SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 286
Baixar para ler offline
Comunicação interpessoal e
assertividade
Marta Correia
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Identificar e distinguir os elementos básicos do processo
comunicacional.
Identificar fatores determinantes para a eficácia no processo de
comunicação.
Identificar e desenvolver estilos de comportamento assertivo.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Comunicação interpessoal
Elementos básicos do processo comunicacional
Determinantes da comunicação eficaz
Estilos comunicacionais
A comunicação como objeto de dinamização de uma equipa de trabalho
Estilos de comportamento e comportamento assertivo
Estilos típicos de comportamento
Dimensões do comportamento assertivo
Componente emocional da assertividade
Desenvolvimento da assertividade
DINÂMICA DE
APRESENTAÇÃO
MUDANÇA
DESAFIOS
EXCELÊNCIA
GLOBALIZAÇÃO
SUCESSO
EFICÁCIA
CONSCIENCIALIZAÇÃO
RESPONSABILIZAÇÃO
Desafios do Mundo Actual
http://www.youtube.com/watch?v=YV36o6QZfws
Desafios do Mundo Actual
Desafios do Mundo Actual
Inteligência
Emocional
18,00%
Atitude Positiva
29,00%
Experiência +
Formação
Técnica
41,00%
Outros
12,00%
O que é que o
mercado procura?
Fonte: Revista Exame Agosto 2007
O factor humano
Desafios do Mundo Actual
Domínio da Comunicação
Estabelecer laços
Energia
Estratégia
Crença
Clareza de Valores
Paixão
As componentes do sucesso
Desafios do Mundo Actual
Todos procuramos...
É mais fácil alcançar
o sucesso quando...
UM DESAFIO...
Vive ancorado ao passado ou sonha
frequentemente com um futuro que
dificilmente irá acontecer se não fizer
nada hoje?
Pensa frequentemente nos seus
pontos fracos e em desistir perante as
dificuldades?
Já alguma vez disse
“queria muito fazer algo”
“ainda me falta fazer isto ou aquilo”
“gostava de…mas…”
e ao longo das semanas, meses e anos foi sempre
adiando o primeiro passo?
“Com tanta coisa para fazer
nem sei por onde começar…”
Alguém já lhe disse que deveria
melhorar as suas relações com a
equipa?
Melhorar as suas competências de
comunicação?
Ter mais entusiasmo naquilo que faz?
Gerir eficazmente o seu tempo?
O que tem feito por isso?
Os nossos desafios diários
Está preparado(a) para se superar?
Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia
Conceito
de Comunicação
O que é para si, comunicar?
COMUNICAR
Trocar ideias, sentimentos e
experiências entre pessoas que conhecem
o significado
daquilo que se diz e do que se faz.
Conceito de Comunicação
COMUNICAR
- essencial para o ser humano;
- permite que se estabeleça a relação
interpessoal.
Conceito de Comunicação
Complexo sistema de símbolos
 sinais verbais
 sinais escritos
 sinais não verbais
- Exprimimos o que queremos às outras pessoas.
- Estabelecemos um sistema de relações.
Conceito de Comunicação
Conceito de Comunicação
A universalidade
da Comunicação
Todos os seres
humanos comunicam através de símbolos.
Qualquer que seja a linguagem ou processo de
comunicação utilizado pelos povos
Adaptado para responder às exigências específicas
da sua vivência ou cultura.
Conceito de Comunicação
Todos os comportamentos vividos e assumidos são
adquiridos de modo a que cada indivíduo os adopte e
os torne seus.
(ex. o modo de vestir, os cuidados pessoais, o que se faz e
como se faz, etc.)
Processo de Comunicação
Seja qual for o modo como
nos dirigimos ao outro,
veiculamos sempre, através
do que dizemos e do modo
como dizemos, uma...
...MENSAGEM.
Conceito de Comunicação
Quando circulamos pela rua
reagimos a uma série de sinais
que nos pretendem transmitir
uma série de mensagens,
desde os sinais de trânsito
até à publicidade exposta.
Conceito de Comunicação
Conceito de Comunicação
Comunicação é um fenómeno
presente em toda a parte!
Conceito de Comunicação
Por isso,
NÃO PODEMOS NÃO
COMUNICAR!
Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia
Elementos do processo de
Comunicação
EMISSOR
Aquele que emite ou transmite uma
mensagem.
Deve ser capaz de transmitir uma mensagem
que seja inteligível para o receptor
(codificação).
Elementos do processo de Comunicação
CANAL
É o suporte que serve de veículo a uma
mensagem.
O canal vulgarmente usado face a face é o ar.
(telefone, rádio, televisão, livro, carta, e-mail…)
Elementos do processo de Comunicação
RECEPTOR
Aquele a quem dirigida a mensagem.
Deve estar sincronizado com o emissor para
compreender a mensagem, captá-la e
aceitá-la (descodificação).
Elementos do processo de Comunicação
MENSAGEM
É o conteúdo da comunicação
constituída por um conjunto
de sinais com significado (código),
que traduz uma ideia, sentimento ou
experiência.
Elementos do processo de Comunicação
FEEDBAK
É a resposta do receptor
à mensagem enviada
pelo emissor.
CONTEXTO
Conjunto de variáveis que rodeiam e
influenciam a situação de comunicação.
Elementos do processo de Comunicação
CÓDIGO
Conjunto de elementos com significado,
aceites pelo emissor e pelo receptor.
Elementos do processo de Comunicação
CODIFICAÇÃO
A capacidade de construir mensagens
segundo um código compreendido pelo
emissor e receptor.
DESCODIFICAÇÃO
A capacidade de interpretar uma mensagem.
Elementos do processo de Comunicação
Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia
Tipos de Comunicação
Ao emitirmos
uma mensagem
podemos
utilizar vários códigos.
Quando a comunicação se faz através
de palavras, estamos a utilizar
linguagem verbal.
Tipos de Comunicação
É através da
comunicação não
verbal que
transmitimos muitas
das nossas emoções
e sentimentos e que
se traduzem pelas
nossas expressões
faciais e/ou de
movimentos.
Tipos de Comunicação
Os gestos acompanham a
linguagem falada e
reforçam a mensagem
verbal (linguagem mista).
Nós fazemos
determinados gestos para
dizermos sim ou não,
para demonstrarmos
alegria, tristeza…
Tipos de Comunicação
Barreiras à
Comunicação
Barreiras à Comunicação
Quando queremos comunicar nem sempre
o conseguimos fazer de forma eficaz.
Todos nós temos experiências de
mal-entendidos, ouvir o que o outro não disse ou não
quis dizer, ouvir só o que queremos ouvir.
Porque é que existe
esta deficiência na
comunicação?
Barreiras à Comunicação
Cada um de nós tem uma história pessoal, com
um
sistema de crenças, valores e
uma visão do mundo própria,
que faz de cada um indivíduo,
um ser diferente do outro e,
consequentemente, isso vai
influenciar o processo de
comunicação.
Barreiras à Comunicação
Que percentagem,
Normalmente,
conseguimos reter sobre:
O que ouvimos?
O que vemos?
O que vemos e ouvimos?
O que vemos, ouvimos e discutimos?
Barreiras à Comunicação
Normalmente conseguimos
reter cerca de:
20% do que ouvimos;
30% do que vemos;
50% do que vemos, ouvimos;
70% do que vemos, ouvimos e discutimos.
Barreiras à Comunicação
Estudos feitos mostram que uma mensagem que é
simultaneamente ouvida, vista e discutida torna-se
mais facilmente retida porque a mesma abrange um
maior número de órgãos dos sentidos que a recebem.
EXERCÍCIO PRÁTICO
O Eclipse do Sol
Na transmissão oral, os sujeitos tendem a distorcer a
mensagem recebida , devido à ausência de conhecimentos ou
aos maus hábitos de escuta.
O ECLIPSE DO SOL
Instrução do Capitão ao Sargento:
Sargento! Dando-se amanhã um eclipse do Sol,
determino que a companhia esteja formada,
com uniforme de campanha, no campo de
exercício, onde darei explicações em torno do
raro fenómeno que não acontece todos os dias.
Se por acaso chover, nada se poderá ver, e neste
caso, a companhia fica dentro do quartel.
EXERCÍCIO PRÁTICO
História da Máquina Registadora
Por vezes quando nos colocam questões objectivas acerca
de uma situação que nos foi narrada ou
que observámos, nem sempre estamos seguros daquilo que
de facto, ouvimos ou vimos.
Escutar e ver com atenção, é fundamental para a fidelidade
da comunicação!
HISTÓRIA DA MÁQUINA REGISTADORA
“Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de
calçado, quando surge um homem pedindo dinheiro.
O proprietário abre a máquina registadora.
O conteúdo da máquina registadora é retirado e o homem
corre.
Um membro da polícia é imediatamente avisado.”
Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia
Estratégias Facilitadoras da
Comunicação Interpessoal
Atitude facilitadoras:
Saber dialogar;
Saber Escutar;
Saber Perguntar;
Saber Falar.
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Dialogar
Facilita a compreensão do outro,
aproxima as pessoas, gera confiança mútua e
ajuda a resolver os conflitos.
“A falar é que a gente se entende!”
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Escutar
Implica…
…disponibilidade para ouvir, sem interromper;
… mostrar interesse, compreensão e respeito pelo
que é dito, como se se colocasse no lugar do
outro;
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Escutar
Implica…
… interpretar correctamente as palavras e
reformular sempre que necessário;
… observar a linguagem corporal para completar a
linguagem falada, tornando-se a comunicação
mais rica.
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Perguntar
Facilita a relação interpessoal,
desde que essas perguntas
sejam delicadas,
oportunas e discretas,
respeitando o outro
( perguntas abertas, positivas e sugestivas).
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Falar
Envolve…
…utilização de palavras simples (clareza);
… seleccionar o essencial a transmitir;
… dizer muito em poucas palavras;
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
Saber Falar
Envolve…
… mostrar bom humor;
… complementar a palavra com um ritmo de fala
moderado, tom de voz calmo, gestos
expressivos.
Estratégias Facilitadoras
da Comunicação Interpessoal
EXERCÍCIO PRÁTICO
Comunicação Interpessoal
Boas Práticas
Revendo…
A comunicação é o processo de transmitir uma
informação de um indivíduo para outro
que ambos entendam.
Os processos de comunicação são essenciais
na vida em sociedade, de trocas constantes,
de compromissos e negociações entre as
pessoas.
Revendo…
A comunicação pressupõe dois ou mais participantes, e um dos
modos de se sintetizar as suas componentes é através do esquema
de Lasswell (1948), baseado em cinco questões fundamentais:
· Quem diz? (emissor)
· O quê? (mensagem)
· Através de que meio? (canal)
· A quem? (receptor)
· Com que efeito? (impacto)
Revendo…
Emissor
Feedback
Código
Contexto
Receptor
Mensagem
Revendo…
Elementos Definição
Emissor Emite ou transmite a mensagem.
Receptor Aquele que recebe a mensagem.
Mensagem Conjunto de informações transmitidas.
Código Conjunto de elementos com significados aceites pelo emissor e receptor.
Contexto Conjunto de váriáveis que rodeia e influencia a situação de comunicação.
Feedback Informação de retorno, que permite ajustar a mensagem.
Revendo…
Qual a importância do Feedback?
· Aumenta a certeza da transmissão e da
compreensão das mensagens – Eficácia da Comunicação;
· Aumenta a confiança do emissor e dos recetores;
· Incita à comunicação;
· A ausência do feedback provoca a dúvida no emissor;
· Ajuda a perceber as incongruências comunicacionais;
· Permite a perceção de obstáculos à comunicação.
Sempre que nós comunicamos com alguém utilizamos
dois tipos de linguagem: verbal e não verbal.
A linguagem verbal compõe-se de palavras e frases.
A linguagem não verbal é constituída pelos outros
elementos envolvidos na comunicação.
NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR
COMPORTAMENTO INTERPRETAÇÃO
Jovial, alegre, postura vertical Confiança
Sentado de pernas cruzadas, dando
pequenos pontapés
Aborrecimento
Sentado com as pernas afastadas Abertura, descontração
Os nossos comportamentos e a nossa postura também
são formas de comunicar.
NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR
LINGUAGEM VERBAL
Verbal escrita
Livros
Cartazes
Jornais
Cartas
E-mail
Telegramas, etc…
Verbal oral
Diálogo entre duas pessoas
Rádio
TV
Telefone ou Telemóvel, etc.…
LINGUAGEM NÃO VERBAL
Gestos
Posturas
Expressões Faciais
Silêncios
Tom de Voz
Pronúncia
Roupas e Adereços
Etc…
ATIVIDADE
PRÁTICA
Em grupo, elaborem um pequeno texto a partir
de um dos temas abaixo.
SOLIDÃO
DESIGUALDADE
SOCIAL
COMUNICAÇÃO
FELICIDADE DIFERENÇA
Em grupo, desenhem itens de linguagem não
verbal, de preferência cuja temática coincida com
o tema do texto escolhido.
SOLIDÃO
DESIGUALDADE
SOCIAL
COMUNICAÇÃO
FELICIDADE DIFERENÇA
ATIVIDADE
PRÁTICA
Pontos fortes e fracos de cada imagem.
Debate - Diferentes pontos de vista: Formas de Comunicação
PERFIS COMUNICACIONAIS
Passivo
Agressivo
Manipulador
Assertivo
Diferentes Perfis Comunicacionais
ATIVIDADE
PRÁTICA
Como atua a maior parte das vezes?
PASSIVO
• É aquele que falha na expressão das suas necessidades ou
preferências, emoções e opiniões.
• A pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar
os seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão
para, também ele, o fazer.
Exemplos:
- Realizar actividades que não lhe interessam só porque lhe foi
solicitado.
- Não pedir um favor do qual necessita.
- Não manifestar o desacordo perante algo que não concorda.
PASSIVO
• Evita o confronto, mesmo às custas de si próprio.
• Espera que as pessoas compreendam o que ele deseja.
• Muito preocupado com a opinião dos outros a seu respeito.
• Culpa-se de tudo.
• Evita a abordagem direta.
PASSIVO
• Justifica-se excessivamente.
• Solicita a provação.
• Cede facilmente.
• Gera simpatias.
• Faz com que as pessoas se sintam culpadas em pedir-lhe algo.
PASSIVO
Expressão corporal:
▪ Voz hesitante
▪ Contacto visual mínimo
▪ Quieto
▪ Discurso confuso
▪ Atitude defensiva
▪ Postura encolhida
▪ Mexe frequentemente as mãos
(inquieto)
PASSIVO
• Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências,
emoções e opiniões, mas de uma forma hostil, exigente e
ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor.
• A pessoa que tem este comportamento defende os seus
direitos, mas fá-lo às custa da violação dos do outro.
AGRESSIVO
Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências, emoções.
Exemplo:
- Comentários humilhantes,
insultos e/ou ameaças.
- Violência física.
AGRESSIVO
• Ansioso por vencer, mesmo à custa dos outros.
• Muito preocupado com os seus desejos e vontades.
• Deita imediatamente as culpas nos outros.
• Crítica as pessoas.
• Nunca crítica o seu comportamento.
AGRESSIVO
Interrompe com frequência.
Autoritário.
Gera conflitos facilmente.
Usa o sarcasmo, escárnio e crítica destrutiva para ganhar.
AGRESSIVO
Expressão corporal:
• Máximo contacto visual
• Voz alta – “Grita”
• Postura evasiva
• Aperta os dedos e aponta – “dedo como uma espada”
AGRESSIVO
• Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências,
emoções e opiniões de uma forma ímplicita ou indirecta.
• A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação
das suas necessidades violando os direitos dos outros, mas fá-
lo de forma indirecta.
MANIPULADOR
Exemplos:
-“Se fosses um bom colega, tu...” – Chantagem emocional
- “Faço isto por ti!” – Paternalização.
- “Eu penso que devias...” – Decidir pelo outro.
- “Se me fizeres isto, fico eternamente grato!” – Oferecer
recompensas.
MANIPULADOR
Comportamento misto – passividade e agressividade.
Ansioso por acertar contas sem correr riscos de confronto.
Pessoas que querem afirmar-se sem terem poder para tanto.
Frases do tipo:
- " Longe de mim tal ideia"
- "Não diria isto a mais ninguém!"
MANIPULADOR
Expressão corporal:
• Mínimo contacto visual, “olha de lado”..
• Suspira de impaciência.
• Postura fechada.
• Usa expressões com: “ não posso acreditar
no que estou a ver/ouvir.
MANIPULADOR
• Dá respostas indirectas.
• Faz alusões sarcásticas.
• Tem um humor variável e irritante.
• Faz acerto de contas indirectamente.
MANIPULADOR
É aquele que defende os seus
direitos pessoais e exprime
pensamentos, sentimentos e
convicções de forma apropriada,
direta e honesta, de modo a não
violar os direitos dos outros.
ASSERTIVO
• Vontade de defender os seus direitos, mas ao mesmo tempo capaz
de aceitar que os outros também tenham os seus.
• Ouve bastante – procura entender.
• Trata as pessoas com respeito.
• Aceita acordos e soluções.
• Vai direito ao assunto sem ser áspero.
• Insiste na procura do seu objetivo.
ASSERTIVO
Exemplos:
- Capacidade de dar e receber elogios.
- Capacidade de expressar afetos positivos e negativos.
- Capacidade de fazer e recusar pedidos.
- Capacidade de defender os seus direitos.
ASSERTIVO
Expressão corporal:
• Contacto visual suficiente para dar a entender que se está a ser
sincero.
• Tom de voz moderado, neutro, mas firme.
• Postura comedida e segura.
• Expressão corporal de acordo com
as palavras.
ASSERTIVO
COMPORTAMENTO
ASSERTIVO
COMPORTAMENTO NÃO
ASSERTIVO
Comportamento Passivo
Comportamento Agressivo
Comportamento Manipulador
PERFIS COMUNICACIONAIS
Grande respeito
pelo outro
Pouco respeito pelo
outro
Grande
transparência da
linguagem
Assertividade Agressividade
Pouca transparência
da linguagem Passividade Manipulação
PERFIS COMUNICACIONAIS
ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO
Como me
sinto como
receptor
Irritado
Confuso
Aborrecido
Inseguro
Frustrado
Pouco importante
Com piedade
dele, mas...
Pequenino
Desprotegido
Assustado
Abusado
Irritado
Magoado
Confuso
Sem perceber o
que se passa
Desiludido
Culpabilizado
Esclarecido
Valorizado
Respeitado
Escutado
Como se
sente
sobre si
próprio
Desapoiado
Sem poder
Inadequado
Ignorado
Frustrado
Pouco importante
Baixa auto estima
Descontrolado
Temporariamente
superior
Ameaçador
Inseguro
Baixa auto estima
Frustrado
Amargo
Desapontado
Esperto
Impotente
Baixa auto
estima
Confiante
Calmo
Ideias claras
Elevada auto
estima
Com sentido de
poder interior
PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO
Recompensas
Evita
responsabilidades.
Evita riscos.
Evita rejeição.
Evita ser
culpabilizado.
Evita tomar
decisões.
Poder.
Domínio.
Não ter
necessidade
de explicar,
negociar ou
escutar os
outros.
Auto-protecção
Evita confronto
direto.
Evita ser
rejeitado
diretamente.
Influencia os
outros porque
eles não se
apercebem o
que se está a
passar até que é
tarde demais.
Ter resultados.
Ser claro.
Agarrar
oportunidades.
Desenvolvimento
de relações
honestas.
Aumento do auto-
respeito.
PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO
Consequências
a longo prazo
Outros não
sabem qual a
sua posição.
Mal-entendidos.
Aumento do
isolamento.
Aumenta
sentimento de
rejeição.
Baixa de
Auto-estima.
Isolamento.
Rejeição.
Perda de
influência.
Perda de
respeito.
Perda de auto
respeito.
Stress.
Amizades
destruídas.
Perda de
confiança nos
outros.
Zanga face a si
próprio e face
aos outros.
Mover-se clara e
seguramente para
as metas
estabelecidas.
Construção de
relações sólidas.
Construção de
respeito mútuo.
PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
ATIVIDADE
PRÁTICA
Perfis Comunicacionais – Rolle Playing
DA PASSIVIDADE À ASSERTIVIDADE
1. Falo entre os 3 primeiros numa reunião.
2. Contacto com as várias pessoas e troco opiniões com elas.
3. Exprimo o meu humor.
4. Olho os outros nos olhos quando falo com eles.
5. Exprimo os meus gostos e preferências.
6. Não me auto-justifico.
7. Se sou interrompido bruscamente continuo a falar.
DA PASSIVIDADE À ASSERTIVIDADE
8. Respondo diretamente às questões que me são postas.
9. Ponho questões de forma clara, indicando o que procuro.
10. Falo em meu nome sem receios.
11. Encontro situações de sucesso pessoal
para me motivar e ter iniciativa.
12. Digo “Não” a um pedido sem me sentir culpado.
DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE
1. Descontraio-me e procuro uma postura de abertura.
2. Exprimo os meus desacordos tranquilamente mais como
um judoca do que como um boxeur.
3. Mesmo tendo razão, procuro uma saída honrosa para o meu interlocutor.
4. Procuro e repito para mim próprio 3 qualidades do meu interlocutor quando
estou em desacordo.
DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE
5. Digo para mim próprio que deixar o outro encontrar a sua solução é mais produtivo.
6. Escuto, Escuto, ESCUTO e deixo o meu interlocutor
chegar ao fim.
7. Procuro estabelecer a relação e de tempos a tempos coloco-me no lugar do outro.
8. Reconheço as boas ideias e sugestões dos meus interlocutores.
DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE
9. Utilizo o humor e recuso a ironia.
10. Digo “STOP” e respiro profundamente quando
me sinto tenso e a reagir impulsivamente.
11. Reconheço os meus erros e as minhas limitações.
12. Centro-me no global, deixando os detalhes e
procuro um jogo ganhador-ganhador.
DA MANIPULAÇÃO À ASSERTIVIDADE
1. Exprimo os meus sentimentos e opiniões de uma forma direta.
2. Ponho questões claras e diretas.
3. Clarifico os meus objetivos e as minhas necessidades.
4. Ponho as cartas na mesa de forma clara.
5. Respondo diretamente e de forma concisa às
questões que me colocam.
DA MANIPULAÇÃO À ASSERTIVIDADE
6. Relaciono-me com os outros numa base de confiança.
7. Envolvo-me pessoalmente e tomo posição.
8. Não utilizo os princípios dos outros para os culpabilizar e “obrigar” a
concordar com os meus objetivos.
9. Dou aos outros o direito de não se quererem envolver e de não quererem agir.
ATIVIDADE
PRÁTICA
Conheça e arrefeça a emoção alheia…
1. Um colega seu está tão dececionado consigo que evita falar-lhe,
mesmo por razões de serviço. Supõe que terá sido por ter referido à
chefia que ele faz muitos telefonemas e fotocópias privados. Quer falar-
lhe sobre isso, mas, primeiro, vai ajudá-lo a moldar a expressão desse
sentimento. Diz-lhe:
2. O seu colega de trabalho é fanático da bola e o clube dele sofreu uma
derrota imprevista e de grande goleada. Necessita de lhe dirigir uma
crítica de caráter profissional, mas receia que a sua má disposição afete a
conversa. Diz-lhe:
3. O seu chefe, na sua presença, acabou de criticar violenta e
injustamente um colega de trabalho. Virou costas e ficou a sós com ele.
Passados breves momentos de silêncio, diz-lhe:
4. Vai contactar com o seu chefe por razões profissionais e este parece-lhe
anormalmente preocupado. Supõe que preocupação terá a ver com a
consulta que fez recentemente ao médico. Este ter-lhe-á sugerido uma
intervenção cirúrgica de alguma gravidade. Diz-lhe:
5. Pretende que um colega deixe de criticar permanentemente a atuação
de outro colega. Quer que ele exprima abertamente o ciúme que sente
pela transferência desse outro, tanto mais que foi o chefe de ambos quem
fez a escolha. Ele acaba de dizer: ”Fulano além de oportunista, é mal
intencionado”. Diz-lhe:
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
É o estilo de comunicação que nos
permite ser mais construtivos na
relação com os outros.
Não é uma característica inata ou um
traço de personalidade que alguns de
nós possuem e outros não.
ASSERTIVIDADE
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
É uma aptidão que pode ser
aprendida, isto é, que cada um pode
desenvolver mediante um treino
sistemático e estruturado.
A maior parte das pessoas não é
assertiva em todas as situações.
ASSERTIVIDADE
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
Por exemplo, podemos
comunicar assertivamente com
um colega de trabalho e ter
bastante dificuldade em fazê-lo
com familiares.
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
• Ser assertivo aumenta o respeito por nós próprios.
• Reduz a noção de insegurança e
vulnerabilidade.
• Aumenta a autoconfiança no
relacionamento com os outros, diminuindo a
necessidade de aprovação para aquilo que fazemos.
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
RAZÕES PARA UTILIZAR A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA:
• Faz com que os outros aumentem o seu respeito e
admiração por nós.
• Permite que, ao defendermos os nossos direitos,
consigamos que as nossas preferências sejam
respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas.
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
RAZÕES PARA UTILIZAR A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA:
É um estilo de relacionamento
interpessoal que poderá ser
extremamente recompensante, uma vez
que proporciona maior proximidade entre
as pessoas e maior satisfação na
comunicação das nossas emoções.
Ou, dito simplesmente, é possível que se
goste mais de uma pessoa quando ela age
assertivamente.
Um aspeto que é importante em conta é
que NINGUÉM é 100% assertivo com todas
as pessoas e em todas as situações.
Para cada pessoa, a facilidade que tem em
comportar-se de forma assertiva depende:
1) Da pessoa a quem esse comportamento
se dirige (pais, colegas de trabalho, amigos,
familiares, etc.);
2) Da situação em que se encontra
(auto-afirmação, expressão de sentimentos
positivos, etc.).
O ASSERTIVO NÃO DIZ… O ASSERTIVO DIZ…
Estás sempre a interromper o meu
trabalho.
Eu gostaria de realizar o meu trabalho sem
interrupção. Pode ser?
Tu és um traidor. Eu senti-me traído na confiança que tinha em
ti.
És um incompetente. Há tarefas em relação à tua função que tens
que aprender a fazer para seres mais
competente.
Só um idiota como tu é que apresenta
essa solução.
Como chegaste a essa solução? Quais as
consequências dessa solução?
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
COMPONENTE VERBAL
• Defender os seus direitos respeitando
e promovendo as opiniões, vontades e
sentimentos do interlocutor.
• Transparência na linguagem:
simplicidade e ser directo.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
COMPONENTE VERBAL
• Rigor na afirmação.
• Resolução de conflitos através da
negociação.
COMPONENTE NÃO VERBAL
• Congruência entre o que se diz e
a gesticulação.
• Rosto descontraído.
• Moderação do tom de voz consoante
o que está a ser dito.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
Princípios da Assertividade
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
•Exprimir opiniões, sentimentos e vontades,
sem violar os direitos dos outros.
•Escutar activamente as opiniões dos outros.
•Não utilizar nem entender subentendidos.
•Não se sentir na obrigação de justificar os seus comportamentos.
Princípios da Assertividade
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
•Não se sentir na obrigação de justificar
os seus comportamentos.
•Solicitar informação sempre que não
compreender algo.
•Establelecer as próprias prioridades.
• Saber o que se quer.
•Criar diversos objectivos.
• Escolher os objectivos mais mobilizadores,
mas que sejam razoáveis.
• Aprender a medir o risco e a correr riscos de forma controlada.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
Princípios da Assertividade
Ser ASSERTIVO a fazer elogios…
•Ser breve e directo.
•Elogiar actividades e resultados concretos.
•Utilizar com frequência o EU.
•Evitar comparações com os outros ou com o passado.
•Elogiar de forma imediata.
•Variar a forma de elogiar consoante o grau de agrado.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
Ser ASSERTIVO a receber elogios…
•Aceitar o elogio, quando se considera o elogio
merecido.
•No caso de se considerar o elogio não merecido,
agradecer e exprimir a nossa opinião.
•Não pensar que é presunção concordar com os elogios.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
Ser ASSERTIVO a fazer pedidos…
•Não se desculpar nem
se auto-justificar enquanto se faz um pedido.
•Ser discreto e breve.
•Não explorar a boa vontade do outro.
•Dar razões para o pedido (poucas mas autênticas).
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
Ser ASSERTIVO a recusar pedidos…
•Esclarecer o pedido.
•Reconhecer o pedido.
•Dar razões que justifiquem a recusa .
•Não “almofadar a recusa” com pedidos de desculpa e com
razões suplementares.
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
•Permite defender os próprios direitos e, tratar as restantes
pessoas com o devido respeito, enquanto seres humanos;
•Melhores resultados em negociações;
•Facilita a solução de problemas interpessoais;
•Aumenta a auto-eficácia e a auto-estima;
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
VANTAGENS
•Melhora a qualidade dos relacionamentos;
•A pessoa sente-se mais tranquila;
•Reduz o stress físico e mental, porque as
pessoas deixam de ser vítimas para passar a
ser atores com protagonismo no processo de comunicação;
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
VANTAGENS
•A comunicação assertiva é mais clara e
objetiva o que permite acabar com
os mal-entendidos e contribuir para a
clarificação das ideias e expectativas;
COMPORTAMENTO ASSERTIVO
VANTAGENS
ATIVIDADE
PRÁTICA
Mandamentos da Comunicação Eficaz!
ATIVIDADE
PRÁTICA
Direitos Assertivos!
EU TENHO DIREITO:
Em minha casa tenho direito a...
Em meu trabalho tenho direito a...
Em meu grupo de amizades tenho direito a...
OS OUTROS TÊM O DIREITO DE RECEBER DE MIM:
Em minha casa os outros têm direito a receber de mim…
Em meu trabalho os outros têm direito a receber de mim…
Em meu grupo de amizades os outros têm direito a receber de mim…
DIREITOS ASSERTIVOS
ATIVIDADE
PRÁTICA
Desenvolver a confiança em si mesmo e a auto-imagem,
Identificando os seus sentimentos e qualidades.
ATIVIDADE PRÁTICA
Desenvolver a confiança em si mesmo e a auto-imagem,
Identificando os seus sentimentos e qualidades.
Faça uma análise profunda sobre si próprio (a) e responda sinceramente a estas questões:
1. Quais são as recordações mais agradáveis da sua vida?
2. O que gostaria de fazer que ainda não teve oportunidade de fazer?
3. Quais são os seus maiores desejos? E, como pensa vir a realizá-los?
4. Escreva cinco aspetos positivos sobre si mesmo(a).
5. Escreva cinco aspetos da sua vida pelos quais se sente grato(a).
ATIVIDADE
PRÁTICA
A comunicação como objeto de dinamização de uma equipa de
trabalho
Dinâmicas de Grupo
EMPATIA
A Empatia tem sido normalmente definida como a
capacidade psicológica que permite, de uma
forma aprofundada e íntima, a compreensão de
ideias, sentimentos e motivações de outras
pessoas.
Muitas vezes, é caracterizada como a capacidade
de “se colocar no lugar do outro”.
Para se ter empatia, o primeiro
passo é OUVIR.
A arte da empatia, mais do
que a simpatia é o grande
segredo de uma boa
comunicação.
EMPATIA
NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO:
- Veja o problema do ponto de vista do outro;
- Identifique as questões-chave e as
preocupações envolvidas;
- Determine que resultados constituiriam
uma solução plenamente aceitável;
- Identifique novas opções possíveis para alcançar
tais resultados;
EMPATIA
EMPATIA
1. COMPETÊNCIA INATA OU
ADQUIRIDA?
- Tanto de natural como de aprendizagem.
- Nem todos possuímos inatamente esta
característica e, mesmo entre quem a tem,
poucos a sabem utilizar a seu favor.
- Qualquer um a pode desenvolver.
EMPATIA
1. COMPETÊNCIA INATA OU
ADQUIRIDA?
- Com alguma prática e persistência, poderemos
desenvolver esta capacidade de modo a que
depois possa funcionar de forma automática.
EMPATIA
2. EMPATIA E COMUNICAÇÃO
- A empatia é uma ferramenta poderosa que
permite com que duas ou mais pessoas
interajam de forma proveitosa.
- É através da empatia que se criam as pontes de
comunicação entre duas pessoas.
EMPATIA
2. EMPATIA E COMUNICAÇÃO
- A empatia tem tudo a ver com as palavras que
escolhemos e a forma como as organizamos para
comunicar as nossas ideias.
- É essencial sabermos escolher a forma de, não só
transmitir a ideia, mas faze-la ser bem
compreendida por quem nos ouve.
EMPATIA
3. SABER ESCUTAR
- Tão importante como a forma como se comunica é
a forma como se escuta.
- Torna-se essencial compreender as necessidades
do seu interlocutor, ouvi-lo e entendê-lo.
EMPATIA
4. OS LIMITES DA PALAVRA
- O segredo da boa empatia passa igualmente
por manter limites na forma como se expressa.
- O excesso de ênfase nas suas palavras
podem criar o efeito inverso e suscitar a
dúvida sobre as suas reais capacidades e a
veracidade das suas afirmações.
ESCUTA ATIVA
- Procedimento mediante o qual
realizamos um esforço para nos
centrarmos no que a outra pessoa
nos quer dizer;
- É uma técnica utilizada para
descobrir o que preocupa as
pessoas e encontrar oportunidades
para satisfazê-las.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
A chave para a escuta
activa ou eficaz é a vontade
e a capacidade de escutar a
mensagem inteira (verbal e
não-verbal), e responder
apropriadamente ao
conteúdo e à intenção da
mensagem.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
Escuta ativa é
essencialmente:
- ouvir com um objetivo;
- ser capaz de estar com
atenção ao que a outra
pessoa está a dizer.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• Manter o contacto visual;
Faz com que mantenha a sua atenção
focalizada na tarefa e envolvido no assunto que está a
ser tratado;
• Sorrir nos momentos apropriados;
• Tirar apontamentos apenas quando for mesmo
necessário;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• Dar a quem está a falar a possibilidade de expor
a sua ideia até ao fim ,mesmo que não concorde,
com ela. Poderá exprimir a sua opinião depois;
• Ser sensível ao comportamento não verbal,
ouvir com os olhos e com os ouvidos;
• Ouvir primeiro e tirar conclusões depois;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• Não estar a planear uma resposta enquanto a
outra pessoa está a falar.
Não pode estar mesmo a escutar se já estiver ocupado
a pensar no que é que vai dizer a seguir;
• A nossa mente tem a capacidade de ouvir, pensar,
escrever e ponderar, em simultâneo, mas é necessário
prática;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• Tentar não filtrar a mensagem através das suas
"lentes" de subjetividade.
Reaja às ideias, não à pessoa;
• Interromper apenas para fazer perguntas que visem
esclarecer o que a outra pessoa quer dizer.
As pessoas gostam de acabar o seu raciocínio e
dizer tudo o que têm para dizer. Quando interrompe,
pode dar a ideia deque não esteve a escutar, mesmo que isto
não seja verdade;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• Esperar pela resposta;
• Fazer perguntas.
Se não tem certeza de que percebeu o que acabou
de ser dito, pergunte;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
•ATITUDES E COMPORTAMENTOS
POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA
• De vez em quando, repetir com palavras suas o que
a outra pessoa está a dizer, no sentido de se certificar
de que está a compreender a mensagem (Reformulação).
Frases como: “Portanto, se bem percebi, está a ter um
problema com....”;
• Não querer ter sempre a última palavra.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
ESCUTA EMPÁTICA
• Escute as emoções por detrás das palavras.
• Procure compreender os sinais emocionais por detrás das
palavras que são ditas (estes sinais não são sempre óbvios ou
explícitos).
EXEMPLOS
“Eu não consigo terminar este trabalho esta semana.”
– Esta pessoa poderá estar a dizer que precisa da sua ajuda na
gestão do tempo;
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
ESCUTA EMPÁTICA
EXEMPLOS
“Talvez o Francisco deva fazer este trabalho. Ele é muito bom
nisso.”
– Isto pode ser um sinal de que a pessoa não se sente confiante
ou que não tem uma determinada competência.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
ESCUTA EMPÁTICA
EXEMPLOS
“Importar-se-ia, se eu esta semana não fosse à reunião de
equipa? Eu preciso de trabalhar com a Margarida nesta tarde.”
- Este pode ser um pedido legítimo, mas também pode indicar
que estar presente na reunião signifique a criação de um conflito
pessoal que queira evitar.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
ESCUTA EMPÁTICA
• Não aceite sempre o aspeto
superficial das palavras.
• As emoções detrás das palavras são
pistas importantes para o tipo de
suporte que a pessoa precisa.
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
Quando te peço para me escutares e tu começas a dar-me conselhos, não fazes o que te peço.
Quando te peço para me escutares e tu começas a dizer-me que não teria que me sentir assim, não
respeitas os meus sentimentos.
Quando te peço para me escutares e tu sentes o dever de fazer algo para resolver o meu problema,
não respondes às minhas necessidades.
Escuta-me!
Tudo o que te peço é que me escutes, não fales, nem faças.
Escuta-me apenas.
Aconselhar é fácil. Mas eu não sou um incapaz. Estou desanimado e com dificuldade, mas eu não sou um inútil.
Quando tu fazes por mim aquilo que eu poderia fazer e que não necessito, não fazes mais que contribuir para
a minha insegurança.
Mas quando aceitas simplesmente, o que sinto pertence-me, mesmo que seja irracional, então não tenho
que tentar fazer-te entender, mas antes começar a descobrir o que existe dentro de mim.
O´Donnell, 1989
ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA: Refletindo…
SEMÂNTICA SINTAXE
Significado de cada
palavra e das palavras
quando estão
ordenadas numa frase.
Estrutura gramatical
das frases.
SEMÂNTICA E SINTAXE
A semântica e a sintaxe são dois elementos fundamentais
para a elaboração e compreensão do discurso no processo
de comunicação.
Ex. O padre casa muitas pessoas na casa de Deus.
SEMÂNTICA E SINTAXE
O IMPACTO DAS PALAVRAS
Palavra Enfraquecedora Palavra Fortelecedora
Zangado Desencantado
Furioso Contrariado
Fracasso Resultado
Eu odeio Eu prefiro
Irritado Estimulado
Horrível Diferente
Magoado Incomodado
Nervoso Energizado
As palavras que selecionamos moldam o nosso discurso
O IMPACTO DAS PALAVRAS
Boa Palavra Grande Palavra
Muito bem Magnífico
Curioso Fascinado
Ótimo Espetacular
Contente Nas nuvens
Feliz Fantástico
Esperto Talentoso
Forte Invencível
Motivado Inspirado
Confiante Determinado
Sinto-me….
A paralinguagem é um conceito que
se aplica às modalidades da voz
(modificações de altura, intensidade,
ritmo...) que fornecem informações
sobre o estado afetivo do locutor, e
ainda outras emissões vocais tais como
o bocejo, o riso, o grito, a tosse, entre
outros.
PARALINGUAGEM
A qualidade da voz e as vocalizações
que emitimos durante a fala
dividem-se em quatro índices
paralinguisticos:
1. QUALIDADE DE VOZ, que inclui a
altura do tom de voz, a qualidade da
articulação e o ritmo.
PARALINGUAGEM
2. CARACTERIZADORES VOCAIS,
que são sons bem reconhecíveis tais
como o riso, o suspiro, o choro, o
bocejo, o grito...
PARALINGUAGEM
3. QUALIFICADORES VOCAIS, que
incluem a maneira como as palavras
são proferidas, tais como a
intensidade, o timbre e a extensão.
PARALINGUAGEM
4. SECREÇÕES VOCAIS, incluem os
sons que contribuem para o fluxo da
fala e que não sendo considerados
palavras comunicam alguma coisa:
“hum”, ou “ahn”, ou “hem”, pausa e
outras interrupções de ritmo.
PARALINGUAGEM
As modalidades sensoriais ou
sistemas de representação são
os diferentes canais através dos
quais representamos a
informação, usando para isso os
nossos sentidos: visual, auditivo,
cinestésico, olfativo e gustativo.
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
São também o nosso estilo favorito de
como nos exprimimos no mundo: tipo de
linguagem, tonalidade e expressão
corporal.
O sistema de representação preferido de
alguém, é o sistema que um indivíduo
tipicamente usa para pensar, organizar a
sua experiência e exprimir-se.
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
Principais Sistemas de Representação
VISUAL
AUDITIVO
CINESTÉSICO
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA VISUAL
- Falam do aspeto das coisas;
- Rápidos e diretos ao assunto;
- Linguagem pormenorizada;
- Memória a partir de imagens, ou construção de
imagem a partir de frases;
- Geralmente de cabeça levantada, face ou corpo
dirigido para cima;
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA VISUAL
- Bem apresentados;
- Imagens formam a base da memória;
- Aspetos externos são importantes;
- - Querem “ver” as provas das afirmações dos
outros antes de tomarem uma decisão;
- Contacto visual quando falam é muito
importante.
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA AUDITIVA
- Movimentam os olhos para os lados;
- Falam sobre aquilo a que lhe soam as coisas;
- Linguagem persuasiva, vozes cativantes;
- Aprendem através do ouvir;
- Memória trabalha melhor a partir de frases,
sucessões;
- Distraem-se facilmente com barulhos;
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA AUDITIVA
- Gostam de ouvir música e de telefonar;
- Aprendem através do ouvir. Repetem facilmente as
coisas;
- A memória trabalha mais facilmente a partir de
frases, procedimentos e sucessões;
- Gostam de ouvir o que os outros acham deles e
reagem a diversos tons e grupos de palavras.
- Estão interessados no que as pessoas dizem sobre
o assunto.
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA CINESTÉSICA
- Falam sobre sensações que as coisas
provocam;
- Tacto, intuição e sentimento;
- Memória trabalha a partir da ação;
- Estímulos físicos;
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
PREFERÊNCIA CINESTÉSICA
- Geralmente movimentam-se e falam
lentamente;
- A distância física entre eles e outras
pessoas é menor do que os visuais;
- Estão interessados em sentir o assunto.
PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO_ Acessos oculares
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO _ Acessos oculares
ATIVIDADE
PRÁTICA
Detetar Acessos Oculares
ATIVIDADE
PRÁTICA
O modo como as palavras nos afetam
As palavras não são neutras, fazendo surgir determinado
tipo de emoção…
Para cada frase, escreva a palavra que para si melhor corresponde à reação
descrita:
1. Qual é a palavra mais bela que conhece?
2. Qual é a palavra que melhor comunica doçura e gentileza
3. Qual é a palavra mais detestável e horrorosa?
4. Qual é a palavra mais terrificante e medonha?
5. Qual é a palavra mais azeda e malévola?
6. Qual a palavra que melhor exprime o sentimento de solidão?
7. Qual a palavra que mais lhe suscita cólera e agressividade?
8. Qual a palavra que melhor comunica felicidade?
CONTEÚDOS
- Barreiras gerais do processo de comunicação
- Barreiras internas
- Barreiras externas
- Barreiras típicas das diferentes fases do processo de
comunicação
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Quando queremos comunicar, ou seja,
emitir mensagens para que estas sejam
compreendidas, nem sempre o
conseguimos de uma forma eficaz.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Entende-se por barreiras à
comunicação os obstáculos que
dificultam a emissão e/ ou recepção
de mensagens.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
São os obstáculos que se referem, quer ao emissor quer ao
recetor.
Exemplos:
• PROBLEMAS FÍSICOS OU PSICOLÓGICOS.
Cansaço e doença.
• FALTA DE MOTIVAÇÃO PARA ESTABELECER A RELAÇÃO OU
PARA DESEMPENHAR AS SUAS FUNÇÕES.
Quando o sujeito não está interessado nem envolvido na relação
com o outro, é pouco provável que a mensagem seja recebida e
interpretada corretamente.
BARREIRAS INTERNAS
• QUADROS DE REFERÊNCIA
Educação, experiência e aprendizagem de significados.
As diferenças existentes entre as pessoas, nestas dimensões
dificultam a comunicação.
As pessoas que vivem em meios diferentes percecionam a
realidade e as situações de forma diferenciada e atribuem
diferentes significados às coisas.
BARREIRAS INTERNAS
• VALORES E CRENÇAS (ATITUDES)
As pessoas valorizam atributos e crenças diferentes em função
das suas experiências e da educação que vivenciaram.
• ATITUDE PARA CONSIGO
(A baixa auto-estima e falta de confiança constitui uma barreira
à comunicação).
Uma pessoa que não tenha confiança em si e sobrevalorize os
outros, não está disponível para organizar corretamente as suas
ideias e transmiti-las com clareza.
BARREIRAS INTERNAS
• ATITUDE PARA COM O INTERLOCUTOR
(Não gostar do interlocutor ou ter preconceitos acerca dele).
Para se comunicar com eficácia, é fundamental ter ideias
positivas acerca das pessoas com quem se comunica.
Quando não se gosta da pessoa com quem se comunica, direta
ou indiretamente revelamos ao outro que não estamos
interessados na relação comunicacional, o que desencadeia
nele, também, a reação de não recetividade à mensagem
BARREIRAS INTERNAS
• ATITUDE PARA COM O ASSUNTO
(Não gostar do assunto que está a tratar pode bloquear a
comunicação)
Neste caso, o sujeito não adapta a mensagem aos diferentes
interlocutores, o que dificulta a comunicação.
Não dominar bem o assunto pode igualmente bloquear a
comunicação porque o sujeito não expressa com clareza a sua
mensagem.
BARREIRAS INTERNAS
• UTILIZAR ESTEREÓTIPOS
Existe uma forte tendência para classificarmos as coisas e as
pessoas.
Por exemplo, se falamos em vendedores, advogados,
professores, diretores, etc., associamos a estas profissões
determinadas características.
Se soubermos que determinada pessoa pertence a uma destas
categorias, mesmo sem a conhecermos tendemos, de imediato, a
atribuir-lhe determinadas características.
BARREIRAS INTERNAS
• UTILIZAR ESTEREÓTIPOS
Existe uma forte tendência para classificarmos as coisas e as
pessoas.
Por exemplo, se falamos em vendedores, advogados,
professores, diretores, etc., associamos a estas profissões
determinadas características.
Se soubermos que determinada pessoa pertence a uma destas
categorias, mesmo sem a conhecermos tendemos, de imediato, a
atribuir-lhe determinadas características.
BARREIRAS INTERNAS
• UTILIZAR ESTEREÓTIPOS
Estereotipar é, pois, uma consequência direta da classificação e
da categorização.
A ideia subjacente à categoria é que “conhecendo um,
conhecem-se todos.”
As generalizações estereotipadas constituem uma forma de
avaliar as pessoas, o que dificulta a comunicação.
BARREIRAS INTERNAS
• UTILIZAR ESTEREÓTIPOS
Trata-se de um fenómeno que contém alguns perigos, porque
nos impede de ver as pessoas tal como são.
Quando as enfrentamos, já temos algumas ideias pré-
concebidas, que influenciam, positiva ou negativamente a
comunicação interpessoal.
BARREIRAS INTERNAS
Referem-se ao contexto onde decorre a comunicação.
Exemplos:
• Ruído
• Distância
• Temperatura
• Iluminação
• Separadores
BARREIRAS EXTERNAS
Tipos de Barreiras
da Comunicação
Ao nível do Emissor e Receptor:
- Codificação
- Expressão
- Audição
- Descodificação
- Interpretação
Ao nível do Contexto
Ao nível do Meio
Ao nível do Código
Ao nível da Mensagem
BARREIRAS TÍPICAS DAS DIFERENTES FASES DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
• Construção da ideia a nível conceptual.
• Colocam-se questões de âmbito psicológico e mental.
• Faz-se apelo à capacidade de abstração e raciocínio.
CODIFICAÇÃO
Colocam-se questões do domínio do código (caso da língua) e de
capacidade verbal.
BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
EXPRESSÃO
No caso da comunicação verbal oral,
colocam-se questões de foro fisiológico
como dificuldades de pronúncia, ou do
foro psíquico, como gaguez e outras.
BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
Descodificação
Aqui coloca-se como ao emissor, mas em
sentido contrário, a questão do conhecimento
do código utilizado.
Interpretação
O recetor vai confrontar a mensagem com o
seu quadro referencial, ou seja, os seus
conhecimentos, opiniões, valores, entre
outros.
BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
AUDIÇÃO
Relativamente ao recetor – questões
que podem ser de foro fisiológico,
como a surdez, ou também de outra
ordem como seja um excessivo
cansaço, que possa dificultar a
concentração.
BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
Existem contextos mais adequados ou menos adequados a cada
tipo de comunicação.
Também aqui, o meio utilizado para suportar ou veicular a
mensagem nem sempre é o mais adequado. Deste modo, é
necessário que exista uma certa coerência, entre o tipo de
mensagem e os objetivos a alcançar.
BARREIRAS AO NÍVEL DO CONTEXTO
BARREIRAS AO NÍVEL DO MEIO
Este elemento tem de ser partilhado pelos interlocutores para
que o emissor possa codificar e o recetor descodificar a
mensagem.
A mensagem deverá ser oportuna, pertinente, motivadora, para
suscitar a atenção do recetor. Podem existir situações de recusa à
mensagem, que dificulta ou impossibilita a comunicação.
BARREIRAS AO NÍVEL DO CÓDIGO
BARREIRAS AO NÍVEL DA MENSAGEM
Construção
Criar uma mensagem a transmitir.
Adaptação
Adaptar a mensagem para que o outro, dentro das suas
próprias características, a entenda.
Envio
Enviar essa mensagem.
Recepção
O outro recebe a mensagem.
Interpretação
O outro interpreta a mensagem.
Construção Adaptação Envio Recepção Interpretação
BARREIRAS AO NÍVEL DA MENSAGEM
Se pretendemos uma
comunicação eficaz, temos de
estar atentos, a todos os
elementos do processo de
comunicação, a começar por nós
próprios.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Como minimizá-las?
Usar linguagem apropriada e direta.
Fornecer informações claras e completas.
Usar canais múltiplos para estimular os vários sentidos do
recetor (visão, audição etc.).
 Dar relevância ao feedback.
BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
Como minimizá-las?
Comunicação face a face.
Escuta ativa.
Empatia. Colocar-se na posição ou situação da outra pessoa,
num esforço de entendê-la.
ATIVIDADE
PRÁTICA
Identificando Barreiras à Comunicção
Pai, mãe, este é o
meu novo
namorado! Mais
conhecido
por “Homem
Metal”.
Já tens o
relatório
pronto?
Ai! O meu
pescoço!!
Viva EU!
Nem morto.
Viva antes
EU!
ATIVIDADE
PRÁTICA
Estudo de Caso
ATIVIDADE
PRÁTICA
Abrigo Subterrâneo
ATIVIDADE
PRÁTICA
Rolle Playing
Barreiras à Comunicação
PROCESSAMENTO
INTERNO
MAPA
EMOÇÕES
Input
Output
MENSAGEM TAL
COMO É RECEBIDA
MENSAGEM TAL
COMO É ENVIADA
BARREIRAS INTERNAS
- Problemas físicos ou
psicológicos;
- Quadros de
referência;
- Valores e Crenças;
- Estereótipos;
- Atitude para com o
interlocutor;
- Atitude para com o
assunto;
- Audição;
- Codificação;
- Expressão;
- Descodificação;
- Interpretação.
ATIVIDADE
PRÁTICA
Refletindo…
Comente a seguinte afirmação:
“Vivemos numa sociedade tecnológica onde proliferam os meios
de comunicação mas onde, igualmente, a comunicação se torna
cada vez mais pobre e limitada.”
Existe fidelidade na comunicação quando a mensagem
é recebida em perfeitas condições, ou seja, quando a
sua descodificação é correta, tendo o emissor atingido o
seu objetivo.
Fatores que a influenciam:
1. HABILIDADE NA COMUNICAÇÃO
O indivíduo comunica tanto melhor quanto mais
habilidade tiver, quanto mais perfeito for na
transmissão da mensagem e no código utilizado.
FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
2. ATITUDES
Aceita-se melhor o que o indivíduo diz, quando se gosta dele.
3. NÍVEL DE CONHECIMENTOS
O emissor precisa de conhecer
o tema que comunica e deve
articular o que diz com o
nível de conhecimentos
do recetor.
FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
4. SISTEMA SOCIOCULTURAL
Tanto o emissor como o recetor são influenciados
pela sua posição sociocultural.
Há valores, padrões e formas de
comunicação específicos dos diferentes
grupos sociais.
O sistema social e cultural determina as
palavras que as pessoas escolhem e o
tipo de comunicação que utilizam.
FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
• AUTO-ESTIMA
• ESCUTA ATIVA
- Saber deixar falar
- Empatia
- Atenção no que é dito
- Não julgar
- Não interromper
- Não deixar transparecer as emoções pessoais
- Resistir ao efeito de halo
- Reformular as mensagens
• DAR FEEDBACK
ATITUDES INDIVIDUAIS FACILITADORAS DA COMUNICAÇÃO
ATIVIDADE
PRÁTICA
OS MANDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO EFICAZ
• Processamento fonético
• Processamento literal
• Processamento reflexivo
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO
PRESSUPOSTOS DO PII
• Processos utilizados pelo ser humano para codificar,
armazenar e recuperar informações.
• Relaciona-se à aprendizagem, é o processo
de modificação e combinação de estruturas
cognitivas.
• A informação é a matéria-prima.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PRESSUPOSTOS DO PII
• Na troca de informação utiliza-se a
comunicação, que é o processo de partilha de
pensamentos, conhecimentos, desejos, intenções,
sentimentos e estados de ânimo.
• A Informação é aquilo que é partilhado na
comunicação, logo comunicar é transmitir
informações.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PRESSUPOSTOS DO PII
• A informação dentro do individuo chama-se conhecimento.
• A informação afeta todas as atividades
humanas e se armazenada devidamente
esta não se destrói.
• O comportamento é determinado pelo fluxo
interno de informação no sistema nervoso.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PRESSUPOSTOS DO PII
• Uma informação nova é interpretada com
base em experiências passadas.
• Se a informação for interpretada de forma
errada, pode determinar muitos insucessos
na vida de uma pessoa.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PRESSUPOSTOS DO PII
• Uma informação nova é interpretada com
base em experiências passadas.
• Se a informação for interpretada de forma
errada, pode determinar muitos insucessos
na vida de uma pessoa.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PRESSUPOSTOS DO PII
O processamento humano da
informação assemelha-se ao funcionamento
de um processador de um computador.
Existe entrada de informação, que depois de
codificada é armazenada, e se for bem guardada,
facilmente é recuperada.
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
PII
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
• O Processamento Fonético é
constituído pela Fonética e pela
Fonologia.
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
A Fonética da linguística é a
disciplina que se dedica ao estudo
das propriedades físicas(acústicas e
articulatórias) dos sons da fala,
desde a forma como
são reproduzidas pelo aparelho
fonador á forma como são
percebidos e processados pelo
ouvido humano.
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
À Fonética importa todas
as alterações subjacentes à
realização dos sons da fala
independentemente do seu valor
significativo e comunicativo.
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
A Fonética divide-se em três áreas
de estudo:
1. Fonética Articulatória
2. Fonética Acústica
3. Fonética Percetiva
1. Fonética Articulatória
Descreve e observa a forma como os sons da fala
são articulados pelo aparelho fonador.
2. Fonética Acústica
Dedica-se ás propriedades acústicas dos sons
da fala, analisando o tipo de ondas sonoras que
a compõem.
3. Fonética Percetiva
Dedica-se ao estudo dos processos de audição
da fala humana, e do processamento das suas
características pelo cérebro humano.
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
A Fonologia ao contrário da
Fonética, estuda apenas as
realizações físicas que estabelecem
significado na língua e que possuem
por isso valor significativo.
PROCESSAMENTO FONÉTICO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
Processamento Fonético, é então o
processo pelo qual a linguística
transforma os sons (FONÉTICA) em
significados (FONOLOGIA).
PROCESSAMENTO LITERAL
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
Processamento Literal refere-se ao
processamento do significado pelo
cérebro.
Baseia-se na semântica cognitiva
usando a categorização e os
protótipos.
PROCESSAMENTO LITERAL
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
É a imagem psíquica mental do
significante.
É uma representação mental de
uma entidade ou classe de
entidades tornada consciente nas
mentes do emissor e recetor.
SIGNIFICADO
PROCESSAMENTO LITERAL
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
Trata-se de uma representação
psíquica constante, embora não
necessariamente coincidente entre
todos os falantes.
SIGNIFICADO
Processamento Literal é então a
perceção que cada individuo tem
da realidade.
PROCESSAMENTO REFELEXIVO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
O Processamento Reflexivo consiste:
• Na entrada de informação.
• Compreensão e organização da
informação.
• Transformação desta informação em
conhecimento.
• Armazenamento do conhecimento.
• Na saída de informação dando-se o
feedback (informação de retorno).
PROCESSAMENTO REFELEXIVO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
PROCESSAMENTO REFLEXIVO
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA
PROCESSAMENTO REFELEXIVO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
Competências:
• Capacidade de recolher dados.
• Capacidade de interpretar dados.
• Capacidade de pensar as consequências
do trabalho desenvolvido e de aplicar os
resultados futuros.
REQUISITOS PARA A REFLEXÃO
PROCESSAMENTO REFELEXIVO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
Atitudes:
• Mentalidade aberta para escutar e
respeitar diferentes perspetivas, terem
conta possíveis alternativas e reconhecer
a possibilidade de erro.
• Responsabilidade no sentido de
considerar as consequências do trabalho
desenvolvido tanto no curto como a
médio prazo.
REQUISITOS PARA A REFLEXÃO
PROCESSAMENTO REFELEXIVO
PROCESAMENTO
FONÉTICO
PROCESSAMENTO
LITERAL
PROCESSAMENTO
REFLEXIVO
O Processamento Reflexivo permite
que o conhecimento acumulado não
deve seja apenas guardado mas sim
utilizado e partilhado, através de um
sistema de entrada, de processamento
e saída.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
• Abertas
• Fechadas
• Retorno
• Reformulação
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Perguntar ajuda a estabelecer um
diálogo entre as pessoas.
Se forem feitas de modo
adequado provocam uma reação
no sentido da colaboração por
parte do seu interlocutor.
Fará com que pense e participe.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Como incentivar a
resposta?
Qual o tipo de
perguntas mais eficazes
para um determinado
objetivo?
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Existem dois tipos de perguntas:
• Fechadas
Dão origem a
respostas de "sim"ou
"não".
• Abertas
São geradoras de
participação e partilha
de ideias. São
úteis para avaliar o
grau de compreensão
e estabelecer laços de
confiança.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS FECHADAS
Devem ser utilizadas para:
• Focalizar a resposta
- Está satisfeito com o seu progresso?
• Confirmar o que a outra pessoa disse
- Então, a sua maior dificuldade é gerir o seu tempo?
• Manter ambas as partes de acordo:
- Então estamos ambos de acordo que as doses que está
a utilizar colocam as peças azuis?
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS ABERTAS
Geralmente começam por:
• Como...
• Porquê...
• Quando...
• Onde...
• O que é que...
• Quais...
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS ABERTAS
Devem ser utilizadas para:
• Explorar alternativas
- O que é que aconteceria se...
• Revelar atitudes ou necessidades
- Como é que se está a sentir com os progressos que
fez até agora?
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS ABERTAS
Devem ser utilizadas para:
• Incentivar o desenvolvimento do pensamento
- Então, na sua opinião quais são as maiores
dificuldades que tem encontrado até agora?
• Desencadear feedback de pessoas menos
comunicativas.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Uma boa pergunta…
• Não influencia a resposta;
• Não incita a uma resposta inexata, ou seja, desenquadrada da
informação que se pretende obter;
• Deve ser formulada de forma a requerer uma afirmação ou negação
ou, sobretudo nas perguntas fechadas;
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Uma boa pergunta…
• Deve ser redigida de forma compreensível em função das
características das pessoas a que se dirige;
• Devem ser formuladas sem invocar pré-juízos;
• Não deve ser indiscreta ou embaraçosa;
• Deve centrar-se na informação desejada.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS PODEROSAS…
• São orientadas para o futuro
• Levam à ação;
• São mais orientadas em relação ao objetivo do que ao problema;
• Perguntam “o quê” mais do que “por quê”;
• Contêm suposições positivas e úteis sobre a pessoa envolvida e a
situação.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS PODEROSAS…
Alguns exemplos de perguntas fracas comparadas com as
sugestões/alternativas mais poderosas:
(fraca) Porque fez isso?
(poderosa) O que deve ser feito a partir de agora?
(fraca) Onde acha que errou?
(poderosa) O que descobriu que deve ser diferente?
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
PERGUNTAS PODEROSAS…
(fraca) Quem foi o culpado?
(poderosa) Quem mais pode ajudar?
(fraca) Porque tem que ser assim?
(poderosa) O que poderá ser ajustado?
(fraca) Qual é o problema?
(poderosa) O que queremos alcançar exatamente?
PERGUNTAS PODEROSAS…
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Mais exemplos….
- O vai fazer diferente da próxima vez?
- O que está a fazer certo, agora?
- O que precisa da sua atenção agora?
- Como pode se divertir enquanto faz isto?
- O que o diverte mais?
PERGUNTAS PODEROSAS…
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
- O que pode fazer para aumentar a sua vitalidade e saúde?
- Que coisas novas pode se permitir fazer hoje?
- Quais são as suas expectativas aqui?
- O que tem que acontecer para sentir que tem sucesso?
- Que hábitos estão a impedir?
- O que o está a impedir de entrar em acção?
-
PERGUNTAS PODEROSAS…
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
- Quais são os seus maiores recursos nesta situação?
- O que fará a maior diferença nesta situação?
- O que o faz feliz numa situação como esta?
- Onde está a ser duro demais consigo mesmo?
- Onde ainda não se sente realizado?
- Em que tipo de pessoa está a se tornar?
PERGUNTAS PODEROSAS…
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
- O que o motiva mais?
- O que espera conseguir fazendo isto?
- Que outras escolhas tem?
- O que pode fazer que iria fazer uma diferença?
- Que pergunta ainda não fez?
PERGUNTAS PODEROSAS…
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
- O que de melhor pode acontecer se fizer isto?
- Do que está disposto a desistir para ter isto?
- Com o que está comprometido?
- Quem poderia ajudar nesta situação?
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Cuidados a ter em conta na
formulação de perguntas…
• Não fazer perguntas que obriguem a cálculos ou a um grande esforço de
memória;
• Redigi-las de forma pessoal e direta;
• Formular as questões de forma neutra (sem indiciar respostas);
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Cuidados a ter em conta na
formulação de perguntas…
• Não utilizar palavras abstratas ou valorativas (muito, pouco, bom)
porque causam um duplo sentido;
• Colocar as questões da forma mais concreta e simples possível (pensar
em quem vai responder);
• Pensar no tipo de informação que queremos;
• Pensar se queremos uma resposta geral ou específica.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
RETORNO OU FEEDBACK
• Consiste no retorno da mensagem, verificando-se uma
alternância de papéis, entre o emissor e o recetor: feedback.
TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
REFORMULAÇÃO
• Consiste em transmitir a mensagem de uma outra forma,
assegurando que percebemos o que nos foi transmitido.
ATIVIDADE
PRÁTICA
DÚVIDAS??????

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Comunicação assertiva e estilos comportamentais

Comunicacao empresarial
Comunicacao empresarialComunicacao empresarial
Comunicacao empresarialjfustaino
 
Manual comunicação em formação inicial e formadores
Manual comunicação em formação inicial e formadoresManual comunicação em formação inicial e formadores
Manual comunicação em formação inicial e formadoresPatrícia Ervilha
 
# 8 comunicação
# 8 comunicação# 8 comunicação
# 8 comunicaçãorenatawr1
 
comunicação
comunicaçãocomunicação
comunicaçãorenatawr1
 
Apostila de Comunicação empresarial
Apostila de Comunicação empresarialApostila de Comunicação empresarial
Apostila de Comunicação empresarialdaanielrox
 
Dinâmica das relações interpessoais unidade ii
Dinâmica das relações interpessoais   unidade iiDinâmica das relações interpessoais   unidade ii
Dinâmica das relações interpessoais unidade iijrdeia
 
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade I
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade IDireito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade I
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade IRomeu Godoi
 
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdf
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdfAula Comunicação - Segurança do trabalho.pdf
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdfSheilaCortes2
 
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdf
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdfAula de Comunicação para o curso de TTI.pdf
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdfSheilaCortes2
 
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)Vinícius Luiz
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoNuno Cunha
 
Comunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaComunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaTISocor
 
Comunicacao e dinamicas
Comunicacao e dinamicasComunicacao e dinamicas
Comunicacao e dinamicasFábia Martins
 
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011Unip e Uniplan
 
Comunicação - série ferramentas gerenciais
Comunicação -  série ferramentas gerenciaisComunicação -  série ferramentas gerenciais
Comunicação - série ferramentas gerenciaisAbel Sidney Souza
 
Trabalho sobre comunicação versão final
Trabalho sobre comunicação   versão finalTrabalho sobre comunicação   versão final
Trabalho sobre comunicação versão finalRogério Camara
 
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptx
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptxPortuguês Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptx
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptxNoelle44
 
Comportamento organizacional
Comportamento organizacionalComportamento organizacional
Comportamento organizacionalJocilaine Andrade
 

Semelhante a Comunicação assertiva e estilos comportamentais (20)

Comunicacao empresarial
Comunicacao empresarialComunicacao empresarial
Comunicacao empresarial
 
Manual comunicação em formação inicial e formadores
Manual comunicação em formação inicial e formadoresManual comunicação em formação inicial e formadores
Manual comunicação em formação inicial e formadores
 
# 8 comunicação
# 8 comunicação# 8 comunicação
# 8 comunicação
 
comunicação
comunicaçãocomunicação
comunicação
 
éTica no trabalho
éTica no trabalhoéTica no trabalho
éTica no trabalho
 
Apostila de Comunicação empresarial
Apostila de Comunicação empresarialApostila de Comunicação empresarial
Apostila de Comunicação empresarial
 
Dinâmica das relações interpessoais unidade ii
Dinâmica das relações interpessoais   unidade iiDinâmica das relações interpessoais   unidade ii
Dinâmica das relações interpessoais unidade ii
 
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade I
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade IDireito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade I
Direito - Comunicação e Expressão II - 1 modulo unidade I
 
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdf
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdfAula Comunicação - Segurança do trabalho.pdf
Aula Comunicação - Segurança do trabalho.pdf
 
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdf
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdfAula de Comunicação para o curso de TTI.pdf
Aula de Comunicação para o curso de TTI.pdf
 
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)
GP - Comunicação Interpessoal Julho 08 (aula 1)
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humano
 
Comunicação Não Violenta
Comunicação Não ViolentaComunicação Não Violenta
Comunicação Não Violenta
 
Comunicacao e dinamicas
Comunicacao e dinamicasComunicacao e dinamicas
Comunicacao e dinamicas
 
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011Disciplina comunicação aplicada   2a aula- 28/02/2011
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011
 
Comunicacao nas organizacoes
Comunicacao nas organizacoesComunicacao nas organizacoes
Comunicacao nas organizacoes
 
Comunicação - série ferramentas gerenciais
Comunicação -  série ferramentas gerenciaisComunicação -  série ferramentas gerenciais
Comunicação - série ferramentas gerenciais
 
Trabalho sobre comunicação versão final
Trabalho sobre comunicação   versão finalTrabalho sobre comunicação   versão final
Trabalho sobre comunicação versão final
 
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptx
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptxPortuguês Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptx
Português Instrumental - Comunicação - Aula 2.pptx
 
Comportamento organizacional
Comportamento organizacionalComportamento organizacional
Comportamento organizacional
 

Mais de Carla Fernandes

Mais de Carla Fernandes (7)

O controlo da legalidade.pptx
O controlo da legalidade.pptxO controlo da legalidade.pptx
O controlo da legalidade.pptx
 
¦O-¦os-¦es-s es
 ¦O-¦os-¦es-s es ¦O-¦os-¦es-s es
¦O-¦os-¦es-s es
 
Língua
 Língua Língua
Língua
 
Livro de fichas matematica 4º ano
Livro de  fichas matematica 4º anoLivro de  fichas matematica 4º ano
Livro de fichas matematica 4º ano
 
Materia global exame portugues
Materia global exame portuguesMateria global exame portugues
Materia global exame portugues
 
Ficha de trabalho global 1
Ficha de trabalho global 1Ficha de trabalho global 1
Ficha de trabalho global 1
 
6 sab a
6 sab a6 sab a
6 sab a
 

Último

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 

Último (20)

A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 

Comunicação assertiva e estilos comportamentais

  • 2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Identificar e distinguir os elementos básicos do processo comunicacional. Identificar fatores determinantes para a eficácia no processo de comunicação. Identificar e desenvolver estilos de comportamento assertivo.
  • 3. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Comunicação interpessoal Elementos básicos do processo comunicacional Determinantes da comunicação eficaz Estilos comunicacionais A comunicação como objeto de dinamização de uma equipa de trabalho Estilos de comportamento e comportamento assertivo Estilos típicos de comportamento Dimensões do comportamento assertivo Componente emocional da assertividade Desenvolvimento da assertividade
  • 9. O factor humano Desafios do Mundo Actual
  • 10. Domínio da Comunicação Estabelecer laços Energia Estratégia Crença Clareza de Valores Paixão As componentes do sucesso Desafios do Mundo Actual
  • 12. É mais fácil alcançar o sucesso quando...
  • 14. Vive ancorado ao passado ou sonha frequentemente com um futuro que dificilmente irá acontecer se não fizer nada hoje? Pensa frequentemente nos seus pontos fracos e em desistir perante as dificuldades?
  • 15. Já alguma vez disse “queria muito fazer algo” “ainda me falta fazer isto ou aquilo” “gostava de…mas…” e ao longo das semanas, meses e anos foi sempre adiando o primeiro passo? “Com tanta coisa para fazer nem sei por onde começar…”
  • 16. Alguém já lhe disse que deveria melhorar as suas relações com a equipa? Melhorar as suas competências de comunicação? Ter mais entusiasmo naquilo que faz? Gerir eficazmente o seu tempo?
  • 17. O que tem feito por isso?
  • 18. Os nossos desafios diários
  • 19. Está preparado(a) para se superar?
  • 20. Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia Conceito de Comunicação
  • 21. O que é para si, comunicar?
  • 22. COMUNICAR Trocar ideias, sentimentos e experiências entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz e do que se faz. Conceito de Comunicação
  • 23. COMUNICAR - essencial para o ser humano; - permite que se estabeleça a relação interpessoal. Conceito de Comunicação
  • 24. Complexo sistema de símbolos  sinais verbais  sinais escritos  sinais não verbais - Exprimimos o que queremos às outras pessoas. - Estabelecemos um sistema de relações. Conceito de Comunicação
  • 25. Conceito de Comunicação A universalidade da Comunicação Todos os seres humanos comunicam através de símbolos. Qualquer que seja a linguagem ou processo de comunicação utilizado pelos povos Adaptado para responder às exigências específicas da sua vivência ou cultura.
  • 26. Conceito de Comunicação Todos os comportamentos vividos e assumidos são adquiridos de modo a que cada indivíduo os adopte e os torne seus. (ex. o modo de vestir, os cuidados pessoais, o que se faz e como se faz, etc.) Processo de Comunicação
  • 27. Seja qual for o modo como nos dirigimos ao outro, veiculamos sempre, através do que dizemos e do modo como dizemos, uma... ...MENSAGEM. Conceito de Comunicação
  • 28. Quando circulamos pela rua reagimos a uma série de sinais que nos pretendem transmitir uma série de mensagens, desde os sinais de trânsito até à publicidade exposta. Conceito de Comunicação
  • 29. Conceito de Comunicação Comunicação é um fenómeno presente em toda a parte!
  • 30. Conceito de Comunicação Por isso, NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR!
  • 31. Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia Elementos do processo de Comunicação
  • 32. EMISSOR Aquele que emite ou transmite uma mensagem. Deve ser capaz de transmitir uma mensagem que seja inteligível para o receptor (codificação). Elementos do processo de Comunicação
  • 33. CANAL É o suporte que serve de veículo a uma mensagem. O canal vulgarmente usado face a face é o ar. (telefone, rádio, televisão, livro, carta, e-mail…) Elementos do processo de Comunicação
  • 34. RECEPTOR Aquele a quem dirigida a mensagem. Deve estar sincronizado com o emissor para compreender a mensagem, captá-la e aceitá-la (descodificação). Elementos do processo de Comunicação
  • 35. MENSAGEM É o conteúdo da comunicação constituída por um conjunto de sinais com significado (código), que traduz uma ideia, sentimento ou experiência. Elementos do processo de Comunicação
  • 36. FEEDBAK É a resposta do receptor à mensagem enviada pelo emissor. CONTEXTO Conjunto de variáveis que rodeiam e influenciam a situação de comunicação. Elementos do processo de Comunicação
  • 37. CÓDIGO Conjunto de elementos com significado, aceites pelo emissor e pelo receptor. Elementos do processo de Comunicação
  • 38. CODIFICAÇÃO A capacidade de construir mensagens segundo um código compreendido pelo emissor e receptor. DESCODIFICAÇÃO A capacidade de interpretar uma mensagem. Elementos do processo de Comunicação
  • 39. Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia Tipos de Comunicação
  • 40. Ao emitirmos uma mensagem podemos utilizar vários códigos. Quando a comunicação se faz através de palavras, estamos a utilizar linguagem verbal. Tipos de Comunicação
  • 41. É através da comunicação não verbal que transmitimos muitas das nossas emoções e sentimentos e que se traduzem pelas nossas expressões faciais e/ou de movimentos. Tipos de Comunicação
  • 42. Os gestos acompanham a linguagem falada e reforçam a mensagem verbal (linguagem mista). Nós fazemos determinados gestos para dizermos sim ou não, para demonstrarmos alegria, tristeza… Tipos de Comunicação
  • 43.
  • 46. Quando queremos comunicar nem sempre o conseguimos fazer de forma eficaz. Todos nós temos experiências de mal-entendidos, ouvir o que o outro não disse ou não quis dizer, ouvir só o que queremos ouvir. Porque é que existe esta deficiência na comunicação? Barreiras à Comunicação
  • 47. Cada um de nós tem uma história pessoal, com um sistema de crenças, valores e uma visão do mundo própria, que faz de cada um indivíduo, um ser diferente do outro e, consequentemente, isso vai influenciar o processo de comunicação. Barreiras à Comunicação
  • 48. Que percentagem, Normalmente, conseguimos reter sobre: O que ouvimos? O que vemos? O que vemos e ouvimos? O que vemos, ouvimos e discutimos? Barreiras à Comunicação
  • 49. Normalmente conseguimos reter cerca de: 20% do que ouvimos; 30% do que vemos; 50% do que vemos, ouvimos; 70% do que vemos, ouvimos e discutimos. Barreiras à Comunicação Estudos feitos mostram que uma mensagem que é simultaneamente ouvida, vista e discutida torna-se mais facilmente retida porque a mesma abrange um maior número de órgãos dos sentidos que a recebem.
  • 50. EXERCÍCIO PRÁTICO O Eclipse do Sol Na transmissão oral, os sujeitos tendem a distorcer a mensagem recebida , devido à ausência de conhecimentos ou aos maus hábitos de escuta.
  • 51. O ECLIPSE DO SOL Instrução do Capitão ao Sargento: Sargento! Dando-se amanhã um eclipse do Sol, determino que a companhia esteja formada, com uniforme de campanha, no campo de exercício, onde darei explicações em torno do raro fenómeno que não acontece todos os dias. Se por acaso chover, nada se poderá ver, e neste caso, a companhia fica dentro do quartel.
  • 52. EXERCÍCIO PRÁTICO História da Máquina Registadora Por vezes quando nos colocam questões objectivas acerca de uma situação que nos foi narrada ou que observámos, nem sempre estamos seguros daquilo que de facto, ouvimos ou vimos. Escutar e ver com atenção, é fundamental para a fidelidade da comunicação!
  • 53. HISTÓRIA DA MÁQUINA REGISTADORA “Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçado, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre a máquina registadora. O conteúdo da máquina registadora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado.”
  • 54. Comunicação e Motivação de Equipas de Trabalho _ Marta Correia Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 55. Atitude facilitadoras: Saber dialogar; Saber Escutar; Saber Perguntar; Saber Falar. Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 56. Saber Dialogar Facilita a compreensão do outro, aproxima as pessoas, gera confiança mútua e ajuda a resolver os conflitos. “A falar é que a gente se entende!” Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 57. Saber Escutar Implica… …disponibilidade para ouvir, sem interromper; … mostrar interesse, compreensão e respeito pelo que é dito, como se se colocasse no lugar do outro; Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 58. Saber Escutar Implica… … interpretar correctamente as palavras e reformular sempre que necessário; … observar a linguagem corporal para completar a linguagem falada, tornando-se a comunicação mais rica. Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 59. Saber Perguntar Facilita a relação interpessoal, desde que essas perguntas sejam delicadas, oportunas e discretas, respeitando o outro ( perguntas abertas, positivas e sugestivas). Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 60. Saber Falar Envolve… …utilização de palavras simples (clareza); … seleccionar o essencial a transmitir; … dizer muito em poucas palavras; Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 61. Saber Falar Envolve… … mostrar bom humor; … complementar a palavra com um ritmo de fala moderado, tom de voz calmo, gestos expressivos. Estratégias Facilitadoras da Comunicação Interpessoal
  • 63. Revendo… A comunicação é o processo de transmitir uma informação de um indivíduo para outro que ambos entendam. Os processos de comunicação são essenciais na vida em sociedade, de trocas constantes, de compromissos e negociações entre as pessoas.
  • 64. Revendo… A comunicação pressupõe dois ou mais participantes, e um dos modos de se sintetizar as suas componentes é através do esquema de Lasswell (1948), baseado em cinco questões fundamentais: · Quem diz? (emissor) · O quê? (mensagem) · Através de que meio? (canal) · A quem? (receptor) · Com que efeito? (impacto)
  • 66. Revendo… Elementos Definição Emissor Emite ou transmite a mensagem. Receptor Aquele que recebe a mensagem. Mensagem Conjunto de informações transmitidas. Código Conjunto de elementos com significados aceites pelo emissor e receptor. Contexto Conjunto de váriáveis que rodeia e influencia a situação de comunicação. Feedback Informação de retorno, que permite ajustar a mensagem.
  • 67. Revendo… Qual a importância do Feedback? · Aumenta a certeza da transmissão e da compreensão das mensagens – Eficácia da Comunicação; · Aumenta a confiança do emissor e dos recetores; · Incita à comunicação; · A ausência do feedback provoca a dúvida no emissor; · Ajuda a perceber as incongruências comunicacionais; · Permite a perceção de obstáculos à comunicação.
  • 68. Sempre que nós comunicamos com alguém utilizamos dois tipos de linguagem: verbal e não verbal. A linguagem verbal compõe-se de palavras e frases. A linguagem não verbal é constituída pelos outros elementos envolvidos na comunicação. NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR
  • 69. COMPORTAMENTO INTERPRETAÇÃO Jovial, alegre, postura vertical Confiança Sentado de pernas cruzadas, dando pequenos pontapés Aborrecimento Sentado com as pernas afastadas Abertura, descontração Os nossos comportamentos e a nossa postura também são formas de comunicar. NÃO PODEMOS NÃO COMUNICAR
  • 70. LINGUAGEM VERBAL Verbal escrita Livros Cartazes Jornais Cartas E-mail Telegramas, etc… Verbal oral Diálogo entre duas pessoas Rádio TV Telefone ou Telemóvel, etc.…
  • 71. LINGUAGEM NÃO VERBAL Gestos Posturas Expressões Faciais Silêncios Tom de Voz Pronúncia Roupas e Adereços Etc…
  • 73. Em grupo, elaborem um pequeno texto a partir de um dos temas abaixo. SOLIDÃO DESIGUALDADE SOCIAL COMUNICAÇÃO FELICIDADE DIFERENÇA
  • 74. Em grupo, desenhem itens de linguagem não verbal, de preferência cuja temática coincida com o tema do texto escolhido. SOLIDÃO DESIGUALDADE SOCIAL COMUNICAÇÃO FELICIDADE DIFERENÇA
  • 75. ATIVIDADE PRÁTICA Pontos fortes e fracos de cada imagem. Debate - Diferentes pontos de vista: Formas de Comunicação
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 83. ATIVIDADE PRÁTICA Como atua a maior parte das vezes?
  • 84. PASSIVO • É aquele que falha na expressão das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões. • A pessoa que tem este comportamento é a primeira a violar os seus próprios direitos, acaba por dar ao outro a permissão para, também ele, o fazer.
  • 85. Exemplos: - Realizar actividades que não lhe interessam só porque lhe foi solicitado. - Não pedir um favor do qual necessita. - Não manifestar o desacordo perante algo que não concorda. PASSIVO
  • 86. • Evita o confronto, mesmo às custas de si próprio. • Espera que as pessoas compreendam o que ele deseja. • Muito preocupado com a opinião dos outros a seu respeito. • Culpa-se de tudo. • Evita a abordagem direta. PASSIVO
  • 87. • Justifica-se excessivamente. • Solicita a provação. • Cede facilmente. • Gera simpatias. • Faz com que as pessoas se sintam culpadas em pedir-lhe algo. PASSIVO
  • 88. Expressão corporal: ▪ Voz hesitante ▪ Contacto visual mínimo ▪ Quieto ▪ Discurso confuso ▪ Atitude defensiva ▪ Postura encolhida ▪ Mexe frequentemente as mãos (inquieto) PASSIVO
  • 89.
  • 90. • Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões, mas de uma forma hostil, exigente e ameaçadora ou punitiva para com o interlocutor. • A pessoa que tem este comportamento defende os seus direitos, mas fá-lo às custa da violação dos do outro. AGRESSIVO
  • 91. Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências, emoções. Exemplo: - Comentários humilhantes, insultos e/ou ameaças. - Violência física. AGRESSIVO
  • 92. • Ansioso por vencer, mesmo à custa dos outros. • Muito preocupado com os seus desejos e vontades. • Deita imediatamente as culpas nos outros. • Crítica as pessoas. • Nunca crítica o seu comportamento. AGRESSIVO
  • 93. Interrompe com frequência. Autoritário. Gera conflitos facilmente. Usa o sarcasmo, escárnio e crítica destrutiva para ganhar. AGRESSIVO
  • 94. Expressão corporal: • Máximo contacto visual • Voz alta – “Grita” • Postura evasiva • Aperta os dedos e aponta – “dedo como uma espada” AGRESSIVO
  • 95.
  • 96. • Pessoa que expressa as suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões de uma forma ímplicita ou indirecta. • A pessoa que tem este comportamento procura a satisfação das suas necessidades violando os direitos dos outros, mas fá- lo de forma indirecta. MANIPULADOR
  • 97. Exemplos: -“Se fosses um bom colega, tu...” – Chantagem emocional - “Faço isto por ti!” – Paternalização. - “Eu penso que devias...” – Decidir pelo outro. - “Se me fizeres isto, fico eternamente grato!” – Oferecer recompensas. MANIPULADOR
  • 98. Comportamento misto – passividade e agressividade. Ansioso por acertar contas sem correr riscos de confronto. Pessoas que querem afirmar-se sem terem poder para tanto. Frases do tipo: - " Longe de mim tal ideia" - "Não diria isto a mais ninguém!" MANIPULADOR
  • 99. Expressão corporal: • Mínimo contacto visual, “olha de lado”.. • Suspira de impaciência. • Postura fechada. • Usa expressões com: “ não posso acreditar no que estou a ver/ouvir. MANIPULADOR
  • 100. • Dá respostas indirectas. • Faz alusões sarcásticas. • Tem um humor variável e irritante. • Faz acerto de contas indirectamente. MANIPULADOR
  • 101.
  • 102. É aquele que defende os seus direitos pessoais e exprime pensamentos, sentimentos e convicções de forma apropriada, direta e honesta, de modo a não violar os direitos dos outros. ASSERTIVO
  • 103. • Vontade de defender os seus direitos, mas ao mesmo tempo capaz de aceitar que os outros também tenham os seus. • Ouve bastante – procura entender. • Trata as pessoas com respeito. • Aceita acordos e soluções. • Vai direito ao assunto sem ser áspero. • Insiste na procura do seu objetivo. ASSERTIVO
  • 104. Exemplos: - Capacidade de dar e receber elogios. - Capacidade de expressar afetos positivos e negativos. - Capacidade de fazer e recusar pedidos. - Capacidade de defender os seus direitos. ASSERTIVO
  • 105. Expressão corporal: • Contacto visual suficiente para dar a entender que se está a ser sincero. • Tom de voz moderado, neutro, mas firme. • Postura comedida e segura. • Expressão corporal de acordo com as palavras. ASSERTIVO
  • 106.
  • 107. COMPORTAMENTO ASSERTIVO COMPORTAMENTO NÃO ASSERTIVO Comportamento Passivo Comportamento Agressivo Comportamento Manipulador PERFIS COMUNICACIONAIS
  • 108. Grande respeito pelo outro Pouco respeito pelo outro Grande transparência da linguagem Assertividade Agressividade Pouca transparência da linguagem Passividade Manipulação PERFIS COMUNICACIONAIS
  • 109. ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO Como me sinto como receptor Irritado Confuso Aborrecido Inseguro Frustrado Pouco importante Com piedade dele, mas... Pequenino Desprotegido Assustado Abusado Irritado Magoado Confuso Sem perceber o que se passa Desiludido Culpabilizado Esclarecido Valorizado Respeitado Escutado Como se sente sobre si próprio Desapoiado Sem poder Inadequado Ignorado Frustrado Pouco importante Baixa auto estima Descontrolado Temporariamente superior Ameaçador Inseguro Baixa auto estima Frustrado Amargo Desapontado Esperto Impotente Baixa auto estima Confiante Calmo Ideias claras Elevada auto estima Com sentido de poder interior PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
  • 110. ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO Recompensas Evita responsabilidades. Evita riscos. Evita rejeição. Evita ser culpabilizado. Evita tomar decisões. Poder. Domínio. Não ter necessidade de explicar, negociar ou escutar os outros. Auto-protecção Evita confronto direto. Evita ser rejeitado diretamente. Influencia os outros porque eles não se apercebem o que se está a passar até que é tarde demais. Ter resultados. Ser claro. Agarrar oportunidades. Desenvolvimento de relações honestas. Aumento do auto- respeito. PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
  • 111. ATITUDES PASSIVO AGRESSIVO MANIPULADOR ASSERTIVO Consequências a longo prazo Outros não sabem qual a sua posição. Mal-entendidos. Aumento do isolamento. Aumenta sentimento de rejeição. Baixa de Auto-estima. Isolamento. Rejeição. Perda de influência. Perda de respeito. Perda de auto respeito. Stress. Amizades destruídas. Perda de confiança nos outros. Zanga face a si próprio e face aos outros. Mover-se clara e seguramente para as metas estabelecidas. Construção de relações sólidas. Construção de respeito mútuo. PERFIS COMUNICACIONAIS: QUADRO RESUMO
  • 113. DA PASSIVIDADE À ASSERTIVIDADE 1. Falo entre os 3 primeiros numa reunião. 2. Contacto com as várias pessoas e troco opiniões com elas. 3. Exprimo o meu humor. 4. Olho os outros nos olhos quando falo com eles. 5. Exprimo os meus gostos e preferências. 6. Não me auto-justifico. 7. Se sou interrompido bruscamente continuo a falar.
  • 114. DA PASSIVIDADE À ASSERTIVIDADE 8. Respondo diretamente às questões que me são postas. 9. Ponho questões de forma clara, indicando o que procuro. 10. Falo em meu nome sem receios. 11. Encontro situações de sucesso pessoal para me motivar e ter iniciativa. 12. Digo “Não” a um pedido sem me sentir culpado.
  • 115. DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE 1. Descontraio-me e procuro uma postura de abertura. 2. Exprimo os meus desacordos tranquilamente mais como um judoca do que como um boxeur. 3. Mesmo tendo razão, procuro uma saída honrosa para o meu interlocutor. 4. Procuro e repito para mim próprio 3 qualidades do meu interlocutor quando estou em desacordo.
  • 116. DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE 5. Digo para mim próprio que deixar o outro encontrar a sua solução é mais produtivo. 6. Escuto, Escuto, ESCUTO e deixo o meu interlocutor chegar ao fim. 7. Procuro estabelecer a relação e de tempos a tempos coloco-me no lugar do outro. 8. Reconheço as boas ideias e sugestões dos meus interlocutores.
  • 117. DA AGRESSIVIDADE À ASSERTIVIDADE 9. Utilizo o humor e recuso a ironia. 10. Digo “STOP” e respiro profundamente quando me sinto tenso e a reagir impulsivamente. 11. Reconheço os meus erros e as minhas limitações. 12. Centro-me no global, deixando os detalhes e procuro um jogo ganhador-ganhador.
  • 118. DA MANIPULAÇÃO À ASSERTIVIDADE 1. Exprimo os meus sentimentos e opiniões de uma forma direta. 2. Ponho questões claras e diretas. 3. Clarifico os meus objetivos e as minhas necessidades. 4. Ponho as cartas na mesa de forma clara. 5. Respondo diretamente e de forma concisa às questões que me colocam.
  • 119. DA MANIPULAÇÃO À ASSERTIVIDADE 6. Relaciono-me com os outros numa base de confiança. 7. Envolvo-me pessoalmente e tomo posição. 8. Não utilizo os princípios dos outros para os culpabilizar e “obrigar” a concordar com os meus objetivos. 9. Dou aos outros o direito de não se quererem envolver e de não quererem agir.
  • 121. 1. Um colega seu está tão dececionado consigo que evita falar-lhe, mesmo por razões de serviço. Supõe que terá sido por ter referido à chefia que ele faz muitos telefonemas e fotocópias privados. Quer falar- lhe sobre isso, mas, primeiro, vai ajudá-lo a moldar a expressão desse sentimento. Diz-lhe:
  • 122. 2. O seu colega de trabalho é fanático da bola e o clube dele sofreu uma derrota imprevista e de grande goleada. Necessita de lhe dirigir uma crítica de caráter profissional, mas receia que a sua má disposição afete a conversa. Diz-lhe:
  • 123. 3. O seu chefe, na sua presença, acabou de criticar violenta e injustamente um colega de trabalho. Virou costas e ficou a sós com ele. Passados breves momentos de silêncio, diz-lhe:
  • 124. 4. Vai contactar com o seu chefe por razões profissionais e este parece-lhe anormalmente preocupado. Supõe que preocupação terá a ver com a consulta que fez recentemente ao médico. Este ter-lhe-á sugerido uma intervenção cirúrgica de alguma gravidade. Diz-lhe:
  • 125. 5. Pretende que um colega deixe de criticar permanentemente a atuação de outro colega. Quer que ele exprima abertamente o ciúme que sente pela transferência desse outro, tanto mais que foi o chefe de ambos quem fez a escolha. Ele acaba de dizer: ”Fulano além de oportunista, é mal intencionado”. Diz-lhe:
  • 127. É o estilo de comunicação que nos permite ser mais construtivos na relação com os outros. Não é uma característica inata ou um traço de personalidade que alguns de nós possuem e outros não. ASSERTIVIDADE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
  • 128. É uma aptidão que pode ser aprendida, isto é, que cada um pode desenvolver mediante um treino sistemático e estruturado. A maior parte das pessoas não é assertiva em todas as situações. ASSERTIVIDADE COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
  • 129. Por exemplo, podemos comunicar assertivamente com um colega de trabalho e ter bastante dificuldade em fazê-lo com familiares. COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
  • 130. • Ser assertivo aumenta o respeito por nós próprios. • Reduz a noção de insegurança e vulnerabilidade. • Aumenta a autoconfiança no relacionamento com os outros, diminuindo a necessidade de aprovação para aquilo que fazemos. COMUNICAÇÃO ASSERTIVA RAZÕES PARA UTILIZAR A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA:
  • 131. • Faz com que os outros aumentem o seu respeito e admiração por nós. • Permite que, ao defendermos os nossos direitos, consigamos que as nossas preferências sejam respeitadas e as nossas necessidades satisfeitas. COMUNICAÇÃO ASSERTIVA RAZÕES PARA UTILIZAR A COMUNICAÇÃO ASSERTIVA:
  • 132. É um estilo de relacionamento interpessoal que poderá ser extremamente recompensante, uma vez que proporciona maior proximidade entre as pessoas e maior satisfação na comunicação das nossas emoções. Ou, dito simplesmente, é possível que se goste mais de uma pessoa quando ela age assertivamente.
  • 133. Um aspeto que é importante em conta é que NINGUÉM é 100% assertivo com todas as pessoas e em todas as situações. Para cada pessoa, a facilidade que tem em comportar-se de forma assertiva depende: 1) Da pessoa a quem esse comportamento se dirige (pais, colegas de trabalho, amigos, familiares, etc.); 2) Da situação em que se encontra (auto-afirmação, expressão de sentimentos positivos, etc.).
  • 134. O ASSERTIVO NÃO DIZ… O ASSERTIVO DIZ… Estás sempre a interromper o meu trabalho. Eu gostaria de realizar o meu trabalho sem interrupção. Pode ser? Tu és um traidor. Eu senti-me traído na confiança que tinha em ti. És um incompetente. Há tarefas em relação à tua função que tens que aprender a fazer para seres mais competente. Só um idiota como tu é que apresenta essa solução. Como chegaste a essa solução? Quais as consequências dessa solução?
  • 135. COMPORTAMENTO ASSERTIVO COMPONENTE VERBAL • Defender os seus direitos respeitando e promovendo as opiniões, vontades e sentimentos do interlocutor. • Transparência na linguagem: simplicidade e ser directo.
  • 136. COMPORTAMENTO ASSERTIVO COMPONENTE VERBAL • Rigor na afirmação. • Resolução de conflitos através da negociação.
  • 137. COMPONENTE NÃO VERBAL • Congruência entre o que se diz e a gesticulação. • Rosto descontraído. • Moderação do tom de voz consoante o que está a ser dito. COMPORTAMENTO ASSERTIVO
  • 138. Princípios da Assertividade COMPORTAMENTO ASSERTIVO •Exprimir opiniões, sentimentos e vontades, sem violar os direitos dos outros. •Escutar activamente as opiniões dos outros. •Não utilizar nem entender subentendidos. •Não se sentir na obrigação de justificar os seus comportamentos.
  • 139. Princípios da Assertividade COMPORTAMENTO ASSERTIVO •Não se sentir na obrigação de justificar os seus comportamentos. •Solicitar informação sempre que não compreender algo. •Establelecer as próprias prioridades.
  • 140. • Saber o que se quer. •Criar diversos objectivos. • Escolher os objectivos mais mobilizadores, mas que sejam razoáveis. • Aprender a medir o risco e a correr riscos de forma controlada. COMPORTAMENTO ASSERTIVO Princípios da Assertividade
  • 141. Ser ASSERTIVO a fazer elogios… •Ser breve e directo. •Elogiar actividades e resultados concretos. •Utilizar com frequência o EU. •Evitar comparações com os outros ou com o passado. •Elogiar de forma imediata. •Variar a forma de elogiar consoante o grau de agrado. COMPORTAMENTO ASSERTIVO
  • 142. Ser ASSERTIVO a receber elogios… •Aceitar o elogio, quando se considera o elogio merecido. •No caso de se considerar o elogio não merecido, agradecer e exprimir a nossa opinião. •Não pensar que é presunção concordar com os elogios. COMPORTAMENTO ASSERTIVO
  • 143. Ser ASSERTIVO a fazer pedidos… •Não se desculpar nem se auto-justificar enquanto se faz um pedido. •Ser discreto e breve. •Não explorar a boa vontade do outro. •Dar razões para o pedido (poucas mas autênticas). COMPORTAMENTO ASSERTIVO
  • 144. Ser ASSERTIVO a recusar pedidos… •Esclarecer o pedido. •Reconhecer o pedido. •Dar razões que justifiquem a recusa . •Não “almofadar a recusa” com pedidos de desculpa e com razões suplementares. COMPORTAMENTO ASSERTIVO
  • 145. •Permite defender os próprios direitos e, tratar as restantes pessoas com o devido respeito, enquanto seres humanos; •Melhores resultados em negociações; •Facilita a solução de problemas interpessoais; •Aumenta a auto-eficácia e a auto-estima; COMPORTAMENTO ASSERTIVO VANTAGENS
  • 146. •Melhora a qualidade dos relacionamentos; •A pessoa sente-se mais tranquila; •Reduz o stress físico e mental, porque as pessoas deixam de ser vítimas para passar a ser atores com protagonismo no processo de comunicação; COMPORTAMENTO ASSERTIVO VANTAGENS
  • 147. •A comunicação assertiva é mais clara e objetiva o que permite acabar com os mal-entendidos e contribuir para a clarificação das ideias e expectativas; COMPORTAMENTO ASSERTIVO VANTAGENS
  • 150. EU TENHO DIREITO: Em minha casa tenho direito a... Em meu trabalho tenho direito a... Em meu grupo de amizades tenho direito a... OS OUTROS TÊM O DIREITO DE RECEBER DE MIM: Em minha casa os outros têm direito a receber de mim… Em meu trabalho os outros têm direito a receber de mim… Em meu grupo de amizades os outros têm direito a receber de mim… DIREITOS ASSERTIVOS
  • 151. ATIVIDADE PRÁTICA Desenvolver a confiança em si mesmo e a auto-imagem, Identificando os seus sentimentos e qualidades.
  • 152. ATIVIDADE PRÁTICA Desenvolver a confiança em si mesmo e a auto-imagem, Identificando os seus sentimentos e qualidades. Faça uma análise profunda sobre si próprio (a) e responda sinceramente a estas questões: 1. Quais são as recordações mais agradáveis da sua vida? 2. O que gostaria de fazer que ainda não teve oportunidade de fazer? 3. Quais são os seus maiores desejos? E, como pensa vir a realizá-los? 4. Escreva cinco aspetos positivos sobre si mesmo(a). 5. Escreva cinco aspetos da sua vida pelos quais se sente grato(a).
  • 153. ATIVIDADE PRÁTICA A comunicação como objeto de dinamização de uma equipa de trabalho Dinâmicas de Grupo
  • 154. EMPATIA A Empatia tem sido normalmente definida como a capacidade psicológica que permite, de uma forma aprofundada e íntima, a compreensão de ideias, sentimentos e motivações de outras pessoas. Muitas vezes, é caracterizada como a capacidade de “se colocar no lugar do outro”.
  • 155. Para se ter empatia, o primeiro passo é OUVIR. A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande segredo de uma boa comunicação. EMPATIA
  • 156. NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO: - Veja o problema do ponto de vista do outro; - Identifique as questões-chave e as preocupações envolvidas; - Determine que resultados constituiriam uma solução plenamente aceitável; - Identifique novas opções possíveis para alcançar tais resultados; EMPATIA
  • 157. EMPATIA 1. COMPETÊNCIA INATA OU ADQUIRIDA? - Tanto de natural como de aprendizagem. - Nem todos possuímos inatamente esta característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. - Qualquer um a pode desenvolver.
  • 158. EMPATIA 1. COMPETÊNCIA INATA OU ADQUIRIDA? - Com alguma prática e persistência, poderemos desenvolver esta capacidade de modo a que depois possa funcionar de forma automática.
  • 159. EMPATIA 2. EMPATIA E COMUNICAÇÃO - A empatia é uma ferramenta poderosa que permite com que duas ou mais pessoas interajam de forma proveitosa. - É através da empatia que se criam as pontes de comunicação entre duas pessoas.
  • 160. EMPATIA 2. EMPATIA E COMUNICAÇÃO - A empatia tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e a forma como as organizamos para comunicar as nossas ideias. - É essencial sabermos escolher a forma de, não só transmitir a ideia, mas faze-la ser bem compreendida por quem nos ouve.
  • 161. EMPATIA 3. SABER ESCUTAR - Tão importante como a forma como se comunica é a forma como se escuta. - Torna-se essencial compreender as necessidades do seu interlocutor, ouvi-lo e entendê-lo.
  • 162. EMPATIA 4. OS LIMITES DA PALAVRA - O segredo da boa empatia passa igualmente por manter limites na forma como se expressa. - O excesso de ênfase nas suas palavras podem criar o efeito inverso e suscitar a dúvida sobre as suas reais capacidades e a veracidade das suas afirmações.
  • 163. ESCUTA ATIVA - Procedimento mediante o qual realizamos um esforço para nos centrarmos no que a outra pessoa nos quer dizer; - É uma técnica utilizada para descobrir o que preocupa as pessoas e encontrar oportunidades para satisfazê-las. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 164. A chave para a escuta activa ou eficaz é a vontade e a capacidade de escutar a mensagem inteira (verbal e não-verbal), e responder apropriadamente ao conteúdo e à intenção da mensagem. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 165. Escuta ativa é essencialmente: - ouvir com um objetivo; - ser capaz de estar com atenção ao que a outra pessoa está a dizer. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 166. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • Manter o contacto visual; Faz com que mantenha a sua atenção focalizada na tarefa e envolvido no assunto que está a ser tratado; • Sorrir nos momentos apropriados; • Tirar apontamentos apenas quando for mesmo necessário; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 167. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • Dar a quem está a falar a possibilidade de expor a sua ideia até ao fim ,mesmo que não concorde, com ela. Poderá exprimir a sua opinião depois; • Ser sensível ao comportamento não verbal, ouvir com os olhos e com os ouvidos; • Ouvir primeiro e tirar conclusões depois; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 168. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • Não estar a planear uma resposta enquanto a outra pessoa está a falar. Não pode estar mesmo a escutar se já estiver ocupado a pensar no que é que vai dizer a seguir; • A nossa mente tem a capacidade de ouvir, pensar, escrever e ponderar, em simultâneo, mas é necessário prática; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 169. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • Tentar não filtrar a mensagem através das suas "lentes" de subjetividade. Reaja às ideias, não à pessoa; • Interromper apenas para fazer perguntas que visem esclarecer o que a outra pessoa quer dizer. As pessoas gostam de acabar o seu raciocínio e dizer tudo o que têm para dizer. Quando interrompe, pode dar a ideia deque não esteve a escutar, mesmo que isto não seja verdade; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 170. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • Esperar pela resposta; • Fazer perguntas. Se não tem certeza de que percebeu o que acabou de ser dito, pergunte; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 171. •ATITUDES E COMPORTAMENTOS POTENCIADORES DA ESCUTA ATIVA • De vez em quando, repetir com palavras suas o que a outra pessoa está a dizer, no sentido de se certificar de que está a compreender a mensagem (Reformulação). Frases como: “Portanto, se bem percebi, está a ter um problema com....”; • Não querer ter sempre a última palavra. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 172. ESCUTA EMPÁTICA • Escute as emoções por detrás das palavras. • Procure compreender os sinais emocionais por detrás das palavras que são ditas (estes sinais não são sempre óbvios ou explícitos). EXEMPLOS “Eu não consigo terminar este trabalho esta semana.” – Esta pessoa poderá estar a dizer que precisa da sua ajuda na gestão do tempo; ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 173. ESCUTA EMPÁTICA EXEMPLOS “Talvez o Francisco deva fazer este trabalho. Ele é muito bom nisso.” – Isto pode ser um sinal de que a pessoa não se sente confiante ou que não tem uma determinada competência. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 174. ESCUTA EMPÁTICA EXEMPLOS “Importar-se-ia, se eu esta semana não fosse à reunião de equipa? Eu preciso de trabalhar com a Margarida nesta tarde.” - Este pode ser um pedido legítimo, mas também pode indicar que estar presente na reunião signifique a criação de um conflito pessoal que queira evitar. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 175. ESCUTA EMPÁTICA • Não aceite sempre o aspeto superficial das palavras. • As emoções detrás das palavras são pistas importantes para o tipo de suporte que a pessoa precisa. ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA
  • 176. Quando te peço para me escutares e tu começas a dar-me conselhos, não fazes o que te peço. Quando te peço para me escutares e tu começas a dizer-me que não teria que me sentir assim, não respeitas os meus sentimentos. Quando te peço para me escutares e tu sentes o dever de fazer algo para resolver o meu problema, não respondes às minhas necessidades. Escuta-me! Tudo o que te peço é que me escutes, não fales, nem faças. Escuta-me apenas. Aconselhar é fácil. Mas eu não sou um incapaz. Estou desanimado e com dificuldade, mas eu não sou um inútil. Quando tu fazes por mim aquilo que eu poderia fazer e que não necessito, não fazes mais que contribuir para a minha insegurança. Mas quando aceitas simplesmente, o que sinto pertence-me, mesmo que seja irracional, então não tenho que tentar fazer-te entender, mas antes começar a descobrir o que existe dentro de mim. O´Donnell, 1989 ESCUTA ATIVA/ DINÂMICA: Refletindo…
  • 177. SEMÂNTICA SINTAXE Significado de cada palavra e das palavras quando estão ordenadas numa frase. Estrutura gramatical das frases. SEMÂNTICA E SINTAXE
  • 178. A semântica e a sintaxe são dois elementos fundamentais para a elaboração e compreensão do discurso no processo de comunicação. Ex. O padre casa muitas pessoas na casa de Deus. SEMÂNTICA E SINTAXE
  • 179. O IMPACTO DAS PALAVRAS Palavra Enfraquecedora Palavra Fortelecedora Zangado Desencantado Furioso Contrariado Fracasso Resultado Eu odeio Eu prefiro Irritado Estimulado Horrível Diferente Magoado Incomodado Nervoso Energizado As palavras que selecionamos moldam o nosso discurso
  • 180. O IMPACTO DAS PALAVRAS Boa Palavra Grande Palavra Muito bem Magnífico Curioso Fascinado Ótimo Espetacular Contente Nas nuvens Feliz Fantástico Esperto Talentoso Forte Invencível Motivado Inspirado Confiante Determinado Sinto-me….
  • 181. A paralinguagem é um conceito que se aplica às modalidades da voz (modificações de altura, intensidade, ritmo...) que fornecem informações sobre o estado afetivo do locutor, e ainda outras emissões vocais tais como o bocejo, o riso, o grito, a tosse, entre outros. PARALINGUAGEM
  • 182. A qualidade da voz e as vocalizações que emitimos durante a fala dividem-se em quatro índices paralinguisticos: 1. QUALIDADE DE VOZ, que inclui a altura do tom de voz, a qualidade da articulação e o ritmo. PARALINGUAGEM
  • 183. 2. CARACTERIZADORES VOCAIS, que são sons bem reconhecíveis tais como o riso, o suspiro, o choro, o bocejo, o grito... PARALINGUAGEM
  • 184. 3. QUALIFICADORES VOCAIS, que incluem a maneira como as palavras são proferidas, tais como a intensidade, o timbre e a extensão. PARALINGUAGEM
  • 185. 4. SECREÇÕES VOCAIS, incluem os sons que contribuem para o fluxo da fala e que não sendo considerados palavras comunicam alguma coisa: “hum”, ou “ahn”, ou “hem”, pausa e outras interrupções de ritmo. PARALINGUAGEM
  • 186. As modalidades sensoriais ou sistemas de representação são os diferentes canais através dos quais representamos a informação, usando para isso os nossos sentidos: visual, auditivo, cinestésico, olfativo e gustativo. PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 187. São também o nosso estilo favorito de como nos exprimimos no mundo: tipo de linguagem, tonalidade e expressão corporal. O sistema de representação preferido de alguém, é o sistema que um indivíduo tipicamente usa para pensar, organizar a sua experiência e exprimir-se. PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 188. Principais Sistemas de Representação VISUAL AUDITIVO CINESTÉSICO PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 189. PREFERÊNCIA VISUAL - Falam do aspeto das coisas; - Rápidos e diretos ao assunto; - Linguagem pormenorizada; - Memória a partir de imagens, ou construção de imagem a partir de frases; - Geralmente de cabeça levantada, face ou corpo dirigido para cima; PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 190. PREFERÊNCIA VISUAL - Bem apresentados; - Imagens formam a base da memória; - Aspetos externos são importantes; - - Querem “ver” as provas das afirmações dos outros antes de tomarem uma decisão; - Contacto visual quando falam é muito importante. PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 191. PREFERÊNCIA AUDITIVA - Movimentam os olhos para os lados; - Falam sobre aquilo a que lhe soam as coisas; - Linguagem persuasiva, vozes cativantes; - Aprendem através do ouvir; - Memória trabalha melhor a partir de frases, sucessões; - Distraem-se facilmente com barulhos; PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 192. PREFERÊNCIA AUDITIVA - Gostam de ouvir música e de telefonar; - Aprendem através do ouvir. Repetem facilmente as coisas; - A memória trabalha mais facilmente a partir de frases, procedimentos e sucessões; - Gostam de ouvir o que os outros acham deles e reagem a diversos tons e grupos de palavras. - Estão interessados no que as pessoas dizem sobre o assunto. PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 193. PREFERÊNCIA CINESTÉSICA - Falam sobre sensações que as coisas provocam; - Tacto, intuição e sentimento; - Memória trabalha a partir da ação; - Estímulos físicos; PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 194. PREFERÊNCIA CINESTÉSICA - Geralmente movimentam-se e falam lentamente; - A distância física entre eles e outras pessoas é menor do que os visuais; - Estão interessados em sentir o assunto. PNL SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO
  • 195. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO_ Acessos oculares
  • 196. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO _ Acessos oculares
  • 198. ATIVIDADE PRÁTICA O modo como as palavras nos afetam
  • 199. As palavras não são neutras, fazendo surgir determinado tipo de emoção… Para cada frase, escreva a palavra que para si melhor corresponde à reação descrita: 1. Qual é a palavra mais bela que conhece? 2. Qual é a palavra que melhor comunica doçura e gentileza 3. Qual é a palavra mais detestável e horrorosa? 4. Qual é a palavra mais terrificante e medonha? 5. Qual é a palavra mais azeda e malévola? 6. Qual a palavra que melhor exprime o sentimento de solidão? 7. Qual a palavra que mais lhe suscita cólera e agressividade? 8. Qual a palavra que melhor comunica felicidade?
  • 200. CONTEÚDOS - Barreiras gerais do processo de comunicação - Barreiras internas - Barreiras externas - Barreiras típicas das diferentes fases do processo de comunicação BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
  • 201. Quando queremos comunicar, ou seja, emitir mensagens para que estas sejam compreendidas, nem sempre o conseguimos de uma forma eficaz. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
  • 202. Entende-se por barreiras à comunicação os obstáculos que dificultam a emissão e/ ou recepção de mensagens. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
  • 203. São os obstáculos que se referem, quer ao emissor quer ao recetor. Exemplos: • PROBLEMAS FÍSICOS OU PSICOLÓGICOS. Cansaço e doença. • FALTA DE MOTIVAÇÃO PARA ESTABELECER A RELAÇÃO OU PARA DESEMPENHAR AS SUAS FUNÇÕES. Quando o sujeito não está interessado nem envolvido na relação com o outro, é pouco provável que a mensagem seja recebida e interpretada corretamente. BARREIRAS INTERNAS
  • 204. • QUADROS DE REFERÊNCIA Educação, experiência e aprendizagem de significados. As diferenças existentes entre as pessoas, nestas dimensões dificultam a comunicação. As pessoas que vivem em meios diferentes percecionam a realidade e as situações de forma diferenciada e atribuem diferentes significados às coisas. BARREIRAS INTERNAS
  • 205. • VALORES E CRENÇAS (ATITUDES) As pessoas valorizam atributos e crenças diferentes em função das suas experiências e da educação que vivenciaram. • ATITUDE PARA CONSIGO (A baixa auto-estima e falta de confiança constitui uma barreira à comunicação). Uma pessoa que não tenha confiança em si e sobrevalorize os outros, não está disponível para organizar corretamente as suas ideias e transmiti-las com clareza. BARREIRAS INTERNAS
  • 206. • ATITUDE PARA COM O INTERLOCUTOR (Não gostar do interlocutor ou ter preconceitos acerca dele). Para se comunicar com eficácia, é fundamental ter ideias positivas acerca das pessoas com quem se comunica. Quando não se gosta da pessoa com quem se comunica, direta ou indiretamente revelamos ao outro que não estamos interessados na relação comunicacional, o que desencadeia nele, também, a reação de não recetividade à mensagem BARREIRAS INTERNAS
  • 207. • ATITUDE PARA COM O ASSUNTO (Não gostar do assunto que está a tratar pode bloquear a comunicação) Neste caso, o sujeito não adapta a mensagem aos diferentes interlocutores, o que dificulta a comunicação. Não dominar bem o assunto pode igualmente bloquear a comunicação porque o sujeito não expressa com clareza a sua mensagem. BARREIRAS INTERNAS
  • 208. • UTILIZAR ESTEREÓTIPOS Existe uma forte tendência para classificarmos as coisas e as pessoas. Por exemplo, se falamos em vendedores, advogados, professores, diretores, etc., associamos a estas profissões determinadas características. Se soubermos que determinada pessoa pertence a uma destas categorias, mesmo sem a conhecermos tendemos, de imediato, a atribuir-lhe determinadas características. BARREIRAS INTERNAS
  • 209. • UTILIZAR ESTEREÓTIPOS Existe uma forte tendência para classificarmos as coisas e as pessoas. Por exemplo, se falamos em vendedores, advogados, professores, diretores, etc., associamos a estas profissões determinadas características. Se soubermos que determinada pessoa pertence a uma destas categorias, mesmo sem a conhecermos tendemos, de imediato, a atribuir-lhe determinadas características. BARREIRAS INTERNAS
  • 210. • UTILIZAR ESTEREÓTIPOS Estereotipar é, pois, uma consequência direta da classificação e da categorização. A ideia subjacente à categoria é que “conhecendo um, conhecem-se todos.” As generalizações estereotipadas constituem uma forma de avaliar as pessoas, o que dificulta a comunicação. BARREIRAS INTERNAS
  • 211. • UTILIZAR ESTEREÓTIPOS Trata-se de um fenómeno que contém alguns perigos, porque nos impede de ver as pessoas tal como são. Quando as enfrentamos, já temos algumas ideias pré- concebidas, que influenciam, positiva ou negativamente a comunicação interpessoal. BARREIRAS INTERNAS
  • 212. Referem-se ao contexto onde decorre a comunicação. Exemplos: • Ruído • Distância • Temperatura • Iluminação • Separadores BARREIRAS EXTERNAS
  • 213. Tipos de Barreiras da Comunicação Ao nível do Emissor e Receptor: - Codificação - Expressão - Audição - Descodificação - Interpretação Ao nível do Contexto Ao nível do Meio Ao nível do Código Ao nível da Mensagem BARREIRAS TÍPICAS DAS DIFERENTES FASES DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
  • 214. • Construção da ideia a nível conceptual. • Colocam-se questões de âmbito psicológico e mental. • Faz-se apelo à capacidade de abstração e raciocínio. CODIFICAÇÃO Colocam-se questões do domínio do código (caso da língua) e de capacidade verbal. BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
  • 215. EXPRESSÃO No caso da comunicação verbal oral, colocam-se questões de foro fisiológico como dificuldades de pronúncia, ou do foro psíquico, como gaguez e outras. BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
  • 216. Descodificação Aqui coloca-se como ao emissor, mas em sentido contrário, a questão do conhecimento do código utilizado. Interpretação O recetor vai confrontar a mensagem com o seu quadro referencial, ou seja, os seus conhecimentos, opiniões, valores, entre outros. BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
  • 217. AUDIÇÃO Relativamente ao recetor – questões que podem ser de foro fisiológico, como a surdez, ou também de outra ordem como seja um excessivo cansaço, que possa dificultar a concentração. BARREIRAS AO NÍVEL DO EMISSOR E DO RECETOR
  • 218. Existem contextos mais adequados ou menos adequados a cada tipo de comunicação. Também aqui, o meio utilizado para suportar ou veicular a mensagem nem sempre é o mais adequado. Deste modo, é necessário que exista uma certa coerência, entre o tipo de mensagem e os objetivos a alcançar. BARREIRAS AO NÍVEL DO CONTEXTO BARREIRAS AO NÍVEL DO MEIO
  • 219. Este elemento tem de ser partilhado pelos interlocutores para que o emissor possa codificar e o recetor descodificar a mensagem. A mensagem deverá ser oportuna, pertinente, motivadora, para suscitar a atenção do recetor. Podem existir situações de recusa à mensagem, que dificulta ou impossibilita a comunicação. BARREIRAS AO NÍVEL DO CÓDIGO BARREIRAS AO NÍVEL DA MENSAGEM
  • 220. Construção Criar uma mensagem a transmitir. Adaptação Adaptar a mensagem para que o outro, dentro das suas próprias características, a entenda. Envio Enviar essa mensagem. Recepção O outro recebe a mensagem. Interpretação O outro interpreta a mensagem. Construção Adaptação Envio Recepção Interpretação BARREIRAS AO NÍVEL DA MENSAGEM
  • 221.
  • 222. Se pretendemos uma comunicação eficaz, temos de estar atentos, a todos os elementos do processo de comunicação, a começar por nós próprios. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO
  • 223. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO Como minimizá-las? Usar linguagem apropriada e direta. Fornecer informações claras e completas. Usar canais múltiplos para estimular os vários sentidos do recetor (visão, audição etc.).  Dar relevância ao feedback.
  • 224. BARREIRAS À COMUNICAÇÃO Como minimizá-las? Comunicação face a face. Escuta ativa. Empatia. Colocar-se na posição ou situação da outra pessoa, num esforço de entendê-la.
  • 226.
  • 227. Pai, mãe, este é o meu novo namorado! Mais conhecido por “Homem Metal”.
  • 233. PROCESSAMENTO INTERNO MAPA EMOÇÕES Input Output MENSAGEM TAL COMO É RECEBIDA MENSAGEM TAL COMO É ENVIADA BARREIRAS INTERNAS - Problemas físicos ou psicológicos; - Quadros de referência; - Valores e Crenças; - Estereótipos; - Atitude para com o interlocutor; - Atitude para com o assunto; - Audição; - Codificação; - Expressão; - Descodificação; - Interpretação.
  • 234. ATIVIDADE PRÁTICA Refletindo… Comente a seguinte afirmação: “Vivemos numa sociedade tecnológica onde proliferam os meios de comunicação mas onde, igualmente, a comunicação se torna cada vez mais pobre e limitada.”
  • 235. Existe fidelidade na comunicação quando a mensagem é recebida em perfeitas condições, ou seja, quando a sua descodificação é correta, tendo o emissor atingido o seu objetivo. Fatores que a influenciam: 1. HABILIDADE NA COMUNICAÇÃO O indivíduo comunica tanto melhor quanto mais habilidade tiver, quanto mais perfeito for na transmissão da mensagem e no código utilizado. FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
  • 236. 2. ATITUDES Aceita-se melhor o que o indivíduo diz, quando se gosta dele. 3. NÍVEL DE CONHECIMENTOS O emissor precisa de conhecer o tema que comunica e deve articular o que diz com o nível de conhecimentos do recetor. FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
  • 237. 4. SISTEMA SOCIOCULTURAL Tanto o emissor como o recetor são influenciados pela sua posição sociocultural. Há valores, padrões e formas de comunicação específicos dos diferentes grupos sociais. O sistema social e cultural determina as palavras que as pessoas escolhem e o tipo de comunicação que utilizam. FATORES QUE INTERVÊM NA FIDELIDADE DA COMUNICAÇÃO
  • 238. • AUTO-ESTIMA • ESCUTA ATIVA - Saber deixar falar - Empatia - Atenção no que é dito - Não julgar - Não interromper - Não deixar transparecer as emoções pessoais - Resistir ao efeito de halo - Reformular as mensagens • DAR FEEDBACK ATITUDES INDIVIDUAIS FACILITADORAS DA COMUNICAÇÃO
  • 239. ATIVIDADE PRÁTICA OS MANDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO EFICAZ
  • 240. • Processamento fonético • Processamento literal • Processamento reflexivo PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO
  • 241. PRESSUPOSTOS DO PII • Processos utilizados pelo ser humano para codificar, armazenar e recuperar informações. • Relaciona-se à aprendizagem, é o processo de modificação e combinação de estruturas cognitivas. • A informação é a matéria-prima. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 242. PRESSUPOSTOS DO PII • Na troca de informação utiliza-se a comunicação, que é o processo de partilha de pensamentos, conhecimentos, desejos, intenções, sentimentos e estados de ânimo. • A Informação é aquilo que é partilhado na comunicação, logo comunicar é transmitir informações. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 243. PRESSUPOSTOS DO PII • A informação dentro do individuo chama-se conhecimento. • A informação afeta todas as atividades humanas e se armazenada devidamente esta não se destrói. • O comportamento é determinado pelo fluxo interno de informação no sistema nervoso. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 244. PRESSUPOSTOS DO PII • Uma informação nova é interpretada com base em experiências passadas. • Se a informação for interpretada de forma errada, pode determinar muitos insucessos na vida de uma pessoa. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 245. PRESSUPOSTOS DO PII • Uma informação nova é interpretada com base em experiências passadas. • Se a informação for interpretada de forma errada, pode determinar muitos insucessos na vida de uma pessoa. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 246. PRESSUPOSTOS DO PII O processamento humano da informação assemelha-se ao funcionamento de um processador de um computador. Existe entrada de informação, que depois de codificada é armazenada, e se for bem guardada, facilmente é recuperada. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII)
  • 247. PROCESSAMENTO INTERNO DA INFORMAÇÃO (PII) PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO PII
  • 248. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO • O Processamento Fonético é constituído pela Fonética e pela Fonologia.
  • 249. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO A Fonética da linguística é a disciplina que se dedica ao estudo das propriedades físicas(acústicas e articulatórias) dos sons da fala, desde a forma como são reproduzidas pelo aparelho fonador á forma como são percebidos e processados pelo ouvido humano.
  • 250. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO À Fonética importa todas as alterações subjacentes à realização dos sons da fala independentemente do seu valor significativo e comunicativo.
  • 251. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO A Fonética divide-se em três áreas de estudo: 1. Fonética Articulatória 2. Fonética Acústica 3. Fonética Percetiva
  • 252. 1. Fonética Articulatória Descreve e observa a forma como os sons da fala são articulados pelo aparelho fonador. 2. Fonética Acústica Dedica-se ás propriedades acústicas dos sons da fala, analisando o tipo de ondas sonoras que a compõem. 3. Fonética Percetiva Dedica-se ao estudo dos processos de audição da fala humana, e do processamento das suas características pelo cérebro humano. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO
  • 253. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO A Fonologia ao contrário da Fonética, estuda apenas as realizações físicas que estabelecem significado na língua e que possuem por isso valor significativo.
  • 254. PROCESSAMENTO FONÉTICO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO Processamento Fonético, é então o processo pelo qual a linguística transforma os sons (FONÉTICA) em significados (FONOLOGIA).
  • 255. PROCESSAMENTO LITERAL PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO Processamento Literal refere-se ao processamento do significado pelo cérebro. Baseia-se na semântica cognitiva usando a categorização e os protótipos.
  • 256. PROCESSAMENTO LITERAL PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO É a imagem psíquica mental do significante. É uma representação mental de uma entidade ou classe de entidades tornada consciente nas mentes do emissor e recetor. SIGNIFICADO
  • 257. PROCESSAMENTO LITERAL PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO Trata-se de uma representação psíquica constante, embora não necessariamente coincidente entre todos os falantes. SIGNIFICADO Processamento Literal é então a perceção que cada individuo tem da realidade.
  • 258. PROCESSAMENTO REFELEXIVO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO O Processamento Reflexivo consiste: • Na entrada de informação. • Compreensão e organização da informação. • Transformação desta informação em conhecimento. • Armazenamento do conhecimento. • Na saída de informação dando-se o feedback (informação de retorno).
  • 260. PROCESSAMENTO REFELEXIVO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO Competências: • Capacidade de recolher dados. • Capacidade de interpretar dados. • Capacidade de pensar as consequências do trabalho desenvolvido e de aplicar os resultados futuros. REQUISITOS PARA A REFLEXÃO
  • 261. PROCESSAMENTO REFELEXIVO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO Atitudes: • Mentalidade aberta para escutar e respeitar diferentes perspetivas, terem conta possíveis alternativas e reconhecer a possibilidade de erro. • Responsabilidade no sentido de considerar as consequências do trabalho desenvolvido tanto no curto como a médio prazo. REQUISITOS PARA A REFLEXÃO
  • 262. PROCESSAMENTO REFELEXIVO PROCESAMENTO FONÉTICO PROCESSAMENTO LITERAL PROCESSAMENTO REFLEXIVO O Processamento Reflexivo permite que o conhecimento acumulado não deve seja apenas guardado mas sim utilizado e partilhado, através de um sistema de entrada, de processamento e saída.
  • 263. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO • Abertas • Fechadas • Retorno • Reformulação
  • 264. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Perguntar ajuda a estabelecer um diálogo entre as pessoas. Se forem feitas de modo adequado provocam uma reação no sentido da colaboração por parte do seu interlocutor. Fará com que pense e participe.
  • 265. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Como incentivar a resposta? Qual o tipo de perguntas mais eficazes para um determinado objetivo?
  • 266. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Existem dois tipos de perguntas: • Fechadas Dão origem a respostas de "sim"ou "não". • Abertas São geradoras de participação e partilha de ideias. São úteis para avaliar o grau de compreensão e estabelecer laços de confiança.
  • 267. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS FECHADAS Devem ser utilizadas para: • Focalizar a resposta - Está satisfeito com o seu progresso? • Confirmar o que a outra pessoa disse - Então, a sua maior dificuldade é gerir o seu tempo? • Manter ambas as partes de acordo: - Então estamos ambos de acordo que as doses que está a utilizar colocam as peças azuis?
  • 268. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS ABERTAS Geralmente começam por: • Como... • Porquê... • Quando... • Onde... • O que é que... • Quais...
  • 269. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS ABERTAS Devem ser utilizadas para: • Explorar alternativas - O que é que aconteceria se... • Revelar atitudes ou necessidades - Como é que se está a sentir com os progressos que fez até agora?
  • 270. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS ABERTAS Devem ser utilizadas para: • Incentivar o desenvolvimento do pensamento - Então, na sua opinião quais são as maiores dificuldades que tem encontrado até agora? • Desencadear feedback de pessoas menos comunicativas.
  • 271. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Uma boa pergunta… • Não influencia a resposta; • Não incita a uma resposta inexata, ou seja, desenquadrada da informação que se pretende obter; • Deve ser formulada de forma a requerer uma afirmação ou negação ou, sobretudo nas perguntas fechadas;
  • 272. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Uma boa pergunta… • Deve ser redigida de forma compreensível em função das características das pessoas a que se dirige; • Devem ser formuladas sem invocar pré-juízos; • Não deve ser indiscreta ou embaraçosa; • Deve centrar-se na informação desejada.
  • 273. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS PODEROSAS… • São orientadas para o futuro • Levam à ação; • São mais orientadas em relação ao objetivo do que ao problema; • Perguntam “o quê” mais do que “por quê”; • Contêm suposições positivas e úteis sobre a pessoa envolvida e a situação.
  • 274. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS PODEROSAS… Alguns exemplos de perguntas fracas comparadas com as sugestões/alternativas mais poderosas: (fraca) Porque fez isso? (poderosa) O que deve ser feito a partir de agora? (fraca) Onde acha que errou? (poderosa) O que descobriu que deve ser diferente?
  • 275. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO PERGUNTAS PODEROSAS… (fraca) Quem foi o culpado? (poderosa) Quem mais pode ajudar? (fraca) Porque tem que ser assim? (poderosa) O que poderá ser ajustado? (fraca) Qual é o problema? (poderosa) O que queremos alcançar exatamente?
  • 276. PERGUNTAS PODEROSAS… TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Mais exemplos…. - O vai fazer diferente da próxima vez? - O que está a fazer certo, agora? - O que precisa da sua atenção agora? - Como pode se divertir enquanto faz isto? - O que o diverte mais?
  • 277. PERGUNTAS PODEROSAS… TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO - O que pode fazer para aumentar a sua vitalidade e saúde? - Que coisas novas pode se permitir fazer hoje? - Quais são as suas expectativas aqui? - O que tem que acontecer para sentir que tem sucesso? - Que hábitos estão a impedir? - O que o está a impedir de entrar em acção? -
  • 278. PERGUNTAS PODEROSAS… TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO - Quais são os seus maiores recursos nesta situação? - O que fará a maior diferença nesta situação? - O que o faz feliz numa situação como esta? - Onde está a ser duro demais consigo mesmo? - Onde ainda não se sente realizado? - Em que tipo de pessoa está a se tornar?
  • 279. PERGUNTAS PODEROSAS… TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO - O que o motiva mais? - O que espera conseguir fazendo isto? - Que outras escolhas tem? - O que pode fazer que iria fazer uma diferença? - Que pergunta ainda não fez?
  • 280. PERGUNTAS PODEROSAS… TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO - O que de melhor pode acontecer se fizer isto? - Do que está disposto a desistir para ter isto? - Com o que está comprometido? - Quem poderia ajudar nesta situação?
  • 281. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Cuidados a ter em conta na formulação de perguntas… • Não fazer perguntas que obriguem a cálculos ou a um grande esforço de memória; • Redigi-las de forma pessoal e direta; • Formular as questões de forma neutra (sem indiciar respostas);
  • 282. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO Cuidados a ter em conta na formulação de perguntas… • Não utilizar palavras abstratas ou valorativas (muito, pouco, bom) porque causam um duplo sentido; • Colocar as questões da forma mais concreta e simples possível (pensar em quem vai responder); • Pensar no tipo de informação que queremos; • Pensar se queremos uma resposta geral ou específica.
  • 283. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO RETORNO OU FEEDBACK • Consiste no retorno da mensagem, verificando-se uma alternância de papéis, entre o emissor e o recetor: feedback.
  • 284. TIPO DE PERGUNTAS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO REFORMULAÇÃO • Consiste em transmitir a mensagem de uma outra forma, assegurando que percebemos o que nos foi transmitido.