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Ebola e outros vírus de febre hemorrágica 
Ecologia de Populações 
Prof. Dr. Harold Gordon Fowler 
popecologia@hotmail.com
–Vírus de RNA 
–São de zoonose (o reservatório natural é um artrópode ou outro hospedeiro animal) 
–A doença se restringe ao habitat do hospedeiro 
–O Homem se infecta com o contato com o hospedeiro 
–Alguns vírus podem ser transmitidos entre pessoas 
A transmissão ao Homem depende do vírus específico 
–Pelo contato com urina, saliva ou sangue de roedores 
–De picada de mosquito ou carrapata 
–Pelo contato com animais infectados de vetores 
As febres hemorrágicas virais são:
Febre, fatiga, tontura, mialgias, e prostração 
Os signos de sangramento variam desde hemorragia conjuntiva, hipotensão leve, erupção cutânea, ao choque e hemorragia generalizada da membrana mucosa e evidencia de disfunção pulmonária, hematopoiética, e neurológica 
A insuficiência renal é proporcional ao compromisso cardiovascular co exceção da Febre Hemorrágica e o Síndrome Renal nas quais faz parte integral da doença 
Sintomas
–O órgão de alvo é a rede vascular. 
–Os atributos clínicos dominantes se devem aos danos microvasculares e mudanças da permeabilidade vascular 
–Na maioria dos casos da febre hemorrágica viral, a patologia da coagulação é multifatorial, incluindo: Danos hepáticos Coagulação intravascular disseminada Dano primário do marrow nos megakariocitas 
Patofisiológia
Informação epidemiológica geralmente transmite mais dicas sobre a doença. 
oFebres hemorrágicas da Vale do Rift, Congo-Crimea, Marburg, e Ebola, e febre amarela: Amarelamento e hepatite dominam o quadro clínico. 
oDoença da Floresta de Kyasanur e febre hemorrágica de Omsk: Doença bifásica com sintomas pulmonárias seguido por problemas do sistema nervoso central. 
oFebre de Lassa: Edema periférica severa sem hemorragia significante. 
oFebre hemorrágica de Congo-Crimea: Hemorragia severa e transmissão nosocomial. 
oHantavírus: Síndrome de Destreza Respiratório Adulto. 
Síndromes Clínicos
Agente 
Sintomas 
Infecção 
Vacina 
Varíola 
Em 12 dias após exposição, começa febre alta, fatiga, e dores de costa, seguido em 2 a 3 dias por a rash e lesões da face, braços e pernas. 
Até 30% das pessoas infectadas morrem, usualmente durante as primeiras duas semanas da doença. 
As vacinações rotinas terminaram em 1972, mas ainda existem 15 milhões de does e mais em produção. 
Febre hemorrágica Viral 
Dependo do vírus, (Ebola, Marburg, etc.) sintomas como febre alta, dores musculares, calafrios e diahrea começam dentro de poucos dias, seguido por dores peitorais agudos, choque e sangramento. 
Essas doenças não sempre resultam na morte, mas Ebola registra até 90% fatal em alguns surtos, com a morte após uma semana após a infecção. 
Não existem vacinas para as feres hemorrágicas, com exceção de febre amarela e febre hemorrágica argentina.
Vacinação 
A única vacina licenciada disponível é para a febre amarela VACINE-SE! 
Uma vacina experimental para a febre hemorrágica argentina está sob avaliaçao 
Controle de populações de roedores 
Controle de populações de insetos e outros artrópodes 
Prevenção
Os pacientes de febre hemorrágica, com a exceção de infecções de hantavírus e febre do dengue, têm vírus infeccioso significante na sangue e secreções corporais 
Isolamento e quarentena 
Precauções padrões severas 
Manter os pacientes isolados 
Uso de batas, luvas, mascaras, e proteção dos olhos
Filovírus Febre hemorrágica de Ebola Febre hemorrágica de Marburg 
Bunyavírus Febre hemorrágica de Crimea-Congo Febre do Vale do Rift Síndrome Pulmonária do Hantavírus Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) 
Flavivírus Encefalite induzida por carrapatas Doença Florestal de Kyasanur Febre hemorrágica de Omsk VEEV, EEEV & WEEV 
Arenavírus Febre hemorrágica argentina Febre hemorrágica boliviana Febre hemorrágica associada a Sabia Febre de Lassa Coriomeningite linfática Febre hemorrágica venezuelana 
Famílias das Febres Hemorrágicas Virais
Desde o ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos, a localidade desse vírus ficou menos isolada com o crescimento das ameaças de bioterrorismo. 
O vírus da febre hemorrágica de Ebola está classificada como prioridade para o desenvolvimento de vacinas. 
Experimentos foram feitos para demonstrar como o vírus da febre hemorrágica de Ebola poderia ser usado como arma biológica. 
Surtos e Bioterrorismo
Varíola 
Febre hemorrágica viral (Ebola, Marburg, e outros) 
Influenza A 
Vírus e bioterrorismo potencial
As “vantagens" de armas biológicas: relativamente baratas, mais fáceis de esconder do que as armas convencionais, potencialmente mais fáceis de disseminar, têm o potencial de causar pânico amplo, exemplos sofisticados foram desenvolvidos pelos militares em países como a Rússia e Estados Unidos. 
As desvantagens de armas biológicas: difíceis de obter, mais fáceis atingir os usuários, armamento não testado que pode não funcionar, facilmente rastejável a fonte original pelo sequenciamento gênico do DNA. 
Bioterrorismo
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças formularam uma lista de "Agentes Seletos" possíveis de bioterrorismo. Critérios: 
–Altamente infecciosos ou extremamente tóxicos 
–Têm o potencial de causar mortalidade alta devido a infecção ou veneno 
–Têm consequências após a exposição que dificilmente podem ser lidado medicalmente 
–Vacinas, antivirais, ou drogas quimofilaticas não são facilmente disponíveis para a maioria desses agentes. 
Os terroristas podem adquirir esses agentes de várias maneiras: 
–Produzir os agentes – requer conhecimento microbiológico, laboratórios e equipamento 
–Obter de estados "renegados”, que desenvolveram armas biológicas e químicas, e mantém estoques. A União Soviética tinha uma atividade principal nessa área, mas não sabemos se existem estoques. 
–Furto de agentes existentes de laboratórios, hospitais e outros locais. 
As regulações tentam controlar o acesso a esses agentes seletos para prevenir que os terroristas obtêm e usam esses agentes num ataque. 
Agentes Seletos: Critérios
O agente infeccioso é o vírus Variola major. Altamente infeccioso – 10 a 100 partículas podem causar uma infecção. 
Erradicado oficialmente no mundo em 1980 
A Varíola tem potencial infeccioso como aerossol. 
Período de incubação de 7 a 17 dias, e o vírus multiplica no trato respiratório, e depois ataca a sangue e linfa. 
Vírus de Varíola
Varíola 
Varíola numa criança: Observe o progresso e distribuição das lesões do dia 1 ate o dia 7.
O grau de infecção do vírus foi evidenciado em 1970 
Um alemão retornou do Paquistão, após contrair o vírus. 
Foi hospitalizado, e ainda que ele nunca saiu do apartamento, ele infectou quatro pacientes no andar onde foi internado, oito pessoas no andar superior, e nove em dois andares superiores. 
Uma pessoa infectada simplesmente visitou o hospital e nunca chegou a 10 metros do apartamento do paciente 
Varíola: altamente infecciosa
Na década de 1970 as autoridades soviéticas acharam que a assinatura da Convenção por quase todos os países de mundo apresentou uma oportunidade única para que a União Soviética de obter uma vantagem importante na Guerra Fria. 
Por isso, começou uma expansão extensa de pesquisa e produção de armas biológicas. 
Em 1980 a liderança soviética embarcou num programa agressivo de criação de armas de varíola e sua produção em escala grande. 
Até 1990, a produção do vírus de varíola em quantidades de toneladas existia. 
Existiam a possibilidade de ser transportado em mísseis balísticos intercontentais e de ser dispersado efetivamente como um aerossol após atingir o alvo. 
Os estoques russos de varíola: onde estão?
O laboratório grande de pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas foi chamado VECTOR, localizado em Koltsovo na Sibéria Central. 
Centros Russos de armas biológicas
VECTOR continua em atividade e realiza pesquisas com muitos vírus exóticos, incluindo Ebola, Marburg, e encefalite equina venezuelana, e varíola. 
O laboratório da OMS em Moscou que colaborou com a erradicação da varíola foi fechado, e seu estoque de vírus foi transferido a Koltsovo. 
O laboratório principal da produção do vírus de varíola acredita-se ficar num local próximo a Moscou, operado pelo Ministério de Defesa. 
Esse laboratório nunca foi inspecionado. 
Centros Russos de armas biológicas
O vírus da varíola existe em pelo menos dois locais na Rússia. 
A segurança dos estoques é desconhecida, especialmente dado as condições econômicas atuais na Rússia, e o fato do que os salários dos cientistas são baixos ou inexistentes. 
Muitos cientistas migraram a outros países. 
As evidencias confiáveis indicam que pelo menos dez países praticam o desenvolvimento de armas biológicas e alguns recrutam os cientistas na Rússia. 
A Rússia Atual
A vacinação não existe no Brasil por mais de 30 anos. 
Atualmente poucas pessoas têm imunidade devido a infecção anterior ou vacinação. 
Assim, nenhuma pessoa com menos de 30 anos foi vacinada, e dentro das pessoas mais velhos, poucas agora têm imunidade suficiente para se proteger contra a infecção. 
A varíola como arma
A varíola de forma de aerossol é muito estável, e num ambiente fresco e seco poderia sobreviver pelo menos 24 horas. 
Transmitido no ar, seria não detectável. 
Começando com a exposição de 50 a 100 pessoas, essas pessoas experimentaram uma doença aguda severa após de duas semanas. 
Seriam atendidos por médicos sem experiência com a varíola, e a diagnose demoraria várias dias. Entre tanto, cada paciente teria contato com várias outras pessoas. Uma segunda onda de casos ocorria dentro de duas semanas com 10 ou mais infecções novas para cada caso da primeira onda, ou, em outras palavras, 500 a 1000 cases totais. 
A varíola como arma
Complicando o problema seria o fato de que talvez outros tantos pacientes apresentariam uma doença desconhecida com erupções cutâneas e febre, como catapora ou uma reação adversa a drogas, e seriam tratados para varíola até a diagnose de confirmação. 
Porque o risco da transmissão do vírus nos hospitais, os pacientes precisaram ser confinados em apartamentos sob pressão negativa e o ar de exausto teria que ser filtrado. Existem poucas instalações desse tipo no mundo. 
A varíola como arma
A varíola foi oficialmente erradicado como resultado de uma vacinação mundial e medidas de quarentena. O último caso registrado ocorreu na década de 1970, com exceção de um técnico de laboratório infectado depois. 
Porém, estoques ainda existem nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, USA, e no Instituto de Pesquisas para a Preparação de Vírus em Moscou na Rússia. 
Possivelmente outros estoques existem. 
Em 2010, a França confessou que mantive estoques de varíola. Quem mais tem? 
Precisa ter armas biológicas para ser ameaça? E o ISIS? 
Varíola: o único vírus erradicado?
Filoviridae ou “Filovirus” 
Grupo de vírus misterioso 
Patogênese não bem entendida 
Ebola 
–Historia natural e reservatórios não conhecidos 
–Existem no mundo inteiro 
–Endêmica a África 
–Vírus filamentoso ssRNA- 
Imagem do Centers for Disease Control
A Febre Hemorrágica deEbola 
Em 26 de agosto de 1976 em Yambuku, um vilarejo no norte de Zaire, um professor de 44 anos retornou de um passeio breve. Foi ao médico e por apresentar uma febre alta recebeu uma injeção de quinina que funciona com malaria. 
Após uma semana, ele vomitou sem controle, problemas de respirar e sangramento do nariz, boca, e anus. 
Ele morreu ~14 dias após o começo dos sintomas. 
Começou uma epidemia que matou 280 das 313 pessoas infectadas (88%).
República Democratica do Congo
O Vírus da Ebola 
Apareceu pela primeira vez em África em 1976 
“Febre Hemorrágica Africana” 
–Doença aguda geralmente fatal 
–Induz o “estouro” dos vasos sanguíneos 
–Sistêmica (todos os órgãos e tecidos) 
–O Homem e os primatas não humanos 
Excluindo o surto de 2000 
–> 7.500 casos 
–Mais de 1.000 mortes
Habitat Natural = Africa 
Zaire (República Democrática do Congo) 
–Ebola-Zaire 
Sudan 
–Ebola-Sudan 
Gabon 
Costa de Marfim 
–Ebola-Cote d’Ivoire 
Uganda 
Republica do Congo (não a RDC)
Taxonomia da Ebola 
Classificação Taxonômica 
Ordem: Mononegavirales 
Família: Filoviridae 
Gênero: Viroses parecidos a Ebola 
Espécie: Ebola 
Subtipos 
Ebola-Zaire, Ebola-Sudão, Ebola-Costa de Marfim Doenças do Homem 
–Ebola-Reston Doenças dos primatas não humanos
Família Filoviridae 
4 cepas ou subtipos: 
Ebola-Zaire (ZEBOV) 
Ebola-Sudão (SEBOV) 
Ebola-Costa de Marfim (ICEBOV) 
Ebola-Reston (REBOV) 
Nome vulgar: Ebola 
Causa a Febre hemorrágica de Ebola 
Classificado como níveo 4 de Segurança Biológica (maior risco ao Homem) 
Taxonomia da Ebola
Patogênese da Ebola 
Entra o sistema sanguíneo 
– pele, membranas, feridas abertas 
Ao nível celular 
– junta com as membranas celulares 
RNA viral 
–Liberado na citoplasma 
–Produção de proteínas virais ou matéria genética 
Novas genomas virais 
–Coberta rapidamente com proteína 
–Cria núcleos 
Copyright: Russell Kightley Media, Australia
Órgõs de Alvo e Métodos de Danos 
Os alvos são principalmente os vasos capilares pequenos. O vírus se afixa as paredes, e a sangue e soro pingam nos tecidos vizinhos. 
As células sanguíneas brancas se dissolvem quando atacam o vírus, que libera um produto químico na sangue que sinaliza a liberação de outros químicos (citokines pro inflamatórios, pro coagulantes, e anticoagulantes) 
Isso danifica ainda mais os vasos sanguíneos, resultando em sangramento permanente. 
Eventualmente, o corpo inteiro pinga e se dissolve 
Febre Hemorrágica de Ebola
Sintomas da infecção começam com febre, dor de cabeça e estomago, e diarrea -- sintomas iguais a várias infecções. 
Dentro de uma semana, a maioria dos vitimas também manifestam dores peitorais. Alguns ficam cegos, sangrem do nariz, olhos, e outros orifícios. 
O sangramento resulta do bloqueio do vírus da coagulação sanguínea além de promover o sanguimento de vasos sanguíneos. 
A doença é letal: 70 a 90% das pessoas infectadas morrem 
Ebola
Período de incubação: 2 a 21 dias 
Estágio I (não específico): 
-Astenia extrema (fraqueza geral) 
-diarrhea, náusea e vomito, anorexia 
dor abdominal 
- dores de cabeça 
- artralgia (dor neurálgico nas junções) 
- mialgia (dor ou sensibilidade muscular), dor de costa 
- vermelhão da mucosa da cavidade oral, disfagia (dificuldade de engolir) 
- conjuntivite. 
- erupção cutânea com exceção da face 
Se os pacientes não se recuperam gradualmente até aqui, existe uma probabilidade elevada de que a doença passará a segundo estágio com complicações que eventualmente levam a morte (Mupapa et al., 1999). 
Observações Clinicas
Estágio II (Especifico): 
- Hemorragia 
- anormalidades neuropsicopatricas 
- anuíra (a ausência da formação de urina) 
- hipo 
- taquipnea (respiração rápida). 
Os pacientes que atingiram esse estágio quase sempre morrem. (Ndambi et al., 1999) 
Complicações tardias: 
-Artralgia 
- Doenças oculares (dor ocular, fotofobia e hiperlacrimação) 
- Perda de audição 
- Orquite unilateral (inflamação de um ou ambos os testículos) 
** These conditions are usually relieved with the treatment of 1% atropine and steroids 
Observações Clinicas
Sintomas iniciais 
–Dores musculares, febre, vomito 
–Olhos vermelhos, erupções cutâneas, diarrhea, dores estomacais 
Sintomas agudas 
–Sangramento e hemorragia da pele, orifícios, órgãos internos 
Diagnose precoce 
Difícil 
Sintomas e signos similares a outras infecções 
Testes de laboratório Detecção por PCR Teste de ELISA (enzyme-linked immuno-absorbant) 
Sintomas e testes diagnósticas
Diagnose Clínico: 
Difícil porque os sintomas iniciais (olhos vermelhos, erupção cutânea) não são específicos ao vírus. 
Requer uma combinação de vários sintomas característicos da Ebola. 
Teste e Diagnose de Laboratório: 
-Antigen-capture enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) 
-Teste ELISA IgM 
-Realçai de Cadeia de Polimerasa (PCR) – um teste de DNA para comparar o DNA da amostra para DNA de Ebola conhecido 
-Precisam ser realizados dentro de poucos dias do começo dos sintomas 
Teste de Estágio Avançado: 
Teste para anticorpos IgM e IgG 
Teste Retrospectivo: (Ocorre após a morte) 
Testes imunohistoquímicos 
Isolamento do vírus 
PCR 
Cultura 
Somente cresce em células 
Febre Hemorrágica de Ebola
Nenhum tratamento padrão disponível 
Pacientes recebem terapia de apoio 
Tratamento de infecções que complicam 
Balançando os fluidos e eletrólitos do paciente 
Manutenção do oxigênio e pressão sanguínea 
Tratamento
Prevenção da Ebola 
Sem vacinas! 
Pacientes precisam ser isolados em quarentena 
Treinamento de Funcionários Médicos 
Práticas sanitárias ocidentais Entrada Cuidado durante a hospitalização uso de luvas Uso de vários níveis de roupa de proteção (até 4) para cobrir o corpo inteiro Técnicas de barreiras de enfermagem
Medidas de controle de infecção 
Precauções detalhadas para lidar com casos de suspeito de Ebola para limitar a transmissão 
Esterilização completa da área e equipamento 
Relatar qualquer doença questionável a autoridade 
Prevenção da Ebola
Prevenção 
Após a morte o vírus fica contagioso nos fluidos por vários dias 
Enterros precisam exercer cuidados 
Manuseio e transporte: colocar em sacos e enterrar fora da cidade 
–Práticas culturais e crenças religiosas 
–Não pode lavar ou tocar cadáver 
–Precisa de incinerar todo !!!!
Epidemiologia da Ebola 
Reservatórios na Natureza 
–Desconhecidos 
–Podem ser animais infectados (primatas?) 
Transmissão 
–Contato direto com sangue ou secreções das pessoas infectadas 
–Possivelmente por via aérea (Centro de Pesquisas de Primatas de Reston) 
Começo abrupto da doença 
–Período de incubação: 2 a 21 dias 
–Infecções são agudas e fatais
Transmissão 
A cepa Ebola-Reston pode ser transmitida de forma aérea (respiratória) 
As outras cepas se transmitam pelo contato de qualquer tipo (fluidos ou pele) 
Grupos alvos 
Qualquer pessoa que entre em contato com um animal ou pessoa infectado corre riscos de contrair a doença. 
Porém, algumas pessoas demonstram defesas naturais do sistema imunológica que permitam combater o vírus. Ainda os cientistas não sabem como isso ocorre. 
Febre Hemorrágica de Ebola
A febre hemorrágica de Ebola foi descrita pela primeira vez em 1976 
Apareceu em dois países em 1976 
Sudão – num vilarejo chamado N’zara 
Zaire, agora chamado a República Democrática do Congo 
Nessas duas instancias a taxa de mortalidade ficou entre 50 e 90% 
Epidemiologia 
Após essas epidemias, a Ebola atacou a África in em 2000 quando infectou mais de 400 pessoas em Uganda e em 2014 quando infectou até agora maus de 7000 pessoas e matou mais de 3500 pessoas em vários países.
Surtos de Ebola 
Em 1976- Primeiro Surto Grande (ZEBOV) 
Em 1976 em Sudão (SEBOV) 
Ocorrem esporadicamente. 
Veja www.cdc.gov para maiores informações
Ano 
Vírus 
Localidade Geográfica 
Casos/mortes 
1976 
SEBOV 
Juba, Maridi, Nzara, e Tembura, Sudão 
284/151 (53%) 
1976 
EBOV 
Yambuku, Zaire 
318/280 (88%) 
1977 
EBOV 
Bonduni, Zaire 
1/1 (100%) 
1979 
SUDV 
Nzara, Sudão 
34/22 (65%) 
1988 
EBOV 
Porton Down, Reino Unido [acidente] 
1/0 (0%) 
1994 
TAFV 
Parque Nacional Taï, Costa de Marfim 
1/0 (0%) 
1994–1995 
EBOV 
Províncias de Woleu-Ntem e Ogooué-Ivindo, Gabão 
52/32 (62%) 
1995 
EBOV 
Kikwit, Zaire 
317/245 (77%) 
1996 
EBOV 
Mayibout 2, Gabão 
31/21 (68%) 
1996 
EBOV 
Sergiyev Posad, Rússia [acidente] 
1/1 (100%) 
1996–1997 
EBOV 
Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 
62/46 (74%) 
2000–2001 
SUDV 
Distritos de Gulu, Mbarara, e Masindi, Uganda 
425/224 (53%) 
2001–2002 
EBOV 
Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 
124/97 (78%) 
2002 
EBOV 
Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 
11/10 (91%) 
2002–2003 
EBOV 
Departamento de Cuvette-Ouest , Republica do Congo; Província de Ogooué-Ivindo, Gabão 
143/128 (90%) 
2003–2004 
EBOV 
Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 
35/29 (83%) 
2004 
EBOV 
Koltsovo, Rússia [acidente] 
1/1 (100%) 
2004 
SUDV 
Condado de Yambio, Sudão 
17/7 (41%) 
2005 
EBOV 
Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 
11/9 (82%) 
2007 
EBOV 
Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 
264/186 (71%) 
2007–2008 
BDBV 
Distrito de Bundibugyo, Uganda 
116/39 (34%) 
2008–2009 
EBOV 
Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 
32/15 (47%) 
2011 
SUDV 
Distrito de Luweero , Uganda 
1/1 (100%) 
2012 
SUDV 
Distrito de Kibaale, Uganda 
24/17 (71%) 
2012 
BDBV 
Província de Orientale, Republica Democrática do Congo 
72/32 (44%) 
2012 (hoje) 
EBOV 
Distritos de Luweero e Kampala, Uganda 
6/4 (80%) 
Surtos de Ebola
Febre hemorrágica de Ebola 
Taxas de Mortalidade: 
Ebola-Sudan – 60% 
Ebola-Zaire – 77-88% 
Ebola-Reston – Isolado de macacos, ainda sem fatalidade humana registrada 
Ebola-Costa de Marfim – Somente um caso humano registrado e o paciente sobreviveu 
Pouco conhecimento sobre a resposta do corpo devido aos perigos de manuseio de amostras das pessoas infectadas e o intervalo temporal breve para a pesquisa.
A ética biogeográfica se defina como motivação baseada nas ideias de certo e errado ao lidar com a distribuição geográfica dos animais e plantas. 
Esse conceito talvez explique a resposta devagar do mundo a vírus da febre hemorrágica de Ebola. 
Porque existia pouco intercambio com essa região com regiões mais desenvolvidos, não houve impulso econômico para vacinas, tratamentos, e assistência na sua prevenção. 
Ética
O vírus mata gorilas, chimpanzés e outros macacos. Porque registra alta mortalidade dos primatas, eles provavelmente não são os hospedeiros naturais. 
De onde vem a Ebola?
A ligação entre a infecção humana pelo vírus de Ebola e sua proximidade aos primatas é evidente. 
Os surtos ocorrem em países que abrigam 80 % das populações selvagens de gorilas e chimpanzés do mundo. 
Os surtos coincidiram com surtos em animais selvagens. 
As mesmas cepas virais distintas foram isoladas das carcaças animais e nos corpos das pessoas que manusearam as carcaças. 
Esses surtos foram precedidos por mortalidade elevada anormal em populações selvagens de gorilas. 
De onde vem a Ebola?
De onde vem a Ebola?
Três expedições de captura em áreas próximas de carcaças infectadas de gorila e chimpanzé no Gabon e no Congo. 
1,030 animais foram testados: 679 morcegos, 222 aves e 129 vertebrados terrestres pequenos (PCR). 
Nucleotídeos virais foram detectados em 3 espécies de morcegos. 
De onde vem a Ebola?
De onde vem a Ebola? 
2002 com Morcegos frutíferos 
Anticorpos contra Ebola 
Sequencias do gene de Ebola no fígado e baço 
Os morcegos frutíferos não demonstram sintomas 
Melhor candidato de ser o reservatório 
Carecemos de mais pesquisas
Analise Bayesiana e MP apoiam que o vírus são parentes do vírus que infecta o Homem 
= animais 
= humano
Reservatório Natural 
Suspeito ser um zoonose 
Porem, não conhecemos qual organismo infecta naturalmente 
Nunca encontrado na flora normal do Homem Nenhum Benefício mas é uma arma biológica Potencial (sem usos) 
Vetores suspeitos 
Morcegos frutívoros 
Primatas (em alguns casos confirmados) 
Basicamente qualquer outro animal nativo a África, incluindo mosquitos, carrapatas, aves, repteis
Morfologia sob o microscópio eletrônico 
–Vírus filamentosa de RNA com envelope 
–aproximadamente 19 kb de comprimento (1 kb = 1000 bases/ nucleotídeos de RNA) ou 60-80 nm de diâmetro 
–Fio único, linear, não segmentado 
–RNA de sentido negativo (codificado num sentido 3’ a 5’) 
–Aparenta ter “espinhos” devido a glicoproteica da membrana exterior 
Estrutura Molecular
Vírus de cadeias de RNA 
–RNA encolhido num envelope coberto com espinhos da célula hospedeira 
Bastões compridos (800-1000 nm) 
Replicação = 8 horas 
–Por isso, transmita rapidamente 
Estrutura Molecular
Estrutura da genoma e proteínas da Ebola 
–Transcrito em 8 proteínas subgenómicas de mRNA: 7 estruturais e 1 não estrutural 
–7 proteínas estruturais: 
–nucleoproteín a(NP) 
–4 proteínas virais (VP35, VP40, VP30, VP24) 
–glicoproteína (GP) 
–polimerase RNA dependente de RNA ( proteína L) NP, VP35, VP30, L proteína: necessária para a transcrição e replicação VP40, GP, VP24: associadas com a membrana 
Estrutura Molecular
Proteínas
Patogênese da Ebola 
Núcleos virais 
–Se amontam na célula 
–Migram a superfície da célula 
–Produzem proteínas transmembranicas 
–Emergem na superfície celular 
–São cobertos pela membrana celular 
Mutações da Genoma ssRNA- 
–Capaz de mutação rápida 
–Adaptação para evadir defesas do hospedeiro e mudança ambiental 
Teoricamente 
– o vírus evoluiu para ocupar nichos especializados
Infecção de vírus de Ebola-Reston em primatas não humanos em quarentena em Texas em 1996 
–Publicação descreve a morte e testes de sangue de um macaco importado das Filipinas e mantido numa facilidade particular de quarentena no Texas 
Surto de febre hemorrágica de Ebola em Uganda em agosto de 2000 até janeiro de 2001 
–Publicação descreve atividades de vigilância e controle desse surto de ebola e apresenta descobertos clínicos e epidemiológicos preliminares 
Exemplos de Publicações Recentes
A assembleia do nucleocápsideos do vírus de Ebola requer as proteínas 35 e 24 associadas com o vírus e a modificação após a translação do nucleoproteína 
•Descreve mecanismo distinto de regulação das proteínas VP35 e VP24 da assembleia do filovirus 
•Sugere novas maneiras para terapias e vacinas para Ebola e vírus relacionados 
A detecção de anticorpos dos quatro four subtipos do vírus de Ebola no soro de qualquer espécie usa um teste anticorpo-fago indicador Avalia a presencia de anticorpos específicos no soro Descreve o desenvolvimento de um teste novo para a detecção da soro conversão independente do subtipo de vírus de Ebola ou espécie animal 
Pesquisa Básica Atual
Possibilidades futuras 
Numa pesquisa com macacos infectados publicada em dezembro de 2003 demonstrou uma possibilidade de aumentar a taxa de sobrevivência. 
100% dos macacos infectados morreram! 
Macacos foram injetados com rNAPc2, um fator conhecido de inibir a coagulação da sangue, uma característica da febre hemorrágica de Ebola 
33% dos macacos sobreviveram e se recuperam. Todo macaco não tratado morreu. 
rNAPc2 é relativamente seguro ao Homem e esse método está sob mais pesquisas. 
Febre Hemorrágica de Ebola
Provavelmente não será uma arma terrorista potencial 
O vírus é tão letal para ser classificado como um agente do Tipo IV, e requer proteção máxima (roupas de cobertura total, ambientes laboratoriais completamente controlados) para proteção segura. [Veja os acidentes] 
Outros agentes são mais fáceis produzir e mas seguro para ser manipulado. 
Ebola como Arma Biológica
Reemergence of Ebola Virus in Africa; Anthony Sanchez et al,EID Volume 1 * Number 3 July-September 1995 
http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol1no3/sanchez.htm 
Viral Hemorrhagic Fever, Healthlink, Medical College of Wisconsin, 2000 http://healthlink.mcw.edu/article/955159073.html 
Isolation and Phylogenetic Characterization of Ebola Viruses Causing Different Outbreaks in Gabon 
Emerging Infectious Diseases, National Center for Infectious Diseases, Centers for Disease Control and Prevention ,February 5, 1997 http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol3no1/courbot2.htm 
Hemorrhagic fevers; Julia Barrett, Gale Encyclopedia of Medicine, Gale Research, 1999 
http://www.findarticles.com/cf_dls/g2601/0006/2601000652/p1/article.jhtm 
l 
Key Issues in the Prevention and Control of Viral Hemorrhagic Fevers Clarence J.Peters, MD, Special Pathogens Branch/Division of Viral and Rickettsial Diseases, National Center for Infectious Diseases/Centers for Disease Control and Prevention, 1997 
http://www.cdc.gov/od/ohs/sympsium/symp43.htm 
Scientific Stock Images Library; Russell Kightley Media,Australia. http://www.rkm.com.au/imagelibrary/index.html 
Outbreak of Ebola Hemorrhagic Fever ---Uganda, August 2000--January 2001, Morbidity and Mortality Weekly Report, Vol 50, No 05;73, 02/09/2001 / 50(05);73-7 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5005a1.htm 
Ebola-Reston Virus Infection Among Quarantined Nonhuman Primates -- Texas, 1996 Morbidity and Mortality Weekly Report, Vol 45, No 15;314 ,April 19, 1996 / 45(15);314-316 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/00040920.htm 
The assembly of Ebola virus nucleocapsid requires virion-associated proteins 35 and 24 and posttranslational modification of nucleoprotein, Huang Y et al, Mol Cell. 2002 Aug;10(2):307-16. PMID: 12191476 [PubMed - indexed for MEDLINE] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12191476&dopt=Abstract 
Detection of antibodies against the four subtypes of ebola virus in sera from any species using a novel antibody-phage indicator assay.; Meissner F et al , PMID: 1235035 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12350354&dopt=Abstract 
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  • 1. Ebola e outros vírus de febre hemorrágica Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2. –Vírus de RNA –São de zoonose (o reservatório natural é um artrópode ou outro hospedeiro animal) –A doença se restringe ao habitat do hospedeiro –O Homem se infecta com o contato com o hospedeiro –Alguns vírus podem ser transmitidos entre pessoas A transmissão ao Homem depende do vírus específico –Pelo contato com urina, saliva ou sangue de roedores –De picada de mosquito ou carrapata –Pelo contato com animais infectados de vetores As febres hemorrágicas virais são:
  • 3. Febre, fatiga, tontura, mialgias, e prostração Os signos de sangramento variam desde hemorragia conjuntiva, hipotensão leve, erupção cutânea, ao choque e hemorragia generalizada da membrana mucosa e evidencia de disfunção pulmonária, hematopoiética, e neurológica A insuficiência renal é proporcional ao compromisso cardiovascular co exceção da Febre Hemorrágica e o Síndrome Renal nas quais faz parte integral da doença Sintomas
  • 4. –O órgão de alvo é a rede vascular. –Os atributos clínicos dominantes se devem aos danos microvasculares e mudanças da permeabilidade vascular –Na maioria dos casos da febre hemorrágica viral, a patologia da coagulação é multifatorial, incluindo: Danos hepáticos Coagulação intravascular disseminada Dano primário do marrow nos megakariocitas Patofisiológia
  • 5. Informação epidemiológica geralmente transmite mais dicas sobre a doença. oFebres hemorrágicas da Vale do Rift, Congo-Crimea, Marburg, e Ebola, e febre amarela: Amarelamento e hepatite dominam o quadro clínico. oDoença da Floresta de Kyasanur e febre hemorrágica de Omsk: Doença bifásica com sintomas pulmonárias seguido por problemas do sistema nervoso central. oFebre de Lassa: Edema periférica severa sem hemorragia significante. oFebre hemorrágica de Congo-Crimea: Hemorragia severa e transmissão nosocomial. oHantavírus: Síndrome de Destreza Respiratório Adulto. Síndromes Clínicos
  • 6. Agente Sintomas Infecção Vacina Varíola Em 12 dias após exposição, começa febre alta, fatiga, e dores de costa, seguido em 2 a 3 dias por a rash e lesões da face, braços e pernas. Até 30% das pessoas infectadas morrem, usualmente durante as primeiras duas semanas da doença. As vacinações rotinas terminaram em 1972, mas ainda existem 15 milhões de does e mais em produção. Febre hemorrágica Viral Dependo do vírus, (Ebola, Marburg, etc.) sintomas como febre alta, dores musculares, calafrios e diahrea começam dentro de poucos dias, seguido por dores peitorais agudos, choque e sangramento. Essas doenças não sempre resultam na morte, mas Ebola registra até 90% fatal em alguns surtos, com a morte após uma semana após a infecção. Não existem vacinas para as feres hemorrágicas, com exceção de febre amarela e febre hemorrágica argentina.
  • 7. Vacinação A única vacina licenciada disponível é para a febre amarela VACINE-SE! Uma vacina experimental para a febre hemorrágica argentina está sob avaliaçao Controle de populações de roedores Controle de populações de insetos e outros artrópodes Prevenção
  • 8. Os pacientes de febre hemorrágica, com a exceção de infecções de hantavírus e febre do dengue, têm vírus infeccioso significante na sangue e secreções corporais Isolamento e quarentena Precauções padrões severas Manter os pacientes isolados Uso de batas, luvas, mascaras, e proteção dos olhos
  • 9. Filovírus Febre hemorrágica de Ebola Febre hemorrágica de Marburg Bunyavírus Febre hemorrágica de Crimea-Congo Febre do Vale do Rift Síndrome Pulmonária do Hantavírus Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS) Flavivírus Encefalite induzida por carrapatas Doença Florestal de Kyasanur Febre hemorrágica de Omsk VEEV, EEEV & WEEV Arenavírus Febre hemorrágica argentina Febre hemorrágica boliviana Febre hemorrágica associada a Sabia Febre de Lassa Coriomeningite linfática Febre hemorrágica venezuelana Famílias das Febres Hemorrágicas Virais
  • 10. Desde o ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos, a localidade desse vírus ficou menos isolada com o crescimento das ameaças de bioterrorismo. O vírus da febre hemorrágica de Ebola está classificada como prioridade para o desenvolvimento de vacinas. Experimentos foram feitos para demonstrar como o vírus da febre hemorrágica de Ebola poderia ser usado como arma biológica. Surtos e Bioterrorismo
  • 11. Varíola Febre hemorrágica viral (Ebola, Marburg, e outros) Influenza A Vírus e bioterrorismo potencial
  • 12. As “vantagens" de armas biológicas: relativamente baratas, mais fáceis de esconder do que as armas convencionais, potencialmente mais fáceis de disseminar, têm o potencial de causar pânico amplo, exemplos sofisticados foram desenvolvidos pelos militares em países como a Rússia e Estados Unidos. As desvantagens de armas biológicas: difíceis de obter, mais fáceis atingir os usuários, armamento não testado que pode não funcionar, facilmente rastejável a fonte original pelo sequenciamento gênico do DNA. Bioterrorismo
  • 13. Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças formularam uma lista de "Agentes Seletos" possíveis de bioterrorismo. Critérios: –Altamente infecciosos ou extremamente tóxicos –Têm o potencial de causar mortalidade alta devido a infecção ou veneno –Têm consequências após a exposição que dificilmente podem ser lidado medicalmente –Vacinas, antivirais, ou drogas quimofilaticas não são facilmente disponíveis para a maioria desses agentes. Os terroristas podem adquirir esses agentes de várias maneiras: –Produzir os agentes – requer conhecimento microbiológico, laboratórios e equipamento –Obter de estados "renegados”, que desenvolveram armas biológicas e químicas, e mantém estoques. A União Soviética tinha uma atividade principal nessa área, mas não sabemos se existem estoques. –Furto de agentes existentes de laboratórios, hospitais e outros locais. As regulações tentam controlar o acesso a esses agentes seletos para prevenir que os terroristas obtêm e usam esses agentes num ataque. Agentes Seletos: Critérios
  • 14. O agente infeccioso é o vírus Variola major. Altamente infeccioso – 10 a 100 partículas podem causar uma infecção. Erradicado oficialmente no mundo em 1980 A Varíola tem potencial infeccioso como aerossol. Período de incubação de 7 a 17 dias, e o vírus multiplica no trato respiratório, e depois ataca a sangue e linfa. Vírus de Varíola
  • 15. Varíola Varíola numa criança: Observe o progresso e distribuição das lesões do dia 1 ate o dia 7.
  • 16. O grau de infecção do vírus foi evidenciado em 1970 Um alemão retornou do Paquistão, após contrair o vírus. Foi hospitalizado, e ainda que ele nunca saiu do apartamento, ele infectou quatro pacientes no andar onde foi internado, oito pessoas no andar superior, e nove em dois andares superiores. Uma pessoa infectada simplesmente visitou o hospital e nunca chegou a 10 metros do apartamento do paciente Varíola: altamente infecciosa
  • 17. Na década de 1970 as autoridades soviéticas acharam que a assinatura da Convenção por quase todos os países de mundo apresentou uma oportunidade única para que a União Soviética de obter uma vantagem importante na Guerra Fria. Por isso, começou uma expansão extensa de pesquisa e produção de armas biológicas. Em 1980 a liderança soviética embarcou num programa agressivo de criação de armas de varíola e sua produção em escala grande. Até 1990, a produção do vírus de varíola em quantidades de toneladas existia. Existiam a possibilidade de ser transportado em mísseis balísticos intercontentais e de ser dispersado efetivamente como um aerossol após atingir o alvo. Os estoques russos de varíola: onde estão?
  • 18. O laboratório grande de pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas foi chamado VECTOR, localizado em Koltsovo na Sibéria Central. Centros Russos de armas biológicas
  • 19. VECTOR continua em atividade e realiza pesquisas com muitos vírus exóticos, incluindo Ebola, Marburg, e encefalite equina venezuelana, e varíola. O laboratório da OMS em Moscou que colaborou com a erradicação da varíola foi fechado, e seu estoque de vírus foi transferido a Koltsovo. O laboratório principal da produção do vírus de varíola acredita-se ficar num local próximo a Moscou, operado pelo Ministério de Defesa. Esse laboratório nunca foi inspecionado. Centros Russos de armas biológicas
  • 20. O vírus da varíola existe em pelo menos dois locais na Rússia. A segurança dos estoques é desconhecida, especialmente dado as condições econômicas atuais na Rússia, e o fato do que os salários dos cientistas são baixos ou inexistentes. Muitos cientistas migraram a outros países. As evidencias confiáveis indicam que pelo menos dez países praticam o desenvolvimento de armas biológicas e alguns recrutam os cientistas na Rússia. A Rússia Atual
  • 21. A vacinação não existe no Brasil por mais de 30 anos. Atualmente poucas pessoas têm imunidade devido a infecção anterior ou vacinação. Assim, nenhuma pessoa com menos de 30 anos foi vacinada, e dentro das pessoas mais velhos, poucas agora têm imunidade suficiente para se proteger contra a infecção. A varíola como arma
  • 22. A varíola de forma de aerossol é muito estável, e num ambiente fresco e seco poderia sobreviver pelo menos 24 horas. Transmitido no ar, seria não detectável. Começando com a exposição de 50 a 100 pessoas, essas pessoas experimentaram uma doença aguda severa após de duas semanas. Seriam atendidos por médicos sem experiência com a varíola, e a diagnose demoraria várias dias. Entre tanto, cada paciente teria contato com várias outras pessoas. Uma segunda onda de casos ocorria dentro de duas semanas com 10 ou mais infecções novas para cada caso da primeira onda, ou, em outras palavras, 500 a 1000 cases totais. A varíola como arma
  • 23. Complicando o problema seria o fato de que talvez outros tantos pacientes apresentariam uma doença desconhecida com erupções cutâneas e febre, como catapora ou uma reação adversa a drogas, e seriam tratados para varíola até a diagnose de confirmação. Porque o risco da transmissão do vírus nos hospitais, os pacientes precisaram ser confinados em apartamentos sob pressão negativa e o ar de exausto teria que ser filtrado. Existem poucas instalações desse tipo no mundo. A varíola como arma
  • 24. A varíola foi oficialmente erradicado como resultado de uma vacinação mundial e medidas de quarentena. O último caso registrado ocorreu na década de 1970, com exceção de um técnico de laboratório infectado depois. Porém, estoques ainda existem nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, USA, e no Instituto de Pesquisas para a Preparação de Vírus em Moscou na Rússia. Possivelmente outros estoques existem. Em 2010, a França confessou que mantive estoques de varíola. Quem mais tem? Precisa ter armas biológicas para ser ameaça? E o ISIS? Varíola: o único vírus erradicado?
  • 25. Filoviridae ou “Filovirus” Grupo de vírus misterioso Patogênese não bem entendida Ebola –Historia natural e reservatórios não conhecidos –Existem no mundo inteiro –Endêmica a África –Vírus filamentoso ssRNA- Imagem do Centers for Disease Control
  • 26. A Febre Hemorrágica deEbola Em 26 de agosto de 1976 em Yambuku, um vilarejo no norte de Zaire, um professor de 44 anos retornou de um passeio breve. Foi ao médico e por apresentar uma febre alta recebeu uma injeção de quinina que funciona com malaria. Após uma semana, ele vomitou sem controle, problemas de respirar e sangramento do nariz, boca, e anus. Ele morreu ~14 dias após o começo dos sintomas. Começou uma epidemia que matou 280 das 313 pessoas infectadas (88%).
  • 28. O Vírus da Ebola Apareceu pela primeira vez em África em 1976 “Febre Hemorrágica Africana” –Doença aguda geralmente fatal –Induz o “estouro” dos vasos sanguíneos –Sistêmica (todos os órgãos e tecidos) –O Homem e os primatas não humanos Excluindo o surto de 2000 –> 7.500 casos –Mais de 1.000 mortes
  • 29. Habitat Natural = Africa Zaire (República Democrática do Congo) –Ebola-Zaire Sudan –Ebola-Sudan Gabon Costa de Marfim –Ebola-Cote d’Ivoire Uganda Republica do Congo (não a RDC)
  • 30. Taxonomia da Ebola Classificação Taxonômica Ordem: Mononegavirales Família: Filoviridae Gênero: Viroses parecidos a Ebola Espécie: Ebola Subtipos Ebola-Zaire, Ebola-Sudão, Ebola-Costa de Marfim Doenças do Homem –Ebola-Reston Doenças dos primatas não humanos
  • 31. Família Filoviridae 4 cepas ou subtipos: Ebola-Zaire (ZEBOV) Ebola-Sudão (SEBOV) Ebola-Costa de Marfim (ICEBOV) Ebola-Reston (REBOV) Nome vulgar: Ebola Causa a Febre hemorrágica de Ebola Classificado como níveo 4 de Segurança Biológica (maior risco ao Homem) Taxonomia da Ebola
  • 32. Patogênese da Ebola Entra o sistema sanguíneo – pele, membranas, feridas abertas Ao nível celular – junta com as membranas celulares RNA viral –Liberado na citoplasma –Produção de proteínas virais ou matéria genética Novas genomas virais –Coberta rapidamente com proteína –Cria núcleos Copyright: Russell Kightley Media, Australia
  • 33. Órgõs de Alvo e Métodos de Danos Os alvos são principalmente os vasos capilares pequenos. O vírus se afixa as paredes, e a sangue e soro pingam nos tecidos vizinhos. As células sanguíneas brancas se dissolvem quando atacam o vírus, que libera um produto químico na sangue que sinaliza a liberação de outros químicos (citokines pro inflamatórios, pro coagulantes, e anticoagulantes) Isso danifica ainda mais os vasos sanguíneos, resultando em sangramento permanente. Eventualmente, o corpo inteiro pinga e se dissolve Febre Hemorrágica de Ebola
  • 34. Sintomas da infecção começam com febre, dor de cabeça e estomago, e diarrea -- sintomas iguais a várias infecções. Dentro de uma semana, a maioria dos vitimas também manifestam dores peitorais. Alguns ficam cegos, sangrem do nariz, olhos, e outros orifícios. O sangramento resulta do bloqueio do vírus da coagulação sanguínea além de promover o sanguimento de vasos sanguíneos. A doença é letal: 70 a 90% das pessoas infectadas morrem Ebola
  • 35. Período de incubação: 2 a 21 dias Estágio I (não específico): -Astenia extrema (fraqueza geral) -diarrhea, náusea e vomito, anorexia dor abdominal - dores de cabeça - artralgia (dor neurálgico nas junções) - mialgia (dor ou sensibilidade muscular), dor de costa - vermelhão da mucosa da cavidade oral, disfagia (dificuldade de engolir) - conjuntivite. - erupção cutânea com exceção da face Se os pacientes não se recuperam gradualmente até aqui, existe uma probabilidade elevada de que a doença passará a segundo estágio com complicações que eventualmente levam a morte (Mupapa et al., 1999). Observações Clinicas
  • 36. Estágio II (Especifico): - Hemorragia - anormalidades neuropsicopatricas - anuíra (a ausência da formação de urina) - hipo - taquipnea (respiração rápida). Os pacientes que atingiram esse estágio quase sempre morrem. (Ndambi et al., 1999) Complicações tardias: -Artralgia - Doenças oculares (dor ocular, fotofobia e hiperlacrimação) - Perda de audição - Orquite unilateral (inflamação de um ou ambos os testículos) ** These conditions are usually relieved with the treatment of 1% atropine and steroids Observações Clinicas
  • 37. Sintomas iniciais –Dores musculares, febre, vomito –Olhos vermelhos, erupções cutâneas, diarrhea, dores estomacais Sintomas agudas –Sangramento e hemorragia da pele, orifícios, órgãos internos Diagnose precoce Difícil Sintomas e signos similares a outras infecções Testes de laboratório Detecção por PCR Teste de ELISA (enzyme-linked immuno-absorbant) Sintomas e testes diagnósticas
  • 38. Diagnose Clínico: Difícil porque os sintomas iniciais (olhos vermelhos, erupção cutânea) não são específicos ao vírus. Requer uma combinação de vários sintomas característicos da Ebola. Teste e Diagnose de Laboratório: -Antigen-capture enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) -Teste ELISA IgM -Realçai de Cadeia de Polimerasa (PCR) – um teste de DNA para comparar o DNA da amostra para DNA de Ebola conhecido -Precisam ser realizados dentro de poucos dias do começo dos sintomas Teste de Estágio Avançado: Teste para anticorpos IgM e IgG Teste Retrospectivo: (Ocorre após a morte) Testes imunohistoquímicos Isolamento do vírus PCR Cultura Somente cresce em células Febre Hemorrágica de Ebola
  • 39. Nenhum tratamento padrão disponível Pacientes recebem terapia de apoio Tratamento de infecções que complicam Balançando os fluidos e eletrólitos do paciente Manutenção do oxigênio e pressão sanguínea Tratamento
  • 40. Prevenção da Ebola Sem vacinas! Pacientes precisam ser isolados em quarentena Treinamento de Funcionários Médicos Práticas sanitárias ocidentais Entrada Cuidado durante a hospitalização uso de luvas Uso de vários níveis de roupa de proteção (até 4) para cobrir o corpo inteiro Técnicas de barreiras de enfermagem
  • 41. Medidas de controle de infecção Precauções detalhadas para lidar com casos de suspeito de Ebola para limitar a transmissão Esterilização completa da área e equipamento Relatar qualquer doença questionável a autoridade Prevenção da Ebola
  • 42. Prevenção Após a morte o vírus fica contagioso nos fluidos por vários dias Enterros precisam exercer cuidados Manuseio e transporte: colocar em sacos e enterrar fora da cidade –Práticas culturais e crenças religiosas –Não pode lavar ou tocar cadáver –Precisa de incinerar todo !!!!
  • 43. Epidemiologia da Ebola Reservatórios na Natureza –Desconhecidos –Podem ser animais infectados (primatas?) Transmissão –Contato direto com sangue ou secreções das pessoas infectadas –Possivelmente por via aérea (Centro de Pesquisas de Primatas de Reston) Começo abrupto da doença –Período de incubação: 2 a 21 dias –Infecções são agudas e fatais
  • 44. Transmissão A cepa Ebola-Reston pode ser transmitida de forma aérea (respiratória) As outras cepas se transmitam pelo contato de qualquer tipo (fluidos ou pele) Grupos alvos Qualquer pessoa que entre em contato com um animal ou pessoa infectado corre riscos de contrair a doença. Porém, algumas pessoas demonstram defesas naturais do sistema imunológica que permitam combater o vírus. Ainda os cientistas não sabem como isso ocorre. Febre Hemorrágica de Ebola
  • 45. A febre hemorrágica de Ebola foi descrita pela primeira vez em 1976 Apareceu em dois países em 1976 Sudão – num vilarejo chamado N’zara Zaire, agora chamado a República Democrática do Congo Nessas duas instancias a taxa de mortalidade ficou entre 50 e 90% Epidemiologia Após essas epidemias, a Ebola atacou a África in em 2000 quando infectou mais de 400 pessoas em Uganda e em 2014 quando infectou até agora maus de 7000 pessoas e matou mais de 3500 pessoas em vários países.
  • 46. Surtos de Ebola Em 1976- Primeiro Surto Grande (ZEBOV) Em 1976 em Sudão (SEBOV) Ocorrem esporadicamente. Veja www.cdc.gov para maiores informações
  • 47. Ano Vírus Localidade Geográfica Casos/mortes 1976 SEBOV Juba, Maridi, Nzara, e Tembura, Sudão 284/151 (53%) 1976 EBOV Yambuku, Zaire 318/280 (88%) 1977 EBOV Bonduni, Zaire 1/1 (100%) 1979 SUDV Nzara, Sudão 34/22 (65%) 1988 EBOV Porton Down, Reino Unido [acidente] 1/0 (0%) 1994 TAFV Parque Nacional Taï, Costa de Marfim 1/0 (0%) 1994–1995 EBOV Províncias de Woleu-Ntem e Ogooué-Ivindo, Gabão 52/32 (62%) 1995 EBOV Kikwit, Zaire 317/245 (77%) 1996 EBOV Mayibout 2, Gabão 31/21 (68%) 1996 EBOV Sergiyev Posad, Rússia [acidente] 1/1 (100%) 1996–1997 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 62/46 (74%) 2000–2001 SUDV Distritos de Gulu, Mbarara, e Masindi, Uganda 425/224 (53%) 2001–2002 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 124/97 (78%) 2002 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 11/10 (91%) 2002–2003 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest , Republica do Congo; Província de Ogooué-Ivindo, Gabão 143/128 (90%) 2003–2004 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 35/29 (83%) 2004 EBOV Koltsovo, Rússia [acidente] 1/1 (100%) 2004 SUDV Condado de Yambio, Sudão 17/7 (41%) 2005 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 11/9 (82%) 2007 EBOV Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 264/186 (71%) 2007–2008 BDBV Distrito de Bundibugyo, Uganda 116/39 (34%) 2008–2009 EBOV Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 32/15 (47%) 2011 SUDV Distrito de Luweero , Uganda 1/1 (100%) 2012 SUDV Distrito de Kibaale, Uganda 24/17 (71%) 2012 BDBV Província de Orientale, Republica Democrática do Congo 72/32 (44%) 2012 (hoje) EBOV Distritos de Luweero e Kampala, Uganda 6/4 (80%) Surtos de Ebola
  • 48. Febre hemorrágica de Ebola Taxas de Mortalidade: Ebola-Sudan – 60% Ebola-Zaire – 77-88% Ebola-Reston – Isolado de macacos, ainda sem fatalidade humana registrada Ebola-Costa de Marfim – Somente um caso humano registrado e o paciente sobreviveu Pouco conhecimento sobre a resposta do corpo devido aos perigos de manuseio de amostras das pessoas infectadas e o intervalo temporal breve para a pesquisa.
  • 49. A ética biogeográfica se defina como motivação baseada nas ideias de certo e errado ao lidar com a distribuição geográfica dos animais e plantas. Esse conceito talvez explique a resposta devagar do mundo a vírus da febre hemorrágica de Ebola. Porque existia pouco intercambio com essa região com regiões mais desenvolvidos, não houve impulso econômico para vacinas, tratamentos, e assistência na sua prevenção. Ética
  • 50. O vírus mata gorilas, chimpanzés e outros macacos. Porque registra alta mortalidade dos primatas, eles provavelmente não são os hospedeiros naturais. De onde vem a Ebola?
  • 51. A ligação entre a infecção humana pelo vírus de Ebola e sua proximidade aos primatas é evidente. Os surtos ocorrem em países que abrigam 80 % das populações selvagens de gorilas e chimpanzés do mundo. Os surtos coincidiram com surtos em animais selvagens. As mesmas cepas virais distintas foram isoladas das carcaças animais e nos corpos das pessoas que manusearam as carcaças. Esses surtos foram precedidos por mortalidade elevada anormal em populações selvagens de gorilas. De onde vem a Ebola?
  • 52. De onde vem a Ebola?
  • 53. Três expedições de captura em áreas próximas de carcaças infectadas de gorila e chimpanzé no Gabon e no Congo. 1,030 animais foram testados: 679 morcegos, 222 aves e 129 vertebrados terrestres pequenos (PCR). Nucleotídeos virais foram detectados em 3 espécies de morcegos. De onde vem a Ebola?
  • 54. De onde vem a Ebola? 2002 com Morcegos frutíferos Anticorpos contra Ebola Sequencias do gene de Ebola no fígado e baço Os morcegos frutíferos não demonstram sintomas Melhor candidato de ser o reservatório Carecemos de mais pesquisas
  • 55. Analise Bayesiana e MP apoiam que o vírus são parentes do vírus que infecta o Homem = animais = humano
  • 56. Reservatório Natural Suspeito ser um zoonose Porem, não conhecemos qual organismo infecta naturalmente Nunca encontrado na flora normal do Homem Nenhum Benefício mas é uma arma biológica Potencial (sem usos) Vetores suspeitos Morcegos frutívoros Primatas (em alguns casos confirmados) Basicamente qualquer outro animal nativo a África, incluindo mosquitos, carrapatas, aves, repteis
  • 57. Morfologia sob o microscópio eletrônico –Vírus filamentosa de RNA com envelope –aproximadamente 19 kb de comprimento (1 kb = 1000 bases/ nucleotídeos de RNA) ou 60-80 nm de diâmetro –Fio único, linear, não segmentado –RNA de sentido negativo (codificado num sentido 3’ a 5’) –Aparenta ter “espinhos” devido a glicoproteica da membrana exterior Estrutura Molecular
  • 58. Vírus de cadeias de RNA –RNA encolhido num envelope coberto com espinhos da célula hospedeira Bastões compridos (800-1000 nm) Replicação = 8 horas –Por isso, transmita rapidamente Estrutura Molecular
  • 59. Estrutura da genoma e proteínas da Ebola –Transcrito em 8 proteínas subgenómicas de mRNA: 7 estruturais e 1 não estrutural –7 proteínas estruturais: –nucleoproteín a(NP) –4 proteínas virais (VP35, VP40, VP30, VP24) –glicoproteína (GP) –polimerase RNA dependente de RNA ( proteína L) NP, VP35, VP30, L proteína: necessária para a transcrição e replicação VP40, GP, VP24: associadas com a membrana Estrutura Molecular
  • 61. Patogênese da Ebola Núcleos virais –Se amontam na célula –Migram a superfície da célula –Produzem proteínas transmembranicas –Emergem na superfície celular –São cobertos pela membrana celular Mutações da Genoma ssRNA- –Capaz de mutação rápida –Adaptação para evadir defesas do hospedeiro e mudança ambiental Teoricamente – o vírus evoluiu para ocupar nichos especializados
  • 62. Infecção de vírus de Ebola-Reston em primatas não humanos em quarentena em Texas em 1996 –Publicação descreve a morte e testes de sangue de um macaco importado das Filipinas e mantido numa facilidade particular de quarentena no Texas Surto de febre hemorrágica de Ebola em Uganda em agosto de 2000 até janeiro de 2001 –Publicação descreve atividades de vigilância e controle desse surto de ebola e apresenta descobertos clínicos e epidemiológicos preliminares Exemplos de Publicações Recentes
  • 63. A assembleia do nucleocápsideos do vírus de Ebola requer as proteínas 35 e 24 associadas com o vírus e a modificação após a translação do nucleoproteína •Descreve mecanismo distinto de regulação das proteínas VP35 e VP24 da assembleia do filovirus •Sugere novas maneiras para terapias e vacinas para Ebola e vírus relacionados A detecção de anticorpos dos quatro four subtipos do vírus de Ebola no soro de qualquer espécie usa um teste anticorpo-fago indicador Avalia a presencia de anticorpos específicos no soro Descreve o desenvolvimento de um teste novo para a detecção da soro conversão independente do subtipo de vírus de Ebola ou espécie animal Pesquisa Básica Atual
  • 64. Possibilidades futuras Numa pesquisa com macacos infectados publicada em dezembro de 2003 demonstrou uma possibilidade de aumentar a taxa de sobrevivência. 100% dos macacos infectados morreram! Macacos foram injetados com rNAPc2, um fator conhecido de inibir a coagulação da sangue, uma característica da febre hemorrágica de Ebola 33% dos macacos sobreviveram e se recuperam. Todo macaco não tratado morreu. rNAPc2 é relativamente seguro ao Homem e esse método está sob mais pesquisas. Febre Hemorrágica de Ebola
  • 65. Provavelmente não será uma arma terrorista potencial O vírus é tão letal para ser classificado como um agente do Tipo IV, e requer proteção máxima (roupas de cobertura total, ambientes laboratoriais completamente controlados) para proteção segura. [Veja os acidentes] Outros agentes são mais fáceis produzir e mas seguro para ser manipulado. Ebola como Arma Biológica
  • 66. Reemergence of Ebola Virus in Africa; Anthony Sanchez et al,EID Volume 1 * Number 3 July-September 1995 http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol1no3/sanchez.htm Viral Hemorrhagic Fever, Healthlink, Medical College of Wisconsin, 2000 http://healthlink.mcw.edu/article/955159073.html Isolation and Phylogenetic Characterization of Ebola Viruses Causing Different Outbreaks in Gabon Emerging Infectious Diseases, National Center for Infectious Diseases, Centers for Disease Control and Prevention ,February 5, 1997 http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol3no1/courbot2.htm Hemorrhagic fevers; Julia Barrett, Gale Encyclopedia of Medicine, Gale Research, 1999 http://www.findarticles.com/cf_dls/g2601/0006/2601000652/p1/article.jhtm l Key Issues in the Prevention and Control of Viral Hemorrhagic Fevers Clarence J.Peters, MD, Special Pathogens Branch/Division of Viral and Rickettsial Diseases, National Center for Infectious Diseases/Centers for Disease Control and Prevention, 1997 http://www.cdc.gov/od/ohs/sympsium/symp43.htm Scientific Stock Images Library; Russell Kightley Media,Australia. http://www.rkm.com.au/imagelibrary/index.html Outbreak of Ebola Hemorrhagic Fever ---Uganda, August 2000--January 2001, Morbidity and Mortality Weekly Report, Vol 50, No 05;73, 02/09/2001 / 50(05);73-7 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5005a1.htm Ebola-Reston Virus Infection Among Quarantined Nonhuman Primates -- Texas, 1996 Morbidity and Mortality Weekly Report, Vol 45, No 15;314 ,April 19, 1996 / 45(15);314-316 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/00040920.htm The assembly of Ebola virus nucleocapsid requires virion-associated proteins 35 and 24 and posttranslational modification of nucleoprotein, Huang Y et al, Mol Cell. 2002 Aug;10(2):307-16. PMID: 12191476 [PubMed - indexed for MEDLINE] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12191476&dopt=Abstract Detection of antibodies against the four subtypes of ebola virus in sera from any species using a novel antibody-phage indicator assay.; Meissner F et al , PMID: 1235035 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12350354&dopt=Abstract Referencias