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CAPACITAÇÃO
DE
LIDERANÇAS
2
SUBMÓDULO VII -
RELAÇÕES INTERPESSOAIS,
ÉTICAS E SOCIAIS
3
Estrutura do Submódulo VII
• Unidade 1: Relacionamento Interpessoal;
• Unidade 2: Aspectos motivacionais e sociais;
• Unidade 3: Ética nas relações profissionais e pessoais.
SUBMÓDULO VII - RELAÇÕES
INTERPESSOAIS, ÉTICAS E SOCIAIS
4
Objetivos
• Apresentar os conceitos associados às relações
interpessoais.
• Conhecer a importância da comunicação nas relações.
• Compreender a importância do comportamento de grupo.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
5
Relações interpessoais no trabalho
A produtividade de um grupo e sua eficiência no trabalho
não resultam apenas da competência de seus participantes.
Um aspecto estreitamente vinculado e que impacta nos
resultados é a maneira como os membros do grupo
interagem, ou seja, como são os relacionamentos entre eles.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
6
Toda pessoa que passa a integrar um grupo tem a
necessidade de se sentir aceita.
Quando se sente reconhecida como
membro, a pessoa passa a batalhar pelo
sucesso e pela manutenção do conjunto.
Este sentimento solidário contribui para que
o próprio grupo trabalhe em harmonia.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
7
O modo como os relacionamentos
se desdobram gera impacto na
produtividade, na qualidade de vida
no trabalho e no efeito sistêmico.
Dessa maneira, ressalta-se que a
produtividade e a eficiência de um
grupo estão estreitamente
relacionadas, sobretudo, com a
solidariedade e com a solidez das
relações interpessoais.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
8
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
Tríade de necessidades
Ao discorrer acerca da humanização no ambiente de trabalho,
MAILHIOT (1976) defende que os membros de um grupo
possuem três necessidades essenciais: necessidade de
inclusão, necessidade de controle e necessidade de afeição.
9
Os relacionamentos interpessoais acontecem em diversas
esferas nas organizações e são extremamente
imprevisíveis.
Diferentemente dos animais considerados irracionais, para
os quais em princípio as relações são essencialmente
regidas pelo instinto e por suas necessidades biológicas e
fisiológicas, os seres humanos possuem relações
fortemente influenciadas pela dimensão emocional de
cada participante.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
10
Relacionar-se com outros não é uma
tarefa fácil.
Ter de conviver e eventualmente
depender de outro indivíduo pode ser
tão difícil para algumas pessoas que,
por não conseguirem enfrentar esta
situação, elas acabam se fechando e
preferindo o isolamento e a solidão.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
11
Em outros casos, a pessoa até consegue interagir e se
relacionar, mas, entende que possui outras prioridades e
não percebe que o ganho com
as boas relações reflete
positivamente no rendimento
das ações de todos os envolvidos.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
12
Relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo.
Nas relações de amizade, afetivas ou profissionais, estão
envolvidas expectativas, responsabilidades, decepções,
vantagens, perdas, ganhos, enfim, muitos sentimentos e
emoções.
Apenas o fato de interligar duas ou mais pessoas já faz de
qualquer relacionamento algo excepcional.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
13
Quando você se propõe a fazer parte de um
relacionamento, é importante estar aberto para o novo.
Você deverá aceitar e fazer-se aceito pelos demais
integrantes do grupo, buscando sempre, e na medida do
possível, entender o outro e buscar ser entendido.
Portanto, um dos fatores que colaboram para o sucesso
das relações interpessoais resulta do trabalho em equipe,
no qual o grupo busca uma interação entre si no trabalho e
na instituição.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
14
O bom desempenho das relações interpessoais dentro de
qualquer instituição é o fator responsável pela melhoria
nos processos de planejamento e organização funcional,
trazendo para o ambiente de trabalho mais motivação e
interesse das pessoas pelas atividades que realizam.
Comumente, algumas habilidades são fortalecidas, como:
inovação, criatividade e integração pessoal
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
15
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
Não é possível exigir resultados de uma equipe se ela não está
trabalhando em harmonia e se cada participante não se encontra
refletido na maneira como este grupo trabalha e se comunica. É
preciso que as pessoas sintam um mínimo de comodidade e de
condições para atender às suas necessidades básicas.
Quanto melhor e mais bem atendidas essas necessidades, tanto
melhor será o desempenho do grupo.
16
Portanto, para trabalhar as relações humanas em grupo é
preciso aprender a conviver com diferenças nas opiniões,
conceitos, atitudes, crenças e valores.
É preciso eliminar o preconceito e se abrir para um
processo de conhecimento e aceitação que deve começar
dentro de você.
Ao entender melhor sua própria forma de pensar, você
estará mais preparado para melhorar as relações que tem
com seus colegas.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
17
A importância da comunicação
Para melhorar suas relações interpessoais é necessário
investir no aperfeiçoamento de sua comunicação com os
demais integrantes do grupo.
A comunicação interpessoal é um método de comunicação
que promove a troca de informações entre duas ou mais
pessoas de maneira a facilitar a compreensão entre elas.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
18
Cada pessoa traz consigo informações e impressões
baseadas em suas experiências de vida, sua formação,
vivências, emoções e sentimentos.
Quando se comunica, cada pessoa passa a ser
considerada um “interlocutor” e transmite, por meio da
comunicação, estímulos e respostas provocadas pelas
outras pessoas.
Assim, a comunicação é todo o processo de transmissão e
de troca de mensagens entre seres humanos.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
19
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
A comunicação humana é muito importante nas
relações interpessoais e a eficiência na
comunicação que ocorre entre os membros do
grupo é extremamente necessária para o sucesso
nas relações de trabalho.
20
Processo de comunicação
Existem diferentes maneiras de se comunicar em grupo.
Uma mensagem pode ser transmitida de maneira verbal e
não verbal.
A comunicação verbal é o modo
de comunicação mais familiar e
mais frequentemente usado.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
21
Divide-se em:
• VERBAL-ORAL – comunicação na qual se usa a fala para a
comunicação. São exemplos: dar instruções a um colega, entrevistar
um candidato para um emprego, informar algo a alguém;
• VERBAL-ESCRITA – comunicação na qual a mensagem é passada,
por exemplo, na forma de memorandos, relatórios por escrito, normas
e procedimentos;
• SIMBÓLICA – muitas pessoas utilizam símbolos para se comunicar
com outras pessoas. É possível passar informações e recados através
de nossas roupas, do carro que escolhemos, dos nossos objetos e
demais símbolos que refletem nossa maneira de ser.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
22
A comunicação não verbal se refere à transmissão de uma
mensagem por algum meio diferente da fala e da escrita.
Esta forma de comunicação é bastante rica.
Dentre os instrumentos de comunicação não verbal, os
mais importantes são o modo com que usamos nosso
corpo, nossos gestos e nossa voz.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
23
Assim, os elementos da comunicação são:
• Emissor – o que emite a mensagem;
• Receptor – o que recebe a mensagem (a mensagem dada e recebida
deve estar no mesmo contexto);
• Contexto – O emissor e o receptor devem estar no mesmo grau de
conhecimento da situação;
• Mensagem – o conjunto de informações transmitidas;
• Canal – por onde a mensagem é transmitida. Exemplos: TV, rádio,
jornal, revista, cordas vocais;
• Código – combinação de sinais utilizados na transmissão da mensagem.
A comunicação só se concretizará se o receptor souber decodificar a
mensagem. Exemplos: a língua portuguesa, a linguagem de sinais.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
24
Para que o processo de comunicação seja efetivado é
necessário que algumas etapas sejam cumpridas.
São elas:
• Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da
comunicação ou elaborar um sistema de símbolo;
• Decodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório
(conjunto estruturado de informação) de cada pessoa;
• Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e
pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
25
Como melhorar a comunicação interpessoal
Para que a mensagem a transmitir seja interpretada da
forma correta, é preciso considerar quem é a pessoa que
transmite a mensagem e como ela é transmitida ao receptor.
Além disso, o simples ato de receber a mensagem não
garante que o receptor vá interpretá-la corretamente.
Portanto, também é preciso considerar quem é o receptor e
como ele recebe a mensagem.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
26
Adicionalmente, deve-se considerar: a linguagem ou os
símbolos usados para a comunicação; o canal e sua
respectiva capacidade de levar a informação; o entendimento
da mensagem por ambas as partes.
As características do transmissor e as relações interpessoais
entre transmissor e receptor também influenciam na maneira
como a mensagem é transmitida, bem como o contexto no
qual a comunicação ocorre relativamente à estrutura
organizacional da instituição.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
27
Dicas para melhorar a transmissão da mensagem
• Usar linguagem apropriada e direta
(evitar o uso de gírias e termos difíceis).
• Fornecer informações claras e completas.
• Usar canais múltiplos para estimular
os vários sentidos do receptor
(audição, visão etc.).
• Usar comunicação face a face
sempre que possível.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
28
Comportamento e cooperação
Nas últimas décadas, as mudanças nos costumes e nas
relações institucionais tornaram os grupos sociais mais
complexos. Eles começaram a requerer níveis mais
elevados de cooperação entre seus membros.
Consequentemente, a maioria das pessoas passou a
valorizar o comportamento cooperativo, sendo este um
objetivo importante para as novas organizações.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
29
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
O funcionamento de um grupo e a manutenção de sua união depende
diretamente do grau de coesão entre seus participantes.
A coesão surge quando os elementos do grupo conseguem
estabelecer entre si relações bem estruturadas, respeitando os papéis
alheios e as regras predeterminadas entre eles. Além disso, quando as
normas internas são bem aceitas, cada elemento age de acordo com
as mesmas.
30
A coesão do grupo permite que seus membros permaneçam
juntos, sintam confiança e sejam leais uns com os outros.
Os membros se sentem seguros e deixam-se influenciar pelo
grupo, o que aumenta significativamente a satisfação de seus
integrantes à medida que o trabalho se desenvolve.
Dessa maneira, com o passar do tempo, a interação entre os
membros do grupo e a comunicação interpessoal se
intensificam.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
31
A cooperação em grupo não é produto de uma escolha
racional. Ela tem uma base genética natural, tanto entre os
animais (não humanos) quanto entre os homens, e está
presente desde a fundação dos grupos, sendo que a
cooperação parece ser um fator-chave para seu sucesso.
Um dos aspectos importantes da cooperação é que ela
ajuda a desenvolver as relações interpessoais.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
32
A cultura da cooperação nas organizações pode resultar em
aumento da produtividade, redução de conflitos, melhoria da
comunicação e ganhos de qualidade nos produtos ou
serviços por elas oferecidos.
Por outro lado, a não valorização do profissional, a falta de
autonomia e a dificuldade em expor suas ideias fazem com
que o profissional se sinta desmotivado para o trabalho,
prejudicando sua autoestima e a coesão do grupo.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
33
Para manter um clima agradável e livre de conflitos, é
necessário que os profissionais deixem de agir de forma
individualizada e passem a interagir como uma equipe,
promovendo relações amigáveis e fazendo com que cada
um procure colaborar com o outro.
Mas, para isso, é preciso que cada um faça sua parte.
Se todos não estiverem dispostos a contribuir, não será
possível caminhar juntos em busca de melhores resultados.
Unidade 1
Relacionamento Interpessoal
34
• O processo de interação humana e as relações
interpessoais resultam, necessariamente, de sucesso
nos processos de comunicação.
• O simples fato de atuarmos em grupo e estarmos
sempre na presença de outros membros modifica
nossa percepção, promovendo a interação como
resultado das mensagens emitidas e recebidas por
cada participante do grupo.
Conclusões da Unidade 1
35
Objetivos
• Apresentar os conceitos e teorias de motivação;
• Conhecer os impactos da motivação na autoestima.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
36
O que é a motivação?
Podemos entender a motivação como um conjunto de forças
internas que mobilizam e orientam a ação de uma pessoa
em direção a determinados objetivos, como resposta a um
estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
Parece complicado?
Vamos entender melhor.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
37
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
A motivação é uma característica individual relacionada a fatores
da personalidade, condição social e conhecimentos, que são
acionados quando uma pessoa realiza uma tarefa pela qual é
avaliada, quando compete com outros ou quando é testada em
suas habilidades.
Ou seja, a motivação se manifesta (ou não se manifesta) nos
momentos em que a pessoa mais precisa dela.
38
Maslow afirma que o comportamento é motivado por
necessidades denominadas “necessidades fundamentais”.
Assim, a motivação resulta do conjunto das necessidades
dos seres humanos, divididas em:
• necessidades básicas (atendimento de deficiências) e
• necessidades de crescimento (busca pela diferenciação).
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
39
A diferença entre as necessidades básicas (deficiência) e
as necessidades de crescimento é de ordem qualitativa.
Veja a seguir:
• As necessidades básicas correspondem a motivações de
deficiências (déficits no organismo). Logo que o indivíduo satisfaz uma
necessidade básica, surge outra, e assim sucessivamente.
• A motivação de crescimento ocorre quando a necessidade seguinte é
menos vital; isto é, quando já conseguimos satisfazer suficientemente
nossas necessidades básicas, somos motivados pelas tendências
para a individualização.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
40
A Pirâmide de Maslow
A Teoria de Motivação, desenvolvida pelo psicólogo
Abraham Maslow, propõe uma hierarquia das necessidades
que os homens buscam satisfazer.
Essas necessidades se organizam de maneira crescente em
forma de pirâmide, denominada “A Pirâmide de Maslow”.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
41
De acordo com Maslow, o ser humano tende a satisfazer suas
necessidades primárias (base da pirâmide) antes de buscar as
necessidades de nível mais alto.
Uma pessoa só buscará
satisfazer suas necessidades
de segurança se ela já tiver
satisfeitas suas necessidades
fisiológicas (comida, bebida,
oxigênio etc.).
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
42
I. Necessidades fisiológicas
São prioritárias, ou seja, as primeiras que um indivíduo
busca satisfazer. Estão relacionadas às necessidades
básicas como comida, bebidas, refúgio, ar fresco,
temperatura apropriada etc.
Quando um ser humano é confrontado entre satisfazer uma
necessidade fisiológica (exemplo: a fome) e outra
necessidade (exemplo: se sentir amado), é mais provável
que ele escolha satisfazer sua necessidade fisiológica.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
43
II. Necessidades de segurança
Quando as necessidades fisiológicas já estão satisfeitas o
ser humano se volta às necessidades de segurança.
A menos que a pessoa corra risco de morte, a segurança se
transforma no objetivo principal.
Em caso de perigo agudo, a segurança passa à frente das
necessidades fisiológicas.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
44
III. Necessidades de amor (sociais)
Esta necessidade está relacionada ao sentimento de
aceitação. Após satisfazer as necessidades fisiológicas e de
segurança, a pessoa tende a buscar o amor alheio, ou seja,
sentir-se amada pelos demais.
É importante ressaltar que esta necessidade não está
relacionada ao sexo e sim ao afeto.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
45
IV. Necessidades de estima
As necessidades relacionadas à estima decorrem do
fato de que as pessoas precisam sentir-se valorizadas
pelos demais.
Mais do que se sentir amada, ela precisa se sentir
importante, o que se reflete na autoestima.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
46
V. Necessidade de realização pessoal
A realização pessoal é a necessidade instintiva do ser
humano de sentir que conseguiu chegar onde queria,
fazendo aquilo que gosta.
Enquanto as necessidades anteriores podem ser
satisfeitas, esta necessidade tende a caracterizar-se como
busca contínua, pois sempre queremos ser melhores,
mais eficientes e mais efetivos, quaisquer que sejam
nossas atividades.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
47
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
O ser humano persegue a satisfação de seus desejos e
necessidades e isso motiva sua busca pelo atendimento dos
anseios.
Quando as necessidades não são satisfeitas, é gerada uma tensão
que o estimula a batalhar ainda mais pelo que almeja. Na
tentativa de diminuir essa tensão, o indivíduo gera a força
motivadora para buscar a realização das necessidades.
48
Ciclo Motivacional
O motivo é a razão que leva um organismo a agir.
A motivação é o estado do organismo pelo qual a energia
é mobilizada e dirigida a determinados elementos, na
busca por atingir algum objetivo.
No ciclo motivacional existem geralmente três etapas:
(i) necessidade, (ii) impulso e (iii) resposta (alcance da meta)
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
49
A necessidade (estado de falta fisiológica ou psicológica)
origina o impulso ou pulsão.
Esta é a força que impele a pessoa à ação, ao conjunto de
comportamentos que permitem atingir o objetivo.
O impulso termina quando a meta (objetivo) é alcançada.
Se a meta é atingida, a necessidade é satisfeita e o
impulso é reduzido.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
50
O ciclo se inicia a partir das
necessidades individuais não
satisfeitas, o que estabelece
uma procura por alternativas
que satisfarão essas
necessidades.
Escolhida uma das alternativas
disponíveis, toma-se uma
atitude e parte-se para a ação
propriamente dita.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
51
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
Após esse processo, há uma reavaliação da
situação e então, finalmente o indivíduo decide
se está motivado ou não para satisfazer sua
necessidade através da alternativa escolhida.
52
Se o objetivo foi alcançado, sabemos que foram atendidas
as necessidades e atingidas as expectativas.
No entanto, caso a meta não seja atingida, o indivíduo
poderá tomar duas direções ao final do ciclo:
(i) ter uma reação positiva, reavaliar suas metas e tentar ultrapassar
as barreiras impostas; ou
(ii) ter uma reação de frustração, uma resposta negativa à não
realização da meta inicial, podendo apresentar reações de
agressividade, regressão, fixação, e até retraimento.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
53
Autoestima
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
Autoestima é a capacidade de nos sentirmos felizes e de bem com
a vida. É a confiança em nosso modo de pensar e de enfrentar os
problemas e o direito de ser feliz.
Para garantir uma elevada autoestima, precisamos ter a sensação
de que somos merecedores de nossas necessidades e desejos e
desfrutar os resultados de nossos esforços.
54
O sentimento de autoestima é aquele que faz com que a
pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove
suas próprias atitudes.
Este modo de agir tem como
finalidade manter o indivíduo em
equilíbrio, serenidade, felicidade, e
manter boa interação do seu mundo
interno com o mundo externo
(meio ambiente).
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
55
Se um indivíduo se sente inseguro para enfrentar os
problemas da vida, se não tem autoconfiança e não se
sente forte para defender suas próprias ideias,
percebemos nele uma autoestima baixa.
Isto se torna ainda mais evidente nos casos em que falta
ao indivíduo até respeito por si mesmo, e então ele se
desvaloriza, e não se sente merecedor de amor e respeito
por parte dos outros.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
56
Nesta situação, normalmente a pessoa acredita que não
tem direito à felicidade e, por isso, não consegue
motivação para mudar a situação.
O indivíduo tem medo de expor suas vontades e
necessidades, não importando o quanto ela tenha de
atributos positivos a oferecer.
Ela nem mesmo os reconhece.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
57
Infelizmente, muitas vezes uma elevada autoestima pode
ser confundida com arrogância, pois a pessoa é tão
segura e tão feliz, que os demais podem se sentir
incomodados com sua postura.
Outras vezes, a autoestima é confundida com egoísmo,
como se a pessoa estivesse querendo o melhor somente
para si, não importando os outros.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
58
No entanto, há muita diferença entre a pessoa com
elevada autoestima e a pessoa arrogante ou egoísta.
Quem possui uma autoestima elevada sente amor e
estima pelos outros.
Ela quer o melhor para si, mas ela batalha por condições
melhores também para os outros.
A pessoa com autoestima saudável não se envergonha de
dizer: "Eu estava errado".
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
59
A autoestima é um sentimento que fortalece, dá
energia e motivação.
Quanto maior a nossa autoestima, mais queremos crescer,
não necessariamente no sentido profissional ou financeiro,
mas dentro daquilo que esperamos aproveitar e alcançar
durante nossa vida.
Quanto mais baixa nossa autoestima, menos desejamos
fazer, e é provável que menos consigamos realizar.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
60
Fatores que podem desencadear uma baixa autoestima:
• Autoimagem negativa: quando a pessoa não vislumbra aspectos
positivos em si. Ela não percebe suas próprias qualidades.
• Não conseguir deixar o passado para trás ou perdoar erros: quando
a pessoa não consegue se livrar de pendências e dúvidas emocionais
como abandono, ter sido vítima de uma injustiça ou agressões etc.
• Indecisão: quando a pessoa não sabe o que fazer, que rumo tomar, e
perde completamente o controle sobre suas próprias ações e
julgamentos. O indivíduo se sente invadido por dúvidas, angústia etc.
• Mágoa, ira, energias destrutivas: uma pessoa que se diz magoada,
na verdade, está dizendo que não consegue aceitar suas
imperfeições, pois a mágoa está ligada à perda.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
61
A baixa autoestima poderá levar o indivíduo a neutralizar
seu potencial, tornando-o incapaz de produzir e crescer.
Quem está se sentindo rebaixado não consegue sonhar
ou se projetar no futuro de forma construtiva.
Todas as relações interpessoais ficam prejudicadas e
muitas vezes o indivíduo prefere nem se relacionar, pois
acredita que ninguém vai querer se relacionar com ele e,
caso o fizerem, será apenas por consideração e pena.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
62
Não deixe que esta situação se instale em seu ambiente
de trabalho ou em sua vida pessoal.
Para garantir a sua autoestima elevada e também
daqueles que convivem com você, não deixe de
demonstrar a eles toda a sua estima.
Ofereça um sorriso e um elogio verdadeiros, procure
conviver em harmonia, valorize seus colegas, saiba
perdoar a si e aos outros e não se esqueça de sempre dar
às pessoas uma segunda chance.
Unidade 2
Aspectos motivacionais e sociais
63
• Para conseguir alto desempenho, é preciso trabalhar a
motivação. É necessário oferecer às pessoas
oportunidades e desafios.
• Tudo faz parte de um ciclo que deve aliar nossa
capacidade individual e as características do grupo.
• Estaremos motivados a partir do momento em que
tivermos o reconhecimento e a valorização de nosso
trabalho, ou seja, quanto mais equilibrado for o grupo,
melhor será o desempenho.
Conclusões da Unidade 2
64
Objetivos
• Apresentar conceitos relativos à ética profissional;
• Conhecer os efeitos da competição em grupo;
• Aprender a identificar as situações de assédio moral
no trabalho.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
65
Ética profissional
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
A palavra ética vem do grego “ethos”, tendo seu correlato no latim
“morale”, que significa modo de ser, conduta ou costumes, do
ponto de vista do bem e do mal.
Etimologicamente, ética e moral são palavras sinônimas.
Desse modo, podemos dizer que a ética e a moral se formam
numa mesma realidade.
66
Atualmente, a moral diz respeito ao conjunto de normas
que regulam o comportamento profissional e em
sociedade, e que são adquiridas pela educação, pela
tradição e pelo cotidiano.
Sendo assim, possuir uma moral elevada abre caminho
para sentimentos de interesse, identificação, fácil
aceitação, entusiasmo e colaboração em relação ao
trabalho, o que, por sua vez, possibilita a diminuição de
problemas relativos à supervisão e de disciplina.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
67
A ética profissional é o conjunto de normas de conduta
que deverão ser postas em prática no exercício de
qualquer profissão; refere-se à ação reguladora da ética
agindo no desempenho das profissões.
Também está atrelada ao relacionamento do profissional
com seus clientes, visando à manutenção da dignidade
humana e à construção do bem-estar no contexto
sociocultural onde exerce sua profissão.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
68
No campo profissional, são atitudes éticas:
- Comunicar-se de forma aberta, honesta e transparente.
- Ser autêntico e honesto.
- Inspirar confiança no ambiente de trabalho.
- Saber cooperar e trabalhar em grupo.
- Cumprir tarefas e promessas feitas.
- Saber falar e ouvir com respeito e educação.
- Não criar ou espalhar boatos e nem participar de intrigas.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
69
- Não falar negativamente dos concorrentes.
- Não criticar uma pessoa na frente de outra.
- Não fazer comentários depreciativos sobre pessoas ausentes.
- Defender os outros contra ataques injustos.
- Admitir erros (não tentar escondê-los nem culpar outras pessoas).
- Assumir sua parte de responsabilidade por erros cometidos pela equipe.
- Não se apropriar das ideias dos outros, nem aceitar créditos por tarefas
realizadas por terceiros.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
70
Competição nos grupos
A busca por resultados cada vez maiores e mais imediatos
fez com que os sentimentos de competição ganhassem
muita força nas organizações. Esta situação abalou
fortemente a dinâmica nas instituições e transformou a
maneira como as pessoas interagem.
Muitas pessoas já perderam a noção do que é um convívio
saudável e simplesmente se concentram em ganhar ou
ser o melhor a qualquer custo.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
71
O dia a dia nos apresenta inúmeros sinais de como está o
clima no ambiente de trabalho.
Quando temos um ambiente com muitos conflitos, pouca
cooperação, baixa motivação e pouco comprometimento,
a tendência é a produtividade ser afetada.
Certamente este ambiente é resultado de alguma
dificuldade na comunicação e na gestão do dia a dia.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
72
Quando o ambiente de trabalho e o relacionamento
entre as pessoas estão ruins, é possível reverter essa
situação?
Para revertermos uma fragilidade no relacionamento,
precisamos, primeiro, que todos queiram cooperar. Para
isso, todos devem mudar suas atitudes.
Sem mudança de atitude, não há mudança nos
relacionamentos. É mais fácil querermos mudar o outro,
quando na verdade, temos que começar por nós mesmos.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
73
Quando mudamos nossa maneira de ver um conflito,
estamos prontos para reverter a situação e transformá-la
em cooperação. Uma dica é ficar mais atento às suas
próprias atitudes e gestos.
Antes de criticar uma ideia ou uma opinião, pare e pense:
O que eu faria se estivesse na situação dessa pessoa?
Com uma análise sincera e ponderada, conseguiremos
enxergar um pouco mais o ponto de vista do outro e assim
diminuir cada vez mais nossas críticas.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
74
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
Todo conflito pode ser encarado como uma oportunidade de enxergar
o ponto de vista do outro e perceber se faríamos o mesmo se
estivéssemos no lugar dele.
Devemos aprender com esta situação. Se agirmos assim, os conflitos
começam a ter um lado extremamente positivo, pois podem ser
ótimas oportunidades para mudanças de percepção, inovação na
empresa, cooperação entre as pessoas e, principalmente, estímulo
para maior sinceridade nas relações interpessoais.
75
Assédio moral no trabalho
Apesar de não ser uma invenção moderna no mundo do
trabalho, os estudos envolvendo o assédio moral
ganharam força apenas a partir da década de 1980.
No Brasil, pesquisas neste campo são ainda mais
recentes. Cada vez mais este assunto passa a ser
abordado de maneira aberta, o que revela um maior
interesse pelo fenômeno no ambiente profissional.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
76
A situação clássica, consiste na perseguição continuada à
vítima com o objetivo de destruí-la. Esta prática faz com
que a vítima se sinta ofendida, inferiorizada, constrangida
e com a sua autoestima rebaixada.
Em situações extremas, a relação
da vítima com o ambiente de trabalho
e com a organização torna-se tão
penosa que os únicos desfechos
são o pedido de demissão ou
o despedimento.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
77
Nem todas as situações podem ser entendidas como
assédio moral. NÃO constituem assédio moral, quando
ocorrem isoladamente:
• Situações de estresse;
• Conflitos interpessoais e organizacionais;
• As injúrias dos superiores para seus subordinados;
• As agressões (físicas e verbais) ocasionais não premeditadas;
• Outras formas de violência como o assédio sexual, racismo etc.;
• As condições de trabalho insalubres ou perigosas;
• Os constrangimentos profissionais, ou seja, o legítimo exercício do
poder hierárquico e disciplinar na empresa (exemplo: avaliação de
desempenho, processos disciplinares etc.).
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
78
Apesar de se situarem no campo de conflitos passíveis de
investigação e de punição, as situações acima descritas,
mesmo quando constituírem crime (caso de racismo), não
são enquadradas como assédio moral, devendo ser
abordadas com foco em outros crimes.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
No ambiente de trabalho, o assédio moral pode acontecer com
qualquer trabalhador e a qualquer momento no decurso da
sua trajetória profissional.
79
O assediado é caracterizado como sendo uma pessoa
fraca, com pouca confiança em si própria e que
desempenha as suas funções de modo incorreto, ou seja,
de personalidade fraca e pouco competente.
Em outras palavras, muitas vezes as
pessoas assediadas são justamente
aquelas com a autoestima muito
baixa, o que as torna vítimas fáceis e
sem reação.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
80
O assediador, por sua vez, pode ser um indivíduo ou um
grupo de pessoas. Em alguns casos, o assediador sente
inveja ou ameaça em relação a alguma das características
do assediado, e passa a tentar derrubá-lo.
As características do assediador têm a ver com:
personalidade, sentimento de ameaça de perda de
poder e controle, e liderança negativa.
Assim, o assediador, num processo de assédio moral, age
de maneira a controlar e a dominar o assediado.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
81
Estes procedimentos hostis do assediador em relação ao
assediado podem ser agrupados em quatro categorias:
1) Atentado às condições de trabalho: designar tarefas para fazer a
vítima parecer incompetente. O agressor passa a recriminá-la até
conseguir afastá-la;
2) Isolamento e recusa de comunicação: procedimentos dolorosos para a
vítima, mas banalizados ou negados pelo agressor;
3) Atentados à dignidade: gestos de desprezo, atitudes que desqualificam
a vítima e que são notados por todos;
4) Violência verbal e física: este tipo de violência surge quando o assédio
já está instalado. Apesar de ser evidente, a vítima está extremamente
fragilizada e não tem o apoio de quem testemunha os fatos.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
82
O assédio moral causa efeitos diversos no indivíduo, na
organização e em toda a sociedade.
Nas organizações, há dois tipos de prejuízo como
resultado do assédio moral:
(i) os efeitos nos trabalhadores assediados, absentismo, baixas
por doença prolongadas, baixa produtividade; e
(ii) os custos decorrentes de quedas na motivação e
produtividade, e dos gastos nas tentativas de melhorar o
ambiente de trabalho para todos.
Unidade 3
Ética nas relações profissionais e pessoais
83
• Dificuldades de comunicação com colegas, chefes e
subordinados também podem ocorrer, pois cada
pessoa tem suas ideias, sua cultura e sua maneira de
ver a vida e o trabalho.
• No entanto, é importante respeitar estas diferenças e
reforçar os sentimentos de unidade e autoestima
individual e do grupo. Só assim poderemos escapar de
armadilhas que afetam a produtividade global.
Conclusões da Unidade 3
RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
E
TRABALHO EM EQUIPE
“Aprender a olhar e ouvir o outro só pode
acontecer quando o indivíduo cultiva o hábito
de aprender a olhar e ouvir a si mesmo”
Jean Vaysse
AUTOCONHECIMENTO
É O CONHECIMENTO QUE VOCÊ TEM DE SI, É COMO VOCÊ ENXERGA
SEU LIMITES E CAPACIDADES, É VOCÊ CONHECER SEUS VALORES,
INTERESSES E DESEJOS.
COM UM BOM AUTOCONHECIMENTO, VOCÊ É CAPAZ DE SE SENTIR
MAIS SEGURO E ESTAR MAIS ESTÁVEL EMOCIONALMENTE.
CONSIDERE QUE CADA UM TEM UM JEITO PRÓPRIO DE SER,
DE PENSAR, DE AGIR, DE PERCEBER E PROCESSAR
MENTALMENTE A REALIDADE QUE NOS CERCA.
SE QUISERMOS AMPLIAR O NOSSO PODER DE INTERAGIR
COM AS OUTRAS PESSOAS PRECISAMOS DESENVOLVER
HABILIDADES ESPECÍFICAS.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
REVISTA ISTO É
AARTE DE SE RELACIONAR
A CAPACIDADE DE LIDAR COM AS OUTRAS PESSOAS - PODE GARANTIR
O SUCESSO NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL
DÉBORA RUBIN
N° Edição: 2200 | 06.Jan.12 - 21:00 | Atualizado em 04.Abr.13 - 10:55
É PRECISO UMA VERDADEIRA GINÁSTICA PSICOLÓGICA PARA
EXERCITAR HABILIDADES ATROFIADAS DE CONVIVÊNCIA. QUANDO
SE TREINA CONSTANTEMENTE DETERMINADAS HABILIDADES É
POSSÍVELAJEITAR DEFEITOS DE FABRICAÇÃO E CONSTRUIR
RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS.
COMUNICAÇÃO VERBAL
ALÉM DE AFINAR O OUVIDO E SABER A HORA CERTA DE SE
PRONUNCIAR, O CORPO DEVE ESTAR DE ACORDO COM O QUE SE FALA.
PAULO ALMADA, DE FLORIANÓPOLIS, FEZ CURSOS DIRECIONADOS E PRATICA
AIKIDO, ARTE MARCIAL JAPONESA, PARA MELHORAR A CAPACIDADE DE
COMUNICAÇÃO E MANTER ATENÇÃO TOTAL EM SUAS CONVERSAS
SEIS HABILIDADES QUE PRECISAMOS DESENVOLVER:
ATENÇÃO
O GESTOR DE PROJETOS BETO CALEFFI, DE PORTO ALEGRE, USAA COMUNICAÇÃO
NÃO VERBAL: LÊ EXPRESSÕES CORPORAIS E FACIAIS PARA COMPREENDER
MELHOR OS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ONDE É SÓCIO
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
É ENTENDER OS SENTIMENTOS CONTIDOS NOS GESTOS E CAPTAR AS
MENSAGENS SUBLIMINARES NA FALA DOS OUTROS
PARCEIROS
ADRIANO OLIVEIRA, DO RIO, NÃO CONSEGUIA TER UMA BOA RELAÇÃO
COM O FILHO LUCAS. LANÇOU MÃO DAASSERTIVIDADE, PASSOU A SE
EXPRESSAR DE FORMA CLARA E HONESTA E HOJE SÃO GRANDES
AMIGOS
ASSERTIVIDADE
CAPACIDADE DE SE EXPRESSAR DE FORMA MAIS DIRETA, CLARA E
HONESTA PENSAMENTOS E OPINIÕES DE UMA PESSOA
AUTOAPRESENTAÇÃO
AÇÃO OU RESULTADO DE APRESENTAR A SI MESMO
A MÁXIMA DE QUE A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA
É A MAIS PURA VERDADE. LEVA-SE 30 SEGUNDOS PARA FORMAR UMA
OPINIÃO
RETORNO
Fernanda (à esq.), de São Paulo, carrega consigo a máxima do mundo
corporativo de que o feedback deve ser profissional e nunca pessoal
FEEDBACK
A CAPACIDADE DE DAR E RECEBER RETORNOS, POSITIVOS
E NEGATIVOS, FUNDAMENTAL PARA SABERMOS SE ESTAMOS
CORRESPONDENDO ÀS EXPECTATIVAS DAS OUTRAS PESSOAS
BEM-ESTAR
Para conseguir treinar a sua empatia e se colocar no lugar do outro – no caso,
seus funcionários –, a carioca Claudia mergulhou nos cursos de autoconhecimento
EMPATIA
COMPETÊNCIA EMOCIONAL DE COMPREENDER O SENTIMENTO OU
REAÇÃO DA OUTRA PESSOA IMAGINANDO-SE NAS MESMAS
CIRCUNSTÂNCIAS.
AVALIAÇÃO
DE
DESEMPENHO
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PESSOAL
OBJETIVOS QUE PODEM E DEVEM SER ESTABELECIDOS:
•AJUSTAR O PERFIL DO FUNCIONÁRIO AO LOCAL DE TRABALHO QUE ELE MAIS
SE IDENTIFICA;
•INDICAR SE O FUNCIONÁRIO TEM AS QUALIFICAÇÕES EXIGIDAS PELO CARGO;
•DIAGNOSTICAR NECESSIDADES DE TREINAMENTOS/QUALIFICAÇÕES;
•EVIDENCIAR PROBLEMAS DE RELACIONAMENTOS;
• DEMONSTRAR EVOLUÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS;
• GERAR MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NO TRABALHO;
•PLANEJAR FUTURAS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES;
•DEFINIR OS OBJETIVOS E ANALISAR SE CORRESPONDEM COM OS
RESULTADOS.
HABILIDADES DO AVALIADOR PARA CONDUZIR O PROCESSO:
IMPARCIALIDADE;
EMPATIA;
BOA COMUNICAÇÃO;
DEMONSTRAR COMPROMETIMENTO;
FOCO EM RESULTADOS.
AS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO NÃO SÃO APENAS
VEÍCULOS DE MUDANÇA, MAS É UM PODEROSO
MECANISMO PARA DEMONSTRAR A EFETIVA GESTÃO DO
GERENTE E UMA FORMA CONSISTENTE PARA
AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DA EQUIPE.
O ESPELHO
ERA UMA VEZ UM ESPELHO QUE APÓS SER UTILIZADO POR
BASTANTE TEMPO, FOI ENCOSTADO NUM CANTO DE UM QUARTO DE
DESPEJO... JÁ FAZIA MUITO TEMPO QUE ELE ESTAVA LÁ, SOZINHO,
EMPOEIRADO E SEM UTILIDADE. ESTA SITUAÇÃO PROVOCAVA NELE UM
ENFRAQUECIMENTO NA SUA AUTOESTIMA E IDENTIDADE. ATÉ, POR
VEZES, SE PERGUNTAVA: QUEM SOU EU? POR QUE EXISTO? QUAL A MINHA
FISIONOMIA? PARA QUEM VIVO? E ESTAS PERGUNTAS FUNDAMENTAIS
NÃO OBTINHAM RESPOSTAS.
CERTO DIA, UMA PEQUENA CRIANÇA ENTROU NAQUELE QUARTO
DE OBJETOS ENCOSTADOS... CORRIA DE LÁ PARA CÁ E SUA CURIOSIDADE
A LEVAVA A MEXER EM TUDO O QUE ENCONTRAVA NAQUELE QUARTO DE
DESPEJO. O ESPELHO PERCEBENDO ESTA MOVIMENTAÇÃO, ESTA QUEBRA
DO SILÊNCIO ROTINEIRO, SENTIU UMA VIBRAÇÃO INTERIOR E, APÓS
SABOREÁ-LA, A IDENTIFICOU COMO SENTIMENTO DE PRESENÇA.
COMEÇOU A PERCEBER QUE EM SI ALGO RENASCIA...
A CRIANÇA, COM A VIVACIDADE QUE LHE É PRÓPRIA, REMEXIA
EM TUDO E SE APROXIMAVA CADA VEZ MAIS DO ESCONDERIJO DO
ESPELHO. O ESPELHO, POR SUA VEZ, SENTIA-SE CADA VEZ MAIS,
PRÓXIMO DE ALGUÉM. E ESTA REALIDADE ESTAVA
SENDO MUITO BOA PARA ELE.
- O QUE ESTÁ SE PASSANDO COMIGO? PERGUNTAVA O ESPELHO,
ESTA PRESENÇA ESTÁ ME DEVOLVENDO EMOÇÕES PERDIDAS E OUTRAS
NUNCA VIVENCIADAS... SINTO ACORDAR EM MIM: VIDA, SENTIMENTOS,
MEMÓRIA...
O ESPELHO SE RECUPERAVA BEM DEVAGAR DESSES
SENTIMENTOS QUANDO, FINALMENTE, FOI TOCADO PELA CRIANÇA.
A CRIANÇA ESTAVA ALI, AGARRADA AO ESPELHO, CURTINDO,
ENTRE RISOS E ADMIRAÇÃO, SUA FACE REFLETIDA NELE. OLHAVA-SE
DE TODOS OS ÂNGULOS, FAZIA CARETAS, DAVA GARGALHADAS, ABRIA
OS OLHOS, MOVIMENTAVA-SE COM LIBERDADE.
ATÔNITO, FELIZ, SURPRESO, O ESPELHO QUE JÁ RENASCIA AO
PERCEBER APENAS A PRESENÇA DE ALGUÉM, AGORA SENTIA A
CERTEZA, O GOZO E O COMPROMISSO DE SE TER REENCONTRADO.
A VIDA RENASCE SEMPRE QUE NOS
APROXIMAMOS DE ALGUÉM.
TRABALHO
EM
EQUIPE
GRUPO: É UM CONJUNTO DE PESSOAS COM OBJETIVOS COMUNS , EM GERAL, SE
REÚNEM POR AFINIDADES, CARACTERIZAM APENAS POR “ESTAR JUNTO”, NUM
DADO INSTANTE E LOCAL, UM CERTO NÚMERO DE PESSOAS. EX. SÃO TODAS AS
PESSOAS QUE VÃO AO CINEMA PARA ASSISTIR AO MESMO FILME. ELAS NÃO SE
CONHECEM, NÃO INTERAGEM ENTRE SI, MAS O OBJETIVO É O MESMO: ASSISTIR
O FILME.
DEFINIÇÕES
EQUIPE: É CONJUNTO DE PESSOAS COM OBJETIVOS COMUNS ATUANDO NO
CUMPRIMENTO DE METAS ESPECÍFICAS; CARACTERIZAM POR CONSTITUÍREM
UM GRUPAMENTO DE PESSOAS QUER TENDO UM OBJETIVO COMUM. A
FORMAÇÃO DA EQUIPE DEVE CONSIDERAR AS COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS
NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES E ATINGIMENTO
DAS METAS.
EX. PODE SER O ELENCO DO FILME: TODOS TRABALHAM JUNTOS PARA ATINGIR
UMA META ESPECÍFICA, QUE É FAZER UM BOM TRABALHO, UM BOM FILME.
DEFINIR OBJETIVOS
TODOS PRECISAM SABER QUAL O OBJETIVO DO
TRABALHO, PARA QUE O ESFORÇO SEJA FEITO NA
MESMA DIREÇÃO.
A PARÁBOLA DA CAIXINHA
UM GRANJEIRO PEDIU CERTA VEZ A UM SÁBIO QUE O
AJUDASSE A MELHORAR SUA GRANJA QUE TINHA BAIXO
RENDIMENTO. O SÁBIO ESCREVEU ALGO EM UM PEDAÇO DE
PAPEL E COLOCOU EM UMA CAIXA, FECHOU E ENTREGOU AO
GRANJEIRO DIZENDO: ” LEVA ESTA CAIXA POR TODOS OS
LADOS DE SUA GRANJA, TRÊS VEZES AO DIA, DURANTE UM
ANO”.
ASSIM FEZ O GRANJEIRO.
PELA MANHÃ , AO IR AO CAMPO SEGURANDO A CAIXA,
ENCONTROU UM EMPREGADO DORMINDO, QUANDO
DEVERIA ESTAR TRABALHANDO.ACORDOU-O E CHAMOU
SUA ATENÇÃO. AO MEIO DIA, QUANDO FOI AO ESTÁBULO,
ENCONTROU O GADO SUJO E OS CAVALOS SEM ALIMENTAR.
E À NOITE, INDO À COZINHA COM A CAIXA, DEU-SE CONTA
DE QUE O COZINHEIRO ESTAVA DESPERDIÇANDO OS
GÊNEROS. A PARTIR DAÍ, TODOS OS DIAS AO PERCORRER
SUA GRANJA, DE UM LADO PARA OUTRO, COM SEU
AMULETO, ENCONTRAVA COISAS QUE PRECISAVAM SER
CORRIGIDAS.
AO FINAL DO ANO, VOLTOU A ENCONTRAR O SÁBIO
E LHE DISSE: “DEIXA ESTA CAIXA COMIGO POR MAIS UM
ANO;MINHA GRANJA MELHOROU O RENDIMENTO DESDE
QUE ESTOU COM ESSE AMULETO”.O SÁBIO RIU E, ABRINDO
A CAIXA, DISSE: ” PODES TER ESTE AMULETO PELO RESTO
DE SUA VIDA”.
NO PAPEL HAVIA ESCRITO A SEGUINTE FRASE:
“SE QUERES QUE AS COISAS MELHOREM, DEVES
ACOMPANHÁ-LAS CONSTANTEMENTE”.
MELHOR ERRAR PELO EXCESSO DE COMUNICAÇÃO E
JAMAIS PELA FALTA.
COMUNICAÇÃO CLARA
RESPEITO ÁS DIFERENÇAS
ACEITAR E ESTIMULAR AS DIFERENÇAS, PARA CADA UM FAZER O
MELHOR DE SI.
VOCÊ PODE ACEITAR E RESPEITAR AS DIFERENÇAS E APROVEITÁ-LAS
PARA O SEU CRESCIMENTO. OU VOCÊ PODE FAZER DAS DIFERENÇAS
UMA BARREIRA QUE LHE AFASTARÁ DAS PESSOAS E TORNAR SEU
AMBIENTE DE TRABALHO UM TORMENTO.
COMPROMETIMENTO
SE OS INTEGRANTES DA EQUIPE NÃO SABEM QUAL SUA
FUNÇÃO OU PAPEL A DESEMPENHAR, DIFICILMENTE VÃO
PODER ATINGIR O OBJETIVO.
MOTIVAÇÃO/COOPERAÇÃO E
CRIATIVIDADE
É FUNDAMENTAL SABER O QUE CADA MEMBRO ESTÁ
FAZENDO DE VALOR E RECONHECER A PERFORMANCE DE
CADA INTEGRANTE.
O MONITORAMENTO DO TRABALHO E DOS RESULTADOS É
FUNDAMENTAL PARA QUE CADA INTEGRANTE SAIBA COM
ESTÁ SEU DESEMPENHO, EM QUE PODE MELHORAR.
FEEDBACK
O FAZENDEIRO E SEUS FILHOS
UM RICO E JÁ IDOSO FAZENDEIRO, QUE SABIA NÃO TER
MAIS TANTOS DE ANOS DE VIDA PELA FRENTE, CHAMOU SEUS
FILHOS À BEIRA DA CAMA E LHES DISSE:
"MEUS FILHOS, ESCUTEM COM ATENÇÃO O QUE TENHO
PARA LHES DIZER. NÃO FAÇAM PARTILHA DA FAZENDA QUE POR
MUITAS GERAÇÕES TEM PERTENCIDO A NOSSA FAMÍLIA. EM
ALGUM LUGAR DELA, NO CAMPO, ENTERRADO, HÁ UM VALIOSO
TESOURO ESCONDIDO. NÃO SEI O PONTO EXATO, MAS ELE ESTÁ
LÁ, E COM CERTEZA O ENCONTRARÃO. SE ESFORCEM, E EM SUA
BUSCA, NÃO DEIXEM NENHUM PONTO DAQUELE VASTO TERRENO
INTOCADO."
DITO ISSO O VELHO HOMEM MORREU, E TÃO LOGO ELE FOI
ENTERRADO, SEUS FILHOS COMEÇARAM SEU TRABALHO DE
BUSCA.
CAVARAM COM VONTADE E FORÇA, REVIRANDO CADA
PEDAÇO DE TERRA DA FAZENDA COM SUAS PÁS E SEUS FORTES
BRAÇOS.
E CONTINUARAM POR MUITOS DIAS, REMOVENDO E
REVIRANDO TUDO QUE ENCONTRAVAM PELA FRENTE. E DEPOIS
DE FEITO TODO TRABALHO, O FIZERAM OUTRA VEZ, E MAIS
OUTRA, DUAS, TRÊS VEZES. NENHUM TESOURO FOI
ENCONTRADO. MAS, AO FINAL DA COLHEITA, QUANDO ELES SE
SENTARAM PARA CONFERIR SEUS GANHOS, DESCOBRIRAM QUE
HAVIAM LUCRADO MAIS QUE TODOS SEUS VIZINHOS. ISSO
OCORREU PORQUE AO REVIRAREM A TERRA, O TERRENO SE
TORNARA MAIS FÉRTIL, MAIS FAVORÁVEL AO PLANTIO, E
CONSEQUENTEMENTE, A GENEROSA SAFRA.
SÓ ENTÃO ELES COMPREENDERAM QUE A FORTUNA DA
QUAL SEU PAI LHES FALARA, ERA A ABUNDANTE COLHEITA, E
QUE, COM SEUS MÉRITOS E ESFORÇOS
HAVIAM ENCONTRADO O VERDADEIRO TESOURO.
MENSAGEM
“Unir-se é um bom começo, manter a união é
um progresso, e trabalhar em equipe é a
vitória.” Henry Ford

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  • 2. 2 SUBMÓDULO VII - RELAÇÕES INTERPESSOAIS, ÉTICAS E SOCIAIS
  • 3. 3 Estrutura do Submódulo VII • Unidade 1: Relacionamento Interpessoal; • Unidade 2: Aspectos motivacionais e sociais; • Unidade 3: Ética nas relações profissionais e pessoais. SUBMÓDULO VII - RELAÇÕES INTERPESSOAIS, ÉTICAS E SOCIAIS
  • 4. 4 Objetivos • Apresentar os conceitos associados às relações interpessoais. • Conhecer a importância da comunicação nas relações. • Compreender a importância do comportamento de grupo. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 5. 5 Relações interpessoais no trabalho A produtividade de um grupo e sua eficiência no trabalho não resultam apenas da competência de seus participantes. Um aspecto estreitamente vinculado e que impacta nos resultados é a maneira como os membros do grupo interagem, ou seja, como são os relacionamentos entre eles. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 6. 6 Toda pessoa que passa a integrar um grupo tem a necessidade de se sentir aceita. Quando se sente reconhecida como membro, a pessoa passa a batalhar pelo sucesso e pela manutenção do conjunto. Este sentimento solidário contribui para que o próprio grupo trabalhe em harmonia. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 7. 7 O modo como os relacionamentos se desdobram gera impacto na produtividade, na qualidade de vida no trabalho e no efeito sistêmico. Dessa maneira, ressalta-se que a produtividade e a eficiência de um grupo estão estreitamente relacionadas, sobretudo, com a solidariedade e com a solidez das relações interpessoais. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 8. 8 Unidade 1 Relacionamento Interpessoal Tríade de necessidades Ao discorrer acerca da humanização no ambiente de trabalho, MAILHIOT (1976) defende que os membros de um grupo possuem três necessidades essenciais: necessidade de inclusão, necessidade de controle e necessidade de afeição.
  • 9. 9 Os relacionamentos interpessoais acontecem em diversas esferas nas organizações e são extremamente imprevisíveis. Diferentemente dos animais considerados irracionais, para os quais em princípio as relações são essencialmente regidas pelo instinto e por suas necessidades biológicas e fisiológicas, os seres humanos possuem relações fortemente influenciadas pela dimensão emocional de cada participante. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 10. 10 Relacionar-se com outros não é uma tarefa fácil. Ter de conviver e eventualmente depender de outro indivíduo pode ser tão difícil para algumas pessoas que, por não conseguirem enfrentar esta situação, elas acabam se fechando e preferindo o isolamento e a solidão. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 11. 11 Em outros casos, a pessoa até consegue interagir e se relacionar, mas, entende que possui outras prioridades e não percebe que o ganho com as boas relações reflete positivamente no rendimento das ações de todos os envolvidos. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 12. 12 Relacionar-se é dar e receber ao mesmo tempo. Nas relações de amizade, afetivas ou profissionais, estão envolvidas expectativas, responsabilidades, decepções, vantagens, perdas, ganhos, enfim, muitos sentimentos e emoções. Apenas o fato de interligar duas ou mais pessoas já faz de qualquer relacionamento algo excepcional. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 13. 13 Quando você se propõe a fazer parte de um relacionamento, é importante estar aberto para o novo. Você deverá aceitar e fazer-se aceito pelos demais integrantes do grupo, buscando sempre, e na medida do possível, entender o outro e buscar ser entendido. Portanto, um dos fatores que colaboram para o sucesso das relações interpessoais resulta do trabalho em equipe, no qual o grupo busca uma interação entre si no trabalho e na instituição. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 14. 14 O bom desempenho das relações interpessoais dentro de qualquer instituição é o fator responsável pela melhoria nos processos de planejamento e organização funcional, trazendo para o ambiente de trabalho mais motivação e interesse das pessoas pelas atividades que realizam. Comumente, algumas habilidades são fortalecidas, como: inovação, criatividade e integração pessoal Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 15. 15 Unidade 1 Relacionamento Interpessoal Não é possível exigir resultados de uma equipe se ela não está trabalhando em harmonia e se cada participante não se encontra refletido na maneira como este grupo trabalha e se comunica. É preciso que as pessoas sintam um mínimo de comodidade e de condições para atender às suas necessidades básicas. Quanto melhor e mais bem atendidas essas necessidades, tanto melhor será o desempenho do grupo.
  • 16. 16 Portanto, para trabalhar as relações humanas em grupo é preciso aprender a conviver com diferenças nas opiniões, conceitos, atitudes, crenças e valores. É preciso eliminar o preconceito e se abrir para um processo de conhecimento e aceitação que deve começar dentro de você. Ao entender melhor sua própria forma de pensar, você estará mais preparado para melhorar as relações que tem com seus colegas. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 17. 17 A importância da comunicação Para melhorar suas relações interpessoais é necessário investir no aperfeiçoamento de sua comunicação com os demais integrantes do grupo. A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas de maneira a facilitar a compreensão entre elas. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 18. 18 Cada pessoa traz consigo informações e impressões baseadas em suas experiências de vida, sua formação, vivências, emoções e sentimentos. Quando se comunica, cada pessoa passa a ser considerada um “interlocutor” e transmite, por meio da comunicação, estímulos e respostas provocadas pelas outras pessoas. Assim, a comunicação é todo o processo de transmissão e de troca de mensagens entre seres humanos. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 19. 19 Unidade 1 Relacionamento Interpessoal A comunicação humana é muito importante nas relações interpessoais e a eficiência na comunicação que ocorre entre os membros do grupo é extremamente necessária para o sucesso nas relações de trabalho.
  • 20. 20 Processo de comunicação Existem diferentes maneiras de se comunicar em grupo. Uma mensagem pode ser transmitida de maneira verbal e não verbal. A comunicação verbal é o modo de comunicação mais familiar e mais frequentemente usado. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 21. 21 Divide-se em: • VERBAL-ORAL – comunicação na qual se usa a fala para a comunicação. São exemplos: dar instruções a um colega, entrevistar um candidato para um emprego, informar algo a alguém; • VERBAL-ESCRITA – comunicação na qual a mensagem é passada, por exemplo, na forma de memorandos, relatórios por escrito, normas e procedimentos; • SIMBÓLICA – muitas pessoas utilizam símbolos para se comunicar com outras pessoas. É possível passar informações e recados através de nossas roupas, do carro que escolhemos, dos nossos objetos e demais símbolos que refletem nossa maneira de ser. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 22. 22 A comunicação não verbal se refere à transmissão de uma mensagem por algum meio diferente da fala e da escrita. Esta forma de comunicação é bastante rica. Dentre os instrumentos de comunicação não verbal, os mais importantes são o modo com que usamos nosso corpo, nossos gestos e nossa voz. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 23. 23 Assim, os elementos da comunicação são: • Emissor – o que emite a mensagem; • Receptor – o que recebe a mensagem (a mensagem dada e recebida deve estar no mesmo contexto); • Contexto – O emissor e o receptor devem estar no mesmo grau de conhecimento da situação; • Mensagem – o conjunto de informações transmitidas; • Canal – por onde a mensagem é transmitida. Exemplos: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais; • Código – combinação de sinais utilizados na transmissão da mensagem. A comunicação só se concretizará se o receptor souber decodificar a mensagem. Exemplos: a língua portuguesa, a linguagem de sinais. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 24. 24 Para que o processo de comunicação seja efetivado é necessário que algumas etapas sejam cumpridas. São elas: • Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de símbolo; • Decodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de informação) de cada pessoa; • Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 25. 25 Como melhorar a comunicação interpessoal Para que a mensagem a transmitir seja interpretada da forma correta, é preciso considerar quem é a pessoa que transmite a mensagem e como ela é transmitida ao receptor. Além disso, o simples ato de receber a mensagem não garante que o receptor vá interpretá-la corretamente. Portanto, também é preciso considerar quem é o receptor e como ele recebe a mensagem. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 26. 26 Adicionalmente, deve-se considerar: a linguagem ou os símbolos usados para a comunicação; o canal e sua respectiva capacidade de levar a informação; o entendimento da mensagem por ambas as partes. As características do transmissor e as relações interpessoais entre transmissor e receptor também influenciam na maneira como a mensagem é transmitida, bem como o contexto no qual a comunicação ocorre relativamente à estrutura organizacional da instituição. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 27. 27 Dicas para melhorar a transmissão da mensagem • Usar linguagem apropriada e direta (evitar o uso de gírias e termos difíceis). • Fornecer informações claras e completas. • Usar canais múltiplos para estimular os vários sentidos do receptor (audição, visão etc.). • Usar comunicação face a face sempre que possível. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 28. 28 Comportamento e cooperação Nas últimas décadas, as mudanças nos costumes e nas relações institucionais tornaram os grupos sociais mais complexos. Eles começaram a requerer níveis mais elevados de cooperação entre seus membros. Consequentemente, a maioria das pessoas passou a valorizar o comportamento cooperativo, sendo este um objetivo importante para as novas organizações. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 29. 29 Unidade 1 Relacionamento Interpessoal O funcionamento de um grupo e a manutenção de sua união depende diretamente do grau de coesão entre seus participantes. A coesão surge quando os elementos do grupo conseguem estabelecer entre si relações bem estruturadas, respeitando os papéis alheios e as regras predeterminadas entre eles. Além disso, quando as normas internas são bem aceitas, cada elemento age de acordo com as mesmas.
  • 30. 30 A coesão do grupo permite que seus membros permaneçam juntos, sintam confiança e sejam leais uns com os outros. Os membros se sentem seguros e deixam-se influenciar pelo grupo, o que aumenta significativamente a satisfação de seus integrantes à medida que o trabalho se desenvolve. Dessa maneira, com o passar do tempo, a interação entre os membros do grupo e a comunicação interpessoal se intensificam. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 31. 31 A cooperação em grupo não é produto de uma escolha racional. Ela tem uma base genética natural, tanto entre os animais (não humanos) quanto entre os homens, e está presente desde a fundação dos grupos, sendo que a cooperação parece ser um fator-chave para seu sucesso. Um dos aspectos importantes da cooperação é que ela ajuda a desenvolver as relações interpessoais. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 32. 32 A cultura da cooperação nas organizações pode resultar em aumento da produtividade, redução de conflitos, melhoria da comunicação e ganhos de qualidade nos produtos ou serviços por elas oferecidos. Por outro lado, a não valorização do profissional, a falta de autonomia e a dificuldade em expor suas ideias fazem com que o profissional se sinta desmotivado para o trabalho, prejudicando sua autoestima e a coesão do grupo. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 33. 33 Para manter um clima agradável e livre de conflitos, é necessário que os profissionais deixem de agir de forma individualizada e passem a interagir como uma equipe, promovendo relações amigáveis e fazendo com que cada um procure colaborar com o outro. Mas, para isso, é preciso que cada um faça sua parte. Se todos não estiverem dispostos a contribuir, não será possível caminhar juntos em busca de melhores resultados. Unidade 1 Relacionamento Interpessoal
  • 34. 34 • O processo de interação humana e as relações interpessoais resultam, necessariamente, de sucesso nos processos de comunicação. • O simples fato de atuarmos em grupo e estarmos sempre na presença de outros membros modifica nossa percepção, promovendo a interação como resultado das mensagens emitidas e recebidas por cada participante do grupo. Conclusões da Unidade 1
  • 35. 35 Objetivos • Apresentar os conceitos e teorias de motivação; • Conhecer os impactos da motivação na autoestima. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 36. 36 O que é a motivação? Podemos entender a motivação como um conjunto de forças internas que mobilizam e orientam a ação de uma pessoa em direção a determinados objetivos, como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio. Parece complicado? Vamos entender melhor. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 37. 37 Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais A motivação é uma característica individual relacionada a fatores da personalidade, condição social e conhecimentos, que são acionados quando uma pessoa realiza uma tarefa pela qual é avaliada, quando compete com outros ou quando é testada em suas habilidades. Ou seja, a motivação se manifesta (ou não se manifesta) nos momentos em que a pessoa mais precisa dela.
  • 38. 38 Maslow afirma que o comportamento é motivado por necessidades denominadas “necessidades fundamentais”. Assim, a motivação resulta do conjunto das necessidades dos seres humanos, divididas em: • necessidades básicas (atendimento de deficiências) e • necessidades de crescimento (busca pela diferenciação). Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 39. 39 A diferença entre as necessidades básicas (deficiência) e as necessidades de crescimento é de ordem qualitativa. Veja a seguir: • As necessidades básicas correspondem a motivações de deficiências (déficits no organismo). Logo que o indivíduo satisfaz uma necessidade básica, surge outra, e assim sucessivamente. • A motivação de crescimento ocorre quando a necessidade seguinte é menos vital; isto é, quando já conseguimos satisfazer suficientemente nossas necessidades básicas, somos motivados pelas tendências para a individualização. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 40. 40 A Pirâmide de Maslow A Teoria de Motivação, desenvolvida pelo psicólogo Abraham Maslow, propõe uma hierarquia das necessidades que os homens buscam satisfazer. Essas necessidades se organizam de maneira crescente em forma de pirâmide, denominada “A Pirâmide de Maslow”. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 41. 41 De acordo com Maslow, o ser humano tende a satisfazer suas necessidades primárias (base da pirâmide) antes de buscar as necessidades de nível mais alto. Uma pessoa só buscará satisfazer suas necessidades de segurança se ela já tiver satisfeitas suas necessidades fisiológicas (comida, bebida, oxigênio etc.). Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 42. 42 I. Necessidades fisiológicas São prioritárias, ou seja, as primeiras que um indivíduo busca satisfazer. Estão relacionadas às necessidades básicas como comida, bebidas, refúgio, ar fresco, temperatura apropriada etc. Quando um ser humano é confrontado entre satisfazer uma necessidade fisiológica (exemplo: a fome) e outra necessidade (exemplo: se sentir amado), é mais provável que ele escolha satisfazer sua necessidade fisiológica. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 43. 43 II. Necessidades de segurança Quando as necessidades fisiológicas já estão satisfeitas o ser humano se volta às necessidades de segurança. A menos que a pessoa corra risco de morte, a segurança se transforma no objetivo principal. Em caso de perigo agudo, a segurança passa à frente das necessidades fisiológicas. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 44. 44 III. Necessidades de amor (sociais) Esta necessidade está relacionada ao sentimento de aceitação. Após satisfazer as necessidades fisiológicas e de segurança, a pessoa tende a buscar o amor alheio, ou seja, sentir-se amada pelos demais. É importante ressaltar que esta necessidade não está relacionada ao sexo e sim ao afeto. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 45. 45 IV. Necessidades de estima As necessidades relacionadas à estima decorrem do fato de que as pessoas precisam sentir-se valorizadas pelos demais. Mais do que se sentir amada, ela precisa se sentir importante, o que se reflete na autoestima. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 46. 46 V. Necessidade de realização pessoal A realização pessoal é a necessidade instintiva do ser humano de sentir que conseguiu chegar onde queria, fazendo aquilo que gosta. Enquanto as necessidades anteriores podem ser satisfeitas, esta necessidade tende a caracterizar-se como busca contínua, pois sempre queremos ser melhores, mais eficientes e mais efetivos, quaisquer que sejam nossas atividades. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 47. 47 Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais O ser humano persegue a satisfação de seus desejos e necessidades e isso motiva sua busca pelo atendimento dos anseios. Quando as necessidades não são satisfeitas, é gerada uma tensão que o estimula a batalhar ainda mais pelo que almeja. Na tentativa de diminuir essa tensão, o indivíduo gera a força motivadora para buscar a realização das necessidades.
  • 48. 48 Ciclo Motivacional O motivo é a razão que leva um organismo a agir. A motivação é o estado do organismo pelo qual a energia é mobilizada e dirigida a determinados elementos, na busca por atingir algum objetivo. No ciclo motivacional existem geralmente três etapas: (i) necessidade, (ii) impulso e (iii) resposta (alcance da meta) Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 49. 49 A necessidade (estado de falta fisiológica ou psicológica) origina o impulso ou pulsão. Esta é a força que impele a pessoa à ação, ao conjunto de comportamentos que permitem atingir o objetivo. O impulso termina quando a meta (objetivo) é alcançada. Se a meta é atingida, a necessidade é satisfeita e o impulso é reduzido. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 50. 50 O ciclo se inicia a partir das necessidades individuais não satisfeitas, o que estabelece uma procura por alternativas que satisfarão essas necessidades. Escolhida uma das alternativas disponíveis, toma-se uma atitude e parte-se para a ação propriamente dita. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 51. 51 Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais Após esse processo, há uma reavaliação da situação e então, finalmente o indivíduo decide se está motivado ou não para satisfazer sua necessidade através da alternativa escolhida.
  • 52. 52 Se o objetivo foi alcançado, sabemos que foram atendidas as necessidades e atingidas as expectativas. No entanto, caso a meta não seja atingida, o indivíduo poderá tomar duas direções ao final do ciclo: (i) ter uma reação positiva, reavaliar suas metas e tentar ultrapassar as barreiras impostas; ou (ii) ter uma reação de frustração, uma resposta negativa à não realização da meta inicial, podendo apresentar reações de agressividade, regressão, fixação, e até retraimento. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 53. 53 Autoestima Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais Autoestima é a capacidade de nos sentirmos felizes e de bem com a vida. É a confiança em nosso modo de pensar e de enfrentar os problemas e o direito de ser feliz. Para garantir uma elevada autoestima, precisamos ter a sensação de que somos merecedores de nossas necessidades e desejos e desfrutar os resultados de nossos esforços.
  • 54. 54 O sentimento de autoestima é aquele que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas próprias atitudes. Este modo de agir tem como finalidade manter o indivíduo em equilíbrio, serenidade, felicidade, e manter boa interação do seu mundo interno com o mundo externo (meio ambiente). Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 55. 55 Se um indivíduo se sente inseguro para enfrentar os problemas da vida, se não tem autoconfiança e não se sente forte para defender suas próprias ideias, percebemos nele uma autoestima baixa. Isto se torna ainda mais evidente nos casos em que falta ao indivíduo até respeito por si mesmo, e então ele se desvaloriza, e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 56. 56 Nesta situação, normalmente a pessoa acredita que não tem direito à felicidade e, por isso, não consegue motivação para mudar a situação. O indivíduo tem medo de expor suas vontades e necessidades, não importando o quanto ela tenha de atributos positivos a oferecer. Ela nem mesmo os reconhece. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 57. 57 Infelizmente, muitas vezes uma elevada autoestima pode ser confundida com arrogância, pois a pessoa é tão segura e tão feliz, que os demais podem se sentir incomodados com sua postura. Outras vezes, a autoestima é confundida com egoísmo, como se a pessoa estivesse querendo o melhor somente para si, não importando os outros. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 58. 58 No entanto, há muita diferença entre a pessoa com elevada autoestima e a pessoa arrogante ou egoísta. Quem possui uma autoestima elevada sente amor e estima pelos outros. Ela quer o melhor para si, mas ela batalha por condições melhores também para os outros. A pessoa com autoestima saudável não se envergonha de dizer: "Eu estava errado". Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 59. 59 A autoestima é um sentimento que fortalece, dá energia e motivação. Quanto maior a nossa autoestima, mais queremos crescer, não necessariamente no sentido profissional ou financeiro, mas dentro daquilo que esperamos aproveitar e alcançar durante nossa vida. Quanto mais baixa nossa autoestima, menos desejamos fazer, e é provável que menos consigamos realizar. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 60. 60 Fatores que podem desencadear uma baixa autoestima: • Autoimagem negativa: quando a pessoa não vislumbra aspectos positivos em si. Ela não percebe suas próprias qualidades. • Não conseguir deixar o passado para trás ou perdoar erros: quando a pessoa não consegue se livrar de pendências e dúvidas emocionais como abandono, ter sido vítima de uma injustiça ou agressões etc. • Indecisão: quando a pessoa não sabe o que fazer, que rumo tomar, e perde completamente o controle sobre suas próprias ações e julgamentos. O indivíduo se sente invadido por dúvidas, angústia etc. • Mágoa, ira, energias destrutivas: uma pessoa que se diz magoada, na verdade, está dizendo que não consegue aceitar suas imperfeições, pois a mágoa está ligada à perda. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 61. 61 A baixa autoestima poderá levar o indivíduo a neutralizar seu potencial, tornando-o incapaz de produzir e crescer. Quem está se sentindo rebaixado não consegue sonhar ou se projetar no futuro de forma construtiva. Todas as relações interpessoais ficam prejudicadas e muitas vezes o indivíduo prefere nem se relacionar, pois acredita que ninguém vai querer se relacionar com ele e, caso o fizerem, será apenas por consideração e pena. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 62. 62 Não deixe que esta situação se instale em seu ambiente de trabalho ou em sua vida pessoal. Para garantir a sua autoestima elevada e também daqueles que convivem com você, não deixe de demonstrar a eles toda a sua estima. Ofereça um sorriso e um elogio verdadeiros, procure conviver em harmonia, valorize seus colegas, saiba perdoar a si e aos outros e não se esqueça de sempre dar às pessoas uma segunda chance. Unidade 2 Aspectos motivacionais e sociais
  • 63. 63 • Para conseguir alto desempenho, é preciso trabalhar a motivação. É necessário oferecer às pessoas oportunidades e desafios. • Tudo faz parte de um ciclo que deve aliar nossa capacidade individual e as características do grupo. • Estaremos motivados a partir do momento em que tivermos o reconhecimento e a valorização de nosso trabalho, ou seja, quanto mais equilibrado for o grupo, melhor será o desempenho. Conclusões da Unidade 2
  • 64. 64 Objetivos • Apresentar conceitos relativos à ética profissional; • Conhecer os efeitos da competição em grupo; • Aprender a identificar as situações de assédio moral no trabalho. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 65. 65 Ética profissional Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais A palavra ética vem do grego “ethos”, tendo seu correlato no latim “morale”, que significa modo de ser, conduta ou costumes, do ponto de vista do bem e do mal. Etimologicamente, ética e moral são palavras sinônimas. Desse modo, podemos dizer que a ética e a moral se formam numa mesma realidade.
  • 66. 66 Atualmente, a moral diz respeito ao conjunto de normas que regulam o comportamento profissional e em sociedade, e que são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Sendo assim, possuir uma moral elevada abre caminho para sentimentos de interesse, identificação, fácil aceitação, entusiasmo e colaboração em relação ao trabalho, o que, por sua vez, possibilita a diminuição de problemas relativos à supervisão e de disciplina. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 67. 67 A ética profissional é o conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão; refere-se à ação reguladora da ética agindo no desempenho das profissões. Também está atrelada ao relacionamento do profissional com seus clientes, visando à manutenção da dignidade humana e à construção do bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 68. 68 No campo profissional, são atitudes éticas: - Comunicar-se de forma aberta, honesta e transparente. - Ser autêntico e honesto. - Inspirar confiança no ambiente de trabalho. - Saber cooperar e trabalhar em grupo. - Cumprir tarefas e promessas feitas. - Saber falar e ouvir com respeito e educação. - Não criar ou espalhar boatos e nem participar de intrigas. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 69. 69 - Não falar negativamente dos concorrentes. - Não criticar uma pessoa na frente de outra. - Não fazer comentários depreciativos sobre pessoas ausentes. - Defender os outros contra ataques injustos. - Admitir erros (não tentar escondê-los nem culpar outras pessoas). - Assumir sua parte de responsabilidade por erros cometidos pela equipe. - Não se apropriar das ideias dos outros, nem aceitar créditos por tarefas realizadas por terceiros. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 70. 70 Competição nos grupos A busca por resultados cada vez maiores e mais imediatos fez com que os sentimentos de competição ganhassem muita força nas organizações. Esta situação abalou fortemente a dinâmica nas instituições e transformou a maneira como as pessoas interagem. Muitas pessoas já perderam a noção do que é um convívio saudável e simplesmente se concentram em ganhar ou ser o melhor a qualquer custo. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 71. 71 O dia a dia nos apresenta inúmeros sinais de como está o clima no ambiente de trabalho. Quando temos um ambiente com muitos conflitos, pouca cooperação, baixa motivação e pouco comprometimento, a tendência é a produtividade ser afetada. Certamente este ambiente é resultado de alguma dificuldade na comunicação e na gestão do dia a dia. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 72. 72 Quando o ambiente de trabalho e o relacionamento entre as pessoas estão ruins, é possível reverter essa situação? Para revertermos uma fragilidade no relacionamento, precisamos, primeiro, que todos queiram cooperar. Para isso, todos devem mudar suas atitudes. Sem mudança de atitude, não há mudança nos relacionamentos. É mais fácil querermos mudar o outro, quando na verdade, temos que começar por nós mesmos. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 73. 73 Quando mudamos nossa maneira de ver um conflito, estamos prontos para reverter a situação e transformá-la em cooperação. Uma dica é ficar mais atento às suas próprias atitudes e gestos. Antes de criticar uma ideia ou uma opinião, pare e pense: O que eu faria se estivesse na situação dessa pessoa? Com uma análise sincera e ponderada, conseguiremos enxergar um pouco mais o ponto de vista do outro e assim diminuir cada vez mais nossas críticas. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 74. 74 Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais Todo conflito pode ser encarado como uma oportunidade de enxergar o ponto de vista do outro e perceber se faríamos o mesmo se estivéssemos no lugar dele. Devemos aprender com esta situação. Se agirmos assim, os conflitos começam a ter um lado extremamente positivo, pois podem ser ótimas oportunidades para mudanças de percepção, inovação na empresa, cooperação entre as pessoas e, principalmente, estímulo para maior sinceridade nas relações interpessoais.
  • 75. 75 Assédio moral no trabalho Apesar de não ser uma invenção moderna no mundo do trabalho, os estudos envolvendo o assédio moral ganharam força apenas a partir da década de 1980. No Brasil, pesquisas neste campo são ainda mais recentes. Cada vez mais este assunto passa a ser abordado de maneira aberta, o que revela um maior interesse pelo fenômeno no ambiente profissional. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 76. 76 A situação clássica, consiste na perseguição continuada à vítima com o objetivo de destruí-la. Esta prática faz com que a vítima se sinta ofendida, inferiorizada, constrangida e com a sua autoestima rebaixada. Em situações extremas, a relação da vítima com o ambiente de trabalho e com a organização torna-se tão penosa que os únicos desfechos são o pedido de demissão ou o despedimento. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 77. 77 Nem todas as situações podem ser entendidas como assédio moral. NÃO constituem assédio moral, quando ocorrem isoladamente: • Situações de estresse; • Conflitos interpessoais e organizacionais; • As injúrias dos superiores para seus subordinados; • As agressões (físicas e verbais) ocasionais não premeditadas; • Outras formas de violência como o assédio sexual, racismo etc.; • As condições de trabalho insalubres ou perigosas; • Os constrangimentos profissionais, ou seja, o legítimo exercício do poder hierárquico e disciplinar na empresa (exemplo: avaliação de desempenho, processos disciplinares etc.). Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 78. 78 Apesar de se situarem no campo de conflitos passíveis de investigação e de punição, as situações acima descritas, mesmo quando constituírem crime (caso de racismo), não são enquadradas como assédio moral, devendo ser abordadas com foco em outros crimes. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais No ambiente de trabalho, o assédio moral pode acontecer com qualquer trabalhador e a qualquer momento no decurso da sua trajetória profissional.
  • 79. 79 O assediado é caracterizado como sendo uma pessoa fraca, com pouca confiança em si própria e que desempenha as suas funções de modo incorreto, ou seja, de personalidade fraca e pouco competente. Em outras palavras, muitas vezes as pessoas assediadas são justamente aquelas com a autoestima muito baixa, o que as torna vítimas fáceis e sem reação. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 80. 80 O assediador, por sua vez, pode ser um indivíduo ou um grupo de pessoas. Em alguns casos, o assediador sente inveja ou ameaça em relação a alguma das características do assediado, e passa a tentar derrubá-lo. As características do assediador têm a ver com: personalidade, sentimento de ameaça de perda de poder e controle, e liderança negativa. Assim, o assediador, num processo de assédio moral, age de maneira a controlar e a dominar o assediado. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 81. 81 Estes procedimentos hostis do assediador em relação ao assediado podem ser agrupados em quatro categorias: 1) Atentado às condições de trabalho: designar tarefas para fazer a vítima parecer incompetente. O agressor passa a recriminá-la até conseguir afastá-la; 2) Isolamento e recusa de comunicação: procedimentos dolorosos para a vítima, mas banalizados ou negados pelo agressor; 3) Atentados à dignidade: gestos de desprezo, atitudes que desqualificam a vítima e que são notados por todos; 4) Violência verbal e física: este tipo de violência surge quando o assédio já está instalado. Apesar de ser evidente, a vítima está extremamente fragilizada e não tem o apoio de quem testemunha os fatos. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 82. 82 O assédio moral causa efeitos diversos no indivíduo, na organização e em toda a sociedade. Nas organizações, há dois tipos de prejuízo como resultado do assédio moral: (i) os efeitos nos trabalhadores assediados, absentismo, baixas por doença prolongadas, baixa produtividade; e (ii) os custos decorrentes de quedas na motivação e produtividade, e dos gastos nas tentativas de melhorar o ambiente de trabalho para todos. Unidade 3 Ética nas relações profissionais e pessoais
  • 83. 83 • Dificuldades de comunicação com colegas, chefes e subordinados também podem ocorrer, pois cada pessoa tem suas ideias, sua cultura e sua maneira de ver a vida e o trabalho. • No entanto, é importante respeitar estas diferenças e reforçar os sentimentos de unidade e autoestima individual e do grupo. Só assim poderemos escapar de armadilhas que afetam a produtividade global. Conclusões da Unidade 3
  • 85. “Aprender a olhar e ouvir o outro só pode acontecer quando o indivíduo cultiva o hábito de aprender a olhar e ouvir a si mesmo” Jean Vaysse AUTOCONHECIMENTO É O CONHECIMENTO QUE VOCÊ TEM DE SI, É COMO VOCÊ ENXERGA SEU LIMITES E CAPACIDADES, É VOCÊ CONHECER SEUS VALORES, INTERESSES E DESEJOS. COM UM BOM AUTOCONHECIMENTO, VOCÊ É CAPAZ DE SE SENTIR MAIS SEGURO E ESTAR MAIS ESTÁVEL EMOCIONALMENTE.
  • 86. CONSIDERE QUE CADA UM TEM UM JEITO PRÓPRIO DE SER, DE PENSAR, DE AGIR, DE PERCEBER E PROCESSAR MENTALMENTE A REALIDADE QUE NOS CERCA. SE QUISERMOS AMPLIAR O NOSSO PODER DE INTERAGIR COM AS OUTRAS PESSOAS PRECISAMOS DESENVOLVER HABILIDADES ESPECÍFICAS. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
  • 87. REVISTA ISTO É AARTE DE SE RELACIONAR A CAPACIDADE DE LIDAR COM AS OUTRAS PESSOAS - PODE GARANTIR O SUCESSO NA VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL DÉBORA RUBIN N° Edição: 2200 | 06.Jan.12 - 21:00 | Atualizado em 04.Abr.13 - 10:55 É PRECISO UMA VERDADEIRA GINÁSTICA PSICOLÓGICA PARA EXERCITAR HABILIDADES ATROFIADAS DE CONVIVÊNCIA. QUANDO SE TREINA CONSTANTEMENTE DETERMINADAS HABILIDADES É POSSÍVELAJEITAR DEFEITOS DE FABRICAÇÃO E CONSTRUIR RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS.
  • 88. COMUNICAÇÃO VERBAL ALÉM DE AFINAR O OUVIDO E SABER A HORA CERTA DE SE PRONUNCIAR, O CORPO DEVE ESTAR DE ACORDO COM O QUE SE FALA. PAULO ALMADA, DE FLORIANÓPOLIS, FEZ CURSOS DIRECIONADOS E PRATICA AIKIDO, ARTE MARCIAL JAPONESA, PARA MELHORAR A CAPACIDADE DE COMUNICAÇÃO E MANTER ATENÇÃO TOTAL EM SUAS CONVERSAS SEIS HABILIDADES QUE PRECISAMOS DESENVOLVER:
  • 89. ATENÇÃO O GESTOR DE PROJETOS BETO CALEFFI, DE PORTO ALEGRE, USAA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL: LÊ EXPRESSÕES CORPORAIS E FACIAIS PARA COMPREENDER MELHOR OS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA ONDE É SÓCIO COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL É ENTENDER OS SENTIMENTOS CONTIDOS NOS GESTOS E CAPTAR AS MENSAGENS SUBLIMINARES NA FALA DOS OUTROS
  • 90. PARCEIROS ADRIANO OLIVEIRA, DO RIO, NÃO CONSEGUIA TER UMA BOA RELAÇÃO COM O FILHO LUCAS. LANÇOU MÃO DAASSERTIVIDADE, PASSOU A SE EXPRESSAR DE FORMA CLARA E HONESTA E HOJE SÃO GRANDES AMIGOS ASSERTIVIDADE CAPACIDADE DE SE EXPRESSAR DE FORMA MAIS DIRETA, CLARA E HONESTA PENSAMENTOS E OPINIÕES DE UMA PESSOA
  • 91. AUTOAPRESENTAÇÃO AÇÃO OU RESULTADO DE APRESENTAR A SI MESMO A MÁXIMA DE QUE A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA É A MAIS PURA VERDADE. LEVA-SE 30 SEGUNDOS PARA FORMAR UMA OPINIÃO
  • 92. RETORNO Fernanda (à esq.), de São Paulo, carrega consigo a máxima do mundo corporativo de que o feedback deve ser profissional e nunca pessoal FEEDBACK A CAPACIDADE DE DAR E RECEBER RETORNOS, POSITIVOS E NEGATIVOS, FUNDAMENTAL PARA SABERMOS SE ESTAMOS CORRESPONDENDO ÀS EXPECTATIVAS DAS OUTRAS PESSOAS
  • 93. BEM-ESTAR Para conseguir treinar a sua empatia e se colocar no lugar do outro – no caso, seus funcionários –, a carioca Claudia mergulhou nos cursos de autoconhecimento EMPATIA COMPETÊNCIA EMOCIONAL DE COMPREENDER O SENTIMENTO OU REAÇÃO DA OUTRA PESSOA IMAGINANDO-SE NAS MESMAS CIRCUNSTÂNCIAS.
  • 95. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PESSOAL OBJETIVOS QUE PODEM E DEVEM SER ESTABELECIDOS: •AJUSTAR O PERFIL DO FUNCIONÁRIO AO LOCAL DE TRABALHO QUE ELE MAIS SE IDENTIFICA; •INDICAR SE O FUNCIONÁRIO TEM AS QUALIFICAÇÕES EXIGIDAS PELO CARGO; •DIAGNOSTICAR NECESSIDADES DE TREINAMENTOS/QUALIFICAÇÕES; •EVIDENCIAR PROBLEMAS DE RELACIONAMENTOS; • DEMONSTRAR EVOLUÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS; • GERAR MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NO TRABALHO; •PLANEJAR FUTURAS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES; •DEFINIR OS OBJETIVOS E ANALISAR SE CORRESPONDEM COM OS RESULTADOS.
  • 96. HABILIDADES DO AVALIADOR PARA CONDUZIR O PROCESSO: IMPARCIALIDADE; EMPATIA; BOA COMUNICAÇÃO; DEMONSTRAR COMPROMETIMENTO; FOCO EM RESULTADOS. AS AVALIAÇÕES DE DESEMPENHO NÃO SÃO APENAS VEÍCULOS DE MUDANÇA, MAS É UM PODEROSO MECANISMO PARA DEMONSTRAR A EFETIVA GESTÃO DO GERENTE E UMA FORMA CONSISTENTE PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DA EQUIPE.
  • 97. O ESPELHO ERA UMA VEZ UM ESPELHO QUE APÓS SER UTILIZADO POR BASTANTE TEMPO, FOI ENCOSTADO NUM CANTO DE UM QUARTO DE DESPEJO... JÁ FAZIA MUITO TEMPO QUE ELE ESTAVA LÁ, SOZINHO, EMPOEIRADO E SEM UTILIDADE. ESTA SITUAÇÃO PROVOCAVA NELE UM ENFRAQUECIMENTO NA SUA AUTOESTIMA E IDENTIDADE. ATÉ, POR VEZES, SE PERGUNTAVA: QUEM SOU EU? POR QUE EXISTO? QUAL A MINHA FISIONOMIA? PARA QUEM VIVO? E ESTAS PERGUNTAS FUNDAMENTAIS NÃO OBTINHAM RESPOSTAS. CERTO DIA, UMA PEQUENA CRIANÇA ENTROU NAQUELE QUARTO DE OBJETOS ENCOSTADOS... CORRIA DE LÁ PARA CÁ E SUA CURIOSIDADE A LEVAVA A MEXER EM TUDO O QUE ENCONTRAVA NAQUELE QUARTO DE DESPEJO. O ESPELHO PERCEBENDO ESTA MOVIMENTAÇÃO, ESTA QUEBRA DO SILÊNCIO ROTINEIRO, SENTIU UMA VIBRAÇÃO INTERIOR E, APÓS SABOREÁ-LA, A IDENTIFICOU COMO SENTIMENTO DE PRESENÇA. COMEÇOU A PERCEBER QUE EM SI ALGO RENASCIA... A CRIANÇA, COM A VIVACIDADE QUE LHE É PRÓPRIA, REMEXIA EM TUDO E SE APROXIMAVA CADA VEZ MAIS DO ESCONDERIJO DO ESPELHO. O ESPELHO, POR SUA VEZ, SENTIA-SE CADA VEZ MAIS, PRÓXIMO DE ALGUÉM. E ESTA REALIDADE ESTAVA SENDO MUITO BOA PARA ELE.
  • 98. - O QUE ESTÁ SE PASSANDO COMIGO? PERGUNTAVA O ESPELHO, ESTA PRESENÇA ESTÁ ME DEVOLVENDO EMOÇÕES PERDIDAS E OUTRAS NUNCA VIVENCIADAS... SINTO ACORDAR EM MIM: VIDA, SENTIMENTOS, MEMÓRIA... O ESPELHO SE RECUPERAVA BEM DEVAGAR DESSES SENTIMENTOS QUANDO, FINALMENTE, FOI TOCADO PELA CRIANÇA. A CRIANÇA ESTAVA ALI, AGARRADA AO ESPELHO, CURTINDO, ENTRE RISOS E ADMIRAÇÃO, SUA FACE REFLETIDA NELE. OLHAVA-SE DE TODOS OS ÂNGULOS, FAZIA CARETAS, DAVA GARGALHADAS, ABRIA OS OLHOS, MOVIMENTAVA-SE COM LIBERDADE. ATÔNITO, FELIZ, SURPRESO, O ESPELHO QUE JÁ RENASCIA AO PERCEBER APENAS A PRESENÇA DE ALGUÉM, AGORA SENTIA A CERTEZA, O GOZO E O COMPROMISSO DE SE TER REENCONTRADO. A VIDA RENASCE SEMPRE QUE NOS APROXIMAMOS DE ALGUÉM.
  • 100. GRUPO: É UM CONJUNTO DE PESSOAS COM OBJETIVOS COMUNS , EM GERAL, SE REÚNEM POR AFINIDADES, CARACTERIZAM APENAS POR “ESTAR JUNTO”, NUM DADO INSTANTE E LOCAL, UM CERTO NÚMERO DE PESSOAS. EX. SÃO TODAS AS PESSOAS QUE VÃO AO CINEMA PARA ASSISTIR AO MESMO FILME. ELAS NÃO SE CONHECEM, NÃO INTERAGEM ENTRE SI, MAS O OBJETIVO É O MESMO: ASSISTIR O FILME. DEFINIÇÕES EQUIPE: É CONJUNTO DE PESSOAS COM OBJETIVOS COMUNS ATUANDO NO CUMPRIMENTO DE METAS ESPECÍFICAS; CARACTERIZAM POR CONSTITUÍREM UM GRUPAMENTO DE PESSOAS QUER TENDO UM OBJETIVO COMUM. A FORMAÇÃO DA EQUIPE DEVE CONSIDERAR AS COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES E ATINGIMENTO DAS METAS. EX. PODE SER O ELENCO DO FILME: TODOS TRABALHAM JUNTOS PARA ATINGIR UMA META ESPECÍFICA, QUE É FAZER UM BOM TRABALHO, UM BOM FILME.
  • 101. DEFINIR OBJETIVOS TODOS PRECISAM SABER QUAL O OBJETIVO DO TRABALHO, PARA QUE O ESFORÇO SEJA FEITO NA MESMA DIREÇÃO.
  • 102. A PARÁBOLA DA CAIXINHA UM GRANJEIRO PEDIU CERTA VEZ A UM SÁBIO QUE O AJUDASSE A MELHORAR SUA GRANJA QUE TINHA BAIXO RENDIMENTO. O SÁBIO ESCREVEU ALGO EM UM PEDAÇO DE PAPEL E COLOCOU EM UMA CAIXA, FECHOU E ENTREGOU AO GRANJEIRO DIZENDO: ” LEVA ESTA CAIXA POR TODOS OS LADOS DE SUA GRANJA, TRÊS VEZES AO DIA, DURANTE UM ANO”. ASSIM FEZ O GRANJEIRO. PELA MANHÃ , AO IR AO CAMPO SEGURANDO A CAIXA, ENCONTROU UM EMPREGADO DORMINDO, QUANDO DEVERIA ESTAR TRABALHANDO.ACORDOU-O E CHAMOU SUA ATENÇÃO. AO MEIO DIA, QUANDO FOI AO ESTÁBULO, ENCONTROU O GADO SUJO E OS CAVALOS SEM ALIMENTAR.
  • 103. E À NOITE, INDO À COZINHA COM A CAIXA, DEU-SE CONTA DE QUE O COZINHEIRO ESTAVA DESPERDIÇANDO OS GÊNEROS. A PARTIR DAÍ, TODOS OS DIAS AO PERCORRER SUA GRANJA, DE UM LADO PARA OUTRO, COM SEU AMULETO, ENCONTRAVA COISAS QUE PRECISAVAM SER CORRIGIDAS. AO FINAL DO ANO, VOLTOU A ENCONTRAR O SÁBIO E LHE DISSE: “DEIXA ESTA CAIXA COMIGO POR MAIS UM ANO;MINHA GRANJA MELHOROU O RENDIMENTO DESDE QUE ESTOU COM ESSE AMULETO”.O SÁBIO RIU E, ABRINDO A CAIXA, DISSE: ” PODES TER ESTE AMULETO PELO RESTO DE SUA VIDA”. NO PAPEL HAVIA ESCRITO A SEGUINTE FRASE: “SE QUERES QUE AS COISAS MELHOREM, DEVES ACOMPANHÁ-LAS CONSTANTEMENTE”.
  • 104.
  • 105. MELHOR ERRAR PELO EXCESSO DE COMUNICAÇÃO E JAMAIS PELA FALTA. COMUNICAÇÃO CLARA
  • 106. RESPEITO ÁS DIFERENÇAS ACEITAR E ESTIMULAR AS DIFERENÇAS, PARA CADA UM FAZER O MELHOR DE SI. VOCÊ PODE ACEITAR E RESPEITAR AS DIFERENÇAS E APROVEITÁ-LAS PARA O SEU CRESCIMENTO. OU VOCÊ PODE FAZER DAS DIFERENÇAS UMA BARREIRA QUE LHE AFASTARÁ DAS PESSOAS E TORNAR SEU AMBIENTE DE TRABALHO UM TORMENTO.
  • 107. COMPROMETIMENTO SE OS INTEGRANTES DA EQUIPE NÃO SABEM QUAL SUA FUNÇÃO OU PAPEL A DESEMPENHAR, DIFICILMENTE VÃO PODER ATINGIR O OBJETIVO.
  • 108. MOTIVAÇÃO/COOPERAÇÃO E CRIATIVIDADE É FUNDAMENTAL SABER O QUE CADA MEMBRO ESTÁ FAZENDO DE VALOR E RECONHECER A PERFORMANCE DE CADA INTEGRANTE.
  • 109. O MONITORAMENTO DO TRABALHO E DOS RESULTADOS É FUNDAMENTAL PARA QUE CADA INTEGRANTE SAIBA COM ESTÁ SEU DESEMPENHO, EM QUE PODE MELHORAR. FEEDBACK
  • 110. O FAZENDEIRO E SEUS FILHOS UM RICO E JÁ IDOSO FAZENDEIRO, QUE SABIA NÃO TER MAIS TANTOS DE ANOS DE VIDA PELA FRENTE, CHAMOU SEUS FILHOS À BEIRA DA CAMA E LHES DISSE: "MEUS FILHOS, ESCUTEM COM ATENÇÃO O QUE TENHO PARA LHES DIZER. NÃO FAÇAM PARTILHA DA FAZENDA QUE POR MUITAS GERAÇÕES TEM PERTENCIDO A NOSSA FAMÍLIA. EM ALGUM LUGAR DELA, NO CAMPO, ENTERRADO, HÁ UM VALIOSO TESOURO ESCONDIDO. NÃO SEI O PONTO EXATO, MAS ELE ESTÁ LÁ, E COM CERTEZA O ENCONTRARÃO. SE ESFORCEM, E EM SUA BUSCA, NÃO DEIXEM NENHUM PONTO DAQUELE VASTO TERRENO INTOCADO." DITO ISSO O VELHO HOMEM MORREU, E TÃO LOGO ELE FOI ENTERRADO, SEUS FILHOS COMEÇARAM SEU TRABALHO DE BUSCA.
  • 111. CAVARAM COM VONTADE E FORÇA, REVIRANDO CADA PEDAÇO DE TERRA DA FAZENDA COM SUAS PÁS E SEUS FORTES BRAÇOS. E CONTINUARAM POR MUITOS DIAS, REMOVENDO E REVIRANDO TUDO QUE ENCONTRAVAM PELA FRENTE. E DEPOIS DE FEITO TODO TRABALHO, O FIZERAM OUTRA VEZ, E MAIS OUTRA, DUAS, TRÊS VEZES. NENHUM TESOURO FOI ENCONTRADO. MAS, AO FINAL DA COLHEITA, QUANDO ELES SE SENTARAM PARA CONFERIR SEUS GANHOS, DESCOBRIRAM QUE HAVIAM LUCRADO MAIS QUE TODOS SEUS VIZINHOS. ISSO OCORREU PORQUE AO REVIRAREM A TERRA, O TERRENO SE TORNARA MAIS FÉRTIL, MAIS FAVORÁVEL AO PLANTIO, E CONSEQUENTEMENTE, A GENEROSA SAFRA. SÓ ENTÃO ELES COMPREENDERAM QUE A FORTUNA DA QUAL SEU PAI LHES FALARA, ERA A ABUNDANTE COLHEITA, E QUE, COM SEUS MÉRITOS E ESFORÇOS HAVIAM ENCONTRADO O VERDADEIRO TESOURO.
  • 112. MENSAGEM “Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em equipe é a vitória.” Henry Ford