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A indústria cultural e
a Escola de Frankfurt

Disciplina: Teorias da Comunicação
Prof.: Ms. Laércio Torres de Góes
Escola de Frankfurt (1923)
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Grupo de pensadores e cientistas sociais alemães, marxistas nãoortodoxos, que iniciaram a pesquisa crítica em comunicação.
Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm, Herbert Marcuse,
Walter Benjamin, Siegfried Kracauer e Jurgen Habermas.

Fenômenos de mídia e da cultura de mercado na formação do
modo de vida da sociedade contemporânea.
Teoria crítica: A ciência social não deve se reduzir a mera técnica
e pesquisa, de seleção e classificação de dados objetivos, sem
levar em conta as implicações sociais.

Denuncia a contradição entre indivíduo e sociedade como um
produto histórico da divisão de classes e se opõe às análises que
representam tal contradição como um dado natural.
Teoria crítica x Escola
americana


Escola Americana

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Objeto - estudo do grupo, do comportamento humano;
Perspectiva – parte do público;
Metodologia – pesquisa de campo sobre o comportamento do público;
Teoria – afirma a função social dos meios de comunicação de massa;
Conclusão – poder da sociedade sobre os meios de comunicação.

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Teoria crítica

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Objeto - estudo do conteúdo, da ideologia;
Perspectiva - parte do emissor;
Metodologia - estudo do conteúdo das mensagens, portanto da ideologia;
Teoria - dominação exercia pelos meios de comunicação de massa;
Conclusão - poder dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade.
Walter Benjamin

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A obra de arte na era de sua
reprodutibilidade técnica (1935)
Pioneiro ao analisar a nova cultura
de massa
Aura: o aqui e agora da obra de
arte, sua tradição, sua unicidade e sua condição de
objeto cultuado. Uma obra a ser reproduzida em
série perde a sua aura.
Walter Benjamin
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Valor de culto (Arte pré-histórica e Arte sacra na Idade
Média)

Valor de exposição (fotografia e cinema que possibilitam
de forma ampla o valor da exposição)
Democratização da cultura
Walter Benjamin
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Cinema: não se aplica o critério de autenticidade –
reprodutibilidade obrigatória - produto coletivo - reação
coletiva do público.

Nova percepção: qualquer
pessoa em posição de usar e
gozar a obra de arte. A cultura
de massa baseia-se na percepção
e no uso da obra reproduzida.
Benjamin foi capaz de ver na técnica e nas massas um modo
de emancipação da arte.
Theodor Adorno e Max
Horkheimer
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Theodor Adorno e Max Horkheimer: Para eles a
democratização da cultura promovida pelos meios
de comunicação é motivo de embuste, porque este
processo tende a ser contido pela sua exploração
com finalidades econômicas.
Criaram o conceito de indústria cultural, na obra
Dialética do Iluminismo (1947), que se tornou
central para os estudos culturais e as análises da
mídia.
Visão de mundo marxista revisionada e da tradição
filosófica alemã de distinguir cultura (atividades
intelectuais, artísticas e sentimentais) e civilização
(manutenção material da sociedade).
Influenciados pela experiência traumática do
nazismo, que se utilizou de forma sistemática dos
meios de comunicação para tomar o poder e
manter-se nele.
Indústria cultural


Indústria cultural: Uma prática social através da qual a
produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de
sua possibilidade de consumo no mercado.



Cultura de massa X Indústria cultural



Avanço da técnica.

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Sistema: Os meios de comunicação (cinema, rádio, revista, TV)
formam um sistema de produção cultural que impõe padronização
dos conteúdos, estereótipos e baixa qualidade, promovendo a
manipulação do consumo como forma de domínio.
Manipulação das massas: o papel da indústria cultural era de
manipular as massas tirando-lhe o espírito crítico e fazendo que se
conformem com o status quo.
Indústria cultural


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

Lazer: a cultura produzida para consumo massivo e imposta verticalmente
ocupa o espaço de lazer que ainda resta das classes trabalhadoras, dandolhes uma falsa ilusão de felicidade.
Indivíduo: perde a autonomia, visão acrítica dos valores impostos,
manipulado como objeto, pseudo-individualidade. Trata a mentalidade das
massas como um dado imutável.
Características: Reprodução em série, padronização, fácil fruição,
previsibilidade, estereótipos (organização e antecipação da experiência).

Crítica: Sem excluir a investigação empírica, mas sustentando que deve
enquadrá-la na compreensão da sociedade como um todo, na teoria crítica
prevalece a abordagem especulativa sobre o método empírico.
Autonomia do indivíduo: Não leva em conta a autonomia do indivíduo,
sua predisposição, contexto histórico-social, gostos e visão de mundo do
público.
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Teoria crítica - teorias da comunicação

  • 1. A indústria cultural e a Escola de Frankfurt Disciplina: Teorias da Comunicação Prof.: Ms. Laércio Torres de Góes
  • 2. Escola de Frankfurt (1923)      Grupo de pensadores e cientistas sociais alemães, marxistas nãoortodoxos, que iniciaram a pesquisa crítica em comunicação. Theodor Adorno, Max Horkheimer, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Siegfried Kracauer e Jurgen Habermas. Fenômenos de mídia e da cultura de mercado na formação do modo de vida da sociedade contemporânea. Teoria crítica: A ciência social não deve se reduzir a mera técnica e pesquisa, de seleção e classificação de dados objetivos, sem levar em conta as implicações sociais. Denuncia a contradição entre indivíduo e sociedade como um produto histórico da divisão de classes e se opõe às análises que representam tal contradição como um dado natural.
  • 3. Teoria crítica x Escola americana  Escola Americana  Objeto - estudo do grupo, do comportamento humano; Perspectiva – parte do público; Metodologia – pesquisa de campo sobre o comportamento do público; Teoria – afirma a função social dos meios de comunicação de massa; Conclusão – poder da sociedade sobre os meios de comunicação.  Teoria crítica          Objeto - estudo do conteúdo, da ideologia; Perspectiva - parte do emissor; Metodologia - estudo do conteúdo das mensagens, portanto da ideologia; Teoria - dominação exercia pelos meios de comunicação de massa; Conclusão - poder dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade.
  • 4. Walter Benjamin    A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica (1935) Pioneiro ao analisar a nova cultura de massa Aura: o aqui e agora da obra de arte, sua tradição, sua unicidade e sua condição de objeto cultuado. Uma obra a ser reproduzida em série perde a sua aura.
  • 5. Walter Benjamin    Valor de culto (Arte pré-histórica e Arte sacra na Idade Média) Valor de exposição (fotografia e cinema que possibilitam de forma ampla o valor da exposição) Democratização da cultura
  • 6. Walter Benjamin    Cinema: não se aplica o critério de autenticidade – reprodutibilidade obrigatória - produto coletivo - reação coletiva do público. Nova percepção: qualquer pessoa em posição de usar e gozar a obra de arte. A cultura de massa baseia-se na percepção e no uso da obra reproduzida. Benjamin foi capaz de ver na técnica e nas massas um modo de emancipação da arte.
  • 7. Theodor Adorno e Max Horkheimer     Theodor Adorno e Max Horkheimer: Para eles a democratização da cultura promovida pelos meios de comunicação é motivo de embuste, porque este processo tende a ser contido pela sua exploração com finalidades econômicas. Criaram o conceito de indústria cultural, na obra Dialética do Iluminismo (1947), que se tornou central para os estudos culturais e as análises da mídia. Visão de mundo marxista revisionada e da tradição filosófica alemã de distinguir cultura (atividades intelectuais, artísticas e sentimentais) e civilização (manutenção material da sociedade). Influenciados pela experiência traumática do nazismo, que se utilizou de forma sistemática dos meios de comunicação para tomar o poder e manter-se nele.
  • 8. Indústria cultural  Indústria cultural: Uma prática social através da qual a produção cultural e intelectual passa a ser orientada em função de sua possibilidade de consumo no mercado.  Cultura de massa X Indústria cultural  Avanço da técnica.   Sistema: Os meios de comunicação (cinema, rádio, revista, TV) formam um sistema de produção cultural que impõe padronização dos conteúdos, estereótipos e baixa qualidade, promovendo a manipulação do consumo como forma de domínio. Manipulação das massas: o papel da indústria cultural era de manipular as massas tirando-lhe o espírito crítico e fazendo que se conformem com o status quo.
  • 9. Indústria cultural      Lazer: a cultura produzida para consumo massivo e imposta verticalmente ocupa o espaço de lazer que ainda resta das classes trabalhadoras, dandolhes uma falsa ilusão de felicidade. Indivíduo: perde a autonomia, visão acrítica dos valores impostos, manipulado como objeto, pseudo-individualidade. Trata a mentalidade das massas como um dado imutável. Características: Reprodução em série, padronização, fácil fruição, previsibilidade, estereótipos (organização e antecipação da experiência). Crítica: Sem excluir a investigação empírica, mas sustentando que deve enquadrá-la na compreensão da sociedade como um todo, na teoria crítica prevalece a abordagem especulativa sobre o método empírico. Autonomia do indivíduo: Não leva em conta a autonomia do indivíduo, sua predisposição, contexto histórico-social, gostos e visão de mundo do público.
  • 10. FIM