Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 36-37
1.
2. O sujeito da oração no primeiro verso é
a) nulo expletivo.
b) nulo subentendido.
c) nulo indeterminado.
d) simples.
«[eu] não quero nada»
3. O segundo verso é constituído por
a) uma única oração.
b) duas orações, sendo a segunda
subordinada substantiva completiva.
c) duas orações, sendo a segunda
coordenada conclusiva.
d) duas orações, sendo a segunda
subordinada adjetiva relativa restritiva.
4. Já disse / que não quero nada.
Subordinante / Subordinada substantiva completiva
complemento direto
Já disse / isso.
(= Já o disse)
5. No v. 5, o verbo «trazer» é
a) intransitivo.
b) transitivo direto e indireto.
c) transitivo direto.
d) transitivo indireto.
Não me tragam estéticas!
c. indireto
c. direto
6. Não me tragam estéticas!
c. indireto
c. direto
Não lhas tragam
(lhe + as)
7. A frase «Que mal fiz eu aos deuses
todos?» (v. 11) apresenta
a) um deítico pessoal.
b) deíticos pessoais e temporais.
c) um deítico temporal.
d) deíticos pessoais e espaciais.
9. Na mesma frase, «Que mal fiz eu aos
deuses todos?» (v. 11), «eu» e «aos
deuses todos» desempenham as
funções sintáticas de, respetivamente,
a) sujeito, complemento direto.
b) complemento direto, complemento
indireto.
c) complemento direto, complemento
oblíquo.
d) sujeito, complemento indireto.
11. No verso «Se têm a verdade, guardemna!» (v. 12), a vírgula
a) justifica-se por separar uma oração
subordinada adverbial da subordinante
seguinte.
b) não é obrigatória.
c) justifica-se por suceder a uma
subordinante e anteceder a
subordinada.
d) justifica-se por separar constituintes
com funções sintáticas idênticas.
12. Se têm a verdade,
Subordinada adverbial (condicional)
/ guardem-na
subordinante
Guardem-na, se têm a verdade.
Guardem-na se têm a verdade.
13. O pronome pessoal utilizado nos versos
14 e 15 retoma o referente
a) «técnico» (v. 13).
b) «direito» (v. 14).
c) «doido» (v. 14).
d) «todo» (v. 15).
48. «Se eu casasse com a filha da minha
lavadeira / Talvez fosse feliz» (vv. 9293)
Associação da inconsciência à felicidade
49. «Estou hoje dividido entre a lealdade que
devo / À Tabacaria do outro lado da
rua, como coisa real por fora, / E à
sensação de que tudo é sonho, como
coisa real por dentro» (vv. 22-24)
Oposição sonho-realidade
50. «Mas eu penso e, ao tirar o papel de
prata, que é de folhas de estanho, /
Deito tudo para o chão, como tenho
deitado a vida» (vv. 50-51)
Dor de pensar
51. «Deito tudo para o chão, como tenho
deitado a vida» (v. 51)
Inadaptação à vida
52. «Pudesse eu comer chocolates com a
mesma verdade com que comes» (v.
49)
Associação da inconsciência à felicidade
53.
54. No texto de Valter Hugo Mãe, o
narrador faz intervir como personagens
figuras referidas pelo sujeito poético de
«Tabacaria», o Esteves e o próprio dono
da tabacaria. Também parece ser
protagonista Pessoa, identificável com o
nosso poeta. Pelos vistos, em A máquina
de fazer espanhóis, o autor inspirou-se
no universo pessoano, como aliás já
tinham feito outros escritores (por
exemplo, entre outros, José Saramago,
em O ano da morte de Ricardo Reis).