O documento descreve a Arábia pré-islâmica, dividida entre a Arábia Pétrea e a Arábia Feliz. Apresenta também a chegada de Maomé e o início do islamismo, com ênfase nos Pilares do Islã e na Hégira. Resume ainda a expansão do islamismo e as divisões entre xiitas e sunitas.
3. Organização: clãs/ausência de governo organizado
politicamente.
Arábia Pétrea: região desértica/ vales secos/ dunas e oásis/
presença dos povos beduínos/ pastoreio de animais/ razias.
Arábia Feliz: região litorânea/ relativamente fértil/
agricultura/ criação de animais/ comércio (Meca e e
Medina).
Religião: politeísmo, elementos como a Pedra Negra e a
Caaba eram considerados sagrados e Meca se organizou
como centro de peregrinação religiosa.
Meca: passou a ser administrada por um conselho/
representantes de famílias e tribos importantes/ esse
grupo tornou-se uma pequena oligarquia enriquecida.
ARÁBIA PÉTREA E ARÁBIA FELIZ –
ANTES DE MAOMÉ.
4. • Reuniu elementos do
Judaísmo e Cristianismo.
• Ano 612 inicia suas
pregações:
Monoteísmo/ Alá
Maomé como profeta
Corão ou Alcorão
Espalhar a crença em um
único Deus
As ideias pregadas por Maomé, provocaram resistência
da oligarquia da cidade de Meca. Mas também atraiu
muitos seguidores.
6. A chegada de Maomé em Medina,
fortaleceu a comunidade muçulmana
(submisso a Alá).
Todos os muçulmanos passavam a
ser tratados como irmãos, Maomé
favoreceu a criação de uma coesão
religiosa e política.
Um muçulmano não devia atacar
outro muçulmano.
As razias, escravidão e pilhagens
eram legítimas apenas contra os
não-muçulmanos.
HÉGIRA
7. Os seguidores do Islamismo são chamados de
muçulmanos, islamitas ou maometanos.
Os muçulmanos seguem cinco pilares, que são
sua base religiosa e social:
1. Credo
2. Oração
3. Esmola
4. Jejum
5. Peregrinação
8.
9. EXPANSÃO ISLÂMICA:
Jihad (Guerra Santa);
Conferiu mais unidade aos islâmicos, que se voltavam para o
combate a outros povos e regiões;
Combinava as atividades econômicas, políticas e religiosas.
Na Europa o avanço
muçulmano foi barrado na
Batalha de Poitiers, no ano
732.
Mas na Península Ibérica o
processo de expulsão dos
muçulmanos se organizou a
partir do século XI.
10. OS SUCESSORES DE MAOMÉ:
Xiitas - conhecidos como “Shiat Ali” – os partidários de Ali –
acreditam que os líderes oriundos da linhagem do Profeta são
líderes aprovados por Alá e, por essa razão, teriam a
capacidade de tomar as decisões políticas mais sensatas.
Esse grupo é minoritário e é ligado as tradições, conserva as
antigas interpretações do Alcorão e da Lei Islâmica,
a Sharia.
Sunitas – assim designados por também aderirem a Sunna,
livro biográfico de Muhammad, não apoiam a questão
sucessória (necessidade de ser parente do profeta).
Representa 90% da população islâmica, a postura desse grupo
busca atualizar as interpretações sobre o livro sagrado do
Alcorão e da Lei Islâmica.
11. NÚMERO DE
MULÇUMANOS PELO
MUNDO
A religião islâmica é a
que mais cresce, 1 bilhão
de seguidores em todo o
mundo. No Brasil, a
estimativa é de meio
milhão de muçulmanos.
12. • O Islamismo se adaptou a diferenças culturais
nas regiões onde foi acolhido como religião.
Um exemplo, é a questão do vestuário.
13. A relação entre o Islã e
Ocidente.
•Desconfiança.
•Relacionam o islamismo com
violência e extremismo/ Atuação de
grupos militantes islâmicos.
•Além disso, o mundo islâmico é
visto como hostil à democracia, às
mulheres e às outras religiões.
Protesto contra a publicação
de charges de Maomé, na
Dinamarca/ 2006.
O EI reivindicou a autoria
dos ataques à casa de show
Bataclan, França/ 2015.
14. Para os islâmicos.
Os muçulmanos, por sua vez, acusam o Ocidente de
"islamofobia" - medo e hostilidade contra o mundo
islâmico e os muçulmanos.
Ex.: A política externa norte-americana, charges em
jornais e, ocasionalmente, em encontros cotidianos
entre muçulmanos e não-muçulmanos.
15. Charges sobre Maomé
“jogam lenha na fogueira”,
diz jornal do Vaticano.
'L'Osservatore Romano' criticou
'iniciativa discutível' de revista
francesa.
França decidiu fechar
embaixadas e escolas em 20
países na sexta.
Saiba mais sobre protestos de
muçulmanos contra insultos ao Islã
Charges de Maomé e queima de
exemplares do Alcorão foram
motivos de ondas de
manifestações e violência.
Pastor norte americano
Terry Jones, no ano de
2010 convocou fieis a
queimarem exemplares
do Alcorão para marcar
o aniversário do evento
de 11 de setembro.