleco, jogou no banco de trás do carro, e sentou-se também. Respirou fundo e depois falou: - Essa mulher ama-o. Foi a pivô de toda essa história sangrenta, mas não vou contar isso agora para você. Se você também lhe ama, peço que desista dele. A história dos dois é antiga, ele merece ficar com ela. Por outro lado, você já é casada. Descobri parte do seu passado hoje, mas preciso de mais tempo. Retirou o celular do bolso da calça e manuseou-o, até achar o que queria. Mostrou uma foto a Mona. Ela tomou um susto. Conhecia o rosto fotografado. Era o mesmo negrão que a havia fodido no terreiro. Perguntou ao médico quem era aquele cara. 43
  • 46. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ - Tem certeza que não se lembra dele? Estava lá na clínica onde esteve internada. Pelo que apurei, este é o seu marido. Várias enfermeiras confirmaram. Até mesmo a doutora Maria Pompeu, dona de lá. Ele está muito, muito aflito. Mas eu não disse que sabia de você. Mona acendeu um sorriso de felicidade. Apressou-se a dizer que conhecera o mendigo havia pouco tempo, e afirmou não estar apaixonada. Queria mesmo era saber quem ela era. Mas o médico não estava disposto a adiantar mais nada das suas investigações. Fez alguns exames rápidos em Mona, medindo sua pulsação e auscultando-a com o estetoscópio, depois deu um sorriso amável. Afirmou que ela não tinha doença aparente e aconselhou-a descansar bastante. No dia seguinte viria ver o paciente e trazer uns remédios para o mendigo e para ela. Mona concordou com o repouso e perguntou o que podia fazer para compensá-lo por tanta amabilidade. Ele esteve alguns segundos pensativo... - Gostaria, sim, que fizesse algo por mim - disse ele, meio sem jeito. Mona arqueou as sobrancelhas, curiosa. Mas o médico estava muito reticente. Parecia ter-se arrependido do que dissera. Mona incentivou-o. Aí ele, finalmente, criou coragem. - Meu dia, depois que saí do chupódromo, foi muito estressante. Poderia passar na casa da Veruska, quando sair daqui, mas ela já deve estar dormindo a essa hora. Estou querendo relaxar, mas não ouso pedir isso a você... Mona corou. Havia entendido perfeitamente o que o médico queria. Mas não se sentia à vontade traindo sua nova amiga, a hermafrodita Veruska. Ele, no entanto, adivinhando seus pensamentos, disse que a relação dos dois era aberta. Tanto ele, quanto ela, tinham amantes sempre que desejassem, sem interferência do outro. Ela, no entanto, dava preferência a mulheres, para meter-lhes o pau na bunda. Gozava mais desse jeito. Abriu o porta-luvas e tirou de lá várias fotos. Em todas, Veruska aparecia fodendo uma mulher diferente. Antes que ela perguntasse como ele possuía aquelas fotografias, 44
  • 47. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ o médico respondeu que ele mesmo as tirara. Ela examinou mais de perto as imagens e percebeu que todas foram tiradas num mesmo local. Talvez o consultório de doutor Roberto. Quando devolveu as fotos a ele, o cara já estava de pau pra fora das calças. Mesmo um tanto embaraçada, Mona decidiu-se a dar-lhe prazer. Abaixou- se no banco e levou aquele caralho cheirando a framboesa aos lábios. Ele ajeitou-se na cadeira. Ela começou a masturbá-lo devagar, com as mãos e a boca, até perceber que ele estava já gozando. Então tirou as próprias calças e sentou-se no colo dele, segurando-se no volante. Pensou que ele iria preferir foder seu rabo, mas o médico enfiou-se na sua vagina. Desde que entendera as intenções dele, começara a ficar excitada. O fundo da calcinha já estava bem molhado. A vulva pingava, agora. Foi fácil penetrá-la. Ele meteu tudo de uma vez e começou a movimentar-se no apertado do carro. Ela ajudou com movimentos circulares das ancas. Ele bufava, tentando reprimir o gozo que já vinha. Ao perceber isso, Mona empreendeu um galope veloz. Não demorou ao médico expelir um jato forte dentro da sua buceta. Aí Mona jogou os braços para trás, agarrando-se à nuca do homem, gozando ao mesmo tempo que ele. Fim da nona parte (*) Ver O Livro em Branco - da série As Crônicas de Mona 45
  • 48. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Estuprado por quatro colegiais taradas Parte X - Continuo tendo uns lapsos de memória bem desagradáveis. Agora, por exemplo, acordei encolhida no banco de trás do Corsa branco e não me lembro como vim parar aqui. Nem sei se o doutor Roberto se despediu de mim, ou a que horas ele se foi. As luzes da casa de Aldo ainda estão acesas. Não sei, também, se a enfermeira foi junto com o doutor ou se ainda está lá dentro, cuidando dele. Mas essa parte é a mais fácil. Eu só tenho que ir lá dentro da casa e confirmar. Mona espreguiçou-se dentro do carro, depois abriu a porta e saiu, caminhando em direção à residência. De repente, um estampido. Ela gelou. A primeira coisa que pensou foi que havia sido a enfermeira desconhecida que atirou em Aldo. O coração veio-lhe à boca. Dissera ao doutor que não amava o mendigo, mas não estava ainda certa dos seus sentimentos. A aliança que usava lhe incomodou o dedo. Não tinha certeza de que deveria adentrar a casa, mas criou coragem e foi ver o que acontecia. Apressou os passos, entrou no imóvel e dirigiu-se diretamente ao quarto. Encontrou Aldo sentado na cama, com a arma ainda fumegante na mão. A enfermeira estava baleada, caída aos seus pés. Mona não conseguiu reprimir um grito. Correu até a moça, apavorada. Procurou ver se ainda estava viva, mas não sentiu a sua pulsação. Aldo continuava sentado, olhar perdido num ponto 46
  • 49. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ qualquer do quarto, arma empunhada displicentemente na mão. Parecia nem se dar conta de que Mona estava ali. Só quando esta tentou tirar a pistola de sua mão, ele afastou-a de um safanão. Tinha o rosto crispado pela ira. Mas relaxou, ao reconhecê-la. Mesmo assim, não cedeu a pistola para ela. Voltou a se concentrar naquele ponto vazio do quarto. Mona pegou o celular e tentou ligar pro doutor. Deu desligado ou fora de área. Insistiu, sem sucesso. Procurou ver onde o tiro acertara a moça. Bem no coração. Aperreou-se. Pegou Aldo pelos ombros e sacudiu-o, tentando tirá-lo daquele transe. Ele olhou-a demonstrando cansaço. Perguntou por que ele tinha atirado na enfermeira. Ele esteve algum tempo absorto, depois balbuciou, finalmente: - Foi ela. Sempre foi ela a causadora dos meus problemas. E ela tinha consciência disso. Você não sabe o quanto eu sofri, por causa dessa puta - disse o mendigo, olhando para o corpo estendido aos seus pés. Mona sentou-se na cama a seu lado, tendo o cuidado de não tocar a ferida em seu flanco, coberta com ataduras. Mas ainda sangrava um pouco, como se ele tivesse feito um enorme esforço. Mais calma, pediu para ele explicar melhor o que dizia. Aldo, sem soltar a arma, disse com voz arrastada, como se lhe fosse um enorme esforço estar falando: - Ela atirou em si mesma. Tentei impedir, mas estou muito fraco. Ela disse que queria acabar com meu sofrimento, suicidando-se. Mas acabou agravando mais ainda a minha situação - disse choramingando o mendigo, deixando Mona mais confusa ainda. Então Aldo contou sua história, com voz pausada, para que Mona o compreendesse bem. Disse que havia sido um ótimo, mas muito rígido professor de matemática. Certa vez, um grupo de jovens alunas do curso noturno estava para ser reprovado, por conta das notas baixas. A mais jovem delas, menor de idade, filha de um delegado de polícia, implorou para que ele rasurasse sua nota para maior. Tinha medo da reação do pai agressivo, 47
  • 50. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ pois seria o segundo ano que seria reprovada. Prometeu-lhe uma grana, que foi rejeitada pelo professor. Outras três alunas, justamente as mais safadinhas da classe, também estavam com médias baixas. Queriam que ele ajeitasse a situação delas. Em troca, ofereciam o próprio corpo. Além de incorruptível, Aldo era casado e pai de um casal de filhos. Amava a esposa e nem sonhava em traí-la. Ameaçou levar ao conhecimento da diretoria da escola a tentativa de suborno das colegiais. Desse momento em diante, a sua vida virou um inferno. Naquela noite, quando entrava no carro para voltar para casa, foi surpreendido pelas quatro alunas. A filha do delegado lhe pôs um chumaço de algodão embebido de alguma substância no nariz, que o fez perder imediatamente os sentidos. Acordou amordaçado em um quarto de motel, nu e algemado à cama pelos pés e mãos. Uma das quatro alunas, também nuas, batia em seu rosto, querendo que ele acordasse. A filha do delegado, a mais nova do grupo, esclareceu que decidira lhe pregar uma peça, já que ele não havia cedido aos pedidos dela. Pretendiam fazer sexo com ele e dizer à diretoria da escola que tinham sido sequestradas e estupradas. Dito isso, enquanto duas o seguravam firmemente para que não se debatesse, as outras começaram a lamber o corpo dele com suas bocas sedentas. Uma delas lambia sua orelha, deixando-o todo arrepiado. Mesmo lutando contra a vontade de excitar-se, terminou sucumbindo à técnica das garotas. Pouco depois, o cacete enorme estava pronto para ser usado. As mocinhas riam, maravilhadas com o tamanho e grossura. Uma concentrou-se na glande inchada, enquanto a outra lhe chupava as bolas. Finalmente, seguraram seu cacete enorme a quatro mãos, enquanto a filha do delegado se ajeitava nua sobre ele. Todas a incentivavam, mas ela estava temerosa. Dizia-se virgem. Então, uma delas apontou a glande para a entrada da vagina da filha do delegado de polícia, enquanto outra ajudava-a a se acocorar sobre o professor indefeso. A mocinha fechou os olhos, tomou coragem e enfiou-se de uma só vez naquele caralho rombudo. Deu um longo gemido de dor, mas 48
  • 51. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ não desistiu. Só parou de forçar a entrada da vagina quando a glande tocou- lhe a entrada do útero. O sangue lavou a pica do professor, que também sentiu a dolorosa penetração, de tão apertada que a vulva era. Ampararam a ex virgem pelas axilas, para que ela continuasse fazendo os movimentos de cópula no falo que quase a empalava. Como ela sentia muita dor, uma ficou punhetando a parte do longo cacete que estava fora da vagina. Duas das colegiais continuavam prendendo fortemente o professor, que se debatia aflito, querendo livrar-se da armadilha em que estava metido. Mas o coitado não aguentou a excitação. A punheta combinada com o aperto da vulva e o visgo do sangue que dela escorria, sujando seu púbis, fê-lo gozar abundantemente. Pediu, em reza muda, perdão para a sua adorada esposa. Retiraram a filha do delegado de cima dele quase desmaiada, tal o esforço em estrepar-se naquele caralho enorme e grosso. Deitaram-na ao lado dele e ela fechou os olhos, tentando recuperar o fôlego. No entanto, quando o professor achava que se davam por satisfeitas, eis que uma delas chegou com uma vasilha contendo água e sabão e começou a lavar-lhe as partes. Não tardou a ela mesma aproveitar-se do seu pau em descanso, roçando a bucetinha cabeluda nele, até que o bicho deu sinais de vida. Novas exclamações de contentamento e recomeçaram a gostosa tortura. Mordiscavam seus peitos, lambiam suas orelhas, mamavam seu cacete com gula até que se sentiu excitado novamente. Uma enfiou a pica em sua vagina, mas gozou quase que imediatamente, antes que esta entrasse até a metade. Outra disse que queria aquela pica toda no cu, mas também desistiu logo, sentindo dores atrozes. Ele já estava com a rola esfolada, mas elas continuavam famintas. Até que a mais velha apostou com as outras como conseguia engolir a trolha até o talo. Gabava- se de ter aguentado a pica também graúda do namorado, e no cuzinho. Fecharam a aposta. Se ela perdesse, teria que tomar de uma só vez duas cervejas. Senão, cada uma delas teria que fazer o mesmo. Ou seja: arrombar o cu na pica enorme do professor. 49
  • 52. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Chuparam, masturbaram o pau dele até que ficasse duro como um poste. Aí a safada foi se enterrando aos poucos, ovacionada pelas amigas, até que conseguiu seu intento. Tocou com as pregas do cu os pentelhos do professor, tendo todo o mastro dentro de si. Arregalava os olhos e abria muito a boca por conta do esforço, mas conseguiu. Quando se retirou, foi apertando o pau com o ânus, causando um enorme prazer a ambos. Ao ouvir o PLOP! característico, como o som que faz um desentupidor de pia por causa do êmbolo, bem no momento que a glande desengatou do cuzinho da colegial, o professor teve novo orgasmo. Mas desta vez não lutou contra a gostosa sensação. Até gemeu de prazer. Todas caíram na gargalhada, ao ver sua expressão de gozo, revirando os olhos. Aí alguém veio de novo com um chumaço de algodão embebido em alguma substância entorpecente e pressionou a mão contra o nariz dele. Tudo em volta rodopiou e ele perdeu a consciência... Fim da décima parte 50
  • 53. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Fodendo um cu a pulso XI Aldo contou que uma das colegiais era irmã da atendente do motel e que estava de comum acordo com as sequestradoras. O objetivo era dar-lhe uma lição por não haver ajudado as estudantes com notas baixas. O plano foi seguido à risca: as três foram embora do motel deixando-o desacordado ao lado da filha do delegado, que fingia dormir. Uma delas ligou anonimamente para a delegacia e disse que presenciou o sequestro de uma aluna por um professor. Assegurou que ela seguiu forçada, tanto que ele colocou-lhe alguma coisa no nariz para que ela "apagasse". Havia anotado a placa do carro. O número dado foi o da placa do automóvel do professor. Quando Aldo recobrou a consciência, ainda estava no quarto do motel, sem algemas e arrodeado de policiais. A estudante menor de idade, que planejara seu sequestro, chorava copiosamente nos braços do pai que estava furioso. Tinha uma arma na mão e ameaçava atirar nele. O lençol que envolvia a garota, cobrindo-lhe a nudez, estava sujo de sangue virginal. Um policial segurava fortemente o braço armado do delegado, impedindo que ele atirasse no indefeso professor. Os acontecimentos seguintes se desenrolaram com rapidez. O mestre foi preso por sequestro e estupro. Foi demitido da escola onde lecionava. A esposa deixou-o, levando os filhos, pois não acreditava na sua inocência. 51
  • 54. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Por mais que Aldo insistisse em atestar os fatos, ela os achava fantasiosos demais para ser verdade. Mesmo quando, arrependida, a estudante a procurou e confessou toda a armação. Até estava disposta a testemunhar a favor do professor. Mas a esposa deste cismou de que a moça era sua amante querendo livrar a cara do sujeito. Então, a filha do delegado foi visitá-lo na cadeia. Implorou, mas o professor estava muito revoltado para perdoá-la. Querendo provar seu arrependimento, deu um jeito de deixar a porta da cela apenas encostada. Aldo conseguiu escapulir da delegacia naquela mesma noite, quando havia poucos policiais no plantão. Primeiro, fugiu para São Paulo, onde tinha uns parentes. Havia juntado umas economias e tirou-as do banco assim que teve oportunidade. Mas foi achado, poucos meses depois, pelo delegado. Levou um tiro deste, mas conseguiu fugir. Foi para o Rio de Janeiro. Novamente achado. Novo tiro. Nova fuga. Esteve peregrinando de um lugar para outro até que veio parar de novo no Recife. Agora, estava disposto a se vingar do policial. Matando-o, acreditava que daria fim à insistente perseguição. Porém, a filha do seu inimigo resolveu tirar a própria vida, na residência do mendigo, incriminando-o de uma vez por todas. Aldo parou de falar e voltou a fixar a vista em algum ponto perdido do quarto. Mona abraçou-se a ele, tentando confortá-lo. Aquele homem estava sofrendo muito. Mas havia um corpo estendido no chão, e era preciso resolver a situação. Saiu da casa e ligou novamente para o médico namorado de Veruska. Dessa vez ele atendeu. Contou o ocorrido aos prantos. Ele pediu que se acalmasse e o aguardasse. Num instante estaria lá. Quando voltou para perto do mendigo, este a olhava de uma forma diferente. Demonstrava estar excitado. Pior: tinha uma expressão assustadora no olhar. Parecia um maluco tarado. Partiu para cima dela rosnando, lhe rasgando a blusa. Mona estava apavorada com a mudança de comportamento dele. Disse que, se ele quisesse sexo, ela faria com prazer. Mas que fosse sem violência. No entanto, ele estava querendo mesmo era estuprá-la, como as colegiais fizeram consigo. 52
  • 55. MONA ESTÁ DE VOLTA! Ehros Tomasini ____________________________________________________________ Jogou Mona sobre a cama. Tirou-lhe as calças de um só puxão. O ferimento em seu flanco recomeçou a sangrar com o esforço, mas ele não parecia sentir dor. Seu membro enorme já estava em riste. Encaixou-se entre as pernas dela apontando a glande para a racha da vagina, sem largar a pistola. Ela o esbofeteou com força. Levou um tabefe de volta, que a deixou zonza. Então ele enfiou o cacete duríssimo de uma vez, até o talo, empalando-a com o membro gigante. Mona arranhou seu rosto com as unhas. Ele deu-lhe um murro, atingindo-a em cheio. Mona resistiu à vontade de desmaiar. Conseguiu se desvencilhar dele e tentou correr, mas foi jogada na cama novamente. Dessa vez, de bunda para cima. Sentiu o enorme caralho lhe invadir o cu sem piedade. Tentou debater-se, mas ele segurou-a firme, fazendo os movimentos de cópula. Rosnava de prazer fodendo o rabo dela. Mona estava disposta a parar de lutar contra o agressor. Relaxe e goze - ainda pensou. Mas aí, ouviu o barulho do motor do carro se aproximando da casa. Viu o clarão dos faróis iluminarem o quarto. Então, gritou por socorro. O médico invadiu o aposento, seguido de um homem armado. Seria o delegado de polícia? Não deu tempo de saber a resposta. Dois tiros ecoaram na casa. Um, disparado pelo policial, acertou o mendigo no peito. Este, no entanto, antes de desabar no chão, puxou o gatilho da pistola que ainda estava em sua posse. Mona, na linha de fogo, sentiu o impacto na cabeça. Sentiu a visão escurecer. Sentiu um frio intenso tomar-lhe todo o corpo. Depois, não sentiu mais nada. Mas ainda ouviu, nitidamente, uma voz rouca dizer bem perto do seu ouvido: - O livro que eu te dei para guardar, sua puta. Cadê o livro, cadela safada? Só ele te salva agora! Fim da décima primeira parte 53