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FRATURAS DOS
MEMBROS SUPERIORES
Professora Silvana Junia Roriz
FRATURAS DA CLAVÍCULA
🞭 São as mais
comuns no MS:
Representam 4% a
16% de todas as
fraturas do MS e
35% das fraturas da
cintura escapular.
🞭 Maior prevalência
em jovens e
crianças do sexo
FRATURAS DA CLAVÍCULA
🞭 São facilmente
reconhecidas
🞭 Apresentam bom
prognóstico
🞭 Ocorrem por traumas
diretos, indiretos ou
repetitivos
🞭 80% ocorrem no terço
médio, 12 a 15% no
terço lateral e 5 a 6%
no terço medial.
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Allman modificada:
-Grupo I: fraturas do terço médio (85%)
-Grupo II: fraturas do terço lateral (12-15%)
Tipo I: ligamento coracoclavicular intacto
Tipo IIA: ambos o ligamentos (conoide e
trapezoide) ligados ao segmento distal
Tipo IIB: segmento medial inst. com
ligamento conoide rompido
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo III: fraturas do terço medial (1-3%)
extensão intra-articular
- Tipo A: desvio mínimo
- Tipo B: desvio importante (ligamentos rotos)
- Tipo C: intra-articulares
- Tipo D: separação epifisária (crianças e
adultos jovens
- Tipo E: cominutivas
DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭Fraturas com desvio:
- Presença de deformidade, hematoma,
impotência funcional do membro superior
envolvido, edema e crepitação.
🞭Fraturas sem desvio ou articulares:
- Não há deformidades evidentes, a fratura
pode passar despercebida ou ser confundida
com contusões ou lesões ligamentares
DIAGNÓSTICO: Imagem
🞭Radiografias em 3 incidências:
- AP em neutro: para avaliar o deslocamento
DIAGNÓSTICO: Imagem
- AP da articulação acromioclavicular com 15
graus de inclinação cefálica: para avaliar
fraturas articulares
- Axilar lateral: para avaliar o grau de desvio
no plano antero-posterior.
🞭 Em fraturas complexas das extremidades, a
TC pode ser útil. Nas fraturas associadas a
outras lesões ósseas ou viscerais, as
radiografias de tórax devem ser realizadas
rotineiramente.
LESÕES ASSOCIADAS
🞭 Pneumotórax: 3%
🞭 Lesões do plexo braquial
🞭 Lesões vasculares: artéria e veia subclávia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
🞭 Luxação das articulações: acromioclavicular
e esternoclavicular.
TRATAMENTO
🞭 Objetivo: consolidação com nenhuma ou
mínima deformidade e preservação da
função;
🞭 Fraturas sem desvio ou pouco desviadas
consolidam sem sequelas
🞭 As fraturas desviadas podem ser tratadas
com
com redução incruenta e imobilização.
🞭 Imobilização por tipoia ou imobilizador tipo
“oito”
TRATAMENTO CIRÚRGICO
🞭 Fraturas expostas
🞭 Fraturas associadas à fraturas da escápula
🞭 Fraturas associadas a lesões neurovasculares
🞭 Perfuração de pele
🞭 Fratura irredutível
🞭 Fraturas patológicas
🞭 Politraumatizados que necessitam de
mobilização precoce
🞭 Portadores de doenças neurológicas como
Parkinson e epilepsia
TIPOS DE SÍNTESE
🞭 Fixação percutânea com fios de Steinmann e
Kirschner
🞭 Fixação interna com placas: DCP,DCP e de
reconstrução
COMPLICAÇÕES
🞭 Infecções
🞭 Retardo de consolidação
🞭 Consolidação Viciosa
🞭 Pseudoartrose: (0,9 a 4%) nas fraturas não
operadas
🞭 Lesões neurovasculares
🞭 Artrose pós traumática
FRATURAS DA ESCÁPULA
🞭 0,4% a 1% de todas as
fraturas do MS
🞭 3% a 5% de todas as
lesões do ombro
🞭 Idade média: 35 a 45
anos
🞭 Trauma de alta energia
Acidente automobilístico:
50% dos casos
Acidente de moto: 11% a
25% dos casos
FRATURAS DA ESCÁPULA
🞭 Incidência varia de acordo com a
localização:
-Corpo da escápula: 45%
-Cavidade glenoidal: 10%
-Colo glenoidal: 10%
-Acrômio: 8%
-Coracóide: 7%
-Espinha da escápula: 5%
DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭 Presença de dor aos movimentos do ombro
e abdução do braço;
🞭 Inspiração dolorosa = fratura do corpo ou do
processo coronóide
🞭 Impotência funcional no membro afetado,
sem hematoma e edema na fase inicial;
🞭 Após 24horas do trauma instala-se o edema
de forma difusa e intensidade variável.
DIAGNÓSTICO: Imagem
🞭Radiografias em 3 incidências
- Antero posterior (AP)
- Perfil
- Axilar
CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO
🞭 Fraturas do corpo do escápula: trauma direto
🞭 Fraturas das apófise e saliências ósseas
(acrômio, espinha e coracóide): trauma
direto
🞭 Fraturas do colo da escápula
🞭 Fraturas intra-articulares da glenóide: trauma
direto e indireto
🞭 Fraturas combinadas: escápula, glenóide e
clavícula
LESÕES ASSOCIADAS
🞭 Pneumotórax (11% - 38%)
🞭 Contusão pulmonar (11% - 54%)
🞭 Fratura de crânio (24%)
🞭 Fratura de costela (27% - 54%)
🞭 Lesão do plexo braquial (5% - 19%)
🞭 Medula espinhal com paralisia traumática
TRATAMENTO
🞭 Fraturas do grupo I: tratadas
conservadoramente com tipoia tipo Velpeau
por 10 dias, seguido de imobilização por
tipoia simples por mais três semanas;
🞭 Fraturas do tipo II: também tratadas
conservadoramente;
🞭 Fraturas do acrômio: tratamento cirúrgico por
bandas de tensão
TRATAMENTO
🞭 Fraturas desviadas da espinha da escápula:
tratamento cirúrgico com placa e parafusos e
enxerto esponjoso
🞭 Fraturas da apófise coracóide = fratura por
avulsão: tratamento conservador,
imobilização com tipoia simples
🞭 Fraturas do tipo III (colo da escápula):
tratamento incruento, com imobilização por
cinco a sete dias
TRATAMENTO
🞭 Fraturas do grupo IV =
fraturas articulares da
glenóide:
- Sem luxação
escapuloumeral =
tratamento incruento.
- Com luxação
escapuloumeral =
tratamento cirúrgico
TRATAMENTO:REABILITAÇÃO
🞭 Após retirada a imobilização iniciar com
movimentos pendulares
🞭 Segunda semana: iniciar exercícios passivos
🞭 Quarta semana: evoluir para exercícios
movimentos ativos
🞭 Evoluir também o treino de força:
inicialmente isométricos, concêntricos sem e
com carga e após consolidação exercícios
excêntricos
COMPLICAÇÕES
🞭 Pseudoartrose
🞭 Lesões vasculonervosas: nervo
musculocutâneo e supraescapular
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Infecção (cirúrgico)
🞭 Artrose pós traumática
🞭 Crepitação escapulotorácica dolorosa
FRATURAS PROXIMAIS DO ÚMERO
🞭 4 a 5% das fraturas do MS
🞭 Indivíduos acima de 50 anos
🞭 Sexo feminino
DIAGNÓSTICO: Clinico
🞭 Perda funcional
🞭 Redução da força muscular no MS
🞭 Edema
🞭 Dor
🞭 Equimose
🞭 Crepitação
DIAGNÓSTICO: Imagem
🞭Radiografia em 3 incidências:
- Frente verdadeira (AP)
- Perfil da escápula= visualizar a cavidade
glenóide
- Axilar
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Neer
MECANISMO
🞭Queda com o braço estendido =
mecanismo indireto, mais comum em
idosos
🞭 Queda sobre o ombro com o braço
junto ao corpo = mecanismo direto
🞭 Choque elétrico de alta intensidade =
contrações violentas no MS = fratura
luxação
LESÕES ASSOCIADAS
🞭Sub luxação da cabeça umeral =
sensibilidade do Deltóide reduzida
🞭 Lesão neurovascular: artéria axilar e
nervos axilar, musculocutâneo e supra-
escapular
🞭Lesão do plexo braquial:
TRATAMENTO
🞭 Fraturas estáveis com desvio mínimo: tratamento
conservador e mobilização precoce
🞭 Fraturas impactadas com desvio mínimo:
tratamento conservador
🞭 Fraturas instáveis com desvio maior que 1cm:
tratamento cirúrgico com fios inabsorvíveis, placas
e parafusos ou substituição protética
COMPLICAÇÕES
🞭Necrose avascular
🞭Miosite ossificante
🞭Necrose avascular
🞭Retardo de consolidação
🞭pseudoartrose
REABILITAÇÃO
🞭 Tratamento conservador: Exercícios
passivos e ativos leves após 10 a 15 dias
🞭 Redução incruenta: imobilizadas por três
semana, reabilitação deve ser iniciada após
liberação médica
- Objetivos: ganho de ADM, redução do
edema, alivio de dor, ganho e manutenção
força muscular e treino funcional.
FRATURAS DIAFISÁRIA DO ÚMERO
🞭 3-5% de todas as
fraturas
🞭 Mulheres de 60-80
anos: ↓energia
🞭 Homens de 20-30
anos : ↑energia
MECANISMO
🞭 Ação de forças diretas sobre o membro na
maioria da vezes
🞭 Quedas com a mão espalmada podem
resultar em fraturas indiretas
🞭 Abertas ou fechadas
🞭 Forças de flexão = fraturas transversas
🞭 Forças em torção = fratura helicoidal
🞭 Desvios dependem da intensidade do
trauma
DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭 Fácil diagnóstico
- Mobilidade anormal
- Perda funcional
- Encurtamento do membro
- Dor
- Edema
🞭 Avaliar condições vascular e nervosa do
membro; lesão do nervo radial
DIAGNÓSTICO: Imagem
🞭 AP e Perfil do úmero incluindo ombro e
cotovelo
CLASSIFICAÇÃO
🞭 AO
TRATAMENTO
TRATAMENTO CONSERVADOR
🞭 Sucesso para 90% das fraturas
🞭 Suprimento sanguíneo abundante
🞭 Consolidação 6-8 semanas
🞭 Tratamento de escolha:
- Gesso axilo-palmar, tipoia e órtese em todas
as fraturas do terço médio com trauma
isolado
TRATAMENTO
🞭 Pinça de Confeiteiro
- Fraturas com deslocamento
🞭 Velpeau
- Fraturas sem desvio
🞭 Órtese funcional pré-fabricada ( Sarmiento)
- Mobilidade precoce
TRATAMENTO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
- Politraumatismo
- Redução fechada inadequada ou
- Fratura patológica
- Lesão vascular associada
- Fratura segmentar (C2)
- Fratura intra-articular
- Fratura bilateral de úmero
- Fratura Exposta
- Paralisia do nervo radial após manipulação
- Pseudoartrose
- Consolidação viciosa inaceitável
TRATAMENTO
ESCOLHA DO MÉTODO DE TRATAMENTO:
🞭 Placa DCP e parafusos:método mais
utilizado
🞭 Hastes intramedulares: fraturas patológicas,
osteoporose
🞭 Fixador externo: Pseudoartrose infectada,
queimados com fratura associada, fratura
exposta com grande perda de partes moles
COMPLICAÇÕES
🞭Infecção
🞭Lesão vasculonervosa: nervo radial e
artéria braquial (raro)
🞭Pseudoartrose
FRATURAS DO COTOVELO
🞭 Úmero distal, cabeça do rádio, olécrano e
processo coronóide
🞭 Incidência 31,8% das fraturas do MS
🞭 Fratura da cabeça do rádio = 39,4%
🞭 Fratura do olécrano = 14,7%
🞭 A maioria dos traumas do cotovelo ocorre
em consequência de forças indiretas de
compressão, flexão e distração
DIAGNÓSTICO
🞭Clínico:
- História detalhada do trauma, edema,
hematoma, dor difusa ou local, crepitação e
deformidade
🞭Imagem:
- Raio X nas incidências:
- AP, perfil e oblíqua
FRATURAS DO ÚMERO DISTAL
🞭 Pouco frequentes cerca de 2% das fraturas
do MS e 1/3 das fraturas do úmero
🞭 Complexas pois envolvem uma região óssea
de anatomia bastante peculiar, com grande
extensão de osso esponjoso muitas vezes
osteoporótico
🞭 São de difícil redução incruenta devido a
ação das origens musculares que provocam
desvios rotacionais dos fragmentos.
FRATURAS ÚMERO DISTAL
🞭 Fraturas
supracondilianas,
intercondilianas e
transcondilianas.
🞭 Frequentemente
causadas por
trauma direto no
olécrano e mais
raramente traumas
indiretos com cotovelo
em hiperextensão
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo A = fraturas extra-articulares
- A1: Avulsão epicôndilo lateral e medial sem
interposição articular
- A2: Metafisária simples – oblíqua medial,
lateral ou transversa
- A3: Metafisária multifragmentada –
fragmento de cunha intacto ou fragmentado
🞭 Tipo B = fraturas articulares parciais
- B1: Lateral no plano sagital – capitulo,
transtroclear simples ou multifragmentada
- B2 Medial no plano sagital – transtroclear
- B3 Plano frontal – capítulo, tróclea ou ambos
🞭 Tipo C = Fraturas articulares completas
- C1: Articular e metafisária simples
- C2: Articular simples e metafisária
multifragmentada
- C3: Articular multifragmentada
TRATAMENTO
🞭Objetivos:
- Redução anatômica
- Fixação estável da superfície articular
- Restauração do alinhamento do eixo
articular
- Alinhamento e fixação estável do segmento
articular com a metáfise e a diáfise
- Mobilização ativa precoce
🞭 A grande maioria das fraturas do úmero
distal são tratadas por via cirúrgica
TRATAMENTO
🞭 Fraturas tipo A
- A1: sem desvio ou separação podem ser
tratadas conservadoramente com
imobilização e cinesioterapia precoce. Já as
desviadas e com fragmentos articular o
tratamento será cirúrgico com fixação interna
por parafusos
- A2 e A3: Redução aberta e fixação com
placas (DCP ou LCP)
🞭 Fraturas tipo B
- B1 tratadas conservadoramente ou por via
cirúrgica, a depender da avaliação
- B2: tratamento cirúrgico com fixação com
placas DCP ou LCP
- B3: tratamento cirúrgico e fixação com
parafusos interfragmentários
🞭 Fraturas do tipo C: todas devem ser
tratadas através de procedimento cirúrgico.
COMPLICAÇÕES
🞭 Infecção
🞭 Falha da síntese
🞭 Retardo de consolidação
🞭 Pseudoartrose
🞭 Lesões neurovasculares (nervo ulnar)
🞭 Ossificação heterotópica
🞭 Osteoartrite pós-traumática
REABILITAÇÃO
🞭 Mobilização precoce
🞭 Restauração da força muscular e ADM
🞭 Treino funcional
FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO
🞭 Frequentes, representam 33% de todas as
fraturas do cotovelo
🞭 Faixa etária: 20 a 40 anos
🞭 Mecanismo de trauma mais comum: queda
com punho estendido com cotovelo em
pronação = mecanismo indireto
🞭 Mais raramente
trauma por
mecanismo direto
DIAGNÓSTICO
🞭Clinico:
- Dor principalmente no lado medial
- Edema
- OBS: avaliar condição vascular e nervosa:
nervo interósseo
🞭Imagem
Raio X nas incidências: AP, perfil
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Mason Modificada:
- Tipo 1: Fratura marginal ou colo sem desvio
- Tipo 2: Fratura marginal ou colo com desvio
- Tipo 3: Fratura cominutiva
- Tipo 4: Associada a luxação do cotovelo
TRATAMENTO
🞭 O tratamento será orientado de acordo com
o tipo da fratura e a presença de lesões
associadas
🞭 Fraturas tipo 1 e 2 sem desvios = tratamento
conservador: tipoia, tala ou órtese
axilopalmar por 7 a 10 dias
🞭 Fraturas com desvios maiores que 2 a 3 mm:
tratamento cirúrgico
🞭 Fraturas tipo 2 com desvio = tratamento
cirúrgico + fixação por placas e parafusos
🞭 Fraturas do tipo 3: sem instabilidade ou
lesão radioulnar distal = tratamento cirúrgico
com ressecção a cabeça do rádio +
fisioterapia precoce
🞭 Fraturas instáveis com lesões associadas =
tratamento cirúrgico com manutenção da
cabeça do rádio + osteossíntese, ou prótese
ou fixação externa
REABILITAÇÃO
🞭 Tratamento conservados: mobilização ativa e
passiva assim que retirada a imobilização
🞭 Tratamento cirúrgico: mobilização passiva e
ativa assim que conseguido o controle da
dor
FRATURAS DO OLÉCRANO
🞭 Mecanismo: Trauma direto de alta energia
que resulta em cominuição e/ou luxação do
cotovelo
🞭 Diagnostico Clinico: dor, edema,
crepitação, comprometimento da extensão
ativa do cotovelo.
🞭 Avaliar lesão do nervo ulnar
🞭 Diagnóstico Imagem: raio x nas incidências
AP e perfil
CLASSIFICAÇÃO
Classificação da Clinica Mayo:
🞭 Tipo I: fratura com desvio de até 2 mm (A
sem cominuição e B cominutiva)
🞭 Tipo II: com desvio, sem instabilidade do
cotovelo ( A sem cominuição, B cominutiva)
🞭 Tipo III: desviadas, associadas a
instabilidade (A sem cominuição, B
cominutiva)
TRATAMENTO
🞭 Lesões sem desvio ou com 2mm de
separação são passiveis de tratamento
conservador (Tipo IA e IB): com imobilização
por três semanas e mobilização precoce
🞭 Em desvios maiores a indicação é redução
aberta e osteossíntese para restaurar a
superfície articular e a função extensora
🞭 Fixação com placas, banda de tensão, fio
sou parafusos associados ou não.
COMPLICAÇÕES
🞭 Rigidez do cotovelo
🞭 Pseudoartrose
🞭 Infecção
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Artrose pós traumática
🞭 Rejeição ao material de síntese
🞭 Neuropatia do nervo ulnar
FRATURADE MONTEGGIA
🞭 Descrita por Monteggia em 1814, é a fratura
da ulna associada a luxação anterior da
cabeça do rádio.
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo I: luxação anterior da cabeça do rádio
associada a fratura da diáfise ulnar
🞭 Tipo II: luxação posterior ou póstero-lateral
da cabeça do rádio associada a fratura da
diáfise ulnar
🞭 Tipo III: luxação lateral ou ântero-lateral da
cabeça do rádio associada a fratura da
metáfise ulnar
🞭 Tipi IV: luxação anterior da cabeça do rádio
associada a fratura da diáfise proximal do
rádio e ulna
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
🞭 As fraturas de Monteggia envolvem a
articulação por isso devem ser tratadas por
via cirúrgica e ostessíntese interna
COMPLICAÇÕES
🞭 Não redução adequada da fratura: retardo de
consolidação, consolidação viciosa,
pseudoartrose.
🞭 Lesão nervosa: nervo interósseo posterior
FRATURA DO PROCESSO CORONÓIDE
🞭 Frequentemente associada a luxação
e/ou fratura da cabeça do rádio, o que
deixa a articulação instável
🞭Mecanismo: forças
de tração ou trauma
direto na tróclea.
CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Regan e Morrey (1989)
- Tipo I: fratura da ponta do processo
coronóide + luxaçaõ posterior do cotovelo
em 28% dos casos
- Tipo II: fratura de menos de 50% do
processo coronóide + luxação posterior do
cotovelo em 37% dos casos
- Tipo III: Fratura em mais de 50% do
processo coronóide + luxação posterior do
cotovelo em 80% dos casos.
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
🞭 Quando não há instabilidade + tratamento
conservador com imobilização por três
semanas
🞭 Quando há instabilidade na flexo-extensão é
necessária a fixação do fragmento com fios
e parafusos
🞭 Assim que retirada a imobilização e
controlada a dor inicia-se mobilização
precoce.
FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO
🞭 As fraturas dos ossos do antebraço
geralmente ocorrem por trauma direto, de
alta energia que produzem fraturas isoladas,
principalmente da ulna
🞭 As fraturas rotacionais associadas a luxação
acontecem por trauma indireto
CLASSIFICAÇÃO
🞭 AO
- A = fratura simples
- B = fratura em cunha
- C = fratura complexa
A1: fratura simples da ulna com rádio intacto
A2: fratura simples do rádio com ulna intacta
A3: fratura simples de rádio e ulna
🞭 B1: fratura em cunha da ulna com rádio
intacto
🞭 B2: fartura em cunha do rádio com ulna
intacta
🞭 B3: Fratura do rádio e da ulna, com pelo
menos um dos ossos em cunha
🞭 C1: fratura complexa da ulna
🞭 C2: fratura complexa do rádio
🞭 C3: fratura complexa do rádio e ulna
FRATURAS ESPECIAIS NO ANTEBRAÇO
🞭 Fratura de Galeazzi:
- Fratura diafisária do rádio com luxação (ou
sub) da articulação radioulnar distal
🞭 Fratura de Monteggia: já abordada
🞭 Fratura-luxação de Essex-Lopresti:
dissociação radioulnar longitudinal aguda,
com lesão da membrana interóssea, com ou
sem fratura da cabeça do rádio
DIAGNÓSTICO
🞭 DIAGNÓSTICO CLINICO:
- Dor
- Edema
- Limitação funcional
- DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO:
- Raio X nas incidências: AP e perfil
TRATAMENTO
🞭 Fraturas sem desvio: tratamento
conservador com imobilização axilopalmar
por 3 a 4 semanas, seguido de imobilização
antebraquiopalmar por mais 2 a 6 semanas
🞭 Fraturas isoladas: com angulação menor que
10°e desvio inferior a 50% = tratamento
conservador
🞭 Fraturas desviadas: redução aberta, fixação
interna e mobilização precoce
TRATAMENTO
🞭 Fraturas expostas: limpeza cirúrgica ampla,
fixação interna ou externa
COMPLICAÇÕES
🞭 Síndrome do compartimento
🞭 Lesões vasculares e nervosas: nervo ulnar
🞭 Infecção
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Retardo de consolidação
🞭 Pseudoartrose
🞭 Refratura
FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO
🞭 São as mais frequentes do MS
🞭 Representam 1/6 de todas as fraturas
atendidas nos serviços de urgência
🞭 São resultantes de traumas de alta e baixa
energia com o punho em flexão e antebraço
pronado
🞭 Pode estar associada: lesão dos nervos
ulnar e mediano, assim como artérias radial
e ulnar
CLASSIFICAÇÃO
🞭 AO
- A: fratura extra-articular
A1: ulna
A2: rádio sem cominuição, impactada
ou deslocada
A3: rádio com cominuição, impactada
ou deslocada
🞭 B: fratura articular simples ou parcial
- B1: processo estilóde do rádio
- B2: volar
- B3: dorsal
🞭 C: fratura articular completa ou cominutiva
- C1: articular simples e metafisária simples
- C2: Articular simples e metafisária
cominutiva
- C3: articular cominutiva
DIAGNÓSTICO
🞭 CLINICO:
- Dor, edema, perda funcional, deformidade
🞭 RADIOLÓGICO:
- Raio X nas incidências: póstero-anterior e
perfil
TRATAMENTO
🞭 Redução incruenta e gesso
🞭 Fixação percutânea com fios de Kirschner
🞭 Fixação com placas
🞭 Fixador externo transarticular
🞭 Fixador externo metafisário
COMPLICAÇÕES
🞭 Impotência funcional
🞭 Rigidez articular
🞭 Parestesias
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Infecção
🞭 Pseudoartrose
FARTURAS DOS OSSOS DO CARPO
🞭 A fratura do escafóide é mais comum
🞭 Relacionam a traumas diretos por queda
com a mão espalmada
🞭 Diagnóstico Clinico: dor, deformidade ,
edema, perda funcional
🞭 Diagnóstico radiológico: incidências em AP,
perfil e obliquas
🞭 Prognóstico está relacionado ao suprimento
sanguíneo de osso em questão
🞭 O tratamento varia de conservador a
cirúrgico com fixação interna por fios e
parafusos, dependendo da gravidade da
lesão
🞭 Complicações mais comuns:
- Falha da fixação
- Pseudoartrose
- Retardo de consolidação
- Necrose avascular
- Consolidação viciosa
FRATURAS METACARPAIS E FALANGES
🞭 As fraturas dos metacarpo e das falanges
são comuns
🞭 Resultam de trauma direto, lesões por torção
e fortes contrações musculares
🞭 A maioria das fraturas pode ser tratada
conservadoramente
🞭 Porém o tratamento inadequado pode gerar
rigidez articular de um dedo ou de toda mão,
levando a perda da capacidade funcional
REFERÊNCIAS
🞭 Reis, F.B., Fraturas
- capítulos 15,16,17,19,21,22 e 23, Editora
Atheneu.
🞭 Sizínio H., Ortopedia e Traumatologia:
princípios e prática
- capítulos 47, 48, 50, 52, 53 e 54, Editora
Artmed.

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Fraturas dos membros superiores: clavícula, escápula e úmero

  • 2. FRATURAS DA CLAVÍCULA 🞭 São as mais comuns no MS: Representam 4% a 16% de todas as fraturas do MS e 35% das fraturas da cintura escapular. 🞭 Maior prevalência em jovens e crianças do sexo
  • 3. FRATURAS DA CLAVÍCULA 🞭 São facilmente reconhecidas 🞭 Apresentam bom prognóstico 🞭 Ocorrem por traumas diretos, indiretos ou repetitivos 🞭 80% ocorrem no terço médio, 12 a 15% no terço lateral e 5 a 6% no terço medial.
  • 4.
  • 5. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Classificação de Allman modificada: -Grupo I: fraturas do terço médio (85%) -Grupo II: fraturas do terço lateral (12-15%) Tipo I: ligamento coracoclavicular intacto Tipo IIA: ambos o ligamentos (conoide e trapezoide) ligados ao segmento distal Tipo IIB: segmento medial inst. com ligamento conoide rompido
  • 6. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Tipo III: fraturas do terço medial (1-3%) extensão intra-articular - Tipo A: desvio mínimo - Tipo B: desvio importante (ligamentos rotos) - Tipo C: intra-articulares - Tipo D: separação epifisária (crianças e adultos jovens - Tipo E: cominutivas
  • 7. DIAGNÓSTICO: Clínico 🞭Fraturas com desvio: - Presença de deformidade, hematoma, impotência funcional do membro superior envolvido, edema e crepitação. 🞭Fraturas sem desvio ou articulares: - Não há deformidades evidentes, a fratura pode passar despercebida ou ser confundida com contusões ou lesões ligamentares
  • 8. DIAGNÓSTICO: Imagem 🞭Radiografias em 3 incidências: - AP em neutro: para avaliar o deslocamento
  • 9. DIAGNÓSTICO: Imagem - AP da articulação acromioclavicular com 15 graus de inclinação cefálica: para avaliar fraturas articulares - Axilar lateral: para avaliar o grau de desvio no plano antero-posterior. 🞭 Em fraturas complexas das extremidades, a TC pode ser útil. Nas fraturas associadas a outras lesões ósseas ou viscerais, as radiografias de tórax devem ser realizadas rotineiramente.
  • 10. LESÕES ASSOCIADAS 🞭 Pneumotórax: 3% 🞭 Lesões do plexo braquial 🞭 Lesões vasculares: artéria e veia subclávia DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 🞭 Luxação das articulações: acromioclavicular e esternoclavicular.
  • 11. TRATAMENTO 🞭 Objetivo: consolidação com nenhuma ou mínima deformidade e preservação da função; 🞭 Fraturas sem desvio ou pouco desviadas consolidam sem sequelas 🞭 As fraturas desviadas podem ser tratadas com com redução incruenta e imobilização. 🞭 Imobilização por tipoia ou imobilizador tipo “oito”
  • 12.
  • 13. TRATAMENTO CIRÚRGICO 🞭 Fraturas expostas 🞭 Fraturas associadas à fraturas da escápula 🞭 Fraturas associadas a lesões neurovasculares 🞭 Perfuração de pele 🞭 Fratura irredutível 🞭 Fraturas patológicas 🞭 Politraumatizados que necessitam de mobilização precoce 🞭 Portadores de doenças neurológicas como Parkinson e epilepsia
  • 14. TIPOS DE SÍNTESE 🞭 Fixação percutânea com fios de Steinmann e Kirschner 🞭 Fixação interna com placas: DCP,DCP e de reconstrução
  • 15. COMPLICAÇÕES 🞭 Infecções 🞭 Retardo de consolidação 🞭 Consolidação Viciosa 🞭 Pseudoartrose: (0,9 a 4%) nas fraturas não operadas 🞭 Lesões neurovasculares 🞭 Artrose pós traumática
  • 16. FRATURAS DA ESCÁPULA 🞭 0,4% a 1% de todas as fraturas do MS 🞭 3% a 5% de todas as lesões do ombro 🞭 Idade média: 35 a 45 anos 🞭 Trauma de alta energia Acidente automobilístico: 50% dos casos Acidente de moto: 11% a 25% dos casos
  • 17. FRATURAS DA ESCÁPULA 🞭 Incidência varia de acordo com a localização: -Corpo da escápula: 45% -Cavidade glenoidal: 10% -Colo glenoidal: 10% -Acrômio: 8% -Coracóide: 7% -Espinha da escápula: 5%
  • 18. DIAGNÓSTICO: Clínico 🞭 Presença de dor aos movimentos do ombro e abdução do braço; 🞭 Inspiração dolorosa = fratura do corpo ou do processo coronóide 🞭 Impotência funcional no membro afetado, sem hematoma e edema na fase inicial; 🞭 Após 24horas do trauma instala-se o edema de forma difusa e intensidade variável.
  • 19. DIAGNÓSTICO: Imagem 🞭Radiografias em 3 incidências - Antero posterior (AP) - Perfil - Axilar
  • 20. CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO 🞭 Fraturas do corpo do escápula: trauma direto 🞭 Fraturas das apófise e saliências ósseas (acrômio, espinha e coracóide): trauma direto 🞭 Fraturas do colo da escápula 🞭 Fraturas intra-articulares da glenóide: trauma direto e indireto 🞭 Fraturas combinadas: escápula, glenóide e clavícula
  • 21.
  • 22. LESÕES ASSOCIADAS 🞭 Pneumotórax (11% - 38%) 🞭 Contusão pulmonar (11% - 54%) 🞭 Fratura de crânio (24%) 🞭 Fratura de costela (27% - 54%) 🞭 Lesão do plexo braquial (5% - 19%) 🞭 Medula espinhal com paralisia traumática
  • 23. TRATAMENTO 🞭 Fraturas do grupo I: tratadas conservadoramente com tipoia tipo Velpeau por 10 dias, seguido de imobilização por tipoia simples por mais três semanas; 🞭 Fraturas do tipo II: também tratadas conservadoramente; 🞭 Fraturas do acrômio: tratamento cirúrgico por bandas de tensão
  • 24. TRATAMENTO 🞭 Fraturas desviadas da espinha da escápula: tratamento cirúrgico com placa e parafusos e enxerto esponjoso 🞭 Fraturas da apófise coracóide = fratura por avulsão: tratamento conservador, imobilização com tipoia simples 🞭 Fraturas do tipo III (colo da escápula): tratamento incruento, com imobilização por cinco a sete dias
  • 25. TRATAMENTO 🞭 Fraturas do grupo IV = fraturas articulares da glenóide: - Sem luxação escapuloumeral = tratamento incruento. - Com luxação escapuloumeral = tratamento cirúrgico
  • 26. TRATAMENTO:REABILITAÇÃO 🞭 Após retirada a imobilização iniciar com movimentos pendulares 🞭 Segunda semana: iniciar exercícios passivos 🞭 Quarta semana: evoluir para exercícios movimentos ativos 🞭 Evoluir também o treino de força: inicialmente isométricos, concêntricos sem e com carga e após consolidação exercícios excêntricos
  • 27. COMPLICAÇÕES 🞭 Pseudoartrose 🞭 Lesões vasculonervosas: nervo musculocutâneo e supraescapular 🞭 Consolidação viciosa 🞭 Infecção (cirúrgico) 🞭 Artrose pós traumática 🞭 Crepitação escapulotorácica dolorosa
  • 28. FRATURAS PROXIMAIS DO ÚMERO 🞭 4 a 5% das fraturas do MS 🞭 Indivíduos acima de 50 anos 🞭 Sexo feminino
  • 29. DIAGNÓSTICO: Clinico 🞭 Perda funcional 🞭 Redução da força muscular no MS 🞭 Edema 🞭 Dor 🞭 Equimose 🞭 Crepitação
  • 30. DIAGNÓSTICO: Imagem 🞭Radiografia em 3 incidências: - Frente verdadeira (AP) - Perfil da escápula= visualizar a cavidade glenóide - Axilar
  • 32. MECANISMO 🞭Queda com o braço estendido = mecanismo indireto, mais comum em idosos 🞭 Queda sobre o ombro com o braço junto ao corpo = mecanismo direto 🞭 Choque elétrico de alta intensidade = contrações violentas no MS = fratura luxação
  • 33. LESÕES ASSOCIADAS 🞭Sub luxação da cabeça umeral = sensibilidade do Deltóide reduzida 🞭 Lesão neurovascular: artéria axilar e nervos axilar, musculocutâneo e supra- escapular 🞭Lesão do plexo braquial:
  • 34. TRATAMENTO 🞭 Fraturas estáveis com desvio mínimo: tratamento conservador e mobilização precoce 🞭 Fraturas impactadas com desvio mínimo: tratamento conservador 🞭 Fraturas instáveis com desvio maior que 1cm: tratamento cirúrgico com fios inabsorvíveis, placas e parafusos ou substituição protética
  • 35. COMPLICAÇÕES 🞭Necrose avascular 🞭Miosite ossificante 🞭Necrose avascular 🞭Retardo de consolidação 🞭pseudoartrose
  • 36. REABILITAÇÃO 🞭 Tratamento conservador: Exercícios passivos e ativos leves após 10 a 15 dias 🞭 Redução incruenta: imobilizadas por três semana, reabilitação deve ser iniciada após liberação médica - Objetivos: ganho de ADM, redução do edema, alivio de dor, ganho e manutenção força muscular e treino funcional.
  • 37. FRATURAS DIAFISÁRIA DO ÚMERO 🞭 3-5% de todas as fraturas 🞭 Mulheres de 60-80 anos: ↓energia 🞭 Homens de 20-30 anos : ↑energia
  • 38. MECANISMO 🞭 Ação de forças diretas sobre o membro na maioria da vezes 🞭 Quedas com a mão espalmada podem resultar em fraturas indiretas 🞭 Abertas ou fechadas 🞭 Forças de flexão = fraturas transversas 🞭 Forças em torção = fratura helicoidal 🞭 Desvios dependem da intensidade do trauma
  • 39.
  • 40. DIAGNÓSTICO: Clínico 🞭 Fácil diagnóstico - Mobilidade anormal - Perda funcional - Encurtamento do membro - Dor - Edema 🞭 Avaliar condições vascular e nervosa do membro; lesão do nervo radial
  • 41. DIAGNÓSTICO: Imagem 🞭 AP e Perfil do úmero incluindo ombro e cotovelo
  • 43. TRATAMENTO TRATAMENTO CONSERVADOR 🞭 Sucesso para 90% das fraturas 🞭 Suprimento sanguíneo abundante 🞭 Consolidação 6-8 semanas 🞭 Tratamento de escolha: - Gesso axilo-palmar, tipoia e órtese em todas as fraturas do terço médio com trauma isolado
  • 44. TRATAMENTO 🞭 Pinça de Confeiteiro - Fraturas com deslocamento 🞭 Velpeau - Fraturas sem desvio 🞭 Órtese funcional pré-fabricada ( Sarmiento) - Mobilidade precoce
  • 45.
  • 46. TRATAMENTO TRATAMENTO CIRÚRGICO - Politraumatismo - Redução fechada inadequada ou - Fratura patológica - Lesão vascular associada - Fratura segmentar (C2)
  • 47. - Fratura intra-articular - Fratura bilateral de úmero - Fratura Exposta - Paralisia do nervo radial após manipulação - Pseudoartrose - Consolidação viciosa inaceitável
  • 48. TRATAMENTO ESCOLHA DO MÉTODO DE TRATAMENTO: 🞭 Placa DCP e parafusos:método mais utilizado 🞭 Hastes intramedulares: fraturas patológicas, osteoporose 🞭 Fixador externo: Pseudoartrose infectada, queimados com fratura associada, fratura exposta com grande perda de partes moles
  • 49.
  • 50. COMPLICAÇÕES 🞭Infecção 🞭Lesão vasculonervosa: nervo radial e artéria braquial (raro) 🞭Pseudoartrose
  • 51. FRATURAS DO COTOVELO 🞭 Úmero distal, cabeça do rádio, olécrano e processo coronóide 🞭 Incidência 31,8% das fraturas do MS 🞭 Fratura da cabeça do rádio = 39,4% 🞭 Fratura do olécrano = 14,7% 🞭 A maioria dos traumas do cotovelo ocorre em consequência de forças indiretas de compressão, flexão e distração
  • 52. DIAGNÓSTICO 🞭Clínico: - História detalhada do trauma, edema, hematoma, dor difusa ou local, crepitação e deformidade 🞭Imagem: - Raio X nas incidências: - AP, perfil e oblíqua
  • 53. FRATURAS DO ÚMERO DISTAL 🞭 Pouco frequentes cerca de 2% das fraturas do MS e 1/3 das fraturas do úmero 🞭 Complexas pois envolvem uma região óssea de anatomia bastante peculiar, com grande extensão de osso esponjoso muitas vezes osteoporótico 🞭 São de difícil redução incruenta devido a ação das origens musculares que provocam desvios rotacionais dos fragmentos.
  • 54. FRATURAS ÚMERO DISTAL 🞭 Fraturas supracondilianas, intercondilianas e transcondilianas. 🞭 Frequentemente causadas por trauma direto no olécrano e mais raramente traumas indiretos com cotovelo em hiperextensão
  • 55. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Tipo A = fraturas extra-articulares - A1: Avulsão epicôndilo lateral e medial sem interposição articular - A2: Metafisária simples – oblíqua medial, lateral ou transversa - A3: Metafisária multifragmentada – fragmento de cunha intacto ou fragmentado
  • 56. 🞭 Tipo B = fraturas articulares parciais - B1: Lateral no plano sagital – capitulo, transtroclear simples ou multifragmentada - B2 Medial no plano sagital – transtroclear - B3 Plano frontal – capítulo, tróclea ou ambos 🞭 Tipo C = Fraturas articulares completas - C1: Articular e metafisária simples - C2: Articular simples e metafisária multifragmentada - C3: Articular multifragmentada
  • 57. TRATAMENTO 🞭Objetivos: - Redução anatômica - Fixação estável da superfície articular - Restauração do alinhamento do eixo articular - Alinhamento e fixação estável do segmento articular com a metáfise e a diáfise - Mobilização ativa precoce 🞭 A grande maioria das fraturas do úmero distal são tratadas por via cirúrgica
  • 58. TRATAMENTO 🞭 Fraturas tipo A - A1: sem desvio ou separação podem ser tratadas conservadoramente com imobilização e cinesioterapia precoce. Já as desviadas e com fragmentos articular o tratamento será cirúrgico com fixação interna por parafusos - A2 e A3: Redução aberta e fixação com placas (DCP ou LCP)
  • 59. 🞭 Fraturas tipo B - B1 tratadas conservadoramente ou por via cirúrgica, a depender da avaliação - B2: tratamento cirúrgico com fixação com placas DCP ou LCP - B3: tratamento cirúrgico e fixação com parafusos interfragmentários 🞭 Fraturas do tipo C: todas devem ser tratadas através de procedimento cirúrgico.
  • 60. COMPLICAÇÕES 🞭 Infecção 🞭 Falha da síntese 🞭 Retardo de consolidação 🞭 Pseudoartrose 🞭 Lesões neurovasculares (nervo ulnar) 🞭 Ossificação heterotópica 🞭 Osteoartrite pós-traumática
  • 61. REABILITAÇÃO 🞭 Mobilização precoce 🞭 Restauração da força muscular e ADM 🞭 Treino funcional
  • 62. FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO 🞭 Frequentes, representam 33% de todas as fraturas do cotovelo 🞭 Faixa etária: 20 a 40 anos 🞭 Mecanismo de trauma mais comum: queda com punho estendido com cotovelo em pronação = mecanismo indireto 🞭 Mais raramente trauma por mecanismo direto
  • 63. DIAGNÓSTICO 🞭Clinico: - Dor principalmente no lado medial - Edema - OBS: avaliar condição vascular e nervosa: nervo interósseo 🞭Imagem Raio X nas incidências: AP, perfil
  • 64. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Classificação de Mason Modificada: - Tipo 1: Fratura marginal ou colo sem desvio - Tipo 2: Fratura marginal ou colo com desvio - Tipo 3: Fratura cominutiva - Tipo 4: Associada a luxação do cotovelo
  • 65. TRATAMENTO 🞭 O tratamento será orientado de acordo com o tipo da fratura e a presença de lesões associadas 🞭 Fraturas tipo 1 e 2 sem desvios = tratamento conservador: tipoia, tala ou órtese axilopalmar por 7 a 10 dias 🞭 Fraturas com desvios maiores que 2 a 3 mm: tratamento cirúrgico
  • 66. 🞭 Fraturas tipo 2 com desvio = tratamento cirúrgico + fixação por placas e parafusos 🞭 Fraturas do tipo 3: sem instabilidade ou lesão radioulnar distal = tratamento cirúrgico com ressecção a cabeça do rádio + fisioterapia precoce 🞭 Fraturas instáveis com lesões associadas = tratamento cirúrgico com manutenção da cabeça do rádio + osteossíntese, ou prótese ou fixação externa
  • 67. REABILITAÇÃO 🞭 Tratamento conservados: mobilização ativa e passiva assim que retirada a imobilização 🞭 Tratamento cirúrgico: mobilização passiva e ativa assim que conseguido o controle da dor
  • 68. FRATURAS DO OLÉCRANO 🞭 Mecanismo: Trauma direto de alta energia que resulta em cominuição e/ou luxação do cotovelo 🞭 Diagnostico Clinico: dor, edema, crepitação, comprometimento da extensão ativa do cotovelo. 🞭 Avaliar lesão do nervo ulnar 🞭 Diagnóstico Imagem: raio x nas incidências AP e perfil
  • 69. CLASSIFICAÇÃO Classificação da Clinica Mayo: 🞭 Tipo I: fratura com desvio de até 2 mm (A sem cominuição e B cominutiva) 🞭 Tipo II: com desvio, sem instabilidade do cotovelo ( A sem cominuição, B cominutiva) 🞭 Tipo III: desviadas, associadas a instabilidade (A sem cominuição, B cominutiva)
  • 70. TRATAMENTO 🞭 Lesões sem desvio ou com 2mm de separação são passiveis de tratamento conservador (Tipo IA e IB): com imobilização por três semanas e mobilização precoce 🞭 Em desvios maiores a indicação é redução aberta e osteossíntese para restaurar a superfície articular e a função extensora 🞭 Fixação com placas, banda de tensão, fio sou parafusos associados ou não.
  • 71. COMPLICAÇÕES 🞭 Rigidez do cotovelo 🞭 Pseudoartrose 🞭 Infecção 🞭 Consolidação viciosa 🞭 Artrose pós traumática 🞭 Rejeição ao material de síntese 🞭 Neuropatia do nervo ulnar
  • 72. FRATURADE MONTEGGIA 🞭 Descrita por Monteggia em 1814, é a fratura da ulna associada a luxação anterior da cabeça do rádio.
  • 73. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Tipo I: luxação anterior da cabeça do rádio associada a fratura da diáfise ulnar 🞭 Tipo II: luxação posterior ou póstero-lateral da cabeça do rádio associada a fratura da diáfise ulnar 🞭 Tipo III: luxação lateral ou ântero-lateral da cabeça do rádio associada a fratura da metáfise ulnar 🞭 Tipi IV: luxação anterior da cabeça do rádio associada a fratura da diáfise proximal do rádio e ulna
  • 75. TRATAMENTO 🞭 As fraturas de Monteggia envolvem a articulação por isso devem ser tratadas por via cirúrgica e ostessíntese interna COMPLICAÇÕES 🞭 Não redução adequada da fratura: retardo de consolidação, consolidação viciosa, pseudoartrose. 🞭 Lesão nervosa: nervo interósseo posterior
  • 76. FRATURA DO PROCESSO CORONÓIDE 🞭 Frequentemente associada a luxação e/ou fratura da cabeça do rádio, o que deixa a articulação instável 🞭Mecanismo: forças de tração ou trauma direto na tróclea.
  • 77. CLASSIFICAÇÃO 🞭 Classificação de Regan e Morrey (1989) - Tipo I: fratura da ponta do processo coronóide + luxaçaõ posterior do cotovelo em 28% dos casos - Tipo II: fratura de menos de 50% do processo coronóide + luxação posterior do cotovelo em 37% dos casos - Tipo III: Fratura em mais de 50% do processo coronóide + luxação posterior do cotovelo em 80% dos casos.
  • 79. TRATAMENTO 🞭 Quando não há instabilidade + tratamento conservador com imobilização por três semanas 🞭 Quando há instabilidade na flexo-extensão é necessária a fixação do fragmento com fios e parafusos 🞭 Assim que retirada a imobilização e controlada a dor inicia-se mobilização precoce.
  • 80. FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO 🞭 As fraturas dos ossos do antebraço geralmente ocorrem por trauma direto, de alta energia que produzem fraturas isoladas, principalmente da ulna 🞭 As fraturas rotacionais associadas a luxação acontecem por trauma indireto
  • 81. CLASSIFICAÇÃO 🞭 AO - A = fratura simples - B = fratura em cunha - C = fratura complexa A1: fratura simples da ulna com rádio intacto A2: fratura simples do rádio com ulna intacta A3: fratura simples de rádio e ulna
  • 82. 🞭 B1: fratura em cunha da ulna com rádio intacto 🞭 B2: fartura em cunha do rádio com ulna intacta 🞭 B3: Fratura do rádio e da ulna, com pelo menos um dos ossos em cunha 🞭 C1: fratura complexa da ulna 🞭 C2: fratura complexa do rádio 🞭 C3: fratura complexa do rádio e ulna
  • 83. FRATURAS ESPECIAIS NO ANTEBRAÇO 🞭 Fratura de Galeazzi: - Fratura diafisária do rádio com luxação (ou sub) da articulação radioulnar distal 🞭 Fratura de Monteggia: já abordada 🞭 Fratura-luxação de Essex-Lopresti: dissociação radioulnar longitudinal aguda, com lesão da membrana interóssea, com ou sem fratura da cabeça do rádio
  • 84.
  • 85. DIAGNÓSTICO 🞭 DIAGNÓSTICO CLINICO: - Dor - Edema - Limitação funcional - DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO: - Raio X nas incidências: AP e perfil
  • 86. TRATAMENTO 🞭 Fraturas sem desvio: tratamento conservador com imobilização axilopalmar por 3 a 4 semanas, seguido de imobilização antebraquiopalmar por mais 2 a 6 semanas 🞭 Fraturas isoladas: com angulação menor que 10°e desvio inferior a 50% = tratamento conservador 🞭 Fraturas desviadas: redução aberta, fixação interna e mobilização precoce
  • 87. TRATAMENTO 🞭 Fraturas expostas: limpeza cirúrgica ampla, fixação interna ou externa
  • 88. COMPLICAÇÕES 🞭 Síndrome do compartimento 🞭 Lesões vasculares e nervosas: nervo ulnar 🞭 Infecção 🞭 Consolidação viciosa 🞭 Retardo de consolidação 🞭 Pseudoartrose 🞭 Refratura
  • 89. FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO 🞭 São as mais frequentes do MS 🞭 Representam 1/6 de todas as fraturas atendidas nos serviços de urgência 🞭 São resultantes de traumas de alta e baixa energia com o punho em flexão e antebraço pronado 🞭 Pode estar associada: lesão dos nervos ulnar e mediano, assim como artérias radial e ulnar
  • 90. CLASSIFICAÇÃO 🞭 AO - A: fratura extra-articular A1: ulna A2: rádio sem cominuição, impactada ou deslocada A3: rádio com cominuição, impactada ou deslocada
  • 91. 🞭 B: fratura articular simples ou parcial - B1: processo estilóde do rádio - B2: volar - B3: dorsal 🞭 C: fratura articular completa ou cominutiva - C1: articular simples e metafisária simples - C2: Articular simples e metafisária cominutiva - C3: articular cominutiva
  • 92. DIAGNÓSTICO 🞭 CLINICO: - Dor, edema, perda funcional, deformidade 🞭 RADIOLÓGICO: - Raio X nas incidências: póstero-anterior e perfil
  • 93. TRATAMENTO 🞭 Redução incruenta e gesso 🞭 Fixação percutânea com fios de Kirschner 🞭 Fixação com placas 🞭 Fixador externo transarticular 🞭 Fixador externo metafisário
  • 94. COMPLICAÇÕES 🞭 Impotência funcional 🞭 Rigidez articular 🞭 Parestesias 🞭 Consolidação viciosa 🞭 Infecção 🞭 Pseudoartrose
  • 95. FARTURAS DOS OSSOS DO CARPO 🞭 A fratura do escafóide é mais comum 🞭 Relacionam a traumas diretos por queda com a mão espalmada 🞭 Diagnóstico Clinico: dor, deformidade , edema, perda funcional 🞭 Diagnóstico radiológico: incidências em AP, perfil e obliquas 🞭 Prognóstico está relacionado ao suprimento sanguíneo de osso em questão
  • 96. 🞭 O tratamento varia de conservador a cirúrgico com fixação interna por fios e parafusos, dependendo da gravidade da lesão 🞭 Complicações mais comuns: - Falha da fixação - Pseudoartrose - Retardo de consolidação - Necrose avascular - Consolidação viciosa
  • 97. FRATURAS METACARPAIS E FALANGES 🞭 As fraturas dos metacarpo e das falanges são comuns 🞭 Resultam de trauma direto, lesões por torção e fortes contrações musculares 🞭 A maioria das fraturas pode ser tratada conservadoramente 🞭 Porém o tratamento inadequado pode gerar rigidez articular de um dedo ou de toda mão, levando a perda da capacidade funcional
  • 98. REFERÊNCIAS 🞭 Reis, F.B., Fraturas - capítulos 15,16,17,19,21,22 e 23, Editora Atheneu. 🞭 Sizínio H., Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática - capítulos 47, 48, 50, 52, 53 e 54, Editora Artmed.