SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO - CME
Prof. Enf. Adriano Costa
Definição
O Centro de Material e Esterilização é uma unidade voltada à
prestação de serviços, onde é realizado o trabalho de limpeza,
montagem, embalagem, esterilização e armazenamento de
materiais necessários ás atividades de assistência, diagnóstico
e tratamento desenvolvidos em uma instituição de saúde.
• Definida como unidade de apoio técnico, com a finalidade de
fornecer artigos processados e proporcionar condições para
o atendimento direto e assistência à saúde dos indivíduos
enfermos e sadios.
Atividades
 Receber, desinfetar e separar os artigos;
 Lavar os artigos;
 Receber as roupas vindas da lavanderia
 Preparar os artigos e roupas (em pacotes);
 Esterilizar os artigos e as roupas por meio de métodos físicos
e/ou químicos;
 Realizar o controle microbiológico e de validade dos artigos
esterilizados;
 Estabelecer protocolos de segurança, com supervisão constante.
 Os processos executados no setor devem ser registrados.
História da CME
História da cme
 Década de 40: limpeza, preparo e acondicionamento de
artigos nas UI
 CME apenas esterilizava os artigos
 Década de 50: central de material parcialmente
centralizada
 ATUALMENTE....
Localização das CME
 Na arquitetura hospitalar, próxima aos centros fornecedores (almoxarifado e
lavanderia);
 comunicação e bom transito com os centro recebedores;
 Agregada ao bloco cirúrgico;
 Setor a parte, independente e específico;
 Empresas terceirizadas desvinculadas das instituições de saúde.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
fluxo contínuo e unidirecional do artigo;
barreiras físicas entre as áreas;
• - É determinada pela RDC nº 307 de 14/11/02;
- A legislação indica que deve existir uma CME
quando houver CC, Hemodinâmica, emergência de
alta complexidade e urgência;
- A CME deve ser dividida em no mínimo três
áreas: descontaminação, empacotamento e
esterilização/estocagem;
- Fluxo unidirecional - evita cruzamento de materiais
e não estéreis;
- Área de estocagem deve ter acesso limitado de
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
 Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;
 Evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas
áreas limpas e vice-versa;
 O acesso de pessoas deve se restringir aos profissionais da área
 ter espaço adequado para o desempenho das funções.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
 ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 8 m² ou 0,08 m² por leito
 RECEPÇÃO DE ROUPA LIMPA = 4 m²
 ÁREA DE PREPARO DE ARTIGOS = 12 m² ou 0,25 m² por leito
 ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: depende dos equipamentos, 20 cm entre as
autoclaves;
 ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO: 25% da área de armazenamento
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
CENTRAL SIMPLIFICADA
ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 4,8 m²
ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: 3,2 m²
(RDC N° 50 e 307/2002, do Ministério da Saúde).
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
 As paredes e pisos devem ser de material que suporte limpeza contínua e
que não libere partículas;
 Recomenda-se o uso de pisos vinílicos por serem menos duros, de fácil
conservação e limpeza.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
 Devem ocorrer dez trocas de ar por hora.
 o sistema de ventilação, na área de lavagem e descontaminação, será
realizado por exaustão com pressão negativa de forma a evitar a
disseminação dos microorganismos para as demais áreas;
 nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e distribuição serão
utilizadas o sistema de ar condicionado, com pressão positiva;
 e controle de temperatura e umidade.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
Estabelecer protocolos de manutenção preventiva, de
acordo com a recomendação do fabricante dos
equipamentos;
parceria Engenharia e Manutenção do Hospital;
Validação das autoclaves realizada anualmente por
empresa especializada.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
 A temperatura em todas as áreas de trabalho deve ser entre 18 e 22°C;
 A iluminação deve ser adequada, conforme as normas técnicas brasileiras;
 As pias para lavagem de mãos devem estar disponíveis e de fácil acesso em
todas as áreas;
 Os piso e bancadas de trabalho devem ser limpos diariamente;
 Superfícies e equipamentos devem ser limpos em escala regular e quando
necessário;
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
Janelas amplas, altas e fechadas. Em caso de ventilação
natural, as janelas devem ser teladas para evitar entrada
de vetores;
A área de limpeza e descontaminação precisa ter as
cubas fundas para evitar respingos no trabalhador;
torneiras com disponibilidade de água quente e fria;
adaptações para possibilitar a limpeza de tubulações e
artigos com lumens;
balcões em aço inoxidável.
LIMPEZA
EMPACOTAMENTO
ESTERILIZAÇÃO
ESTOCAGEM
RECURSOS HUMANOS NA CME
Enfermeiros
Técnicos de enfermagem
Auxiliares administrativos
RECURSOS HUMANOS NA CME
A exclusividade do enfermeiro neste setor, se firma
no conhecimento das ações do cuidado de
Enfermagem e na visualização de onde serão
utilizados os artigos processado na CME.
RECURSOS HUMANOS NA CME
Complexidade e intensidade de tarefas;
Exigências cognitivas;
Exposição do trabalhador stress e fadiga.
riscos ocupacionais
o conhecimento profissional pouco valorizado;
Criticas e reclamações.
RECURSOS HUMANOS NA CME
 falta de conteúdos sobre CME na formação dos enfermeiros;
 dicotomia entre cuidado direto e cuidado indireto
 a importância existente no fazer para o cliente;
 promover a integração efetiva entre a CME e as Unidades Consumidoras;
 seleção criteriosa de funcionários para atuarem na CME.
RECURSOS HUMANOS NA CME
a alocação freqüente de funcionários em final de carreira;
com problemas de saúde prejudica
prejudica a imagem e a credibilidade da CME;
QUAL A SUA REALIDADE
Biossegurança 02 CME.pptx
Biossegurança 02 CME.pptx
Biossegurança 02 CME.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Biossegurança 02 CME.pptx

Apostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconApostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconGiselaBruns
 
Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)GeaneSilva33
 
Aula 1 esterilização preparatorio aprova
Aula 1   esterilização preparatorio aprovaAula 1   esterilização preparatorio aprova
Aula 1 esterilização preparatorio aprovaMarlon Vaughan
 
Manual queijarias
Manual queijariasManual queijarias
Manual queijariasCencap
 
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptAULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptMarcioCruz62
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedmellrodrigues
 
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoGuilherme Sicuto
 
Esterilização dos materiais hospitalares
Esterilização dos materiais hospitalares Esterilização dos materiais hospitalares
Esterilização dos materiais hospitalares Pedro Alves
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.ppt
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.pptApresentação Métron - Implantação de Canteiros.ppt
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.pptRosinaldoSena
 
Trabalho supermercado economia - nr 12
Trabalho   supermercado economia - nr 12Trabalho   supermercado economia - nr 12
Trabalho supermercado economia - nr 12Fabiana Franklin
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slidesITHPOS
 
Ua 2 slides
Ua 2 slidesUa 2 slides
Ua 2 slidesITHPOS
 
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreira
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreiraCuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreira
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreiraKarla Georgia
 

Semelhante a Biossegurança 02 CME.pptx (20)

Apresentação cc
Apresentação ccApresentação cc
Apresentação cc
 
Apostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_serconApostila limpeza desinf_sercon
Apostila limpeza desinf_sercon
 
Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)Centro cirrgico-2012 (1)
Centro cirrgico-2012 (1)
 
Aula 1 esterilização preparatorio aprova
Aula 1   esterilização preparatorio aprovaAula 1   esterilização preparatorio aprova
Aula 1 esterilização preparatorio aprova
 
Manual queijarias
Manual queijariasManual queijarias
Manual queijarias
 
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.pptAULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
AULA CENTRAL DE MATERIAIS.ppt
 
Cme completo
Cme completoCme completo
Cme completo
 
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmedTreinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
Treinamento limpeza e_desinfeccao_secdon_e_secmed
 
215
215215
215
 
Layout de Cozinha
Layout de CozinhaLayout de Cozinha
Layout de Cozinha
 
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgicoambiente cirúrgico - centro cirúrgico
ambiente cirúrgico - centro cirúrgico
 
Esterilização dos materiais hospitalares
Esterilização dos materiais hospitalares Esterilização dos materiais hospitalares
Esterilização dos materiais hospitalares
 
CME-.pptx
CME-.pptxCME-.pptx
CME-.pptx
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.ppt
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.pptApresentação Métron - Implantação de Canteiros.ppt
Apresentação Métron - Implantação de Canteiros.ppt
 
Aula6 esteriliza
Aula6 esterilizaAula6 esteriliza
Aula6 esteriliza
 
Trabalho supermercado economia - nr 12
Trabalho   supermercado economia - nr 12Trabalho   supermercado economia - nr 12
Trabalho supermercado economia - nr 12
 
Ua 4 slides
Ua 4 slidesUa 4 slides
Ua 4 slides
 
Ua 2 slides
Ua 2 slidesUa 2 slides
Ua 2 slides
 
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreira
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreiraCuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreira
Cuidados nas etapas do processamentodos artigos em cme enfa nadja ferreira
 

Mais de AdrianoCosta696471

vitaminas hidrossolúveis- classificação e importâncias
vitaminas hidrossolúveis- classificação e importânciasvitaminas hidrossolúveis- classificação e importâncias
vitaminas hidrossolúveis- classificação e importânciasAdrianoCosta696471
 
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasAdrianoCosta696471
 
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxPROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxAdrianoCosta696471
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAdrianoCosta696471
 
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdf
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdfAula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdf
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdfAdrianoCosta696471
 
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptx
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptxAula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptx
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptxAdrianoCosta696471
 

Mais de AdrianoCosta696471 (9)

vitaminas hidrossolúveis- classificação e importâncias
vitaminas hidrossolúveis- classificação e importânciasvitaminas hidrossolúveis- classificação e importâncias
vitaminas hidrossolúveis- classificação e importâncias
 
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadasTuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
Tuberculose e Hanseníase, doenças negligenciadas
 
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptxPROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA enfermagem.pptx
 
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptxAula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
Aula 01 -Clínica Cirúrgica.pptx
 
Trauma vertebromedular.pdf
Trauma vertebromedular.pdfTrauma vertebromedular.pdf
Trauma vertebromedular.pdf
 
4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx4.Exames de urina.pptx
4.Exames de urina.pptx
 
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdf
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdfAula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdf
Aula 1_Introdução aos Exames Complementares.pdf
 
2.Hemograma.pptx
2.Hemograma.pptx2.Hemograma.pptx
2.Hemograma.pptx
 
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptx
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptxAula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptx
Aula 02 - Estrutura, função e processos do DNA.pptx
 

Último

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 

Último (13)

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 

Biossegurança 02 CME.pptx

  • 1. CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO - CME Prof. Enf. Adriano Costa
  • 2. Definição O Centro de Material e Esterilização é uma unidade voltada à prestação de serviços, onde é realizado o trabalho de limpeza, montagem, embalagem, esterilização e armazenamento de materiais necessários ás atividades de assistência, diagnóstico e tratamento desenvolvidos em uma instituição de saúde. • Definida como unidade de apoio técnico, com a finalidade de fornecer artigos processados e proporcionar condições para o atendimento direto e assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios.
  • 3. Atividades  Receber, desinfetar e separar os artigos;  Lavar os artigos;  Receber as roupas vindas da lavanderia  Preparar os artigos e roupas (em pacotes);  Esterilizar os artigos e as roupas por meio de métodos físicos e/ou químicos;  Realizar o controle microbiológico e de validade dos artigos esterilizados;  Estabelecer protocolos de segurança, com supervisão constante.  Os processos executados no setor devem ser registrados.
  • 4.
  • 6. História da cme  Década de 40: limpeza, preparo e acondicionamento de artigos nas UI  CME apenas esterilizava os artigos  Década de 50: central de material parcialmente centralizada  ATUALMENTE....
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Localização das CME  Na arquitetura hospitalar, próxima aos centros fornecedores (almoxarifado e lavanderia);  comunicação e bom transito com os centro recebedores;  Agregada ao bloco cirúrgico;  Setor a parte, independente e específico;  Empresas terceirizadas desvinculadas das instituições de saúde.
  • 11.
  • 12. ESTRUTURA FÍSICA DA CME fluxo contínuo e unidirecional do artigo; barreiras físicas entre as áreas;
  • 13. • - É determinada pela RDC nº 307 de 14/11/02; - A legislação indica que deve existir uma CME quando houver CC, Hemodinâmica, emergência de alta complexidade e urgência; - A CME deve ser dividida em no mínimo três áreas: descontaminação, empacotamento e esterilização/estocagem; - Fluxo unidirecional - evita cruzamento de materiais e não estéreis; - Área de estocagem deve ter acesso limitado de
  • 14. ESTRUTURA FÍSICA DA CME  Evitar o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados;  Evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa;  O acesso de pessoas deve se restringir aos profissionais da área  ter espaço adequado para o desempenho das funções.
  • 15. ESTRUTURA FÍSICA DA CME  ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 8 m² ou 0,08 m² por leito  RECEPÇÃO DE ROUPA LIMPA = 4 m²  ÁREA DE PREPARO DE ARTIGOS = 12 m² ou 0,25 m² por leito  ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: depende dos equipamentos, 20 cm entre as autoclaves;  ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO: 25% da área de armazenamento
  • 16. ESTRUTURA FÍSICA DA CME CENTRAL SIMPLIFICADA ÁREA DE RECEPÇÃO E LIMPEZA = 4,8 m² ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO: 3,2 m² (RDC N° 50 e 307/2002, do Ministério da Saúde).
  • 18. ESTRUTURA FÍSICA DA CME  As paredes e pisos devem ser de material que suporte limpeza contínua e que não libere partículas;  Recomenda-se o uso de pisos vinílicos por serem menos duros, de fácil conservação e limpeza.
  • 19.
  • 20. ESTRUTURA FÍSICA DA CME  Devem ocorrer dez trocas de ar por hora.  o sistema de ventilação, na área de lavagem e descontaminação, será realizado por exaustão com pressão negativa de forma a evitar a disseminação dos microorganismos para as demais áreas;  nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e distribuição serão utilizadas o sistema de ar condicionado, com pressão positiva;  e controle de temperatura e umidade.
  • 21. ESTRUTURA FÍSICA DA CME Estabelecer protocolos de manutenção preventiva, de acordo com a recomendação do fabricante dos equipamentos; parceria Engenharia e Manutenção do Hospital; Validação das autoclaves realizada anualmente por empresa especializada.
  • 22. ESTRUTURA FÍSICA DA CME  A temperatura em todas as áreas de trabalho deve ser entre 18 e 22°C;  A iluminação deve ser adequada, conforme as normas técnicas brasileiras;  As pias para lavagem de mãos devem estar disponíveis e de fácil acesso em todas as áreas;  Os piso e bancadas de trabalho devem ser limpos diariamente;  Superfícies e equipamentos devem ser limpos em escala regular e quando necessário;
  • 23. ESTRUTURA FÍSICA DA CME Janelas amplas, altas e fechadas. Em caso de ventilação natural, as janelas devem ser teladas para evitar entrada de vetores; A área de limpeza e descontaminação precisa ter as cubas fundas para evitar respingos no trabalhador; torneiras com disponibilidade de água quente e fria; adaptações para possibilitar a limpeza de tubulações e artigos com lumens; balcões em aço inoxidável.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. RECURSOS HUMANOS NA CME Enfermeiros Técnicos de enfermagem Auxiliares administrativos
  • 33. RECURSOS HUMANOS NA CME A exclusividade do enfermeiro neste setor, se firma no conhecimento das ações do cuidado de Enfermagem e na visualização de onde serão utilizados os artigos processado na CME.
  • 34. RECURSOS HUMANOS NA CME Complexidade e intensidade de tarefas; Exigências cognitivas; Exposição do trabalhador stress e fadiga. riscos ocupacionais o conhecimento profissional pouco valorizado; Criticas e reclamações.
  • 35.
  • 36.
  • 37. RECURSOS HUMANOS NA CME  falta de conteúdos sobre CME na formação dos enfermeiros;  dicotomia entre cuidado direto e cuidado indireto  a importância existente no fazer para o cliente;  promover a integração efetiva entre a CME e as Unidades Consumidoras;  seleção criteriosa de funcionários para atuarem na CME.
  • 38. RECURSOS HUMANOS NA CME a alocação freqüente de funcionários em final de carreira; com problemas de saúde prejudica prejudica a imagem e a credibilidade da CME;
  • 39. QUAL A SUA REALIDADE