Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 41-42
1.
2. O sujeito da oração no primeiro verso é
a) nulo expletivo.
b) nulo subentendido.
c) nulo indeterminado.
d) simples.
«[eu] não quero nada»
3. O segundo verso é constituído por
a) uma única oração.
b) duas orações, sendo a segunda
subordinada substantiva completiva.
c) duas orações, sendo a segunda
coordenada conclusiva.
d) duas orações, sendo a segunda
subordinada adjetiva relativa restritiva.
4. Já disse / que não quero nada.
Subordinante / Subordinada substantiva completiva
complemento direto
Já disse / isso.
(= Já o disse)
5. No v. 5, o verbo «trazer» é
a) intransitivo.
b) transitivo direto e indireto.
c) transitivo direto.
d) transitivo indireto.
Não me tragam estéticas!
c. indireto c. direto
6. Não me tragam estéticas!
c. indireto c. direto
Não lhas tragam
(lhe + as)
7. A frase «Que mal fiz eu aos deuses
todos?» (v. 11) apresenta
a) um deítico pessoal.
b) deíticos pessoais e temporais.
c) um deítico temporal.
d) deíticos pessoais e espaciais.
8. Que mal fiz eu aos deuses todos?
pessoal pessoal
temporal
9. Na mesma frase, «Que mal fiz eu aos
deuses todos?» (v. 11), «eu» e «aos
deuses todos» desempenham as
funções sintáticas de, respetivamente,
a) sujeito, complemento direto.
b) complemento direto, complemento
indireto.
c) complemento direto, complemento
oblíquo.
d) sujeito, complemento indireto.
11. No verso «Se têm a verdade, guardem-
na!» (v. 12), a vírgula
a) justifica-se por separar uma oração
subordinada adverbial da subordinante
seguinte.
b) não é obrigatória.
c) justifica-se por suceder a uma
subordinante e anteceder a
subordinada.
d) justifica-se por separar constituintes
com funções sintáticas idênticas.
12. Se têm a verdade, / guardem-na
Subordinada adverbial (condicional) subordinante
Guardem-na, se têm a verdade.
Guardem-na se têm a verdade.
13. O pronome pessoal utilizado nos versos
14 e 15 retoma o referente
a) «técnico» (v. 13).
b) «direito» (v. 14).
c) «doido» (v. 14).
d) «todo» (v. 15).
15. No verso 16, «maçar» é
a) transitivo direto.
b) transitivo indireto.
c) intransitivo.
d) transitivo direto e indireto.
complemento direto
Não me macem
49. Sei a verdade e sou feliz.
14
Paralelismo / Bipartição do verso
Na sequência da metáfora anterior,
confirma-se a supremacia do sentir sobre
o pensar, assume-se a sensação como a
autêntica forma de conhecimento e única
fonte de felicidade.
50.
51.
52. a. A expressão sublinhada na frase «Sou
um guardador de rebanhos» (v. 1)
desempenha a função sintática de sujeito.
Predicativo do sujeito
53. b. O pronome «lhe» (v. 8) recupera o
referente «fruto» (v. 8).
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
antecedente anáfora
54. c. Os vocábulos «olhos» (v. 4),
«ouvidos» (v. 4), «mãos», «pés» (v. 5),
«nariz» e «boca» (v. 6) são hipónimos de
«corpo» (v. 13).
Não, seriam hipónimos do hiperónimo
‘órgãos do corpo humano’.
São merónimos do holónimo ‘corpo’.
55. d. O conector «quando» (v. 9) introduz
um nexo causal.
O nexo é ordem temporal.
56. e. No contexto do poema, as palavras
«rebanho», «pensamentos» (v. 2) e
«sensações» (v. 3) mantêm entre si uma
relação semântica de equivalência.
57.
58. «Cruz na porta da tabacaria!»
Campos ou Pessoa ortónimo?
Regularidade métrica;
Regularidade rimática;
Regularidade estrófica;
Não haver nervosismo de Campos.
Aparente alusão ao mesmo contexto de
«Tabacaria».
59. Escreve síntese de «O mural de
Pessoa» (p. 72).
Regras das sínteses estão na p. 327
(falta porém a indicação de que, não
havendo outra indicação, a síntese terá
¼ da extensão do texto-fonte, talvez não
mais de oitenta palavras).
60.
61. Em «O mural de Pessoa», Manuel
Halpern propõe-nos uma transposição da
ficção pessoana da heteronímia para o
contexto contemporâneo das redes
sociais. A divulgação de cada heterónimo
far-se-ia por perfis, já se vê falsos, no
Facebook. Diverte-se o cronista a imaginar
como seriam as páginas de cada um dos
heterónimos, adaptando as suas idiossin-
crasias conhecidas à situação que imagi-
nou, ao mesmo tempo que conjetura a
popularidade que teriam junto de outros
membros.
62.
63. TPC — Lê o texto expositivo «Poesia
e poética de Alberto Caeiro» (pp. 89-90).