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Trauma
Vertebromedular
Prof.: MSc. Victor Cabral
Conceito
Qualquerlesãode causaexterna na coluna
vertebral, incluindoou nãomedula ou raízes
nervosasem qualquerdos seussegmentos –
cervical, dorsal ou lombosacro.
Epidemiologia
- Incidência Mundial = 9 a 50 casos/1
milhão de pessoas;
- EUA = 250 a 400 mil pessoas vivem
com lesões medulares;
- Brasil = 16 mil internações e 500
óbitos/ano;
Epidemiologia
1º: 16 a 20 anos
2º: 21 a 25 anos
3º: 26 a 35 anos
Faixa Etária
Epidemiologia
48% Acidentes de Trânsito
21% Quedas
15% Lesões Penetrantes
14% Lesões Esportivas
2% Outras
Causas
Etiologia
Desafios no Atendimento
Não Reconhecimento e Mal Atendimento =
Lesões Irreparáveis
Lesões Primárias
Imediatas
Lesões Secundárias
TRATAR TODO DOENTE DE LCT COMO TVM
Foco no Atendimento
Reconhecimento
Imobilização
Efetiva
Reconhecimento
do Choque
Medular
Biomecânica
-A cabeça exerce força intensa
aplicada no pescoço;
-O movimento rápido e
repentino dos MMII deslocam
a pelve e consequentemente a
coluna lombar;
- Ausência de déficit
neurológico não exclui lesão
óssea, ligamentar ou esforço
limite da medula espinhal.
Biomecânica
Considerar:
- Qualquer mecanismo contuso que produziu
impacto na cabeça, pescoço, tronco ou pelve;
- Incidentes de Aceleração/Desaceleração;
- Qualquer queda, especialmente em idosos;
- Ejeção;
- Mergulho em Água Rasa.
Anatomia
55% das Lesões
15% das Lesões
15% das Lesões
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Anatomia
Apenas 3mm de
espaço da Medula –
Canal Medular
Anatomia
▪ A medula é a
continuação do cérebro
e tem início na Base do
crânio, passando pelo
forame magno de C1
até L2;
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a medula espinhal
através das artérias
vertebrais e espinhais;
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substância branca e
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INSTÁVEL
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Fisiopatologia
Lesões da Medula
Lesão Primária
Direta
Lesão Secundária
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Medular
Choque Medular
Compressão
Medular
Transecção
Completa
Transecção
Incompleta
Fisiopatologia
Lesões da Medula
Lesão Primária
Direta
Lesão Secundária
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Concussão
Medular Interrupção Temporária
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Fisiopatologia
Lesões da Medula
Choque Medular
Compressão
Medular
Ocorre durante um período
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Fisiopatologia
Lesões da Medula
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Completa
Transecção
Incompleta
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distais à lesão são perdidas.
Determinação real das perdas
somente após 24h em vista do
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Alguns tratos e funções
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Fisiopatologia
Lesões da Medula
Choque
Neurogênico
Descontrole Simpático=
Vasoplegia
-Vasodilatação;
-Hipovolemia Relativa;
-Hipotensão;
-Pele Quente e Seca;
-Leve Bradicardia.
24
Avaliação
Avaliação Primária – A B C D E
Avaliação Secundária – Conforme LCT
Exame Neurológico:
- Avaliação Motora: Solicitar movimentação de
membros e verificar ausência, redução ou
dificuldade de realização;
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REPETIR APÓS IMOBILIZAÇÃO!
Avaliação
Biomecânica do Trauma
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Avaliação
Biomecânica do Trauma
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pescoço, tronco ou pelve;
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-Qualquer Queda;
-Ejeção;
- Lesões na Cabeça;
-Danos Significativos no
Capacete;
-Lesão Contusa Importante no
Tronco, Quadril ou Pernas;
Avaliação
Biomecânica do Trauma
-Observações:
- O uso dos dispositivos de proteção NÃO elimina a
possibilidade de Lesão Vertebromedular.
- A intensidade do dano ao veículo e outras lesões no
doente são fatores-chave para a determinação da
necessidade de imobilização;
- A capacidade de locomoção do doente não deve ser
utilizada para descartar a LVM, muitos são
encontrados “andando” e necessitam de correção
cirúrgica.
Avaliação
Biomecânica do Trauma
-Observações:
- As Lesões Penetrantes não costumam produzir
fraturas espinhais instáveis, porque apresentam
pouco risco de outras lesões;
- Se o objeto penetrante não ferir a medula
diretamente, o doente terá pouca probabilidade de
desenvolver LVM;
- Lesões instáveis raramente ocorrem por traumas
penetrantes e que estas, isoladamente, NÃO
constituem indicação para imobilização da coluna.
Avaliação
Indicações para Imobilização
- Alteração do Nível de Consciência – Glasgow <15;
-Dor ou sensibilidade na coluna – Direta ou ao
movimento;
-Déficit ou sintoma neurológico – Paralisia bilateral;
Paralisia parcial; Paresia; Dormência; Formigamento;
-Deformação Anatômica da Coluna.
- Priaprismo
- Obs.: A ausência desses sinais não exclui a
possibilidade de lesão da coluna.
Avaliação
Indicações para Imobilização
- Considerar a Confiabilidade do Doente:
- Doentes confiáveis são doentes calmos,
cooperativos e com estado mental mantido.
-Doentes não confiáveis:
- Sob influência de Drogas ou Álcool;
-Lesões que Desviem Atenção;
-Barreiras na Comunicação.
Tratamento no APH
1. Mover a cabeça do paciente para uma posição alinhada
neutra (a menos que haja contraindicação). Manter
apoio manual e estabilização alinhada todo tempo.
2. Realizar o exame primário do paciente e proceder às
intervenções necessárias.
3. Avaliar a capacidade motora, resposta sensitiva e a
circulação do sangue nas quatro extremidades se as
condições do paciente permitirem.
4. Examinar o pescoço, medi-lo e aplicar um colar cervical
adequado e eficaz.
Tratamento no APH
5. Dependendo da situação, colocar prancha curta ou
colete de imobilização ou colocar o paciente na prancha
longa.
6. Imobilizar o tronco em um dispositivo de modo que o
tronco não possa mover-se para cima, para baixo, para
a esquerda e para a direita.
7. Avaliar a necessidade de acolchoar a área que se
encontra atrás da cabeça ou do tórax do paciente.
8. Imobilizar a cabeça do paciente no dispositivo,
mantendo posição alinhada neutra.
Tratamento no APH
9. Com o paciente na prancha longa ou curta, imobilizar
as pernas para impedir movimentos anteriores ou
laterais.
10. Fixar os braços do paciente.
11. Realizar novamente o exame primário e reavaliar as
funções motora, sensitiva e circulatória nas quatro
extremidades.
Tratamento no APH
Estabilização da Cabeça
- Uma vez confirmada a lesão espinhal:
- Estabilização manual alinhada neutra da cabeça.
- Contraindicações:
- Resistência ao Movimento;
- Espasmos dos Músculos do Pescoço;
- Aumento da Dor;
- Início ou Aumento de Déficit Neurológico;
- Comprometimento da Via Aérea ou da Ventilação.
Tratamento no APH
Colares Cervicais Rígidos
- Isoladamente Não Imobilizam
Adequadamente;
- Limitam a flexão – 90%;
- Limitam a extensão, a flexão lateral e a rotação em
cerca de 50%;
- Devem ter tamanho adequado;
-Não deve impedir a abertura da boca;
-Não deve obstruir ou dificultar a ventilação.
Tratamento no APH
Colares Cervicais Rígidos
- Um colar cervical
eficiente se apóia
sobre o tórax,
coluna torácica
posterior, clavícula e
trapézio
Tratamento no APH
Cuidados Gerais
Imobilização do Tronco
Manutenção da Posição Alinhada Neutra
Remoção do Capacete
Tratamento no APH
Erros Comuns
Imobilização Inadequada - Movimentação
Imobilização com Cabeça Hiperestendida
Imobilização da Cabeça Antes do Tronco
Alcochoamento Inadequado
44
45
46
Tratamento Hospitalar
Submeter o Paciente a Exame Neurológico
Aplicar a Escala da ASIA (American Spinal Injury
Association) – Classificação de A a E.
Gravidade das Lesões Medulares
Grau A Completa Ausência de qualquer atividade motora
voluntária e de sensibilidade
Grau B Incompleta Presença apenas de sensibilidade
Grau C Incompleta Presença de atividade motora voluntária
mas com força diminuída
Grau D Incompleta Presença de atividade motora voluntária
com força normal ou aceitável
Grau E Normal Exame neurológico normal
Tratamento Hospitalar
Atentar para as Complicações
-Vasoplegia = Insuficiência Cardíaca;
-Lesões acima de T4 = Bradicardia;
-Lesões acima de C4 = Apneia;
-Lesões abaixo de C4 = Paralisação da
Musculatura Intercostal e Acessória;
- Paralisia Abdominal = Queda do Diafragma =
Insuficiência Respiratória;
- Relaxamento da Cárdia = Refluxo
Gastroesofágico = Broncoaspiraçao;
- Estase Venosa = Trombose Venosa Profunda e
Tromboembolismo Pulmonar.
Tratamento Hospitalar
Exames Complementares
-Radiografia Simples;
-Tomografia Computadorizada – Lesões Ósseas
-Ressonância Magnética – Lesões Ligamentares
e do Tecido Nervoso
-Nos pacientes pediátricos, devido à
elasticidade, pode haver lesão nervosa sem
lesão óssea.
Tratamento Hospitalar
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Hipotensão: Expansor Volêmico e/ou DVA
Profilaxia de TVP
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Tratamento Hospitalar
Corticoideterapia: Metilprednisolona
- 30mg/Kg na 1ª h;
5,4mg/Kg/h nas próximas 23h – Caso <3h da Lesão e por
mais 47h se de 3 a 8h após a lesão.
Contraindicação:
-Após 8h da Lesão;
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-Idosos;
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Tratamento Hospitalar
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Trauma Vertebromedular: Causas, Avaliação e Tratamento

  • 2. Conceito Qualquerlesãode causaexterna na coluna vertebral, incluindoou nãomedula ou raízes nervosasem qualquerdos seussegmentos – cervical, dorsal ou lombosacro.
  • 3. Epidemiologia - Incidência Mundial = 9 a 50 casos/1 milhão de pessoas; - EUA = 250 a 400 mil pessoas vivem com lesões medulares; - Brasil = 16 mil internações e 500 óbitos/ano;
  • 4. Epidemiologia 1º: 16 a 20 anos 2º: 21 a 25 anos 3º: 26 a 35 anos Faixa Etária
  • 5. Epidemiologia 48% Acidentes de Trânsito 21% Quedas 15% Lesões Penetrantes 14% Lesões Esportivas 2% Outras Causas
  • 7. Desafios no Atendimento Não Reconhecimento e Mal Atendimento = Lesões Irreparáveis Lesões Primárias Imediatas Lesões Secundárias TRATAR TODO DOENTE DE LCT COMO TVM
  • 9. Biomecânica -A cabeça exerce força intensa aplicada no pescoço; -O movimento rápido e repentino dos MMII deslocam a pelve e consequentemente a coluna lombar; - Ausência de déficit neurológico não exclui lesão óssea, ligamentar ou esforço limite da medula espinhal.
  • 10. Biomecânica Considerar: - Qualquer mecanismo contuso que produziu impacto na cabeça, pescoço, tronco ou pelve; - Incidentes de Aceleração/Desaceleração; - Qualquer queda, especialmente em idosos; - Ejeção; - Mergulho em Água Rasa.
  • 11. Anatomia 55% das Lesões 15% das Lesões 15% das Lesões 15% das Lesões
  • 12. Anatomia Apenas 3mm de espaço da Medula – Canal Medular
  • 13. Anatomia ▪ A medula é a continuação do cérebro e tem início na Base do crânio, passando pelo forame magno de C1 até L2; ▪ O sangue é levado para a medula espinhal através das artérias vertebrais e espinhais; ▪ Constituída de substância branca e cinzenta.
  • 14. Anatomia ▪ O LCR circunda a medula, com função de proteção; ▪ Nervos Ascendentes e Descendentes.
  • 15. Fisiopatologia - Coluna Espinhal: 1.360 Joules; - Colisões de Baixa Velocidade 4.080 a 5.440 Joules. Lesões do Esqueleto Lesões da Medula
  • 16. Fisiopatologia Lesões do Esqueleto Fratura por Compressão Fraturas com Pequenos Fragmentos Pacientes com uma lesão tem 10% de chance de terem outra lesão. Superestiramento ou Laceração Ligamentar Qualquer uma podem resultar em secção irreversível. COLUNA INSTÁVEL Subluxação
  • 17. Fisiopatologia Mecanismos Específicos Carga Axial Hiperflexão Hiperextensão Hiper-Rotação Inclinação Lateral Superalongamento
  • 18. Fisiopatologia Lesões da Medula Lesão Primária Direta Lesão Secundária Concussão Medular Choque Medular Compressão Medular Transecção Completa Transecção Incompleta
  • 19. Fisiopatologia Lesões da Medula Lesão Primária Direta Lesão Secundária Momento do Impacto Edema, Isquemia ou Fragmento Ósseos Concussão Medular Interrupção Temporária das Funções Medulares
  • 20. Fisiopatologia Lesões da Medula Choque Medular Compressão Medular Ocorre durante um período variável e imprevisível, resultando em perda temporária das funções sensitivas e motoras. Edema ou Fragmento Ósseos = Isquemia
  • 21. Fisiopatologia Lesões da Medula Transecção Completa Transecção Incompleta Tratos espinhais são interrompidos e todas as funções distais à lesão são perdidas. Determinação real das perdas somente após 24h em vista do edema. Alguns tratos e funções motoras e sensitivas permanecem.
  • 22. Fisiopatologia Lesões da Medula Choque Neurogênico Descontrole Simpático= Vasoplegia -Vasodilatação; -Hipovolemia Relativa; -Hipotensão; -Pele Quente e Seca; -Leve Bradicardia.
  • 23.
  • 24. 24
  • 25.
  • 26. Avaliação Avaliação Primária – A B C D E Avaliação Secundária – Conforme LCT Exame Neurológico: - Avaliação Motora: Solicitar movimentação de membros e verificar ausência, redução ou dificuldade de realização; -Avaliação da Sensibilidade: Iniciar dos Ombros até os pés. REPETIR APÓS IMOBILIZAÇÃO!
  • 27. Avaliação Biomecânica do Trauma Adultos - Colisões de Veículos; - Quedas; - Colisões de Motocicletas; -Lesões Esportivas; -Trauma Violento; - Mergulho em Água Rasa. Crianças -Quedas; - Quedas de Triciclo ou Bicicleta; -Atropelamento.
  • 28. Avaliação Biomecânica do Trauma -Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve; -Incidentes com Aceleração/Desaceleração; -Qualquer Queda; -Ejeção; - Lesões na Cabeça; -Danos Significativos no Capacete; -Lesão Contusa Importante no Tronco, Quadril ou Pernas;
  • 29. Avaliação Biomecânica do Trauma -Observações: - O uso dos dispositivos de proteção NÃO elimina a possibilidade de Lesão Vertebromedular. - A intensidade do dano ao veículo e outras lesões no doente são fatores-chave para a determinação da necessidade de imobilização; - A capacidade de locomoção do doente não deve ser utilizada para descartar a LVM, muitos são encontrados “andando” e necessitam de correção cirúrgica.
  • 30. Avaliação Biomecânica do Trauma -Observações: - As Lesões Penetrantes não costumam produzir fraturas espinhais instáveis, porque apresentam pouco risco de outras lesões; - Se o objeto penetrante não ferir a medula diretamente, o doente terá pouca probabilidade de desenvolver LVM; - Lesões instáveis raramente ocorrem por traumas penetrantes e que estas, isoladamente, NÃO constituem indicação para imobilização da coluna.
  • 31. Avaliação Indicações para Imobilização - Alteração do Nível de Consciência – Glasgow <15; -Dor ou sensibilidade na coluna – Direta ou ao movimento; -Déficit ou sintoma neurológico – Paralisia bilateral; Paralisia parcial; Paresia; Dormência; Formigamento; -Deformação Anatômica da Coluna. - Priaprismo - Obs.: A ausência desses sinais não exclui a possibilidade de lesão da coluna.
  • 32. Avaliação Indicações para Imobilização - Considerar a Confiabilidade do Doente: - Doentes confiáveis são doentes calmos, cooperativos e com estado mental mantido. -Doentes não confiáveis: - Sob influência de Drogas ou Álcool; -Lesões que Desviem Atenção; -Barreiras na Comunicação.
  • 33.
  • 34. Tratamento no APH 1. Mover a cabeça do paciente para uma posição alinhada neutra (a menos que haja contraindicação). Manter apoio manual e estabilização alinhada todo tempo. 2. Realizar o exame primário do paciente e proceder às intervenções necessárias. 3. Avaliar a capacidade motora, resposta sensitiva e a circulação do sangue nas quatro extremidades se as condições do paciente permitirem. 4. Examinar o pescoço, medi-lo e aplicar um colar cervical adequado e eficaz.
  • 35. Tratamento no APH 5. Dependendo da situação, colocar prancha curta ou colete de imobilização ou colocar o paciente na prancha longa. 6. Imobilizar o tronco em um dispositivo de modo que o tronco não possa mover-se para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita. 7. Avaliar a necessidade de acolchoar a área que se encontra atrás da cabeça ou do tórax do paciente. 8. Imobilizar a cabeça do paciente no dispositivo, mantendo posição alinhada neutra.
  • 36. Tratamento no APH 9. Com o paciente na prancha longa ou curta, imobilizar as pernas para impedir movimentos anteriores ou laterais. 10. Fixar os braços do paciente. 11. Realizar novamente o exame primário e reavaliar as funções motora, sensitiva e circulatória nas quatro extremidades.
  • 37.
  • 38. Tratamento no APH Estabilização da Cabeça - Uma vez confirmada a lesão espinhal: - Estabilização manual alinhada neutra da cabeça. - Contraindicações: - Resistência ao Movimento; - Espasmos dos Músculos do Pescoço; - Aumento da Dor; - Início ou Aumento de Déficit Neurológico; - Comprometimento da Via Aérea ou da Ventilação.
  • 39. Tratamento no APH Colares Cervicais Rígidos - Isoladamente Não Imobilizam Adequadamente; - Limitam a flexão – 90%; - Limitam a extensão, a flexão lateral e a rotação em cerca de 50%; - Devem ter tamanho adequado; -Não deve impedir a abertura da boca; -Não deve obstruir ou dificultar a ventilação.
  • 40. Tratamento no APH Colares Cervicais Rígidos - Um colar cervical eficiente se apóia sobre o tórax, coluna torácica posterior, clavícula e trapézio
  • 41. Tratamento no APH Cuidados Gerais Imobilização do Tronco Manutenção da Posição Alinhada Neutra Remoção do Capacete
  • 42. Tratamento no APH Erros Comuns Imobilização Inadequada - Movimentação Imobilização com Cabeça Hiperestendida Imobilização da Cabeça Antes do Tronco Alcochoamento Inadequado
  • 43.
  • 44. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. Tratamento Hospitalar Submeter o Paciente a Exame Neurológico Aplicar a Escala da ASIA (American Spinal Injury Association) – Classificação de A a E. Gravidade das Lesões Medulares Grau A Completa Ausência de qualquer atividade motora voluntária e de sensibilidade Grau B Incompleta Presença apenas de sensibilidade Grau C Incompleta Presença de atividade motora voluntária mas com força diminuída Grau D Incompleta Presença de atividade motora voluntária com força normal ou aceitável Grau E Normal Exame neurológico normal
  • 48. Tratamento Hospitalar Atentar para as Complicações -Vasoplegia = Insuficiência Cardíaca; -Lesões acima de T4 = Bradicardia; -Lesões acima de C4 = Apneia; -Lesões abaixo de C4 = Paralisação da Musculatura Intercostal e Acessória; - Paralisia Abdominal = Queda do Diafragma = Insuficiência Respiratória; - Relaxamento da Cárdia = Refluxo Gastroesofágico = Broncoaspiraçao; - Estase Venosa = Trombose Venosa Profunda e Tromboembolismo Pulmonar.
  • 49. Tratamento Hospitalar Exames Complementares -Radiografia Simples; -Tomografia Computadorizada – Lesões Ósseas -Ressonância Magnética – Lesões Ligamentares e do Tecido Nervoso -Nos pacientes pediátricos, devido à elasticidade, pode haver lesão nervosa sem lesão óssea.
  • 50. Tratamento Hospitalar Focos do Tratamento -Padrão Respiratório; - Estabilidade Hemodinâmica; - Hipóxia e Hipotensão – Lesões Secundárias.
  • 51. Tratamento Hospitalar Focos do Tratamento Insuficiência Respiratória: IOT ou TQT Hipotensão: Expansor Volêmico e/ou DVA Profilaxia de TVP Corticoideterapia: Metilprednisolona
  • 52. Tratamento Hospitalar Corticoideterapia: Metilprednisolona - 30mg/Kg na 1ª h; 5,4mg/Kg/h nas próximas 23h – Caso <3h da Lesão e por mais 47h se de 3 a 8h após a lesão. Contraindicação: -Após 8h da Lesão; - Ferimentos Penetrantes; -Gestantes; -Diabéticos; -Idosos; -Traumas Potencialmente Infectados.
  • 53. Tratamento Hospitalar Correções Cirúrgicas Lesões Instáveis: Reduzidas ou Corrigidas Cirurgicamente; -Correções Definitivas: Após estabilidade Hemodinâmica; - Redução do Edema – Fundamental.
  • 54.
  • 56. Atividade - ATIVIDADE - RESOLUÇÃO DO CENÁRIO PÁGINA 246 – PHTLS – 7ª Ed.