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CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
CLC5 – Cultura, Língua e Comunicação
Ilisete Silva
[18/11/2020]
Este manual tem por principal objetivo ser suporte e auxílio às sessões de formação da
UFCD – CLC 5 – Cultura, Língua e Comunicação, do Curso Empregado de
Restaurante/Bar, ministrado pela Consultâmega.
Consultâmega – Consultoria e Formação, Lda.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
Índice
Condições de utilização do manual........................................................................................1
Objetivos.............................................................................................................................2
Capítulo 1 - Tema 1 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined.
Nota:...................................................................................Error! Bookmark not defined.
Capítulo 2 - Tema 2 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined.
Capítulo 3 - Tema 3 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined.
Glossário de termos..................................................................Error! Bookmark not defined.
Bibliografia...............................................................................Error! Bookmark not defined.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
1
Condiçoes de utilizaçao do manual
Este manual foi concebido pela formadora Ilisete Silva. Pretende-se que seja
usado como elemento de estudo e de apoio ao tema abordado: Cultura, Língua e
Comunicação. O manual é um complemento da formação e do módulo, não
substitui os objetivos das sessões de formação, mas sim complementa-as.
Condições de utilização do manual
O manual apresenta os conteúdos de forma simples, clara e objetiva e deve ser
usado unicamente pela formadora Ilisete Silva.
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2
Objetivos
Este manual está estruturado em quatro domínios de referência e três dimensões, de acordo
com o Referencial de Competências-Chave:
DR2 - Lidar com amicro e macro eletrónicaem contextossocioprofissionaisidentificando as
suas maisvalias nasistematização dainformação, decorrentestambémdaespecificidadede
linguagensde programação empregues
Cultura
Língua
Comunicação
DR3 - Relacionar-se com osmass media reconhecendo osseusimpactosnaconstituição do
poder mediático e tendoaperceção dosefeitosdeste naregulação institucional
Cultura
Língua
Comunicação
DR1 - Operar com ascomunicaçõesrádio emcontexto doméstico adequando-asàs
necessidadesdaorganização do quotidianoe compreendendo dequemodo incorporam e
suscitam diferentesutilizaçõesdalíngua
Cultura
Língua
Comunicação
DR4- Perceber osimpactosdasredesde internet noshábitosprecetivos, desenvolvendo uma
atitude críticaface aosconteúdosaí disponibilizados
Cultura
Língua
Comunicação
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3
AVALIAÇÃO Atividades de validaçãode competências
OBJETIVOS GERAIS
No final da unidade de formação, o formando deverá:
 Compreender as diferentes utilizações da língua nas comunicações rádio, adequando-
as às necessidades da organização do seu quotidiano.
 Identificar as mais-valias da sistematização da informação disponibilizada por via
eletrónica em contextos socioprofissionais.
 Reconhecer os impactos dos mass media na constituição do poder mediático e sua
influência a regulação institucional.
 Desenvolverumaatitudecríticaface aosconteúdosdisponibilizadosatravésdainternet
e dos meios de comunicação social no geral.
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4
DR1
iDe Nós
Há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo pouco mais faziam
do que chamadas.
A mulher com quem partilho a minha existência sobre este planeta chamou-me
a atenção para um detalhe: a nossa incapacidade – e a minha em particular – para estar
como se estava antigamente. Ou seja, estando. Passo a explicar: boa parte da
Humanidade deixou de estar em sítios sem fazer mais nada – por exemplo, quando se
está à espera de alguém. Deixámos de saber olhar para o ar, para as pessoas que
passam, para os pássaros ou os ramos das árvores balançando com doçura ao vento (ou
com força, em dias de vendaval); deixámos de pensar na vida ou, simplesmente, de
praticar a nobre arte perdida de esvaziar a nossa mente e não pensar em nada. Porquê?
Porque temos telemóveis.
Na verdade, há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo eles
pouco mais faziam do que chamadas. Ou seja, por muito que admirássemos a
modernidade do objeto, não tinha grande coisa para nos encantar que não a fascinante
possibilidade de telefonarmos para quem quiséssemos do lugar que quiséssemos. De
repente, devagarinho, a alienação começou. As SMS, simsenhor; mas culpo também os
criadores de “Snake” de terem aberto a porta: foi com o lendário jogo da cobra
retangular comilona que começámos a baixar a cabeça nos tempos livres e a deixar de
encarar o nada nos olhos. Nós pura e simplesmente tínhamos que alimentar aquele
estupor daquela cobra!
Aos poucos, um telemóvel deixou de ser só um telemóvel – e hoje carregamos
orgulhosamente na algibeira centros de entretenimento mais poderosos que um
multiplex de 10 salas, com ligação ao
DR1. Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às necessidades da
organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam e suscitam diferentes utilizações da
língua
Objetivo: Compreender as diferentes utilizações da Língua nas comunicações rádio, adequando-as às necessidades
da organização do seu quotidiano
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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divertimento mais infinito de todos: a Internet. Resultado? Se temos o telemóvel na
algibeira e se está carregado, temos de lá estar a fazer alguma coisa. Acontece que eu
nunca tinha racionalizado isto, o que é inquietante: sacar do telemóvel enquanto
espero, por exemplo, que a pessoa amada saia de uma loja de roupa tornou-se tão
natural e inquestionável como respirar – simplesmente, fazemo-lo. Faz parte desse
momento – como alçar a perna quando passamos por uma poça.
É claro que – como manda a tradição -, quando a pessoa amada nos diz uma
verdade, é nosso dever contestar e provar-lhe que tal se trata de um exagero. Mesmo
que, no fundo da nossa mente – ou talvez nem sequer tão fundo -, uma voz nos garanta:
“Raios, ela temrazão.” Por isso, decidi mostrar-lhe que poderia, de forma natural e sem
esforço, deixar o telemóvel em casa e, num eventual tempo de espera que ocorresse,
durante uma visita dela a uma sapataria, por exemplo, praticar o nada com o mesmo
talento que me tornou famoso a praticar o nada na minha juventude e que levava pais
e professores a considerarem-me “distraído” e “sempre na lua”. Não era isso; estava de
forma exímia e com grande talento, a estar.
E foi horrível. Foi horrível porque assimque a minha mulher entrou na loja, a
minha mão, como que movida por vontade própria, deslizou, rápida e eficaz, pelo bolso
das calças adentro – constatando, em choque, que nenhum telemóvel lá estava. Seguiu-
se profundo desconforto: tremuras, suores – e nova incursão por todas as algibeiras das
calças.Jásabiaquenão estavaláqualquer telemóvel, mas tinha de láestar algumacoisa.
Alguma coisa que me “vestisse”, que fizesse desaparecer esta terrível sensação de que
estava nu em público, de que tinha de olhar para coisas e pessoas ou de abraçar a
relaxante pacatez do não fazer nada.
E estava.
Caramba, já repararam como uma bolinha de cotão do bolso das calças pode
conter cores e cambiantes tão fascinantes? Ah, se o cotão tivesse wi-fi…
MARKL, Nuno (2011). “Ide Nós”. In Revista Única. 10/06/2011
Interpretação do texto:
1. Aponte os factos que, na opinião do cronista, levamos portadores de telemóveis
a não saberem estar sem fazer nada.
2. Explique o sentido da afirmação: “Aos poucos, um telemóvel deixou de ser só um
telemóvel”.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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3. Demonstre como o cronista procurou evidenciar que ele não era dependente do
telemóvel.
4. Relacione a situação descrita no texto acima com a notícia abaixo apresentada.
GERAÇÃO POLEGAR
Álvaro Santos
A leitura recente de um artigo sobre as mudanças geracionais despertou-me o
entusiasmo para escrever este editorial.
Dizia o artigo que "a nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar". E
começava com um exemplo muito simples, mas bastante elucidativo, para evidenciar
essa mudança. No âmbito de um estudo científico, quando se pedia a alguémcom mais
de vinte e cinco anos para tocar uma campainha, essa pessoa usava o dedo indicador.
Mas, se o mesmo pedido fosse feito a uma pessoa com menos de vinte e cinco anos,
com muita probabilidade essa pessoa usava o polegar.
Esteexemplo é revelador de uma mudança comportamental que, talvez, encontre
explicação nas novas tecnologias e nos hábitos da nova geração. Uma geração
influenciada pela televisão, pelo telemóvel, pela internet, pelo Youtube ou ainda pelas
redes sociais, de que são exemplos, o Second Life, o Facebook ou o Myspace. Por
exemplo, ao observarmos a destreza com que um adolescente tecla uma mensagemno
telemóvel semsequer olhar para o teclado, ou ainda quando manipula um computador,
facilmente podemos concluir que estamos perante mudanças comportamentais
significativas.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
7
As opiniões dividem-se sobre as consequências destas mudanças. Por um lado,
vários especialistas temem que o uso excessivo das novas tecnologias reduza a
capacidade de concentração e aumente a ansiedade. Ou ainda que, possa ter reflexo no
mapa do cérebro, no tamanho dos dedos e outros aspectos físicos decorrentes de más
posturas, durante longos períodos de tempo a manusear um computador. Por outro
lado, existe um amplo reconhecimento que a "geração do polegar" é indiscutivelmente
mais hábil e flexível, ao nível da coordenação motora, e tem uma capacidade de
adaptação notável.
Em suma, com todas as vantagens e desvantagens inerentes a qualquer mudança
geracional de hábitos e de comportamentos, acima de tudo o que importa é conhecer e
reconhecer que existemmudanças. Fundamentalmente, no sentido de potenciar as suas
vantagens e reduzir os perigos.
Os pais, os professores, os educadores, em suma, toda a comunidade educativa e
a sociedade, em geral, devem ter plena consciência destas novas formas de comunicar,
de estudar e de ocupar os tempos livres pelas novas gerações. A verdade é que o Mundo
actual enfrenta a dificuldade de falar para gerações mais instruídas, com mais recursos
de instrução, com maior capacidade de mobilização para actividades cada vez mais
diversificadas.
Por isso, o Mundo necessita de adaptar as suas instituições e políticas às
características e exigências desta sociedade em rede. Versatilidade, inovação,
entusiasmo, partilha, mas, acima de tudo, as novas gerações esperam que os mais
velhos olhem para o "seu" Mundo como um espaço aberto e promissor.
http://www.pracapublica.com/index.php?lop=artigo&op=38af86134b65d0f10fe33d30dd76442e&id=c69dc1d8a3a3
b79d0de6fbedb4cb80a7
Interpretação do texto:
6. Explique a frase “A nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar”.
6.1.Concorda com a afirmação? Justifique a sua resposta.
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8
ESCREVA, SE NÃO QUER FALAR
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Interpretação do texto:
7. Justifique a afirmação “Enviar mensagens é a mais recente forma de
comunicar.”
8. Reflita nas consequências desta forma de comunicar, nomeadamente sociais e
linguísticas.
Texto 2 – O telemóvel e a sua história
A primeira chamada feita de um telemóvel foi feita no dia 3 de abril de 1973. Nesse
ano, o engenheiro Martin Cooper, diretor de projeto da Motorola, causou furor em
Manhattam. Muitos nova-iorquinos pararam, boquiabertos porque viram um indivíduo a
falar ao telemóvel na rua. Foi a primeira chamada feita de um telemóvel de que há registo e
correspondeu a um momento que acabaria por mudar a vida de milhões de cidadãos em
todo o mundo.
A ideia de criar este aparelho surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se
aperceberam de que, recorrendo a pequenas células, poderiam aumentar a capacidade de
comércio dos telefones móveis. No entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda
não existia a técnica nem a possibilidade de alargar o comércio de conversação, já que a
quantidade de chamadas possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi
necessário chegar a 1968, para que se compreendesse que era fundamental incrementar as
comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de
comunicações móveis avançada.
O primeiro telemóvel surgiu precisamente em 1973, quando a Motorola lançou as
bases da primeira geração de telemóveis ao anunciar o DynaTACTM Cellular Phone, que
pesava 1089 gr. Entretanto, em 1975, foi registada a patente do sistema de rádio-telefone
de Martin Cooper para a empresa Motorola, razão pela qual é amplamente considerado o
pai do telemóvel.
Na segunda geração de telemóveis, o sistema GSM (Global System for Mobile)
passou a desempenhar um papel muito
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
10
importante, permitindo a melhoria das comunicações móveis. Começou a haver mais
qualidade nas comunicações, assim como surgiu a hipótese de utilizar o roaming
internacional (possibilidade de a partir de um telemóvel realizar e receber chamadas num
país estrangeiro). Em 1998, a popularidade do GSM continuou a acentuar-se, com a
existência de 100 milhões de subscritores, cinco milhões de novos utilizadores/mês, 120
países envolvidos, com 300 operadores e com uma percentagem de 60% de telemóveis
digitais com GSM.
Por todo o mundo proliferaram as marcas e os modelos de telemóveis e, as
características, o formato, o tamanho e o peso são fatores determinantes para associar os
utilizadores a determinados estilos de vida. Mas o telemóvel não é apenas usado para as
tradicionais conversas telefónicas, atualmente, é possível receber e enviar e-mails, ou faxes
e aceder à Internet a partir de um simples aparelho. Assim, os telemóveis são cada vezmais
associados aos computadores, contribuindo todas estas características para a natural
convergência das telecomunicações.
Disponívelem: http://www.nachaca.com/quem-inventou-o-celular/
(2013-04-03, texto com adaptações e supressões)
Língua
Leia o conto que se segue.
Texto 4 - Por extenso
Quero o maior! – desde pequeníssima, sempre o maior. Ourso: o maior. O cãozinho:
o maior. O livro, se o escolhia: o maior, o com mais cor, o com a letra mais gorda. E, na
comida:oprato maior, a fatiamaior, aposta maior. Obolo:evidentemente, o maior.Poupada
apenas nisto das letras. Abreviaturas, simplificações. Escolhido para nome Nê, porque
encontra muito compridoo que lhe impuseram – Ana Lúcia é oseu nome da escola, comque
assina os testes e os trabalhos, e Nê o seu nome livre.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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Vai agora a atravessar a passadeira de peões e a escrever uma sms ao mesmo tempo. É
um truq qcostuma fzerpara mostrar q tanto se lhe dá. Queé forte.Umcarropára, ostravões
guincham, os pneus até dtm fmo, a mulher baixa o vidro e grita-lhe:
- Ó menina, quer ir já para o céu, tão novinha?
Nê treme tanto que os dentes chocalham na boca, o carro a dois milímetros dos ténis
de plataforma que nesse dia estreia, o telemóvel na mão onde a sms começada ainda
enlanguesce: “vmos hje ao cc cnema k v o k?”; e a condutora olha-a de dentro da carrinha
familiar, sorrindo, cínica e arrancando, em esfogueteada primeira, grita:
- Menina (...)! Menina Qualquer Coisa, palavra que ela não percebe e escreveno tlm “ia
sendo atropelada! tou aq td a trmer!” e envia à Ana Márcia que lhe responde logo “táse!”.
A palavra q ela não percebeu teve um efeito curioso em Ana Lúcia. Começou a tomar
mais atenção ao mundo, a estar mais alerta para td o que ia e vinha à sua volta, à espera de
a reconhecer. Podia acontecerem qualquer lado, na piscina, a meio de um salto da prancha,
e ter a orelha tapada pela touca. No polivalente, à passagem de alguém, embora lhe
parecesse pouco provável. No polivalente havia sobretudo ruído. Mas era preciso estar
preparada. No café,ao interv doalmoço, no meio da vozeariados rapazes que se batiam por
td e por nada, ouviu a palavra “desconchavada” vinda de uma mesa de mulheres-gralhas e
achou q não era Aquela a Que Demandava, mas acabou por ficar.
Agora, em vezde responder “táse” quando o tio António, o meio tolinho meio irmão do
pai q vive na cave, lhe pergunta com um olho meio fechado:“Q tal o dia...? Na escola...?”, ela
diz “Olha, tive um dia mesmo desconchavado”, deixando a Leila interdita, com a franja a
encaracolar-se-lhe e a escovade alisar o cabeloa pilhas rodando estupidamente na mão.Foi
lanchar, quase sem fome,escolhendo a fatia maior. Leila disse, no dia seguinte, afundada na
torrente de palavras sem sentido com q normalmente a enviava para a escola: “encardida”.
“O quê?”, perguntou. “O quê o quê?”, perguntou a Leila. “Disseste que a camisola estava o
quê?”. “Encardida?”. A palavra que Ana Lúcia buscava não era “encardida”, mas passou a
usá-la tb. na frase “Sinto esta fase da minha vida um bocado encardida”. E comeu pouco ao
pequeno almoço.
SMS para cá e para lá nas aulas. O tema: um MMS da Ana Sandra que mostrava um
homem todo nu com uma grande cabeça de abóbora. Mas Nê já estava noutra. Achou os
colegas todos “lúgubres”. E, no interv
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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das deze meia, espantou a Ana Margarida aodizer que a comida do refeitórioera “sórdida”,
que o Paulo andava “sorumbático” e “extravagante”, mas sorriu ao nome da namorada dele,
quando lho disseram: Mirtília Túlia. Não era de troça, era um nome q era um nome
verdadeiro. E a frase favorita: “O Paulo é cá um lapa”. E o filme de murros no centro
comercial?“Ínane”,comentou. Procurou(semrealmente procurar) os sítios onde seria mais
provávelouvir o que não percebera da primeira vez. A casita onde morava com o meio tio e
a mulher, Leila, passou a ser uma “choça” e o carro deles um “chaço”. Olhou Silvestre, o
misterioso vizinho que estudava matérias misteriosas, com nova motivação. Espiava-o do
seu pátio em frente à garagem e achava tudo feio – fora a cameleira, “deslumbrante”. E
pequenos musgos no muro, “pitoresco”. Não falava muito. Ficava a apreciar o pouco que
tinha, procurando as palavras mais apropriadas com gula. Não era, por exemplo, paixão o
que sentia por Silvestre, mas “encantamento”, e em outros momentos, “delírio”. De vez em
quando escreviauma palavrano muro, de líquen a líquen. Silvestre, entretanto, conquistado
pelo prolongado silêncio dela, convidou-a para tomar um café. Acompanhou-a à vitrina.
- É um pastelzinho, por favor – pediu Ana Lúcia - aquele ali.
E apontou, discreta. Era o mais humilde, mas foidito por extenso, com um belo sorriso
de amor, com as letras todas.
GOMES, Luísada(2007) Setembro e outros contos. Dom Quixote
Disponível em: http://www.luisacostagomes.net/por_extenso.htm (Consultado a2013-04-09)
1.1. Identifique os excertos do texto em que a autora recorre à linguagem
frequentemente usada nos SMS1.
1.1.1. Substitua as abreviaturas usadas pela palavra correspondente.
1.2. Em trabalho de pares, construa um glossário das abreviaturas mais
frequentes na escrita de SMS.
1 SMS - do inglês “Short Message Service”
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PROCESSOS IRREGULARES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
As línguas são organismos vivos que permanentemente se enriquecem com a
criação de novas palavras – neologismos –, ao nível da forma e/ou do significado,
denotando novas realidades.
Truncação
Criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da palavra de que deriva.
negativa -> nega
José -> Zé
hipermercado -> hiper
internet -> net
Empréstimo
Transferência de uma palavra de uma língua para outra.
croissant (palavra importada da língua francesa)
download (palavra importada da língua inglesa).
Amálgama
Processo irregular de formação de palavras que consistenacriação de uma palavra
a partir da junção de partes de duas ou mais palavras.
informática -> informação + automática
cibernauta -> cibernética + astronauta
telemóvel -> telefone + móvel
Acrónimo
Redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se como uma
palavra só.
TIC (Tecnologias da Informação
e da Comunicação)
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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Sigla
Redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se letra a letra.
DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc)
CD (Compact Disc)
Extensão semântica
Palavra existente adquire um novo significado.
As palavras "salvar", "portal" e "janela" adquiriram significados novos, no uso em
informática, por extensão semântica.
Onomatopeia
Imitação de um som natural.
Clique -> tecla
Trriiim! -> despertador ou telefone
Miau! -> gato
As onomatopeias diferem de língua para língua, conforme a perceção dos sons e
as suas respetivas transposições para o sistema fonológico das diversas línguas.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
15
Interpretação do texto:
9. Reflita nas vantagens e desvantagens do uso do telemóvel no quotidiano.
10. Redija um texto coerente e coeso com base no tema: “O telemóvelé umaextensão
do ‘eu’”.
O TEXTO – COERÊNCIA E COESÃO
A palavra texto provém do latim “textu”, que significa “tecido, entrelaçamento”.
Tendo em conta esta origem etimológica, nunca devemos esquecer que o texto resulta
desta ação de tecer, de entrelaçar
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
16
unidades que formam um todo interrelacionado. Podemos, pois, definir um texto como
um conjunto de enunciados (orais ou escritos) relacionados entre si que formam um
todo com sentido.
A coerência e a coesão são dois princípios básicos de estruturação de um texto.
A coerência
Dizemos que um texto é coerente quando aquilo que ele transmite está de acordo
com o conhecimento que cada locutor tem do mundo. Para que haja coerência textual
é ainda necessário que o texto apresente progressão temática e continuidade
semântica. Assim, garante-se a continuidade do tema central e unificador e o
desenvolvimento progressivo desse tema nos seus múltiplos aspetos.
A Coesão
As unidades constitutivas de um texto estão ligadas entre si, isto é, estabelecem
entre elas determinadas relações através de uma série de mecanismos,
fundamentalmente linguísticos, a que se dá o nome de coesão. Esta pode ser
interfrásica, temporal, lexical.
Coesão interfrásica
A coesão interfrásica consiste na articulação relevante e adequada de frases ou de
sequências de frases (segmentos textuais). É, sobretudo, asseguradapelos conetoresou
articuladores discursivos.
Contraste, oposição mas, porém, todavia, contudo, no entanto, apesar de,
ainda que, embora, mesmo que, por mais que, se bem
que…
Adição e, alémdisso,e ainda, não só… mas também/como ainda,
bem como, por um lado… por outro lado, nem… nem
(negativa), do mesmo modo, igualmente…
Conclusão pois, portanto, por conseguinte, assim, logo, enfim,
concluindo, em conclusão…
Resumo, reforço por outras palavras, ou seja, em resumo, em suma…
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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Exemplificação por exemplo, isto é, ou seja, é o caso de, nomeadamente,
em particular, a saber, entre outros…
Comparação como, conforme, também, tanto… quanto, tal como,
assim como, pela mesma razão…
Consequência por tudo isto, de modo que, de tal forma que, daí, tanto…
que, é por isso que…
Opinião na minha opinião, a meu ver, em meu entender, parece-
me, penso que…
Dúvida talvez, provavelmente, é provável que, possivelmente,
porventura…
Reforço com efeito, efetivamente, na verdade, de facto…
Explicação quer isto dizer, isto (não) significa que, por outras
palavras, isto é, ou antes, dizendo melhor, ou melhor…
Sequência lógica e/ou
temporal
em primeiro lugar, num primeiro momento, antes de, em
segundo lugar, em seguida, seguidamente, depois de,
após, até que, simultaneamente, enquanto, quando, por
fim, finalmente, ao lado, à direita, à esquerda, em cima,
no meio, naquele lugar…
Finalidade com o intuito de, para (que), a fim de, com o objetivo de,
de forma a
Causa pois, visto que, já que, porque, dado que, uma vez que,
por causa de…
Hipótese ou condição se, caso, a menos que, salvo se, exceto se, a não ser que,
desde que, supondo que…
Certeza com certeza, naturalmente, é evidente que, certamente,
sem dúvida que…
Alternativa fosse…fosse, ou (…ou), ora…ora, quer…quer…
Comunicação
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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1. Aponte as principais funcionalidades do seu telemóvel.
1.1. Diga quais utiliza, com maior frequência, no seu dia a dia.
2. Apesar das inúmeras vantagens que a invenção de Martin Cooper trouxe para o
mundo das comunicações, o uso do telemóvel trouxe algumas desvantagens,
sobretudo na gestão da interação com os outros.
2.1. Em trabalho de pares, aponte algumas vantagens e desvantagens do uso do
telemóvel.
TELEMÓVEL
Vantagens Desvantagens
3. Individualmente, num texto coerente e coeso (consulte a ficha informativa relativa
a esta matéria), reflita, sobre a afirmação que se segue:
«O telemóvel é uma extensão do “eu”».
TEXTO DE OPINIÃO
Expõe uma opinião fundamentada – favorável ou desfavorável – a propósito de
um determinado tema ou objeto. Por exemplo, faz-se a crítica de um livro, de um filme,
de um jogo, de uma peça de teatro, de um anúncio, de um desfile de moda, de um
quadro, de um jornal, de um programa.
É uma modalidade de texto expositivo-argumentativo. O texto expositivo-
argumentativo tem como objetivo apresentar um juízo próprio, de forma organizada e
clara, sobre determinado assunto. A clareza do texto depende da sua estrutura, que
deve seguir as indicações abaixo.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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ESTRUTURA
A. Introdução
Parágrafo inicial no qual se apresenta a tese (ponto de vista), que tem de ser
clara, sem referir ainda quaisquer razões ou provas.
B. Desenvolvimento
Análise e explicitação da tese (ponto de vista), através da apresentação de
argumentos, de factos, de exemplos, de citações, de testemunhos, que provam a sua
veracidade. A apresentação deve ser clara e coerente: cronológica, hierárquica ou lógica
(causa-efeito-consequência).
C. Conclusão
É constituída por uma síntese da demonstração feita no desenvolvimento,
devendo ser convincente e irrefutável. Por norma, retoma-se o tópico da introdução.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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DR2
1. Observe o cartoon, com atenção.
DR2. Lidar com a micro e macro eletrónica em contextos socioprofissionais identificando as suas mais
valias na sistematização da informação, decorrentes também da especificidade de linguagens de
programação empregues
Objetivo:Identificaas mais-valias da sistematização da informaçãodisponibilizada por via eletrónica
em contextos socioprofissionais.
CULTURA
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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1.1. Descreva-o com pormenor.
1.2. Interprete-o, tendo em conta os seguintes tópicos:
a. Os planos da imagem;
b. A forma como a figura humana é representada;
c. O muro que está a ser construído (oque simboliza? Relação com o que está
para além do muro…).
d. A grua.
1.3. Na sua opinião, que vantagens trouxeram as Tecnologias da Informação e da
Comunicação para o contexto laboral?
1.3.1. Aponte possíveis utilizações das Tecnologias da Informação e da Comunicação
na área da Logística.
Leia o artigo quese segue.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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1. Esclareça o sentido do termo “Ciberespaço”.
2. Tendo em conta artigo que acaba de ler, aponte as mudanças trazidas pelas novas
tecnologias da informação e da comunicação na área da saúde.
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CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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1. Tendo em conta os textos acima apresentados, aponte as mudanças causadas
pelas novas tecnologias da informação e da comunicação no contexto laboral.
2. Reflita nas vantagens e desvantagens desse impacto.
ASSIM FUNCIONA O ‘SHAZAM DA ARTE’
17.03.17
shazam.png
A 'app'daSmartifypermite que osvisitantesdosmuseustenhamacessoainformaçãoadicional
e multimédia sobre a obra que têm à frente.
A organização Smartify tem como propósito enriquecer as visitas a museus e
centros de arte aplicando tecnologias de reconhecimento de imagem e de realidade
aumentada. Esta combinação permite que os visitantes tenham acesso a informação
adicional e multimédia acerca da obra que estão a ver, em qualquer momento e em
qualquer lugar, diretamente no ecrã do seu telefone móvel.
A realidade aumentada consiste em potenciar a realidade, acrescentando em
tempo real informação digital que se torna visível através de um ecrã (como o do
telefone móvel, a forma mais habitual) ou projetando a informação sobre objetos reais.
A realidade aumentada é parecida com a realidade virtual, mas integra a experiência
virtual com o espaço físico que rodeia o espectador.
In http://blogue.rbe.mec.pt/assim-funciona-o-shazam-da-arte-2055787
3. Relacione a informação noticiada acima com os conceitos de arte digital e arte
interativa.
4. Explique o impacto das novas tecnologias na difusão da arte e da cultura.
Museu Virtual da rádio e televisão lançado hoje ainda
sem espaço físico para colecção
ANA MACHADO
13 de Março de 2009, 17:50
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
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É possível que no segundo semestre a coleção do Museu da Rádio venha a ser visitável
A RTP propõe, a partir de hoje, uma visita virtual ao espólio de rádio e televisão.
Um moderno portal de Internet, onde se mostram os objetos e os conteúdos – sons e
imagem – que fizeram a história destes media em Portugal, é lançado hoje. Mas ainda
não existe o museu físico de rádio e televisão, prometido desde o encerramento do
Museu da Rádio, da Rua do Quelhas, a 1 de Abril de 2006.
Talvez arranque no segundo semestre deste ano. Mas não como museu, apenas
como “coleção visitável”, o que contraria a Lei da rádio, que obriga à sua existência.
Museu prometido há três anos continua por nascer
A criação de um museu da rádio e da televisão é prometida desde 2006, quando,
depois de 1 de Abril desse ano, o Museu da Rádio, que se situava na Rua do Quelhas foi
encerrado, para que a RTP pudesse vender o prédio que o acolhia. Cerca de cinco mil
objetos, que representam uma das maiores coleções da Europa sobre história da rádio,
foram então empacotados, esperando pela construção de um novo espaço, que teria
metade do tamanho do edifício do Quelhas e que seria dividido com a televisão. Mas
até hoje o novo museu da rádio e televisão, projetado para as instalações da RTP na
Avenida Marechal Gomes da Costa, continua por nascer.
“Tentamos alargar o leque de públicos, a pensar em quem não se desloca ao
espaçodos museus. E este é umespaço que permite uma visualizaçãoque não épossível
diretamente”, frisa Pedro Braumann, diretor do gabinete de estudos e documentação
da RTP, responsável pela iniciativa do Museu Virtual, que não quis avançar com o custo
deste investimento: “Foram algumas dezenas de milhares de euros”, adiantou apenas.
É o mesmo responsável que explica, sobre a ainda não existência de um museu
físico,emparalelo comum virtual, que
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o novo contrato de concessão do serviço público de televisão obriga apenas à existência
de uma coleção visitável: “Um museu obriga a uma série de obrigações com quadro de
pessoal, por exemplo, e o contrato de concessão (do serviço público de televisão)
apenas obriga a ter uma coleção museológica visitável”, disse, referindo-se à cláusula
20 desse diploma, que fala da “obrigação museológica de ter uma coleção
representativa da evolução da rádio e televisão”.
Braumann garante, contudo, que o espólio de rádio e televisão está disponível
integralmente para pessoas com interesses específicos, como investigadores.
Adaptado de https://www.publico.pt/2009/03/13/portugal/noticia/museu-virtual-da-
radio-e-televisao-lancado-hoje-ainda-sem-espaco-fisico-para-coleccao-1369087
5. Elabore uma pesquisa alusiva a Museus Virtuais, avaliando a sua visitação, em
termos de acesso, conteúdo e recursos disponibilizados. Organize a sua pesquisa, por
forma a apresentá-la oralmente.
PREPARAÇÃO DA EXPOSIÇÃO ORAL
Organização da informação
Com base na informação recolhida:
- Selecione os conteúdos.
- Distinga claramente as ideias principais e as secundárias.
- Ordene a informação de forma lógica.
- Apresente a informação organizada em tópicos.
Estruturação do discurso
O discurso deve estar estruturado em três partes: introdução, desenvolvimento
e conclusão.
Aos conteúdos preparados na apresentação em PowerPoint, que correspondem
à fase de desenvolvimento da exposição, deve ser acrescentada uma introdução e uma
conclusão, tendo e conta os critérios definidos:
Introdução
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
27
 Cumprimento inicial
 Apresentação do tema e tópicos a abordar
 Solicitação da atenção dos ouvintes
A estrutura aqui definida, com os elementos de cada uma das fases, serve de guião da
exposição oral.
Articuladores do discurso
Avalie a variedade do vocabulário e enriqueça o discurso, por adaptar e utilizar,
de forma adequada, os articuladores/encadeadores do discurso, apresentados no
quadro abaixo:
Desenvolvimento (previamente preparado)
 Exposição dos conteúdos de modo sequencial e lógico
 Apresentação exemplos esclarecedores
Conclusão
 Apresentação conclusão/síntese
 Questionamento de dúvidas
 Despedida apropriada
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
28
III
“A Internet é receita para deixar de pensar”
Internet — como usar bem esse instrumento global
A INVENÇÃO da impressão com tipos móveis, séculos atrás, mudou a maneira de
as pessoas se comunicarem. A invenção da internet nos tempos modernos tem sido
comparada a essa mudança. Tal ferramenta prática tem sido chamada,
apropriadamente, de instrumento global de comunicação. Ao percorrer a super
“autoestrada da informação” pode-se colher factos, estatísticas e opiniões sobre uma
ampla variedade de assuntos.
Porém, embora ela possa fornecer-nos dados valiosos, poupar o nosso tempo e
ser útil, pode também enganar-nos, desperdiçar uma enorme quantidade de tempo e
corromper-nos moralmente. Vejamos como usar de maneira benéfica esse instrumento
global.
Informações — confiáveis ou falsas?
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
29
Jamais presuma que todas as informações na internet são confiáveis e benéficas.
Os sites de busca na internet são comparáveis a um grupo de colhedores de cogumelos
que colhe sem parar todo tipo de cogumelos — comestíveis e venenosos —, lança-os
numa só vasilha e serve-os para serem consumidos. Você comê-los-ia sem examiná-los
com cuidado? É óbvio que não! Os sites de busca na internet usam uma quantidade
enorme de computadores para colher, ou selecionar, informações nos bilhões de
páginas da internet que contêm de tudo, do que há de melhor ao que há de pior.
Precisamos ter discernimento para separar o trigo do joio, por assimdizer, a fim de não
envenenar a mente com informações enganosas.
Em 1993, uma revista bem conhecida publicou uma banda desenhada com dois
cães emfrente a um computador. Um cão explica ao outro: “Na internet, ninguém sabe
que és um cão.” Hoje, qualquer pessoa conectada à internet pode tornar-se um
catedrático, fingindo ser especialista em alguma área, sem sequer revelar o seu nome.
E não existem regras sobre quem pode divulgar ideias, informações, imagens e
sugestões.
Seja crítico e desconfie das informações. Antes de acreditar nelas,pergunte-se: (1)
Quem publicou essa matéria? Qual é a formação do autor? (2) Por que foi publicada?
Que motivação tinha o autor? É tendenciosa? (3) Onde o autor conseguiu as
informações? Ele cita as fontes de referência? (4) As informações estão atualizadas?
Poupa ou desperdiça tempo?
A internet bem usada pode, sem dúvida, poupar tempo, energia e recursos.
Podemos comprar algo com facilidade, sem sair de casa. Comparar preços pode-nos
ajudar a economizar. Operações bancárias online têm facilitado a vida de muitos; é
possível cuidar de assuntos financeiros em qualquer momento no conforto do lar. Na
internet temos meios de escolher um roteiro de viagem conveniente e económico e
fazer as reservas necessárias. Com pouco esforço podemos procurar números de
telefone, endereços e roteiros para chegar ao nosso destino.
Mas há um lado negativo a levar em conta: a quantidade de tempo que o uso da
internet pode consumir. Muitos a usam como um brinquedo fascinante, em vez de
instrumento útil. Gastam tempo demais a jogar, fazer compras, conversar, enviar e ler
e-mails, pesquisar e ‘navegar’. Por fim, talvez negligenciemas coisas mais importantes,
como a famíliae os amigos. A internet pode até mesmo setornar um vício. Por exemplo,
segundo uma estimativa publicada em 2010, 18,4% dos adolescentes coreanos eram
viciados em internet. Pesquisadores alemães disseramque “cada vez mais mulheres se
queixam do vício dos seus parceiros”.
Devo encaminhar a mensagem?
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
30
Usar a internet inclui receber e distribuir informações. Embora tenhamos a
liberdade de obter e repassar informações, temos também o dever de nos certificar da
veracidade e da moralidade de seu conteúdo. Podemos nos responsabilizar pela
exatidão daquilo que escrevemos ou encaminhamos a outros? Temos permissão para
divulgar essas informações? Vale a pena? Edifica? Com que motivação vamos divulgar?
Será que é um mero desejo de impressionar outros?
Usado da forma correta, o e-mail pode ser muito útil. Mas pode também nos
inundar de informações. Será que estamos asobrecarregar outros, por enviar novidades
e trivialidades a uma longa listade contactos, talvez consumindo o valiosotempo deles?
Não deveríamos avaliar nossa motivação antes de clicar em “enviar”? O que
pretendemos realmente com isso? As pessoas costumavamescrever cartas para contar
à família e aos amigos o que acontecia na vida delas. Não deveria ser esse o objetivo dos
nossos e-mails? Por que repassar algo que não podemos confirmar?
Então, o que devemos fazer em relação à internet? Deixar de usá-la? Em alguns
casos,talvez issosejanecessário.Algumas pessoas viciadas na internet fizeram issopara
superar um vício de muitos anos.Por outro lado, usar a internet pode ser útil, desde que
deixemos o discernimento resguardar-nos.
In https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2011602#h=9:0-12:558
1. A partir da síntese dotexto acima, elabore umtexto injuntivo-instrucional,com
indicaçõesde usoda internet.
BOCA DO INFERNO
RICARDO ARAÚJO PEREIRA
O feice e o martelo
15.09.2016 às 10h47
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31
Ilustração de: João Fazenda
As redes sociais são a grande vitória ideológica e a grande derrota comercial das
revistas cor-de-rosa.
Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve
manter-se privada, de facto, acabou. Do ponto de vista comercial, as revistas perderam:
o trabalho (vamos dizer trabalho, para facilitar) dos paparazzi passou a valer menos ou
nada, e não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações
sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado
feicebuque. Esta semana fiz uma visita guiada pelas redes sociais de diversas figuras
famosas e recolhi estas notas:
– o filho de uma figura fez anos e vários coleguinhas, todos com a cara bem visível,
cantaram-lhe os parabéns, conforme documenta um vídeo caseiro;
– outra figura, cuja filha faz desenhos muito lindos, anuncia o nome do ginásio que
frequenta, a modalidade que lá pratica e o horário em que vai praticá-la. Para levar a
cabo o projecto de despejar o tambor de um revólver nas costas de John Lennon, Mark
Chapman teve de esperar o dia todo à porta do prédio do músico. Hoje teria podido
organizar a sua vida de outra forma, e manter compromissos que tivesse de manhã;
– as coxas de cinco figuras estiveram na praia. É possível que o resto do corpo tenha lá
estado também, mas não foi possível confirmar. Os pés de três outras figuras estiveram
junto de piscinas;
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
32
– um casal de figuras congratula-se com o facto de estar incógnito num destino
desconhecido de todos. declaração está tão profusamente ilustrada de fotografias do
destino que nem as coordenadas da latitude e longitude o identificariam melhor;
– doze figuras ingeriram inúmeras refeições nas últimas semanas. Todas as refeições
eram extremamente fotogénicas. Havia 34 fotografias de sushi, 16 de nouvelle cuisine
e 42 de cocktails, dos quais 31 eramgins tónicos com tomate cherry e pepino. Não havia
quaisquer fotografias de uma chanfana com um copo de verde tinto;
– 27 figuras lamentaram que coisas bastante trágicas se passassem no mundo e 56
homenagearam um artista americano que faleceu. Malcriadamente, a família do artista
não registou nem agradeceu a homenagem.
Todas,mas mesmo todas as figuras que resolveram fotografar-se estavammuito,
mas mesmo muito contentes. O único que acabou por ficar acabrunhado fui eu. É cada
vez mais óbvio que isto do feicebuque não é para mim.
Interpretação do texto:
2. Refira de que forma as redes sociais se relacionam com os media.
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_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3. Mencione os argumentos críticos do autor relativamente à informação divulgada
nas redes sociais.
_______________________________________________________________________
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33
Facebookestáa ficarvelhoea perderamigosjovenspara o
Snapchat
Redes sociais
Estudo no Reino Unido mostra um aumento dos utilizadores com mais de 55 anos
e a diminuição dos que têm entre 12 e 24 anos, que estão a migrar para plataformas
rivais.
Os adolescentes e jovens adultos estão a trocar o Facebook pelo Snapchat,
segundo um estudo no Reino Unido, que mostra pelo contrário um aumento da
popularidade da rede de Mark Zuckerberg nos utilizadores com mais de 55 anos.
Em 2018, 6,7 milhões de utilizadores entre os 12 e os 24 anos vão usar o Facebook
regularmente no Reino Unido, o que representa menos 700 mil do que no ano passado.
Mas, segundo o relatório da eMarketer, citado pelo The Guardian, haverá um aumento
de 500 mil novos utilizadores com mais de 55 anos, prevendo-se este ano um total de
6,4 milhões de utilizadores regulares entre 55 e 65 anos.
"Existem vários fatores", indicou Richard Broughton, analista na Ampere. "Uma é
que as pessoas mais velhas têm tendência a chegar mais tarde à festa da Internet",
indicou. "E com a experiência de vídeo e foto do Facebook é uma plataforma onde
podem acompanhar a vida social dos filhos e netos", acrescentou.
O Facebook celebrou 14 anos no início do mês e continua a ser a principal rede
social no reino Unido. Contudo, a queda entre os jovens representa um problema. A
rede de Zuckerberg está a tentar travar o êxodo de utilizadores através, por exemplo,
de uma versão do Messenger para crianças.
"O Facebook tem um problema de adolescentes", disse Bill Fisher, analista da
eMarketer, citado pelo jornal britânico. "A última previsão indica que isto é mais do que
uma teoria. Até agora, tem
conseguido que quem muda
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
34
plataformas acabe no Instagram", referiu, referindo-se à rede social que o Facebook
comprou em 2012. "Contudo, a liderar a mudança para uma nova audiência está o
Snapchat. Há agora sinais de que os jovens estão a ser influenciados pelo
Snapchat", acrescentou.
Nos últimos três anos, o Snapchat mais do que duplicou a sua taxa de usuários no Reino
Unido dentro dos utilizadores de redes sociais para 43%.
I
ntroduçã
o
Tema/ Polémica
Desenvolvimento
/
Corpo
de
texto
1) Prós (aspetos positivos)
2) Exemplos
3) Contras (aspetos negativos)
4) Exemplos
Conclusão
Defesa da opinião pessoal,
reforçada pelo argumento de
maior peso
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35
https://www.dn.pt/sociedade/interior/facebook-esta-a-ficar-velho-e-a-perder-amigos-jovens-
para-o-snapchat-9113283.html?utm_source=Push&utm_medium=Web
“Divulgação nos selfmedia: promoção ou violação?”
4. Redija um texto argumentativo subordinado a um dos temas acima apresentados,
referindo os seguintes aspetos:
- Mudança dos modelos e ritmos de acesso à informação;
- Impacto ou influência dos media/selfmedia na construção da opinião pública.
Planificação do Texto
“Uma nação vale aquilo que vale a sua opinião pública”
Fernando Pessoa
5. Indique o que entende por opinião pública.
6. Identifique meios de formação da opinião pública, incluindo os novos meios
suportados pelas TIC.
7. Refira de que forma os textos abaixo contribuem para a formação da opinião pública
sobre o produto e a respetiva marca, tendo também em conta o seu diferente
impacto.
Culto
PUBLICIDADE
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
36
Acusada (de novo) de racismo, Dove retira publicidade a gel de
banho
Anúncio a gel de banho começava com uma mulher negra, que se
transformava em branca. Marca retirou publicidade das redes sociais nos
Estados Unidos.
MARIA LOPES
9 de Outubrode 2017, 11:14
O post que Naomi Blake publicou no Facebook
Ups, Dove did it again… O anúncio tem três escassos segundos mas as
primeiras imagens foram suficientes para envolver a marca Dove numa nova
polémica com acusações racistas à mistura.
Na publicidade concebida para as redes sociais, uma mulher de pele negra
despe uma t-shirt castanha e no seu lugar aparece outra mulher, de t-shirt e pele
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37
claras. Que, por sua vez, dá origem a uma terceira mulher, desta vez com traços
asiáticos.
As críticas de que a marca de cosmética, em especial de produtos de banho,
estaria a querer passar a imagem de que com o seu gel de banho as mulheres
ficam com um ar mais branco e lavado não se fizeram esperar e a publicidade
passou a ser acusada de potenciar o racismo.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
38
“Mulheres reais revelam as suas curvas reais”
Seis corajosas mulheres que seatreveram arevelá-las,partilham asua mensagem:
Mantenha-se firme e celebre as suas curvas! As mulheres concordam convictamente
que "os meios de comunicação social e a publicidade definem um padrão irrealista de
beleza que amaioria das mulheres nunca irá alcançar." Mais de dois terços das mulheres
em todo mundo expressaram este ponto de vista num estudo mundial recente.
Infelizmente, o impacto é de apenas 13% das mulheres que estão muito satisfeitas com
o seu peso e forma corporal, apenas 2% das mulheres em todo mundo se consideram
bonitas e mais de metade das mulheres afirma que os seus corpos as repugnam.
Influenciada por estas constatações, a Dove, a marca de beleza global, está neste
momento a lançar uma nova campanha de publicidade nacional protagonizada por
mulheres reais com corpos e curvas reais. A campanha tem como objetivo fazer com
que as mulheres se sintam bonitas todos os dias - celebrando a diversidade e as
mulheres reais ao desafiar a visão estereotipada atual em termos de beleza. Seis
mulheres corajosas - duas estudantes, uma professora, uma manicura, uma assistente
administrativa e uma barista atreveram-se a despir, enfrentando o mundo com nada
mais do que a sua roupa interior e uma boa dose de atitude audaciosa. As suas imagens
não foram de forma alguma alteradas ou retocadas. A sua mensagem: Mantenha-se
firme e celebre as suas curvas!
Enfrentar o tópico da imagem corporal é o próximo passo progressivo na
Campanha Global pela Beleza Real Dove, o esforço da marca em provocar a discussão e
encorajar o debate acerca da natureza da beleza. A Dove mantém a expectativa de
mudar a forma de interpretação corporal e da beleza das mulheres, ampliando a
definição do que é necessário para ser bonita. A marca está a utilizar imagens de
mulheres reais com corpos reais e curvas reais para alcançar este objetivo. (…)
"A beleza é visual, mas na maioria das imagens dos meios de comunicação social,
é sempre o mesmo visual - características que saltamà vista e corpos deslumbrantes de
alguns ícones de beleza selecionados meticulosamente," afirma Nancy Etcoff,
professora na Universidade de Harvard e diretora do Programa de Estética e Bem-estar
no Departamento de Psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts. "Quando apenas
uma pequena parte das mulheres estão satisfeitas com o seu peso e forma, numa
sociedade cativada pelas dietas e pelos programas de tratamentos de beleza, então é
tempo de mudar".
"Ao questionar a definição já existente de beleza, esperamos ajudar as mulheres
a mudar a forma como interpretam os seus corpos e encorajá-las a sentirem-se bonitas
todos os dias" afirma Silvia Lagnado,
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
39
Vice-presidente Sénior, Dove. As imagens foram captadas por um dos mais conceituados
fotógrafos da indústria da beleza, Rankin. Serão exibidas em locais de extrema
visibilidade, incluindo muitas das publicações de interesse geral feminino, com a
finalidade de inspirar as mulheres a pensarem sobre o verdadeiro significado da beleza.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GuAiJbIrRoc
8. Tendo em conta a situação acima, ou outras que conheça, reflita na importância da
imagem nos textos dos media, nomeadamente a publicidade, assim como o seu
poder de sugestão.
9. Atente nos artigos da Constituição Portuguesa abaixo apresentados.
Artigo 37.º
(Liberdade de expressão e informação)
1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela
palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar,
de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações.
2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo
ou forma de censura.
3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos
princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a
sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de
entidade administrativa independente, nos termos da lei.
4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de
igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a
indemnização pelos danos sofridos.
Artigo 38.º
(Liberdade de imprensa e meios de comunicação social)
1. É garantida a liberdade de imprensa.
2. A liberdade de imprensa implica:
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40
a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a
intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de
comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional;
b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e
à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de
elegerem conselhos de redacção;
c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações,
independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias.
3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios
de financiamento dos órgãos de comunicação social.
4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação
social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da
especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e
apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração,
designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas.
9.1 Explique de que forma amanipulação da informação e,por consequência, daopinião
pública viola os princípios constitucionais acima apresentados.
Mad City /O Quarto Poder
“Um homem cometerá um
erro.
O outro criará um
espetáculo.”
Após visualização do filme,
responda às questões
propostas:
1. Indique os principais
temas focados no filme.
2. Enuncie situações do filme que demonstrem o poder dos media na
manipulação da opinião pública.
CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio
41
3. Dê exemplos de argumentos utilizados para convencer o público e justificar a
manipulação de alguns factos.
4. Relacione temáticas e acontecimentos deste filme com a sociedade à sua volta.
5. Realize a resenha crítica do filme, com base nas atividades realizadas
anteriormente, respeitando os seguintes critérios:
a) Introduzir com a identificação do filme que irá criticar;
b) Fazer um resumo do filme, assimcomo comentar as partes que atestam a sua
opinião crítica;
c) Concluir com um comentário crítico global, que justifique a sua apreciação.

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Manual clc5

  • 1. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio CLC5 – Cultura, Língua e Comunicação Ilisete Silva [18/11/2020] Este manual tem por principal objetivo ser suporte e auxílio às sessões de formação da UFCD – CLC 5 – Cultura, Língua e Comunicação, do Curso Empregado de Restaurante/Bar, ministrado pela Consultâmega. Consultâmega – Consultoria e Formação, Lda.
  • 2. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio Índice Condições de utilização do manual........................................................................................1 Objetivos.............................................................................................................................2 Capítulo 1 - Tema 1 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined. Nota:...................................................................................Error! Bookmark not defined. Capítulo 2 - Tema 2 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined. Capítulo 3 - Tema 3 dos Objetivos .............................................Error! Bookmark not defined. Glossário de termos..................................................................Error! Bookmark not defined. Bibliografia...............................................................................Error! Bookmark not defined.
  • 3. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 1 Condiçoes de utilizaçao do manual Este manual foi concebido pela formadora Ilisete Silva. Pretende-se que seja usado como elemento de estudo e de apoio ao tema abordado: Cultura, Língua e Comunicação. O manual é um complemento da formação e do módulo, não substitui os objetivos das sessões de formação, mas sim complementa-as. Condições de utilização do manual O manual apresenta os conteúdos de forma simples, clara e objetiva e deve ser usado unicamente pela formadora Ilisete Silva.
  • 4. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 2 Objetivos Este manual está estruturado em quatro domínios de referência e três dimensões, de acordo com o Referencial de Competências-Chave: DR2 - Lidar com amicro e macro eletrónicaem contextossocioprofissionaisidentificando as suas maisvalias nasistematização dainformação, decorrentestambémdaespecificidadede linguagensde programação empregues Cultura Língua Comunicação DR3 - Relacionar-se com osmass media reconhecendo osseusimpactosnaconstituição do poder mediático e tendoaperceção dosefeitosdeste naregulação institucional Cultura Língua Comunicação DR1 - Operar com ascomunicaçõesrádio emcontexto doméstico adequando-asàs necessidadesdaorganização do quotidianoe compreendendo dequemodo incorporam e suscitam diferentesutilizaçõesdalíngua Cultura Língua Comunicação DR4- Perceber osimpactosdasredesde internet noshábitosprecetivos, desenvolvendo uma atitude críticaface aosconteúdosaí disponibilizados Cultura Língua Comunicação
  • 5. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 3 AVALIAÇÃO Atividades de validaçãode competências OBJETIVOS GERAIS No final da unidade de formação, o formando deverá:  Compreender as diferentes utilizações da língua nas comunicações rádio, adequando- as às necessidades da organização do seu quotidiano.  Identificar as mais-valias da sistematização da informação disponibilizada por via eletrónica em contextos socioprofissionais.  Reconhecer os impactos dos mass media na constituição do poder mediático e sua influência a regulação institucional.  Desenvolverumaatitudecríticaface aosconteúdosdisponibilizadosatravésdainternet e dos meios de comunicação social no geral.
  • 6. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 4 DR1 iDe Nós Há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo pouco mais faziam do que chamadas. A mulher com quem partilho a minha existência sobre este planeta chamou-me a atenção para um detalhe: a nossa incapacidade – e a minha em particular – para estar como se estava antigamente. Ou seja, estando. Passo a explicar: boa parte da Humanidade deixou de estar em sítios sem fazer mais nada – por exemplo, quando se está à espera de alguém. Deixámos de saber olhar para o ar, para as pessoas que passam, para os pássaros ou os ramos das árvores balançando com doçura ao vento (ou com força, em dias de vendaval); deixámos de pensar na vida ou, simplesmente, de praticar a nobre arte perdida de esvaziar a nossa mente e não pensar em nada. Porquê? Porque temos telemóveis. Na verdade, há décadas que temos telemóveis, mas durante muito tempo eles pouco mais faziam do que chamadas. Ou seja, por muito que admirássemos a modernidade do objeto, não tinha grande coisa para nos encantar que não a fascinante possibilidade de telefonarmos para quem quiséssemos do lugar que quiséssemos. De repente, devagarinho, a alienação começou. As SMS, simsenhor; mas culpo também os criadores de “Snake” de terem aberto a porta: foi com o lendário jogo da cobra retangular comilona que começámos a baixar a cabeça nos tempos livres e a deixar de encarar o nada nos olhos. Nós pura e simplesmente tínhamos que alimentar aquele estupor daquela cobra! Aos poucos, um telemóvel deixou de ser só um telemóvel – e hoje carregamos orgulhosamente na algibeira centros de entretenimento mais poderosos que um multiplex de 10 salas, com ligação ao DR1. Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico adequando-as às necessidades da organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam e suscitam diferentes utilizações da língua Objetivo: Compreender as diferentes utilizações da Língua nas comunicações rádio, adequando-as às necessidades da organização do seu quotidiano
  • 7. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 5 divertimento mais infinito de todos: a Internet. Resultado? Se temos o telemóvel na algibeira e se está carregado, temos de lá estar a fazer alguma coisa. Acontece que eu nunca tinha racionalizado isto, o que é inquietante: sacar do telemóvel enquanto espero, por exemplo, que a pessoa amada saia de uma loja de roupa tornou-se tão natural e inquestionável como respirar – simplesmente, fazemo-lo. Faz parte desse momento – como alçar a perna quando passamos por uma poça. É claro que – como manda a tradição -, quando a pessoa amada nos diz uma verdade, é nosso dever contestar e provar-lhe que tal se trata de um exagero. Mesmo que, no fundo da nossa mente – ou talvez nem sequer tão fundo -, uma voz nos garanta: “Raios, ela temrazão.” Por isso, decidi mostrar-lhe que poderia, de forma natural e sem esforço, deixar o telemóvel em casa e, num eventual tempo de espera que ocorresse, durante uma visita dela a uma sapataria, por exemplo, praticar o nada com o mesmo talento que me tornou famoso a praticar o nada na minha juventude e que levava pais e professores a considerarem-me “distraído” e “sempre na lua”. Não era isso; estava de forma exímia e com grande talento, a estar. E foi horrível. Foi horrível porque assimque a minha mulher entrou na loja, a minha mão, como que movida por vontade própria, deslizou, rápida e eficaz, pelo bolso das calças adentro – constatando, em choque, que nenhum telemóvel lá estava. Seguiu- se profundo desconforto: tremuras, suores – e nova incursão por todas as algibeiras das calças.Jásabiaquenão estavaláqualquer telemóvel, mas tinha de láestar algumacoisa. Alguma coisa que me “vestisse”, que fizesse desaparecer esta terrível sensação de que estava nu em público, de que tinha de olhar para coisas e pessoas ou de abraçar a relaxante pacatez do não fazer nada. E estava. Caramba, já repararam como uma bolinha de cotão do bolso das calças pode conter cores e cambiantes tão fascinantes? Ah, se o cotão tivesse wi-fi… MARKL, Nuno (2011). “Ide Nós”. In Revista Única. 10/06/2011 Interpretação do texto: 1. Aponte os factos que, na opinião do cronista, levamos portadores de telemóveis a não saberem estar sem fazer nada. 2. Explique o sentido da afirmação: “Aos poucos, um telemóvel deixou de ser só um telemóvel”.
  • 8. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 6 3. Demonstre como o cronista procurou evidenciar que ele não era dependente do telemóvel. 4. Relacione a situação descrita no texto acima com a notícia abaixo apresentada. GERAÇÃO POLEGAR Álvaro Santos A leitura recente de um artigo sobre as mudanças geracionais despertou-me o entusiasmo para escrever este editorial. Dizia o artigo que "a nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar". E começava com um exemplo muito simples, mas bastante elucidativo, para evidenciar essa mudança. No âmbito de um estudo científico, quando se pedia a alguémcom mais de vinte e cinco anos para tocar uma campainha, essa pessoa usava o dedo indicador. Mas, se o mesmo pedido fosse feito a uma pessoa com menos de vinte e cinco anos, com muita probabilidade essa pessoa usava o polegar. Esteexemplo é revelador de uma mudança comportamental que, talvez, encontre explicação nas novas tecnologias e nos hábitos da nova geração. Uma geração influenciada pela televisão, pelo telemóvel, pela internet, pelo Youtube ou ainda pelas redes sociais, de que são exemplos, o Second Life, o Facebook ou o Myspace. Por exemplo, ao observarmos a destreza com que um adolescente tecla uma mensagemno telemóvel semsequer olhar para o teclado, ou ainda quando manipula um computador, facilmente podemos concluir que estamos perante mudanças comportamentais significativas.
  • 9. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 7 As opiniões dividem-se sobre as consequências destas mudanças. Por um lado, vários especialistas temem que o uso excessivo das novas tecnologias reduza a capacidade de concentração e aumente a ansiedade. Ou ainda que, possa ter reflexo no mapa do cérebro, no tamanho dos dedos e outros aspectos físicos decorrentes de más posturas, durante longos períodos de tempo a manusear um computador. Por outro lado, existe um amplo reconhecimento que a "geração do polegar" é indiscutivelmente mais hábil e flexível, ao nível da coordenação motora, e tem uma capacidade de adaptação notável. Em suma, com todas as vantagens e desvantagens inerentes a qualquer mudança geracional de hábitos e de comportamentos, acima de tudo o que importa é conhecer e reconhecer que existemmudanças. Fundamentalmente, no sentido de potenciar as suas vantagens e reduzir os perigos. Os pais, os professores, os educadores, em suma, toda a comunidade educativa e a sociedade, em geral, devem ter plena consciência destas novas formas de comunicar, de estudar e de ocupar os tempos livres pelas novas gerações. A verdade é que o Mundo actual enfrenta a dificuldade de falar para gerações mais instruídas, com mais recursos de instrução, com maior capacidade de mobilização para actividades cada vez mais diversificadas. Por isso, o Mundo necessita de adaptar as suas instituições e políticas às características e exigências desta sociedade em rede. Versatilidade, inovação, entusiasmo, partilha, mas, acima de tudo, as novas gerações esperam que os mais velhos olhem para o "seu" Mundo como um espaço aberto e promissor. http://www.pracapublica.com/index.php?lop=artigo&op=38af86134b65d0f10fe33d30dd76442e&id=c69dc1d8a3a3 b79d0de6fbedb4cb80a7 Interpretação do texto: 6. Explique a frase “A nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar”. 6.1.Concorda com a afirmação? Justifique a sua resposta.
  • 10. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 8 ESCREVA, SE NÃO QUER FALAR
  • 11. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 9 Interpretação do texto: 7. Justifique a afirmação “Enviar mensagens é a mais recente forma de comunicar.” 8. Reflita nas consequências desta forma de comunicar, nomeadamente sociais e linguísticas. Texto 2 – O telemóvel e a sua história A primeira chamada feita de um telemóvel foi feita no dia 3 de abril de 1973. Nesse ano, o engenheiro Martin Cooper, diretor de projeto da Motorola, causou furor em Manhattam. Muitos nova-iorquinos pararam, boquiabertos porque viram um indivíduo a falar ao telemóvel na rua. Foi a primeira chamada feita de um telemóvel de que há registo e correspondeu a um momento que acabaria por mudar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo. A ideia de criar este aparelho surgiu em 1947, quando alguns pesquisadores se aperceberam de que, recorrendo a pequenas células, poderiam aumentar a capacidade de comércio dos telefones móveis. No entanto, apesar de aqui estar a base do conceito, ainda não existia a técnica nem a possibilidade de alargar o comércio de conversação, já que a quantidade de chamadas possíveis de realizar ao mesmo tempo era muito reduzida. Foi necessário chegar a 1968, para que se compreendesse que era fundamental incrementar as comunicações móveis, dando frequências e possibilitando a existência de uma rede de comunicações móveis avançada. O primeiro telemóvel surgiu precisamente em 1973, quando a Motorola lançou as bases da primeira geração de telemóveis ao anunciar o DynaTACTM Cellular Phone, que pesava 1089 gr. Entretanto, em 1975, foi registada a patente do sistema de rádio-telefone de Martin Cooper para a empresa Motorola, razão pela qual é amplamente considerado o pai do telemóvel. Na segunda geração de telemóveis, o sistema GSM (Global System for Mobile) passou a desempenhar um papel muito
  • 12. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 10 importante, permitindo a melhoria das comunicações móveis. Começou a haver mais qualidade nas comunicações, assim como surgiu a hipótese de utilizar o roaming internacional (possibilidade de a partir de um telemóvel realizar e receber chamadas num país estrangeiro). Em 1998, a popularidade do GSM continuou a acentuar-se, com a existência de 100 milhões de subscritores, cinco milhões de novos utilizadores/mês, 120 países envolvidos, com 300 operadores e com uma percentagem de 60% de telemóveis digitais com GSM. Por todo o mundo proliferaram as marcas e os modelos de telemóveis e, as características, o formato, o tamanho e o peso são fatores determinantes para associar os utilizadores a determinados estilos de vida. Mas o telemóvel não é apenas usado para as tradicionais conversas telefónicas, atualmente, é possível receber e enviar e-mails, ou faxes e aceder à Internet a partir de um simples aparelho. Assim, os telemóveis são cada vezmais associados aos computadores, contribuindo todas estas características para a natural convergência das telecomunicações. Disponívelem: http://www.nachaca.com/quem-inventou-o-celular/ (2013-04-03, texto com adaptações e supressões) Língua Leia o conto que se segue. Texto 4 - Por extenso Quero o maior! – desde pequeníssima, sempre o maior. Ourso: o maior. O cãozinho: o maior. O livro, se o escolhia: o maior, o com mais cor, o com a letra mais gorda. E, na comida:oprato maior, a fatiamaior, aposta maior. Obolo:evidentemente, o maior.Poupada apenas nisto das letras. Abreviaturas, simplificações. Escolhido para nome Nê, porque encontra muito compridoo que lhe impuseram – Ana Lúcia é oseu nome da escola, comque assina os testes e os trabalhos, e Nê o seu nome livre.
  • 13. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 11 Vai agora a atravessar a passadeira de peões e a escrever uma sms ao mesmo tempo. É um truq qcostuma fzerpara mostrar q tanto se lhe dá. Queé forte.Umcarropára, ostravões guincham, os pneus até dtm fmo, a mulher baixa o vidro e grita-lhe: - Ó menina, quer ir já para o céu, tão novinha? Nê treme tanto que os dentes chocalham na boca, o carro a dois milímetros dos ténis de plataforma que nesse dia estreia, o telemóvel na mão onde a sms começada ainda enlanguesce: “vmos hje ao cc cnema k v o k?”; e a condutora olha-a de dentro da carrinha familiar, sorrindo, cínica e arrancando, em esfogueteada primeira, grita: - Menina (...)! Menina Qualquer Coisa, palavra que ela não percebe e escreveno tlm “ia sendo atropelada! tou aq td a trmer!” e envia à Ana Márcia que lhe responde logo “táse!”. A palavra q ela não percebeu teve um efeito curioso em Ana Lúcia. Começou a tomar mais atenção ao mundo, a estar mais alerta para td o que ia e vinha à sua volta, à espera de a reconhecer. Podia acontecerem qualquer lado, na piscina, a meio de um salto da prancha, e ter a orelha tapada pela touca. No polivalente, à passagem de alguém, embora lhe parecesse pouco provável. No polivalente havia sobretudo ruído. Mas era preciso estar preparada. No café,ao interv doalmoço, no meio da vozeariados rapazes que se batiam por td e por nada, ouviu a palavra “desconchavada” vinda de uma mesa de mulheres-gralhas e achou q não era Aquela a Que Demandava, mas acabou por ficar. Agora, em vezde responder “táse” quando o tio António, o meio tolinho meio irmão do pai q vive na cave, lhe pergunta com um olho meio fechado:“Q tal o dia...? Na escola...?”, ela diz “Olha, tive um dia mesmo desconchavado”, deixando a Leila interdita, com a franja a encaracolar-se-lhe e a escovade alisar o cabeloa pilhas rodando estupidamente na mão.Foi lanchar, quase sem fome,escolhendo a fatia maior. Leila disse, no dia seguinte, afundada na torrente de palavras sem sentido com q normalmente a enviava para a escola: “encardida”. “O quê?”, perguntou. “O quê o quê?”, perguntou a Leila. “Disseste que a camisola estava o quê?”. “Encardida?”. A palavra que Ana Lúcia buscava não era “encardida”, mas passou a usá-la tb. na frase “Sinto esta fase da minha vida um bocado encardida”. E comeu pouco ao pequeno almoço. SMS para cá e para lá nas aulas. O tema: um MMS da Ana Sandra que mostrava um homem todo nu com uma grande cabeça de abóbora. Mas Nê já estava noutra. Achou os colegas todos “lúgubres”. E, no interv
  • 14. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 12 das deze meia, espantou a Ana Margarida aodizer que a comida do refeitórioera “sórdida”, que o Paulo andava “sorumbático” e “extravagante”, mas sorriu ao nome da namorada dele, quando lho disseram: Mirtília Túlia. Não era de troça, era um nome q era um nome verdadeiro. E a frase favorita: “O Paulo é cá um lapa”. E o filme de murros no centro comercial?“Ínane”,comentou. Procurou(semrealmente procurar) os sítios onde seria mais provávelouvir o que não percebera da primeira vez. A casita onde morava com o meio tio e a mulher, Leila, passou a ser uma “choça” e o carro deles um “chaço”. Olhou Silvestre, o misterioso vizinho que estudava matérias misteriosas, com nova motivação. Espiava-o do seu pátio em frente à garagem e achava tudo feio – fora a cameleira, “deslumbrante”. E pequenos musgos no muro, “pitoresco”. Não falava muito. Ficava a apreciar o pouco que tinha, procurando as palavras mais apropriadas com gula. Não era, por exemplo, paixão o que sentia por Silvestre, mas “encantamento”, e em outros momentos, “delírio”. De vez em quando escreviauma palavrano muro, de líquen a líquen. Silvestre, entretanto, conquistado pelo prolongado silêncio dela, convidou-a para tomar um café. Acompanhou-a à vitrina. - É um pastelzinho, por favor – pediu Ana Lúcia - aquele ali. E apontou, discreta. Era o mais humilde, mas foidito por extenso, com um belo sorriso de amor, com as letras todas. GOMES, Luísada(2007) Setembro e outros contos. Dom Quixote Disponível em: http://www.luisacostagomes.net/por_extenso.htm (Consultado a2013-04-09) 1.1. Identifique os excertos do texto em que a autora recorre à linguagem frequentemente usada nos SMS1. 1.1.1. Substitua as abreviaturas usadas pela palavra correspondente. 1.2. Em trabalho de pares, construa um glossário das abreviaturas mais frequentes na escrita de SMS. 1 SMS - do inglês “Short Message Service”
  • 15. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 13 PROCESSOS IRREGULARES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS As línguas são organismos vivos que permanentemente se enriquecem com a criação de novas palavras – neologismos –, ao nível da forma e/ou do significado, denotando novas realidades. Truncação Criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da palavra de que deriva. negativa -> nega José -> Zé hipermercado -> hiper internet -> net Empréstimo Transferência de uma palavra de uma língua para outra. croissant (palavra importada da língua francesa) download (palavra importada da língua inglesa). Amálgama Processo irregular de formação de palavras que consistenacriação de uma palavra a partir da junção de partes de duas ou mais palavras. informática -> informação + automática cibernauta -> cibernética + astronauta telemóvel -> telefone + móvel Acrónimo Redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se como uma palavra só. TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação)
  • 16. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 14 Sigla Redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se letra a letra. DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc) CD (Compact Disc) Extensão semântica Palavra existente adquire um novo significado. As palavras "salvar", "portal" e "janela" adquiriram significados novos, no uso em informática, por extensão semântica. Onomatopeia Imitação de um som natural. Clique -> tecla Trriiim! -> despertador ou telefone Miau! -> gato As onomatopeias diferem de língua para língua, conforme a perceção dos sons e as suas respetivas transposições para o sistema fonológico das diversas línguas.
  • 17. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 15 Interpretação do texto: 9. Reflita nas vantagens e desvantagens do uso do telemóvel no quotidiano. 10. Redija um texto coerente e coeso com base no tema: “O telemóvelé umaextensão do ‘eu’”. O TEXTO – COERÊNCIA E COESÃO A palavra texto provém do latim “textu”, que significa “tecido, entrelaçamento”. Tendo em conta esta origem etimológica, nunca devemos esquecer que o texto resulta desta ação de tecer, de entrelaçar
  • 18. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 16 unidades que formam um todo interrelacionado. Podemos, pois, definir um texto como um conjunto de enunciados (orais ou escritos) relacionados entre si que formam um todo com sentido. A coerência e a coesão são dois princípios básicos de estruturação de um texto. A coerência Dizemos que um texto é coerente quando aquilo que ele transmite está de acordo com o conhecimento que cada locutor tem do mundo. Para que haja coerência textual é ainda necessário que o texto apresente progressão temática e continuidade semântica. Assim, garante-se a continuidade do tema central e unificador e o desenvolvimento progressivo desse tema nos seus múltiplos aspetos. A Coesão As unidades constitutivas de um texto estão ligadas entre si, isto é, estabelecem entre elas determinadas relações através de uma série de mecanismos, fundamentalmente linguísticos, a que se dá o nome de coesão. Esta pode ser interfrásica, temporal, lexical. Coesão interfrásica A coesão interfrásica consiste na articulação relevante e adequada de frases ou de sequências de frases (segmentos textuais). É, sobretudo, asseguradapelos conetoresou articuladores discursivos. Contraste, oposição mas, porém, todavia, contudo, no entanto, apesar de, ainda que, embora, mesmo que, por mais que, se bem que… Adição e, alémdisso,e ainda, não só… mas também/como ainda, bem como, por um lado… por outro lado, nem… nem (negativa), do mesmo modo, igualmente… Conclusão pois, portanto, por conseguinte, assim, logo, enfim, concluindo, em conclusão… Resumo, reforço por outras palavras, ou seja, em resumo, em suma…
  • 19. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 17 Exemplificação por exemplo, isto é, ou seja, é o caso de, nomeadamente, em particular, a saber, entre outros… Comparação como, conforme, também, tanto… quanto, tal como, assim como, pela mesma razão… Consequência por tudo isto, de modo que, de tal forma que, daí, tanto… que, é por isso que… Opinião na minha opinião, a meu ver, em meu entender, parece- me, penso que… Dúvida talvez, provavelmente, é provável que, possivelmente, porventura… Reforço com efeito, efetivamente, na verdade, de facto… Explicação quer isto dizer, isto (não) significa que, por outras palavras, isto é, ou antes, dizendo melhor, ou melhor… Sequência lógica e/ou temporal em primeiro lugar, num primeiro momento, antes de, em segundo lugar, em seguida, seguidamente, depois de, após, até que, simultaneamente, enquanto, quando, por fim, finalmente, ao lado, à direita, à esquerda, em cima, no meio, naquele lugar… Finalidade com o intuito de, para (que), a fim de, com o objetivo de, de forma a Causa pois, visto que, já que, porque, dado que, uma vez que, por causa de… Hipótese ou condição se, caso, a menos que, salvo se, exceto se, a não ser que, desde que, supondo que… Certeza com certeza, naturalmente, é evidente que, certamente, sem dúvida que… Alternativa fosse…fosse, ou (…ou), ora…ora, quer…quer… Comunicação
  • 20. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 18 1. Aponte as principais funcionalidades do seu telemóvel. 1.1. Diga quais utiliza, com maior frequência, no seu dia a dia. 2. Apesar das inúmeras vantagens que a invenção de Martin Cooper trouxe para o mundo das comunicações, o uso do telemóvel trouxe algumas desvantagens, sobretudo na gestão da interação com os outros. 2.1. Em trabalho de pares, aponte algumas vantagens e desvantagens do uso do telemóvel. TELEMÓVEL Vantagens Desvantagens 3. Individualmente, num texto coerente e coeso (consulte a ficha informativa relativa a esta matéria), reflita, sobre a afirmação que se segue: «O telemóvel é uma extensão do “eu”». TEXTO DE OPINIÃO Expõe uma opinião fundamentada – favorável ou desfavorável – a propósito de um determinado tema ou objeto. Por exemplo, faz-se a crítica de um livro, de um filme, de um jogo, de uma peça de teatro, de um anúncio, de um desfile de moda, de um quadro, de um jornal, de um programa. É uma modalidade de texto expositivo-argumentativo. O texto expositivo- argumentativo tem como objetivo apresentar um juízo próprio, de forma organizada e clara, sobre determinado assunto. A clareza do texto depende da sua estrutura, que deve seguir as indicações abaixo.
  • 21. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 19 ESTRUTURA A. Introdução Parágrafo inicial no qual se apresenta a tese (ponto de vista), que tem de ser clara, sem referir ainda quaisquer razões ou provas. B. Desenvolvimento Análise e explicitação da tese (ponto de vista), através da apresentação de argumentos, de factos, de exemplos, de citações, de testemunhos, que provam a sua veracidade. A apresentação deve ser clara e coerente: cronológica, hierárquica ou lógica (causa-efeito-consequência). C. Conclusão É constituída por uma síntese da demonstração feita no desenvolvimento, devendo ser convincente e irrefutável. Por norma, retoma-se o tópico da introdução.
  • 22. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 20 DR2 1. Observe o cartoon, com atenção. DR2. Lidar com a micro e macro eletrónica em contextos socioprofissionais identificando as suas mais valias na sistematização da informação, decorrentes também da especificidade de linguagens de programação empregues Objetivo:Identificaas mais-valias da sistematização da informaçãodisponibilizada por via eletrónica em contextos socioprofissionais. CULTURA
  • 23. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 21 1.1. Descreva-o com pormenor. 1.2. Interprete-o, tendo em conta os seguintes tópicos: a. Os planos da imagem; b. A forma como a figura humana é representada; c. O muro que está a ser construído (oque simboliza? Relação com o que está para além do muro…). d. A grua. 1.3. Na sua opinião, que vantagens trouxeram as Tecnologias da Informação e da Comunicação para o contexto laboral? 1.3.1. Aponte possíveis utilizações das Tecnologias da Informação e da Comunicação na área da Logística. Leia o artigo quese segue.
  • 24. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 22 1. Esclareça o sentido do termo “Ciberespaço”. 2. Tendo em conta artigo que acaba de ler, aponte as mudanças trazidas pelas novas tecnologias da informação e da comunicação na área da saúde.
  • 25. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 23
  • 26. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 24 1. Tendo em conta os textos acima apresentados, aponte as mudanças causadas pelas novas tecnologias da informação e da comunicação no contexto laboral. 2. Reflita nas vantagens e desvantagens desse impacto. ASSIM FUNCIONA O ‘SHAZAM DA ARTE’ 17.03.17 shazam.png A 'app'daSmartifypermite que osvisitantesdosmuseustenhamacessoainformaçãoadicional e multimédia sobre a obra que têm à frente. A organização Smartify tem como propósito enriquecer as visitas a museus e centros de arte aplicando tecnologias de reconhecimento de imagem e de realidade aumentada. Esta combinação permite que os visitantes tenham acesso a informação adicional e multimédia acerca da obra que estão a ver, em qualquer momento e em qualquer lugar, diretamente no ecrã do seu telefone móvel. A realidade aumentada consiste em potenciar a realidade, acrescentando em tempo real informação digital que se torna visível através de um ecrã (como o do telefone móvel, a forma mais habitual) ou projetando a informação sobre objetos reais. A realidade aumentada é parecida com a realidade virtual, mas integra a experiência virtual com o espaço físico que rodeia o espectador. In http://blogue.rbe.mec.pt/assim-funciona-o-shazam-da-arte-2055787 3. Relacione a informação noticiada acima com os conceitos de arte digital e arte interativa. 4. Explique o impacto das novas tecnologias na difusão da arte e da cultura. Museu Virtual da rádio e televisão lançado hoje ainda sem espaço físico para colecção ANA MACHADO 13 de Março de 2009, 17:50
  • 27. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 25 É possível que no segundo semestre a coleção do Museu da Rádio venha a ser visitável A RTP propõe, a partir de hoje, uma visita virtual ao espólio de rádio e televisão. Um moderno portal de Internet, onde se mostram os objetos e os conteúdos – sons e imagem – que fizeram a história destes media em Portugal, é lançado hoje. Mas ainda não existe o museu físico de rádio e televisão, prometido desde o encerramento do Museu da Rádio, da Rua do Quelhas, a 1 de Abril de 2006. Talvez arranque no segundo semestre deste ano. Mas não como museu, apenas como “coleção visitável”, o que contraria a Lei da rádio, que obriga à sua existência. Museu prometido há três anos continua por nascer A criação de um museu da rádio e da televisão é prometida desde 2006, quando, depois de 1 de Abril desse ano, o Museu da Rádio, que se situava na Rua do Quelhas foi encerrado, para que a RTP pudesse vender o prédio que o acolhia. Cerca de cinco mil objetos, que representam uma das maiores coleções da Europa sobre história da rádio, foram então empacotados, esperando pela construção de um novo espaço, que teria metade do tamanho do edifício do Quelhas e que seria dividido com a televisão. Mas até hoje o novo museu da rádio e televisão, projetado para as instalações da RTP na Avenida Marechal Gomes da Costa, continua por nascer. “Tentamos alargar o leque de públicos, a pensar em quem não se desloca ao espaçodos museus. E este é umespaço que permite uma visualizaçãoque não épossível diretamente”, frisa Pedro Braumann, diretor do gabinete de estudos e documentação da RTP, responsável pela iniciativa do Museu Virtual, que não quis avançar com o custo deste investimento: “Foram algumas dezenas de milhares de euros”, adiantou apenas. É o mesmo responsável que explica, sobre a ainda não existência de um museu físico,emparalelo comum virtual, que
  • 28. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 26 o novo contrato de concessão do serviço público de televisão obriga apenas à existência de uma coleção visitável: “Um museu obriga a uma série de obrigações com quadro de pessoal, por exemplo, e o contrato de concessão (do serviço público de televisão) apenas obriga a ter uma coleção museológica visitável”, disse, referindo-se à cláusula 20 desse diploma, que fala da “obrigação museológica de ter uma coleção representativa da evolução da rádio e televisão”. Braumann garante, contudo, que o espólio de rádio e televisão está disponível integralmente para pessoas com interesses específicos, como investigadores. Adaptado de https://www.publico.pt/2009/03/13/portugal/noticia/museu-virtual-da- radio-e-televisao-lancado-hoje-ainda-sem-espaco-fisico-para-coleccao-1369087 5. Elabore uma pesquisa alusiva a Museus Virtuais, avaliando a sua visitação, em termos de acesso, conteúdo e recursos disponibilizados. Organize a sua pesquisa, por forma a apresentá-la oralmente. PREPARAÇÃO DA EXPOSIÇÃO ORAL Organização da informação Com base na informação recolhida: - Selecione os conteúdos. - Distinga claramente as ideias principais e as secundárias. - Ordene a informação de forma lógica. - Apresente a informação organizada em tópicos. Estruturação do discurso O discurso deve estar estruturado em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. Aos conteúdos preparados na apresentação em PowerPoint, que correspondem à fase de desenvolvimento da exposição, deve ser acrescentada uma introdução e uma conclusão, tendo e conta os critérios definidos: Introdução
  • 29. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 27  Cumprimento inicial  Apresentação do tema e tópicos a abordar  Solicitação da atenção dos ouvintes A estrutura aqui definida, com os elementos de cada uma das fases, serve de guião da exposição oral. Articuladores do discurso Avalie a variedade do vocabulário e enriqueça o discurso, por adaptar e utilizar, de forma adequada, os articuladores/encadeadores do discurso, apresentados no quadro abaixo: Desenvolvimento (previamente preparado)  Exposição dos conteúdos de modo sequencial e lógico  Apresentação exemplos esclarecedores Conclusão  Apresentação conclusão/síntese  Questionamento de dúvidas  Despedida apropriada
  • 30. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 28 III “A Internet é receita para deixar de pensar” Internet — como usar bem esse instrumento global A INVENÇÃO da impressão com tipos móveis, séculos atrás, mudou a maneira de as pessoas se comunicarem. A invenção da internet nos tempos modernos tem sido comparada a essa mudança. Tal ferramenta prática tem sido chamada, apropriadamente, de instrumento global de comunicação. Ao percorrer a super “autoestrada da informação” pode-se colher factos, estatísticas e opiniões sobre uma ampla variedade de assuntos. Porém, embora ela possa fornecer-nos dados valiosos, poupar o nosso tempo e ser útil, pode também enganar-nos, desperdiçar uma enorme quantidade de tempo e corromper-nos moralmente. Vejamos como usar de maneira benéfica esse instrumento global. Informações — confiáveis ou falsas?
  • 31. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 29 Jamais presuma que todas as informações na internet são confiáveis e benéficas. Os sites de busca na internet são comparáveis a um grupo de colhedores de cogumelos que colhe sem parar todo tipo de cogumelos — comestíveis e venenosos —, lança-os numa só vasilha e serve-os para serem consumidos. Você comê-los-ia sem examiná-los com cuidado? É óbvio que não! Os sites de busca na internet usam uma quantidade enorme de computadores para colher, ou selecionar, informações nos bilhões de páginas da internet que contêm de tudo, do que há de melhor ao que há de pior. Precisamos ter discernimento para separar o trigo do joio, por assimdizer, a fim de não envenenar a mente com informações enganosas. Em 1993, uma revista bem conhecida publicou uma banda desenhada com dois cães emfrente a um computador. Um cão explica ao outro: “Na internet, ninguém sabe que és um cão.” Hoje, qualquer pessoa conectada à internet pode tornar-se um catedrático, fingindo ser especialista em alguma área, sem sequer revelar o seu nome. E não existem regras sobre quem pode divulgar ideias, informações, imagens e sugestões. Seja crítico e desconfie das informações. Antes de acreditar nelas,pergunte-se: (1) Quem publicou essa matéria? Qual é a formação do autor? (2) Por que foi publicada? Que motivação tinha o autor? É tendenciosa? (3) Onde o autor conseguiu as informações? Ele cita as fontes de referência? (4) As informações estão atualizadas? Poupa ou desperdiça tempo? A internet bem usada pode, sem dúvida, poupar tempo, energia e recursos. Podemos comprar algo com facilidade, sem sair de casa. Comparar preços pode-nos ajudar a economizar. Operações bancárias online têm facilitado a vida de muitos; é possível cuidar de assuntos financeiros em qualquer momento no conforto do lar. Na internet temos meios de escolher um roteiro de viagem conveniente e económico e fazer as reservas necessárias. Com pouco esforço podemos procurar números de telefone, endereços e roteiros para chegar ao nosso destino. Mas há um lado negativo a levar em conta: a quantidade de tempo que o uso da internet pode consumir. Muitos a usam como um brinquedo fascinante, em vez de instrumento útil. Gastam tempo demais a jogar, fazer compras, conversar, enviar e ler e-mails, pesquisar e ‘navegar’. Por fim, talvez negligenciemas coisas mais importantes, como a famíliae os amigos. A internet pode até mesmo setornar um vício. Por exemplo, segundo uma estimativa publicada em 2010, 18,4% dos adolescentes coreanos eram viciados em internet. Pesquisadores alemães disseramque “cada vez mais mulheres se queixam do vício dos seus parceiros”. Devo encaminhar a mensagem?
  • 32. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 30 Usar a internet inclui receber e distribuir informações. Embora tenhamos a liberdade de obter e repassar informações, temos também o dever de nos certificar da veracidade e da moralidade de seu conteúdo. Podemos nos responsabilizar pela exatidão daquilo que escrevemos ou encaminhamos a outros? Temos permissão para divulgar essas informações? Vale a pena? Edifica? Com que motivação vamos divulgar? Será que é um mero desejo de impressionar outros? Usado da forma correta, o e-mail pode ser muito útil. Mas pode também nos inundar de informações. Será que estamos asobrecarregar outros, por enviar novidades e trivialidades a uma longa listade contactos, talvez consumindo o valiosotempo deles? Não deveríamos avaliar nossa motivação antes de clicar em “enviar”? O que pretendemos realmente com isso? As pessoas costumavamescrever cartas para contar à família e aos amigos o que acontecia na vida delas. Não deveria ser esse o objetivo dos nossos e-mails? Por que repassar algo que não podemos confirmar? Então, o que devemos fazer em relação à internet? Deixar de usá-la? Em alguns casos,talvez issosejanecessário.Algumas pessoas viciadas na internet fizeram issopara superar um vício de muitos anos.Por outro lado, usar a internet pode ser útil, desde que deixemos o discernimento resguardar-nos. In https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2011602#h=9:0-12:558 1. A partir da síntese dotexto acima, elabore umtexto injuntivo-instrucional,com indicaçõesde usoda internet. BOCA DO INFERNO RICARDO ARAÚJO PEREIRA O feice e o martelo 15.09.2016 às 10h47
  • 33. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 31 Ilustração de: João Fazenda As redes sociais são a grande vitória ideológica e a grande derrota comercial das revistas cor-de-rosa. Ideologicamente, as revistas ganharam: a ideia de que a vida privada deve manter-se privada, de facto, acabou. Do ponto de vista comercial, as revistas perderam: o trabalho (vamos dizer trabalho, para facilitar) dos paparazzi passou a valer menos ou nada, e não parece ser bom negócio pagar por uma publicação que promete revelações sobre a intimidade dos famosos quando eles a exibem gratuitamente no chamado feicebuque. Esta semana fiz uma visita guiada pelas redes sociais de diversas figuras famosas e recolhi estas notas: – o filho de uma figura fez anos e vários coleguinhas, todos com a cara bem visível, cantaram-lhe os parabéns, conforme documenta um vídeo caseiro; – outra figura, cuja filha faz desenhos muito lindos, anuncia o nome do ginásio que frequenta, a modalidade que lá pratica e o horário em que vai praticá-la. Para levar a cabo o projecto de despejar o tambor de um revólver nas costas de John Lennon, Mark Chapman teve de esperar o dia todo à porta do prédio do músico. Hoje teria podido organizar a sua vida de outra forma, e manter compromissos que tivesse de manhã; – as coxas de cinco figuras estiveram na praia. É possível que o resto do corpo tenha lá estado também, mas não foi possível confirmar. Os pés de três outras figuras estiveram junto de piscinas;
  • 34. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 32 – um casal de figuras congratula-se com o facto de estar incógnito num destino desconhecido de todos. declaração está tão profusamente ilustrada de fotografias do destino que nem as coordenadas da latitude e longitude o identificariam melhor; – doze figuras ingeriram inúmeras refeições nas últimas semanas. Todas as refeições eram extremamente fotogénicas. Havia 34 fotografias de sushi, 16 de nouvelle cuisine e 42 de cocktails, dos quais 31 eramgins tónicos com tomate cherry e pepino. Não havia quaisquer fotografias de uma chanfana com um copo de verde tinto; – 27 figuras lamentaram que coisas bastante trágicas se passassem no mundo e 56 homenagearam um artista americano que faleceu. Malcriadamente, a família do artista não registou nem agradeceu a homenagem. Todas,mas mesmo todas as figuras que resolveram fotografar-se estavammuito, mas mesmo muito contentes. O único que acabou por ficar acabrunhado fui eu. É cada vez mais óbvio que isto do feicebuque não é para mim. Interpretação do texto: 2. Refira de que forma as redes sociais se relacionam com os media. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3. Mencione os argumentos críticos do autor relativamente à informação divulgada nas redes sociais. _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________
  • 35. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 33 Facebookestáa ficarvelhoea perderamigosjovenspara o Snapchat Redes sociais Estudo no Reino Unido mostra um aumento dos utilizadores com mais de 55 anos e a diminuição dos que têm entre 12 e 24 anos, que estão a migrar para plataformas rivais. Os adolescentes e jovens adultos estão a trocar o Facebook pelo Snapchat, segundo um estudo no Reino Unido, que mostra pelo contrário um aumento da popularidade da rede de Mark Zuckerberg nos utilizadores com mais de 55 anos. Em 2018, 6,7 milhões de utilizadores entre os 12 e os 24 anos vão usar o Facebook regularmente no Reino Unido, o que representa menos 700 mil do que no ano passado. Mas, segundo o relatório da eMarketer, citado pelo The Guardian, haverá um aumento de 500 mil novos utilizadores com mais de 55 anos, prevendo-se este ano um total de 6,4 milhões de utilizadores regulares entre 55 e 65 anos. "Existem vários fatores", indicou Richard Broughton, analista na Ampere. "Uma é que as pessoas mais velhas têm tendência a chegar mais tarde à festa da Internet", indicou. "E com a experiência de vídeo e foto do Facebook é uma plataforma onde podem acompanhar a vida social dos filhos e netos", acrescentou. O Facebook celebrou 14 anos no início do mês e continua a ser a principal rede social no reino Unido. Contudo, a queda entre os jovens representa um problema. A rede de Zuckerberg está a tentar travar o êxodo de utilizadores através, por exemplo, de uma versão do Messenger para crianças. "O Facebook tem um problema de adolescentes", disse Bill Fisher, analista da eMarketer, citado pelo jornal britânico. "A última previsão indica que isto é mais do que uma teoria. Até agora, tem conseguido que quem muda
  • 36. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 34 plataformas acabe no Instagram", referiu, referindo-se à rede social que o Facebook comprou em 2012. "Contudo, a liderar a mudança para uma nova audiência está o Snapchat. Há agora sinais de que os jovens estão a ser influenciados pelo Snapchat", acrescentou. Nos últimos três anos, o Snapchat mais do que duplicou a sua taxa de usuários no Reino Unido dentro dos utilizadores de redes sociais para 43%. I ntroduçã o Tema/ Polémica Desenvolvimento / Corpo de texto 1) Prós (aspetos positivos) 2) Exemplos 3) Contras (aspetos negativos) 4) Exemplos Conclusão Defesa da opinião pessoal, reforçada pelo argumento de maior peso
  • 37. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 35 https://www.dn.pt/sociedade/interior/facebook-esta-a-ficar-velho-e-a-perder-amigos-jovens- para-o-snapchat-9113283.html?utm_source=Push&utm_medium=Web “Divulgação nos selfmedia: promoção ou violação?” 4. Redija um texto argumentativo subordinado a um dos temas acima apresentados, referindo os seguintes aspetos: - Mudança dos modelos e ritmos de acesso à informação; - Impacto ou influência dos media/selfmedia na construção da opinião pública. Planificação do Texto “Uma nação vale aquilo que vale a sua opinião pública” Fernando Pessoa 5. Indique o que entende por opinião pública. 6. Identifique meios de formação da opinião pública, incluindo os novos meios suportados pelas TIC. 7. Refira de que forma os textos abaixo contribuem para a formação da opinião pública sobre o produto e a respetiva marca, tendo também em conta o seu diferente impacto. Culto PUBLICIDADE
  • 38. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 36 Acusada (de novo) de racismo, Dove retira publicidade a gel de banho Anúncio a gel de banho começava com uma mulher negra, que se transformava em branca. Marca retirou publicidade das redes sociais nos Estados Unidos. MARIA LOPES 9 de Outubrode 2017, 11:14 O post que Naomi Blake publicou no Facebook Ups, Dove did it again… O anúncio tem três escassos segundos mas as primeiras imagens foram suficientes para envolver a marca Dove numa nova polémica com acusações racistas à mistura. Na publicidade concebida para as redes sociais, uma mulher de pele negra despe uma t-shirt castanha e no seu lugar aparece outra mulher, de t-shirt e pele
  • 39. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 37 claras. Que, por sua vez, dá origem a uma terceira mulher, desta vez com traços asiáticos. As críticas de que a marca de cosmética, em especial de produtos de banho, estaria a querer passar a imagem de que com o seu gel de banho as mulheres ficam com um ar mais branco e lavado não se fizeram esperar e a publicidade passou a ser acusada de potenciar o racismo.
  • 40. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 38 “Mulheres reais revelam as suas curvas reais” Seis corajosas mulheres que seatreveram arevelá-las,partilham asua mensagem: Mantenha-se firme e celebre as suas curvas! As mulheres concordam convictamente que "os meios de comunicação social e a publicidade definem um padrão irrealista de beleza que amaioria das mulheres nunca irá alcançar." Mais de dois terços das mulheres em todo mundo expressaram este ponto de vista num estudo mundial recente. Infelizmente, o impacto é de apenas 13% das mulheres que estão muito satisfeitas com o seu peso e forma corporal, apenas 2% das mulheres em todo mundo se consideram bonitas e mais de metade das mulheres afirma que os seus corpos as repugnam. Influenciada por estas constatações, a Dove, a marca de beleza global, está neste momento a lançar uma nova campanha de publicidade nacional protagonizada por mulheres reais com corpos e curvas reais. A campanha tem como objetivo fazer com que as mulheres se sintam bonitas todos os dias - celebrando a diversidade e as mulheres reais ao desafiar a visão estereotipada atual em termos de beleza. Seis mulheres corajosas - duas estudantes, uma professora, uma manicura, uma assistente administrativa e uma barista atreveram-se a despir, enfrentando o mundo com nada mais do que a sua roupa interior e uma boa dose de atitude audaciosa. As suas imagens não foram de forma alguma alteradas ou retocadas. A sua mensagem: Mantenha-se firme e celebre as suas curvas! Enfrentar o tópico da imagem corporal é o próximo passo progressivo na Campanha Global pela Beleza Real Dove, o esforço da marca em provocar a discussão e encorajar o debate acerca da natureza da beleza. A Dove mantém a expectativa de mudar a forma de interpretação corporal e da beleza das mulheres, ampliando a definição do que é necessário para ser bonita. A marca está a utilizar imagens de mulheres reais com corpos reais e curvas reais para alcançar este objetivo. (…) "A beleza é visual, mas na maioria das imagens dos meios de comunicação social, é sempre o mesmo visual - características que saltamà vista e corpos deslumbrantes de alguns ícones de beleza selecionados meticulosamente," afirma Nancy Etcoff, professora na Universidade de Harvard e diretora do Programa de Estética e Bem-estar no Departamento de Psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts. "Quando apenas uma pequena parte das mulheres estão satisfeitas com o seu peso e forma, numa sociedade cativada pelas dietas e pelos programas de tratamentos de beleza, então é tempo de mudar". "Ao questionar a definição já existente de beleza, esperamos ajudar as mulheres a mudar a forma como interpretam os seus corpos e encorajá-las a sentirem-se bonitas todos os dias" afirma Silvia Lagnado,
  • 41. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 39 Vice-presidente Sénior, Dove. As imagens foram captadas por um dos mais conceituados fotógrafos da indústria da beleza, Rankin. Serão exibidas em locais de extrema visibilidade, incluindo muitas das publicações de interesse geral feminino, com a finalidade de inspirar as mulheres a pensarem sobre o verdadeiro significado da beleza. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=GuAiJbIrRoc 8. Tendo em conta a situação acima, ou outras que conheça, reflita na importância da imagem nos textos dos media, nomeadamente a publicidade, assim como o seu poder de sugestão. 9. Atente nos artigos da Constituição Portuguesa abaixo apresentados. Artigo 37.º (Liberdade de expressão e informação) 1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações. 2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura. 3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa independente, nos termos da lei. 4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos danos sofridos. Artigo 38.º (Liberdade de imprensa e meios de comunicação social) 1. É garantida a liberdade de imprensa. 2. A liberdade de imprensa implica:
  • 42. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 40 a) A liberdade de expressão e criação dos jornalistas e colaboradores, bem como a intervenção dos primeiros na orientação editorial dos respectivos órgãos de comunicação social, salvo quando tiverem natureza doutrinária ou confessional; b) O direito dos jornalistas, nos termos da lei, ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais, bem como o direito de elegerem conselhos de redacção; c) O direito de fundação de jornais e de quaisquer outras publicações, independentemente de autorização administrativa, caução ou habilitação prévias. 3. A lei assegura, com carácter genérico, a divulgação da titularidade e dos meios de financiamento dos órgãos de comunicação social. 4. O Estado assegura a liberdade e a independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e o poder económico, impondo o princípio da especialidade das empresas titulares de órgãos de informação geral, tratando-as e apoiando-as de forma não discriminatória e impedindo a sua concentração, designadamente através de participações múltiplas ou cruzadas. 9.1 Explique de que forma amanipulação da informação e,por consequência, daopinião pública viola os princípios constitucionais acima apresentados. Mad City /O Quarto Poder “Um homem cometerá um erro. O outro criará um espetáculo.” Após visualização do filme, responda às questões propostas: 1. Indique os principais temas focados no filme. 2. Enuncie situações do filme que demonstrem o poder dos media na manipulação da opinião pública.
  • 43. CSLT.16/00 Manual, Textos eDocumentação deapoio 41 3. Dê exemplos de argumentos utilizados para convencer o público e justificar a manipulação de alguns factos. 4. Relacione temáticas e acontecimentos deste filme com a sociedade à sua volta. 5. Realize a resenha crítica do filme, com base nas atividades realizadas anteriormente, respeitando os seguintes critérios: a) Introduzir com a identificação do filme que irá criticar; b) Fazer um resumo do filme, assimcomo comentar as partes que atestam a sua opinião crítica; c) Concluir com um comentário crítico global, que justifique a sua apreciação.