1. Faculdades INTA
Pró-Diretoria de Pós-Graduação
Curso de Especialização em Educação
a Distância
AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM
Prof. Dennys Leite Maia
Sobral – CE
Fevereiro/2011
2. APRESENTAÇÕES
Pedagogo - Universidade Estadual do Ceará (UECE);
Bolsista de iniciação científica do Grupo de Pesquisa
Laboratório de Tecnologias Educacionais e Software Livre
(LATES);
Especialista em Planejamento, Gestão e Implementação de
Educação a Distância – Universidade Federal Fluminense
(UFF);
Mestrando em Educação – UECE;
Integrante do Grupo de Pesquisa Matemática e Ensino
(MAES);
Professor convidado do curso de especialização em
Docência em EaD - Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
3. A DISCIPLINA
EMENTA:
Comunidades e Redes virtuais de aprendizagem; Ambientes
Virtuais de Aprendizagem; Mídias digitais; Cooperação x
Colaboração; Abordagens pedagógicas em EaD; Ferramentas de
AVA; Atividades em um AVA; Prática no AVA Dokeos.
OBJETIVOS:
Geral:
Compreender e saber fazer uso de um AVA para EaD.
Objetivos:
Definir o que é um AVA e suas características;
Praticar no AVA Dokeos;
Elaborar atividades em um AVA.
4. DESENVOLVIMENTO
Três encontros presenciais (12h):
12 de Fevereiro de 2011
18:00h as 22:00h
13 de Fevereiro de 2011
08:00h as 12:00h
14:00h as 18:00h
Componente a distância (18h):
14 a 26 de Fevereiro
Atividades no Dokeos;
Elaboração de curso no Dokeos.
5. AVALIAÇÃO
Frequência no momentos presenciais (3,0 pontos);
Atividade de Revisão (1,0 ponto);
Fórum (1,0 ponto);
Prática no Dokeos:
Criação do plano de aula na wiki (1,0 ponto);
Execução no Dokeos (1,0 ponto);
Comentários nas propostas dos colegas (1,0 ponto).
Produção textual (2,0)
Extras* (Colaboração):
Blogue;
Glossário.
8. FASES DA EAD
A partir das formas de veiculação de conteúdo (mídias):
Ensino por correspondência: Materiais didáticos
enviados por correio;
Linguagem escrita → Impressos (Texto e Imagem);
Telensino: Uso dos meios de comunicação de massa
com a postagem de material;
Linguagens sonora e audiovisual → Rádio, TV e Vídeo;
Ensino on-line: Computador conectado à internet,
reunindo “antigas” e “novas” mídias;
Linguagem multimidiática → Computadores e
Internet.
9. UNIDIRECIONAL
ALUNO
PROFESSOR
ALUNO
BIDIRECIONAL
PROFESSOR ALUNO
10. OBSERVAÇÃO
Objetivo alcançado com as duas primeiras fases →
transmissão de conteúdo (concepção tradicional de
ensino);
O que muda com a terceira fase é a forma de:
acesso, interação e interatividade;
Aumenta a velocidade de tráfego de dados
(conteúdos); diversifica as mídias; amplia os meios
de comunicação etc;
Essas características são possíveis com o advento da
tecnologia digital.
Mas o recurso tecnológico, não garante qualidade.
12. TECNOLOGIA DIGITAL
Kenski (2007): as possibilidades de uso de mídias cada vez mais
interativas em educação têm alterado, e muito, a concepção do
que é educação presencial e a distância;
Maior acesso à informação → Conhecimento;
Via de mão dupla → Rede (teia) colaborativa.
Almeida (2003): é preciso criar um ambiente que favoreça a
aprendizagem significativa ao aluno, disponibilize as
informações pertinentes de maneira organizada e, no momento
apropriado, promova a interiorização de conceitos construídos.
13. COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM
Surgem novos espaços para se ter e fazer educação;
Comunidades virtuais → Redes de aprendizagem:
aprendizes e professores interagem, cooperam e
aprendem juntos;
Professor (ou tutor) assume os papéis de: Mediador,
Moderador, Observador e Articular no processo de
ensino e aprendizagem (Prado e Almeida, 2003);
Ambiente no ciberespaço em que ocorre cooperação e
colaboração.
14. COOPERAÇÃO X COLABORAÇÃO
Atividade cooperativa: Atividade colaborativa:
Requer um grupo; Embora a atividade seja
individual, os sujeitos
Todos atuam sobre o
contribuem para o
mesmo problema;
trabalho do outro;
Nota final comum a
Nota final é individual.
todos os membros.
INTERAÇÃO
18. CONCEPÇÕES DE APRENDIZAGEM
Podem ser com base na:
Teoria Comportamental (behaviorista):
Estímulos e resposta → Aprender é memorizar ;
Conhecimento é transmitido, é ensinado (insignare).
Abordagem Pedagógica: Instrucionista (Skinner)
Teoria Cognitiva (construtivista, sócio-interacionista):
O que é transmitido é o conteúdo → Aprendizagem ocorre
através de um processo de construção do indivíduo com o
meio e seus pares.
Abordagem Pedagógica: Construcionista (Papert)
Para alguns autores essas teorias não são necessariamente
antagônicas, mas complementares.
19. ABORDAGENS PEDAGÓGICAS PARA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
De acordo com Valente (2005; 2009) podem ser:
Broadcast: Não há interação entre professor e aluno. Uma relação de para
muitos.
Virtualização da Sala de aula: Semelhante a prática na sala de aula
convencional. O professor “confere” se o aluno cumpriu com as atividades.
Estar junto virtual (Aprendizagem Assistida por Computador): Envolve
múltiplas interações entre os sujeitos para assessorar a aprendizagem. O
aluno em EaD embora esteja sozinho, não estará desacompanhado.
O que distingue essas abordagens não é o recurso tecnológico utilizado, mas a
quantidade e a qualidade das interações entre professor-aluno e aluno-aluno.
20. O que vem a ser um:
AMBIENTE
VIRTUAL de
APRENDIZAGEM ?
22. AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM
Também conhecidos por:
Ambiente Digital de Aprendizagem;
Ambiente Colaborativo de Aprendizagem;
Ambiente de Educação a Distância;
Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem (Learning
Management System – LMS)
Courseware
23. UMA DEFINIÇÃO PARA AVA
Almeida (2003): Sistemas computacionais disponíveis na
internet, destinados ao suporte de atividades mediadas
pelas TIC. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens
e recursos, apresentar informações de maneira
organizada, desenvolver interações entre pessoas e
objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções.
São softwares educativos (SEs) que permitem desde a
publicação e acesso de conteúdos, em diversas mídias
digitais, à interação entre os usuários.
São considerados SEs por possuírem:
Fundamentação pedagógica;
Finalidade didática;
Ferramentas de interação e interatividade.
25. FASES DOS AMBIENTES VIRTUAIS DE
APRENDIZAGEM
1ª Fase dos AVA:
Publicação e veiculação de conteúdo e informações
(professores);
2ª Fase dos AVA:
Interatividade: Pessoa → Máquina;
Interação: Pessoa → Pessoa (mediada ou não);
Acesso aos conteúdos em distintas mídias;
Multimidiático;
Ferramentas de comunicação;
Estar Junto Virtual
26. ATUAL GERAÇÃO DOS AVAs
PROFESSORES
TUTORES
MATERIAIS
PEDAGÓGICOS
ALUNOS
27. CARACTERÍSTICAS DE UM AVA
Ambientes de encontro no ciberespaço;
Determinantes para que boas condições de aprendizagem a
distância se efetivem;
Nos Referenciais de Qualidade para o Ensino Superior a Distância
seu uso é, “tacitamente”, obrigado;
São softwares educativos pois têm uma fundamentação
pedagógica; são concebidos com o propósito educativo e
interação e interatividade são, talvez, as suas funções principais.
Por serem albergados na web facilita os usuários pesquisem
diversas fontes digitais;
Caracterizados por três elementos: interatividade,
hipertextualidade e conectividade (Kenski, 2007).
Possuem interfaces para aluno e para professor/tutor.
28. PAPEL DO PROFESSOR NO AVA
Planejar as aulas (escolha das mídias, avaliação,
metodologia etc) e elaborar os materiais (professor
conteudista);
Assessorar os alunos (tutor);
Mediar; Moderar; Observar; Articular (Prado e
Almeida, 2003).
29. CONHECENDO ALGUNS AVAs
No portal da Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) são relacionados
71 projetos de ferramentas de cursos a distância
livres (free courseware).
Moodle - Martin Dougiamas (moodle.org);
Dokeos - Thomas De Praettere (dokeos.com);
E-proinfo - MEC/SEED (eproinfo.mec.gov.br);
Sócrates - UFC (virtual.ufc.br/socrates);
TelEduc - UNICAMP (teleduc.nied.unicamp.br);
Rooda - UFRGS (ead.ufrgs.br/rooda);
Unifor On-line - UNIFOR (unifor.br/oul)
36. AS FERRAMENTAS DE UM AVA
Ferramentas básicas:
Agenda;
Material de apoio;
Leituras;
Mural;
Fóruns de discussão;
Bate-papo (chat);
Correio (e-mail);
Perfil;
Portfólio;
As de comunicação podem ser síncronas e assíncronas.
38. ATIVIDADES E FERRAMENTAS
Bate-papo (chat);
Diário de Bordo (Portfólio);
Fórum;
Glossário;
Lição:
Aberta e Fechadas;
Tarefas:
Envio e On-line;
Ferramentas colaborativas (Blogue e Wiki).
39. BATE-PAPO
Características:
Velocidade na leitura, compreensão e digitação;
Atividade multidiálogo → demanda “perícia” docente;
Cuidado com a "algazarra digital";
Na ferramenta de chat de alguns AVAs existe a função de
pedir a palavra / pausa vez / autorizar a fala;
Recomendado para grupos pequenos.
Possibilita registro dos encotros → “Ata” digital.
Avaliação:
Participação nas discussões;
Colaboração.
41. FÓRUM
Características:
Bastante utilizada;
Estar junto virtual;
Borba, Malheiros e Zulatto (2009): O que faz o aluno de EAD ser
social é sua manifestação através da escrita → Atenção com os
tímidos-virtuais.
Aprendizagem colaborativa;
Netiqueta;
Possibilidades de compartilhar diversos tipos de mídias.
Avaliação:
Participação;
Poder de síntese e articulação de ideias;
Colaboração
42. GLOSSÁRIO
Características:
Aprendizagem colaborativa;
Criação de etiquetas ao longo do AVA (hipertexto);
Incentivo à pesquisa;
Avaliação:
Proatividade;
Elementos socializados (grau de pertinência);
43. LIÇÃO
Característica:
Perspectiva instrucionista;
Pode ter questão do tipo:
Aberta → o aluno disserta sobre determinado assunto;
Fechada → consiste em respostas de múltiplas escolhas
como do tipo: verdadeiro/falso, assertivas e/ou respostas
múltiplas;
Em ambos os casos o professor pode propor um
feedback para as respostas dos alunos.
Possibilidade de limitar quantidade de vezes e tempo
Avaliação:
Muito utilizado com Prova digital.
44. TAREFA
Características:
Ao lado do fórum, umas das atividades mais utilizadas;
Frequente ao longo de todas as fases da EaD;
Existem dois tipos:
Envio de arquivo: consiste no envio de um documento
de texto, planilha eletrônica, slides etc.
Texto on-line: O aluno acessa o AVA para realizar sua
atividade. Algumas instituições utilizam também como
uma prova dissertativa digital.
Avaliação:
Sistematização das ideias;
Possibilidade de feedback.
45. FERRAMENTAS COLABORATIVAS
Características:
Blogue
Wiki
Produções colaborativas que podem integrar diversas
mídias.
Avaliação:
Participação;
Articulação e síntese de ideias.
48. FERRAMENTAS DE AUTORIA
Descrição do Curso (Programa da Disciplina)
Documentos (Envio de Atividades)
Rota de Aprendizagem (Web-aulas)
Links (Ligação para sites externos)
Testes (Atividade do tipo lição)
Anúncios (Torpedo)
Livro de Classificações (Certificados)
Glossário (Produção colaborativa)
59. REFERÊNCIAS
BORBA, M. de C.; MALHEIROS, A. P. dos S.; ZULATTO, R. B. A. Educação a distância
online. 2a. Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008. 160p. - (Coleção Tendências em
Educação Matemática).
BRASIL. Ministério da Educação – Secretaria de Especial de Educação a Distância.
Referenciais de qualidade para o Ensino Superior a Distância. Brasília: MEC/SEED, 2007.
CARVALHO, A. A. A. (Orgs). Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores.
Lisboa: DGIDC, Ministério da Educação, 2008.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, SP: Papirus,
2003. - (Série Prática Pedagógica).
____________. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP:
Papirus, 2007 - (Coleção Papirus Educação).
MASETTO, M. T. O professor na hora da verdade: a prática docente no Ensino Superior.
São Paulo: Avercamp, 2010.
VALENTE, J. A. Curso de especialização em desenvolvimento de projetos pedagógicos
com uso das novas tecnologias: descrição e fundamentos. In: VALENTE, J. A.; PRADO,
M. E. B. B.; ALMEIDA, M. E. B. de. (Orgs). Educação a distância via internet. São Paulo:
Avercamp, 2003. pp. 23-55.