2. INTRODUÇÃO
• Relacionamento é a maior
diferença entre o tratamento de
adulto e crianças
• O controle do comportamento
diminui a utilização de restrições e o
uso de drogas pesadas
ALBUQUERQUE, Camila Moraes; DEPES, Cresus Vinícios; MARTINS, Rita de Cássia. Principais
técnicas de controle de comportamento em odontopediatria. Principais técnicas de controle
de comportamento em odontopediatria. Universidade Federal Fluminense, 10 jul. 2010.
3. • Ansiedade e insegurança diante do mal
comportamento
• Tempo e dedicação para aperfeiçoar o manejo
infantil
•Principal fator: cooperação da criança
• Solução imediata para resolver problemas como:
Medo
Ansiedade
Negatividade
ALBUQUERQUE, Camila Moraes; DEPES, Cresus Vinícios; MARTINS, Rita
de Cássia. Principais técnicas de controle de comportamento em
odontopediatria. Principais técnicas de controle de comportamento em
odontopediatria. Universidade Federal Fluminense, 10 jul. 2010.
4. • Adultos com fobia
odontologica, teve alguma
experiência traumática
durante a infância;
• Estágios de
desenvolvimento psicológico
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no atendimento
odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
5. • Técnicas de manejo
consistem em: estabelecer
comunicação com a criança,
educar o paciente
orientando-o a cooperar
durante o tratamento,
constituir uma relação de
confiança
• Algumas técnicas são
agradáveis e polidas, já
outras podem parecer muito
autoritárias e rígidas. ALBUQUERQUE, Camila Moraes; DEPES, Cresus Vinícios; MARTINS, Rita de
Cássia. Principais técnicas de controle de comportamento em
odontopediatria. Principais técnicas de controle de comportamento em
6. • O comportamento depende da maturidade
psicológica da criança
• Primeiras semanas: “preocupado” em
satisfazer suas necessidades
• Terceira e quarta semana: apresenta maior
sensibilidade à estímulos externos
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGIO INFANTIL
7. • Quatro meses:
medo de pessoas
estranhas;
• Dez meses:
ansiedade de
separação;
• Vinte aos vinte
quatro meses:
negativismo RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
8. •Três anos:
o“eu também”
o Fantasia: confunde realidade com imaginação
oConversar, ouvir e contar histórias
oMedo de pessoas estranhas é extinto nessa fase
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
9. •Quatro anos:
o Capacidade de
raciocínio cresce
oAutocontrole das
emoções
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
10. • Para que o autocontrole seja ensinado o
profissional deve:
o Promover um ambiente confiável
o Comportar-se de forma consistente e
previsível
o Escolher palavras cuidadosamente
o Tom de voz firme e não acusador
o Padrões de linguagem que encorajem a
auto-avaliação
o Ficar atento a estabilidade familiar
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
11. •Crianças de um a quatro anos
manifestam a ansiedade antes de
entrar no consultório: choro, birra
•A partir dos quatro anos, adquiri
maturidade cognitiva, demonstra
a ansiedade dizendo que está
com dor de barriga, pergunta
frequentemente de a consulta
esta terminando
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
12. “A ansiedade de ser encarada como uma
resposta normal e saudável em muitas
situações, pois ajuda a criança a conquistar a
integridade e o equilíbrio físico e mental. Esse
quadro vai se alterando à medida em que a
criança amadurece, fazendo que ela aceite
melhor o tratamento”
RAMOS-JORGE, ML; PAIVA; SM. Comportamento infantil no
atendimento odontológico: aspectos psicológicos e sociais, Curitiba,
v.6, jan/fev 2003
13. REAÇÕES OBSERVADAS NA CRIANÇA
• Medo: Normal
• Ansiedade : Apreensão
• Fobia : Ansiedade
acentuada
• Birra: Parte do
comportamento
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
14. MEDO
• Problema de comportamento (48% - 3 a 6
anos) X medo (22%)
• Medo => Choram, Tentam impedir (colaboram)
• 3 – 6 anos e dos 7 – 11 anos
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
16. Teoria de Rachman
1. Condicionamento Direto
2. Condicionamento Vicariante
3. Aquisição por informações
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
17. COMO IDENTIFICAR O MEDO?
• Anamnese
• Escala de Padrão comportamental de
Venham
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
18. Escore Comportamento Definição
0 Cooperação total A criança não apresenta protesto
físico, como choro ou
movimentos corporais, que
atrapalhe o dentista.
1
Protesto moderado A criança protesta em voz baixa
(resmungos) ou choro contido.
2
Protesto intenso choro forte e/ou movimentos
corporais (de mãos, braços,
cabeça, etc.), que dificultam a
realização do tratamento.
3
Protesto mais
intenso
É necessária contenção física de
algum órgão do corpo (das mãos
e/ou da cabeça). Ainda assim, a
criança coopera parcialmente e
relutantemente com as
orientações.
4
Protesto
generalizado
A situação resulta em desgaste
físico e mental tanto para a
criança quanto para o dentista.
19. Como abordar o medo?
• Acompanhamento periódico
• Conduzir os pensamentos : “Algo ruim
acontecerá”
• Vínculo com a família
• Psicologia comportamental: técnicas de
Manejo
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
21. • Medo transferido para uma situação
imaginária;
• Choro, taquicardia, palpitações, falta de ar,
tremores, sudorese, palidez;
• “Fobia Dental” ou “Odontofobia” Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais (Categoria tipo sangue-injeção-
ferimento).
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
22. Lidando com a Ansiedade
• Prejudica mais que a
manha ou birra;
• “Acalme-se, vou te
ajudar”, “relaxe e
respire que lhe fará
bem”;
• “Está vendo como
você está mais
calmo?”, “você está
de parabéns”
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
24. • Parte do comportamento normal da criança
• Extrema frustração ou raiva: chutar, vômito,
cair no chão.
• 2 – 4 anos e < 4 – 5 anos
• O que almejam?
• Equilíbrio na escola e família equilíbrio no
consultório.
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
25. “ Saber do que se trata é importante para que o
CD possa tomar decisões rápidas e fazer opções
de abordagem comportamental que podem
gerar fracasso se o CD não conseguir captar o
que o paciente quer lhe dizer por meio de suas
atitudes verbais e não verbais”
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
29. Objetivo :
- Reformular experiências passadas desagradáveis e
associações negativas;
- “Desmistificar” o tratamento odontológico e
apresentando-o de maneira positiva.
É necessário para realizar a Técnica de Manejo:
- Honestidade
- Flexibilidade
- Vocabulário
- Confiança
L.S, Zacharias 2003
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
30. Técnica de Manejo Através da Comunicação
-Usada universalmente tanto nos casos de
cooperação e não-cooperação dos pacientes;
- Permitir um tratamento odontológico de
sucesso e uma atitude positiva do paciente frente
a ele;
- O principal objetivo da comunicação é a
COMPREENSÃO
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
31. FALAR – MOSTRAR - FAZER
-Consiste em apresentar de forma gradativa à criança alguns
elementos do consultório, oferecendo-lhes explicações verbais
dos procedimentos numa linguagem simples;
- Lidar com o medo da criança frente as situações
desconhecidas, ensinando-lhes aspectos importantes do
tratamento e modelando suas respostas por meio da
dessensibilização;
Familiarização com o instrumento e objetos antes do
procedimento propriamente dito.
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
32. -Deve ser iniciado na sala de espera;
-Estabelecer uma hierarquia dos eventos e instrumentais a serem
mostrados, iniciando pelos que geram baixos níves de ansiedade
Crianças menores de 3 anos, ou com experiência negativa
podem ficar no colo da mãe ao entrarem no consultório
-Crianças entre 15 e 24 meses estão em
desenvolvimento sensório-motor, Segundo Piaget.
Arquivos e Odontologia Volume 45 Nº 02
Abril/Junhom de 2010
33. REFORÇO POSITVO
- Consiste em gratificar a criança quando ela
apresenta uma atitude ou comportamento
desejado, motivando, assim sua repetição;
- Deve ser realizado imediatamente após a atitude
desejada;
- Em casos de comportamento negativo, o
profissional deve ter autocontrole. Deve-se evitar
frases: “Não faça” “Pare” e sim, frases na 1ª
pessoa: “Deixe seus braços quientinhos para que
eu possa deixar seu dente limpo” ” Eu quero que
você faça isso...”
Arquivos e Odontologia Volume 45 Nº 02
Abril/Junhom de 2010
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
34. CONTROLE DA VOZ
- É uma alteração controlada do volume, tom e ritmo utilizados
para influenciar no comportamento da criança;
As instruções deve ser passadas de forma clara e concisa, deve-se
fornecer comandos de maneira dócil para estabelecer um guia de
comportamento;
- Crianças menores de 3 anos não são competentes na linguagem
verbal e não tem desenvolvimento cognitivo e só entendem
afirmações diretas ou pedidos sobre objetos presentes
L.S, Zacharias 2003
35. TÉCNICA DA DISTRAÇÃO
• Consiste em mudar a atenção do paciente do que pode ser
considerado como desagradável,
• Sem contraindicações;
• Pergunta-se sobre alguém ou alguma
coisa importante para a criança;
• Muito utilizada durante a anestesia;
36. • Pode-se cantar, contar estórias ou fazer uso de fones de
ouvido - OBS.: O uso de fones de ouvido é direcionado as
crianças já condicionadas;
• Uso de televisão é restrito à sala de espera;
• A criança pode permanecer com brinquedo desde que não
atrapalhe o procedimento
37. Técnica da comunicação Não-Verbal
• Engloba o reforço e a condução
do comportamento por meio do
contato, postura e expressão
facial;
• Utilizada para aumentar o efeito
das outras técnicas;
• Não há contraindicações;
• Pode-se transmitir muitas
informações, desde agradado até
desaprovação.
38. Técnica da Modelagem
• Consiste na técnica de aprendizado pela observação, onde
uma criança apreensiva assiste outra criança já condicionada
sendo tratada pelo profissional;
• Modelo in vivo ou indireto;
• A criança pode adquirir novos padrões de comportamento
e/ou reduzir os indesejáveis, como o medo e a negação;
• Faixa etária: 3 – 13 anos;
• O profissional deve ter um conhecimento prévio da criança;
• O comportamento do profissional é muito importante
39. • Alguns fatores relevante para o
sucesso da técnica são:
- O observados deve estar disposto
e excitado com o fato de assistir
outra criança,
- A criança modelo deve ter um
status ou prestígio maior que a que
estiver assistindo,
- Um envolvimento da criança como
participante ativo durante a
sessão.
41. MÃO SOBRE A BOCA (HOME)
-Objetiva a atenção de uma criança altamente
antagonista, de maneira a permitir o estabelecimento
Da comunicação
- Este método é usado para controlar birras e
outros ataques de ira, deve ser usado com o controle
de voz.
- A criança deve ser avaliada em seu grau e
inteligência e capacidade de entendimento;
É indispensável interação com os pais, falando de cada técnica e
justificando-as.
Levitas T. HOME:
42. PACOTE PEDIÁTRICO e CONTENÇÃO FÍSICA
- Utilizadas em pacientes não-cooperadores;
- Geralmente utilizadas em urgências;
- Consentimento do pais
BARBOSA e TOLEDO, 2003
43. “...Entender, respeitar e
diagnosticar as manifestações
comportamentais do ser
humano é algo soberano e
fundamental para o sucesso
odontológico...”
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
44.
45.
46. ADA – 1989
“ É uma depressão mínima da
consciência na qual o paciente
mantém suas habilidades, respira
e responde aos estímulos físicos e
comandos verbais”
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
47. Objetivos
• Conforto do paciente;
• Controlar o medo, ansiedade, vômito,
comprometimento físico, mental ou
psicológico;
• N2O – O2;
• Percepção do que está em volta, capacidade
intelectual, percepção de tempo e memória;
• Rápido efeito e recuperação.
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
48.
49. Legislação Brasileira para Anestesia
Geral em Procedimento Odontológico
Hospitalar
• CFO: resolução 185 / 93, art.: 44 O CD
pode operar paciente sob anestesia geral
desde que sejam atendidas sua exigências.
• Anestesiologista + Ambiente hospitalar
CORRÊA, M. S. N. P. , 2013
50. INDICAÇÕES
• Impossibilidade de cooperação
• Incompatibilidade dos A.L.
• Procedimentos longos (Bebês)
• Impedimento físico e/ou emocional
51. REFERÊNCIAS
• CORREA, M. S. N. P., Wanderley MT. Considerações psicológicas associadas às lesões
traumáticas. In: Corrêa MSNP. Sucesso no tratamento odontopediátrico: aspectos
psicológicos. São Paulo: Santos, 2002. p.461-474;
• Wanderley MT, Guedes CC, Bussadori SK. Traumatismo em dentes decíduos In: Fernandes
KPS et al. Traumatismo Dentoalveolar - Passo a passo permanentes e decíduos. São Paulo:
Livraria Santos editora, 2009, p. 159-214;
• CORREA, M.S.N.P. Conduta clínica e psicológica na Odontopediatria. São Paulo, Santos, 2013;
• MACHADO, M. A. A. M., SILVA, S. M. B., ABDO. R. C. C. Odontologia em bebês – protocolos
clínicos, preventivos e restauradores. São Paulo, Santos, 2005, 158p.
• RAMOS-JORGE, M.L.;PAIVA, S.M. Comportamento infantil no ambiente odontológico:
aspectos psicológicos e sociais, Curitiba, v.6, jan/fev 2003
• ALBUQUERQUE, Camila Moraes; DEPES, Cresus Vinícios; MARTINS, Rita de Cássia. Principais
técnicas de controle de comportamento em odontopediatria. Principais técnicas de controle
de comportamento em odontopediatria. Universidade Federal Fluminense, 10 jul. 2010.