As doenças transmissíveis foram uma das principais causas de morte no Brasil no século XX, mas seu impacto declinou a partir da década de 1980 com melhorias nos indicadores de saúde. No entanto, doenças antigas continuam ressurgindo e novas doenças emergindo, mantendo as doenças transmissíveis como um importante problema de saúde pública no país. O controle dessas doenças depende de iniciativas como vacinação, saneamento, vigilância epidemiológica e educação em saúde.
2. CONTEXTO
EPIDEMIOLÓGICO
Década de 30 - principal causa de morte nas
capitais brasileiras.
Década de 50 – transição (doenças infecciosas e
parasitárias x problemas crônicos e
degenerativos)
Década de 60 - quinto grupo de doenças
responsáveis pelos óbitos.
3. CONTEXTO
EPIDEMIOLÓGICO
A partir dos anos 80 - declínio da mortalidade
pelas infecções x evolução favorável
(indicadores de saúde, sociais e demográficos).
Alteração do quadro de morbi-mortalidade:
doenças extintas, sob controle ou
próximas a isso?
4. CONTEXTO
EPIDEMIOLÓGICO
Doenças antigas ressurgem e doenças
novas se disseminam.
Doenças transmissíveis - problema de
saúde pública no Brasil e no mundo.
5. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA – ÓBITOS
BRASIL, 2002
Aids – 11.047
Doença meningocócica – 716
Leptospirose – 295
Leishmaniose visceral – 226
Tétano acidental – 202
Dengue – 160
Outras doenças – Coqueluche, Difteria, Febre amarela, Febre
tifóide, Hantavírus, Malária, Raiva humana e Tétano
neonatal.
6. DOENÇA COMO PROBLEMA DE SAÚDE
PÚBLICA ?
Quando é causa freqüente de morbidade e
mortalidade.
Quando existem métodos eficientes para a
sua prevenção e controle, mas esses métodos
não são adequadamente empregados.
7. DOENÇA COMO PROBLEMA DE SAÚDE
PÚBLICA ?
Quando ao ser objeto de campanha destinada
ao controle, ocorrer sua persistência com
pouca ou nenhuma alteração.
9. APARECIMENTO NOVAS
DOENÇAS/RESSUGIMENTO DE ANTIGAS
Aumento das migrações internas e
externas
Adaptação evolutiva dos microorganismos
Descaso com as medidas de saúde
pública
10. " A INSTALAÇÃO DE UMA DOENÇA
TRANSMISSÍVEL DEPENDE DA INTER-
RELAÇÃO DOS ELOS DA CADEIA DE
TRANSMISSÃO"
11.
12. CONTROLAR E IMPEDIR
INCIDÊNCIA DESENVOLVIMENTO DISSEMINAÇÃO
INICIATIVAS/MEDIDAS
13. INICIATIVAS/MEDIDAS
Vacinação
Saneamento
Melhoria das condições de habitação e
trabalho
14. INICIATIVAS/MEDIDAS
Educação em saúde
Controle dos doentes e comunicantes
Constante Vigilância Epidemiológica
15. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1975 – Ministério da Saúde instituiu o
Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica (SNVE), por meio de
legislação específica (Lei nº 6.259/75 e
Decreto nº 78.231/76). Obrigatoriedade
da notificação de doenças
transmissíveis selecionadas,
constantes de relação estabelecida por
portaria.
16. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
1977 – elaborado primeiro Manual de
Vigilância Epidemiológica (Ministério da
Saúde), reunindo e compatibilizando as
normas técnicas então utilizadas para a
vigilância de cada doença, no âmbito
de programas de controle específicos.
17. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
“Um conjunto de ações que proporciona o
conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes de saúde
individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças e dos
agravos”.
18. FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA:
Coleta de dados
Processamento dos dados coletados
Análise e interpretação dos dados
processados
19. FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA:
Recomendação das medidas de controle
apropriada
Promoção das ações de controle indicadas
Avaliação das medidas adotadas
Divulgação das informações pertinentes
20. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
Portaria nº 5, de 21 de fevereiro de 2006 - nova lista
de doenças de notificação compulsória, inclui 41
agravos.
A portaria define também o grupo de doenças que
precisam ser notificadas de forma imediata (até 24
horas a partir do momento da suspeita inicial), pelo
seu risco elevado de disseminação. Ex: Cólera, Febre
amarela, Hantaviroses, Raiva humana.
21. DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
A ocorrência de agravo inusitado, como
casos ou óbitos de doença de origem
desconhecida ou alteração no padrão
epidemiológico de doença conhecida,
independente de constar das listas, deverá
também ser notificada às autoridades
sanitárias.