2. FRATURAS DA CLAVÍCULA
🞭 São as mais
comuns no MS:
Representam 4% a
16% de todas as
fraturas do MS e
35% das fraturas da
cintura escapular.
🞭 Maior prevalência
em jovens e
crianças do sexo
3. FRATURAS DA CLAVÍCULA
🞭 São facilmente
reconhecidas
🞭 Apresentam bom
prognóstico
🞭 Ocorrem por traumas
diretos, indiretos ou
repetitivos
🞭 80% ocorrem no terço
médio, 12 a 15% no
terço lateral e 5 a 6%
no terço medial.
4.
5. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Allman modificada:
-Grupo I: fraturas do terço médio (85%)
-Grupo II: fraturas do terço lateral (12-15%)
Tipo I: ligamento coracoclavicular intacto
Tipo IIA: ambos o ligamentos (conoide e
trapezoide) ligados ao segmento distal
Tipo IIB: segmento medial inst. com
ligamento conoide rompido
6. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo III: fraturas do terço medial (1-3%)
extensão intra-articular
- Tipo A: desvio mínimo
- Tipo B: desvio importante (ligamentos rotos)
- Tipo C: intra-articulares
- Tipo D: separação epifisária (crianças e
adultos jovens
- Tipo E: cominutivas
7. DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭Fraturas com desvio:
- Presença de deformidade, hematoma,
impotência funcional do membro superior
envolvido, edema e crepitação.
🞭Fraturas sem desvio ou articulares:
- Não há deformidades evidentes, a fratura
pode passar despercebida ou ser confundida
com contusões ou lesões ligamentares
9. DIAGNÓSTICO: Imagem
- AP da articulação acromioclavicular com 15
graus de inclinação cefálica: para avaliar
fraturas articulares
- Axilar lateral: para avaliar o grau de desvio
no plano antero-posterior.
🞭 Em fraturas complexas das extremidades, a
TC pode ser útil. Nas fraturas associadas a
outras lesões ósseas ou viscerais, as
radiografias de tórax devem ser realizadas
rotineiramente.
10. LESÕES ASSOCIADAS
🞭 Pneumotórax: 3%
🞭 Lesões do plexo braquial
🞭 Lesões vasculares: artéria e veia subclávia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
🞭 Luxação das articulações: acromioclavicular
e esternoclavicular.
11. TRATAMENTO
🞭 Objetivo: consolidação com nenhuma ou
mínima deformidade e preservação da
função;
🞭 Fraturas sem desvio ou pouco desviadas
consolidam sem sequelas
🞭 As fraturas desviadas podem ser tratadas
com
com redução incruenta e imobilização.
🞭 Imobilização por tipoia ou imobilizador tipo
“oito”
12.
13. TRATAMENTO CIRÚRGICO
🞭 Fraturas expostas
🞭 Fraturas associadas à fraturas da escápula
🞭 Fraturas associadas a lesões neurovasculares
🞭 Perfuração de pele
🞭 Fratura irredutível
🞭 Fraturas patológicas
🞭 Politraumatizados que necessitam de
mobilização precoce
🞭 Portadores de doenças neurológicas como
Parkinson e epilepsia
14. TIPOS DE SÍNTESE
🞭 Fixação percutânea com fios de Steinmann e
Kirschner
🞭 Fixação interna com placas: DCP,DCP e de
reconstrução
15. COMPLICAÇÕES
🞭 Infecções
🞭 Retardo de consolidação
🞭 Consolidação Viciosa
🞭 Pseudoartrose: (0,9 a 4%) nas fraturas não
operadas
🞭 Lesões neurovasculares
🞭 Artrose pós traumática
16. FRATURAS DA ESCÁPULA
🞭 0,4% a 1% de todas as
fraturas do MS
🞭 3% a 5% de todas as
lesões do ombro
🞭 Idade média: 35 a 45
anos
🞭 Trauma de alta energia
Acidente automobilístico:
50% dos casos
Acidente de moto: 11% a
25% dos casos
17. FRATURAS DA ESCÁPULA
🞭 Incidência varia de acordo com a
localização:
-Corpo da escápula: 45%
-Cavidade glenoidal: 10%
-Colo glenoidal: 10%
-Acrômio: 8%
-Coracóide: 7%
-Espinha da escápula: 5%
18. DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭 Presença de dor aos movimentos do ombro
e abdução do braço;
🞭 Inspiração dolorosa = fratura do corpo ou do
processo coronóide
🞭 Impotência funcional no membro afetado,
sem hematoma e edema na fase inicial;
🞭 Após 24horas do trauma instala-se o edema
de forma difusa e intensidade variável.
20. CLASSIFICAÇÃO E MECANISMO
🞭 Fraturas do corpo do escápula: trauma direto
🞭 Fraturas das apófise e saliências ósseas
(acrômio, espinha e coracóide): trauma
direto
🞭 Fraturas do colo da escápula
🞭 Fraturas intra-articulares da glenóide: trauma
direto e indireto
🞭 Fraturas combinadas: escápula, glenóide e
clavícula
21.
22. LESÕES ASSOCIADAS
🞭 Pneumotórax (11% - 38%)
🞭 Contusão pulmonar (11% - 54%)
🞭 Fratura de crânio (24%)
🞭 Fratura de costela (27% - 54%)
🞭 Lesão do plexo braquial (5% - 19%)
🞭 Medula espinhal com paralisia traumática
23. TRATAMENTO
🞭 Fraturas do grupo I: tratadas
conservadoramente com tipoia tipo Velpeau
por 10 dias, seguido de imobilização por
tipoia simples por mais três semanas;
🞭 Fraturas do tipo II: também tratadas
conservadoramente;
🞭 Fraturas do acrômio: tratamento cirúrgico por
bandas de tensão
24. TRATAMENTO
🞭 Fraturas desviadas da espinha da escápula:
tratamento cirúrgico com placa e parafusos e
enxerto esponjoso
🞭 Fraturas da apófise coracóide = fratura por
avulsão: tratamento conservador,
imobilização com tipoia simples
🞭 Fraturas do tipo III (colo da escápula):
tratamento incruento, com imobilização por
cinco a sete dias
25. TRATAMENTO
🞭 Fraturas do grupo IV =
fraturas articulares da
glenóide:
- Sem luxação
escapuloumeral =
tratamento incruento.
- Com luxação
escapuloumeral =
tratamento cirúrgico
26. TRATAMENTO:REABILITAÇÃO
🞭 Após retirada a imobilização iniciar com
movimentos pendulares
🞭 Segunda semana: iniciar exercícios passivos
🞭 Quarta semana: evoluir para exercícios
movimentos ativos
🞭 Evoluir também o treino de força:
inicialmente isométricos, concêntricos sem e
com carga e após consolidação exercícios
excêntricos
32. MECANISMO
🞭Queda com o braço estendido =
mecanismo indireto, mais comum em
idosos
🞭 Queda sobre o ombro com o braço
junto ao corpo = mecanismo direto
🞭 Choque elétrico de alta intensidade =
contrações violentas no MS = fratura
luxação
33. LESÕES ASSOCIADAS
🞭Sub luxação da cabeça umeral =
sensibilidade do Deltóide reduzida
🞭 Lesão neurovascular: artéria axilar e
nervos axilar, musculocutâneo e supra-
escapular
🞭Lesão do plexo braquial:
34. TRATAMENTO
🞭 Fraturas estáveis com desvio mínimo: tratamento
conservador e mobilização precoce
🞭 Fraturas impactadas com desvio mínimo:
tratamento conservador
🞭 Fraturas instáveis com desvio maior que 1cm:
tratamento cirúrgico com fios inabsorvíveis, placas
e parafusos ou substituição protética
36. REABILITAÇÃO
🞭 Tratamento conservador: Exercícios
passivos e ativos leves após 10 a 15 dias
🞭 Redução incruenta: imobilizadas por três
semana, reabilitação deve ser iniciada após
liberação médica
- Objetivos: ganho de ADM, redução do
edema, alivio de dor, ganho e manutenção
força muscular e treino funcional.
37. FRATURAS DIAFISÁRIA DO ÚMERO
🞭 3-5% de todas as
fraturas
🞭 Mulheres de 60-80
anos: ↓energia
🞭 Homens de 20-30
anos : ↑energia
38. MECANISMO
🞭 Ação de forças diretas sobre o membro na
maioria da vezes
🞭 Quedas com a mão espalmada podem
resultar em fraturas indiretas
🞭 Abertas ou fechadas
🞭 Forças de flexão = fraturas transversas
🞭 Forças em torção = fratura helicoidal
🞭 Desvios dependem da intensidade do
trauma
39.
40. DIAGNÓSTICO: Clínico
🞭 Fácil diagnóstico
- Mobilidade anormal
- Perda funcional
- Encurtamento do membro
- Dor
- Edema
🞭 Avaliar condições vascular e nervosa do
membro; lesão do nervo radial
43. TRATAMENTO
TRATAMENTO CONSERVADOR
🞭 Sucesso para 90% das fraturas
🞭 Suprimento sanguíneo abundante
🞭 Consolidação 6-8 semanas
🞭 Tratamento de escolha:
- Gesso axilo-palmar, tipoia e órtese em todas
as fraturas do terço médio com trauma
isolado
44. TRATAMENTO
🞭 Pinça de Confeiteiro
- Fraturas com deslocamento
🞭 Velpeau
- Fraturas sem desvio
🞭 Órtese funcional pré-fabricada ( Sarmiento)
- Mobilidade precoce
47. - Fratura intra-articular
- Fratura bilateral de úmero
- Fratura Exposta
- Paralisia do nervo radial após manipulação
- Pseudoartrose
- Consolidação viciosa inaceitável
48. TRATAMENTO
ESCOLHA DO MÉTODO DE TRATAMENTO:
🞭 Placa DCP e parafusos:método mais
utilizado
🞭 Hastes intramedulares: fraturas patológicas,
osteoporose
🞭 Fixador externo: Pseudoartrose infectada,
queimados com fratura associada, fratura
exposta com grande perda de partes moles
51. FRATURAS DO COTOVELO
🞭 Úmero distal, cabeça do rádio, olécrano e
processo coronóide
🞭 Incidência 31,8% das fraturas do MS
🞭 Fratura da cabeça do rádio = 39,4%
🞭 Fratura do olécrano = 14,7%
🞭 A maioria dos traumas do cotovelo ocorre
em consequência de forças indiretas de
compressão, flexão e distração
52. DIAGNÓSTICO
🞭Clínico:
- História detalhada do trauma, edema,
hematoma, dor difusa ou local, crepitação e
deformidade
🞭Imagem:
- Raio X nas incidências:
- AP, perfil e oblíqua
53. FRATURAS DO ÚMERO DISTAL
🞭 Pouco frequentes cerca de 2% das fraturas
do MS e 1/3 das fraturas do úmero
🞭 Complexas pois envolvem uma região óssea
de anatomia bastante peculiar, com grande
extensão de osso esponjoso muitas vezes
osteoporótico
🞭 São de difícil redução incruenta devido a
ação das origens musculares que provocam
desvios rotacionais dos fragmentos.
54. FRATURAS ÚMERO DISTAL
🞭 Fraturas
supracondilianas,
intercondilianas e
transcondilianas.
🞭 Frequentemente
causadas por
trauma direto no
olécrano e mais
raramente traumas
indiretos com cotovelo
em hiperextensão
55. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo A = fraturas extra-articulares
- A1: Avulsão epicôndilo lateral e medial sem
interposição articular
- A2: Metafisária simples – oblíqua medial,
lateral ou transversa
- A3: Metafisária multifragmentada –
fragmento de cunha intacto ou fragmentado
56. 🞭 Tipo B = fraturas articulares parciais
- B1: Lateral no plano sagital – capitulo,
transtroclear simples ou multifragmentada
- B2 Medial no plano sagital – transtroclear
- B3 Plano frontal – capítulo, tróclea ou ambos
🞭 Tipo C = Fraturas articulares completas
- C1: Articular e metafisária simples
- C2: Articular simples e metafisária
multifragmentada
- C3: Articular multifragmentada
57. TRATAMENTO
🞭Objetivos:
- Redução anatômica
- Fixação estável da superfície articular
- Restauração do alinhamento do eixo
articular
- Alinhamento e fixação estável do segmento
articular com a metáfise e a diáfise
- Mobilização ativa precoce
🞭 A grande maioria das fraturas do úmero
distal são tratadas por via cirúrgica
58. TRATAMENTO
🞭 Fraturas tipo A
- A1: sem desvio ou separação podem ser
tratadas conservadoramente com
imobilização e cinesioterapia precoce. Já as
desviadas e com fragmentos articular o
tratamento será cirúrgico com fixação interna
por parafusos
- A2 e A3: Redução aberta e fixação com
placas (DCP ou LCP)
59. 🞭 Fraturas tipo B
- B1 tratadas conservadoramente ou por via
cirúrgica, a depender da avaliação
- B2: tratamento cirúrgico com fixação com
placas DCP ou LCP
- B3: tratamento cirúrgico e fixação com
parafusos interfragmentários
🞭 Fraturas do tipo C: todas devem ser
tratadas através de procedimento cirúrgico.
62. FRATURAS DA CABEÇA DO RÁDIO
🞭 Frequentes, representam 33% de todas as
fraturas do cotovelo
🞭 Faixa etária: 20 a 40 anos
🞭 Mecanismo de trauma mais comum: queda
com punho estendido com cotovelo em
pronação = mecanismo indireto
🞭 Mais raramente
trauma por
mecanismo direto
63. DIAGNÓSTICO
🞭Clinico:
- Dor principalmente no lado medial
- Edema
- OBS: avaliar condição vascular e nervosa:
nervo interósseo
🞭Imagem
Raio X nas incidências: AP, perfil
64. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Mason Modificada:
- Tipo 1: Fratura marginal ou colo sem desvio
- Tipo 2: Fratura marginal ou colo com desvio
- Tipo 3: Fratura cominutiva
- Tipo 4: Associada a luxação do cotovelo
65. TRATAMENTO
🞭 O tratamento será orientado de acordo com
o tipo da fratura e a presença de lesões
associadas
🞭 Fraturas tipo 1 e 2 sem desvios = tratamento
conservador: tipoia, tala ou órtese
axilopalmar por 7 a 10 dias
🞭 Fraturas com desvios maiores que 2 a 3 mm:
tratamento cirúrgico
66. 🞭 Fraturas tipo 2 com desvio = tratamento
cirúrgico + fixação por placas e parafusos
🞭 Fraturas do tipo 3: sem instabilidade ou
lesão radioulnar distal = tratamento cirúrgico
com ressecção a cabeça do rádio +
fisioterapia precoce
🞭 Fraturas instáveis com lesões associadas =
tratamento cirúrgico com manutenção da
cabeça do rádio + osteossíntese, ou prótese
ou fixação externa
67. REABILITAÇÃO
🞭 Tratamento conservados: mobilização ativa e
passiva assim que retirada a imobilização
🞭 Tratamento cirúrgico: mobilização passiva e
ativa assim que conseguido o controle da
dor
68. FRATURAS DO OLÉCRANO
🞭 Mecanismo: Trauma direto de alta energia
que resulta em cominuição e/ou luxação do
cotovelo
🞭 Diagnostico Clinico: dor, edema,
crepitação, comprometimento da extensão
ativa do cotovelo.
🞭 Avaliar lesão do nervo ulnar
🞭 Diagnóstico Imagem: raio x nas incidências
AP e perfil
69. CLASSIFICAÇÃO
Classificação da Clinica Mayo:
🞭 Tipo I: fratura com desvio de até 2 mm (A
sem cominuição e B cominutiva)
🞭 Tipo II: com desvio, sem instabilidade do
cotovelo ( A sem cominuição, B cominutiva)
🞭 Tipo III: desviadas, associadas a
instabilidade (A sem cominuição, B
cominutiva)
70. TRATAMENTO
🞭 Lesões sem desvio ou com 2mm de
separação são passiveis de tratamento
conservador (Tipo IA e IB): com imobilização
por três semanas e mobilização precoce
🞭 Em desvios maiores a indicação é redução
aberta e osteossíntese para restaurar a
superfície articular e a função extensora
🞭 Fixação com placas, banda de tensão, fio
sou parafusos associados ou não.
71. COMPLICAÇÕES
🞭 Rigidez do cotovelo
🞭 Pseudoartrose
🞭 Infecção
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Artrose pós traumática
🞭 Rejeição ao material de síntese
🞭 Neuropatia do nervo ulnar
72. FRATURADE MONTEGGIA
🞭 Descrita por Monteggia em 1814, é a fratura
da ulna associada a luxação anterior da
cabeça do rádio.
73. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Tipo I: luxação anterior da cabeça do rádio
associada a fratura da diáfise ulnar
🞭 Tipo II: luxação posterior ou póstero-lateral
da cabeça do rádio associada a fratura da
diáfise ulnar
🞭 Tipo III: luxação lateral ou ântero-lateral da
cabeça do rádio associada a fratura da
metáfise ulnar
🞭 Tipi IV: luxação anterior da cabeça do rádio
associada a fratura da diáfise proximal do
rádio e ulna
75. TRATAMENTO
🞭 As fraturas de Monteggia envolvem a
articulação por isso devem ser tratadas por
via cirúrgica e ostessíntese interna
COMPLICAÇÕES
🞭 Não redução adequada da fratura: retardo de
consolidação, consolidação viciosa,
pseudoartrose.
🞭 Lesão nervosa: nervo interósseo posterior
76. FRATURA DO PROCESSO CORONÓIDE
🞭 Frequentemente associada a luxação
e/ou fratura da cabeça do rádio, o que
deixa a articulação instável
🞭Mecanismo: forças
de tração ou trauma
direto na tróclea.
77. CLASSIFICAÇÃO
🞭 Classificação de Regan e Morrey (1989)
- Tipo I: fratura da ponta do processo
coronóide + luxaçaõ posterior do cotovelo
em 28% dos casos
- Tipo II: fratura de menos de 50% do
processo coronóide + luxação posterior do
cotovelo em 37% dos casos
- Tipo III: Fratura em mais de 50% do
processo coronóide + luxação posterior do
cotovelo em 80% dos casos.
79. TRATAMENTO
🞭 Quando não há instabilidade + tratamento
conservador com imobilização por três
semanas
🞭 Quando há instabilidade na flexo-extensão é
necessária a fixação do fragmento com fios
e parafusos
🞭 Assim que retirada a imobilização e
controlada a dor inicia-se mobilização
precoce.
80. FRATURA DOS OSSOS DO ANTEBRAÇO
🞭 As fraturas dos ossos do antebraço
geralmente ocorrem por trauma direto, de
alta energia que produzem fraturas isoladas,
principalmente da ulna
🞭 As fraturas rotacionais associadas a luxação
acontecem por trauma indireto
81. CLASSIFICAÇÃO
🞭 AO
- A = fratura simples
- B = fratura em cunha
- C = fratura complexa
A1: fratura simples da ulna com rádio intacto
A2: fratura simples do rádio com ulna intacta
A3: fratura simples de rádio e ulna
82. 🞭 B1: fratura em cunha da ulna com rádio
intacto
🞭 B2: fartura em cunha do rádio com ulna
intacta
🞭 B3: Fratura do rádio e da ulna, com pelo
menos um dos ossos em cunha
🞭 C1: fratura complexa da ulna
🞭 C2: fratura complexa do rádio
🞭 C3: fratura complexa do rádio e ulna
83. FRATURAS ESPECIAIS NO ANTEBRAÇO
🞭 Fratura de Galeazzi:
- Fratura diafisária do rádio com luxação (ou
sub) da articulação radioulnar distal
🞭 Fratura de Monteggia: já abordada
🞭 Fratura-luxação de Essex-Lopresti:
dissociação radioulnar longitudinal aguda,
com lesão da membrana interóssea, com ou
sem fratura da cabeça do rádio
86. TRATAMENTO
🞭 Fraturas sem desvio: tratamento
conservador com imobilização axilopalmar
por 3 a 4 semanas, seguido de imobilização
antebraquiopalmar por mais 2 a 6 semanas
🞭 Fraturas isoladas: com angulação menor que
10°e desvio inferior a 50% = tratamento
conservador
🞭 Fraturas desviadas: redução aberta, fixação
interna e mobilização precoce
88. COMPLICAÇÕES
🞭 Síndrome do compartimento
🞭 Lesões vasculares e nervosas: nervo ulnar
🞭 Infecção
🞭 Consolidação viciosa
🞭 Retardo de consolidação
🞭 Pseudoartrose
🞭 Refratura
89. FRATURAS DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO
🞭 São as mais frequentes do MS
🞭 Representam 1/6 de todas as fraturas
atendidas nos serviços de urgência
🞭 São resultantes de traumas de alta e baixa
energia com o punho em flexão e antebraço
pronado
🞭 Pode estar associada: lesão dos nervos
ulnar e mediano, assim como artérias radial
e ulnar
90. CLASSIFICAÇÃO
🞭 AO
- A: fratura extra-articular
A1: ulna
A2: rádio sem cominuição, impactada
ou deslocada
A3: rádio com cominuição, impactada
ou deslocada
91. 🞭 B: fratura articular simples ou parcial
- B1: processo estilóde do rádio
- B2: volar
- B3: dorsal
🞭 C: fratura articular completa ou cominutiva
- C1: articular simples e metafisária simples
- C2: Articular simples e metafisária
cominutiva
- C3: articular cominutiva
92. DIAGNÓSTICO
🞭 CLINICO:
- Dor, edema, perda funcional, deformidade
🞭 RADIOLÓGICO:
- Raio X nas incidências: póstero-anterior e
perfil
93. TRATAMENTO
🞭 Redução incruenta e gesso
🞭 Fixação percutânea com fios de Kirschner
🞭 Fixação com placas
🞭 Fixador externo transarticular
🞭 Fixador externo metafisário
95. FARTURAS DOS OSSOS DO CARPO
🞭 A fratura do escafóide é mais comum
🞭 Relacionam a traumas diretos por queda
com a mão espalmada
🞭 Diagnóstico Clinico: dor, deformidade ,
edema, perda funcional
🞭 Diagnóstico radiológico: incidências em AP,
perfil e obliquas
🞭 Prognóstico está relacionado ao suprimento
sanguíneo de osso em questão
96. 🞭 O tratamento varia de conservador a
cirúrgico com fixação interna por fios e
parafusos, dependendo da gravidade da
lesão
🞭 Complicações mais comuns:
- Falha da fixação
- Pseudoartrose
- Retardo de consolidação
- Necrose avascular
- Consolidação viciosa
97. FRATURAS METACARPAIS E FALANGES
🞭 As fraturas dos metacarpo e das falanges
são comuns
🞭 Resultam de trauma direto, lesões por torção
e fortes contrações musculares
🞭 A maioria das fraturas pode ser tratada
conservadoramente
🞭 Porém o tratamento inadequado pode gerar
rigidez articular de um dedo ou de toda mão,
levando a perda da capacidade funcional
98. REFERÊNCIAS
🞭 Reis, F.B., Fraturas
- capítulos 15,16,17,19,21,22 e 23, Editora
Atheneu.
🞭 Sizínio H., Ortopedia e Traumatologia:
princípios e prática
- capítulos 47, 48, 50, 52, 53 e 54, Editora
Artmed.