O documento discute várias técnicas para melhorar o comportamento de crianças durante procedimentos odontológicos. As técnicas incluem comunicação não-verbal, distração, modelagem e imobilização física se necessário. Fatores como idade da criança, medo e ansiedade devem ser considerados ao escolher as técnicas.
2. 1
o As crianças, quando conduzidas de forma adequada durante o atendimento, comportam-
se de modo satisfatório e favorável para a realização dos procedimentos odontológicos.
o Critério adotado pelo profissional para uso das técnicas:
- Fatores observados:
Anamnese
Idade da criança
Comportamento da criança
Aceitabilidade dos pais
o Fatores determinantes da conduta infantil:
- Relativo à equipe e ambiente
- Relativo ao núcleo familiar
- Relativo à criança
o Se houver um vínculo na relação profissional e paciente, a criança coopera com o
atendimento odontológico.
o Os objetivos de realizar uma adaptação do comportamento da criança é:
- Estabelecer comunicação adequada
- Realizar atenção odontológica de qualidade
o Comportamento da equipe odontológica:
- Comportamento comunicativo da equipe é maior fator de satisfação do paciente.
- CD deve desempenhar papel de educador e avaliar risco-benefício de realizar
determinado procedimento.
- Comportamento positivo:
Ouvir a criança e a família
Investir tempo para explicar os procedimentos
Ser paciente
Não impedir os pais de entrarem no consultório
Não ameaçar a criança
- O controle do comportamento infantil é um componente integral na prática da
odontopediatria.
- Segurança do CD + Habilidades de manejo da conduta = Sucesso no tratamento
infantil.
o Tratamento da criança dependerá:
- Do preparo prévio efetuado pelos pais
- Habilidade do CD e sua equipe em manejá-la (Experiência)
o Devido a inúmeros fatores, as crianças podem apresentar comportamentos e reações
que precisam de especial atenção. Exemplo:
- MEDO:
É um estado emocional diante do perigo e que provoca apenas a sensação
psicológica
Ele pode ser classificado em:
Medo objetivo – Proveniente de uma experiência odontológica
desagradável sofrida pela própria criança.
Medo objetivo direto – Quando a experiência odontológica
desagradável foi sofrida durante o tratamento.
3. 2
Medo objetivo indireto – Quando a experiência odontológica
desagradável foi sofrida em outros ambientes semelhantes,
como em médicos, por exemplo.
Medo subjetivo – Ocorre a partir de informações sobre más
experiências, passadas por outras pessoas.
Medo das crianças está relacionado a:
Falta de confiança no profissional ou medo de se traída
Medo de perder o controle
Medo do desconhecido
Medo de invasão
Para dessensibilizar a criança medrosa, é necessário descobrir a fonte do
medo.
- ANSIEDADE:
É um estado psíquico em que predominam sentimentos de caráter
ameaçador, desencadeados por estímulos reais ou imaginários.
Tende a desaparecer com as experiências, ou seja, quanto mais
experiências odontológicas, menor a ansiedade da criança e maior
possibilidade de sucesso.
Exemplos de casos de ansiedade:
Temor de ser abandonada
Culpa ou negação de autonomia e posição
Atritos entre os pais
Interferência com atividade física
Nascimento de um irmão
Morte de parentes
Tratamentos odontológicos prévios
- AGRESSIVIDADE:
Como lidar com a agressividade infantil?
Manter o autocontrole
Não gritar, porém manter firmeza com a criança, sem usar da
violência e nem agressão, mesmo que verbalmente.
Preferir a recompensa para reforçar o comportamento positivo
Explicar os motivos por estar ali
Controle de voz
Utilizar formas de carinho
- BIRRA:
É provocada pela frustração na obtenção de algo.
Geralmente é uma resposta à frustração que a criança não consegue
suportar, e aí ocorre a explosão, ocasionada pelos empecilhos que p adulto
opõe à realização dos desejos da criança.
Como lidar com a birra?
Não ceder
Demonstrar amor, atenção e segurança.
4. 3
Não castigar
- CHORO:
Tem a função de demonstrar uma necessidade
Diferenciar o choro de raiva, de dor e de fome.
O choro de raiva é mais alto e mais intenso. O choro de dor tem um início
muito abrupto, diferentemente dos choros mais básicos de fome ou
sofrimento, que muitas vezes começam com choramingos ou gemidos.
o Técnicas para adaptação do comportamento infantil:
- Depende da idade da criança, do comportamento, da aceitação dos pais e da
filosofia do profissional.
- Existem técnicas farmacológicas e não-farmacológicas
- Técnicas não-farmacológicas:
Comunicação não-verbal:
Guia o comportamento através do contato, da postura e expressão
facial.
Melhora a efetividade de outras técnicas, além de obter e manter a
atenção do paciente e do acompanhante.
É estabelecida por meio do sorriso, simpatia e amor irradiado pelo
olhar e toque. Utiliza-se do contato visual, timbre vocal, gestos e
respiração. O contato da pele, as carícias e o abraço são
fundamentais para que a criança sinta-se aceita e amada.
Toque:
A criança é delicadamente tocada e amada, aprende a reproduzir o
amor em outras pessoas.
O toque pode ser um caminho simples e efetivo para controlar os
medos odontológicos.
O ato de apoiar as mãos na cabeça da criança e tocar o rosto delas
durante a contenção deve ser feito com carinho, para que a criança
sinta-se confortável, não devendo ter sensação de aprisionamento
físico, pois gera reações negativas.
Falar-mostrar-fazer (FMF):
Consiste em explicar os procedimentos ao paciente (Falar),
demonstrar como os objetos funcionam e que reações provocam
(Mostrar) e finalmente realiza-los (Fazer).
Usar vocabulário apropriado à idade com eufemismos e associações
divertidas é muito eficaz associada à técnica FMF.
Associar à comunicação não-verbal.
Não usar chantagens e mentiras para obter o comportamento que
espera de determinada criança. Filtrar o indispensável a ser dito de
acordo com a idade.
Apresentação dos instrumentos de forma gradativa, do menos
ansiogênico para o mais ansiogênico, sendo repetido isso nas
consultas.
Eliminar medos de experiências prévias negativas.
5. 4
Uso do espelho é de grande utilidade, pois a criança acompanha o
que está sendo feito, estabelecendo uma relação de confiança com o
profissional.
Demonstração visual, auditiva, tátil e olfatória dos procedimentos.
Conhecimento do ambiente e equipe.
Dessensibilização:
Essa técnica tem três componentes conceituais:
Relaxamento muscular associado à respiração
Elaborar lista hierárquica dos estímulos do medo
Exposição aos estímulos geradores do medo inicialmente num
exercício imaginário
Tirar o medo e aumentar o contato.
Sempre começar pelo menos traumático.
Modelagem:
É um aprendizado por observação, pois expõe o paciente a um ou
mais indivíduos que demonstrem comportamento adequado.
A criança é capaz de aprender novos e adequados padrões de
comportamento.
Ampla faixa etária (3 a 13 anos)
Modelo ao vivo é de ampla eficácia.
Modelo simbólico
Modelos não-positivos
Uso de bonecos como modelo.
Distração:
É uma técnica usada para desviar a atenção da criança dos
procedimentos desagradáveis por meio da diversão.
Contar estórias, cantar, dialogar, uso de vídeos e brinquedos podem
ser usados a fim de desviar a atenção do paciente.
Sem contra-indicação
Reforço positivo:
É uma técnica efetiva ao recompensar o paciente por
comportamentos desejáveis e reforçar a recorrência desse
comportamento.
Ajudar a criança a superar desafios
Recompensar por comportamento desejável
Pode ser classificado em:
Social – Expressão facial alegre, demonstrações de afeto,
elogios, etc.
Não-social – Prêmios, brinquedos, etc.
Saber premiar a criança no momento certo
As reações das crianças são variáveis
Elogiar após obter colaboração
Uso de frases positivas
Reforço negativo:
6. 5
NÃO DEVE SER EMPREGADO NO ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO.
Controle de voz:
É uma alteração controlada do volume e tom da voz
Indicada a partir dos 3 anos de idade
Rejeitar comportamento desfavorável
Demonstrar firmeza
É uma comunicação verbal e não-verbal, pois a informação não é
transmitida apenas com palavras, mas por contato visual, expressão
facial e postura.
Ganhar a atenção da criança
É mais efetivo em crianças indisciplinadas
Desencorajar comportamento de fuga e estabelecer autoridade
Esclarecer aos pais
Voz firme e elevada / Voz monótona e suave
Profissional deve ter autocontrole
Imobilização física:
Indicações:
Pacientes imaturos
Problemas físicos e mentais
Fracasso de outras técnicas
Risco de acidentes
A posição deve permitir boa visibilidade e apoio ao dentista
Importante!!! Deve ser obtido o consentimento livre e esclarecido dos
pais.
Oferece mais segurança e proteção ao paciente e equipe
Exemplos de imobilização física ativa:
Imobilização da cabeça da criança pela auxiliar – Criança
deitada, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
sem interferir durante a imobilização.
Imobilização das mãos e joelhos (Mãe em pé) – Criança
deitada, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
podendo ou não segurar as mãos e sentar apoiada nos
joelhos a fim de conter o movimento das pernas.
Corpo a corpo (Mãe deitada) – Criança deitada, tendo sua
cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe deitada em cima
dela a fim de conter os movimentos.
Posição de colo (Mãe deitada) – Criança deitada sobre o tórax
da mãe, tendo sua cabeça apoiada pela auxiliar, com a mãe
atenta aos movimentos das pernas e braços.
Posição de sela (Mãe deitada) – Mãe sentada na cadeira
odontológica de frente para a criança, observando qualquer
movimento inadequado da criança.
7. 6
Cadeira de escritório (Mãe sentada) – Mãe sentada em uma
cadeira, com a criança no colo e apoiando a cabeça dela no
seu braço.
Knee to knee (Joelho com joelho) – Mãe e profissional
sentam-se em uma cadeira de frente para o outro, com os
seus joelhos encostados. Cabeça da criança no colo do
dentista e a mãe segurando braços e pernas.
Exemplos de imobilização física passiva – Utilização de
instrumentais e dispositivos, viabilizando a atuação eficaz do
profissional e conforto ao paciente.
Abridores de boca – Indicado para todas as idades; Assegura
a abertura da boca e oferece segurança ao paciente e
profissional principalmente nas profilaxias, aplicação de flúor,
anestesia; Utilizado principalmente na 1º infância; Deve
oferecer conforto; Evita possíveis acidentes; Fácil
esterilização; Devem estar em posição para auxiliar;
Esclarecido aos pais e à criança; Podem ocorrer machucados
na mucosa.
Cadeira bebê conforto – Adaptada à cadeira odontológica.
Maca para bebê
Pediwrap – Tecido leve com tirar coloridas que são utilizadas
para fechá-lo; Ele é perfurado permitindo ventilação; É menos
restritivo.
Papoose Board – Tecido conectado a um suporte de corpo e
cabeça semiflexível colocado sobre a cadeira; Pode causar
hipertermia.
Técnica da mão sobre a boca – Imobilização polêmica; Os
aspectos legais, éticos e direitos da criança contribuem para
que a técnica não seja incentivada; Indicações de 3 a 6 anos,
crianças normais e saudáveis com dificuldade de
comportamento, crianças com maturidade para entender
comandos verbais e colaborar, rebeldes, agressivos,
histéricos e desafiadores; Contra-indicações crianças com
pouca idade, imaturas mental ou emocionalmente, sob uso de
medicações, incapazes de comunicar verbalmente, obstrução
das vias aéreas, retraídas e passivas.
OBJETIVOS INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES
FMF Diminuir o medo e
criar mais
expectativa positiva
Todos Sem contraindicações
CONTROLE DA
VOZ
Obter atenção e
mostram autoridade
Pacientes
desatentos
Crianças que não
8. 7
colaboram
DISTRAÇÃO Diminuir percepção Todos Sem contraindicações
COMUNICAÇÃO
NÃO-VERBAL
Aumentar a
efetividade das
outras técnicas
Pacientes
desatentos, mas
com compreensão
Crianças que não
colaboram
- Técnicas farmacológicas:
Analgesia / Sedação consciente:
Controle da ansiedade
Ocorre a diminuição ou eliminação da dor
Paciente consciente
Mantem os reflexos laríngeos
Funções de congnição e coordenação podem estar alteradas
Funções respiratórias e cardiovasculares inalteradas
Exemplo – Óxido nitroso:
Risco mínimo
Possibilita tranquilidade ao paciente, ou seja, ele é para
controle da ansiedade e não efeito anestésico.
Pico dos efeitos clínicos em 5 min
Rápida eliminação (2 a 5 min)
O controle da titulação dos gases é rápida, segura e flexível
Devem sempre iniciar e terminar com paciente recebendo
100% de oxigênio
Desvantagens: Necessidade de cooperação e aceitação da
máscara; Efeito individual variável; Risco ocupacional (Só
pode ser usado por profissionais capacitados).
Exemplo – Sedação oral:
Indicado para pacientes especiais
Administração entre 30 e 60 min antes do procedimento
O paciente deixa o consultório sob efeito do ansiolítico
Atentar para interações medicamentosas
Midazolam ou Diazepam
Anestesia geral:
Realizada em ambiente hospitalar com médico anestesista.
o Conselhos ao núcleo familiar:
- Preparar para não se aquietarem ao ver a criança chorando ou se a criança tiver
uma reação mais negativa.
- Não interferir na conversa entre o profissional e paciente.
- Deixar que a criança manifeste a sua curiosidade
- Preparo domiciliar da criança
o Passos para o manejo da criança:
- Anamnese
9. 8
- Avaliar o comportamento da criança e acompanhante
- Realizar a adaptação do comportamento progressivamente
- Posicionar a criança na cadeira
- Utilizar outras técnicas de adaptação do comportamento
- Prosseguir com procedimentos que envolvam pouca colaboração
- Se o comportamento for desfavorável, deve-se repetir todo o condicionamento
inicial
- Caso persista o comportamento não-colaborativo nas consultas subsequentes,
após certificar-se de que a criança não sente dor, pode-se utilizar técnicas
incisivas.
- Caso o comportamento desfavorável ainda persista e tendo sido esgotado o
arsenal de técnicas de adaptação, pode-se optar pela restrição física ou sedação
consciente.
o Escala do grau de dificuldade da criança:
- Entrar no consultório
- Aceitação da demonstração fora da boca
- Sentar na cadeira e colocar o avental
- Aceitação da demonstração dentro da boca
- Afastar a língua
- Tomada radiográfica
- Aplicação do selante
- Anestesiar
- Restauração e exodontia
10. 9
o É caracterizada pelo desequilíbrio entre as constantes trocas minerais que ocorrem entre
os tecidos dentários e o meio fluido bucal. As lesões de cárie são sinais desse
desequilíbrio, quando há predominância da perda de minerais do esmalte e da dentina.
o A cárie é uma doença infecto-contagiosa, de caráter crônico, causada pelo processo de
desmineralização da superfície dental por ácidos orgânicos provenientes da fermentação
dos carboidratos da dieta, pelas bactérias, em que um fator muito importante a ser
considerado é o tempo.
o A cárie tem como características:
- É uma doença infecciosa, pois a cárie se desenvolve na presença de
microrganismos.
- Tem caráter multifatorial: Interação de vários fatores, sendo eles o hospedeiro, a
dieta cariogênica, o tempo, presença de biofilme, a composição salivar, etc.
- Crônica, devido sua manifestação clínica aparecer algum tempo após o
estabelecimento da doença na cavidade bucal.
o O processo de des-re:
- Des-Re = Desmineralização-Remineralização.
- Deve ser considerada as etapas ou estágios:
1 – Estágio do equilíbrio dinâmico
Se caracteriza por um equilíbrio nas trocas iônicas que se verificam
entre o esmalte e o meio ambiente. Em outras palavras, a
quantidade de íons "perdidos" pelo esmalte (DES) é igual ou
semelhante aquela que o meio ambiente (Placa ou saliva) lhe
fornece (RE).
2 – Estágio da desmineralização
3 – Estágio da remineralização
o Etiologia da cárie dentária:
- Baixo nível de informação sobre saúde
- Contexto socioeconômico
- Identidade cultural e religiosa
- Higiene oral deficiente
- Dieta inadequada
- Fumo
- Álcool
- Ausência de flúor
- Fluxo salivar reduzido
o A microbiota residente:
- Os microrganismos que habitam os diversos sítios anatômicos do corpo humano
são classificados em dois grupos:
Microbiota residente
Microbiota transitória
- Microbiota residente, indígena, normal ou autóctone:
Microrganismos que estabelecem uma residência mais ou menos
permanente (Colonizam), mas que não produzem doença em condições
normais.
11. 10
Altamente dependente das condições às quais um indivíduo é exposto.
Altamente diversa entre indivíduos.
- A microbiota residente tem papel importante na manutenção da integridade do
hospedeiro, quando em equilíbrio em um sítio específico, pois:
Oferecem barreiras contra colonização por patógenos
Produzem substâncias utilizáveis pelo hospedeiro
Degradam produtos tóxicos
Participam da modulação do sistema imune dos hospedeiros
- Uma mudança no consumo frequente de açúcar pode gerar desequilíbrio entre
as espécies de microbiota residente, tendo como consequência, uma maior
predisposição à doença.
- Transmissão ocorre especialmente pela mãe.
- A aquisição da microbiota residente ocorre ao nascimento.
o Janelas da infectividade:
- Primeira janela da infectividade: É quando erupcionam os primeiros dentes, onde
há um local para os Streptococos mutans se instalarem, por volta dos 06 meses.
Ou seja, ela só é contaminada quando tiver estrutura dentária presente.
- A segunda janela de infectividade é por volta dos 3 anos, quando erupcionam os
molares decíduos, devido a sua maior retenção. Já a terceira janela, é quando
erupcionam os molares permanentes.
- Se for reduzido o número de bactérias nas mães, pode dificultar a transmissão
dessas bactérias aos seus filhos e, consequentemente retardar a ocorrência da
cárie.
- Diversidade da microbiota oral:
S. salivarius, S. mitis e S. oralis são espécies pioneiras antes da erupção
dentária.
Após a erupção dentária, ocorre a criação de novos habitats.
Dentes que não sofrem descamação, ocorre acúmulo de grandes
comunidades de bactérias.
o Fatores ecológicos que afetam o crescimento e metabolismo das bactérias bucais:
- Ambiente bucal pode ser hostil ou amigável ao crescimento bacteriano:
Hostil: Presença de oxigênio, saliva e deglutição.
Amigável: Nutrientes derivados do hospedeiro (Glicoproteínas da saliva e
carboidratos da dieta).
Saliva:
Manter o pH na cavidade bucal em torno de 6,7 a 7,2
Manter a temperatura em torno de 35º a 36º C
Contém proteínas e glicoproteínas
Defesa imunológica
Fonte suficiente de nutrientes para sustentar o crescimento da
microbiota bucal natural
Dieta rica em carboidratos:
Aumenta a produção de ácido
12. 11
Aumenta a taxa de crescimento de bactérias cariogênicas
pH baixo inibe a presença de bactérias cavidade oral.
o Cariologia:
- Aquisição de novos conhecimentos, fez com que ocorresse redução na
prevalência, incidência e no nível de progressão das lesões a partir da década de
80.
- Segundo estudos, os mais pobres são os mais doentes (Desigualdade social em
saúde bucal)
o Diagnóstico da cárie dentária:
- Levar em consideração os determinantes biológicos e sociais
- Identificação da atividade cariogênica
- Plano de tratamento
- Métodos de controle da doença
- Seleção de materiais
- Periodicidade de retorno
o Processo saúde-doença:
- Atividade de cárie – Indivíduos cárie ativos
- Desmineralização > Remineralização
- Alta frequência no consumo de sacarose e insuficiente controle de placa
(População de bactérias acidogênicas e acidúricas garantida)
- Insuficiente exposição ao flúor
- Remineralização
o Controle e redução da atividade de cárie:
- Presença de mancha branca em esmalte:
Evolução do processo pode ser controlado através do monitoramento do
processo Des x Re
Estímulo ao auto-cuidado e intervenção profissional mínima
Diagnóstico:
Anamnese (Grau de exposição ao flúor, hábitos de dieta, higiene,
saúde geral, uso de medicamentos, perfil social, cultural e
psicológico)
Exame intra-oral (Índice de placa visível, índice de sangramento
gengival, etc)
Qualidade de placa (Placa espessa e pegajosa – Consumo frequente
de açúcar)
Características clínicas da lesão de mancha branca:
Opaca e rugosa – Ativa (Flúor)
Brilhante e lisa – Inativa (Proserva)
Registrar cavidade ativa ou inativa; Superfícies hígidas, restauradas
e perdidas
Indivíduo cárie ativo: Desequilíbrio do processo Des x Re
Controle da atividade de cárie: Discussão da etiopatogenia da doença de
forma individualizada, aplicação tópica de flúor, escovação supervisionada
e orientação alimentar.
13. 12
Consultas semanais – Lesões ativas se transformam em lesões inativas (4
a 8 sessões)
Monitoramento do processo saúde-doença
o Aconselhamento dietético:
o Orientar quanto à higienização e retirada da mamada noturna.
o Quanto maior número de dentes, maior área para instalação dos Estreptococos mutans.
o Cárie na infância está associada à:
- Amamentação prolongada
- Mamadeira noturna
- Dieta rica em açúcar
o Chupeta deve ser esterilizada.
o Toda cárie de mamadeira é uma cárie rampante, mas nem toda cárie rampante é uma
cárie de mamadeira.
- Cárie rampante é quando acomete múltiplos dentes.
Tratamento: Fluorterapia, exodontias, restaurações, endo, etc.
- Cárie de mamadeira está intimamente ligada à mamadeira noturna associada à
má higienização.
14. 13
o ICDAS-II:
ICDAS DIAGNÓSTICO CLÍNICO TRATAMENTO
0 Hígido - - -
1 - - - - - -
2 Lesão de cárie não cavitada em
esmalte (Seca e úmida)
Fluorterapia ou proservação
3 Cavitada localizada no esmalte Fluorterapia + tratamento
restaurador ou ART
4 Sombra cinzenta de dentina Tratamento restaurador ou
ART
5 Lesão de cárie cavitada com dentina
visível envolvendo menos de 50% do
dente
Tratamento restaurador
6 Lesão de cárie cavitada com dentina
visível envolvendo mais de 50% do
dente
Se houver comprometimento
pulpar, realiza-se pulpotomia
ou pulpectomia + tratamento
restaurador ou cirurgia
* Exodontia de decíduo apenas a partir do estágio nolla estiver igual ou maior
que 7 (Com a raiz do permanente com 2
/3).
o Atividade de cárie:
- Podendo ser:
Cárie inativa – 0
Cárie ativa – 1
o Severidade da cárie dentária:
- Analisado de acordo com o número de dentes cavitados na dentição decídua.
- Podendo ser:
Livre de cárie – Sem cavitação
Baixa severidade – Até 5 cavitações
Alta severidade – Maior ou igual a 6 cavitações
o Restaurações dentárias:
1 Selante parcial
2 Selante completo
3 Restauração da cor do dente
4 Amálgama
5 Coroa de aço
6 Coroa de ouro
7 Restauração perdida
8 Restauração temporária
9 Outra
15. 14
o Índice PUFA:
- Letras maiúsculas para permanentes e letras minúsculas para decíduos.
- Consequências clínicas da cárie dentária não tratada.
P / p Envolvimento pulpar
U / u Ulceração traumática em tecidos
moles (Língua, gengiva e mucosa)
causada por dentes ou fragmentos
de dentes
F / f Fístula
A / a Abcesso
o Flúor:
- Usado para prevenção da cárie.
- Quando presente na cavidade oral, forma fluorapatite de cálcio.
- É de uso tópico e contínuo, agindo e alterando o des-re.
- Ele combate às lesões ativas não-cavitadas de cárie.
- Pode ou não intervir prevenindo ou tratamento a perda mineral.
- Mecanismo de ação: O flúor liga-se ao esmalte sob a forma de apatita fluoretada,
reduzindo a solubilidade do esmalte e promovendo a remineralização.
- A lesão cariosa deve ser considerada efeito cumulativo de várias dissoluções e
precipitação parcial.
- Tem ação mais curativa do que preventiva.
- Ação antimicrobiana.
- Verniz fluoretados são mais usados em bebês e é indicado com atividade de
cárie.
- Toxicidade.
- Bochecho é contraindicado para crianças menores de 6 anos, pois podem engolir
o líquido, tendo risco de adquirir fluorose. Nesse caso, é preferível o uso de gel e
verniz.
- O uso de suplementos fluoretados em forma de vitaminas ou comprimidos em
pré ou pós-natal é contraindicado.
o Selante:
- Usado para prevenção da cárie.
- Ele evita o acúmulo de biofilme em região de cicatrículas e fissuras.
o Higiene bucal:
- Dentifrício não fluoretado até o irrompimento dos molares decíduos, para então a
partir daí, utilizar os dentifrícios fluoretados.
- Sinais clínicos de lesão cariosa – Dentifrício com baixa concentração de flúor
(500ppm).
- A criança tem condições de realizar os procedimentos de higiene bucal sozinha
quando ela apresenta reflexo de deglutição (Aprende a cuspir). E isso é muito
importante, devido aos casos de fluorose.
16. 15
o No Brasil os índices de casos de lesão de cárie vem decaindo tanto de CPO-D quanto de
CEO-D:
- CPO-D: Dentes permanentes acometidos por cárie, com extração indicada e
restaurados.
- CEO-D: Dentes decíduos acometidos por cárie, com extração indicada e
restaurados.
17. 16
o Cisto de erupção (Hematoma de erupção):
- Lesão de tecido mole:
Destacamento do epitélio reduzido do órgão dentário da superfície do
esmalte.
Crescimento em mucosa (Com ou sem hemorragia)
Acomete mais crianças com menos de 10 anos de idade
Molares inferiores e incisivos superiores
- Tratamento com remoção da superfície da mucosa:
Erupção facilitada
- É um processo fisiológico normal e pode existir uma variação muito grande de
sintomas gerais associados a ele. É caracterizado como hematoma da mucosa
alveolar, resultante do acúmulo de fluidos no espaço do dente que irá se
erupcionar (Folículo do dente em erupção).
- Sua característica clínica é uma tumefação/dilatação do tecido mole que recobre
o dente que irá erupçionar. O fluido presente pode ter um aspecto claro ou
sanguinolento, quando apresentar esse aspecto sanguinolento pode-se ser
chamado de hematoma de erupção.
- É uma alteração que ocorre nos tecidos moles (gengiva) e pode retardar o
irrompimento dentário (nascimentos dos dentes). O cisto de erupção pode
ocorrer tanto em dentes de leite (dentes decíduos) quanto nos dentes
permanentes e até em supranumerários.
- Não existe uma etiologia específica para esse desenvolvimento desse cisto de
erupção. Este processo pode desaparecer espontaneamente após a erupção do
dente. Em alguns casos específicos é indicado uma cirurgia para liberar a coroa
do dente. Com a erupção do dente, ocorre o esvaziamento desse fluido e o
sintoma e a característica clínica de tumefação desaparecem.
o Cisto gengival da infância:
- Também chamado de pérolas de Epstein
- Encontrados ao longo da rafe palatina mediana
- Pérolas de Epstein foi também definida como um acúmulo de células epiteliais no
palato duro, ao lado da rafe palatina, e que também podem ser encontrados na
gengiva.
- A tendência da grande maioria desses nódulos é involuir e desaparecer, ou
ainda, romper o epitélio de superfície e esfoliar, sendo difícil por esses motivos
submetê-los a exames microscópicos, não havendo necessidade de qualquer
18. 17
tipo de tratamento, apenas a sua proservação Pérolas apresentam características
semelhantes aos Nódulos de Bohn, como coloração esbranquiçada ou amarelada,
tamanho variando de dois a três milímetros e resistentes à palpação.
o Nódulos de Bohn:
- Nódulos de Bohn, localizados ao longo dos lados bucal e lingual das cristas
dentárias e palato duro, longe da rafe palatina.
- Eles aparecem tipicamente como nódulos múltiplos ao longo do rebordo alveolar
do recém-nascido, localizando-se, em especial, na face vestibular ou palatina,
mas longe da rafe palatina como remanescentes de glândulas mucosas.
o Anomalia dentária:
- Alteração do desenvolvimento da formação do dente.
- Exemplos:
Geminação:
2 coroas e 1 raiz com 1 canal
Pode atingir as duas dentições
Germe único com tentativa de divisão
19. 18
A geminação é uma anomalia com tendência hereditária, que ocorre
devido à tentativa de dois dentes desenvolverem-se a partir de um
único germe dental sem, contudo, separarem-se totalmente, como
consequência disto, temos um dente com tamanho maior que o
normal, sem alterar o numero de dentes na dentição afetada. Na
maioria dos casos ocorre na dentição decídua, sendo os incisivos os
mais atingidos. Os dentes geminados geralmente apresentam
divisão incompleta aonde se observa uma coroa grande, dupla ou
bífida, com um sulco do bordo incisal à região cervical, uma única
raiz e um único canal, ou seja, apresentam condutos radiculares em
número normal porém alargados pela tentativa de divisão .
Fusão:
2 germes unidos completa ou incompletamente
Mais frequente nos decíduos
Acomete mais a mandíbula
A Fusão, ao contrário da geminação, se dá pela união de dois
germes dentários, podendo ser completa ou incompleta dependendo
do estágio do desenvolvimento dental no momento em que ela
ocorre.
O dente fusionado apresenta-se como uma única estrutura dental
grande e parece ter tendência hereditária. Algumas vezes, pode-se
observar duas câmaras pulpares e condutos radiculares
independentes sendo a dentina compartilhada não existindo esmalte
e cemento entre as dentinas no local da união. Quando a união se
dá por dois germes da série normal, o paciente aparenta ter perdido
um dente, ou seja, apresenta número menor de dentes que o normal
para a dentição atingida que também, geralmente, é a decídua
sendo os dentes anteriores os preferidos. Porém, nos casos em que
a união se dá com um germe de um dente supranumerário, o
número de dentes não é afetado e a diferenciação da geminação
pode se tornar impossível.
Irrupção precoce:
Dente natal: São aqueles presentes ao nascimento.
20. 19
Dente neonatal: São aqueles que irrompem durante o primeiro mês
de vida.
Odontoma:
Alteração do desenvolvimento.
É um tumor odontogênico composto de tecidos de origem epitelial e
mesenquimal, os quais sofreram diferenciação funcional a ponto de
formar esmalte, dentina, cemento, polpa, tecido ósseo e fibroso.
Etiopatogênese:
Tecidos dentários hamartomatosos
Separação do folículo da coroa inclusa
Ele pode ser classificado em:
Composto: Estruturas similares a dentes; É uma lesão na qual
estão representados todos os tecidos dentários de maneira
ordenada, de modo que há pelo menos uma semelhança
anatômica superficial com os dentes normais, exceto pelo fato
de, muitas vezes, apresentarem-se sob a forma de dentículos.
Complexo: Já no complexo, os tecidos dentários formam uma
massa calcificada amorfa, de radiopacidade uniforme, com
bordos irregulares e circundadas por espaço radioluscente.
Ele geralmente está associado com dentes impactados.
21. 20
CLASSE MEDICAMENTO DOSE
(mg/ml)
ADMINISTRAÇÃO CÁLCULO OBSERVAÇÕES
Analgésicos
Paracetamol 200mg/ml 4/4h ou 6/6h 1 ou 1,5 gota
por kg
É o analgésico de
escolha;
Não causa irritação
gástrica e nem
inibição plaquetária;
Criança com dengue
ou doença hepática
pode usá-lo.
Dipirona sódica 500mg/ml 6/6h 1 gota por kg Seu uso é proibido
nos EUA; Sempre
arredondar o cálculo
da gota para baixo
AINES
Nimesulida 50mg/ml 12/12h 1 gota por kg Não deve usar em
paciente com menos
de 1 ano de idade
Ibuprofeno 50 a
100mg/ml
6/6h 1 gota por kg Ação analgésica,
anti-inflamatória e
antitérmica
Naproxeno Sol
25mg/ml
8/8h ou 12/12h 1ml para
cada 5kg
---
Diclofenaco 15mg/ml 8/8h 1 gota por kg Ação analgésica,
anti-inflamatória e
antitérmica mais
fraca
Antibióticos
Amoxicilina Sol
250mg/5ml
8/8h 1mL a cada
8h
Possui desvantagem
de não agir contra
microrganismos
resistente; Amoxic +
Clavulonato de
Potássio exerce
ação sobre as
betalactamases
(Enzimas resistentes
a penicilina)
Cefalexina Sol
250mg/5ml
6/6h 1mL a cada
6h
Tem espectro pouco
mais amplo e atua
nas enzimas
penicilinase
resistente
Azitromicina Susp
200mg/5ml
1x ao dia 10mg/kg/dia
a cada 24h
Largo espectro;
Habilidade de
atuação em tecidos
moles
Clindamicina Susp
250mg/ml
8/8h 10 a
20mg/kg/dia
a cada 8h
Largo espectro;
Habilidade de
atuação em tecido
ósseo
Cálculo = Peso
3
Cálculo = Peso
4
22. 21
o Indicações para exodontia de dentes decíduos:
- Dentes com lesão de cárie comprometendo a região de furca;
- Dentes com lesão óssea periapical persistente após tratamento endodôntico;
- Dentes com lesão óssea periapical ou interradicular muito próximas ao germe do
sucessor permanente;
- Dentes com alveólise;
- Dentes com raízes fraturadas no terço cervical abaixo da crista alveolar;
- Dentes com anquilose que não responderam ao aumento de coroa e/ou estão
impedindo crescimento alveolar na área;
- Dentes com destruição coronária extensa impossibilitando tratamento
restaurador;
- Dentes com reabsorções radiculares patológicas, restando apenas um terço de
raiz (sem possibilidade de endodontia);
- Raízes residuais;
- Retenção prolongada (sucessor permanente com dois terços de raiz formada);
- Dentes natais ou neonatais com mobilidade excessiva;
- Indicação ortodôntica.
Observações:
Extração precoce de dentes decíduos – Verificar a necessidade de mantenedor de
espaço.
A sutura se faz necessária sempre que ainda houver alvéolo (Mais de dois terços de raiz).
o Exodontia de dentes permanentes:
- Indicações:
Dentes com lesão na região de furca;
Impossibilidade de tratamento restaurador da coroa.
Observações:
Obter o consentimento livre e esclarecido antes do procedimento.
Quando houver possibilidade de tratamento endodôntico e posterior reabilitação
coronária, deve encaminhar para endodontia.
o Ulectomia:
- É a cirurgia para remoção do capuz mucoso (Fibrosado) que recobre dentes não
erupcionados.
- Indicações:
Ausência de supranumerário, odontoma ou dilaceração;
Dente permanente palpável e em rizogênese avançada, com pelo menos
2/3 de raiz de formada;
Presença de fibrose da mucosa gengival.
Observações:
Sempre realizar exame radiográfico antes do procedimento;
Durante a técnica cirúrgica, expor toda superfície oclusal ou incisal do dente.
23. 22
o Frenectomia:
- Indicações:
Restrição dos movimentos do lábio;
Dificuldade de escovação dentária;
Isquemia da papila incisiva quando o freio é tracionado;
Diastema mediano interincisivos, produzindo efeitos estéticos
desfavoráveis;
Indicação ortodôntica, antes de reduzir o diastema interincisivos
Observações:
Observar o princípio da oportunidade cirúrgica: Geralmente realizar após erupção de
incisivos permanentes e antes da erupção de caninos.
o Cirurgia de supranumerários ou odontomas:
- Supranumerários: Sua remoção é indicada, pois podem retardar ou impedir a
erupção dos permanentes, provocar desvios de erupção ou posicionamento
incorreto na arcada, causar diastemas ou até induzir a formação de um cisto
dentígero.
- Odontomas: Podem impedir a erupção ou causar impactação dos dentes além de
aumento do volume no local, tumefação óssea ou deslocamentos de dentes.
24. 23
o Características gerais diferenciais entre dentes decíduos e permanentes:
- São menores em todas as dimensões
- As coroas são mais claras e opacas
- O esmalte é mais permeável e mais facilmente desgastado
- A espessura do esmalte e da dentina é mais fina
- A polpa é mais volumosa
- O esmalte termina em aresta definida
- O diâmetro mésio-distal é maior que o cérvico-incisal, o qual confere um aspecto
aplanado.
- Os molares estão dispostos em série crescente.
o A importância dos dentes decíduos:
- Atuar no desenvolvimento maxilar
- Mastigação, fonação e oclusão
- Guia para os dentes permanentes erupcionarem na posição correta.
o A raiz dos dentes decíduos é mais fácil de fraturar durante as extrações.
o Desenvolvimento dos dentes:
- É um processo contínuo.
- É o mesmo em ambas as dentições, diferenciando somente na época em que
ocorrem.
- Nem todos os dentes da dentição iniciam o seu desenvolvimento ao mesmo
tempo.
o Sequência do desenvolvimento dos dentes:
- Anteriores mandibulares
- Anteriores maxilares
- Posteriores (Mandibular e maxilar)
o Odontogênese:
- Estágio inicial
- Estágio de broto
- Estágio de capuz
- Estágio de campânula
- Estágio de coroa
- Estágio de raiz
o Dentição decídua:
- Fase pré-natal:
Formação dentária: Odontogênese.
Desenvolvimento intra-ósseo dos germes dos dentes decíduos.
Incisivos e caninos com o esmalte quase totalmente formado.
Primeiro molar com a superfície oclusal e metade da coroa formados.
Segundo molar com as cúspides formadas.
- Fase pós-natal:
Do nascimento até os 3 anos de idade, em que ocorre a irrupção dentária.
Presença de roletes gengivais:
Inclinados em plano
Separados anteriormente
25. 24
o Irrupção dentária:
- Salivação abundante
- Diarréia e febre
- Prurido gengival
CRONOLOGIA DE IRRUPÇÃO SEQUÊNCIA FAVORÁVEL DE IRRUPÇÃO
I C I – 6 meses I C I
I L I – 7 meses I C S
I C S – 7 meses I L I
I L S – 9 meses I L S
1 M I – 12 meses 1 M I
1 M S – 14 meses 1 M S
C I – 16 meses C I
C S – 18 meses C S
2 M I – 20 meses 2 M I
2 M S – 24 meses 2 M S
o Dentição decídua inicia a irrupção em torno de 6 meses e finaliza em torno do 24º ao 36º
mês.
o Aos 6 anos começa a erupção dos permanentes, começando a dentição mista.
o Entre os 12 a 13 anos há formação completa dos permanentes, exceto os terceiros
molares.
o O tubérculo de Zuckerkandel é exclusivo da dentição decídua, enquanto na dentição
permanente encontramos o tubérculo de Carabelli.
o Na irrupção dos primeiros molares, a volumosa cúspide palatina do molar superior deve
encontrar a fossa distal inferior.
o Diastemas na região anterior:
Arco de Baume
Diastemas Posicionamento dentes
permanentes
Arco Tipo I Presente + favorável
Arco Tipo II Ausente - favorável
o Espaço primata:
- No arco superior são espaços presentes entre incisivos laterais e os caninos.
- No arco inferior são espaços presentes entre os caninos e os primeiros molares.