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MATÉRIA DE CAPA
23dezembro 2014
Investir em prevenção de perdas pode significar a diferença entre o
lucro e o prejuízo. Afinal, cada real perdido é um real que se deixa de
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Por Sandra Godoy
Loja mais competitiva
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revista pellegrino24
a seus olhos, mas que, como aquelas
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empresa: as perdas.
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– Programa de Administração de
Varejo da Fundação Instituto de
Administração (FIA), em parceria
com a Abras (Associação Brasilei-
ra de Supermercados), a Nielsen
e Ibevar (Instituto Brasileiro de
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maram em 2013 R$ 5,3 bilhões, ou
2,52% do faturamento líquido das
empresas consultadas. Para se ter
uma ideia do tamanho do prejuízo,
o orçamento deste ano de uma das
maiores capitais do país –Porto
Alegre (RS)– é um pouco acima
deste valor, aproximadamente R$
6 bilhões. E o número aumentou
em relação à última pesquisa, de
2012 –quando as empresas do vare-
jo contabilizaram 1,96% em perdas
identificadas e não identificadas.
O professor Nuno M. Martins
Dias Fouto, coordenador de estudos
e pesquisas do Provar e da pesquisa
Abras 2014, afirma que os números
servem de alerta aos empresários.
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margens pequenas, 2% de perdas
é muito”, analisa. Embora mostre
uma parte do varejo brasileiro –os
supermercados–, ela reflete o que
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inclusive autopeças.
Normalmenteassociadasafurtos,
naverdadeasperdasvãomuitoalém.
Podem começar na compra errada
de mercadoria, recebimento, esto-
quesemcontrole,vendaperdidapor
atendimentodeficiente,precificação
incorreta, concessão equivocada
de crédito, processos inadequados,
A
loja tem um bom desempe-
nho em vendas, preço com-
petitivo, estoque bem sortido,
os clientes sempre voltam, mas, ao
usar a clássica fórmula vendas - cus-
to de mercadoria vendida = lucro
MATÉRIA DE CAPA
bruto - despesas = lucro líquido, nem
sempre o resultado é o esperado.
Além das despesas visíveis (água,
energia, telefone, internet, máquinas
e equipamentos, aluguel), pode es-
tar havendo um vazamento invisível
Olho no estoque
Na Du Diesel, com matriz em Viradouro e filial em Monte Apra-
zível (SP), não há espaço para perdas. Segundo o diretor administra-
tivo Antônio Ginack Júnior, a equipe liderada por ele e seu irmão, o
proprietário Eduardo José Rodrigues Ginack, é comprometida com a
prevenção de perdas, principalmente na administração do estoque.
Para isso, eles dispõem de sistemas de controle e gestão que verificam
o que está girando mais e o que está parado. O inventário é também
uma importante ferramenta, e é feito de uma a duas vezes por ano.
“Compramos somente o que está faltando, mas sempre mantendo
um estoque mínimo para atender a nossa necessidade diária, pois
o software que utilizamos nos dá esta condição imediata e online e
também entre matriz e filial. Quando há alguma peça parada no esto-
que, optamos por oferecer a nossos clientes a preços promocionais,
girando assim o estoque dormente”, afirma. Eles também dividem as
compras por uma planilha de estoque e outra de ordens de serviço
(já negociadas). “Temos que estar atentos em todas as gestões, pois o
resultado final é muito mais importante do que o faturamento bruto.”
Antonio, da Du Diesel
ANDRÉ MANHANI
25dezembro 2014
revista pellegrino26
MATÉRIA DE CAPA
gestão do negócio, entre outros
fatores. Para o Provar, a razão deste
vilão invisível agir tão livremente no
varejo é falta de planejamento e de
investimento na prevenção.
Tem, mas acabou
Toda e qualquer interferência
negativa no resultado da empresa,
gerando como consequência final
a redução do lucro, é considerado
perda. “Em pequenos negócios,
pode chegar até 9% sobre o resulta-
do final, naqueles que conseguem
monitorar. Em época de retração,
pode ser a diferença entre lucro e
prejuízo”, alerta Rodrigo Palermo,
consultor do Sebrae de São Paulo,
responsável por projetos de planeja-
mento de varejo da entidade.
Francisco de La Tôrre, presiden-
te do Sincopeças de São Paulo, opi-
na que o controle do estoque é um
ponto crucial para as lojas de auto-
peças. “É o coração do negócio. As
perdas são variáveis, dependendo
de como o empresário administra o
seu negócio. Muitas vezes, há falha
humana, pois o serviço tem de ser
muito bem organizado. Precisa ser
monitorado por software, mas nem
todas as lojas estão com os estoques
informatizados”, afirma.
Ele diz também que muitas ve-
zes a forma de armazenagem pode
danificar a peça, que deve ser esto-
cada de acordo com a orientação
do fabricante. “Uma simples falta
de atenção na forma de armazena-
gem pode levar à perda. As peças
também precisam ficar guardadas
nas embalagens. O estoquista
precisa estar treinado para saber
quais são os procedimentos cor-
retos, o local também deve estar
em boas condições. Umidade, por
exemplo, pode provocar perdas”,
orienta de La Tôrre.
As perdas comerciais mais co-
muns são chamadas de ruptura
ou quebra, quando o produto não
está disponível para a venda. “É o
que conhecemos como ‘tem, mas
acabou’”, explica Rodrigo Palermo.
“Não é preciso ter 100% das peças,
mas é preciso conhecer o giro do
estoque, o que se compra e o que
se vende, assim como a correta esto-
cagem e registro da peça. Acontece
muito de o cliente pedir a peça, ela
está no estoque –e o sistema mos-
tra– só que em lugar errado”, afirma
o consultor do Sebrae.
Ele alerta para outro tipo de
perda, causada quando não se ouve
o cliente. “Se o cliente pede uma
peça específica e ela não existe no
estoque, outro cliente vem, pede a
mesma peça –o lojista está perden-
do venda”, diz. “Os funcionários são
uma valiosa fonte de informação,
pois estão com o cliente todos os
dias.” Ele afirma ainda que existem
detalhes simples de atendimento
que podem fazer a diferença. “Por
exemplo: a loja abre às 8h da ma-
nhã, o mesmo horário que o me-
cânico começa o expediente. Ela
deveria abrir às 7h, porque se ele
precisa de uma peça com urgência,
vai encontrá-la logo cedo, antes de
abrir a oficina”, sugere.
Anderson Ozawa, sócio da AO-
zawa Consultoria e autor do blog
Prevenção de Perdas Brasil, com
experiênca de mais de vinte anos no
assunto, diz que o inventário, mais
do que uma obrigação contábil, é
uma das ferramentas mais valiosas
para mapear e evitar perdas. “É uma
forma de medir o estoque, identifi-
car, planejar, extrair relatórios. Por
exemplo, se um tipo de lâmpada
ou rolamento tem mais perda, qual
o motivo? Manuseio incorreto, erro
no cadastro, furto?”, indaga.
THINKSTOCK
27dezembro 2014
Conferência rigorosa
Na Faíska Auto Peças, de Gurupi (TO), a prevenção de perdas
faz parte das atividades diárias de Elizeu Araújo de Lima, sua sócia e
esposa, Reny, e de sua equipe. O controle começa no recebimento,
com a conferência rigorosa das peças, para evitar que haja quebra ou
armazenamento em local errado. Mas o pulo do gato de Elizeu está
no inventário, que é feito todos os dias. Ele explica: “Separamos por
grupos –velas, cabos de vela, pastilhas, por exemplo– e comparamos
as notas de saída com o estoque. Assim, temos um controle mais rígi-
do e não precisamos esperar até o final do ano para fazer o inventário.
Da mesma forma, se tiver de corrigir alguma coisa, fazemos na hora”.
Ele conta que este procedimento trouxe mais atenção e cuidado dos
funcionários tanto na compra quanto na venda e que, se não zera,
diminui ao mínimo o índice de perdas.
Elizeu, da Faíska Autopeças
CLAUDIO FRASCARI
As perdas não-identificadas,
aquelas que ocorrem por furto
(interno ou externo), erros admi-
nistrativos ou operacionais, como
erro no cadastro, no recebimento,
acabam aparecendo quando é feito
o inventário, afirma Ozawa. “O con-
trole começa na entrada, com o re-
cebimento devidamente conferido
e documentado. Depois é só compa-
rar as notas fiscais com quantidade
física.” Já as perdas identificadas
aparecem muito antes. São as peças
que não são vendidas por terem
ficado paradas no estoque –mudou
o modelo, ou então compradas em
excesso, aproveitando um preço
vantajoso–, provocando giro baixo
e, consequentemente, perda. Em
algum momento elas terão que ser
vendidas por um preço abaixo do
que foram compradas, o que vai ca-
racterizar perda comercial”, explica.
Outros tipos de perda, que difi-
cilmente podem ser mensuradas,
são as ocasionadas por falhas admi-
nistrativas, de gestão, de processos
demorados ou mal-conduzidos,
funcionários mal-treinados. Afinal,
o que não é ganho é perdido.
Amigos do alheio
Praticamente sinônimo de per-
da, o furto é um dos maiores mo-
tivos de preocupação do varejista.
Ele pode acontecer de duas formas:
internamente ou externamente. O
furto interno é aquele provocado
por funcionários, seja por oportu-
nismo (“a ocasião faz o ladrão”),
ou, pior, aquele que já entra na
empresa mal-intencionado. Para o
professor Nuno Fouto, do Provar, a
prevenção começa na seleção de
pessoal e deve se estender no dia
a dia. “A empresa tem que criar o
conceito de trabalhar com ética,
com todos fazendo a coisa certa. É
importante desenvolver o pessoal
com base nestes valores”, afirma.
Além disso, é fundamental que
o funcionário saiba que existe
um controle rígido na empresa.
“O furto maior acontece dentro
de casa, como o caixa que não
registra a venda, ou o recebedor
que registra nove de dez caixas e
fica com uma, ou ainda aquele que
leva embora a peça na mochila.
Isso acontece em lojas que não
têm controle, não fazem inventário,
então não há como saber o que foi
levado”, afirma Anderson Ozawa.
Ele sugere que itens de maior valor
sejam guardados em um estoque
especial, com acesso limitado. “O
revista pellegrino28
MATÉRIA DE CAPA
funcionário deve saber que o dono
está de olho no trabalho dele. Por
isso, é importante conferir espo-
radicamente, auditar, mostrar os
números de perdas e deixar claro
que todos ganham quando a perda
diminui.” Fouto complementa: “O
dono tem que dar o exemplo”.
Mais comum em lojas de autos-
serviço, o chamado furto externo
também acontece em lojas com
balcão. “Um dos casos mais co-
muns é quando indivíduo pede
uma peça e, quando o atendente a
traz do estoque, ele pede outra, nor-
malmente mais difícil de encontrar.
Neste intervalo, ele aproveita e leva
a peça embora”, relata Anderson
Ozawa. Para evitar este tipo de fur-
to, a orientação é simples: “Nunca
deixe a peça no balcão. Use uma
cestinha, vá colocando as peças até
fechar o pedido, só depois de pago
entregue ao cliente”.
Outro tipo de furto externo
ocorre na entrega das peças. “Tem
entregador que sabe que a loja não
tem controle de recebimento, então
aproveita para desviar, entregar
caixas vazias ou a menos.” É impor-
tante atentar que este tipo de furto
conta às vezes com a participação
de funcionários.
Para ajudar a evitar o furto, seja
ele interno ou externo, existem
tecnologias que podem ser utili-
zadas em lojas de qualquer porte,
como câmeras e alarmes (estes,
principalmente, para evitar assaltos
depois do expediente), mas, como
sempre, o ladrão em potencial,
seja ele “de casa” ou de fora, deve
saber que está sendo vigiado. “É
importante acompanhar o cliente,
não deixá-lo solto pela loja. Assim
que ele chega, o vendedor deve se
aproximar e oferecer ajuda. É uma
forma de inibir um possível furto”,
ensina Nuno Fouto, do Provar.
Reduzir a zero o índice de
perdas no varejo é tarefa quase
impossível. Mas os especialistas
P
consultados concordam que não
há necessidade de grande inves-
timento para reduzi-las. O impor-
tante é ficar atento e identificar a
perda no ato, registrá-la e tomar as
decisões para evitá-la no futuro,
seja qual for sua procedência.
Criar uma cultura de prevenção
de perdas entre os funcionários
também é fundamental, qualquer
que seja o porte da empresa. “Tem
que encontrar formas de melhorar
a gestão. Quem começa a trabalhar
com prevenção de perdas logo sen-
te os resultados no bolso”, afirma
Rodrigo Palermo, do Sebrae.
Para Anderson Ozawa, há um
argumento imbatível para investir
em prevenção de perdas. “A perda
deve compor o preço do produto.
Se deixar de perder, pode melhorar
o preço final.” Ou seja, a cada real
economizado, é um real que o lojis-
ta pode usar para tornar seu preço
mais competitivo, o que, na maioria
das vezes, ainda decide a venda.
SAIBA MAIS
NUNO M. MARTINS DIAS FOUTO (PROVAR)
(11) 3894-5004
nunom@fia.com.br
www.provar.fia.com.br
RODRIGO PALERMO (SEBRAE-SP)
0800 5700800
www.sebraesp.com.br
FRANCISCO WAGNER DE LA TÔRRE
(SINCOPEÇAS-SP)
(11) 3287-3033
adm@sincopecas.org.br
www.sincopecas.org.br
ANDERSON OZAWA (AOZAWA CONSULTORIA)
(11) 99965-7595
anderson@aozawaconsultoria.com
www.aozawaconsultoria.com
http://prevencaodeperdasbrasil.com.br
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Como reduzir perdas e aumentar lucros no varejo automotivo

  • 2. 23dezembro 2014 Investir em prevenção de perdas pode significar a diferença entre o lucro e o prejuízo. Afinal, cada real perdido é um real que se deixa de ganhar (e que pode melhorar o desempenho e até o preço final) Por Sandra Godoy Loja mais competitiva (com menos perdas)
  • 3. revista pellegrino24 a seus olhos, mas que, como aquelas gotinhas de água que vão pelo ralo, podem impactar os resultados da empresa: as perdas. Pesquisa realizada pelo Provar – Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Abras (Associação Brasilei- ra de Supermercados), a Nielsen e Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo), revela que as perdas no varejo brasileiro so- maram em 2013 R$ 5,3 bilhões, ou 2,52% do faturamento líquido das empresas consultadas. Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, o orçamento deste ano de uma das maiores capitais do país –Porto Alegre (RS)– é um pouco acima deste valor, aproximadamente R$ 6 bilhões. E o número aumentou em relação à última pesquisa, de 2012 –quando as empresas do vare- jo contabilizaram 1,96% em perdas identificadas e não identificadas. O professor Nuno M. Martins Dias Fouto, coordenador de estudos e pesquisas do Provar e da pesquisa Abras 2014, afirma que os números servem de alerta aos empresários. “Num setor que trabalha com margens pequenas, 2% de perdas é muito”, analisa. Embora mostre uma parte do varejo brasileiro –os supermercados–, ela reflete o que acontece em vários segmentos, inclusive autopeças. Normalmenteassociadasafurtos, naverdadeasperdasvãomuitoalém. Podem começar na compra errada de mercadoria, recebimento, esto- quesemcontrole,vendaperdidapor atendimentodeficiente,precificação incorreta, concessão equivocada de crédito, processos inadequados, A loja tem um bom desempe- nho em vendas, preço com- petitivo, estoque bem sortido, os clientes sempre voltam, mas, ao usar a clássica fórmula vendas - cus- to de mercadoria vendida = lucro MATÉRIA DE CAPA bruto - despesas = lucro líquido, nem sempre o resultado é o esperado. Além das despesas visíveis (água, energia, telefone, internet, máquinas e equipamentos, aluguel), pode es- tar havendo um vazamento invisível Olho no estoque Na Du Diesel, com matriz em Viradouro e filial em Monte Apra- zível (SP), não há espaço para perdas. Segundo o diretor administra- tivo Antônio Ginack Júnior, a equipe liderada por ele e seu irmão, o proprietário Eduardo José Rodrigues Ginack, é comprometida com a prevenção de perdas, principalmente na administração do estoque. Para isso, eles dispõem de sistemas de controle e gestão que verificam o que está girando mais e o que está parado. O inventário é também uma importante ferramenta, e é feito de uma a duas vezes por ano. “Compramos somente o que está faltando, mas sempre mantendo um estoque mínimo para atender a nossa necessidade diária, pois o software que utilizamos nos dá esta condição imediata e online e também entre matriz e filial. Quando há alguma peça parada no esto- que, optamos por oferecer a nossos clientes a preços promocionais, girando assim o estoque dormente”, afirma. Eles também dividem as compras por uma planilha de estoque e outra de ordens de serviço (já negociadas). “Temos que estar atentos em todas as gestões, pois o resultado final é muito mais importante do que o faturamento bruto.” Antonio, da Du Diesel ANDRÉ MANHANI
  • 5. revista pellegrino26 MATÉRIA DE CAPA gestão do negócio, entre outros fatores. Para o Provar, a razão deste vilão invisível agir tão livremente no varejo é falta de planejamento e de investimento na prevenção. Tem, mas acabou Toda e qualquer interferência negativa no resultado da empresa, gerando como consequência final a redução do lucro, é considerado perda. “Em pequenos negócios, pode chegar até 9% sobre o resulta- do final, naqueles que conseguem monitorar. Em época de retração, pode ser a diferença entre lucro e prejuízo”, alerta Rodrigo Palermo, consultor do Sebrae de São Paulo, responsável por projetos de planeja- mento de varejo da entidade. Francisco de La Tôrre, presiden- te do Sincopeças de São Paulo, opi- na que o controle do estoque é um ponto crucial para as lojas de auto- peças. “É o coração do negócio. As perdas são variáveis, dependendo de como o empresário administra o seu negócio. Muitas vezes, há falha humana, pois o serviço tem de ser muito bem organizado. Precisa ser monitorado por software, mas nem todas as lojas estão com os estoques informatizados”, afirma. Ele diz também que muitas ve- zes a forma de armazenagem pode danificar a peça, que deve ser esto- cada de acordo com a orientação do fabricante. “Uma simples falta de atenção na forma de armazena- gem pode levar à perda. As peças também precisam ficar guardadas nas embalagens. O estoquista precisa estar treinado para saber quais são os procedimentos cor- retos, o local também deve estar em boas condições. Umidade, por exemplo, pode provocar perdas”, orienta de La Tôrre. As perdas comerciais mais co- muns são chamadas de ruptura ou quebra, quando o produto não está disponível para a venda. “É o que conhecemos como ‘tem, mas acabou’”, explica Rodrigo Palermo. “Não é preciso ter 100% das peças, mas é preciso conhecer o giro do estoque, o que se compra e o que se vende, assim como a correta esto- cagem e registro da peça. Acontece muito de o cliente pedir a peça, ela está no estoque –e o sistema mos- tra– só que em lugar errado”, afirma o consultor do Sebrae. Ele alerta para outro tipo de perda, causada quando não se ouve o cliente. “Se o cliente pede uma peça específica e ela não existe no estoque, outro cliente vem, pede a mesma peça –o lojista está perden- do venda”, diz. “Os funcionários são uma valiosa fonte de informação, pois estão com o cliente todos os dias.” Ele afirma ainda que existem detalhes simples de atendimento que podem fazer a diferença. “Por exemplo: a loja abre às 8h da ma- nhã, o mesmo horário que o me- cânico começa o expediente. Ela deveria abrir às 7h, porque se ele precisa de uma peça com urgência, vai encontrá-la logo cedo, antes de abrir a oficina”, sugere. Anderson Ozawa, sócio da AO- zawa Consultoria e autor do blog Prevenção de Perdas Brasil, com experiênca de mais de vinte anos no assunto, diz que o inventário, mais do que uma obrigação contábil, é uma das ferramentas mais valiosas para mapear e evitar perdas. “É uma forma de medir o estoque, identifi- car, planejar, extrair relatórios. Por exemplo, se um tipo de lâmpada ou rolamento tem mais perda, qual o motivo? Manuseio incorreto, erro no cadastro, furto?”, indaga. THINKSTOCK
  • 6. 27dezembro 2014 Conferência rigorosa Na Faíska Auto Peças, de Gurupi (TO), a prevenção de perdas faz parte das atividades diárias de Elizeu Araújo de Lima, sua sócia e esposa, Reny, e de sua equipe. O controle começa no recebimento, com a conferência rigorosa das peças, para evitar que haja quebra ou armazenamento em local errado. Mas o pulo do gato de Elizeu está no inventário, que é feito todos os dias. Ele explica: “Separamos por grupos –velas, cabos de vela, pastilhas, por exemplo– e comparamos as notas de saída com o estoque. Assim, temos um controle mais rígi- do e não precisamos esperar até o final do ano para fazer o inventário. Da mesma forma, se tiver de corrigir alguma coisa, fazemos na hora”. Ele conta que este procedimento trouxe mais atenção e cuidado dos funcionários tanto na compra quanto na venda e que, se não zera, diminui ao mínimo o índice de perdas. Elizeu, da Faíska Autopeças CLAUDIO FRASCARI As perdas não-identificadas, aquelas que ocorrem por furto (interno ou externo), erros admi- nistrativos ou operacionais, como erro no cadastro, no recebimento, acabam aparecendo quando é feito o inventário, afirma Ozawa. “O con- trole começa na entrada, com o re- cebimento devidamente conferido e documentado. Depois é só compa- rar as notas fiscais com quantidade física.” Já as perdas identificadas aparecem muito antes. São as peças que não são vendidas por terem ficado paradas no estoque –mudou o modelo, ou então compradas em excesso, aproveitando um preço vantajoso–, provocando giro baixo e, consequentemente, perda. Em algum momento elas terão que ser vendidas por um preço abaixo do que foram compradas, o que vai ca- racterizar perda comercial”, explica. Outros tipos de perda, que difi- cilmente podem ser mensuradas, são as ocasionadas por falhas admi- nistrativas, de gestão, de processos demorados ou mal-conduzidos, funcionários mal-treinados. Afinal, o que não é ganho é perdido. Amigos do alheio Praticamente sinônimo de per- da, o furto é um dos maiores mo- tivos de preocupação do varejista. Ele pode acontecer de duas formas: internamente ou externamente. O furto interno é aquele provocado por funcionários, seja por oportu- nismo (“a ocasião faz o ladrão”), ou, pior, aquele que já entra na empresa mal-intencionado. Para o professor Nuno Fouto, do Provar, a prevenção começa na seleção de pessoal e deve se estender no dia a dia. “A empresa tem que criar o conceito de trabalhar com ética, com todos fazendo a coisa certa. É importante desenvolver o pessoal com base nestes valores”, afirma. Além disso, é fundamental que o funcionário saiba que existe um controle rígido na empresa. “O furto maior acontece dentro de casa, como o caixa que não registra a venda, ou o recebedor que registra nove de dez caixas e fica com uma, ou ainda aquele que leva embora a peça na mochila. Isso acontece em lojas que não têm controle, não fazem inventário, então não há como saber o que foi levado”, afirma Anderson Ozawa. Ele sugere que itens de maior valor sejam guardados em um estoque especial, com acesso limitado. “O
  • 7. revista pellegrino28 MATÉRIA DE CAPA funcionário deve saber que o dono está de olho no trabalho dele. Por isso, é importante conferir espo- radicamente, auditar, mostrar os números de perdas e deixar claro que todos ganham quando a perda diminui.” Fouto complementa: “O dono tem que dar o exemplo”. Mais comum em lojas de autos- serviço, o chamado furto externo também acontece em lojas com balcão. “Um dos casos mais co- muns é quando indivíduo pede uma peça e, quando o atendente a traz do estoque, ele pede outra, nor- malmente mais difícil de encontrar. Neste intervalo, ele aproveita e leva a peça embora”, relata Anderson Ozawa. Para evitar este tipo de fur- to, a orientação é simples: “Nunca deixe a peça no balcão. Use uma cestinha, vá colocando as peças até fechar o pedido, só depois de pago entregue ao cliente”. Outro tipo de furto externo ocorre na entrega das peças. “Tem entregador que sabe que a loja não tem controle de recebimento, então aproveita para desviar, entregar caixas vazias ou a menos.” É impor- tante atentar que este tipo de furto conta às vezes com a participação de funcionários. Para ajudar a evitar o furto, seja ele interno ou externo, existem tecnologias que podem ser utili- zadas em lojas de qualquer porte, como câmeras e alarmes (estes, principalmente, para evitar assaltos depois do expediente), mas, como sempre, o ladrão em potencial, seja ele “de casa” ou de fora, deve saber que está sendo vigiado. “É importante acompanhar o cliente, não deixá-lo solto pela loja. Assim que ele chega, o vendedor deve se aproximar e oferecer ajuda. É uma forma de inibir um possível furto”, ensina Nuno Fouto, do Provar. Reduzir a zero o índice de perdas no varejo é tarefa quase impossível. Mas os especialistas P consultados concordam que não há necessidade de grande inves- timento para reduzi-las. O impor- tante é ficar atento e identificar a perda no ato, registrá-la e tomar as decisões para evitá-la no futuro, seja qual for sua procedência. Criar uma cultura de prevenção de perdas entre os funcionários também é fundamental, qualquer que seja o porte da empresa. “Tem que encontrar formas de melhorar a gestão. Quem começa a trabalhar com prevenção de perdas logo sen- te os resultados no bolso”, afirma Rodrigo Palermo, do Sebrae. Para Anderson Ozawa, há um argumento imbatível para investir em prevenção de perdas. “A perda deve compor o preço do produto. Se deixar de perder, pode melhorar o preço final.” Ou seja, a cada real economizado, é um real que o lojis- ta pode usar para tornar seu preço mais competitivo, o que, na maioria das vezes, ainda decide a venda. SAIBA MAIS NUNO M. MARTINS DIAS FOUTO (PROVAR) (11) 3894-5004 nunom@fia.com.br www.provar.fia.com.br RODRIGO PALERMO (SEBRAE-SP) 0800 5700800 www.sebraesp.com.br FRANCISCO WAGNER DE LA TÔRRE (SINCOPEÇAS-SP) (11) 3287-3033 adm@sincopecas.org.br www.sincopecas.org.br ANDERSON OZAWA (AOZAWA CONSULTORIA) (11) 99965-7595 anderson@aozawaconsultoria.com www.aozawaconsultoria.com http://prevencaodeperdasbrasil.com.br THINKSTOCK