4. Extrapolações da ordem da opinião
(«quanto a mim, a infância deve ser um
tempo de […]»; «para todos nós, a infância
é»; «hoje em dia, […]»)
Foco na infância do poeta (foco teria de
ser a infância das crianças a que se alude).
«caracterize [por palavras suas] o tempo
da infância tal como ele é apresentado na
terceira estrofe»
5.
6.
7.
8. Descritores do nível de desempenho
4
Identifica, adequadamente, duas
sensações representadas nas quatro
primeiras estrofes, citando elementos do
texto relativos a ambas as sensações.
9. 3
Identifica, adequadamente, duas
sensações representadas nas quatro
primeiras estrofes, citando elementos do
texto relativos a apenas uma das
sensações.
OU
Identifica, com pequenas imprecisões,
duas sensações representadas nas quatro
primeiras estrofes, citando elementos do
texto relativos a ambas as sensações.
10. 2
Identifica, adequadamente, apenas uma
sensação representada nas quatro primeiras
estrofes, citando elementos do texto relativos a
essa sensação.
OU
Identifica, adequadamente, duas sensações,
sem citar elementos do texto.
OU
Identifica, com pequenas imprecisões, duas
sensações representadas nas quatro primeiras
estrofes, citando elementos do texto relativos a
apenas uma das sensações.
11. 1
Identifica, adequadamente, apenas uma
sensação representada nas quatro primeiras
estrofes, sem citar elementos do texto.
OU
Identifica, com pequenas imprecisões,
apenas uma sensação representada nas quatro
primeiras estrofes, citando elementos do texto
relativos a essa sensação.
12. Cenário de resposta
A resposta pode contemplar os tópicos
que a seguir se enunciam, ou outros consi-
derados relevantes.
Nas quatro primeiras estrofes do poema,
encontram-se representadas sensações
visuais e auditivas, através dos elementos
seguintes:
– «que já vi mas não vi» (v. 3) – sensação visual;
– «As crianças, que brincam às sacadas altas, /
Vivem entre vasos de flores» (vv. 5-6) – sensação
visual;
– «As vozes, que sobem do interior do doméstico, /
Cantam sempre» (vv. 8-9) – sensação auditiva.
13. 1.
Nas quatro primeiras estrofes do
poema, encontram-se representadas
sensações visuais e auditivas, como se
comprova através dos elementos
seguintes: «que já vi mas não vi» (v. 3) —
sensação visual; «As crianças, que
brincam às sacadas altas, / Vivem entre
vasos de flores» (vv. 5-6) — sensação
visual; «As vozes, que sobem do interior
do doméstico. / Cantam sempre» (vv. 8-9)
— sensação auditiva.
14. 2.
Na terceira estrofe do poema, o
tempo da infância é caracterizado por um
ambiente de despreocupação feliz,
sugerido pelo ato de brincar («As
crianças, que brincam às sacadas altas, /
Vivem entre vasos de flores», vv. 5-6), e
pela não consciência da passagem do
tempo («Sem dúvida, eternamente», v. 7).
15. 3.
Nas seis primeiras estrofes do
poema, a relação que o sujeito poético
estabelece com «os outros» é marcada
pela diferença, dado que estes são felizes,
como se deduz dos elementos referidos
no texto: alegria aparente (v. 2 e v. 4),
brincadeira (v. 5), flores (v. 6), canto (vv.
8-10), festa (v. 11). O sujeito poético
considera-se à parte e diferente dos
«outros»: «São felizes, porque não são
eu.» (v. 4), «Que grande felicidade não ser
eu!» (v. 14).
16. 4.
A dor e o vazio expressos na última estrofe,
particularmente no verso «Um nada que dói...» (v.
26), decorrem das reflexões desenvolvidas nas
duas estrofes anteriores. O sujeito poético
questiona-se quanto aos «outros» e aos seus
sentimentos (v. 15), concluindo que, por um lado,
cada outro é um eu (v. 16) e que só é possível
sentir enquanto «eu» ou «nós» (vv. 21-24); por
outro lado, não se pode saber o que «os outros»
sentem (vv. 17-20), uma vez que existe uma
incomunicabilidade essencial entre os seres
humanos, de que resulta a consciência separada
de cada eu.
22. oração subordinante
Vou lá às terças depois da aula de Português,
porque se come bem naquela taberna.
oração subordinada adverbial causal
23. oração subordinada adverbial causal
Porque se come bem naquela taberna,
vou lá às terças depois da aula de Português.
oração subordinante
24. oração coordenada
Vou lá às terças depois da aula de Português,
pois come-se bem naquela taberna.
oração coordenada explicativa
25. * Vou lá às terças depois da aula de Português,
pois se come bem naquela taberna.
* Pois come-se bem naquela taberna,
vou lá às terças depois da aula de Português.
39. Em cada período há duas orações.
Os núcleos do predicado da primeira
frase são correr e apanha. Os da
segunda frase são quero e faz.
40. Vejamos agora os sujeitos (clas-
sificando-os e identificando-os). Os
sujeitos de cada uma das orações da frase
1 são nulo subentendido [o sr. Guarda];
nulo subentendido [o sr. Guarda].
Os sujeitos das orações da frase 2
são: nulo subentendido [eu]; nulo
subentendido [você].
41. Na frase 1, na segunda oração
(«ainda os apanha»), a função sintática
de «os» é de complemento direto.
Na frase 2, na 1.ª oração («Quero
uma salada»), a função sintática de «uma
salada» é de complemento direto.
45. A subordinante da frase 1 é «ainda os
apanha»; a subordinante da frase 2 é
«quero uma salada». As duas restantes
orações («Se correr» e «se faz favor»),
introduzidas pela conjunção subordinativa
condicional «se», são orações subordina-
das adverbiais condicionais.
46.
47.
48. A Noite do Oráculo, último título do
norte-americano Paul Auster, é um
romance que surpreende e cuja ação, a
qual inclui várias histórias encaixadas,
nos conduz a uma reflexão sobre o
tempo. O protagonista é um escritor que
acaba de recuperar de uma grave doença
e a quem imprevistos diversos
acontecem, desde aquele dia de
Setembro em que entrou numa papelaria
onde um simpático oriental lhe vendeu o
caderno de capa azul, de fabrico
português.
49. A partir daí, tudo quanto lhe acontece
é extraordinário e desconcertante.
50.
51. E que visitou Lisboa em 1995
R que estão no Museu de Arte Antiga
E que nos recebeu na sua casa
E com quem tivemos uma interessante
conversa
52. R a quem a crítica costuma elogiar e cujos
romances têm grande sucesso em
Portugal
R que fala de um caderno de fabrico
português
R que admira muito Fernando Pessoa
53.
54. a) Ainda que esteja mau tempo, /
terminaremos as obras dentro do prazo
estipulado.
3. oração subordinada adverbial
concessiva + oração subordinante
55. b) Comprámos um carro novo para que a
viagem fosse mais agradável.
4. oração subordinante + oração
subordinada adverbial final
56. c) Se reciclarmos, estaremos a contribuir
para a diminuição do aquecimento
global.
1. oração subordinada adverbial
condicional + oração subordinante
57. d) Como aprecio muito a música
clássica, decidi comprar um bilhete para
o espetáculo.
2. oração subordinada adverbial causal +
oração subordinante
58. e) Mal as janelas da casa se abriram, a
sala encheu-se de luz.
8. oração subordinada adverbial
temporal + oração subordinante
59. f) Foram premiados os alunos que
tiveram melhores notas.
7. oração subordinante + oração
subordinada adjetiva relativa restritiva
60. g) Veio à festa quem quis.
6. oração subordinante + oração
subordinada substantiva relativa
61. h) Ele estava certo de que teria sucesso
no seu novo emprego.
5. oração subordinante + oração
subordinada substantiva completiva
62.
63. TPC — Vai estudando gramática (por
exemplo, lendo as páginas de gramática
que tenho copiado em Gaveta de Nuvens).
Sugiro, desta vez, que relanceiem as
relativas a ‘Coordenação e subordinação’.