SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
atencaobasica.org.br
Aprendizagem Colaborativa
Ensinamos e aprendemos nas relações
Você já ouviu coisas assim por aí?
Todas elas falam
da importância
da colaboração!
Mas como a aprendizagem
colaborativa acontece ?
● No encontro com o outro.
● Nos desafios e necesidades de ensino-
aprendizagem, que a relação entre as pessoas
provocam em nós.
● Nas análises coletivas que fazemos da
nossa prática.
Quando compartilhamos as experiências da vida
cotidiana por meio da interação, temos a
possibilidade de construir processos colaborativos
de aprendizagem entre os trabalhadores da saúde.
Ao relatar uma experiência do cotidiano de trabalho na Comunidade
de Práticas, podemos colocar em análise e problematizar nossa
prática. O processo de sistematização das experiências pessoais e
a provocação de novas abordagens para ela, constroem processos
de aprendizagem colaborativa pela troca de ideias sobre o tema.
A colaboração acontece quando os participantes se sentem
provocados a expressarem seu entendimento do significado que
está sendo construído no processo de interação.
Colaboração
Colaborar com outros na tentativa de resolver um problema permite [...]
confrontar o seu repertório de estratégias cognitivas com os demais,
possibilitando o enriquecimento mutuo
(Tractenberg & Struchiner, 2010, p. 73).
”
“
A aprendizagem
colaborativa problematiza
as relações verticais
entre quem ensina e quem aprende,
colocadas pelas
perspectivas tradicionais
de educação.
Há a necessidade do
desenvolvimento de um
processo de interação, que
reconhece os saberes de
todos os envolvidos no
processo educativo e a
potência do encontro
desses saberes para
produzir novos
conhecimentos.
Em uma comunidade de prática os membros trocam
informações e experiências sobre o domínio da
comunidade, envolvem-se em reflexões e discussões,
ajudam-se. Desenvolvem assim um relacionamento, que
permite que aprendam uns com os outros. Por essa
característica essencial, Wenger (2008) afirma que a
interação é fundamental para que as pessoas aprendam
umas com as outras em uma comunidade de práticas.
Aprendizagem Colaborativa e
Comunidade de Práticas
Aprendizagem Colaborativa e
Comunidade de Práticas
As novas tecnologias da informação permitem
formas de acessar e produzir conhecimentos que
tem ampliado a capacidade humana de se
comunicar, gerar, armazenar e operar conteúdos
colaborativamente.
As comunidades de práticas oferecem diferentes
ferramentas para facilitar a colaboração:
Comentários
Curtidas
Postagens
Chats
Etc...
Não basta que essas ferramentas
tecnológicas existam, é preciso que elas
sejam utilizadas com a intenção de construir
situações que possibilitem uma
aprendizagem colaborativa.
Para isso precisamos nos sentir parte
de um grupo!
A experiência do “comum” se dá
no grupo!
Um grupo não é a soma de indivíduos!
Várias pessoas se tornam um GRUPO quando
sentem que tem algo em comum entre elas. Isso não
significa que as pessoas tenham que pensar e
praticar as mesmas coisas para fazer parte dele.
É importante que o grupo tenha espaço para todos
os tipos de interação e sentimentos. Eles são
permeados por conflitos e opiniões divergentes.
Colocar essas questões em análise, pode produzir
processos de desenvolvimento e aprendizagem
colaborativa.
Formas de utilizar a Aprendizagem
Colaborativa para produzir Educação
Permanente em Saúde:
Instigar a argumentação dos participantes sobre seus
pontos de vista.
Provocar processos de análise.
Debater os comentários e as práticas.
Há diversos usos dessas
práticas de colaboração
e nem sempre elas
contribuem para
produção de relações
transformadoras de
educação e trabalho.
• O discurso da colaboração também tem
servido para mascarar as diversidades
de opiniões e homogeneizar práticas.
• O trabalho em equipe também tem sido
usado como forma de controle dos
trabalhadores: a vigilância deixa de ser
do chefe e passa a ser de todo o grupo.
Então...atenção Facilitador:
”Nem tudo que reluz é ouro!”
Desafios para o facilitador
contribuir com a criação de
aprendizagens colaborativas:
• debater sobre situações-problema
• fomentar a conversa sobre os temas debatidos na
perspectiva de identificar quais os significados
comuns que são produzidos na interação
• provocar as trocas de experiência entre os
participantes
• promover processos de análise sobre as
práticas compartilhadas
• valorizar o protagonismo dos participantes no
processo de debate - não é aconselhável dar
respostas prontas, em geral elas acabam com a
troca de ideias
Ser facilitador também é estar aberto para
aprender colaborativamente, sempre!!
Referências
FREIRE, Paulo (1996). Pedagogia do oprimido. 23a reimpressão. São Paulo, Editora Paz e Terra.
KIRKWOOD, K. If They Build It, They Will Come: Creating Opportunities for E-learning Communities of Practice. In Universitas 21
Conference on E-learning and Pedagogy. Guadalajara, Mexico. 2006. Disponível em http://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDgQFjAB&url=http%3A%2F
%2F130.203.133.150%2Fviewdoc%2Fdownload%3Bjsessionid%3D6692394B7BB1B7592198A10F3FBA5%3Fdoi%3D10.1.1.130.5695%26rep%
3Drep1%26type%3Dpdf&ei=QY0OUtP6L4WWyA GNj4FI&usg=AFQjCNF1wKrgjqNOHMSeBg0g-sYsAYLoNQ&sig2=AVZNf073illGZMtazZN
FGg&bvm=bv.50768961,d.aWc Acesso em 05 Jun 2013.
MEHRY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2015, 28 de maio). Comunidade de práticas [Web log post]. Disponível em https://novo.atencaobasica.org.br/
RIBEIRO, A.C.L. A psicologia e o cuidado nos serviços de saúde: formação e trabalho. Curitiba: Appris. 2014.
STAHL, G. ; KOSCHMANN, T. & SUTHERS, D. (2006). Aprendizagem colaborativa com suporte computacional: Uma perspectiva histórica. In
R.K. Sawyer (Ed.), Cambrindge handbook of the learning sciences (pp. 409-426). [Traduzido por Hugo Fuks & Tatiana Escovedo]. Cambridge:
Cambrindge University Press. Disponível em http://gerrystahl.net/cscl/CSCL_Portuguese.pdf
TRACTENBERG, L., & STRUCHINER, M. (2010). A emergência da colaboração na educação e as transformações na sociedade pós-industrial:
Em busca de uma compreensão problematizadora. B. Téc. Senac a R. Educ. Prof., 36 (2), 65-77.
WENGER, E. (2008) Communities of practice: a brief introduction. Disponivel em: www.ewenger.com/theory/index.htm Acesso em 19 Jun
2010.
Dúvidas? Envie e-mail para:
contato@atencaobasica.org.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Inteligência Coletiva
Inteligência ColetivaInteligência Coletiva
Inteligência Coletiva
Elvis Fusco
 
A promoção da área da saúde nas redes sociais
A promoção da área da saúde nas redes sociaisA promoção da área da saúde nas redes sociais
A promoção da área da saúde nas redes sociais
Aline Corso
 
Comunidades Virtuais: Aprendizagem
Comunidades Virtuais: Aprendizagem Comunidades Virtuais: Aprendizagem
Comunidades Virtuais: Aprendizagem
Mila Gonçalves
 
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educaçãoG2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
Isabel Santos
 
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internetRedes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
Renata de Sousa
 
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
silvadelina
 
@Rca comum adelina_silva
@Rca comum adelina_silva@Rca comum adelina_silva
@Rca comum adelina_silva
Adelina Silva
 

Mais procurados (19)

Inteligencia Coletiva
Inteligencia ColetivaInteligencia Coletiva
Inteligencia Coletiva
 
Inteligência Coletiva
Inteligência ColetivaInteligência Coletiva
Inteligência Coletiva
 
A promoção da área da saúde nas redes sociais
A promoção da área da saúde nas redes sociaisA promoção da área da saúde nas redes sociais
A promoção da área da saúde nas redes sociais
 
Comunidades de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão
Comunidades de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestãoComunidades de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão
Comunidades de Prática: conceitos, resultados e métodos de gestão
 
Comunidade de prática síntese
Comunidade de prática   sínteseComunidade de prática   síntese
Comunidade de prática síntese
 
2.3.4.
2.3.4. 2.3.4.
2.3.4.
 
Comunidades Virtuais: Aprendizagem
Comunidades Virtuais: Aprendizagem Comunidades Virtuais: Aprendizagem
Comunidades Virtuais: Aprendizagem
 
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educaçãoG2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
G2 ana lucia tr 38 do ensinamento interativo...nova sociabilidade na educação
 
Comunidades de Prática
Comunidades de PráticaComunidades de Prática
Comunidades de Prática
 
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internetRedes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internet
 
Neurocomunicando se
Neurocomunicando seNeurocomunicando se
Neurocomunicando se
 
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
Aprendizagem colaborativa às CDP_2011
 
@Rca comum adelina_silva
@Rca comum adelina_silva@Rca comum adelina_silva
@Rca comum adelina_silva
 
Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade
Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidadeSeminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade
Seminario 5 - Definindo e redefinindo a comunidade
 
Incubadora de Comunidade de Prática (CoP): Dias 09 e 10 de abril de 2007
Incubadora de Comunidade de Prática (CoP): Dias 09 e 10 de abril de 2007Incubadora de Comunidade de Prática (CoP): Dias 09 e 10 de abril de 2007
Incubadora de Comunidade de Prática (CoP): Dias 09 e 10 de abril de 2007
 
Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para A
Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para AComunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para A
Comunidades De Prática E Comunidades Virtuais: Ferramentas Estratégicas Para A
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Ensino Híbrido na educação básica e superior em 2022
Ensino Híbrido na educação básica e superior em 2022Ensino Híbrido na educação básica e superior em 2022
Ensino Híbrido na educação básica e superior em 2022
 
Comunidades virtuais
Comunidades virtuaisComunidades virtuais
Comunidades virtuais
 

Destaque

Destaque (7)

Listas de Recursos
Listas de RecursosListas de Recursos
Listas de Recursos
 
Apresentação ma 2
Apresentação ma 2Apresentação ma 2
Apresentação ma 2
 
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativaHistórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
 
Apresentação ma 1
Apresentação ma 1Apresentação ma 1
Apresentação ma 1
 
Tutorial InovaSUS
Tutorial  InovaSUSTutorial  InovaSUS
Tutorial InovaSUS
 
ApresentaçAo De Tcc Modelo
ApresentaçAo De Tcc ModeloApresentaçAo De Tcc Modelo
ApresentaçAo De Tcc Modelo
 
Slides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaSlides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmica
 

Semelhante a Aprendizagem Colaborativa

Grupo De Estudo Ing Rede
Grupo De Estudo Ing RedeGrupo De Estudo Ing Rede
Grupo De Estudo Ing Rede
nereujr
 
Benefícios e limitações de um fórum
Benefícios e limitações de um fórumBenefícios e limitações de um fórum
Benefícios e limitações de um fórum
elianegeraldo
 

Semelhante a Aprendizagem Colaborativa (20)

Apresentacao aprendizagem colaborativa
Apresentacao aprendizagem colaborativaApresentacao aprendizagem colaborativa
Apresentacao aprendizagem colaborativa
 
Apresentação do módulo 5
Apresentação do módulo 5Apresentação do módulo 5
Apresentação do módulo 5
 
Aprendizagem social e e Aprendizagem Colaborativa através de comunidades de p...
Aprendizagem social e e Aprendizagem Colaborativa através de comunidades de p...Aprendizagem social e e Aprendizagem Colaborativa através de comunidades de p...
Aprendizagem social e e Aprendizagem Colaborativa através de comunidades de p...
 
3.2.2.
3.2.2. 3.2.2.
3.2.2.
 
Comunidades de praticas - EBEAlgarve2009
Comunidades de praticas - EBEAlgarve2009Comunidades de praticas - EBEAlgarve2009
Comunidades de praticas - EBEAlgarve2009
 
Interacao pea katia_danielle
Interacao pea katia_danielleInteracao pea katia_danielle
Interacao pea katia_danielle
 
Grupo De Estudo Ing Rede
Grupo De Estudo Ing RedeGrupo De Estudo Ing Rede
Grupo De Estudo Ing Rede
 
Plataformas de Aprendizagem
Plataformas de AprendizagemPlataformas de Aprendizagem
Plataformas de Aprendizagem
 
Guia Habilidades.pdf
Guia Habilidades.pdfGuia Habilidades.pdf
Guia Habilidades.pdf
 
Cops1
Cops1Cops1
Cops1
 
Benefícios e limitações de um fórum
Benefícios e limitações de um fórumBenefícios e limitações de um fórum
Benefícios e limitações de um fórum
 
Conexao basico
Conexao basicoConexao basico
Conexao basico
 
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdfO sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
O sentido dos diálogos pedagógicos.pdf
 
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
Trabalho ev056 md4_sa7_id9614_15082016091103
 
LINGUAGENS - KARINA FERNANDES.pdf
LINGUAGENS - KARINA FERNANDES.pdfLINGUAGENS - KARINA FERNANDES.pdf
LINGUAGENS - KARINA FERNANDES.pdf
 
Por que as plataformas de aprendizagem não são boas
Por que as plataformas de aprendizagem não são boasPor que as plataformas de aprendizagem não são boas
Por que as plataformas de aprendizagem não são boas
 
Ativ1 mod3 planej_blog_euri
Ativ1 mod3 planej_blog_euriAtiv1 mod3 planej_blog_euri
Ativ1 mod3 planej_blog_euri
 
Proinfo: Curso Redes de Aprendizagem
Proinfo: Curso Redes de AprendizagemProinfo: Curso Redes de Aprendizagem
Proinfo: Curso Redes de Aprendizagem
 
Aspectos Sociais em Design de Ambientes Colaborativos de Aprendizagem
Aspectos Sociais em Design de Ambientes Colaborativos de AprendizagemAspectos Sociais em Design de Ambientes Colaborativos de Aprendizagem
Aspectos Sociais em Design de Ambientes Colaborativos de Aprendizagem
 
Estimulando a aprendizagem colaborativa
Estimulando a aprendizagem colaborativaEstimulando a aprendizagem colaborativa
Estimulando a aprendizagem colaborativa
 

Mais de Plataforma Colaborativa Comunidade de Práticas

Mais de Plataforma Colaborativa Comunidade de Práticas (20)

Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra epsTutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
Tutorial inscrição de relato para a 3 mostra eps
 
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTCDescrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
Descrição e Características das Práticas Corporais e Mentais da MTC
 
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativaHistórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
Histórico dos conceitos: medicina complementar e integrativa
 
Paternidade e identidade de genero
Paternidade e identidade de generoPaternidade e identidade de genero
Paternidade e identidade de genero
 
Aumento da licença paternidade
Aumento da licença paternidadeAumento da licença paternidade
Aumento da licença paternidade
 
Remedio caseiros com plantas medicinais
Remedio caseiros com plantas medicinaisRemedio caseiros com plantas medicinais
Remedio caseiros com plantas medicinais
 
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordesteInscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
Inscrição de relato para a chamada iv congresso norte e nordeste
 
Tutorial inscrição de relato para a chamada
Tutorial inscrição de relato para a chamadaTutorial inscrição de relato para a chamada
Tutorial inscrição de relato para a chamada
 
(20) unidade 4 slide share
(20) unidade 4   slide share(20) unidade 4   slide share
(20) unidade 4 slide share
 
(19) unidade 4 slide share
(19) unidade 4   slide share(19) unidade 4   slide share
(19) unidade 4 slide share
 
(17) unidade 4 slide share-para as-os filhas-os
(17) unidade 4   slide share-para as-os filhas-os(17) unidade 4   slide share-para as-os filhas-os
(17) unidade 4 slide share-para as-os filhas-os
 
(17) unidade 4 slide share-mulheres
(17) unidade 4   slide share-mulheres(17) unidade 4   slide share-mulheres
(17) unidade 4 slide share-mulheres
 
(17) unidade 4 slide share-no seu tempo livre
(17) unidade 4   slide share-no seu tempo livre(17) unidade 4   slide share-no seu tempo livre
(17) unidade 4 slide share-no seu tempo livre
 
(20) unidade 4 slide share
(20) unidade 4   slide share(20) unidade 4   slide share
(20) unidade 4 slide share
 
(20) slide share
(20)   slide share(20)   slide share
(20) slide share
 
(13) slide share
(13)   slide share(13)   slide share
(13) slide share
 
(17) unidade 4 slide share-gestação e parto
(17) unidade 4   slide share-gestação e parto(17) unidade 4   slide share-gestação e parto
(17) unidade 4 slide share-gestação e parto
 
(17) unidade 4 slide share-benefícios para os pais
(17) unidade 4   slide share-benefícios para os pais(17) unidade 4   slide share-benefícios para os pais
(17) unidade 4 slide share-benefícios para os pais
 
(17) slide share
(17)   slide share(17)   slide share
(17) slide share
 
(16) slide share
(16)   slide share(16)   slide share
(16) slide share
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 

Último (20)

Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

Aprendizagem Colaborativa

  • 2. Você já ouviu coisas assim por aí?
  • 3. Todas elas falam da importância da colaboração!
  • 4. Mas como a aprendizagem colaborativa acontece ? ● No encontro com o outro. ● Nos desafios e necesidades de ensino- aprendizagem, que a relação entre as pessoas provocam em nós. ● Nas análises coletivas que fazemos da nossa prática.
  • 5. Quando compartilhamos as experiências da vida cotidiana por meio da interação, temos a possibilidade de construir processos colaborativos de aprendizagem entre os trabalhadores da saúde.
  • 6. Ao relatar uma experiência do cotidiano de trabalho na Comunidade de Práticas, podemos colocar em análise e problematizar nossa prática. O processo de sistematização das experiências pessoais e a provocação de novas abordagens para ela, constroem processos de aprendizagem colaborativa pela troca de ideias sobre o tema.
  • 7. A colaboração acontece quando os participantes se sentem provocados a expressarem seu entendimento do significado que está sendo construído no processo de interação. Colaboração Colaborar com outros na tentativa de resolver um problema permite [...] confrontar o seu repertório de estratégias cognitivas com os demais, possibilitando o enriquecimento mutuo (Tractenberg & Struchiner, 2010, p. 73). ” “
  • 8. A aprendizagem colaborativa problematiza as relações verticais entre quem ensina e quem aprende, colocadas pelas perspectivas tradicionais de educação.
  • 9. Há a necessidade do desenvolvimento de um processo de interação, que reconhece os saberes de todos os envolvidos no processo educativo e a potência do encontro desses saberes para produzir novos conhecimentos.
  • 10. Em uma comunidade de prática os membros trocam informações e experiências sobre o domínio da comunidade, envolvem-se em reflexões e discussões, ajudam-se. Desenvolvem assim um relacionamento, que permite que aprendam uns com os outros. Por essa característica essencial, Wenger (2008) afirma que a interação é fundamental para que as pessoas aprendam umas com as outras em uma comunidade de práticas. Aprendizagem Colaborativa e Comunidade de Práticas
  • 11. Aprendizagem Colaborativa e Comunidade de Práticas As novas tecnologias da informação permitem formas de acessar e produzir conhecimentos que tem ampliado a capacidade humana de se comunicar, gerar, armazenar e operar conteúdos colaborativamente. As comunidades de práticas oferecem diferentes ferramentas para facilitar a colaboração: Comentários Curtidas Postagens Chats Etc...
  • 12. Não basta que essas ferramentas tecnológicas existam, é preciso que elas sejam utilizadas com a intenção de construir situações que possibilitem uma aprendizagem colaborativa. Para isso precisamos nos sentir parte de um grupo!
  • 13. A experiência do “comum” se dá no grupo! Um grupo não é a soma de indivíduos! Várias pessoas se tornam um GRUPO quando sentem que tem algo em comum entre elas. Isso não significa que as pessoas tenham que pensar e praticar as mesmas coisas para fazer parte dele. É importante que o grupo tenha espaço para todos os tipos de interação e sentimentos. Eles são permeados por conflitos e opiniões divergentes. Colocar essas questões em análise, pode produzir processos de desenvolvimento e aprendizagem colaborativa.
  • 14. Formas de utilizar a Aprendizagem Colaborativa para produzir Educação Permanente em Saúde: Instigar a argumentação dos participantes sobre seus pontos de vista. Provocar processos de análise. Debater os comentários e as práticas.
  • 15. Há diversos usos dessas práticas de colaboração e nem sempre elas contribuem para produção de relações transformadoras de educação e trabalho.
  • 16. • O discurso da colaboração também tem servido para mascarar as diversidades de opiniões e homogeneizar práticas. • O trabalho em equipe também tem sido usado como forma de controle dos trabalhadores: a vigilância deixa de ser do chefe e passa a ser de todo o grupo. Então...atenção Facilitador: ”Nem tudo que reluz é ouro!”
  • 17. Desafios para o facilitador contribuir com a criação de aprendizagens colaborativas: • debater sobre situações-problema • fomentar a conversa sobre os temas debatidos na perspectiva de identificar quais os significados comuns que são produzidos na interação • provocar as trocas de experiência entre os participantes • promover processos de análise sobre as práticas compartilhadas • valorizar o protagonismo dos participantes no processo de debate - não é aconselhável dar respostas prontas, em geral elas acabam com a troca de ideias Ser facilitador também é estar aberto para aprender colaborativamente, sempre!!
  • 18. Referências FREIRE, Paulo (1996). Pedagogia do oprimido. 23a reimpressão. São Paulo, Editora Paz e Terra. KIRKWOOD, K. If They Build It, They Will Come: Creating Opportunities for E-learning Communities of Practice. In Universitas 21 Conference on E-learning and Pedagogy. Guadalajara, Mexico. 2006. Disponível em http://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CDgQFjAB&url=http%3A%2F %2F130.203.133.150%2Fviewdoc%2Fdownload%3Bjsessionid%3D6692394B7BB1B7592198A10F3FBA5%3Fdoi%3D10.1.1.130.5695%26rep% 3Drep1%26type%3Dpdf&ei=QY0OUtP6L4WWyA GNj4FI&usg=AFQjCNF1wKrgjqNOHMSeBg0g-sYsAYLoNQ&sig2=AVZNf073illGZMtazZN FGg&bvm=bv.50768961,d.aWc Acesso em 05 Jun 2013. MEHRY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002. MINISTÉRIO DA SAÚDE. (2015, 28 de maio). Comunidade de práticas [Web log post]. Disponível em https://novo.atencaobasica.org.br/ RIBEIRO, A.C.L. A psicologia e o cuidado nos serviços de saúde: formação e trabalho. Curitiba: Appris. 2014. STAHL, G. ; KOSCHMANN, T. & SUTHERS, D. (2006). Aprendizagem colaborativa com suporte computacional: Uma perspectiva histórica. In R.K. Sawyer (Ed.), Cambrindge handbook of the learning sciences (pp. 409-426). [Traduzido por Hugo Fuks & Tatiana Escovedo]. Cambridge: Cambrindge University Press. Disponível em http://gerrystahl.net/cscl/CSCL_Portuguese.pdf TRACTENBERG, L., & STRUCHINER, M. (2010). A emergência da colaboração na educação e as transformações na sociedade pós-industrial: Em busca de uma compreensão problematizadora. B. Téc. Senac a R. Educ. Prof., 36 (2), 65-77. WENGER, E. (2008) Communities of practice: a brief introduction. Disponivel em: www.ewenger.com/theory/index.htm Acesso em 19 Jun 2010.
  • 19. Dúvidas? Envie e-mail para: contato@atencaobasica.org.br