This document discusses comprehension and interpretation of texts. It defines interpretation as comprehending and analyzing a text. It also discusses common errors in interpretation such as extrapolation, contradiction, and reduction. The document provides examples of interpreting short passages and analyzing the author's perspective.
3. Local de
veiculação
“ Sempre que nos deparamos com um texto, estabelecemos com ele
algum tipo de diálogo. Antes mesmo de saber seu conteúdo, nós já
temos algumas pistas sobre o que encontraremos nele. ”
“ Esse diálogo continua durante todo o tempo em que temos
contato com a escrita, ampliando nossa leitura, até o ponto em
que o interpretar supera em muito o mero compreender e
reproduzir as ideias do texto lido. ”
Imagem
Público
Alvo
PISTAS
4. extrapolação
contradição
redução
Erros clássicos de interpretação
EXTRAPOLAÇÃO consiste em afirmar algo não contido no texto.
CONTRADIÇÃO consiste em depreender a ideia contrária da afirmada no texto.
REDUÇÃO consiste em não relacionar as ideias do texto àquilo que “se conhece no
mundo.”
6. A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira
como ela termina. Eu acho que o verdadeiro
ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, se livrar
logo disso. Daí, viver num asilo até ser
chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha40 anos até ficar novo
o bastante para poder aproveitar
sua aposentadoria. Aí você curte tudo,
bebe bastante, dá festas e se prepara
pra faculdade.Você vai pro colégio, tem
várias namoradas,
vira criança, não tem nenhuma
responsabilidade,se torna um bebezinho de
colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos
nove meses de vida flutuando...
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!
Não seria perfeito?
(CHAPLIN, Charlie)
Exercício 2
7. O autor:
a) parte do princípio que o ócio/prazer deveria ser o fim último da vida.
b) parte do princípio que a vida deveria ser só ócio/prazer.
c) parte do princípio que a vida não se encerra com a morte.
d) parte do princípio que todos têm direito à vida.
e) parte do princípio que somos responsáveis por aquilo que cativamos.
O autor é reconhecido mundialmente por:
a) sua obra cinematográfica.
b) suas pinturas soberbamente avaliadas, juntamente com sua obra
cinematográfica.
c) seus romances e contos.
d) suas fotografias e esculturas.
e) suas invenções que transformaram o cinema.
8. a) De tudo o que era nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
É a rainha dos detentos
Dos cegos, dos lazarentos
Dos moleques do internato
(Chico Buarque)
b) De repente me lembro do verde
A cor do verde é a mais verde que existe
A cor mais alegre, a cor mais triste
O verde que vestes, o verde que vestiste
No dia em que te vi, no dia em que...
me viste
(Caetano Veloso)
c) A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão e arte
A gente não quer só comida, a gente quer saída
Para qualquer parte
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e quer fazer amor
(Titãs)
O fragmento que melhor interage com o texto:
d) Vou apertar, mas
não vou acender agora
Vou apertar, mas não vou
acender agora
Se segura malandro, pra fazer a
cabeça tem hora
(Bezerra da Silva)
e) Aquele preto, tão preto
Com aquela barba branca,
tão preta
E aquele olhar tão meigo,
de quem espera
ganhar um sorriso incolor
(Secos & Molhados)
9. “Se a concreção da
interpretação, no sentido
da interpretação textual
exata, se compraz em
se basear nisso que está no
texto, aquilo que, de
imediato, apresenta como
estando no texto nada
mais é do que a opinião
prévia, indiscutida e
supostamente evidente, do
intérprete.”
Heidegger
Exercício 3
10. A palavra concreção, no texto, tem o sentido de:
a) abstração
b) relação
c) realização
d) materialização
e) antecipação
Segundo o texto:
a) A opinião não tem substância lógica.
b) A opinião é posterior ao conhecimento.
c) A opinião é a materialização de um conhecimento.
d) A opinião antecede o conhecimento.
e) A opinião é a manifestação de uma visão de mundo.
11. Fontes
BRANDAO,Helena Hathsue Nagamine. Analise do Discurso: um itinerario
historico. Disponivel em: http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_1.pdf
BAKHTIN Mikhail (Voloshinov, 1929). 1979. Marxismo e filosofia da linguagem.
Trad. Lahud, Michel; Vieira, Yara F. São Paulo: Ed. Hucitec. ORLANDI, Eni P.
1983. A linguagem e seu funcionamento. As formas do discurso. São Paulo:
Ed. Brasiliense
http://www.vestibular1.com.br/noticias/noticia_1/interpretacao_de_texto.htm
http://ucho.info/azeite-da-discordia-campanha-publicitaria-do-portugues-gallo-e-suspeita-de-racismo
Pesquisa , organização e layout
Profa. Claudia Heloisa C. Andria
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