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Propriedades
Fundamentais da Vida

Ecologia de Populações
Prof. Dr. Harold Fowler

popecologia@hotmail.com
Ecologia de
Populações:
Evolução
Coma,
Sobreviva,
Reproduz,

Coma,
Sobreviva,
Reproduz,

O que
Acontece?

Coma,
Sobreviva,
Reproduz,

Coma,
Sobreviva,
Reproduz,
A Vida tem Organização
• Os seres vivos demonstram uma ordem de
hierarquia. Uma hierarquia demonstra a
interdependência de cada nível
• Os níveis básicos de ordem num organismo
multicelular geralmente se organizam como:
Átomos Moléculas biológicas complexas
 Organelas sub-celulares  Células 
Tecidos  Órgãos  Sistemas de Órgãos
 Organismo complexo.
Os seres vivos são organizados
hierarquicamente
A organização de seres vivos começa com átomos, que compõem
as unidades básicas de elementos.
A célula é a unidade estrutural e funcional básica de todo ser
vivo.
Células distintas combinam para formar tecidos.
Os tecidos combinam para formar órgãos.
Os órgãos específicos funcionam juntamente como um sistema.
Os organismos multicelulares (cada um é um “indivíduo” dentro
de uma população e espécie particular) contêm sistemas de
órgãos.
Os seres vivos são organizados
hierarquicamente
Ecossistema
Como Fazer um Organismo Mais
Complexo?

Pela direção fraca descendente de processos
principalmente Ascendentes.
Mas em qual substrato?
A biologia ascendente é:
Velha, devagar e de uso intensivo de recursos
Sujeito a plieotropia antagônica/DMA
Sujeito a dependência de caminho
A tecnologia Ascendente é:
Nova, rápida e eficiente
Menos Pleiotropia antagônica, devido a modularidade
elevada
Pouca dependência de caminho cedo no seu
desenvolvimento evolutivo.

Qual seria o melhor?
Princípios Fundamentais da
Ecologia
A distribuição heterogênea dos organismos

Limites de tolerância; teoria do nicho

Interações entre organismos

Dinâmica de predador e presa, Efeitos de espécies exóticas

Contingencia

Extinções em massa; Biogeografia

Heterogeneidade ambiental

Climatologia; Solos e substratos

Recursos finitos e heterogêneos

Recursos limitantes; Competição

A mortalidade dos organismos

Historias vitais; Alocação de energia aos processos vitais

A causa evolutiva de propriedades ecológicas

Adaptação; Seleção Natural

S.M. Scheiner e M.R. Willig. A general theory of ecology. Theor Ecol. (2008) 1:21–2
O que é uma
propriedade emergente?
Propriedades que aparecem ao aumentar a
complexidade.
São produtos da interação dos
componentes do inteiro.

O total é maior do que a soma de suas
partes.
Propriedades
Fundamentais da Vida
A vida tem propriedades emergentes?
– O que é a vida?
Não existe nenhuma definição
simples.
A historia de vida demonstra uma
mudança extensiva e contínua
conhecida como a evolução.
A resposta precisa se basear na
historia comum da vida na Terra.
Propriedades Emergentes
• Propriedade Emergente = Atributo criado como o
resultado das interações entre os componentes.
– Novos tipos de Ordem: processos, consciência
– Formas diferentes de Reprodução: assexuada e
sexual
– Crescimento e Desenvolvimento
– Uso de energia
– Resposta ao ambiente
– Homeostase: Controle do ambiente interno
– Adaptação evolutiva: Mudança em resposta a
seleção natural
Mecanismos de Formação de Padrões
Relações entre mecanismos
de ativação e inibição e
mecanismos de atração e
repulsão

+
ACTIVATEUR
Ativador

-

Compartilham um mecanismo
comum

– Ponto de partida: um
substrato homogêneo
(padrão diferente ou
ausente)
– Retroalimentação positiva
(ativação local ou taxa de
atração para agregar
tamanho)
– Retroalimentação
negativa (inibição de larga
distancia, desgaste nos
indivíduos)

-

+
INHIBITEUR
Inibidor

Força da
Atração

Degradação

Difusão lenta
Degradação

Difusão rápida

+
Efeito de pouca alcance

+

CONSUMO DE PARTICULA
LIVRE

Efeito de grande
alcance
Propriedade Emergente

Tecido suave de cobertura que permite a difusão,
filtração e secreção
(propriedade não presente nas células individuais –
não formam uma barreira sozinha).
Célula endotelial

Propriedades Emergentes
Camada de células endoteliais

Célula endotelial
Capilária

Capilárias transportam sangue
(propriedade não demonstrada no tecido plano das
células do endotelial).
Propriedades
Fundamentais da Vida
A historia comum data desde as diversas
formas de vida atual se originaram de
um ancestral comum como constado no
registro fóssil na atmosfera primitiva da
Terra.
A historia da descendência da vida com
modificações proporciona uma
identidade a vida que separa a vida do
mundo inorgânico.
Propriedades da Vida
Unicidade química – os
sistemas vivas
demonstram uma
organização
molecular complexa e
única.
Unicidade química
Os organismos vivos juntam as moléculas
grandes – macro-moléculas – que são
mais complexas do que as moléculas da
matéria não orgânica.
– As mesmas leis químicas são válidas.
– Quatro categorias de macro-moléculas
biológicas:
Ácidos nucléicos
Proteínas
Carboidratos
Lipídios
Unicidade química

Esses quatro grupos diferem em:
– Componentes
– Tipos de ligações químicas
– Funções

As macro-moléculas evoluíram cedo na
historia da vida.
As macro-moléculas são encontradas em
toda forma vital.
Unicidade química
As proteínas se constituem de 20 sub-unidades de
ácidos aminos diferentes.
A variabilidade enorme permite uma diversidade de
proteínas e conseqüentemente de formas vivas.
Os ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios também
estão organizadas de forma que os sistemas vivos
tem um potencial grande de diversidade.
Propriedades da Vida
Complexidade e a
Organização
Hierárquica – as
moléculas se
organizam em
padrões nos seres
vivos que não existe
no mundo inorgânico.
Propriedades da Vida
Metabolismo – os
organismos vivos se
mantêm por a
aquisição de
nutrientes do
ambiente.

O metabolismo inclui todas as
reações químicas que
ocorrem dentro do
organismo.
– Digestão
– Respiração
– Síntese de moléculas e
estruturas
Metabolismo

O metabolismo inclui reações destrutivas
(catabolizas) e construtivas
(anabólicas).
Essas reações inclui a síntese dos quatro
tipos de macro-moléculas e a quebra de
ligações para recuperar a energia
embutida.
Fisiologia – o estudo das funções
metabólicas complexas.
Lei de Construção de Adrian Bejan:
Compressão de MEET como uma Imperativa
Termodinâmica
“Para a persistência de um sistema de fluxos (vida) no
tempo precisa proporcionar um acesso mais fácil [no
espaço e no tempo] as correntes [matéria e energia]
dos fluxos.”

Shape and Structure, From Engineering to Nature, Adrian Bejan, 2000;
“Survival of the Likeliest,” John Whitfield, PLoS Biol. 2007 May; 5(5): e142
Propriedades da Vida
Desenvolvimento –
Todo organismo
passa por estágios
característicos de
seu ciclo vital.

O desenvolvimento inclui as mudanças
características que um organismo passa desde
o começo (usualmente um ovo fertilizado) até
alcançar a maturidade.
Desenvolvimento
Metamorfose –
transformação
de um estágio
vital em outro.
– Girino em sapo
– Lagarta em
mariposa
O Desenvolvimento e a
Evolução
Qual o papel do desenvolvimento na
geração de novas formas de seres
vivos?
O desenvolvimento introduz algum
viés na direção da evolução?
Por muito tempo o estudo do
desenvolvimento e da evolução
andaram separados

Isso mudou recentemente

1977

1992

2005
Alguns elementos-chave
Genes importantes codificam
para fatores de transcrição
Eles regulam outros genes
interagindo com ativadores
Há redes regulatórias
Mudanças podem ser
– regulatórias
– codificastes
Os genes HOX

Genes HOX controlam a identidade de
segmentos, controlando a transcrição de
vários genes numa região específica

Eles são genes “seletores”, pois selecionam o
destino daquele segmento

Sem Ubx?
Variação em genes HOX e na
morfologia
Uma expectativa razoável: organismos
muito diferentes terão genes de
desenvolvimento muito diferentes.
Variação em genes HOX e na
morfologia
Uma expectativa razoável: organismos muito
diferentes terão genes de desenvolvimento
muito diferentes
O que se viu: alta conservação dos genes
HOX, e outros ligados ao desenvolvimento.
Dois principais sinais de diversificação
Implicação: inovação morfológica pode ocorrer
sem que haja grande mudança nos genes
Mesmos genes usados de novas maneiras!
Conservação de função

Pax6 e sem olhos

A conservação de sequência também se
reflete num aspecto funcional (o que
eles fazem ao nível molecular)
Conservação de função

Desafiando noções sobre homologia

Homologia: estruturas partilhadas por descendência de um ancestral
comum

Gene
Gene
Padrão de expressão
Mecanismo de
desenvolvimento
Estrutura anatômica
Quais as características do
ancestral comum dos
animais?

Carroll et al., 2005
Modos de evolução do
desenvolvimento

Carrol, 2005

Evolução da regulação
(inferido a partir de
conservação de regiões
codificantes). Permite
modularização
Evolução de proteínas (evolução
de raças de cães, que mudaram
aspectos funcionais de suas
proteínas)

Co-opção para nova função: uso
de Dll em diferentes momentos
do desenvolvimento
Futuyma, 2005
Co-opção molecular
Dll em apêndices e
manchas alares

Genes Hox no
padrão A-P e na
formação dos
apêndices

Futuyma, 2005
Modos de evolução do
desenvolvimento
HOX pode se manter e mudar “alvo”
OU
Evolução de local e tempo de expressão dos genes HOX
Há vários exemplos, vamos ver o da evolução de colunas dorsais em alguns
vertebrados

HoxB5, HoxC8, HoxC6
Inferências de homologias
numa escala temporal mais
restrita

Asas de insetos são brânquias modificadas
(visíveis pois partilham expressão de Hox)
Em aranhas, pulmões, traqueias e fiandeiras,
expressam os mesmos genes que brânquias de
crustáceos e asas de insetos
De onde veem as diferenças?
– diferenças nos interruptores disponíveis para os

HOX
Modos de evolução do
desenvolvimento
co-opção
modularidade: organização de animais em
componentes anatomicos e de
desenvolvimento
– permite dissociação entre formas de
diferentes estruturas (ex. eixos e patas
são módulos distintos)
– modularização da morfologia depende de
módulos reguladores
Alguns desafios
O que domina: seleção ou viés causado por
desenvolvimento?
E o conceito de homologia? Os padrões de
expressão importam?
Como a evo-devo muda nossa visão neodarwiniana?

– há macroevolução?
– A microevolução (agora com base molecular)
continua valendo?
Ciclo Vital do
Desenvolvimento Evolutivo
Replicação
Estrutura estável no espaço e tempo, transmissível parcialmente por
marcos internos (DNA) e parcialmente por marcos externos (ambiente
universal). No tempo os marcas ficam mais internos.
Variação
Capacidade de codificar “a variedade necessária” das respostas
adaptativas a mudanças ambientais, para preservar a integridade, para
criar novidade.
Interação (Complexa, Limites de Espaço e Tempo)
A exploração inicial do espaço de fase favorece a seleção natural, a
exploração inteira (“canalização”) favorece a seleção de
desenvolvimento.
Seleção (Seleção “Natural/Evolutiva”)
Aleatória, produtores de informação.
Convergência (Seleção de “Desenvolvimento”)
otimizado, eficiente em MEET.
Evolução e
Desenvolvimento
Gêmeos idênticos

A Evolução cria quase todos os padrões locais únicos.
O Desenvolvimento cria os padrões globais previsíveis.
O Desenvolvimento
Somente poucos centenas de
genes de desenvolvimento
“controlam” um caos
molecular evolutivo imenso.
Os dois gêmeos genéticos
aparentem ser idênticos.

Como é possível?

Eram ciclicamente ajustados
para uma ordem emergente
convergente específica ao
futuro, num nicho estável de
desenvolvimento.
Origination of Organismal Form, Müller e Newman, 2003
Evolução, Sistemas, e o
Desenvolvimento

As bolas travessam o paisagem (sistema), cada um com um
caminho não previsível (evolutivo). Porém os caminhos
convergem previsivelmente (desenvolvimento) no fundo de
cada vale.
Biogênese de
Desenvolvimento
Eric Smith, Instituto de Santa Fe
As reações químicas pré-bióticas potenciais formam um
‘espaço de possibilidades’ enorme na paisagem
energética.
Um subconjunto desses produzem ciclos químicos que se
reproduzem e se variam, criando informação e
modificando permanentemente o ambiente de seleção
(“construção de nichos”).
Emergem uma série de caminhos de baixa energia que
limitam a paisagem.
“Qual problema tinha a Terra pré-biótica que foi
resolvida pela evolução da vida?”
Quantos Olhos são Ótimos
no Desenvolvimento?
A evolução já fez esse experimento.
O desenvolvimento calculou o ótimo operacional.
Alguns repteis (Xantusia vigilis,) e alguns
salamandras ainda retém o terceiro olho
(“pineal”) vestigial.
Evolução e Desenvolvimento:
Dois Processos Universais
Evolução

Desenvolvimento

Criatividade
Chance
Aleatoriedade
Variedade/vários
Possibilidades
Unicidade
Incerteza
Acidental
Ascendente
Divergente
Diferenciação

Descobrimento
Necessidade
Determinismo
Unidade/único
Limitações
Igualdade
Previsibilidade
Desenho (auto-organizado)
Descendente
Convergente
Integração

Cada representa pares da dicotomia fundamental, opostos polares, modelos
conflitantes para entender a mudança universal. Ambos processos têm valor de
explicação em contextos diferentes.

A questão principal é quando, onde e como interagir.
Os limites do Controle Descendente:
Esperteza da Engenharia é Difícil Fazer
Camundongos “Doogie Howser”. Cópias extras do receptor 2B de NMDA (NR2B)
melhoram a potenciação a largo prazo (LTP). Tinham memórias melhores mas
ficaram mais sensíveis a dor.
Criação para inteligência em cachorros, carvalhos e outros animais domésticos
tem efeitos limitados comparado com animais selvagens (Pointer versus o
Cão Selvagem).
Toda a neurofarmacologia sempre tem uma resposta forte a dosagem e
desregularão os receptores, e todos causam danos a largo prazo.
Parte desse dano é adaptativo (anxioliticos, antidepressivos.)

© 2007 Accelerating.org
Pointer

Cão Selvagem Africano
Propriedades da Vida
A interação ambiental – Os seres vivos
interagem com seus ambientes.
Interação Ambiental
Ecologia é o
estudo da
interação de
organismos e seu
ambiente
Propriedades da Vida
Movimento – os sistemas vivos e suas
partes demonstram um movimento
preciso e controlado dentro do sistema.
– Os sistemas vivos extraem energia do
ambiente e o que proporciona os
movimentos controlados.
Movimento
O movimento ao nível celular é necessário
para:
– Reprodução
– Crescimento
– Respostas aos estímulos
– Desenvolvimento de organismos
multicelulares
Movimento
Numa escala maior:
– Populações ou espécies inteiras podem
se dispersar de uma localidade
geográfica a outra no tempo.
Movimento de matéria inorgânica:
– Não controlado finamente pelos objetos em
movimento.
– As vezes envolve forças externas.
Propriedades da Vida
Reprodução – Sistemas vivos se reproduzem!
Reprodução
Os genes se replicam para formar genes
novos.
As células se dividem para produzir
células novas.
Os organismos se reproduzem para
formar organismos novos.
Populações podem se dividir para formar
populações novas.
Ainda as espécies podem se dividir para
produzir espécies novas - especiação.
Não me interessa a origem da
Vida! Mas, sim a origem de espécies

Seleção Natural
Evolução
A Ecologia e a Evolução
são intimamente
conectadas
Ecologia = o estudo das interações
entre os organismos e o ambiente (as
condições físicas, químicas e
biológicas)
Evolução = mudanças na composição
genética de uma população de geração
a geração
= mudança da freqüência alelíca em
populações com o tempo (alelos são
versões diferentes do mesmo gene)
Evolução
Árvore de Vida de
Ernst Haeckel (1866)

Árvore da Vida Woesiana

Micróbios há 3.5 Bilhões de anos
O Homem há 130,000 anos na África
Por que a Genética e a Evolução numa disciplina da
Ecologia?
Conceitos unificantes => Todo organismo
vivo usa as mesmas regras do jogo
Teorias da Evolução
Origem Mitos /Cosmologias
– Grego – Prometeu
– Genesis

Exemplos ociedentais

Esquerda: Prometeu e Atena
Acima: Deus e Adão
Outras Teorias
O Criacionismo explica a diversidade biológica com referencia
ao ato divino da criação descrito em Genesis.
O Catastrofismo é uma versão modificada do Criacionismo, que
explica o registro fóssil por desastres globais que
extinguiram as espécies no registro fóssil que foram
substituídas por novas espécies criadas.
O Desenho inteligente afirma que a física moderna e a
cosmologia tem evidências de estruturas inteligentes do
universo e essa inteligência aparenta atuar pensando em nós
e que o universo inteiro demonstra evidencia de desenho.
Evolução é essencial para toda biologia
“Nada da biologia
tem sentido
exceto a luz da
evolução”
(Dobzhansky,
1973)
Ecologia é essencial para
entender a evolução
“Nada da biologia tem
sentido exceto a luz
da evolução”
(Dobzhansky, 1973)

“A Ecologia proporciona
o palco no qual a peça
evolutiva é
apresentada”

“ Nada na evolução
tem sentido execta a
luz da ecologia ”
(Townsend, Harper e
Begon, 2000)
No artigo famoso, "Nothing in biology makes sense except in the
light of evolution" (Am. Biol. Teach. 35, 125–129; 1973),
Dobzhansky descreveu suas crenças religiosas: “É errada afirmar
que a criação e a evolução como alternativas mutuamente
exclusivas. Sou criacionista e evolucionista. A evolução e o
método Divina, ou Natural, da criação.“
Dobzhansky aceitou a macroevolução e a idade documentada da
Terra. Ele argumentou que “o Criador criou o mundo vivo não por
acaso (fato supernatural) mas pela evolução movida pela seleção
natural".
“Existe uma grandeza
nessa interpretação da
vida; com seus vários
poderes criando poucas ou
uma forma; e que nossa
planeta roda segundo a lei
fixa da gravidade, desde
um começo simples muitas
formas maravilhosas e
belas evoluíram, e ainda se
evoluíam.”
Reprodução
A herança e a variação estão presentes
em todos os níveis.
– Herança – a transmissão certa de atributos
de uma geração para a próxima.
– Variação – produção de diferencias entre
os atributos dos indivíduos.

Resultado: as proles são similares aos pais
mais não são copias exatas
Propriedades da Vida
Programa genético –
proporciona a
fidelidade da
herança.
Programa Genético
A informação genética está codificada no
DNA.
O DNA é uma cadeia comprida de
nucleotídeos – um açúcar, fosfato + base
nitrogênio (A, C, G, e T).
– A seqüência de nucleotídeos codifica a
ordem dos ácidos aminos na proteína
especificada.
O código genético
Programa Genético
O código genético é
universal entre os
organismos desde
a bactéria até o
Homem.
– Apóia o conceito
da origem
singular da vida.
Herança Mendeliana

Darwin sabia que alguns atributos foram
herdáveis, mas não sabia do mecanismo
da herança.

Gregor Mendel
realizou
experimentos com
orvalhas que
resultaram num
entendimento de
como a herança dos
cromossomos
funciona.
Herança Mendeliana
Mendel escolheu orvalhas porque têm
vários atributos contrastantes sem
intermediários.
–
–
–
–

Orvalhas verdes versus amarelas
Plantas altas versus baixas
Orvalhas rugosas versus lisas
Flores roxas versus brancas
Herança Mendeliana
As orvalhas se auto-polinizam ou cruzam
com outras orvalhas.
– Mendel podia controlar os pais.

Mendel sempre começou com pais iguais.
– por exemplo, os pais de flores brancas que
se auto-polinizam sempre produzem proles
de flores brancas.
Herança Mendeliana
Mendel podia cruzar
flores brancas com
indivíduos com flores
roxas – a geração
parental.
Os resultados foram
proles roxas na
geração F1.
Herança Mendeliana
Permite a geração
hibrida F1 para
auto-polinizar para
produzir a geração
F2 com 3 proles
roxas a 1 prole
branca.
Mendel fez registros
quantitativos que
permitam a
procura de
padrões.

Geração
parental

Geração
F1

Geração
F2
Contribuições da Biologia
Celular
Os microscópios permitiram que era
possível estudar a produção de gametas
(ovos e espermas).
Se podia observar o movimento dos
cromossomas.
Resultado: a teoria de cromossomas da
herança.
– A informação herdada se encontra nos
cromossomas.
Adaptação
A Seleção Natural explica por que os
organismos se moldam para enfrentar
as demandas do ambiente.
A adaptação resulta quando os variantes
mais favoráveis acumulem no tempo
evolutivo.
Unidade na Diversidade
Todo apêndice dos mamíferos compartilham
uma estrutura básica que usa as mesmas
partes, mas evoluíram uma variedade
diversa de adaptações, como a asa de um
morcego, a nadadeira de uma baleia e um
braço humano.
O Calendário do Universo de
Carl Sagan
24 dias = 1 bilhão de anos
1 segundo = 475 anos
“Big Bang”
1 de janeiro
Via láctea
Via láctea
1 de maio
Solar System
9 de setembro
Vida na Terra
25 de setembro
Primatas hominídeas
31 de dezembro as 22:30
Contingencia
Sem dúvida houve extinções em massa associadas com a oxigenação da
Terra e a origem da vida eucariótica! Desde então, houve cinco
extinções em massa (devido a várias causas):!
– Ordoviciano –Siluriano "
(~438 Maa): 85% das
espécies!
– Devoniano tarde Carbonífero cedo (367"
Maa): 82% das espécies!
– Permiano -Triásico"
(~250 Maa): 96%"
Das espécies!
– Triásico -Jurássico"
(~202 Maa): 76% das
espécies!
– Cretáceo -Terciário"
(65 Maa): 70% das
espécies!
Contingencia
Uma causa importante da distribuição heterogênea dos organismos,
•em extensões grandes de tempo e espaço, como a origem de uma
espécie num continente particular
• e em extensões pequenas, como onde queda uma semente
Replicação e Variação
“Seleção Natural”
Radiação Adaptativa
Caos, Contingencia

Evolução

Interação Complexa com o Ambiente

Desenvolvimento Evolutivo

Seleção e Convergência
“Seleção Convergente”
Emergência,
Ótimos globais
Compressão de MEET

Desenvolvimento
Radiação Adaptativa/Caos/

Evolução

Multicelularidade
Diferencial

Interação Complexa com o Ambiente

Explosão Cambriana (570 maa)
Bactéria 
Insetos
Invertebrados
Seleção/Emergência/
Colapse de MEET

Desenvolvimento
Vertebrados

35 planos corporais foram criados no Cenozoico. Nenhum plano corporal novo
foi criado após. Somente aparecem novos planos de cérebros, construídos
sobre dos planos corporais. “O tempo é a forma da natureza para evitar que
todo acontece de uma vez.”— Woody Allen
Por que a evolução “escolhe” esses
tipos de soluções?
Restrições biológicas
– Física – Energética – Troca – Replicação Quantidade limitada de informação genética
Quantidades enormes de
– Morfogênese
– Fisiologia
complexidade
– Comportamento
 a auto-organização é uma solução para esse problema
Compressão de MEET no
Desenvolvimento de Estruturas
de Dissipação
Taxa de Densidade de Energia
Livre
Substrato

(ergs/segundo/grama)

Galáxias
Estrelas
Planetas (Iniciais)

0.5
2 (contra intuitiva)
75

Cérebros (Homem)
Cultura (Homem)
Combustão interna
Jatos

150,000(10^5)
500,000(10^5)
(10^6)
(10^8)

Plantas
Animais/ Genética

Chips Pentium

900
20,000(10^4)

(10^11)

Eric Chaisson, Cosmic Evolution, 2001

Ф

tempo
A Produção Máxima de Entropia de Roderick
Dewar; Compressão de MEET como Teoria de
Informação
A Produção Máxima de Entropia (PME) (por medida de MEET) é o
comportamento mais provável de um sistema aberto não
equilibrado constituído de vários elementos que interagem, se o
sistema fica livre para escolher (evolutivamente) seu estado e não
sujeito a forças externas fortes.
No tempo evolutivo, os organismos dominantes são aqueles que são
melhores em degradar rapidamente os fluxos de energia na
conversão desses em entropia não local, e o aumento de ordem
local.

Maximum Entropy Production and NonEquilibrium Statistical Mechanics; and
“Survival of the Likeliest,” John Whitfield,
PLoS Biol. 2007 May; 5(5): e142
Compressão de MEET Como
Efemeralização
In 1938 (Nine Chains to the Moon), o poeta Buckminster
Fuller inventou o termo "Efemeralização,” afirmando que na
natureza, “todas as progressões são do material ao abstrato"
e que "eventualmente alcança o estágio elétrico.“ (ou seja,
envia pedaços virtuais ao mundo físico)
Devido aos princípios como a superposição, ondas negativas e
tunelamento, o mundo do quantum (elétron, fóton, e outros)
aparentam ser ainda mais efêmeros do que o mundo da
eletricidade coletiva.
Em 1981 (Critical Path), Fuller definiu a efemeralização como, “a produção
invisível química, metalúrgica e eletrônica de performance sempre mais eficiente
e satisfatória com menos investimento no peso e volume de materiais por
unidade de função realizada". Em Synergetics 2, 1983, ele o definiu como “o
princípio de fazer mais com menos tempo e energia por cada nível de
performance funcional”
Essa tendência também é conhecida como “virtualização,” “sem peso,” e
Compressão de Matéria, Energia, Espaço e Tempo (MEET), eficiência, ou
densidade.
Os Sistemas Vivos se
Sustentam pela Mudança
Constante

Inércia, persistência

– Capacidade de um sistema vivo de sobreviver
perturbações moderadas

Resilencia
– Capacidade de um sistema vivo de restauração
após de uma perturbação moderada

Ponto de mutação
Ecologia de Populações
Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
19-3526-4230
popecologia@hotmail.com

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Ecologia de Populações: Propriedades Fundamentais da Vida

  • 1. Propriedades Fundamentais da Vida Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Fowler popecologia@hotmail.com
  • 3.
  • 4. A Vida tem Organização • Os seres vivos demonstram uma ordem de hierarquia. Uma hierarquia demonstra a interdependência de cada nível • Os níveis básicos de ordem num organismo multicelular geralmente se organizam como: Átomos Moléculas biológicas complexas  Organelas sub-celulares  Células  Tecidos  Órgãos  Sistemas de Órgãos  Organismo complexo.
  • 5. Os seres vivos são organizados hierarquicamente A organização de seres vivos começa com átomos, que compõem as unidades básicas de elementos. A célula é a unidade estrutural e funcional básica de todo ser vivo. Células distintas combinam para formar tecidos. Os tecidos combinam para formar órgãos. Os órgãos específicos funcionam juntamente como um sistema. Os organismos multicelulares (cada um é um “indivíduo” dentro de uma população e espécie particular) contêm sistemas de órgãos.
  • 6. Os seres vivos são organizados hierarquicamente Ecossistema
  • 7. Como Fazer um Organismo Mais Complexo? Pela direção fraca descendente de processos principalmente Ascendentes. Mas em qual substrato? A biologia ascendente é: Velha, devagar e de uso intensivo de recursos Sujeito a plieotropia antagônica/DMA Sujeito a dependência de caminho A tecnologia Ascendente é: Nova, rápida e eficiente Menos Pleiotropia antagônica, devido a modularidade elevada Pouca dependência de caminho cedo no seu desenvolvimento evolutivo. Qual seria o melhor?
  • 8.
  • 9. Princípios Fundamentais da Ecologia A distribuição heterogênea dos organismos Limites de tolerância; teoria do nicho Interações entre organismos Dinâmica de predador e presa, Efeitos de espécies exóticas Contingencia Extinções em massa; Biogeografia Heterogeneidade ambiental Climatologia; Solos e substratos Recursos finitos e heterogêneos Recursos limitantes; Competição A mortalidade dos organismos Historias vitais; Alocação de energia aos processos vitais A causa evolutiva de propriedades ecológicas Adaptação; Seleção Natural S.M. Scheiner e M.R. Willig. A general theory of ecology. Theor Ecol. (2008) 1:21–2
  • 10. O que é uma propriedade emergente? Propriedades que aparecem ao aumentar a complexidade. São produtos da interação dos componentes do inteiro. O total é maior do que a soma de suas partes.
  • 11. Propriedades Fundamentais da Vida A vida tem propriedades emergentes? – O que é a vida? Não existe nenhuma definição simples. A historia de vida demonstra uma mudança extensiva e contínua conhecida como a evolução. A resposta precisa se basear na historia comum da vida na Terra.
  • 12.
  • 13. Propriedades Emergentes • Propriedade Emergente = Atributo criado como o resultado das interações entre os componentes. – Novos tipos de Ordem: processos, consciência – Formas diferentes de Reprodução: assexuada e sexual – Crescimento e Desenvolvimento – Uso de energia – Resposta ao ambiente – Homeostase: Controle do ambiente interno – Adaptação evolutiva: Mudança em resposta a seleção natural
  • 14. Mecanismos de Formação de Padrões Relações entre mecanismos de ativação e inibição e mecanismos de atração e repulsão + ACTIVATEUR Ativador - Compartilham um mecanismo comum – Ponto de partida: um substrato homogêneo (padrão diferente ou ausente) – Retroalimentação positiva (ativação local ou taxa de atração para agregar tamanho) – Retroalimentação negativa (inibição de larga distancia, desgaste nos indivíduos) - + INHIBITEUR Inibidor Força da Atração Degradação Difusão lenta Degradação Difusão rápida + Efeito de pouca alcance + CONSUMO DE PARTICULA LIVRE Efeito de grande alcance
  • 15. Propriedade Emergente Tecido suave de cobertura que permite a difusão, filtração e secreção (propriedade não presente nas células individuais – não formam uma barreira sozinha). Célula endotelial Propriedades Emergentes Camada de células endoteliais Célula endotelial Capilária Capilárias transportam sangue (propriedade não demonstrada no tecido plano das células do endotelial).
  • 16. Propriedades Fundamentais da Vida A historia comum data desde as diversas formas de vida atual se originaram de um ancestral comum como constado no registro fóssil na atmosfera primitiva da Terra. A historia da descendência da vida com modificações proporciona uma identidade a vida que separa a vida do mundo inorgânico.
  • 17. Propriedades da Vida Unicidade química – os sistemas vivas demonstram uma organização molecular complexa e única.
  • 18. Unicidade química Os organismos vivos juntam as moléculas grandes – macro-moléculas – que são mais complexas do que as moléculas da matéria não orgânica. – As mesmas leis químicas são válidas. – Quatro categorias de macro-moléculas biológicas: Ácidos nucléicos Proteínas Carboidratos Lipídios
  • 19. Unicidade química Esses quatro grupos diferem em: – Componentes – Tipos de ligações químicas – Funções As macro-moléculas evoluíram cedo na historia da vida. As macro-moléculas são encontradas em toda forma vital.
  • 20. Unicidade química As proteínas se constituem de 20 sub-unidades de ácidos aminos diferentes. A variabilidade enorme permite uma diversidade de proteínas e conseqüentemente de formas vivas. Os ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios também estão organizadas de forma que os sistemas vivos tem um potencial grande de diversidade.
  • 21. Propriedades da Vida Complexidade e a Organização Hierárquica – as moléculas se organizam em padrões nos seres vivos que não existe no mundo inorgânico.
  • 22. Propriedades da Vida Metabolismo – os organismos vivos se mantêm por a aquisição de nutrientes do ambiente. O metabolismo inclui todas as reações químicas que ocorrem dentro do organismo. – Digestão – Respiração – Síntese de moléculas e estruturas
  • 23. Metabolismo O metabolismo inclui reações destrutivas (catabolizas) e construtivas (anabólicas). Essas reações inclui a síntese dos quatro tipos de macro-moléculas e a quebra de ligações para recuperar a energia embutida. Fisiologia – o estudo das funções metabólicas complexas.
  • 24. Lei de Construção de Adrian Bejan: Compressão de MEET como uma Imperativa Termodinâmica “Para a persistência de um sistema de fluxos (vida) no tempo precisa proporcionar um acesso mais fácil [no espaço e no tempo] as correntes [matéria e energia] dos fluxos.” Shape and Structure, From Engineering to Nature, Adrian Bejan, 2000; “Survival of the Likeliest,” John Whitfield, PLoS Biol. 2007 May; 5(5): e142
  • 25. Propriedades da Vida Desenvolvimento – Todo organismo passa por estágios característicos de seu ciclo vital. O desenvolvimento inclui as mudanças características que um organismo passa desde o começo (usualmente um ovo fertilizado) até alcançar a maturidade.
  • 26. Desenvolvimento Metamorfose – transformação de um estágio vital em outro. – Girino em sapo – Lagarta em mariposa
  • 27. O Desenvolvimento e a Evolução Qual o papel do desenvolvimento na geração de novas formas de seres vivos? O desenvolvimento introduz algum viés na direção da evolução?
  • 28. Por muito tempo o estudo do desenvolvimento e da evolução andaram separados Isso mudou recentemente 1977 1992 2005
  • 29. Alguns elementos-chave Genes importantes codificam para fatores de transcrição Eles regulam outros genes interagindo com ativadores Há redes regulatórias Mudanças podem ser – regulatórias – codificastes
  • 30. Os genes HOX Genes HOX controlam a identidade de segmentos, controlando a transcrição de vários genes numa região específica Eles são genes “seletores”, pois selecionam o destino daquele segmento Sem Ubx?
  • 31. Variação em genes HOX e na morfologia Uma expectativa razoável: organismos muito diferentes terão genes de desenvolvimento muito diferentes.
  • 32.
  • 33. Variação em genes HOX e na morfologia Uma expectativa razoável: organismos muito diferentes terão genes de desenvolvimento muito diferentes O que se viu: alta conservação dos genes HOX, e outros ligados ao desenvolvimento. Dois principais sinais de diversificação Implicação: inovação morfológica pode ocorrer sem que haja grande mudança nos genes Mesmos genes usados de novas maneiras!
  • 34. Conservação de função Pax6 e sem olhos A conservação de sequência também se reflete num aspecto funcional (o que eles fazem ao nível molecular)
  • 35. Conservação de função Desafiando noções sobre homologia Homologia: estruturas partilhadas por descendência de um ancestral comum Gene Gene Padrão de expressão Mecanismo de desenvolvimento Estrutura anatômica
  • 36. Quais as características do ancestral comum dos animais? Carroll et al., 2005
  • 37. Modos de evolução do desenvolvimento Carrol, 2005 Evolução da regulação (inferido a partir de conservação de regiões codificantes). Permite modularização Evolução de proteínas (evolução de raças de cães, que mudaram aspectos funcionais de suas proteínas) Co-opção para nova função: uso de Dll em diferentes momentos do desenvolvimento Futuyma, 2005
  • 38. Co-opção molecular Dll em apêndices e manchas alares Genes Hox no padrão A-P e na formação dos apêndices Futuyma, 2005
  • 39. Modos de evolução do desenvolvimento HOX pode se manter e mudar “alvo” OU Evolução de local e tempo de expressão dos genes HOX Há vários exemplos, vamos ver o da evolução de colunas dorsais em alguns vertebrados HoxB5, HoxC8, HoxC6
  • 40. Inferências de homologias numa escala temporal mais restrita Asas de insetos são brânquias modificadas (visíveis pois partilham expressão de Hox) Em aranhas, pulmões, traqueias e fiandeiras, expressam os mesmos genes que brânquias de crustáceos e asas de insetos De onde veem as diferenças? – diferenças nos interruptores disponíveis para os HOX
  • 41. Modos de evolução do desenvolvimento co-opção modularidade: organização de animais em componentes anatomicos e de desenvolvimento – permite dissociação entre formas de diferentes estruturas (ex. eixos e patas são módulos distintos) – modularização da morfologia depende de módulos reguladores
  • 42. Alguns desafios O que domina: seleção ou viés causado por desenvolvimento? E o conceito de homologia? Os padrões de expressão importam? Como a evo-devo muda nossa visão neodarwiniana? – há macroevolução? – A microevolução (agora com base molecular) continua valendo?
  • 43. Ciclo Vital do Desenvolvimento Evolutivo Replicação Estrutura estável no espaço e tempo, transmissível parcialmente por marcos internos (DNA) e parcialmente por marcos externos (ambiente universal). No tempo os marcas ficam mais internos. Variação Capacidade de codificar “a variedade necessária” das respostas adaptativas a mudanças ambientais, para preservar a integridade, para criar novidade. Interação (Complexa, Limites de Espaço e Tempo) A exploração inicial do espaço de fase favorece a seleção natural, a exploração inteira (“canalização”) favorece a seleção de desenvolvimento. Seleção (Seleção “Natural/Evolutiva”) Aleatória, produtores de informação. Convergência (Seleção de “Desenvolvimento”) otimizado, eficiente em MEET.
  • 44. Evolução e Desenvolvimento Gêmeos idênticos A Evolução cria quase todos os padrões locais únicos. O Desenvolvimento cria os padrões globais previsíveis.
  • 45. O Desenvolvimento Somente poucos centenas de genes de desenvolvimento “controlam” um caos molecular evolutivo imenso. Os dois gêmeos genéticos aparentem ser idênticos. Como é possível? Eram ciclicamente ajustados para uma ordem emergente convergente específica ao futuro, num nicho estável de desenvolvimento. Origination of Organismal Form, Müller e Newman, 2003
  • 46. Evolução, Sistemas, e o Desenvolvimento As bolas travessam o paisagem (sistema), cada um com um caminho não previsível (evolutivo). Porém os caminhos convergem previsivelmente (desenvolvimento) no fundo de cada vale.
  • 47. Biogênese de Desenvolvimento Eric Smith, Instituto de Santa Fe As reações químicas pré-bióticas potenciais formam um ‘espaço de possibilidades’ enorme na paisagem energética. Um subconjunto desses produzem ciclos químicos que se reproduzem e se variam, criando informação e modificando permanentemente o ambiente de seleção (“construção de nichos”). Emergem uma série de caminhos de baixa energia que limitam a paisagem. “Qual problema tinha a Terra pré-biótica que foi resolvida pela evolução da vida?”
  • 48. Quantos Olhos são Ótimos no Desenvolvimento? A evolução já fez esse experimento. O desenvolvimento calculou o ótimo operacional. Alguns repteis (Xantusia vigilis,) e alguns salamandras ainda retém o terceiro olho (“pineal”) vestigial.
  • 49. Evolução e Desenvolvimento: Dois Processos Universais Evolução Desenvolvimento Criatividade Chance Aleatoriedade Variedade/vários Possibilidades Unicidade Incerteza Acidental Ascendente Divergente Diferenciação Descobrimento Necessidade Determinismo Unidade/único Limitações Igualdade Previsibilidade Desenho (auto-organizado) Descendente Convergente Integração Cada representa pares da dicotomia fundamental, opostos polares, modelos conflitantes para entender a mudança universal. Ambos processos têm valor de explicação em contextos diferentes. A questão principal é quando, onde e como interagir.
  • 50. Os limites do Controle Descendente: Esperteza da Engenharia é Difícil Fazer Camundongos “Doogie Howser”. Cópias extras do receptor 2B de NMDA (NR2B) melhoram a potenciação a largo prazo (LTP). Tinham memórias melhores mas ficaram mais sensíveis a dor. Criação para inteligência em cachorros, carvalhos e outros animais domésticos tem efeitos limitados comparado com animais selvagens (Pointer versus o Cão Selvagem). Toda a neurofarmacologia sempre tem uma resposta forte a dosagem e desregularão os receptores, e todos causam danos a largo prazo. Parte desse dano é adaptativo (anxioliticos, antidepressivos.) © 2007 Accelerating.org Pointer Cão Selvagem Africano
  • 51. Propriedades da Vida A interação ambiental – Os seres vivos interagem com seus ambientes.
  • 52. Interação Ambiental Ecologia é o estudo da interação de organismos e seu ambiente
  • 53. Propriedades da Vida Movimento – os sistemas vivos e suas partes demonstram um movimento preciso e controlado dentro do sistema. – Os sistemas vivos extraem energia do ambiente e o que proporciona os movimentos controlados.
  • 54. Movimento O movimento ao nível celular é necessário para: – Reprodução – Crescimento – Respostas aos estímulos – Desenvolvimento de organismos multicelulares
  • 55. Movimento Numa escala maior: – Populações ou espécies inteiras podem se dispersar de uma localidade geográfica a outra no tempo. Movimento de matéria inorgânica: – Não controlado finamente pelos objetos em movimento. – As vezes envolve forças externas.
  • 56. Propriedades da Vida Reprodução – Sistemas vivos se reproduzem!
  • 57. Reprodução Os genes se replicam para formar genes novos. As células se dividem para produzir células novas. Os organismos se reproduzem para formar organismos novos. Populações podem se dividir para formar populações novas. Ainda as espécies podem se dividir para produzir espécies novas - especiação.
  • 58. Não me interessa a origem da Vida! Mas, sim a origem de espécies Seleção Natural
  • 59. Evolução A Ecologia e a Evolução são intimamente conectadas
  • 60. Ecologia = o estudo das interações entre os organismos e o ambiente (as condições físicas, químicas e biológicas) Evolução = mudanças na composição genética de uma população de geração a geração = mudança da freqüência alelíca em populações com o tempo (alelos são versões diferentes do mesmo gene)
  • 62. Árvore de Vida de Ernst Haeckel (1866) Árvore da Vida Woesiana Micróbios há 3.5 Bilhões de anos O Homem há 130,000 anos na África
  • 63. Por que a Genética e a Evolução numa disciplina da Ecologia? Conceitos unificantes => Todo organismo vivo usa as mesmas regras do jogo
  • 64. Teorias da Evolução Origem Mitos /Cosmologias – Grego – Prometeu – Genesis Exemplos ociedentais Esquerda: Prometeu e Atena Acima: Deus e Adão
  • 65. Outras Teorias O Criacionismo explica a diversidade biológica com referencia ao ato divino da criação descrito em Genesis. O Catastrofismo é uma versão modificada do Criacionismo, que explica o registro fóssil por desastres globais que extinguiram as espécies no registro fóssil que foram substituídas por novas espécies criadas. O Desenho inteligente afirma que a física moderna e a cosmologia tem evidências de estruturas inteligentes do universo e essa inteligência aparenta atuar pensando em nós e que o universo inteiro demonstra evidencia de desenho.
  • 66. Evolução é essencial para toda biologia “Nada da biologia tem sentido exceto a luz da evolução” (Dobzhansky, 1973)
  • 67. Ecologia é essencial para entender a evolução “Nada da biologia tem sentido exceto a luz da evolução” (Dobzhansky, 1973) “A Ecologia proporciona o palco no qual a peça evolutiva é apresentada” “ Nada na evolução tem sentido execta a luz da ecologia ” (Townsend, Harper e Begon, 2000)
  • 68. No artigo famoso, "Nothing in biology makes sense except in the light of evolution" (Am. Biol. Teach. 35, 125–129; 1973), Dobzhansky descreveu suas crenças religiosas: “É errada afirmar que a criação e a evolução como alternativas mutuamente exclusivas. Sou criacionista e evolucionista. A evolução e o método Divina, ou Natural, da criação.“ Dobzhansky aceitou a macroevolução e a idade documentada da Terra. Ele argumentou que “o Criador criou o mundo vivo não por acaso (fato supernatural) mas pela evolução movida pela seleção natural".
  • 69.
  • 70.
  • 71. “Existe uma grandeza nessa interpretação da vida; com seus vários poderes criando poucas ou uma forma; e que nossa planeta roda segundo a lei fixa da gravidade, desde um começo simples muitas formas maravilhosas e belas evoluíram, e ainda se evoluíam.”
  • 72. Reprodução A herança e a variação estão presentes em todos os níveis. – Herança – a transmissão certa de atributos de uma geração para a próxima. – Variação – produção de diferencias entre os atributos dos indivíduos. Resultado: as proles são similares aos pais mais não são copias exatas
  • 73. Propriedades da Vida Programa genético – proporciona a fidelidade da herança.
  • 74. Programa Genético A informação genética está codificada no DNA. O DNA é uma cadeia comprida de nucleotídeos – um açúcar, fosfato + base nitrogênio (A, C, G, e T). – A seqüência de nucleotídeos codifica a ordem dos ácidos aminos na proteína especificada. O código genético
  • 75. Programa Genético O código genético é universal entre os organismos desde a bactéria até o Homem. – Apóia o conceito da origem singular da vida.
  • 76. Herança Mendeliana Darwin sabia que alguns atributos foram herdáveis, mas não sabia do mecanismo da herança. Gregor Mendel realizou experimentos com orvalhas que resultaram num entendimento de como a herança dos cromossomos funciona.
  • 77. Herança Mendeliana Mendel escolheu orvalhas porque têm vários atributos contrastantes sem intermediários. – – – – Orvalhas verdes versus amarelas Plantas altas versus baixas Orvalhas rugosas versus lisas Flores roxas versus brancas
  • 78. Herança Mendeliana As orvalhas se auto-polinizam ou cruzam com outras orvalhas. – Mendel podia controlar os pais. Mendel sempre começou com pais iguais. – por exemplo, os pais de flores brancas que se auto-polinizam sempre produzem proles de flores brancas.
  • 79. Herança Mendeliana Mendel podia cruzar flores brancas com indivíduos com flores roxas – a geração parental. Os resultados foram proles roxas na geração F1.
  • 80. Herança Mendeliana Permite a geração hibrida F1 para auto-polinizar para produzir a geração F2 com 3 proles roxas a 1 prole branca. Mendel fez registros quantitativos que permitam a procura de padrões. Geração parental Geração F1 Geração F2
  • 81. Contribuições da Biologia Celular Os microscópios permitiram que era possível estudar a produção de gametas (ovos e espermas). Se podia observar o movimento dos cromossomas. Resultado: a teoria de cromossomas da herança. – A informação herdada se encontra nos cromossomas.
  • 82. Adaptação A Seleção Natural explica por que os organismos se moldam para enfrentar as demandas do ambiente. A adaptação resulta quando os variantes mais favoráveis acumulem no tempo evolutivo.
  • 83. Unidade na Diversidade Todo apêndice dos mamíferos compartilham uma estrutura básica que usa as mesmas partes, mas evoluíram uma variedade diversa de adaptações, como a asa de um morcego, a nadadeira de uma baleia e um braço humano.
  • 84. O Calendário do Universo de Carl Sagan 24 dias = 1 bilhão de anos 1 segundo = 475 anos “Big Bang” 1 de janeiro Via láctea Via láctea 1 de maio Solar System 9 de setembro Vida na Terra 25 de setembro Primatas hominídeas 31 de dezembro as 22:30
  • 85.
  • 86. Contingencia Sem dúvida houve extinções em massa associadas com a oxigenação da Terra e a origem da vida eucariótica! Desde então, houve cinco extinções em massa (devido a várias causas):! – Ordoviciano –Siluriano " (~438 Maa): 85% das espécies! – Devoniano tarde Carbonífero cedo (367" Maa): 82% das espécies! – Permiano -Triásico" (~250 Maa): 96%" Das espécies! – Triásico -Jurássico" (~202 Maa): 76% das espécies! – Cretáceo -Terciário" (65 Maa): 70% das espécies!
  • 87. Contingencia Uma causa importante da distribuição heterogênea dos organismos, •em extensões grandes de tempo e espaço, como a origem de uma espécie num continente particular • e em extensões pequenas, como onde queda uma semente
  • 88. Replicação e Variação “Seleção Natural” Radiação Adaptativa Caos, Contingencia Evolução Interação Complexa com o Ambiente Desenvolvimento Evolutivo Seleção e Convergência “Seleção Convergente” Emergência, Ótimos globais Compressão de MEET Desenvolvimento
  • 89. Radiação Adaptativa/Caos/ Evolução Multicelularidade Diferencial Interação Complexa com o Ambiente Explosão Cambriana (570 maa) Bactéria  Insetos Invertebrados Seleção/Emergência/ Colapse de MEET Desenvolvimento Vertebrados 35 planos corporais foram criados no Cenozoico. Nenhum plano corporal novo foi criado após. Somente aparecem novos planos de cérebros, construídos sobre dos planos corporais. “O tempo é a forma da natureza para evitar que todo acontece de uma vez.”— Woody Allen
  • 90.
  • 91. Por que a evolução “escolhe” esses tipos de soluções? Restrições biológicas – Física – Energética – Troca – Replicação Quantidade limitada de informação genética Quantidades enormes de – Morfogênese – Fisiologia complexidade – Comportamento  a auto-organização é uma solução para esse problema
  • 92. Compressão de MEET no Desenvolvimento de Estruturas de Dissipação Taxa de Densidade de Energia Livre Substrato (ergs/segundo/grama) Galáxias Estrelas Planetas (Iniciais) 0.5 2 (contra intuitiva) 75 Cérebros (Homem) Cultura (Homem) Combustão interna Jatos 150,000(10^5) 500,000(10^5) (10^6) (10^8) Plantas Animais/ Genética Chips Pentium 900 20,000(10^4) (10^11) Eric Chaisson, Cosmic Evolution, 2001 Ф tempo
  • 93. A Produção Máxima de Entropia de Roderick Dewar; Compressão de MEET como Teoria de Informação A Produção Máxima de Entropia (PME) (por medida de MEET) é o comportamento mais provável de um sistema aberto não equilibrado constituído de vários elementos que interagem, se o sistema fica livre para escolher (evolutivamente) seu estado e não sujeito a forças externas fortes. No tempo evolutivo, os organismos dominantes são aqueles que são melhores em degradar rapidamente os fluxos de energia na conversão desses em entropia não local, e o aumento de ordem local. Maximum Entropy Production and NonEquilibrium Statistical Mechanics; and “Survival of the Likeliest,” John Whitfield, PLoS Biol. 2007 May; 5(5): e142
  • 94. Compressão de MEET Como Efemeralização In 1938 (Nine Chains to the Moon), o poeta Buckminster Fuller inventou o termo "Efemeralização,” afirmando que na natureza, “todas as progressões são do material ao abstrato" e que "eventualmente alcança o estágio elétrico.“ (ou seja, envia pedaços virtuais ao mundo físico) Devido aos princípios como a superposição, ondas negativas e tunelamento, o mundo do quantum (elétron, fóton, e outros) aparentam ser ainda mais efêmeros do que o mundo da eletricidade coletiva. Em 1981 (Critical Path), Fuller definiu a efemeralização como, “a produção invisível química, metalúrgica e eletrônica de performance sempre mais eficiente e satisfatória com menos investimento no peso e volume de materiais por unidade de função realizada". Em Synergetics 2, 1983, ele o definiu como “o princípio de fazer mais com menos tempo e energia por cada nível de performance funcional” Essa tendência também é conhecida como “virtualização,” “sem peso,” e Compressão de Matéria, Energia, Espaço e Tempo (MEET), eficiência, ou densidade.
  • 95. Os Sistemas Vivos se Sustentam pela Mudança Constante Inércia, persistência – Capacidade de um sistema vivo de sobreviver perturbações moderadas Resilencia – Capacidade de um sistema vivo de restauração após de uma perturbação moderada Ponto de mutação
  • 96. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler 19-3526-4230 popecologia@hotmail.com