2. “Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das
doenças ou agravos”
Acompanhar o comportamento das doenças na sociedade
Reunindo informações com objetivo de conhecer, detectar ou prever
qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do
processo saúde-doença
Identificar a gravidade de novas doenças à saúde da população
“Propor medidas de intervenção para reprimir ou amenizar os danos à
população, elaborar ações e estratégias em saúde”
3. A VE é organizada desde do nível central, mais suas
ações são descentralizadas, e grande parte delas
desenvolve-se nas unidades básicas de saúde
(UBS)
FUNÇÕES:
a)Coleta de dados sobre agravos e doenças;
b)Processamento dos dados coletado
c)Análise e interpretação dos dados
processados
d)Recomendação das medidas de controle de
agravos e doenças
e)Promoção das ações de controle indicadas
f) Avaliação da eficácia e efetividade das
medidas adotadas
g)Divulgação de informações pertinentes
sobre agravos e doenças
4. Vigilância Global: Avaliação sistemática de todos os
pacientes internados em as todas clínicas do hospital.
Vigilância por objetivos: define-se qual infecção se
pretende diminuir, quando se pretende diminuir, e qual a
estratégia a ser implantada.
Vigilância dirigida: consiste no direcionamento de ações
de vigilância e prevenção das áreas consideradas críticas ou
para problemas identificados na instituição.
6. Acidentes por animal peçonhentos
Acidentes de trabalho: grave / fatal / com
mutilações / em crianças e adolescentes.
Acidentes com material biológico
Agravos inusitados
AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Botulismo
Câncer
Carbúnculo ou Antrax
Cólera
Coqueluche
Dengue
Difteria
Doença de Chagas (Casos Agudos)
Doença Meningocócica e outras Meningites
Doenças de origem ocupacional: LER / Pair /
Dermatoses / Pneumoconioses / Intoxicações
Exógenas / Câncer / Transtorno Mental
Doença de Creutzfeldt – Jacob ( “Vaca Louca” )
Doenças Sexualmente Transmissíveis –
DSTs
Doenças transmitidas por animais –
ZOONOSES
Encefalite
Esquistossomose (Em área não
endêmica)
Eventos adversos pós-vacinação
Febre amarela
Febre do Nilo Ocidental
Febre Maculosa
Febre Tifóide
Hanseníase
Hantavirose
Hepatites Virais B e C
Hipertermia Maligna
Infecção pelo vírus (HIV) – Crianças
expostas ao risco de transmissão vertical
Infecção pelo vírus (HIV) em gestantes
7. Influenza humana por novo subtipo
(Pandêmico)
Intoxicação alimentar
Intoxicação exógena
Larva Migrans
Leishmaniose Tegumentar americana
Leishmaniose Visceral
Leptospirose
Má Formação Congênita
Malária
Meningite por Haemophilus Influ- enzae
Paralisia Flácida Aguda
Peste Bubônica / Pneumônica
Poliomielite
Portador Assintomático do vírus HIV
Raiva Humana
Recém Nascido de Risco
Rubéola
Sarampo
Sífilis Congênita
Sífilis em Gestante
Síndrome Febril Ictero-Hemorrágica Aguda
Síndrome pós-pólio
Influenza Síndrome Respiratória Aguda
Grave – SARS
Síndrome da rubéola congênita
Suicídios
Surto de Hepatite A
Surtos de Conjuntivite
Surtos de Diarréia
Surtos de Salmonela
Surtos de Varicela
Tentativas de Suicídios
Tétano Acidental
Tétano Neonatal
Tracoma
Tuberculose
Tularemia
Violência Doméstica / Sexual /
Interpessoal / Contra criança e adolescente
/ Idosos
Varicela
Varíola
8. (Atividade exclusiva dos serviços públicos)
• Mecanismos de
financiamento
• INAMPS
• Ações médico-
hospitalares
• Não ações de saúde
pública
Implantação
do SUS
• Funasa e Convênios
• Programas específicos
de controle
• Não pelo contexto
epidemiológico
• Pelos interesses do
Ministério da Saúde
Ministério
da Saúde • Ações de saúde coletiva,
(vigilância epidemiológica)
• Não no ressarcimento por
atividade
• Repasse de recursos
• Critério misto: População,
extensão territorial e
contexto epidemiológico
PPI-ECD
(1999)
9. O princípio dessa sistemática de financiamento já
estava previsto na Norma Operacional Básica de
1996,
Mas só foi regulamentada pela Instrução Normativa
[Funasa] Nº 02, em 6 de dezembro de 2001
Mesmo assim, representou um avanço significativo,
permitindo a criação e manutenção de diversos
serviços municipais de vigilância epidemiológica.
10. A vigilância vem se tornando uma atividade
insubstituível.
Fim da
era
industrial
Surgimento
da sociedade
pós-moderna
Crescimento
em
importância
da vigilância
11. Infelizmente, instituições públicas são notoriamente refratárias à mudança, o que
gera um descompasso em relação às necessidades vigentes em vigilância e
controle de doenças.
O planejamento de qualquer ação de controle
Definição da doença
Mortalidade
Morbidade
Ocorrência de seqüelas
Custo econômico
Opinião pública (dificulta uma análise fria da situação - Alocação desigual de
recursos para o controle de diferentes doenças - AIDS e a malária)
Se manter o atual rumo teremos serviços de vigilância e controle mais ágeis,
menores e descentralizados, infelizmente não com urgência que se faz.
necessária.
12. Novos desafios à fisioterapia e novas
responsabilidades aos profissionais
“Os conhecimentos inerentes à fisioterapia também
podem contribuir para prevenção de doenças e
sequelas, quando utilizados em outros níveis de
atenção!”
Controle
do
Dano/Rea
bilitação
Mudanças
Sociais e
Epidemiol
ógicas
Promoção
de Saúde
14. Atuação em equipe multidisciplinar;
Utilização de conhecimentos de outras áreas do saber
(epidemiologia, geografia, ciências sociais)
Distribuição das doenças nas coletividades, sua magnitude e potenciais
fatores de risco, fatores culturais, comportamentais e religiosos do
processo saúde-doença, subsidiar a contextualização da realidade
histórico-social na determinação do risco)
O profissional fisioterapeuta deve interatuar não só com profissionais
da área de saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, agentes
comunitários de saúde, nutricionistas), como também com
profissionais de outras áreas do saber (sociólogos, antropólogos,
historiadores, estatísticos, engenheiros, educadores)