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Comunicação e Relações
        Interpessoais
        Psicologia e Sociologia (Curso
        Profissional CMRPP, 2011)



Jorge Barbosa
COMUNICAÇÃO	
  COMO	
  PROCESSO	
  CONTÍNUO	
  



   Conteúdos	
  e	
                                                              Sáo	
  comunicados	
                                                        Tornando-­‐se	
  apto	
  
   Processos	
  de	
                                                             ao/aprendido	
  pelo	
                                                      para	
  comunicar	
  e	
  
   Comunicação	
                                                                 indivíduo	
  .	
  	
                                                        recomeçar	
  todo	
  o	
  


                                1	
                                                                         3	
                                              processo	
  
                                                                                                                                                                                          5	
  



                                        Conjunto	
  de	
  valores,	
                                                Que	
  integra	
  os	
  
                                        saberes,	
  maneiras	
  de	
                                                elementos	
  
                                        agir,	
  etc.	
  Que	
                                                      aprendidos	
  
                                        caracterizam	
  
                                        sociedade    	
                  2	
                                                                        4	
  




                 A	
  mãe	
  transmite	
  ao	
  filho	
                            Esses	
  valores	
  influenciam	
  a	
                        Esses	
  valores	
  e	
  princípios	
  são	
  
                 valores	
  e	
  princípios,	
                                    comunicação	
  com	
  o	
  filho	
                            enunciados	
  e	
  fazem	
  parte	
  do	
  
                 associados	
  à	
  sua	
  vivência	
                                                                                          próprio	
  processo	
  de	
  
                 passada.	
  	
                                                                                                                comunicação.	
  	
  
                                                                                                                                                                                                2	
  
        JB	
  
COMUNICAÇÃO	
  COMO	
  PARTILHA	
  DE	
  SIGNIFICAÇÕES	
  ENTRE	
  INDIVÍDUOS	
  

Somos	
  constantemente	
  
confrontados	
  com	
  uma	
                Aprendemos	
  a	
  organizar	
  esses	
  esUmulos	
  de	
  modo	
  a	
  
mul8plicidade	
  de	
  es;mulos	
           tornar	
  compreensível	
  o	
  seu	
  significado	
  
provenientes	
  do	
  meio	
  onde	
  
estamos	
  inseridos	
  
Quando	
  comunicamos	
  com	
  o	
  
meio	
  que	
  nos	
  rodeia,	
             Porque	
  é	
  impossível	
  responder	
  a	
  todos	
  os	
  esUmulos,	
  
procuramos	
  dar	
  significado	
           seleccionamos	
  apenas	
  alguns,	
  organizando-­‐os	
  e	
  
aos	
  es;mulos	
  e	
  aos	
  sinais	
     classificando-­‐os	
  
que	
  dele	
  provêm	
  e	
  nos	
  
afectam	
  
Conseguimos	
  comunicar	
                  Comunicar	
  é	
  transformar	
  os	
  elementos	
  em	
  bruto	
  que	
  
porque	
  damos	
  significados	
  às	
      nos	
  afectam	
  em	
  informações	
  significaYvas,	
  reduzindo	
  
coisas	
                                    o	
  grau	
  de	
  incerteza	
  e	
  de	
  ansiedade	
  que	
  o	
  
                                            desconhecido	
  provoca	
  no	
  ser	
  humano.	
  




                                                                                                                          3	
  
Comunicação – Partilha de Significações


                                •  O universo de significações também é variável
 Dificilmente se encontram
   duas pessoas com as
   mesmas vivências do
  passado e as mesmas
         experiências:




                                •  No processo de comunicação temos de ter presente:
                                   •  O Significado que atribuímos às coisas, aos
                                      nossos gestos, palavras e expressões
Comunicar é, então, procurar,
 no interior de cada um, as
                                   •  E às possíveis significações que as outras
  significações partilháveis          pessoas lhes possam dar
A Comunicação é importante porque:
                     Cada pessoa assume o seu
                   papel ou papéis no seio da
                   sociedade.
                     A partir dos diferentes papéis
                   nascem diferentes desempenhos,
1. Permite a
                   criando um sistema de
produção e a
                   interdependências sociais.
reprodução dos
                     A comunicação torna possível
sistemas sociais
                   desempenhos semelhantes,
                   especifica papéis, estabelece
                   normas, permite o desenvolvimento
                   social e a interacção entre os
                   membros da sociedade.
A Comunicação é importante porque:
                   O sistema social estabelece canais de
                 comunicação adequados aos diferentes
                 tipos de interacção e determina com quem
                 devemos comunicar com mais frequência.
                   Normalmente, o conteúdo da
2. É o sistema   comunicação tem directamente a ver com
social que       os papéis que desempenhamos.
determina o modo   As pessoas que pertencem a grupos
como comunicam sociais diferentes têm formas próprias de
                 comunicar e interpretam de forma diferente
os seus membros as mensagens.
                   É legítimo afirmar que a comunicação
                 influencia o sistema social e o sistema
                 social influencia a comunicação.
A Comunicação é importante porque:
                    Se a um determinado papel
                  correspondem padrões de comportamentos
3. O              e formas de comunicação específicas,
conhecimento de então podemos prever, em relação às
um sistema social pessoas que desempenham esse papel, o
permite fazer     seu comportamento e o modo de
                  comunicar.
previsões acerca   Esta previsibilidade torna possível
das pessoas, dos ajustar o nosso comportamento e adoptar
seus              determinado modelo de comunicação.
comportamentos   Se conhecermos as normas e regras
e do modo como de funcionamento de determinado grupo ou
                  organização, podemos prever como se
comunicam         comportam e comunicam as pessoas que
                  neles estão inseridos.
1.  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  COM	
  OS	
  OUTROS




Designa a interacção existente entre
duas ou mais pessoas e as trocas que
ocorrem no seu decurso.
As	
  relações	
  interpessoais	
  que	
  caracterizam	
  a	
  vida	
  social	
  estruturam-­‐se	
  entre	
  
o	
  individual	
  e	
  o	
  colec8vo.	
  
Estas	
  interacções	
  estruturam	
  a	
  natureza	
  psicossocial	
  do	
  sujeito	
  




                                                                                                            4	
  
1.  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  COM	
  OS	
  OUTROS




1.  Manifestam-se através de interacções
    (isto é, processos que ocorrem no
    interior das relações).

2.  Revelam factores cognitivos (percepção
    sobre a situação e significado atribuído à
    relação) e emocionais (sentimentos e
    afectos implicados na relação).
                                                   4	
  
1.  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  COM	
  OS	
  OUTROS




3.  Regem-se por normas sociais de
    conduta (cada um dos interlocutores
    assume um papel e desempenha-o em
    função do que é socialmente desejável).
4.  Dependem do contexto social em que
    ocorrem (marcado por sistemas
    simbólicos).
                                                   4	
  
1.  RELAÇÃO	
  DO	
  EU	
  COM	
  OS	
  OUTROS




5.  Organizam-se de acordo com a função
    psicossocial dos interlocutores,
    distinguindo-se
  a)  as relações simétricas – onde os
      sujeitos assumem posições idênticas
  b)  Das relações complementares – onde
      as posições assumidas são distintas.
                                                   4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




“Conjunto de actividades mentais de
processamento da informação social, através
do qual se constrói um modo de conhecimento
sobre o mundo social e sobre os outros
indivíduos, baseado em saberes prévios
compostos por valores e crenças.” (Fischer, 2002)
                                                4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




• As Impressões.
• As Expectativas.
• As Atitudes.
• As representações Sociais.

 A cognição social refere-se ao conhecimento do mundo social: pessoas,
 grupos, instituições ou comunidades.


                                                                         4	
  
Sem impressões, não é
  2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL   possível qualquer relação
                           social.




Definição:


Processo cognitivo que permite a
organização de diversos traços (ou
características) particulares num todo
coerente que caracteriza um indivíduo.

                                                       4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




 Através da impressão, torna-se
possível organizar a informação
disponível de outra pessoa numa
categoria significativa para nós;

 A leitura dos comportamentos do
outro, através de uma grelha
simplificada (esquema), torna
possível ao sujeito interpretar e
fixar certas características.
                                    4	
  
Índices que Contribuem para a
Formação das Primeiras Impressões

          a)  Índices Estáticos: são as características físicas
               das pessoas: o facto de ser alta, baixa, gorda,
Índices
               magra, loura, etc.
Físicos
          b)  Índices dinâmicos: são os gestos, as
               expressões, a mímica
          Referem-se à linguagem utilizada pela pessoa.
          Se a pessoa fala bem, associamos a este índice a
          clareza de pensamento, a inteligência, etc.
Índices
          Também através do sotaque se pode categorizar a
Verbais
          pessoa, associando-o a uma determinada região e,
          consequentemente, as características típicas
          atribuídas aos indivíduos dessa região
                              16	
  
Índices que Contribuem para a
Formação das Primeiras Impressões
          Referem-se a sinais exteriores significativos: a
Índices     maneira de vestir, usar ou não gravata, a
Não         maneira de se sentar, a sua postura e gestos
Verbais     quando dialoga connosco, etc.

         Referem-se a todos os comportamentos observados
         no sujeito, que vão servir para formarmos uma
         impressão e que nos ajuda a classificá-lo.
Índices  O Que é fundamental na percepção destes índices é
Comporta o facto de eles serem interpretados por aqueles que
mentais  os percepcionam.
         Muitas vezes, as interpretações dependem das
         necessidades e das experiências passadas das
         pessoas que interpretam.
                              17	
  
Formação de Impressões

    Nas relações interpessoais, e
especialmente nos primeiros encontros,

   valorizamos as                desvalorizamos as
 características dos                pessoas que
 indivíduos que vão                 apresentam
   de encontro às                características às
nossas necessidades             quais não atribuímos
e aos nossos valores                significados
          e            18	
  
                                      positivos.
Formação de Impressões, Avaliação
dos Comportamentos
 Uma pessoa com muita                    Outra pessoa mais
  necessidade de fazer               maleável ou compreensiva
cumprir regras sociais ou            em termos de cumprimento
institucionais é capaz de                 de regras poderá
     interpretar como                     interpretar como



                                            Sinal de
     Desrespeitosos
                                           Criatividade



     Reveladores de                       Reveladores de
        falta de                                forte
       educação             19	
          individualidade
Formação de Impressões

                             A partir dos seus
  Normalmente,               índices,
      quando                 atribuímos-lhe:
conhecemos uma               •  Um papel
      pessoa,                •  Um estatuto
  atribuímos-lhe             •  Uma certa
  uma Entidade                  categoria sócio-
  Social Virtual:               económica e
                                cultural
                    20	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



    Experiência de Asch (1946)


Foram distribuídas duas listas (A e
B) de características a dois grupos
de sujeitos (A e B)




                                      4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



 Experiência de Asch (1946)



LISTA   Inteligente   LISTA   Inteligente
A       Habilidoso    B       Habilidoso
        Trabalhador           Trabalhador
        Afectuoso             Indiferente
        Decidido              Decidido
        Prático               Prático
        Cauteloso             cautelosos

                                            4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



    Experiência de Asch (1946)

 Depois de ouvir a lista respectiva, cada sujeito
            realizava duas tarefas:


                               Seleccionava, de uma lista
                               constituída por 18 pares de
   Escrevia um breve              adjectivos (na maioria
comentário sobre a pessoa       opostos) o adjectivo que,
        descrita;                 em cada par, mais se
                                ajustava à impressão que
                                      tinha formado.       4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



   Experiência de Asch (1946)


                  Resultados:

                                   A característica
    As impressões             “afectuoso-indiferente”,
provocadas pela lista A            manipulada na
   foram muito mais             experiência, produziu
  positivas do que as               diferenças de
provocadas pela lista B;       impressões notáveis e
                                    consistentes.      4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



   Experiência de Asch (1946)



         Conclusão de Asch:
    Há características
   predominantemente              Há um conjunto de
   atribuídas à pessoa           qualidades que não é
 afectuosa, enquanto os       afectado pela transição de
opostos são atribuídos à      afectuoso para indiferente.
   pessoa indiferente;                                      4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



  Experiência de Asch (1946)




   Podemos, então, distinguir:

                             Qualidades ou traços
Qualidades ou traços
                               periféricos: a sua
   centrais: a sua
                              alteração não tem o
  alteração altera a
                             poder de interferir na
 impressão global;
                               impressão global.      4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



   Outra Experiência de Asch



LISTA     Inteligente   LISTA    Invejoso
A         Trabalhador   B        Teimoso
          Impulsivo              Crítico
          Crítico                Impulsivo
          Teimoso                Trabalhador
          Invejoso               Inteligente


                                               4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



    Outra Experiência de Asch


                  Resultados:

O Grupo que leu a lista A
  considera o indivíduo         A impressão geral do
uma pessoa capaz, com          grupo que leu a lista B,
algumas limitações que         acerca do indivíduo, é
 não põem em causa os                negativa.
     seus méritos.
                                                          4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



    Experiência de Asch (1946)




      Podemos, então, concluir:

As primeiras impressões ou
  conhecimentos que se
                                  Exercem influência na
adquirem a respeito de uma
                               apreciação global do sujeito.
pessoa indicam a direcção
    da categorização e
                                                               4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




Processo cognitivo, através do qual se fazem
inferências e se explicam comportamentos ou
acontecimentos procurando associar a sua
ocorrência a uma determinada causa.




                                               4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




Dois tipos de Explicações:


1.  Explicações internas ou disposicionais: a
    causa de um acontecimento ou
    comportamento é associada à pessoa
    (por ex.: associar o bom desempenho à
    inteligência).
                                                4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



As Atribuições
Dois tipos de Explicações:




2.  Explicações externas ou situacionais,
    onde a causa é associada à situação (por
    exemplo: associar o bom desempenho de
    alguém à sorte).
                                               4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



As Atribuições
Quatro Princípios Gerais:

1.  São uma actividade comum na vida
    quotidiana;
2.  Podem não ser exactas;
3.  Influenciam o modo como as pessoas se
    comportam;
4.  Desempenham uma função adaptativa.      4	
  
Atribuições aos seus próprios
Resultados
                       Baixos Resultados nas
                              Tarefas

     Preocupa-se
 exageradamente com
                                                 Reduzida auto-
     a avaliação
                                                   confiança
                              Auto-
                             Conceito
 Baixas Expectativas        negativo e
                           Auto-Estima
                          desvalorizada        Não acredita nas suas
                                                  possibilidades
    Fixa-se nas
    dificuldades


                              Insegurança
                               34	
  
Atribuições aos seus próprios
Resultados
                      Altos Resultados nas
                             Tarefas

    Expectativas
     elevadas
                                              Elevada auto-
                            Auto-               confiança
                           Conceito
    Trabalha com          positivo e
      empenho            Auto-Estima
                          valorizada         Acredita nas suas
                                              possibilidades

  Fixa-se na tarefa

                             Segurança
                              35	
  
Relação entre Atribuições e Auto-
Conceito e Auto-Estima

O Sujeito faz   Desenvolve uma baixa auto-estima e um
atribuições     auto-conceito negativo porque considera
internas e      que não tem capacidade para ter sucesso
estáveis de     naquela situação nem possibilidade de
insucesso       melhorar.
O Sujeito faz   Desenvolve uma elevada auto-estima e um
atribuições     auto-conceito positivo. Considera que tem
internas        muitas capacidades e que é capaz de ter
estáveis de     sucesso, mesmo que não trabalhe muito.
sucesso


                             36	
  
Relação entre Atribuições e Auto-
Conceito e Auto-Estima

O Sujeito faz   Neste caso a sua auto-estima não sairá
atribuições     beneficiada porque atribui o sucesso aos
externas de     outros ou à situação e não a si próprio. O
sucesso         mérito não é seu.
O Sujeito faz   Deste modo a sua auto-estima não será
atribuições     afectada negativamente porque transfere as
externas de     causas do seu insucesso para factores que lhe
insucesso       são alheios.
                Responsabilizar os outros pelo insucesso é
                uma forma de manter a auto-estima o mais
                elevada possível.

                              37	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




1.  São um dos processos que nos ajudam a
    predizer e a controlar a nossa experiência social.

2.  As atribuições acerca de acontecimentos
    passados influenciam as nossas expectativas de
    futuro.

3.  As expectativas de futuro (como veremos)
    influenciam as atribuições.                      4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




1.  As impressões (categorizações de
    características pessoais) e as atribuições são os
    elementos centrais da Categorização Social.
2.  É um conjunto de processos que permitem ao
    sujeito
    a)  conhecer e pensar muitas coisas a partir de
        poucas.
    b)  Apreender ou fixar poucas coisas a partir de
        muitas.
                                                        4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



         Funções	
  da	
  categorização	
  social	
  



1.  Função informacional e organizadora –
    simplifica a realidade; permite organizar os
    dados em categorias de referência; facilita
    a leitura do nosso mundo.
2.  Função de significação e de orientação da
    acção – estabelece uma relação explicativa
    entre os atributos.
                                                        4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



         Funções	
  da	
  categorização	
  social	
  




3.  Função identitária – permite que o indivíduo
    se posicione em termos de pertença ou de
    não pertença relativamente à realidade
    social; permite uma melhor compreensão
    sobre aquilo que o faz ser o que é; viabiliza
    as comparações sociais.
                                                        4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL



                Definição	
  




Esquemas interpretativos que organizam a
  informação relativa ao futuro. Na sua base,
  encontramos:
  a)  Processos dedutivos (impressões)
  b)  Processos indutivos (atribuições)
                                                4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




           Modelo	
  Tripar8do	
  




2.  Componente Cognitiva: refere-se aos
    pensamentos, às crenças e aos valores
    (nem sempre conscientes) através dos
    quais a atitude se exprime ( o que sei ou
    julgo saber sobre aquilo que me causa
    repugnância).
                                                4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




              Modelo	
  Tripar8do	
  




2.  Componente Comportamental: refere-se ao
    processo mental e físico que prepara o
    indivíduo para agir de uma determinada
    maneira (intenção).
     A intenção de uma acção activa o funcionamento do cérebro de
     forma idêntica à acção, só inibindo a informação nervosa
     descendente.
                                                                    4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL




               Componente
                 Cognitiva
              (pensamentos,
             crenças, valores)

  Componente
                            Componente
      Afectiva
                          Comportamental
    (respostas
                          (preparação para
   fisiológicas,
                                agir,
     emoções,
                            mobilização)
  sentimentos)
                                             4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL


   Dissonância Cognitiva
   (Festinger, 1957)




A	
  existência	
  simultânea	
  de:	
  

• Cognições	
  relevantes,	
  e	
  
• Não	
  concordantes	
  ou	
  opostas	
  entre	
  si	
  

Implica	
  para	
  o	
  sujeito	
  um	
  maior	
  esforço	
  de	
  análise;	
  

Este	
  esforço	
  visa	
  tornar	
  estas	
  cognições	
  menos	
  dissonantes	
  ou	
  mais	
  
concordantes	
  entre	
  si	
  



                                                                                                    4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL


   Dissonância Cognitiva
   (Festinger, 1957)




O	
  objec8vo	
  é	
  reduzir	
  a	
  tensão	
  criada	
  pelos	
  elementos	
  dissonantes	
  (por	
  ex.:	
  
fumar	
  faz	
  mal	
  à	
  saúde;	
  no	
  entanto	
  eu	
  fumo):	
  
• Mudando	
  uma	
  das	
  crenças	
  ou	
  opiniões	
  (ou	
  as	
  duas)	
  -­‐	
  modificação	
  da	
  cognição	
  
• Evitando	
  as	
  situações	
  em	
  que	
  pode	
  haver	
  mais	
  dissonância	
  -­‐	
  preservação	
  do	
  Eu	
  
• Seleccionando	
  as	
  informações	
  mais	
  convenientes	
  para	
  a	
  concordância	
  dos	
  
elementos	
  -­‐	
  reorganização	
  




                                                                                                                           4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL


Representações
Sociais


A8tudes	
  são	
  processos	
  
simbólicos	
  que	
  acontecem	
     Representações	
  Sociais	
  
no	
  interior	
  do	
  Eu	
         são	
  uma	
  base	
  de	
  
                                     conhecimentos	
  
                                     socialmente	
  elaborados	
  


                                                                     4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL

Representações
Sociais
  R
  e                                     Objecto
  p              Referem-­‐se	
  
  r   S
  e   o
  s   c                               Simbolização/
  e   i
                 Resultam	
  da	
  
  n                                   Interpretação
  t   a
  a   i
  ç   s           Geram	
  

  õ                                    Modelo de
  e                                     Objecto
  s                                                   4	
  
2.  COGNIÇÃO	
  SOCIAL

Representações Sociais




                             4	
  
Atenção:	
  
FAZER	
  EXERCÍCIOS	
  (Moodle)	
  




Jorge	
  Barbosa	
  
                                      7	
  

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Comunicação e Relações Interpessoais

  • 1. Comunicação e Relações Interpessoais Psicologia e Sociologia (Curso Profissional CMRPP, 2011) Jorge Barbosa
  • 2. COMUNICAÇÃO  COMO  PROCESSO  CONTÍNUO   Conteúdos  e   Sáo  comunicados   Tornando-­‐se  apto   Processos  de   ao/aprendido  pelo   para  comunicar  e   Comunicação   indivíduo  .     recomeçar  todo  o   1   3   processo   5   Conjunto  de  valores,   Que  integra  os   saberes,  maneiras  de   elementos   agir,  etc.  Que   aprendidos   caracterizam   sociedade   2   4   A  mãe  transmite  ao  filho   Esses  valores  influenciam  a   Esses  valores  e  princípios  são   valores  e  princípios,   comunicação  com  o  filho   enunciados  e  fazem  parte  do   associados  à  sua  vivência   próprio  processo  de   passada.     comunicação.     2   JB  
  • 3. COMUNICAÇÃO  COMO  PARTILHA  DE  SIGNIFICAÇÕES  ENTRE  INDIVÍDUOS   Somos  constantemente   confrontados  com  uma   Aprendemos  a  organizar  esses  esUmulos  de  modo  a   mul8plicidade  de  es;mulos   tornar  compreensível  o  seu  significado   provenientes  do  meio  onde   estamos  inseridos   Quando  comunicamos  com  o   meio  que  nos  rodeia,   Porque  é  impossível  responder  a  todos  os  esUmulos,   procuramos  dar  significado   seleccionamos  apenas  alguns,  organizando-­‐os  e   aos  es;mulos  e  aos  sinais   classificando-­‐os   que  dele  provêm  e  nos   afectam   Conseguimos  comunicar   Comunicar  é  transformar  os  elementos  em  bruto  que   porque  damos  significados  às   nos  afectam  em  informações  significaYvas,  reduzindo   coisas   o  grau  de  incerteza  e  de  ansiedade  que  o   desconhecido  provoca  no  ser  humano.   3  
  • 4. Comunicação – Partilha de Significações •  O universo de significações também é variável Dificilmente se encontram duas pessoas com as mesmas vivências do passado e as mesmas experiências: •  No processo de comunicação temos de ter presente: •  O Significado que atribuímos às coisas, aos nossos gestos, palavras e expressões Comunicar é, então, procurar, no interior de cada um, as •  E às possíveis significações que as outras significações partilháveis pessoas lhes possam dar
  • 5. A Comunicação é importante porque:   Cada pessoa assume o seu papel ou papéis no seio da sociedade.   A partir dos diferentes papéis nascem diferentes desempenhos, 1. Permite a criando um sistema de produção e a interdependências sociais. reprodução dos   A comunicação torna possível sistemas sociais desempenhos semelhantes, especifica papéis, estabelece normas, permite o desenvolvimento social e a interacção entre os membros da sociedade.
  • 6. A Comunicação é importante porque:   O sistema social estabelece canais de comunicação adequados aos diferentes tipos de interacção e determina com quem devemos comunicar com mais frequência.   Normalmente, o conteúdo da 2. É o sistema comunicação tem directamente a ver com social que os papéis que desempenhamos. determina o modo   As pessoas que pertencem a grupos como comunicam sociais diferentes têm formas próprias de comunicar e interpretam de forma diferente os seus membros as mensagens.   É legítimo afirmar que a comunicação influencia o sistema social e o sistema social influencia a comunicação.
  • 7. A Comunicação é importante porque:   Se a um determinado papel correspondem padrões de comportamentos 3. O e formas de comunicação específicas, conhecimento de então podemos prever, em relação às um sistema social pessoas que desempenham esse papel, o permite fazer seu comportamento e o modo de comunicar. previsões acerca   Esta previsibilidade torna possível das pessoas, dos ajustar o nosso comportamento e adoptar seus determinado modelo de comunicação. comportamentos   Se conhecermos as normas e regras e do modo como de funcionamento de determinado grupo ou organização, podemos prever como se comunicam comportam e comunicam as pessoas que neles estão inseridos.
  • 8. 1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS Designa a interacção existente entre duas ou mais pessoas e as trocas que ocorrem no seu decurso. As  relações  interpessoais  que  caracterizam  a  vida  social  estruturam-­‐se  entre   o  individual  e  o  colec8vo.   Estas  interacções  estruturam  a  natureza  psicossocial  do  sujeito   4  
  • 9. 1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS 1.  Manifestam-se através de interacções (isto é, processos que ocorrem no interior das relações). 2.  Revelam factores cognitivos (percepção sobre a situação e significado atribuído à relação) e emocionais (sentimentos e afectos implicados na relação). 4  
  • 10. 1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS 3.  Regem-se por normas sociais de conduta (cada um dos interlocutores assume um papel e desempenha-o em função do que é socialmente desejável). 4.  Dependem do contexto social em que ocorrem (marcado por sistemas simbólicos). 4  
  • 11. 1.  RELAÇÃO  DO  EU  COM  OS  OUTROS 5.  Organizam-se de acordo com a função psicossocial dos interlocutores, distinguindo-se a)  as relações simétricas – onde os sujeitos assumem posições idênticas b)  Das relações complementares – onde as posições assumidas são distintas. 4  
  • 12. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL “Conjunto de actividades mentais de processamento da informação social, através do qual se constrói um modo de conhecimento sobre o mundo social e sobre os outros indivíduos, baseado em saberes prévios compostos por valores e crenças.” (Fischer, 2002) 4  
  • 13. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL • As Impressões. • As Expectativas. • As Atitudes. • As representações Sociais. A cognição social refere-se ao conhecimento do mundo social: pessoas, grupos, instituições ou comunidades. 4  
  • 14. Sem impressões, não é 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL possível qualquer relação social. Definição: Processo cognitivo que permite a organização de diversos traços (ou características) particulares num todo coerente que caracteriza um indivíduo. 4  
  • 15. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Através da impressão, torna-se possível organizar a informação disponível de outra pessoa numa categoria significativa para nós;  A leitura dos comportamentos do outro, através de uma grelha simplificada (esquema), torna possível ao sujeito interpretar e fixar certas características. 4  
  • 16. Índices que Contribuem para a Formação das Primeiras Impressões a)  Índices Estáticos: são as características físicas das pessoas: o facto de ser alta, baixa, gorda, Índices magra, loura, etc. Físicos b)  Índices dinâmicos: são os gestos, as expressões, a mímica Referem-se à linguagem utilizada pela pessoa. Se a pessoa fala bem, associamos a este índice a clareza de pensamento, a inteligência, etc. Índices Também através do sotaque se pode categorizar a Verbais pessoa, associando-o a uma determinada região e, consequentemente, as características típicas atribuídas aos indivíduos dessa região 16  
  • 17. Índices que Contribuem para a Formação das Primeiras Impressões Referem-se a sinais exteriores significativos: a Índices maneira de vestir, usar ou não gravata, a Não maneira de se sentar, a sua postura e gestos Verbais quando dialoga connosco, etc. Referem-se a todos os comportamentos observados no sujeito, que vão servir para formarmos uma impressão e que nos ajuda a classificá-lo. Índices O Que é fundamental na percepção destes índices é Comporta o facto de eles serem interpretados por aqueles que mentais os percepcionam. Muitas vezes, as interpretações dependem das necessidades e das experiências passadas das pessoas que interpretam. 17  
  • 18. Formação de Impressões Nas relações interpessoais, e especialmente nos primeiros encontros, valorizamos as desvalorizamos as características dos pessoas que indivíduos que vão apresentam de encontro às características às nossas necessidades quais não atribuímos e aos nossos valores significados e 18   positivos.
  • 19. Formação de Impressões, Avaliação dos Comportamentos Uma pessoa com muita Outra pessoa mais necessidade de fazer maleável ou compreensiva cumprir regras sociais ou em termos de cumprimento institucionais é capaz de de regras poderá interpretar como interpretar como Sinal de Desrespeitosos Criatividade Reveladores de Reveladores de falta de forte educação 19   individualidade
  • 20. Formação de Impressões A partir dos seus Normalmente, índices, quando atribuímos-lhe: conhecemos uma •  Um papel pessoa, •  Um estatuto atribuímos-lhe •  Uma certa uma Entidade categoria sócio- Social Virtual: económica e cultural 20  
  • 21. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Foram distribuídas duas listas (A e B) de características a dois grupos de sujeitos (A e B) 4  
  • 22. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) LISTA Inteligente LISTA Inteligente A Habilidoso B Habilidoso Trabalhador Trabalhador Afectuoso Indiferente Decidido Decidido Prático Prático Cauteloso cautelosos 4  
  • 23. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Depois de ouvir a lista respectiva, cada sujeito realizava duas tarefas: Seleccionava, de uma lista constituída por 18 pares de Escrevia um breve adjectivos (na maioria comentário sobre a pessoa opostos) o adjectivo que, descrita; em cada par, mais se ajustava à impressão que tinha formado. 4  
  • 24. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Resultados: A característica As impressões “afectuoso-indiferente”, provocadas pela lista A manipulada na foram muito mais experiência, produziu positivas do que as diferenças de provocadas pela lista B; impressões notáveis e consistentes. 4  
  • 25. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Conclusão de Asch: Há características predominantemente Há um conjunto de atribuídas à pessoa qualidades que não é afectuosa, enquanto os afectado pela transição de opostos são atribuídos à afectuoso para indiferente. pessoa indiferente; 4  
  • 26. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Podemos, então, distinguir: Qualidades ou traços Qualidades ou traços periféricos: a sua centrais: a sua alteração não tem o alteração altera a poder de interferir na impressão global; impressão global. 4  
  • 27. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Outra Experiência de Asch LISTA Inteligente LISTA Invejoso A Trabalhador B Teimoso Impulsivo Crítico Crítico Impulsivo Teimoso Trabalhador Invejoso Inteligente 4  
  • 28. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Outra Experiência de Asch Resultados: O Grupo que leu a lista A considera o indivíduo A impressão geral do uma pessoa capaz, com grupo que leu a lista B, algumas limitações que acerca do indivíduo, é não põem em causa os negativa. seus méritos. 4  
  • 29. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL  Experiência de Asch (1946) Podemos, então, concluir: As primeiras impressões ou conhecimentos que se Exercem influência na adquirem a respeito de uma apreciação global do sujeito. pessoa indicam a direcção da categorização e 4  
  • 30. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Processo cognitivo, através do qual se fazem inferências e se explicam comportamentos ou acontecimentos procurando associar a sua ocorrência a uma determinada causa. 4  
  • 31. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Dois tipos de Explicações: 1.  Explicações internas ou disposicionais: a causa de um acontecimento ou comportamento é associada à pessoa (por ex.: associar o bom desempenho à inteligência). 4  
  • 32. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL As Atribuições Dois tipos de Explicações: 2.  Explicações externas ou situacionais, onde a causa é associada à situação (por exemplo: associar o bom desempenho de alguém à sorte). 4  
  • 33. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL As Atribuições Quatro Princípios Gerais: 1.  São uma actividade comum na vida quotidiana; 2.  Podem não ser exactas; 3.  Influenciam o modo como as pessoas se comportam; 4.  Desempenham uma função adaptativa. 4  
  • 34. Atribuições aos seus próprios Resultados Baixos Resultados nas Tarefas Preocupa-se exageradamente com Reduzida auto- a avaliação confiança Auto- Conceito Baixas Expectativas negativo e Auto-Estima desvalorizada Não acredita nas suas possibilidades Fixa-se nas dificuldades Insegurança 34  
  • 35. Atribuições aos seus próprios Resultados Altos Resultados nas Tarefas Expectativas elevadas Elevada auto- Auto- confiança Conceito Trabalha com positivo e empenho Auto-Estima valorizada Acredita nas suas possibilidades Fixa-se na tarefa Segurança 35  
  • 36. Relação entre Atribuições e Auto- Conceito e Auto-Estima O Sujeito faz Desenvolve uma baixa auto-estima e um atribuições auto-conceito negativo porque considera internas e que não tem capacidade para ter sucesso estáveis de naquela situação nem possibilidade de insucesso melhorar. O Sujeito faz Desenvolve uma elevada auto-estima e um atribuições auto-conceito positivo. Considera que tem internas muitas capacidades e que é capaz de ter estáveis de sucesso, mesmo que não trabalhe muito. sucesso 36  
  • 37. Relação entre Atribuições e Auto- Conceito e Auto-Estima O Sujeito faz Neste caso a sua auto-estima não sairá atribuições beneficiada porque atribui o sucesso aos externas de outros ou à situação e não a si próprio. O sucesso mérito não é seu. O Sujeito faz Deste modo a sua auto-estima não será atribuições afectada negativamente porque transfere as externas de causas do seu insucesso para factores que lhe insucesso são alheios. Responsabilizar os outros pelo insucesso é uma forma de manter a auto-estima o mais elevada possível. 37  
  • 38. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL 1.  São um dos processos que nos ajudam a predizer e a controlar a nossa experiência social. 2.  As atribuições acerca de acontecimentos passados influenciam as nossas expectativas de futuro. 3.  As expectativas de futuro (como veremos) influenciam as atribuições. 4  
  • 39. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL 1.  As impressões (categorizações de características pessoais) e as atribuições são os elementos centrais da Categorização Social. 2.  É um conjunto de processos que permitem ao sujeito a)  conhecer e pensar muitas coisas a partir de poucas. b)  Apreender ou fixar poucas coisas a partir de muitas. 4  
  • 40. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Funções  da  categorização  social   1.  Função informacional e organizadora – simplifica a realidade; permite organizar os dados em categorias de referência; facilita a leitura do nosso mundo. 2.  Função de significação e de orientação da acção – estabelece uma relação explicativa entre os atributos. 4  
  • 41. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Funções  da  categorização  social   3.  Função identitária – permite que o indivíduo se posicione em termos de pertença ou de não pertença relativamente à realidade social; permite uma melhor compreensão sobre aquilo que o faz ser o que é; viabiliza as comparações sociais. 4  
  • 42. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Definição   Esquemas interpretativos que organizam a informação relativa ao futuro. Na sua base, encontramos: a)  Processos dedutivos (impressões) b)  Processos indutivos (atribuições) 4  
  • 43. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Modelo  Tripar8do   2.  Componente Cognitiva: refere-se aos pensamentos, às crenças e aos valores (nem sempre conscientes) através dos quais a atitude se exprime ( o que sei ou julgo saber sobre aquilo que me causa repugnância). 4  
  • 44. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Modelo  Tripar8do   2.  Componente Comportamental: refere-se ao processo mental e físico que prepara o indivíduo para agir de uma determinada maneira (intenção). A intenção de uma acção activa o funcionamento do cérebro de forma idêntica à acção, só inibindo a informação nervosa descendente. 4  
  • 45. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Componente Cognitiva (pensamentos, crenças, valores) Componente Componente Afectiva Comportamental (respostas (preparação para fisiológicas, agir, emoções, mobilização) sentimentos) 4  
  • 46. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Dissonância Cognitiva (Festinger, 1957) A  existência  simultânea  de:   • Cognições  relevantes,  e   • Não  concordantes  ou  opostas  entre  si   Implica  para  o  sujeito  um  maior  esforço  de  análise;   Este  esforço  visa  tornar  estas  cognições  menos  dissonantes  ou  mais   concordantes  entre  si   4  
  • 47. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Dissonância Cognitiva (Festinger, 1957) O  objec8vo  é  reduzir  a  tensão  criada  pelos  elementos  dissonantes  (por  ex.:   fumar  faz  mal  à  saúde;  no  entanto  eu  fumo):   • Mudando  uma  das  crenças  ou  opiniões  (ou  as  duas)  -­‐  modificação  da  cognição   • Evitando  as  situações  em  que  pode  haver  mais  dissonância  -­‐  preservação  do  Eu   • Seleccionando  as  informações  mais  convenientes  para  a  concordância  dos   elementos  -­‐  reorganização   4  
  • 48. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Representações Sociais A8tudes  são  processos   simbólicos  que  acontecem   Representações  Sociais   no  interior  do  Eu   são  uma  base  de   conhecimentos   socialmente  elaborados   4  
  • 49. 2.  COGNIÇÃO  SOCIAL Representações Sociais R e Objecto p Referem-­‐se   r S e o s c Simbolização/ e i Resultam  da   n Interpretação t a a i ç s Geram   õ Modelo de e Objecto s 4  
  • 51. Atenção:   FAZER  EXERCÍCIOS  (Moodle)   Jorge  Barbosa   7