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Faculdade Maurício de Nassau
Enfermagem- 5º Período
Profº: Daniel
Teresina-Pi
Abril/ 2015
Componentes:
 Aline Nayra
 Alisson Santos
 Ana Carla
 Camila Beatrice
 Celijane
 Elanny Cristina
 Fernanda Sávia
 Flaviana Mutran
 Joana Carolina
 Kamyla Sávia
 Laíz Alves
 Lídia Viana
 Priscylla
O que é infecção hospitalar?
 É a infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital, que se
manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser
relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares.
INFECÇÕES RELACIONADAS
À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM
NEONATOLOGIA
PRECOCE ≤ 48h Provável origem
materna
TARDIA > 48h Origem Hospitalar
TRANSPLACENTÁRI
AS
São infecções adquiridas por
via transplacentária,
acometimento intra-útero.
Ex.: herpes simples,
toxoplasmose,
rubéola,
citomegalovírus,
sífilis, hepatite B e
infecção pelo vírus
da imunodeficiência
humana adquirida
(HIV).
Origem
Materna
Infecção cuja evidência
diagnóstica
(clínica/laboratorial/micr
obiológica) ocorreu nas
primeiras 48 horas de
vida com fator de risco
materno para infecção.
Ex:
Trabalho de parto
menor que 35 semanas
Febre materna nas
últimas 48 horas
Corioamnionite
Vias de Transmissão das Infecções
 O feto pode ser colonizado ou infectado, mesmo na fase intrauterina,
por via placentária ou ascendente, nos casos em que haja ruptura
prematura de membrana e em que o parto não ocorra de imediato.
 Após o nascimento, o processo de colonização continua por meio do
contato direto com a mãe, familiares e o pessoal do berçário; e por
meio do contato indireto, pelo manuseio de objetos inanimados
como termômetros, estetoscópios e transdutores.
 A ocorrência de infecção a partir da colonização do recém-nascido
depende de seu grau de imunidade e da virulência do
microrganismo.
 Além do contato, que é o mecanismo mais comum e importante
na colonização e/ou infecção do recém-nascido, outras formas
de transmissão devem ser consideradas, tais como:
 Fluidos contaminados como sangue e hemoderivados, medicações,
nutrição parenteral, leite materno e fórmulas lácteas.
 Via Respiratória, principalmente em surtos de infecções virais,
como as causadas por Influenza e Adenovírus.
 Vetores capazes de transmitir dengue, malária e febre amarela,
sendo raras essas ocorrências em berçários.
Fatores de Risco Para Infecção de RN
 Inerentes ao RN
 Peso ao nascimento - quanto menor o peso maior o risco de IH.
 Defesa imunológica diminuída - quanto mais prematuro, menor é a
imunidade humoral e celular do recém-nascido.
 Necessidade de procedimentos invasivos - quanto mais prematuro ou
doente o recém-nascido, maior é a necessidade de procedimentos invasivos,
tanto os mais simples como uma coleta de sangue para dosagem da
glicemia, quanto os mais complexos como intubação traqueal para
ventilação mecânica, uso de cateter central, drenagem de tórax e tratamento
cirúrgico.
 Alteração da flora bacteriana- uma vez que, durante a internação, os
recém nascidos são colonizados por bactérias do ambiente hospitalar,
muitas vezes resistentes aos antibióticos e altamente virulentas.
 Inerentes ao local:
 Desproporção do número de recém-nascidos internados e o número
de profissionais da equipe de saúde.
 Número de clientes internados acima da capacidade do local.
Diagnóstico
 Ocorrência mais comum
 Unidades de terapia intensiva neonatal
 Unidades de alto risco
 Manifestações inespecíficas
 Estado geral deteriorado
 Hipotermia ou febre
 Distúrbios metabólicos e eletrolíticos
 Apneia
 Resíduo alimentar
 Manifestações de gravidade
 Insuficiência respiratória
 Choque
 Sangramento
Exames Complementares
 Exames microbiológicos
 Hemocultura
 Urocultura
 Cultura de líquor
 Hemograma
 Leucocitose ou leucopenia
 Neutrofilia ou neutropenia
 Elevação de neutrófilos imaturos
 Razão de neutrófilos imaturos
 Neutrófilos com vacuolização ou granulações tóxicas
 Plaquetopenia (< 150mil/mm3)
 Proteína C reativa (PCR)
 Elevado valor preditivo negativo
 Radiografia de tórax
Exames Complementares
Vigilância Epidemiológica em
Neonatologia
 A vigilância das IH é de extrema importância para o direcionamento
das estratégias para prevenção e controle.
 Segundo, recomendação do Ministério da Saúde do Brasil (Portaria
Nº 2.616, de maio de 1998), deve ser realizada através de busca
ativa pela CCIH de cada hospital.
 Atuam na área de controle de infecção hospitalar.
Infecção Primária da Corrente Sanguínea
Com Confirmação Laboratorial
 Deverá apresentar pelo menos um dos seguintes critérios:
 Critério 1: hemocultura positiva por germes não contaminantes da
pele, em pelo menos uma ou mais amostras e inexistência de relação
entre o microrganismo e infecção em outro sítio;
 Critério 2: a ocorrência de pelo menos um dos seguintes sinais ou
sintomas: febre (T axilar > 37,5◦C), hipotermia (T axilar < 36,0◦ C),
apneia ou bradicardia, sem relação com outro local de infecção, exceto
vascular e pelo menos um dos seguintes critérios:
Não Deverão Ser Computadas Na Vigilância
Epidemiológica
 RN com nascimento domiciliar e que apresenta evidência clínica de
infecção na admissão ou até 48h de hospitalização, a menos que haja
evidência de associação da infecção com algum procedimento invasivo
realizado nesta internação.
 IRAS que se manifestarem até 48h de internação, de RN procedentes de
outra instituição. Esses casos deverão ser notificados ao serviço de
origem .
 RN reinternado na mesma instituição com evidência clínica de infecção
cujo período de incubação ultrapasse o estabelecido.
Prevenção
 Lavagem das mãos
 Antissépticos adequados
 Cuidado com procedimentos invasivos
 Cuidados em situações específicas
 Cuidados ambientais
 Antibioticoterapia racional
 Controle de bactérias multirresistentes
 Adequação de estrutura física
 Adequação de materiais e equipamentos
 Adequação de recursos humanos
Triclosan
Álcool a 70%
Clorexidina
PVPI
Triclosan
 Baixa Ação
Antisséptica
Álcool a 70%
 Punção Venosa e
Arterial
Clorexidina
 Lavagem Cirúrgica
Uso em pele
 Uso em mucosas
PVPI
 Evitar
INFECÇÃO HOSPITALAR EM
PEDIATRIA
 As infecções hospitalares em pediatria são consideradas como
importantes fatores complicadores do tratamento da criança
hospitalizada, uma vez que aumentam a morbidade, a mortalidade, o
tempo de permanência hospitalar, os custos e o sofrimento para a
criança e sua família.
 As topografias das infecções variam de acordo com os tipos de serviço
e de pacientes.
 Hospitais que tenham serviços de cirurgia infantil apresentam taxas
mais elevadas de infecções de sítio cirúrgico.
 Na enfermaria de pediatria geral, as infecções hospitalares mais
frequentes são:
 Pneumonias, infecções da corrente sanguínea, infecções de
cavidade oral, infecções de pele e tecidos moles.
 A pneumonia e as infecções da corrente sanguínea (septicemias) são
as infecções hospitalares mais graves em pediatria.
 As infecções da corrente sanguínea estão habitualmente
relacionadas à presença de cateter venoso central, ocorrendo
disseminação bacteriana a partir da colonização do cateter .
 Os fatores de risco mais importantes para desenvolvimento de
infecções de cavidade oral:
 São internação prolongada, uso de antibióticos de largo espectro,
desnutrição, imunodeficiências e administração de drogas que causam
lesões na mucosa da boca.
 Os fatores de risco para desenvolvimento de úlceras de pressão e
para infecção destas lesões incluem:
 Incontinência urinária e fecal próprias de crianças pequenas ou
gravemente enfermas, contraturas musculares, deficiências
neurológicas, desnutrição, desidratação, hipoalbuminemia e edema.
 Alguns outros fatores aumentam os riscos de infecção hospitalar
no paciente pediátrico, independentemente do sítio considerado:
 Imunodeficiências congênitas ou adquiridas, causadas por neoplasias,
transplantes e uso de imunossupressores, infecção por HIV e uso
crônico de corticoides.
Prevenção
 A abordagem das infecções hospitalares em pediatria inclui
recomendações gerais de prevenção e medidas específicas
relacionadas às doenças infecciosas comuns à criança.
 A assistência à criança requer equipe multidisciplinar .
 Pias, sabão e papel toalha devem estar disponíveis em todas as
enfermarias.
 Os quartos privativos devem contar com antessala para lavagem das
mãos e paramentação .
 As salas de recreação devem ser arejadas e limpas, os brinquedos e
demais objetos devem ser adequados ao uso hospitalar e devem sofrer
limpeza e desinfecção rotineira.
Limpeza e Desinfecção de Brinquedos e
Objetos Usados na Enfermaria de Pediatria
 Qualquer brinquedo ou objeto que entrar em contato com fluidos
corpóreos deverá ser limpo imediatamente.
 Brinquedos utilizados em unidades de isolamento devem ser de
material lavável, não corrosivo e atóxico. Depois de usados devem
ser ensacados e encaminhados para limpeza e desinfecção.
 Os brinquedos deverão ser preferencialmente de material lavável e
atóxico (plástico, borracha, acrílico, metal). Objetos de madeira
deverão ser recobertos, pintados com tintas esmaltadas, laváveis.
 Todo brinquedo ou objeto de material não lavável deverá ser
desprezado após contato com sangue, secreções e fluidos corpóreos.
 Os brinquedos e objetos, após limpeza e desinfecção, deverão ser
acondicionados em caixas da material lavável, com tampa, ou em
armários, e deverão ser limpos periodicamente.
Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea Relacionada ao
Catéter Venoso Central
 O acesso venoso deve ser retirado o mais precoce possível, uma vez
que a permanência prolongada do cateter venoso central está
associada com maiores taxas de infecção da corrente sanguínea.
 As medidas para prevenção de infecção relacionada a cateter
venoso central podem ser vistas detalhadamente no capítulo
Infecções Hospitalares em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
Prevenção de Pneumonia Hospitalar
 A antissepsia correta das mãos deve ser sempre estimulada.
 Os nebulizadores devem ser de uso individual, devem ser limpos
após cada nebulização, sofrendo também desinfecção com álcool a
70% e secagem. Para a nebulização, é recomendado o uso de fluido
estéril.
 Um cuidado simples, mas de grande importância é a verificação
rotineira da sonda enteral. A colocação de sondas nasogástricas ou
orogástricas deve ser sempre precedida da lavagem de mãos e deve
ser realizada com rigorosa técnica asséptica, utilizando-se luvas de
procedimento.
 Recomenda-se que o período de sondagem seja o mais breve
possível a fim de minimizar a colonização da sonda e migração
bacteriana ao longo dela.
Referências
 SBP. Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar. Ed.Anvisa,
Brasília, 2006.
 SBP. Tratado de Pediatria. Ed. Manole , Barueri-SP, 2007.
 ALMEIDA, M. F. B.; NASCIMENTO, S. D. Diagnóstico laboratorial das
infecções hospitalares em recém-nascidos. In: DIAGNÓSTICO e
prevenção de infecção hospitalar em neonatologia. São Paulo: APECIH,
2002. p. 43-59.
 BRACHMAN, P. S. Hospital infection. 3rd ed. Boston: Li􀄴le Brown and
Company, 1992. p. 245-64.
 ANDRADE, G. M. Q.; LEITÃO, M. B. M. A. Flora normal do
organismo. In: TONELLI, E.; FREIRE, L. M. S. Doenças infecciosas na
infância e adolescência. Rio de Janeiro: MEDSI, 2000. p. 116-136.

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Prevenção e controle de infecções em neonatologia e

  • 1. Faculdade Maurício de Nassau Enfermagem- 5º Período Profº: Daniel Teresina-Pi Abril/ 2015
  • 2. Componentes:  Aline Nayra  Alisson Santos  Ana Carla  Camila Beatrice  Celijane  Elanny Cristina  Fernanda Sávia  Flaviana Mutran  Joana Carolina  Kamyla Sávia  Laíz Alves  Lídia Viana  Priscylla
  • 3. O que é infecção hospitalar?  É a infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital, que se manifesta durante a internação ou após a alta e que pode ser relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares.
  • 4. INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE EM NEONATOLOGIA PRECOCE ≤ 48h Provável origem materna TARDIA > 48h Origem Hospitalar
  • 5. TRANSPLACENTÁRI AS São infecções adquiridas por via transplacentária, acometimento intra-útero. Ex.: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, hepatite B e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV). Origem Materna Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/micr obiológica) ocorreu nas primeiras 48 horas de vida com fator de risco materno para infecção. Ex: Trabalho de parto menor que 35 semanas Febre materna nas últimas 48 horas Corioamnionite
  • 6. Vias de Transmissão das Infecções  O feto pode ser colonizado ou infectado, mesmo na fase intrauterina, por via placentária ou ascendente, nos casos em que haja ruptura prematura de membrana e em que o parto não ocorra de imediato.  Após o nascimento, o processo de colonização continua por meio do contato direto com a mãe, familiares e o pessoal do berçário; e por meio do contato indireto, pelo manuseio de objetos inanimados como termômetros, estetoscópios e transdutores.  A ocorrência de infecção a partir da colonização do recém-nascido depende de seu grau de imunidade e da virulência do microrganismo.
  • 7.  Além do contato, que é o mecanismo mais comum e importante na colonização e/ou infecção do recém-nascido, outras formas de transmissão devem ser consideradas, tais como:  Fluidos contaminados como sangue e hemoderivados, medicações, nutrição parenteral, leite materno e fórmulas lácteas.  Via Respiratória, principalmente em surtos de infecções virais, como as causadas por Influenza e Adenovírus.  Vetores capazes de transmitir dengue, malária e febre amarela, sendo raras essas ocorrências em berçários.
  • 8. Fatores de Risco Para Infecção de RN  Inerentes ao RN  Peso ao nascimento - quanto menor o peso maior o risco de IH.  Defesa imunológica diminuída - quanto mais prematuro, menor é a imunidade humoral e celular do recém-nascido.  Necessidade de procedimentos invasivos - quanto mais prematuro ou doente o recém-nascido, maior é a necessidade de procedimentos invasivos, tanto os mais simples como uma coleta de sangue para dosagem da glicemia, quanto os mais complexos como intubação traqueal para ventilação mecânica, uso de cateter central, drenagem de tórax e tratamento cirúrgico.  Alteração da flora bacteriana- uma vez que, durante a internação, os recém nascidos são colonizados por bactérias do ambiente hospitalar, muitas vezes resistentes aos antibióticos e altamente virulentas.
  • 9.  Inerentes ao local:  Desproporção do número de recém-nascidos internados e o número de profissionais da equipe de saúde.  Número de clientes internados acima da capacidade do local.
  • 10. Diagnóstico  Ocorrência mais comum  Unidades de terapia intensiva neonatal  Unidades de alto risco  Manifestações inespecíficas  Estado geral deteriorado  Hipotermia ou febre  Distúrbios metabólicos e eletrolíticos  Apneia  Resíduo alimentar  Manifestações de gravidade  Insuficiência respiratória  Choque  Sangramento
  • 11. Exames Complementares  Exames microbiológicos  Hemocultura  Urocultura  Cultura de líquor  Hemograma  Leucocitose ou leucopenia  Neutrofilia ou neutropenia  Elevação de neutrófilos imaturos  Razão de neutrófilos imaturos  Neutrófilos com vacuolização ou granulações tóxicas  Plaquetopenia (< 150mil/mm3)
  • 12.  Proteína C reativa (PCR)  Elevado valor preditivo negativo  Radiografia de tórax Exames Complementares
  • 13. Vigilância Epidemiológica em Neonatologia  A vigilância das IH é de extrema importância para o direcionamento das estratégias para prevenção e controle.  Segundo, recomendação do Ministério da Saúde do Brasil (Portaria Nº 2.616, de maio de 1998), deve ser realizada através de busca ativa pela CCIH de cada hospital.  Atuam na área de controle de infecção hospitalar.
  • 14. Infecção Primária da Corrente Sanguínea Com Confirmação Laboratorial  Deverá apresentar pelo menos um dos seguintes critérios:  Critério 1: hemocultura positiva por germes não contaminantes da pele, em pelo menos uma ou mais amostras e inexistência de relação entre o microrganismo e infecção em outro sítio;  Critério 2: a ocorrência de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: febre (T axilar > 37,5◦C), hipotermia (T axilar < 36,0◦ C), apneia ou bradicardia, sem relação com outro local de infecção, exceto vascular e pelo menos um dos seguintes critérios:
  • 15. Não Deverão Ser Computadas Na Vigilância Epidemiológica  RN com nascimento domiciliar e que apresenta evidência clínica de infecção na admissão ou até 48h de hospitalização, a menos que haja evidência de associação da infecção com algum procedimento invasivo realizado nesta internação.  IRAS que se manifestarem até 48h de internação, de RN procedentes de outra instituição. Esses casos deverão ser notificados ao serviço de origem .  RN reinternado na mesma instituição com evidência clínica de infecção cujo período de incubação ultrapasse o estabelecido.
  • 16. Prevenção  Lavagem das mãos  Antissépticos adequados  Cuidado com procedimentos invasivos  Cuidados em situações específicas  Cuidados ambientais  Antibioticoterapia racional  Controle de bactérias multirresistentes  Adequação de estrutura física  Adequação de materiais e equipamentos  Adequação de recursos humanos Triclosan Álcool a 70% Clorexidina PVPI Triclosan  Baixa Ação Antisséptica Álcool a 70%  Punção Venosa e Arterial Clorexidina  Lavagem Cirúrgica Uso em pele  Uso em mucosas PVPI  Evitar
  • 18.  As infecções hospitalares em pediatria são consideradas como importantes fatores complicadores do tratamento da criança hospitalizada, uma vez que aumentam a morbidade, a mortalidade, o tempo de permanência hospitalar, os custos e o sofrimento para a criança e sua família.  As topografias das infecções variam de acordo com os tipos de serviço e de pacientes.  Hospitais que tenham serviços de cirurgia infantil apresentam taxas mais elevadas de infecções de sítio cirúrgico.
  • 19.  Na enfermaria de pediatria geral, as infecções hospitalares mais frequentes são:  Pneumonias, infecções da corrente sanguínea, infecções de cavidade oral, infecções de pele e tecidos moles.  A pneumonia e as infecções da corrente sanguínea (septicemias) são as infecções hospitalares mais graves em pediatria.  As infecções da corrente sanguínea estão habitualmente relacionadas à presença de cateter venoso central, ocorrendo disseminação bacteriana a partir da colonização do cateter .
  • 20.  Os fatores de risco mais importantes para desenvolvimento de infecções de cavidade oral:  São internação prolongada, uso de antibióticos de largo espectro, desnutrição, imunodeficiências e administração de drogas que causam lesões na mucosa da boca.  Os fatores de risco para desenvolvimento de úlceras de pressão e para infecção destas lesões incluem:  Incontinência urinária e fecal próprias de crianças pequenas ou gravemente enfermas, contraturas musculares, deficiências neurológicas, desnutrição, desidratação, hipoalbuminemia e edema.  Alguns outros fatores aumentam os riscos de infecção hospitalar no paciente pediátrico, independentemente do sítio considerado:  Imunodeficiências congênitas ou adquiridas, causadas por neoplasias, transplantes e uso de imunossupressores, infecção por HIV e uso crônico de corticoides.
  • 21. Prevenção  A abordagem das infecções hospitalares em pediatria inclui recomendações gerais de prevenção e medidas específicas relacionadas às doenças infecciosas comuns à criança.  A assistência à criança requer equipe multidisciplinar .  Pias, sabão e papel toalha devem estar disponíveis em todas as enfermarias.  Os quartos privativos devem contar com antessala para lavagem das mãos e paramentação .  As salas de recreação devem ser arejadas e limpas, os brinquedos e demais objetos devem ser adequados ao uso hospitalar e devem sofrer limpeza e desinfecção rotineira.
  • 22. Limpeza e Desinfecção de Brinquedos e Objetos Usados na Enfermaria de Pediatria  Qualquer brinquedo ou objeto que entrar em contato com fluidos corpóreos deverá ser limpo imediatamente.  Brinquedos utilizados em unidades de isolamento devem ser de material lavável, não corrosivo e atóxico. Depois de usados devem ser ensacados e encaminhados para limpeza e desinfecção.  Os brinquedos deverão ser preferencialmente de material lavável e atóxico (plástico, borracha, acrílico, metal). Objetos de madeira deverão ser recobertos, pintados com tintas esmaltadas, laváveis.  Todo brinquedo ou objeto de material não lavável deverá ser desprezado após contato com sangue, secreções e fluidos corpóreos.  Os brinquedos e objetos, após limpeza e desinfecção, deverão ser acondicionados em caixas da material lavável, com tampa, ou em armários, e deverão ser limpos periodicamente.
  • 23. Prevenção de Infecção da Corrente Sanguínea Relacionada ao Catéter Venoso Central  O acesso venoso deve ser retirado o mais precoce possível, uma vez que a permanência prolongada do cateter venoso central está associada com maiores taxas de infecção da corrente sanguínea.  As medidas para prevenção de infecção relacionada a cateter venoso central podem ser vistas detalhadamente no capítulo Infecções Hospitalares em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
  • 24. Prevenção de Pneumonia Hospitalar  A antissepsia correta das mãos deve ser sempre estimulada.  Os nebulizadores devem ser de uso individual, devem ser limpos após cada nebulização, sofrendo também desinfecção com álcool a 70% e secagem. Para a nebulização, é recomendado o uso de fluido estéril.  Um cuidado simples, mas de grande importância é a verificação rotineira da sonda enteral. A colocação de sondas nasogástricas ou orogástricas deve ser sempre precedida da lavagem de mãos e deve ser realizada com rigorosa técnica asséptica, utilizando-se luvas de procedimento.  Recomenda-se que o período de sondagem seja o mais breve possível a fim de minimizar a colonização da sonda e migração bacteriana ao longo dela.
  • 25. Referências  SBP. Pediatria: prevenção e controle de infecção hospitalar. Ed.Anvisa, Brasília, 2006.  SBP. Tratado de Pediatria. Ed. Manole , Barueri-SP, 2007.  ALMEIDA, M. F. B.; NASCIMENTO, S. D. Diagnóstico laboratorial das infecções hospitalares em recém-nascidos. In: DIAGNÓSTICO e prevenção de infecção hospitalar em neonatologia. São Paulo: APECIH, 2002. p. 43-59.  BRACHMAN, P. S. Hospital infection. 3rd ed. Boston: Li􀄴le Brown and Company, 1992. p. 245-64.  ANDRADE, G. M. Q.; LEITÃO, M. B. M. A. Flora normal do organismo. In: TONELLI, E.; FREIRE, L. M. S. Doenças infecciosas na infância e adolescência. Rio de Janeiro: MEDSI, 2000. p. 116-136.