A polineuropatia é um distúrbio dos nervos periféricos que causa danos nos axônios e bainha de mielina, reduzindo a velocidade de condução nervosa e afetando a sensibilidade, propriocepção e movimentos de forma distal e simétrica. A polineuropatia do paciente crítico é causada principalmente por alterações na microcirculação durante infecções graves e sepse, gerando edema, hipóxia e degeneração axonal. O diagnóstico é realizado através de exames neurológicos,
2. A polineuropatia é um distúrbio generalizado
que manifesta-se de maneira distal e
simétrica.
3. A disfunção deve-se à danos no axônio, na
bainha de mielina ou à ambos;
A diminuição na velocidade de condução
nervosa resulta em prejuízos ao tato
discriminativo, à propriocepção e aos
movimentos;
Envolve as fibras sensoriais, motoras e
autônomas, evoluindo no sentido distal para
proximal.
4. A compressão
prolongada reduz o
suprimento sanguíneo e
pode gerar
desmielinização;
O transporte inadequado
axonal pode gerar
degeneração distal dos
mesmos;
Por possuírem mais
mielina, os axônios mais
longos têm mais chances
de serem afetados.
5. É uma doença intrínseca dos músculos, as
fibras musculares se degeneram deixando
unidades motoras com um número de fibras
menor que o normal;
Menor força produzida;
Não afeta o sistema nervoso;
A coordenação, os reflexos e o tônus
muscular não são afetados até que uma
atrofia grave se instale.
6.
7. Aproximadamente 50% dos pacientes que
permanecem por tempo prolongado em VM
desenvolvem sepse ou disfunção de múltiplos
órgãos;
Déficits sensitivos ou motores são achados
comuns em sobreviventes, gerando
incapacidade crônica.
8. A Polineuropatia do paciente crítico é de
natureza axonal, predominantemente
motora, simétrica e aguda.
Foi primeiramente reconhecida em pacientes
em unidades de tratamento intensivo que
apresentavam dificuldade no desmame da
ventilação mecânica e nos quais se verificava
tetraparesia e reflexos profundos abolidos
9. Alterações na microcirculação;
Perda da autorregulação dos vasos sanguíneos;
Liberação de citocinas aumentando à
permeabilidade dos vasos sanguíneos;
Edema
Endoneural
Hipóxia e
déficits
Degeneração
axonal sensitiva
e motora
10. SIRS, Sepse;
Falência de Múltiplos órgãos;
Fraqueza muscular súbita;
Quadriparesia;
Quadriplégica flácida;
Pacientes sob VM apresentam desmame difícil;
Nervos cranianos e músculos faciais são
poupados.
11. Eletroneuromiografia: Diferencia os
distúrbios dos nervos daqueles dos músculos,
na Polineuropatia se caracteriza por:
Condução nervosa mais lenta;
Diminuição da amplitude.
12. The Medical Research Council Scale For
Muscle Examination
13. Biópsia do nervo: mostra degeneração axonal
primária sem evidencia de inflamação.
14. Protocolo cinesioterápico Laufer:
Teste diário de reflexos;
Durante o período de sedação é realizada a
Cinesioterapia Motora Passiva mantendo
íntegras as estruturas articulares durante o
período prolongado de imobilização no leito
- realizado na UTI;
15. Quando o paciente inicia a interação com o
meio ambiente estabelece-se a Cinesioterapia
Motora Ativa Assistida, visando o aumento de
força e resistência muscular localizada.
Trabalha-se com Facilitação Neuromuscular
Proprioceptiva dando ênfase ao reflexo de
estiramento e quando necessário utiliza-se a
crio-estimulação.
16. Inicia-se a Cinesioterapia Ativa Livre, seguida
da Cinesioterapia Resistida, controle de
tronco e do Ortostatismo.
Finaliza-se o trabalho com a deambulação
pelo quarto e depois no corredor16
17. LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação – Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
ZAMORA, V.E.C et al. Impacto da polineuromiopatia do paciente crítico no
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