4. Mas como a aprendizagem
colaborativa acontece ?
● No encontro com o outro.
● Nos desafios e necesidades de ensino-
aprendizagem, que a relação entre as pessoas
provocam em nós.
● Nas análises coletivas que fazemos da
nossa prática.
5. Quando compartilhamos as experiências da vida
cotidiana por meio da interação, temos a
possibilidade de construir processos colaborativos
de aprendizagem entre os trabalhadores da saúde.
6. Ao relatar uma experiência do cotidiano de trabalho na Comunidade
de Práticas, podemos colocar em análise e problematizar nossa
prática. O processo de sistematização das experiências pessoais e
a provocação de novas abordagens para ela, constroem processos
de aprendizagem colaborativa pela troca de ideias sobre o tema.
7. A colaboração acontece quando os participantes se sentem
provocados a expressarem seu entendimento do significado que
está sendo construído no processo de interação.
Colaboração
Colaborar com outros na tentativa de resolver um problema permite [...]
confrontar o seu repertório de estratégias cognitivas com os demais,
possibilitando o enriquecimento mutuo
(Tractenberg & Struchiner, 2010, p. 73).
”
“
9. Há a necessidade do
desenvolvimento de um
processo de interação, que
reconhece os saberes de
todos os envolvidos no
processo educativo e a
potência do encontro
desses saberes para
produzir novos
conhecimentos.
10. Em uma comunidade de prática os membros trocam
informações e experiências sobre o domínio da
comunidade, envolvem-se em reflexões e discussões,
ajudam-se. Desenvolvem assim um relacionamento, que
permite que aprendam uns com os outros. Por essa
característica essencial, Wenger (2008) afirma que a
interação é fundamental para que as pessoas aprendam
umas com as outras em uma comunidade de práticas.
Aprendizagem Colaborativa e
Comunidade de Práticas
11. Aprendizagem Colaborativa e
Comunidade de Práticas
As novas tecnologias da informação permitem
formas de acessar e produzir conhecimentos que
tem ampliado a capacidade humana de se
comunicar, gerar, armazenar e operar conteúdos
colaborativamente.
As comunidades de práticas oferecem diferentes
ferramentas para facilitar a colaboração:
Comentários
Curtidas
Postagens
Chats
Etc...
12. Não basta que essas ferramentas
tecnológicas existam, é preciso que elas
sejam utilizadas com a intenção de construir
situações que possibilitem uma
aprendizagem colaborativa.
Para isso precisamos nos sentir parte
de um grupo!
13. A experiência do “comum” se dá
no grupo!
Um grupo não é a soma de indivíduos!
Várias pessoas se tornam um GRUPO quando
sentem que tem algo em comum entre elas. Isso não
significa que as pessoas tenham que pensar e
praticar as mesmas coisas para fazer parte dele.
É importante que o grupo tenha espaço para todos
os tipos de interação e sentimentos. Eles são
permeados por conflitos e opiniões divergentes.
Colocar essas questões em análise, pode produzir
processos de desenvolvimento e aprendizagem
colaborativa.
14. Formas de utilizar a Aprendizagem
Colaborativa para produzir Educação
Permanente em Saúde:
Instigar a argumentação dos participantes sobre seus
pontos de vista.
Provocar processos de análise.
Debater os comentários e as práticas.
15. Há diversos usos dessas
práticas de colaboração
e nem sempre elas
contribuem para
produção de relações
transformadoras de
educação e trabalho.
16. • O discurso da colaboração também tem
servido para mascarar as diversidades
de opiniões e homogeneizar práticas.
• O trabalho em equipe também tem sido
usado como forma de controle dos
trabalhadores: a vigilância deixa de ser
do chefe e passa a ser de todo o grupo.
Então...atenção Facilitador:
”Nem tudo que reluz é ouro!”
17. Desafios para o facilitador
contribuir com a criação de
aprendizagens colaborativas:
• debater sobre situações-problema
• fomentar a conversa sobre os temas debatidos na
perspectiva de identificar quais os significados
comuns que são produzidos na interação
• provocar as trocas de experiência entre os
participantes
• promover processos de análise sobre as
práticas compartilhadas
• valorizar o protagonismo dos participantes no
processo de debate - não é aconselhável dar
respostas prontas, em geral elas acabam com a
troca de ideias
Ser facilitador também é estar aberto para
aprender colaborativamente, sempre!!
18. Referências
FREIRE, Paulo (1996). Pedagogia do oprimido. 23a reimpressão. São Paulo, Editora Paz e Terra.
KIRKWOOD, K. If They Build It, They Will Come: Creating Opportunities for E-learning Communities of Practice. In Universitas 21
Conference on E-learning and Pedagogy. Guadalajara, Mexico. 2006. Disponível em http://www.google.com.br/url?
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%2F130.203.133.150%2Fviewdoc%2Fdownload%3Bjsessionid%3D6692394B7BB1B7592198A10F3FBA5%3Fdoi%3D10.1.1.130.5695%26rep%
3Drep1%26type%3Dpdf&ei=QY0OUtP6L4WWyA GNj4FI&usg=AFQjCNF1wKrgjqNOHMSeBg0g-sYsAYLoNQ&sig2=AVZNf073illGZMtazZN
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MEHRY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.
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RIBEIRO, A.C.L. A psicologia e o cuidado nos serviços de saúde: formação e trabalho. Curitiba: Appris. 2014.
STAHL, G. ; KOSCHMANN, T. & SUTHERS, D. (2006). Aprendizagem colaborativa com suporte computacional: Uma perspectiva histórica. In
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Cambrindge University Press. Disponível em http://gerrystahl.net/cscl/CSCL_Portuguese.pdf
TRACTENBERG, L., & STRUCHINER, M. (2010). A emergência da colaboração na educação e as transformações na sociedade pós-industrial:
Em busca de uma compreensão problematizadora. B. Téc. Senac a R. Educ. Prof., 36 (2), 65-77.
WENGER, E. (2008) Communities of practice: a brief introduction. Disponivel em: www.ewenger.com/theory/index.htm Acesso em 19 Jun
2010.