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As rotinas da escola e da sala de
aula: referências para a
organização do trabalho do
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Caderno de Formação Ano 01 - Unidade 02
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Qual a concepção de rotina presente na
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• Ro.ti.na S.f. 1. Caminho já percorrido e conhecido, em
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Conjunto de instruções elaboradas e reunidas na
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uma operação ou uma série de operações, um
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• ro.ti.na (fr routine) sf 1 fig Prática, uso, norma geral,
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• ro.ti.na s.f. Sequência de atos ou procedimentos que se
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Língua Portuguesa)
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• Produção em série
• Divisão do trabalho: intelectual & Braçal
Os trabalhadores passaram, cada vez menos,
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com atividades mecânicas e repetitivas.
A escola se transforma numa
pequena indústria...
"Com a democratização do acesso à escola,
era preciso a formação de muitos alunos, o
que acarretou na necessidade de aumento
da mão de obra qualificada. Surgiram os
cursos profissionalizantes de magistério e o
modelo industrial foi incorporado à
educação." (p.18)
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educação nesta época
• Intelectuais, Supervisores e Gestores:
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"A herança do positivismo traz a objetividade
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pedagógico de maneira a garantir o depósito
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prever." (p.18)
• Propagação das teorias construtivista e
sociointeracionista
 Críticas às práticas pedagógicas baseadas em
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construtivista
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trabalho pedagógico com a justificativa de
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(p.19)
Discurso em prol da não programação das
atividades, pois o professor trabalharia a
partir do que os alunos trazem da sua
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"Embora saibamos que muitas vezes o
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circunstâncias, ele não pode fazer parte e ser
o ponto de referência do dia a dia de uma
prática." (p.19)
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"É preciso que o professor saiba os conteúdos
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alunos, e o que eles sabem sobre
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atividades que ele considera importantes
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determinado período." (p.20)
A organização e a sistematização
do trabalho pedagógico contribuem
com a a aprendizagem dos alunos
"A construção de uma rotina escolar que
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língua, por meio de um planejamento
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  • 1. As rotinas da escola e da sala de aula: referências para a organização do trabalho do professor alfabetizador Caderno de Formação Ano 01 - Unidade 02 Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
  • 2. Qual a concepção de rotina presente na Música Cotidiano, de Chico Buarque?
  • 3. Qual a origem dessa concepção de rotina?
  • 4. O verbete "rotina" nos dicionários • Ro.ti.na S.f. 1. Caminho já percorrido e conhecido, em geral trilhado maquinalmente; rotineira. 2. Sequência de atos ou procedimentos que se observa pela força do hábito; rotineira. 2. Fig. Uso, prática, norma geral de procedimento; ramerrão, rotineira. 4. Proc. Dados. Conjunto de instruções elaboradas e reunidas na sequência correta para um computador desempenhar uma operação ou uma série de operações, um programa pequeno ou uma parte do programa. (Dicionário Aurélio)
  • 5. • ro.ti.na (fr routine) sf 1 fig Prática, uso, norma geral, praxe. 2 Hábito de fazer as coisas sempre da mesma maneira. (Dicionário Michaelis) • ro.ti.na s.f. Sequência de atos ou procedimentos que se observa pela força do hábito. (Minidicionário Livre da Língua Portuguesa)
  • 6. Revolução Industrial e Desenvolvimento do Capitalismo • Produção em série • Divisão do trabalho: intelectual & Braçal Os trabalhadores passaram, cada vez menos, a ter controle do que produziam. A produção em larga escala dos produtos industrializados levava o trabalhador a realizar uma jornada intensa de trabalho, com atividades mecânicas e repetitivas.
  • 7. A escola se transforma numa pequena indústria... "Com a democratização do acesso à escola, era preciso a formação de muitos alunos, o que acarretou na necessidade de aumento da mão de obra qualificada. Surgiram os cursos profissionalizantes de magistério e o modelo industrial foi incorporado à educação." (p.18)
  • 8. Papel dos profissionais da educação nesta época • Intelectuais, Supervisores e Gestores: prescrição de conteúdos e métodos. • Professores: executores do programa.
  • 9. Heranças do Positivismo "A herança do positivismo traz a objetividade das ciências experimentais para análise das ciências sociais e, com isso, a escola passou a adotar modelos baseados na psicologia comportamentalista e no tecnicismo [...]." (p.18)
  • 10. E como ficava a ROTINA? Servia apenas para dividir os conteúdos em dosagens diárias. "Cabia ao professor organizar seu tempo pedagógico de maneira a garantir o depósito e assimilação dos conteúdos escolares pelos alunos, o que requeria, por conseguinte, um ensino e uma aprendizagem controlada como algo que se podia medir, manipular e prever." (p.18)
  • 11. • Propagação das teorias construtivista e sociointeracionista  Críticas às práticas pedagógicas baseadas em rotinas pré-estabelecidas. A partir da década de 1980...
  • 12. Equívoco na interpretação da teoria construtivista "Passou-se a criticar tudo o que se relacionava com o planejamento e organização do trabalho pedagógico com a justificativa de que era "tradicional", velho e ultrapassado." (p.19) Discurso em prol da não programação das atividades, pois o professor trabalharia a partir do que os alunos trazem da sua
  • 13. Papel do professor e Planejamento Mediador dos conhecimentos que os alunos trazem da sua realidade. Não havia necessidade de se programar para realizar as atividades, pois estas iriam surgir na própria prática cotidiana.
  • 14. E a sala de aula... ...virou um lugar de constantes improvisos.
  • 15. Improvisar? "Embora saibamos que muitas vezes o improviso aconteça em determinadas circunstâncias, ele não pode fazer parte e ser o ponto de referência do dia a dia de uma prática." (p.19)
  • 16. ROTINA - o que as abordagens construtivistas e sociointeracionistas orientam "É preciso que o professor saiba os conteúdos e procedimentos de ensino e conheça seus alunos, e o que eles sabem sobre determinados conteúdos, para que possa planejar atividades que façam evoluir em suas aprendizagens, na interação com o docente e com os pares em sala de aula." (p. 19)
  • 17. As rotinas facilitam o planejamento "A existência dessas rotinas possibilita ao professor distribuir com maior facilidade as atividades que ele considera importantes para a construção dos conhecimentos em determinado período." (p.20)
  • 18. A organização e a sistematização do trabalho pedagógico contribuem com a a aprendizagem dos alunos "A construção de uma rotina escolar que contemple os diferentes eixos de ensino da língua, por meio de um planejamento elaborado com base na realidade de cada aluno e escola, pode favorecer a realização de atividades que ajudem a promover a autonomia e a criatividade dos alunos no mundo da leitura e da escrita." (p.20)