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CADEIRA DE GENETICA

    GRUPO PRATICO 1
       SUBGRUPO 14
ELEMENTOS DO GRUPO
 STELIO AMERICO MANHIQUE
 GUILHERME TOMO
 JOSE DA SILVA MARQUES CHICOTE
 EDNA CLEIDE PINTO
 IRENE AGOSTINHO CHIRINDZA
 MATILDE VERA DANIEL COSSA
SINDROME DE ANGELMAN
OBJECTIVOS
 CONHECER AS ALTERACOES
  GENOMICAS:
-MICRODELECAO:
• *IMPRINTING GENÔMICO
• *DISSOMIA UNIPARENTAL
-EXPLICAR A SINDROME DE
  ANGELMAN
IMPRINTING GENÔMICO

   é um processo normal, no qual genes específicos
    são reversivelmente modificados, seguindo um
    padrão (materno ou paterno), durante a
    gametogênese.
   é um fenómeno genético no qual certos genes são
    expressos por um alelo, enquanto o outro é
    metilado(inactivado)
   a particularidade desse mecanismo reside no facto que, em
    ambas as situações, é necessário que os dois alelos
    (paterno e materno) estejam presentes para que um deles
    possa ser expresso. Assim, o desenvolvimento humano
    normal exige que um gene ou genes de uma região sejam
    herdados de ambos os genitores.
Como é feito
 Marca Covalente: a Metilação do DNA.
 Metilação do DNA: Ocorre normalmente na
  região promotora do gene. Grupos Metila
  são adicionados nas ilhas CpG, e isso
  impede a ligação dos fatores de
  transcrição, assim cessando a expressão
  daquele gene.
Metilação do DNA
Causa

   O Imprinting é causado por uma alteração na cromatina
    ainda não totalmente compreendida que afecta a expressão
    de um gene, mas não altera sua sequência de DNA.
    Assim, consiste em uma forma reversível de inactivação
    de um gene, porém não se trata de uma mutação.
   Outra causa dessas síndromes é a dissomia uniparental, já
    que, como será herdado alelos de somente um dos
    progenitores, estará faltando ou o alelo materno ou o alelo
    paterno. Portanto, é de extrema importância que as
    pessoas tenham ambos os alelos maternos e paternos para
    o correcto funcionamento celular.
Quando ocorre?
   Durante a gametogênese, antes da fertilização, alguns
    genes são “marcados” pelo Imprinting, de forma que sua
    origem paterna ou materna seja reconhecida. Após a
    concepção, ocorrerá a supressão da expressão dos alelos
    submetidos a esse mecanismo em alguns ou todos os
    tecidos somáticos do embrião, e mesmo no período pós-
    natal até a idade adulta, envolvendo centenas de divisões
    celulares. Mesmo assim, o Imprinting deve ser reversível:
    um alelo de origem paterna submetido ao
    Imprinting, quando herdado por uma mulher, deve ser
    convertido na sua linhagem germinativa, de modo
    que, quando ela o transmitir a sua prole, ele seja
    reconhecido como de origem materna. O mesmo deve
    ocorrer com um gene materno transmitido a um homem.
Genes Imprintados codificam para
o quê?
   Apesar de a maioria dos genes imprintados
    codificarem para proteínas, outros codificam
    para transcritos de RNA não traduzidos.
Principais locais de imprinting
   Atualmente conhece-se cerca de 60 genes
    que sofram este processo, mas estima-se
    a existência de cerca de 200.
     Região 11p15.5: Síndrome de Beckwith-
      Wiedemann (contendo ao menos 8 genes
      imprintados).
     Região 15q11-q13: Síndromes de Prader-
      Willi e Angelman (contendo mais de 10
      genes imprintados).
Síndrome de Angelman
Síndrome de Angelman
Síndrome de Angelman é um distúrbio
 genético-neurológico   nomeado     em
 homenagem ao pediatra inglês Dr. Harry
 Angelman na Inglaterra, em 1965, que
 descreveu a doença como "a síndrome
 de fantoche feliz" (Happy Puppet
 Syndrome) e descrito mais tarde por
 várias autores. É uma doença genética
 rara.
Sinais comportamentais
   Os portadores têm aspecto sorridente e riem com
    freqüência, mesmo quando o estímulo é mínimo
   Ao gargalhar, costumam abanar as mãos, o que também
    ocorre em momentos de excitação.
    Crianças com a síndrome gostam de brincar com a
    água e apreciam barulho e imagens refletidas em
    espelhos.
   Outras conseguem pronunciar poucas palavras
    (geralmente três ou quatro), mas a maioria aprende a
    comunicar-se apenas por gestos ou sinais
Incidência
   A incidência da síndrome de Angelman é
    estimada em um caso a cada 20 mil
    indivíduos. Entretanto, há relatos de
    pacientes que apresentam quadro clínico
    moderado, com características
    comportamentais mais sutis. Como esses
    portadores possivelmente não são
    diagnosticados, o índice de ocorrência do
    distúrbio pode estar subestimado.
Causas
 A síndrome de Angelman é   decorrente de
  uma falha genética no cromossomo 15.
  Neste caso, porém, o problema é causado
  pela ausência de uma região de origem
  materna, denominada AS, nesse
  cromossomo
Quadro Clínico

 Hipotonia
 Retardo mental
 Ataxia
 Risadas paroxísticas
 Epilepsia paroxística
 Ausência de fala
 Mandíbula proeminente
Mecanismo do síndrome
   Existe uma deleção ou inactivação de
    genes críticos do cromossoma 15 de
    origem materna(15q11-q13).
Mecanismo
 Dissomia uniparental:
*Se nenhuma cópia do cromossoma
  15q11-q13 sofrer Imprinting
  paterno(uma inactivação do alelo
  paterno) o resultado é o síndrome de
  Prader Willi
*Se nenhuma copia sofrer Imprinting
  materno, o resultado é o síndrome de
  Angelman
Diagnóstico
   Deve-se investigar a presença da síndrome de
    Angelman em crianças com atraso no desenvolvimento
    neuropsicomotor de causa desconhecida
   A combinação de características faciais, grave
    retardamento mental, ataxia, convulsão e o semblante
    feliz sugere o diagnóstico da doença, que é confirmado
    por estudos moleculares.

   A confirmação do diagnóstico da síndrome de
    Angelman é feita por teste clínico e genético. Este
    último baseia-se em estudos de DNA, que identificam a
    ausência da contribuição materna na região SA do
    cromossomo 15
Tratamento
   Não há tratamento disponível para os
    portadores da síndrome de
    Angelman, sendo possível apenas
    suporte clínico ou
    psicossomático, procurando amenizar
    os sintomas e melhorar a qualidade de
    vida
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



 Lewin B. Genes VII. Artmed: Porto
  Alegre, 2001.
 Everman DB, Cassidy SB. Genetics of
  Childhood Disorders: XII. Genomic Imprinting:
 Breaking the Rules. Journal of the American
  Academy of Child and Adolescent Psychiatry.
 Thompson & Thompson, Genetica Médica 6ª
  edição
Dúvidas
Síndrome de Angelman: causas, sinais e tratamento

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Síndrome de Angelman: causas, sinais e tratamento

  • 1. CADEIRA DE GENETICA GRUPO PRATICO 1 SUBGRUPO 14
  • 2. ELEMENTOS DO GRUPO  STELIO AMERICO MANHIQUE  GUILHERME TOMO  JOSE DA SILVA MARQUES CHICOTE  EDNA CLEIDE PINTO  IRENE AGOSTINHO CHIRINDZA  MATILDE VERA DANIEL COSSA
  • 4. OBJECTIVOS  CONHECER AS ALTERACOES GENOMICAS: -MICRODELECAO: • *IMPRINTING GENÔMICO • *DISSOMIA UNIPARENTAL -EXPLICAR A SINDROME DE ANGELMAN
  • 5. IMPRINTING GENÔMICO  é um processo normal, no qual genes específicos são reversivelmente modificados, seguindo um padrão (materno ou paterno), durante a gametogênese.  é um fenómeno genético no qual certos genes são expressos por um alelo, enquanto o outro é metilado(inactivado)  a particularidade desse mecanismo reside no facto que, em ambas as situações, é necessário que os dois alelos (paterno e materno) estejam presentes para que um deles possa ser expresso. Assim, o desenvolvimento humano normal exige que um gene ou genes de uma região sejam herdados de ambos os genitores.
  • 6. Como é feito  Marca Covalente: a Metilação do DNA.  Metilação do DNA: Ocorre normalmente na região promotora do gene. Grupos Metila são adicionados nas ilhas CpG, e isso impede a ligação dos fatores de transcrição, assim cessando a expressão daquele gene.
  • 8. Causa  O Imprinting é causado por uma alteração na cromatina ainda não totalmente compreendida que afecta a expressão de um gene, mas não altera sua sequência de DNA. Assim, consiste em uma forma reversível de inactivação de um gene, porém não se trata de uma mutação.  Outra causa dessas síndromes é a dissomia uniparental, já que, como será herdado alelos de somente um dos progenitores, estará faltando ou o alelo materno ou o alelo paterno. Portanto, é de extrema importância que as pessoas tenham ambos os alelos maternos e paternos para o correcto funcionamento celular.
  • 9. Quando ocorre?  Durante a gametogênese, antes da fertilização, alguns genes são “marcados” pelo Imprinting, de forma que sua origem paterna ou materna seja reconhecida. Após a concepção, ocorrerá a supressão da expressão dos alelos submetidos a esse mecanismo em alguns ou todos os tecidos somáticos do embrião, e mesmo no período pós- natal até a idade adulta, envolvendo centenas de divisões celulares. Mesmo assim, o Imprinting deve ser reversível: um alelo de origem paterna submetido ao Imprinting, quando herdado por uma mulher, deve ser convertido na sua linhagem germinativa, de modo que, quando ela o transmitir a sua prole, ele seja reconhecido como de origem materna. O mesmo deve ocorrer com um gene materno transmitido a um homem.
  • 10. Genes Imprintados codificam para o quê?  Apesar de a maioria dos genes imprintados codificarem para proteínas, outros codificam para transcritos de RNA não traduzidos.
  • 11. Principais locais de imprinting  Atualmente conhece-se cerca de 60 genes que sofram este processo, mas estima-se a existência de cerca de 200.  Região 11p15.5: Síndrome de Beckwith- Wiedemann (contendo ao menos 8 genes imprintados).  Região 15q11-q13: Síndromes de Prader- Willi e Angelman (contendo mais de 10 genes imprintados).
  • 13. Síndrome de Angelman Síndrome de Angelman é um distúrbio genético-neurológico nomeado em homenagem ao pediatra inglês Dr. Harry Angelman na Inglaterra, em 1965, que descreveu a doença como "a síndrome de fantoche feliz" (Happy Puppet Syndrome) e descrito mais tarde por várias autores. É uma doença genética rara.
  • 14. Sinais comportamentais  Os portadores têm aspecto sorridente e riem com freqüência, mesmo quando o estímulo é mínimo  Ao gargalhar, costumam abanar as mãos, o que também ocorre em momentos de excitação.  Crianças com a síndrome gostam de brincar com a água e apreciam barulho e imagens refletidas em espelhos.  Outras conseguem pronunciar poucas palavras (geralmente três ou quatro), mas a maioria aprende a comunicar-se apenas por gestos ou sinais
  • 15. Incidência  A incidência da síndrome de Angelman é estimada em um caso a cada 20 mil indivíduos. Entretanto, há relatos de pacientes que apresentam quadro clínico moderado, com características comportamentais mais sutis. Como esses portadores possivelmente não são diagnosticados, o índice de ocorrência do distúrbio pode estar subestimado.
  • 16. Causas  A síndrome de Angelman é decorrente de uma falha genética no cromossomo 15. Neste caso, porém, o problema é causado pela ausência de uma região de origem materna, denominada AS, nesse cromossomo
  • 17. Quadro Clínico  Hipotonia  Retardo mental  Ataxia  Risadas paroxísticas  Epilepsia paroxística  Ausência de fala  Mandíbula proeminente
  • 18. Mecanismo do síndrome  Existe uma deleção ou inactivação de genes críticos do cromossoma 15 de origem materna(15q11-q13).
  • 19. Mecanismo  Dissomia uniparental: *Se nenhuma cópia do cromossoma 15q11-q13 sofrer Imprinting paterno(uma inactivação do alelo paterno) o resultado é o síndrome de Prader Willi *Se nenhuma copia sofrer Imprinting materno, o resultado é o síndrome de Angelman
  • 20.
  • 21.
  • 22. Diagnóstico  Deve-se investigar a presença da síndrome de Angelman em crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor de causa desconhecida  A combinação de características faciais, grave retardamento mental, ataxia, convulsão e o semblante feliz sugere o diagnóstico da doença, que é confirmado por estudos moleculares.  A confirmação do diagnóstico da síndrome de Angelman é feita por teste clínico e genético. Este último baseia-se em estudos de DNA, que identificam a ausência da contribuição materna na região SA do cromossomo 15
  • 23. Tratamento  Não há tratamento disponível para os portadores da síndrome de Angelman, sendo possível apenas suporte clínico ou psicossomático, procurando amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida
  • 24. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Lewin B. Genes VII. Artmed: Porto Alegre, 2001.  Everman DB, Cassidy SB. Genetics of Childhood Disorders: XII. Genomic Imprinting:  Breaking the Rules. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry.  Thompson & Thompson, Genetica Médica 6ª edição