2. intelectual e o comportamento de homens e mulheres.
Um (1) em cada 4000 homens (nascidos vivos) e uma (1) em cada 6000 mulheres (nascidas
vivas) são afetadas por esta Síndrome.
Segundo a Associação Catarinense da Sindrome do X-Frágil a
síndrome está diretamente ligada a um defeito no cromossomo X, o
qual contém a causa mais frequente do comprometimento
intelectual com caráter hereditário, afetando o desenvolvimento
3. O mecanismo da mutação é a variação do número de cópias de uma repetição instável de
trinucleotídeos. O aumento do número de repetições acontece ao longo das gerações. Nos
indivíduos normais da população, o número de cópias desta sequência de CGG varia de 6 a 40
e o gene está ativo, produzindo quantidades normais de proteína FMRP
A maioria dos mamíferos possuem o gene FMR1, inclusive o ser
humano. Na Síndrome do X-Frágil este gene, por uma série de
fatores é anulado, não produzindo seu produto final, a proteína
FMRP.
4. depressão) e 20% das mulheres apresentam menopausa precoce (menopausa antes dos 40
anos de idade).
Os homens pré-mutados podem apresentar alterações acima de 60 anos de idade. Alterações
estas que se manifestam como um tipo de Mal de Alzheimer associado a um tipo atípico de
Mal de Parkinson. Esta nova síndrome foi chamada de FXTAS.
Na mutação completa, o número de repetições é superior a 200, podendo chegar a milhares
de trinucleotídeos. Indivíduos com mutação completa são chamados de “ X-Frágil.”
Na Zona Gray, também chamada de limítrofe, o número de repetições varia de 40 a 55
cópias. Estes indivíduos em geral, não têm deficiência intelectual, mas podem apresentar
alterações na aprendizagem, na área comportamental e emocional. Entre 55 a 200 cópias, os
indivíduos podem apresentar um comprometimento emocional (como ansiedade e
5. portadora da pré-mutação.
Nas mulheres afetadas pela mutação completa, o quadro clínico é, em geral, menos grave
provavelmente pela compensação do segundo cromossomo. Devido a um dos cromossomos
“X” ser alterado, a mulher pré-mutada possui 50% de chances de enviar para a próxima
geração: ou um X normal ( filho seria então normal) ou uma pré-mutação (filho será igual a
ela) ou transformando-se numa mutação completa ( filho afetado).
Entretanto, quando o pai é portador da pré-mutação, este passará o gene alterado para todas
as suas filhas, mas não para os seus filhos, porém para suas filhas com o número de repetições
praticamente sem alteração.
É a segunda Síndrome com comprometimento intelectual
mais frequente após a Síndrome de Down e a mais frequente
herdada (familiar). Estudos indicam que a repetição de
trinucleotídeos tende a aumentar a cada geração,
principalmente quando transmitida por uma mulher
6. Exame pelo DNA: É feito através de amostra de sangue, analisada em laboratório de genéti-
ca. Este teste identifica tanto portadores de pré-mutação como de mutação completa.
Exame citogenético (cariótipo) pode diagnosticar a Síndrome do X-Frágil mas, tendo em vista
a possibilidade de resultado falso negativo neste teste, ele não é definitivo quando o resulta-
do é negativo.
Os sinais e sintomas da Síndrome do “X -Frágil”,
por serem semelhantes a outros distúrbios gerais
de desenvolvimento, necessitam de confirmação
através de exame genético com técnicas especiais.
7. o teste, se qualquer membro da família apresentar traços característicos do X-Frágil. O plane-
jamento familiar precisa considerar os riscos de transmissão do gene alterado. O diagnóstico
pré-natal já pode ser realizado.
Só o diagnóstico conclusivo permite definir estratégias de atendimento mais adequadas para
o desenvolvimento dos indivíduos afetados pela Síndrome do X- Frágil.
Recomendamos que quando se sabe que um
membro da família é portador da síndrome, os
outros familiares devem ser testados.
Mulheres que pretendem engravidar devem fazer
8. Não existe cura para a Síndrome do “X-Frágil”, mas muitos
experimentos terapêuticos e socioeducacionais têm sido re-
alizados com êxito, auxiliando o indivíduo a conquistar um
convívio familiar, escolar e social. No entanto intervenções
de atendimentos especializados a estas pessoas podem
minimizar os seus problemas.
9. A síndrome do X-Frágil é uma das doenças hereditárias
mais comuns causadas por expansões repetidas do trinucle-
otídeo CGG na região promotora do gene FMR1 no cro-
mossomo X. Os alelos FMR1 são normalmente categorizados em alelos normais, de pré-mu-
tação e de mutação total, com base no número de repetições de CGG.
Nosso ensaio FragilEaseTM PCR foi concebido para ampligicar toda a sequência CGG na região
promotora FMR1. Através do uso de reagentes de PCR patentados que permitem uma amplifi-
cação precisa das repetições de trinucleotídeos, FragilEase ™ consegue detectar com segurança
mesmo mutações totais com mais de 900 repetições.
Os reagentes FragilEaseTM não se encontram disponíveis nos EUA e Canadá.
Em outros países, verifique a disponibilidade com seu representante local da
PerkinElmer.
DNA
Fluxo de trabalho
FragilEase™ PCR
(~3.5 h)
Purificação PCR
(~1.0 h)
Eletrofase
Capilar
(~1.0 h)
Análse e Relato
(~0.5 h)
10. Quantificação precisa de amostrar normais, pré-
mutação e de mutação total
• Amplificação precisa e detecção de tamanhos de
repetições com mesmo > 900 de repetições
• Detecção precisa de ambos os alelos em amostras
femininas, reduzindo a necessidade de reflexão de
Southern Blot
• Opções de alta e baixa demanda para análises
eficientes em termos de custos e de tempo
• 96 reações por kit
• Fluxo de trabalho adaptável para uma
variedade de sistemas de eletroforese capilar
• Tempo de execução: aproximadamente seis horas
• Ensaio com aprovação CE-IVD
11. Análise de eletroforese capilar microfluídica de uma amostra masculina de
NA09237
de X frágil Coriell com931-940 repetições. Análise microfluídica de uma amostra feminina NA07537 de X frágil
Coriell com 28 e 336 repetições