1. DIDÁTICA
A pedagogia como uma ciência que busca
relativizar ações para a melhoria da
EDUCAÇÃO, trabalhando questões
cotidianas e unindo-as a práxis escolar.
2. “Ninguém educa
ninguém, ningué
m educa a si
mesmo, os
homens se
educam entre
si, mediatizados
pelo mundo.”
(PAULO FREIRE)
PROFESSORA KARINA TAVARES DE
FREITAS
3. NOÇÕES DE PEDAGOGIA
Constitui-se em uma ciência da educação
que tem como objetivo a crítica, a
reflexão, a ordenação e a sistematização
da educação.
Possui um caráter descritivo, empenhado
em descrever e compreender os
fenômenos educativos.
4. DISCIPLINAS
PEDAGÓGICAS
Filosóficas: Filosofia Educacional, Politica
Educacional e História da Pedagogia.
Científicas: Psicologia
Educacional, Sociologia
Educacional, Biologia
Educacional, Estatística
Educacional, História da Educação e
Educação Comparada.
Técnicas: Didática, Administração
Escolar, Orientação Educativa, Higiene
Escolar.
5. PESPECTIVAS EDUCACIONAIS
E DIDÁTICAS
PONTO DE VISTA TELEOLÓGICA: Trata
dos fins e objetivos educacionais.
ONTOLÓGICA: Estuda o objeto (ser) da
educação, determinando o que ela é e
representa para ele.
MESOLÓGICA: Aborda problemas do meio
e formas mais adequadas para a realização
da obra educativa.
6. METÓDOS DA PEDAGOGIA
OBSERVAÇÃO: Inclui espaços de métodos
anteriores, descrição e registros dos
fenômenos.
EXPERIMENTAÇÃO: Reprodução de
fenômenos nas mesmas condições e
promovendo as alterações desejadas.
ANÁLISE E SINTESE: Objetiva o
conhecimento do todo por suas partes.
7. METÓDOS DA PEDAGOGIA
MÉTODO COMPARATIVO: Comparação
de fatos visando conclusões
definidas, como, por exemplo para
conhecer a diferenciação da aprendizagem
entre crianças e adultos.
COMPREENSÃO OU APREENSÃO:
Complexos espirituais, diferentes. EX:
Atividades lúdicas para crianças.
8. METÓDOS DA PEDAGOGIA
MÉTODO GENÉTICO: Analise de
diferentes épocas.
MÉTODOS ESTATÍSTICOS: Analise
de dados, de um problema
determinado.
TESTES: Respostas a estímulos
previamente determinados.
9. SINTESE DA PEDAGOGIA
Na Grécia antiga, a educação visava
modelar os indivíduos da e torna-los
referencia para os padrões da época.
Platão e Aristóteles estavam na linha de
frente dos estudos que delimitam a relação
do homem com a sociedade.
No período do Renascimento a criança era
tratada como um pequeno adulto e não
havia um modelo exato de educação.
10. NOÇÕES DE PEDAGOGIA
A função do educador constitui-se em
reproduzir o seu conhecimento e
tornar-se um referencial, adequando a
nova realidade, em detrimento dos
novos conceitos que surgem.
As disciplinas ditas “pedagógicas” são
distribuídas de acordo com a
habilitação oferecida.
11. CONCEITO DE ENSINO
Ensino é o processo pedagógico de
transmissão de informações sobre os mais
variados assuntos.
Em latim “insignare” significa
assinalar, mostrar algo.
Na perspectiva moderna da DIDÁTICA, o
ensino visa também aperfeiçoar o sujeito
da aprendizagem.
12. MÉTODOS DE ENSINO
MÉTODOS INDUTIVOS E DEDUTIVOS:
Parte de casos particulares, chegando a
ser uma regra geral. Favorece a
aprendizagem pelo descobrir, cabendo ao
docente oferecer ferramentas para que
este processo ocorra.
MÉTODOS EXPOSITIVOS: Utiliza o
professor como interlocutor dos fatos. Tem
como base fontes como: livros
escolares, enciclopédias, artifícios
didáticos e material audiovisual.
13. MÉTODOS DE ENSINO
MÉTODOS CINTÍFICOS: Utilizado
principalmente no âmbito da
pesquisa, através de exercícios mentais.
Possibilita ao aluno descobrir
fatos, aplicando princípios da metodologia
científica.
MÉTODOS ATIVOS: Valoriza a participação
do aluno no processo de aprendizagem. O
aluno participa como agente da sua própria
aprendizagem, resolvendo problemas por
si.
14. MÉTODOS DE ENSINO
MÁQUINAS DE ENSINO:
Aparelhagem eletrônica utilizada na
instrução de qualquer matéria.
15. NATUREZA DA DIDÁTICA
Pesquisa de novas alternativas de
ensino, tendo por base: a
biologia, sociologia e a psicologia.
Exige do seu interlocutor (professor):
inspiração, domínio e criatividade.
Divide-se em duas partes: 1. Didáticas
gerais, constituindo em diferentes métodos
e procedimentos. II. Especiais, que visa
especificar cada disciplina, orientando a
dosagem da matéria e sua dinâmica de
ensino.
16. COMPONENTES BÁSICOS DA
DIDÁTICA
PROFESSOR: Aquele que educa e
mediatiza todo o processo.
MÉTODO: Como acontece o processo de
aprendizagem.
EDUCANDO: A quem o mediatizador
(professor) está educando.
MATÉRIA: Objetivo a ser atingido.
17. DIDÁTICA CONTEMPORANÊA
TENDÊNCIA TRADICIONALISTA
(INDIVIDUALISTA): Cultura
formal, verbalismo, grande soma de
informações, memorização de textos e etc.
VITALISTA: Analisa problemas da vida
real, recurso ao estudo e trabalho em
grupo.
ATIVISTA: Programação de atividades
realizada pelos alunos orientados pelos
professores, desenvolvimento da
inteligência prática dos alunos pelo
estímulo.
18. DIDÁTICA CONTEMPORANÊA
SOCIOCÊNTRICA: O aluno passa por
um ponto fundamental de referência
da educação, os fatos concretos
dessa comunidade são fonte
inspiradora dos programas de
atividades do educando.
19. NATUREZA DA DIDÁTICA
Com o passar dos anos a DIDÁTICA
passou por um firme processo de
estruturação, ou seja, firmou-se além de
um mero método de transmissão do
conhecimento.
Passou a ter uma visão diferenciada do
processo de aprendizagem, priorizando o
educando e repartindo a responsabilidade
(educando e educador).
20. NATUREZA DA DIDÁTICA
A DIDÁTICA firma um compromisso que o
educando terá que ter com a educação e
as suas bases.
Objetiva a educação e a aprendizagem.
Assume uma dimensão social, sendo o
vínculo de fortalecimento do educando com
a sua realidade e a comunidade em geral.
21. NORMAS DIDÁTICAS
GERAIS
A DIDÁTICA moderna vai muito além
de um conjunto de práticas
metodológicas e chega a um conjunto
de ações ou normas que delimitam o
processo de difusão do conhecimento.
22. BOAS RELAÇÕES ENTRE O
PROFESSOR E O EDUCANDO
É necessário que exista uma conformidade
entre as ideias do professor e a
necessidade de aprender do educando e
ambos devem estar em perfeita harmonia.
O professor deve estar atento as
necessidades do aluno e saber
conduzir, utilizando-se da liderança e
compenetração para que o seu trabalho
funcione.
23. BOAS RELAÇÕES ENTRE O
PROFESSOR E O EDUCANDO
Para que se obtenha o sucesso em
uma empreitada educativa o professor
precisa despir-se de preconceitos e
munir-se de preceitos e
sutilezas, principalmente em sua
didática própria.
24. RELACIONAMENTO: FUNÇÃO
TÉCNICA
Lastros de: conhecimento e cultura
que lhe permitam atender de maneira
adequada as exigências de formação
intelectual do educando.
CONHECIMENTO DA DISCIPLINA: É
necessário que o professor conheça a
disciplina e a adeque as necessidades
da vida contemporânea.
25. RELACIONAMENTO: FUNÇÃO
TÉCNICA
CULTURA: Visa um educador
multicultural e que frise a todo
momento a importância da cultura no
contexto de vida do educando.
26. FUNÇÃO ORIENTADORA
Não se pode mais pensar em um
educador isolado em seu universo, ou
em sua disciplina.
Nesta função o educador estende-se
a orientação e busca compreender a
complexidade da vida, em caráter
social e a importância de se estar
presente no universo do educando.
27. FUNÇÃO DIDÁTICA
O professor assume um papel de
individuo crítico e analítico e conduz o
educando a um conhecimento amplo.
Assistir as dificuldades do aluno.
Adequar o grau de dificuldade.
Reconhecer estímulos e esforços.
Proporcionar a participação nas
atividades propostas.
28. FUNÇÃO NÃO DIRETIVA
Consiste em enxergar o educando
como sujeito e não como mero objeto
do ensino.
Tornar o educando um sujeito
independente.
Explorar ao autoconhecimento.
Facilitar situações de auto
direção, para favorecer a maturação
da sua personalidade.
29. ENTROSAMENTO ENTRE
PROFESSORES E
DISCIPLINAS para
É de fundamental importância
educadores e educandos, tendo em
vista a melhoria na qualidade do
trabalho (educação).
Existem professores que tentam
transformar as suas classes em
conglomerados de alunos, mas
esquecem a necessidade de uma
articulação pedagógica, entre seus
esforços e propósitos.
30. ENTROSAMENTO DOS
PROFESSORES
É necessário que o professor estabeleça
uma relação entre seus objetivos, os
direitos do educando
(estudos, comportamento).
Didática firme e consciente do seu
papel, favorecendo o acompanhamento
do aluno.
Os professores devem realizar reuniões
periódicas a fim de, acertar suas
exigências e apreciar os trabalhos dos
alunos.
31. ENTROSAMENTO DAS
DISCIPLINAS
O entrosamento das disciplinas
melhora a transmissão e a mediação
do ensino.
O entrosamento entre as disciplinas
favorece a visão holística do
educando em relação ao mundo e
unitária de si, tornando a
aprendizagem significativa.
A distribuição de disciplinas evita a
repetição excessiva, reforça o
conhecimento, esclarece situações e
simplifica fenômenos.
32. ENTROSAMENTO DAS
DISCIPLINAS
Os chamados currículos e “programas
educacionais” deviam priorizar os
objetivos específicos do curso e
englobar os gerais que existem na
educação.
O planejamento das disciplinas, deve
começar entre as afins e estender-se
até as demais.
No decorrer do planejamento deve se
aparar possíveis arestas entre
professores e disciplinas.
33. VIVÊNCIAS
Bérgson define como o encontro
emotivo do individuo com a realidade.
O educando estabelece uma relação
emocional com o que está sendo
aprendido.
A vivência pode ser definida como não
só como um simples contato com um
fato, mas a sua convivência
(aprendizagem sustentada) com o
mesmo.
34. VIVÊNCIAS
O contato do educando com a
realidade possibilita uma
aprendizagem mais significativa.
Excursões, visitas, estágios.
É importante determinar o tempo de
estudo, experiência.
Leitura e exercícios repetidos.
Discursão dos temas.
35. VIVÊNCIAS
Pesquisar o tema através de fatos que
o tenham (alunos) motivado.
Partir sempre que possível dos temas
que são de interesse da
comunidade, tratando-o com o devido
respeito.
36. DIFICULDADES
Um fator determinante para a
aprendizagem do homem é a vontade.
O homem ao nascer é um “feixe de
vontades” que tende a sua própria
satisfação, mas se todas fossem
atendidas o mesmo morreria na
completa ignorância.
O homem é impulsionado por
vontades, mas encontra no caminho
barreiras (dificuldades), fazendo com
que seu espírito se envolva com os
obstáculos, aprendendo através da
37. DIFICULDADES
O ensino deve ser trabalhado sobre
dificuldades que servem de fator
intrínseco e emocional.
Aprendizagem através do esforço
(PIAGET).
Deve se ter muito cuidado, pois os
alunos tendem a sentir-se frustrados
diante de obstáculos excessivamente
carregados.
38. DIFICULDADES
Enfatizar a aprendizagem com
enfoque no educador e seu domínio
do assunto.
Enfatizar a necessidade da utilização
de recursos didáticos e
metodológicos.
Enfatizar a necessidade dos
obstáculos e a necessidade de educar
para a ação.
39. ARTICULAÇÃO COM A
COMUNIDADE
A maioria das atividades escolares
devem englobar (sempre que
possível) a comunidade e resguardar
essa relação.
Partir da realidade comunitária.
Conscientizar e promover a formação
cidadã.
Necessidade de projetos que
articulassem instituições locais e
sociais.
40. CAMINHOS DA DIDÁTICA -
PARTICIPAÇÃO
Momentos de entrosamento entre
professor e aluno, permitindo a
participação efetiva do mesmo no
processo de concepção do
planejamento, sugerindo temas.
Os laços entre o professor e o aluno
não devem estar presentes apenas na
concepção da metodologia, mas na
solução de possíveis conflitos entre os
mesmos.
41. CAMINHOS DA DIDÁTICA – ATIVIDADES
LIVRES E CRIADORAS
Os processos educativos devem incluir
atividades livres e
criadoras, favorecendo a
inspiração, liberdade de ideias e a
criatividade.
As horas livres devem ser preenchidas
com atividades criativas favorecendo o
desenvolvimento da personalidade.
É necessário que o ambiente para
expressão da atividade livre seja lúdico e
proporcione momentos saudáveis entre
alunos e professores.
42. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
TRABALHO EM GRUPO
Atividade de socialização na qual
deve imperar a cooperação entre os
semelhantes.
Extraclasse, na própria organização
da escola e estender-se para a
comunidade.
Desenvolve o senso de
responsabilidade, uma vez que todos
(equipe) devem atuar da mesma
forma.
43. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
INDIVIDUALIZAÇÃO
• A individualização no ensino estimula
a personalidade, aptidões, aspirações
e exprime as deficiências.
• É interessante que o professor
observe o aluno trabalhando em sua
dimensão pessoal, para assisti-lo e
orientá-lo de maneira adequada.
44. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
ENSINO INTEGRADO
O ensino deve ser o mais integrado
possível, afim de expandir a visão
holística do educando e globalizar os
fenômenos físicos.
É necessário que o professor se
encontre didaticamente, a fim de
globalizar o estudo (integrar).
Parte do trabalho
interdisciplinar, estudando fatos
significativos e transfigurarem as
disciplinas.
45. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
ENSINO INTEGRADO
Visto na perspectiva horizontal
possibilita a unificação do
conhecimento, em ação conjunta e
fruto da parceria entre cursos e
disciplinas. (longo prazo)
A perspectiva vertical sistematiza
agrupa métodos de ensino e
programatiza as mesmas. (curto
prazo)
46. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
FUSÃO DE DISCIPLINAS
Reunião de várias disciplinas do
currículo.
Requer professores polivalentes e
capacitados e que consigam
relacionar uma quantidade
significativa de disciplinas.
47. CAMINHOS DA DIDÁTICA –
CORRELAÇÃO DISCIPLINAR
Conserva as disciplinas
independentes, mas que ambas se
entrosem.
É ideal para disciplinas afins (EX:
Biologia e Recursos Naturais).
Cada disciplinas coopera com outra.
Provas são a melhor forma de testar
os efeitos dessa modalidade.
48. INTEGRAÇÃO POR METODO
DE ENSINO
Reunião de disciplinas em um único
método de ensino.
Estudos por: Centros de
interesse, Método integrado de
unidades didáticas, método de
projetos, painel integrado e grupos de
ensino.
49. INTEGRAÇÃO POR MEIO DE
PROGRAMA
Trabalhar com temas em unidades.
Cada disciplina estará focada no mesmo
tema.
Reúne uma forte significação, pois o
educando compreende o tema por vários
ângulos.
4 temas, dois messes de
estudo, utilizando-se da correlação
disciplinar.
Permite ao aluno, perceber seu espaço
físico e social, tornando-o confiante e
atuante.
50. INTEGRAÇÃO PELA AÇÃO
CONJUNTA DOS PROFESSORES
Podem primar pela independência das
disciplinas, porém o pedagógico pode
ser executado conjuntamente.
Os professores devem reunir-se
periodicamente e discutir os
problemas da escola. (alunos e
disciplinas)
Todas as deficiências vêm a tona para
que os professores busquem a
maneira mais adequada de trabalhar
51. INTEGRAÇÃO PELO ESTUDO DO
MEIO COMO PRÁTICA
EDUCATIVA
É conhecido como “Estudo do meio”
Intervenção de disciplinas
(relacionadas) sobre o meio em que
se está inserido.
52. PROGRESSIVIDADE E
ADEQUAÇÃO
É necessário que exista
planejamento, tendo em vista um
trabalho progressivo e adequado.
Deve adequar-se as possibilidades do
educando, indo do simples ao
complexo sem inculca-lo.
Melhora o desempenho do aluno e
seu grau de frustração em relação aos
estudos.
53. ENTUSIAMO E OTIMISMO
O educando necessita estar motivado
(entusiasmado) para obter êxito em
suas ações.
O educando precisa reconhecer suas
limitações, esforçando-se para
supera-los.
Os trabalhos der classe constituem-se
em, instrumentos ferrenhos que
traumatizam e desestimulam os
jovens
54. ATIVIDADE EM GRUPO
Citar aspectos principais de cada ponto
e apresenta-los, em forma de cartaz
para o grande grupo. (socialização)
55. ATIVIDADE EM GRUPO
Grupo 1: Metodologia do
ensino, Métodos e técnicas de ensino
(Método didático e Técnicas
didáticas), Fases de um método de
ensino e Marcha para a autonomia.
Grupo 2 : Sugestões de ação
metodológica, Etapas de um ensino
ativo, Recomendações Metodológicas
e Os métodos de ensino e o
educando.
56. ATIVIDADE EM GRUPO
Grupo 3 : Estudo em grupo, Formação
dos grupos, Funcionamento dos
grupos e Indicação de trabalho.
Grupo 4 : O professor e o estudo em
grupo, Normas gerais para o estudo
em grupo, Avaliação do estudo em
grupo e Princípios didáticos.