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EXAMES
APLICADOS À ENFERMAGEM
URINÁLISE
FORMAÇÃO DA URINA
 Produzida nos rins
Constituinte Filtrado (g/24 h) Reabsorvido (g/24 h) Excretado (g/24 h)
Sódio 540 537 3
Cloreto 630 625 5
Bicarbonato 300 300 0,3
Potássio 28 24 4
Glicose 140 140 0
Ureia 53 28 25
Creatinina 1,4 0 1,4
Ácido úrico 8,5 7,7 0,8
Exemplos de filtração, reabsorção e excreção seletiva pelo sistema urinário:
COMPOSIÇÃO DA URINA
 Substâncias inorgânicas:
• Cloreto;
• Sódio;
• Potássio.
 Substâncias inorgânicas e orgânicas dissolvidas em água.
 Substâncias orgânicas:
• Ureia;
• Creatinina;
• Ácido úrico.
As concentrações das
substâncias são muito
influenciadas pela
alimentação.
COMPOSIÇÃO DA URINA
 Outras substâncias:
• Hormônios;
• Vitaminas;
• Medicamentos;
• Células;
• Cristais;
• Muco;
• Bactérias.
O aumento do nível desses
elementos costuma indicar
alguma doença.
URINÁLISE
 Também chamada de análise dos elementos anormais do sedimento urinário
(EAS).
 Esse exame é solicitado em casos de sintomas de irritação, queimação, dor,
alteração na frequência de micção, alteração do aspecto da urina ou ainda para
análise de rotina.
OBTENÇÃO DAS AMOSTRAS
 Amostra de urina única e aleatória: é coletada a primeira amostra de urina pela
manhã, ainda em jejum, ou após 2 horas sem urinar.
 Coleta de urina programada prolongada: amostras de urina são coletadas
durante o período de 24 horas para avaliação precisa da função renal.
EXAMES DE URINA
 Exame com tira reagente: são utilizadas fitas quimicamente impregnadas que
permitem determinações rápidas de pH, proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina,
hemoglobina, densidade específica, hormônios
EXAMES DE URINA
 Exames realizados em laboratórios.
ASPECTO DA URINA
 Primeira observação feita na amostra de urina.
 Geralmente refere-se à transparência da amostra.
 Valor de referência: no estado normal, a urina fresca é límpida ou
discretamente turva.
 Turvação moderada da urina: hemácias, leucócitos, células epiteliais ou
bactérias.
 Turvação intensa da urina: infecções urinárias.
COLORAÇÃO DA URINA
 A cor amarela da urina é dada pelo pigmento urocromo.
 A coloração das amostras pode variar de amarelo-pálida a âmbar escura.
 Urina quase incolor:
• Grande consumo de líquido;
• Diabetes;
• Consumo de álcool etílico e cafeína;
• Tratamento com diuréticos;
• Nervosismo.
COLORAÇÃO DA URINA
 Urina alaranjada (âmbar):
• Urina concentrada por febre, sudorese, pouca ingestão de líquido ou
primeira amostra da manhã;
• Bilirrubina (forma espuma amarela ao agitar);
• Ingestão de cenoura ou vitamina A em excesso;
• Alguns medicamentos.
 Urina amarelo-acastanhada ou amarelo-esverdeada:
• Bilirrubina que foi oxidada em biliverdina (forma espuma verde ao agitar).
COLORAÇÃO DA URINA
 Urina esverdeada:
• Infecção por Pseudomonas;
• Corantes.
 Urina róseo-avermelhada:
• Hemácias;
• Hemoglobina;
• Mioglobina;
• Porfirinas.
COLORAÇÃO DA URINA
 Urina castanho-enegrecida:
• Hemácias oxidadas em metemoglobina;
• Metemoglobina;
• Melanina ou melogêneo.
 Urina esfumaçada:
• Hemácias.
 Urina leitosa:
• Gordura;
• Cistinúria;
• Muitos leucócitos.
ODOR DA URINA
 A urina normal e recém eliminada tem um odor fraco, por causa dos ácidos
voláteis.
 Urina com odor de frutas: pode ocorrer em pacientes com diabetes mellitus;
 Urina fétida: infecções urinárias;
 Urina com odor sulfuroso: cistinúria e homocistinúria;
 Odor semelhante à cerveja: síndrome de má absorção de metionina;
 Odor semelhante ao de repolho ou peixe: tirosinemia (acúmulo de tirosina).
VOLUME DE URINA
 As medidas do volume de urina fazem parte da avaliação do equilíbrio hídrico e
da função renal.
 Valores de referência:
• Crianças: 500 a 1.400 mL/dia
• Adultos: 800 a 2.500 mL/dia
 Poliúria (aumento do volume de urina) com níveis elevados de ureia e
creatinina:
• Cetoacidose diabética;
• Obstrução parcial das vias urinárias;
• Alguns tipos de necrose tubular.
VOLUME DE URINA
 Poliúria com níveis de ureia e creatinina normais:
• Diabetes;
• Estados neuróticos (ingestão compulsiva de água);
• Alguns tumores do encéfalo e medula espinhal.
 Oligúria (50 a 400 mL/dia em adultos; <15 a 20 mL/kg em crianças ao dia):
• Problemas renais;
• Desidratação (vômito prolongado, diarreia, queimaduras);
• Obstrução de alguma parte do sistema urinário;
• Insuficiência cardíaca.
VOLUME DE URINA
 Anúria (<50 mL/dia):
• Obstrução completa das vias urinárias;
• Necrose cortical aguda (córtex renal);
• Glomerulonefrite;
• Necrose tubular aguda;
• Reação hemolítica à transfusão.
DENSIDADE URINÁRIA (DU)
 Mede a capacidade renal de concentrar urina.
 A DU é influenciada tanto pelo número de partículas presentes quanto pelo
tamanho das partículas.
 Pode ser determinada tanto pela fita reagente como por um refratômetro.
 Valores de referência:
• Hidratação e volume normais: 1,005 a 1,030
• Urina concentrada: ≥ 1,030
• Urina diluída: 1,001 a 1,010
• Lactente < 2 anos: 1,001 a 1,006
DENSIDADE URINÁRIA (DU)
 Densidade urinária normal: geralmente, os valores da DU são inversamente
proporcionais ao volume de urina excretado, exceto em algumas situações,
inclusive:
• Diabetes mellitus – aumento volume urinário, aumento da DU;
• Hipertensão arterial – volume normal, diminuição da DU;
• Doença renal crônica – aumento do volume, diminuição da DU.
 Hipostenúria (densidade urinária baixa):
• Diabetes insipidus;
• Glomerulonefrite;
• Lesão renal grave.
DENSIDADE URINÁRIA (DU)
 Hiperestenúria (densidade urinária aumentada):
• Diabetes mellitus;
• Nefrose;
• Perda excessiva de água (desidratação, febre, vômito, diarreia);
• Aumento da secreção de hormônio antidiurético;
• Insuficiência cardíaca;
• Toxemia da gravidez.
pH DA URINA
 O pH é um indicador da capacidade dos túbulos renais de manter a
concentração normal de íon hidrogênio no plasma e no líquido extracelular.
 Valores de referência:
• pH da urina normal pode variar de 4,6 a 8,0
• pH médio é de 6,0 (ácido).
pH DA URINA
 Urina ácida (pH < 7,0):
• Acidose metabólica, cetose diabética, diarreia, inanição, uremia;
• Infecções urinárias causadas por Escherichia coli;
• Acidose respiratória (retenção de CO2);
• Febre;
• Cálculos renais de ácido úrico, cistina e oxalato de cálcio
 Urina alcalina (pH > 7,0):
• Infecções urinárias causadas por bactérias que decompõem a ureia
(Proteus e Pseudomonas);
• Insuficiência renal crônica;
• Cálculos de fosfatos de cálcio, carbonato de cálcio e fosfato de magnésio;
• Depleção de potássio.
SANGUE OU Hb NA URINA
 Esse exame detecta hemácias, hemoglobina e mioglobina na urina.
 O sangue na urina é sempre um indicador de lesão do rim ou das vias urinárias.
 Valores de referência:
Negativo (< 0,03 mgHb livre/dL ou < 10 eritrócitos/mL)
 Hematúria (hemácias na urina):
• Infecção urinária aguda (cistite);
• Tumores das vias urinárias ou renais;
• Cálculos urinários;
• Glomerulonefrite;
• Traumatismo renal;
• Leucemia;
• Trombocitopenia;
• Exercício físico intenso;
• Tabagismo.
SANGUE OU Hb NA URINA
 Hemoglobinúria (hemoglobina na urina):
• Queimaduras extensas;
• Reações à transfusão;
• Intoxicação febril;
• Alguns agentes químicos (cogumelos venenosos, veneno de cobras);
• Malária;
• Anemia falciforme;
• Exercício físico intenso.
SANGUE OU Hb NA URINA
PROTEÍNA NA URINA
 O aumento da concentração de proteína na urina pode indicar doença renal.
 Em um sistema urinário saudável, a urina não contém proteínas ou contém
traços (albumina).
 Valores de referência para urina de 24 horas:
Homem adulto: 10 a 140 mg/L ou 1 a 14 mg/dL
Mulher adulta: 30 a 100 mg/L ou 3 a 10 mg/dL
Criança < 10 anos: 10 a 100 mg/L ou 1 a 10 mg/dL
 Valores de referência – qualitativos
Negativo.
PROTEÍNA NA URINA
 Proteinúria: ocorre por 2 mecanismos principais
1 – Lesão glomerular:
• Glomerulonefrite, aguda e crônica;
• Lúpus;
• Hipertensão arterial maligna;
• Diabetes mellitus;
• Síndrome nefrótica;
• Doença renal policística.
PROTEÍNA NA URINA
 Proteinúria: ocorre por 2 mecanismos principais
2 – Diminuição da reabsorção tubular:
• Doença tubular renal;
• Pielonefrite aguda e crônica;
• Cistinose;
• Doença de Wilson;
• Síndrome de Fanconi;
• Nefrite intersticial.
PROTEÍNA NA URINA
 Pode haver proteinúria em outras doenças não renais (proteinúria funcional):
• Infecção aguda, policitemia;
• Traumatismo, estresse;
• Leucemia, distúrbios hematológicos;
• Toxemia, pre-eclampsia da gravidez;
• Hipertireoidismo;
• Rejeição de transplante renal;
• Hereditariedade, célula falciforme;
• Tumores.
GLICOSE NA URINA
 Quando o nível sanguíneo de glicose ultrapassa a capacidade de reabsorção dos
túbulos, há eliminação de glicose na urina.
 Valores de referência:
Amostra aleatória: negativo
Amostra de 24 horas: 1 a 15 mg/dL (60 a 830 mmol/L) ou <0,5 g/24 h
GLICOSE NA URINA
 Aumento da glicose:
• Diabetes mellitus;
• Distúrbios endócrinos;
• Doença hepática e pancreática;
• Distúrbios do sistema nervoso central;
• Diminuição da reabsorção tubular;
• Diabetes gestacional.
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4.Exames de urina.pptx

  • 2. FORMAÇÃO DA URINA  Produzida nos rins
  • 3. Constituinte Filtrado (g/24 h) Reabsorvido (g/24 h) Excretado (g/24 h) Sódio 540 537 3 Cloreto 630 625 5 Bicarbonato 300 300 0,3 Potássio 28 24 4 Glicose 140 140 0 Ureia 53 28 25 Creatinina 1,4 0 1,4 Ácido úrico 8,5 7,7 0,8 Exemplos de filtração, reabsorção e excreção seletiva pelo sistema urinário:
  • 4. COMPOSIÇÃO DA URINA  Substâncias inorgânicas: • Cloreto; • Sódio; • Potássio.  Substâncias inorgânicas e orgânicas dissolvidas em água.  Substâncias orgânicas: • Ureia; • Creatinina; • Ácido úrico. As concentrações das substâncias são muito influenciadas pela alimentação.
  • 5. COMPOSIÇÃO DA URINA  Outras substâncias: • Hormônios; • Vitaminas; • Medicamentos; • Células; • Cristais; • Muco; • Bactérias. O aumento do nível desses elementos costuma indicar alguma doença.
  • 6. URINÁLISE  Também chamada de análise dos elementos anormais do sedimento urinário (EAS).  Esse exame é solicitado em casos de sintomas de irritação, queimação, dor, alteração na frequência de micção, alteração do aspecto da urina ou ainda para análise de rotina.
  • 7. OBTENÇÃO DAS AMOSTRAS  Amostra de urina única e aleatória: é coletada a primeira amostra de urina pela manhã, ainda em jejum, ou após 2 horas sem urinar.  Coleta de urina programada prolongada: amostras de urina são coletadas durante o período de 24 horas para avaliação precisa da função renal.
  • 8. EXAMES DE URINA  Exame com tira reagente: são utilizadas fitas quimicamente impregnadas que permitem determinações rápidas de pH, proteínas, glicose, cetonas, bilirrubina, hemoglobina, densidade específica, hormônios
  • 9. EXAMES DE URINA  Exames realizados em laboratórios.
  • 10. ASPECTO DA URINA  Primeira observação feita na amostra de urina.  Geralmente refere-se à transparência da amostra.  Valor de referência: no estado normal, a urina fresca é límpida ou discretamente turva.  Turvação moderada da urina: hemácias, leucócitos, células epiteliais ou bactérias.  Turvação intensa da urina: infecções urinárias.
  • 11. COLORAÇÃO DA URINA  A cor amarela da urina é dada pelo pigmento urocromo.  A coloração das amostras pode variar de amarelo-pálida a âmbar escura.  Urina quase incolor: • Grande consumo de líquido; • Diabetes; • Consumo de álcool etílico e cafeína; • Tratamento com diuréticos; • Nervosismo.
  • 12. COLORAÇÃO DA URINA  Urina alaranjada (âmbar): • Urina concentrada por febre, sudorese, pouca ingestão de líquido ou primeira amostra da manhã; • Bilirrubina (forma espuma amarela ao agitar); • Ingestão de cenoura ou vitamina A em excesso; • Alguns medicamentos.  Urina amarelo-acastanhada ou amarelo-esverdeada: • Bilirrubina que foi oxidada em biliverdina (forma espuma verde ao agitar).
  • 13. COLORAÇÃO DA URINA  Urina esverdeada: • Infecção por Pseudomonas; • Corantes.  Urina róseo-avermelhada: • Hemácias; • Hemoglobina; • Mioglobina; • Porfirinas.
  • 14. COLORAÇÃO DA URINA  Urina castanho-enegrecida: • Hemácias oxidadas em metemoglobina; • Metemoglobina; • Melanina ou melogêneo.  Urina esfumaçada: • Hemácias.  Urina leitosa: • Gordura; • Cistinúria; • Muitos leucócitos.
  • 15. ODOR DA URINA  A urina normal e recém eliminada tem um odor fraco, por causa dos ácidos voláteis.  Urina com odor de frutas: pode ocorrer em pacientes com diabetes mellitus;  Urina fétida: infecções urinárias;  Urina com odor sulfuroso: cistinúria e homocistinúria;  Odor semelhante à cerveja: síndrome de má absorção de metionina;  Odor semelhante ao de repolho ou peixe: tirosinemia (acúmulo de tirosina).
  • 16. VOLUME DE URINA  As medidas do volume de urina fazem parte da avaliação do equilíbrio hídrico e da função renal.  Valores de referência: • Crianças: 500 a 1.400 mL/dia • Adultos: 800 a 2.500 mL/dia  Poliúria (aumento do volume de urina) com níveis elevados de ureia e creatinina: • Cetoacidose diabética; • Obstrução parcial das vias urinárias; • Alguns tipos de necrose tubular.
  • 17. VOLUME DE URINA  Poliúria com níveis de ureia e creatinina normais: • Diabetes; • Estados neuróticos (ingestão compulsiva de água); • Alguns tumores do encéfalo e medula espinhal.  Oligúria (50 a 400 mL/dia em adultos; <15 a 20 mL/kg em crianças ao dia): • Problemas renais; • Desidratação (vômito prolongado, diarreia, queimaduras); • Obstrução de alguma parte do sistema urinário; • Insuficiência cardíaca.
  • 18. VOLUME DE URINA  Anúria (<50 mL/dia): • Obstrução completa das vias urinárias; • Necrose cortical aguda (córtex renal); • Glomerulonefrite; • Necrose tubular aguda; • Reação hemolítica à transfusão.
  • 19. DENSIDADE URINÁRIA (DU)  Mede a capacidade renal de concentrar urina.  A DU é influenciada tanto pelo número de partículas presentes quanto pelo tamanho das partículas.  Pode ser determinada tanto pela fita reagente como por um refratômetro.  Valores de referência: • Hidratação e volume normais: 1,005 a 1,030 • Urina concentrada: ≥ 1,030 • Urina diluída: 1,001 a 1,010 • Lactente < 2 anos: 1,001 a 1,006
  • 20. DENSIDADE URINÁRIA (DU)  Densidade urinária normal: geralmente, os valores da DU são inversamente proporcionais ao volume de urina excretado, exceto em algumas situações, inclusive: • Diabetes mellitus – aumento volume urinário, aumento da DU; • Hipertensão arterial – volume normal, diminuição da DU; • Doença renal crônica – aumento do volume, diminuição da DU.  Hipostenúria (densidade urinária baixa): • Diabetes insipidus; • Glomerulonefrite; • Lesão renal grave.
  • 21. DENSIDADE URINÁRIA (DU)  Hiperestenúria (densidade urinária aumentada): • Diabetes mellitus; • Nefrose; • Perda excessiva de água (desidratação, febre, vômito, diarreia); • Aumento da secreção de hormônio antidiurético; • Insuficiência cardíaca; • Toxemia da gravidez.
  • 22. pH DA URINA  O pH é um indicador da capacidade dos túbulos renais de manter a concentração normal de íon hidrogênio no plasma e no líquido extracelular.  Valores de referência: • pH da urina normal pode variar de 4,6 a 8,0 • pH médio é de 6,0 (ácido).
  • 23. pH DA URINA  Urina ácida (pH < 7,0): • Acidose metabólica, cetose diabética, diarreia, inanição, uremia; • Infecções urinárias causadas por Escherichia coli; • Acidose respiratória (retenção de CO2); • Febre; • Cálculos renais de ácido úrico, cistina e oxalato de cálcio  Urina alcalina (pH > 7,0): • Infecções urinárias causadas por bactérias que decompõem a ureia (Proteus e Pseudomonas); • Insuficiência renal crônica; • Cálculos de fosfatos de cálcio, carbonato de cálcio e fosfato de magnésio; • Depleção de potássio.
  • 24. SANGUE OU Hb NA URINA  Esse exame detecta hemácias, hemoglobina e mioglobina na urina.  O sangue na urina é sempre um indicador de lesão do rim ou das vias urinárias.  Valores de referência: Negativo (< 0,03 mgHb livre/dL ou < 10 eritrócitos/mL)
  • 25.  Hematúria (hemácias na urina): • Infecção urinária aguda (cistite); • Tumores das vias urinárias ou renais; • Cálculos urinários; • Glomerulonefrite; • Traumatismo renal; • Leucemia; • Trombocitopenia; • Exercício físico intenso; • Tabagismo. SANGUE OU Hb NA URINA
  • 26.  Hemoglobinúria (hemoglobina na urina): • Queimaduras extensas; • Reações à transfusão; • Intoxicação febril; • Alguns agentes químicos (cogumelos venenosos, veneno de cobras); • Malária; • Anemia falciforme; • Exercício físico intenso. SANGUE OU Hb NA URINA
  • 27. PROTEÍNA NA URINA  O aumento da concentração de proteína na urina pode indicar doença renal.  Em um sistema urinário saudável, a urina não contém proteínas ou contém traços (albumina).  Valores de referência para urina de 24 horas: Homem adulto: 10 a 140 mg/L ou 1 a 14 mg/dL Mulher adulta: 30 a 100 mg/L ou 3 a 10 mg/dL Criança < 10 anos: 10 a 100 mg/L ou 1 a 10 mg/dL  Valores de referência – qualitativos Negativo.
  • 28. PROTEÍNA NA URINA  Proteinúria: ocorre por 2 mecanismos principais 1 – Lesão glomerular: • Glomerulonefrite, aguda e crônica; • Lúpus; • Hipertensão arterial maligna; • Diabetes mellitus; • Síndrome nefrótica; • Doença renal policística.
  • 29. PROTEÍNA NA URINA  Proteinúria: ocorre por 2 mecanismos principais 2 – Diminuição da reabsorção tubular: • Doença tubular renal; • Pielonefrite aguda e crônica; • Cistinose; • Doença de Wilson; • Síndrome de Fanconi; • Nefrite intersticial.
  • 30. PROTEÍNA NA URINA  Pode haver proteinúria em outras doenças não renais (proteinúria funcional): • Infecção aguda, policitemia; • Traumatismo, estresse; • Leucemia, distúrbios hematológicos; • Toxemia, pre-eclampsia da gravidez; • Hipertireoidismo; • Rejeição de transplante renal; • Hereditariedade, célula falciforme; • Tumores.
  • 31. GLICOSE NA URINA  Quando o nível sanguíneo de glicose ultrapassa a capacidade de reabsorção dos túbulos, há eliminação de glicose na urina.  Valores de referência: Amostra aleatória: negativo Amostra de 24 horas: 1 a 15 mg/dL (60 a 830 mmol/L) ou <0,5 g/24 h
  • 32. GLICOSE NA URINA  Aumento da glicose: • Diabetes mellitus; • Distúrbios endócrinos; • Doença hepática e pancreática; • Distúrbios do sistema nervoso central; • Diminuição da reabsorção tubular; • Diabetes gestacional.