O documento discute os desafios e soluções para reduzir perdas em supermercados. As principais causas de perdas são quebras operacionais, furtos e validade vencida. É essencial ter processos eficientes, tecnologia de gestão e engajamento dos funcionários para melhorar o controle de estoque, reduzir rupturas e prevenir perdas.
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introdução
Os índices de perdas de produtos
são uma preocupação constante dos
supermercadistas. E o receio não vem
por acaso. O levantamento Primeira
prevenção de perdas, elaborado
pela Sociedade Brasileira de Varejo
e Consumo (SBVC), mostra que o setor é
o líder de perdas no varejo – os prejuízos
representaram 2,26% do faturamento
dos supermercados em 2015.
Os principais fatores que causam
perdas têm a ver com a entrega de
mercadoria, momento de verificação
de avarias e de validade dos produtos.
O estudo 16ª Avaliação de Perdas no
Varejo Brasileiro de Supermercados,
realizado pelo Provar-FIA e pela
Associação Brasileira de Supermercados
(Abras), aponta as quebras operacionais
como o principal motivo das perdas no
setor supermercadista, representando
cerca de 36% do total. Dentro das
quebras operacionais, a validade
vencida responde por 18%. Em
segundo lugar na lista dos principais
problemas estão os furtos externos,
com 20% de participação. Os furtos
internos respondem por 9% e os erros
administrativos, 8%. A armazenagem
mal feita também pode causar
prejuízos, assim como a falta de
critérios na disposição dos alimentos
e outros materiais nas gôndolas.
É importante lembrar que esses são
índices gerais. As causas das perdas
variam de produto para produto, ou
Uma desvantagem
dos supermercados Índice de perdas
1,6%
mercados da
AmÉrica
Latina
1,49%
mercados da
AmÉrica
do norte
2,26% 1,36%
mercados
Brasileiros
média
mundial
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de subsegmento para subsegmento.
No caso de frutas, legumes e
verduras (FLV), as más condições de
conservação são responsáveis por
quase 7% das perdas. Em algumas
redes, esse percentual chega a 15%.
Como são produtos com ciclo de vida
curto, questões como transporte e
manuseio influenciam diretamente na
qualidade. Já na seção de enlatados,
o término do prazo de validade
representa apenas 1% das perdas.
Nos eletroeletrônicos, a maior causa
de perdas são os furtos. O mesmo
acontece no setor de açougue.
Reverter esse quadro é essencial
para aumentar a competitividade do
setor. Em um mercado disputado,
com margens cada vez mais estreitas
por conta do cenário de crise, reduzir
perdas faz toda a diferença na geração
de vantagens competitivas.
introdução
O campeão de perdas
(Porcentagem sob o total de faturamento em 2015)
Tal dinâmica passa por um controle
de estoque eficiente e pela tecnologia.
O primeiro item contribui para
que o empresário saiba exatamente
os produtos disponíveis para venda.
Já o segundo permite às empresas
do setor ter acesso a indicadores
importantes. Além disso, proporciona
uma visão completa sobre diversas
áreas dentro da empresa, ajudando
na tomada de decisões.
Fonte: estudo primeira prevenção de perdas, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC)
LivrariasConstrução Magazines Moda Perfumarias DrogariasSupermercados
1,19% 1,16% 1% 0,96% 0,86% 0,62%
2,26%
Média Varejo
1,40%
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Desafios
Tipos de
PERDASOs danos varejistas são divididos
nos seguintes grupos:
Perdas não identificadas:
diferenças apuradas no inventário físico
(rotativo mais total). É quando um produto
“desaparece” e ninguém sabe o motivo real.
Quebras operacionais: baixas
de estoques ocorridas pela não condição
de venda de produto.
Perda total: perdas não identificadas
mais quebras operacionais. Esse cálculo
leva em conta as perdas valorizadas pelo
custo sobre o faturamento líquido.
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desafios
Os prejuízos também podem ser classificadas segundo as áreas do negócio:
Perdas
comerciais:
quando o produto
não está disponível
para venda, seja
por embalagem
inadequada, falha
na reposição
do produto na loja
ou erro na entrega
do fornecedor.
Perdas
administrativas:
ocorrem por falhas no
gerenciamento. Suas
principais causas são
erros de precificação
e de cadastro de
produto, má gestão de
compras e estoques,
cálculo incorreto dos
recursos humanos.
Perdas de
produtividade:
ocorrem quando há falta
de padrões, controles e
processos operacionais
estabelecidos e
disseminados: demora
no atendimento,
desperdício de tempo
e recursos em tarefas
redundantes, retrabalho.
Perdas
financeiras:
decorrentes de roubos
e furtos, sejam internos
ou externos. Também
podem ocorrer por
deficiências nos meios
de pagamento e oferta
de crédito, inadimplência
e fraudes (cartões
e cheques).
Perdas nas
operações:
as principais causas
são armazenamento,
exposição, ou
movimentação
inadequada de produtos,
falhas no recebimento
de mercadorias
e na operação
do check out.
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desafios
A ruptura, ou falta do produto na gôndola, é outro problema que
preocupa os empresários. Esse tipo de ocorrência representa
9% do faturamento total do setor e é classificada em três grupos:
Ruptura virtual:
quando a mercadoria
está exposta, mas o
cliente não a encontra.
Ruptura de abastecimento:
quando o produto foi comprado, mas não
está exposto na gôndola ou quando ele
simplesmente não foi comprado. É comum
ocorrer com mercadorias de alto giro.
Ruptura de
cadastro: quando
o supermercadista perde
a venda por não trabalhar
com determinado item.
A prevenção para esse tipo de
problema começa com o diagnóstico
correto de suas causas. Primeiro, é
preciso entender o motivo da ausência
de determinado produto para depois
implantar uma ação corretiva.
O controle de estoque também
é determinante para evitar rupturas.
O empresário precisa saber exatamente
seu volume de vendas e quanta
mercadoria tem armazenada. Isso
só é possível com a realização de
inventários frequentes. É recomendado
fazer checagens quinzenais ou, no
máximo, mensais. Itens perecíveis,
como frutas, verduras, legumes, além
das carnes, exigem controle diário.
Outro procedimento importante
é dividir os produtos em categorias
e identificá-los com etiquetas.
Pode parecer uma prática simples, mas
faz toda a diferença na rotina de um
supermercado. A organização facilita a
contagem e otimiza o trabalho da equipe.
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Soluções
O funcionamento estrutural da empresa é fator
determinante para a redução de perdas nos
supermercados e vai depender basicamente
da gestão dos três pilares descritos a seguir:
Gestão e
tecnologia
Processos1
A criação de regras eficientes,
o monitoramento contínuo e a
adoção de metas e premiações por
bons resultados vão aprimorar o
desempenho da empresa. Sem meta,
não se mede; quando não se mede, as
decisões podem não ser tão seguras.
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Soluções
Soluções e ferramentas tecnológicas
reconhecidas por sua operacionalidade,
com conceitos e métodos voltados
para o cotidiano da empresa, vão
ajudar o empresário na prevenção
diária de perdas.
A utilização de um sistema ERP
(Enterprise Resource Planning) garante
a integração de diversas áreas do setor
supermercadista: fiscal, comercial,
logística, além de informações gerenciais
estratégicas. Dessa forma, o varejista
tem o controle total de sua loja.
Essas informações fornecem cenários
diversos aos gestores, auxiliando na
tomada de decisões. A automação
na coleta e na disponibilidade dos
dados ajudará ainda na qualidade do
atendimento, na transparência fiscal,
A tecnologia permite ainda que as
equipes obtenham com mais rapidez
informações sobre produtos com
vencimento próximo. Ao acessar o
sistema, é possível saber com precisão
quais mercadorias ficarão inadequadas
para consumo nos próximos 30 dias.
Com isso, o empresário pode, por
exemplo, intensificar a divulgação
do produto ou fazer promoções.
na idoneidade da venda e na
exposição de bens e serviços.
Outro benefício é a integração entre
as áreas de trocas e de compras.
A partir do momento em que um
produto é diagnosticado com uma
avaria, o responsável pelas trocas
informa a situação no sistema.
Esse dado é valioso para a área de
compras, que pode negociar a troca
da mercadoria com o fornecedor.
As informações sobre quantos itens
precisam ser substituídos e quantos
foram efetivamente trocados são
fornecidas automaticamente pelo
sistema. Esse é um indicador essencial
para a prevenção de perdas e reflete
diretamente na produtividade e
lucratividade do supermercado.
Tecnologia2
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Soluções
O engajamento dos funcionários, a
eficácia da comunicação e a motivação
de todo esse “ecossistema” resultarão
em bom atendimento, aumento da
rentabilidade e ganhos operacionais.
Por exemplo, um funcionário
comprometido provavelmente estará
mais atento para identificar um produto
inadequado para consumo, uma grande
causa de perda nos supermercados,
além de expor a empresa ao risco de ser
acusada de crime contra o consumidor.
Por isso, o apoio da equipe é
fundamental. Entre as iniciativas para
trabalhar o lado pessoal e profissional
do funcionário está uma política forte
Pessoas
de marketing interno. Promover
campanhas de incentivo com metas
de redução de perdas atreladas a
premiações surte resultados rápidos e
eficazes. Com isso, o colaborador vai se
sentir instigado a ajudar a empresa a
evitar esse e outros tipos de problema.
É preciso criar uma cultura de
prevenção às perdas e tratar esse tema
com prioridade. Além de treinamentos,
o assunto deve ser constante em
reuniões e até em conversas informais.
Quanto mais o funcionário estiver
ciente de sua importância dentro desse
processo, mais ele contribuirá para o
melhor desempenho da empresa.
3
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Passo a passo
Especialistas concordam que chegar à perda zero é
impossível, mas algumas ações ajudam a reduzir riscos:
Antes mesmo
de uma unidade ser
inaugurada, fique
atento a alguns
detalhes, tais como
estudar a região em
que a loja se encontra
e conhecer sua
taxa de criminalidade.
Essa informação é
imprescindível para
evitar roubos e furtos.
1
Preocupe-se com
o layout da loja.
A forma como os
produtos são dispostos
tem influência direta
no aumento das
vendas. Evite móveis
muito altos, que
dificultam o alcance
e a visualização.
2
Invista nos sistemas
de monitoramento,
como câmeras de
Circuito Fechado
de Televisão (CFTV)
e etiquetas ligadas
a alarmes, quando
o produto permitir.
3
Adote uma estratégia
diferenciada de
armazenagem
e manuseio para
as mercadorias
classificadas como
Produto de Alto Risco
(PAR). Os produtos
PAR são itens de
alto valor agregado,
como celulares,
itens de perfumaria,
carnes, cigarros
e eletroeletrônicos.
4
Uma das fases mais
críticas na prevenção
de perdas acontece
no recebimento
das mercadorias.
Ele deve ser realizado
em local separado
do armazenamento e
acompanhado apenas
por pessoal autorizado.
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ATOTVS oferece as melhores soluções
para gestão nos supermercados
Consultores: Cairo Araújo Ferreira, gerente do segmento de Varejo da PC Sistemas • EduardoTerra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo
e Consumo (SBVC) • Eliano Augusto Câmara, arquiteto digital de Varejo daTOTVS • Nuno Fouto, coordenador de estudos e pesquisas do Provar/FIA
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