SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
HISTÓRICO DA
PESQUISA CLINICA
Evolução Histórica no Mundo
• 1937: Xarope de Sulfanilamida
• – Excipiente Dietilenoglicol – matou 107 pessoas por insuficiência
renal.
• • 1938: The Federal Food, Drug, and Cosmetic Act:
• fabricante deveria provar a FDA que o novo fármaco era seguro
anteriormente à sua comercialização.
• • 1947: Código de Nuremberg –
• Introduz o conceito de “consentimento voluntário” dos sujeitos de
pesquisa – em resposta aos crimes cometidos contra seres
humanos pelos nazistas, em nome da ciência, durante a 2ª Guerra
Mundial.
Nuremberg
“Em 1947 uma corte formada por juízes dos Estados Unidos reuniu-se para
julgar os crimes cometidos pelos médicos nazistas em campos de
concentração. Este julgamento resultou na elaboração de um conjunto de
preceitos éticos para a pesquisa clínica, conhecida como Código de
Nuremberg (Nuremberg Code 1949).
O código Nuremberg
• 1. O consentimento voluntário do ser humano é
absolutamente essencial.
• exige que sejam explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito
do experimento; os métodos segundo os quais será conduzido; as
inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre a
pessoa do participante que eventualmente possam ocorrer devido à
participação no experimento.
• O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do
consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige
um experimento ou se compromete nele. São deveres e
responsabilidades pessoais que não podem ser delegados a
outrem impunemente;
O código Nuremberg
• 2. O experimento deve ser tal que produza resultados
vantajosos para a sociedade, que não possam ser
buscados por outros métodos de estudo, mas não podem
ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente;
• 3. O experimento deve ser baseado em resultados de
experimentação em animais e no conhecimento da
evolução da doença ou outros problemas em estudo;
dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a
condição do experimento;
• 4. O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar
todo sofrimento e danos desnecessários, quer físico,
quer materiais;
O código Nuremberg
• 5. Não deve ser conduzido qualquer experimento quando
existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte
ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o
próprio médico pesquisador se submeter ao experimento;
• 6. O grau de risco aceitável deve ser limitado pela
importância do problema que o pesquisador se propõe a
resolver;
• 7. Devem ser tomados cuidados especiais para proteger
o participante do experimento de qualquer possibilidade
de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota;
O código Nuremberg
• 8. O experimento deve ser conduzido apenas por
pessoas cientificamente qualificadas;
• 9. O participante do experimento deve ter a liberdade de
se retirar no decorrer do experimento;
• 10. O pesquisador deve estar preparado para suspender
os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se
ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a
continuação do experimento provavelmente causará
dano, invalidez ou morte para os participantes (Código de
Nuremberg, 1949).
A bioética continuou não sendo seguida
O filme “Cobaias”, 1997,
Anasazi Productions, se baseia no
“Estudo Tuskegee de Sífilis Não-
Tratada em Homens Negros”, mais
conhecido como Caso Tuskegee, que
ocorreu no Condado de Macon,
Alabama, Estados Unidos, de 1932 à
1972, ele foi uma das transformações
que mais contribuiu para o avanço da
Bioética.
Houveram outros estudos
relacionados à sífilis antes dele, porém
a penicilina ainda não havia sido
descoberta (descoberta em 1928, por
Alexander Fleming, e utilizada como
fármaco a partir de 1941), como o
“Oslo Study” e o “Rosahn Study”.
Evolução Histórica no Mundo
• 1962: Desastre da Talidomida –
• Associação de seu uso com má formação fetal (Focomelia).
• 1964: Declaração de Helsinque – Marco ético
internacional para regulamentação de pesquisas
envolvendo seres humanos
• Introduz o conceito de “comitês de ética independentes”.
Princípios éticos citados e seguidos até os dias de hoje.
Helsinki - 1964
Ao contrário de Nuremberg, que se supõe ter sido um julgamento sobre o
passado de crimes dos médicos nazistas, a Declaração e Helsinki projetou-se
para o futuro como um guia ético obrigatório para todos os pesquisadores.
Palácio presidencial - Finlândia
Helsinki - 1964
Apesar do conhecimento das crueldades que
aconteciam nos campos de concentração e
do Código de Nuremberg, continuaram ainda
a realização de pesquisas com seres
humanos que feriam os princípios éticos
fundamentais. Foi criada então, em 1964 na
Finlândia, a Declaração de Helsinki, que é
dividida em:
Princípios básicos,
Pesquisa médica combinada com cuidados profissionais e
Pesquisa biomédica não-terapêutica envolvendo seres
humanos
Helsinki - 1964
• 1. deve ser baseada em experiências de laboratório e com animais
ou em outros fatos cientificamente determinados;
• 2. pessoas cientificamente qualificadas e sob a supervisão de
alguém medicamente qualificado;
• 3. importância do objetivo seja proporcional ao risco inerente à
pessoa exposta;
• 4. avaliação dos riscos inerentes, em comparação aos benefícios
previsíveis para a pessoa exposta ou para outros;
• 5. Precaução especial deve ser tomada pelo médico ao realizar a
pesquisa clínica na qual a personalidade da pessoa exposta é passível
de ser alterada pelas drogas ou pelo procedimento experimental.
Princípios Básicos
Helsinki - 1964
• TCLE - Obter o livre consentimento do mesmo, depois de lhe ter
sido dada uma explicação completa.
• Em caso de incapacidade legal ou física, a autorização do responsável
legal.
Pesquisa Médica Combinada com Cuidados Profissionais
O médico pode combinar a pesquisa clínica com o cuidado
profissional, desde que o objetivo represente a aquisição de
uma nova descoberta médica, apenas na extensão em que a
pesquisa clínica é justificada pelo seu valor terapêutico para o
paciente.
Helsinki - 1964
• 3a. TCLE. - A pesquisa clínica em um ser humano não pode ser empreendida sem seu
livre consentimento, depois de totalmente esclarecido; se legalmente incapaz, deve ser
obtido o consentimento do responsável legal;
• 3c. O consentimento, como é norma, deve ser dado por escrito. Entretanto, a
responsabilidade da pesquisa clínica é sempre do pesquisador; nunca recai sobre o
paciente, mesmo depois de ter sido obtido seu consentimento;
• 4a. O investigador deve respeitar o direito de cada indivíduo de resguardar sua
integridade pessoal, 4b. O paciente ou seu responsável serão livres para cancelar a
autorização de prosseguimento da pesquisa. O investigador ou a equipe da investigação
devem interromper a pesquisa quando, em julgamento pessoal ou de equipe, seja a
mesma prejudicial ao indivíduo do paciente.
Na Pesquisa Biomédica Não-Terapêutica Envolvendo Seres Humanos
Helsinki - 1964
Henry Beecher, em 1966:
1- Após um levantamento sobre a eticidade de estudos publicados em
importantes revistas científicas, constatou 22 experimentos envolvendo
graves problemas éticos com relação a sujeitos humanos das pesquisas,
que desrespeitavam a declaração recém-editada.
Em um dos casos, por exemplo, células hepáticas cancerosas foram
injetadas em 22 pacientes idosos hospitalizados para estudos
imunológicos – os pacientes foram informados, apenas, que receberiam
“algumas células”, não sendo mencionada a palavra “câncer”.
Em 1975 ocorreu a primeira modificação na Declaração de Helsinki, acontecida
emTóquio no Japão onde foram acrescentados sete princípios básicos que
não estavam contidos na primeira declaração:
• Protocolo
• Todos os riscos devem ser previsíveis
• publicar os dados exatos do resultados;
• Assinatura do TCLE
• O projeto de pesquisa deve sempre conter uma declaração
das considerações éticas envolvidas e ainda mencionar que
foram obedecidas os princípios enunciados na presente
Declaração.
Princípios Básicos
Em 1975 -Tóquio no Japão
• Os benefícios, riscos e desconforto devem ser pesados
em relação às vantagens dos melhores e mais recentes
métodos de diagnóstico e terapêutica;
• Em qualquer estudo médico, a todo paciente - inclusive
aquela pertencente a um grupo de controle, caso exista -
deve ser dada a segurança dos mais comprovados
métodos diagnósticos e terapêuticos;
• A recusa do paciente em participar de um estudo não
deve jamais interferir no relacionamento médico paciente;
Pesquisa Médica Combinada com Cuidados Profissionais
EVOLUÇÃO NO BRASIL
Evolução Histórica no Brasil
• 1976: Lei 6360/76 –
• Comprovação de segurança e eficácia por meios científicos e de
análise para o registro de medicamentos.
• • 1988: Resolução 01/88 CNS/MS –
• 1° Regulação sobre Pesquisa Clínica no país. Recomendava a
criação de CEP`s em cada centro.
• • 1996: Resolução 196/96 CNS/MS –
• Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas envolvendo
Seres Humanos, Cria a CONEP.
• • 1997: Resolução 251/97 –
• Maior detalhamento sobre Pesquisas em áreas temáticas
especiais (novos fármacos, vacinas e testes diagnósticos).
Evolução Histórica no Brasil
Evolução Histórica no Brasil
• 2004: RDC 219/04 –
• Avaliação de qualquer PC ocorrida em território nacional.
• Atribuía à ANVISA a aprovação do regulamento para elaboração
de dossiê para obtenção de Comunicado Especial (CE) para
realização de pesquisa clínica com medicamentos e produtos para
saúde, que substituiu a portaria nº. 911/99.
Evolução Histórica no Brasil
• 2005: Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC), cujo
objetivo é a consolidação da pesquisa clínica no Brasil.
• Cooperação e o intercâmbio entre os pesquisadores.
• 2005 - Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de
Ensino (RNPC)
• A rede prioriza o desenvolvimento de ensaios clínicos de medicamentos,
procedimentos, equipamentos e dispositivos diagnósticos, de interesse
para o SUS (BRASIL, 2011a). Em 2009, 32 centros de pesquisa públicos
encontravam-se vinculados ao RNPC, que foi idealizado com o objetivo de
incentivar a integração dos centros de pesquisa clínica para proporcionar
maior intercâmbio entre pesquisadores e incrementar a produção científica
e tecnológica em território nacional.
• 2010 - Registro brasileiro de ensaios clínicos – REBEC
PESQUISA CLINICA
Fases da Pesquisa Clínica
TIPOS DE ESTUDOS
EPIDEMIOLÓGICOS
DESCRITIVOS
ANALÍTICO
ANALÍTICO
Experimental
PESQUISA CLÍNICA
Continuação.
Envolvidos na Pesquisa
Desafios
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil
Panorama da PC no Brasil

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desafios da Pesquisa Clínica no Brasil
Desafios da Pesquisa Clínica no BrasilDesafios da Pesquisa Clínica no Brasil
Desafios da Pesquisa Clínica no Brasil
Thiago Petra
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
resenfe2013
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Teresa Oliveira
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na Prática
Farmacêutico Digital
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Amanda Moura
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
Danilo Nunes Anunciação
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Mario Gandra
 
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdfAula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
LarissaMachado97
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
JONAS ARAUJO
 
Diagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagemDiagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagem
danilo oliveira
 

Mais procurados (20)

éTica em pesquisa
éTica em pesquisaéTica em pesquisa
éTica em pesquisa
 
7ª aula classes de medicamentos
7ª aula   classes de medicamentos7ª aula   classes de medicamentos
7ª aula classes de medicamentos
 
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...
 
Desafios da Pesquisa Clínica no Brasil
Desafios da Pesquisa Clínica no BrasilDesafios da Pesquisa Clínica no Brasil
Desafios da Pesquisa Clínica no Brasil
 
Ética e Bioética na enfermagem
Ética e Bioética na  enfermagemÉtica e Bioética na  enfermagem
Ética e Bioética na enfermagem
 
Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)Curso Cuidador de Idoso (slides)
Curso Cuidador de Idoso (slides)
 
Auditoria em gestão hospitalar
Auditoria em gestão hospitalarAuditoria em gestão hospitalar
Auditoria em gestão hospitalar
 
Avaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de EnfermagemAvaliação e o processo de Enfermagem
Avaliação e o processo de Enfermagem
 
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
2a Aula Diagnóstico de Enfermagem - 04_12_19.pptx
 
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumoniaAssistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
Assistência de enfermagem ao paciente pediátrico com pneumonia
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na Prática
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveisAula 8   epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
Aula 8 epidemiologia das doenças e agravos não transmissíveis
 
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdfAula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE  (2) (1).pdf
Aula 3 Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE (2) (1).pdf
 
Slide sobre Prontuario Médico do Paciente
Slide sobre Prontuario Médico do Paciente Slide sobre Prontuario Médico do Paciente
Slide sobre Prontuario Médico do Paciente
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
 
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da MulherPrograma nacional de atenção integral à saúde da Mulher
Programa nacional de atenção integral à saúde da Mulher
 
Diagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagemDiagnóstico de enfermagem
Diagnóstico de enfermagem
 

Destaque

Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1
danilo oliveira
 
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Euripedes Barbosa
 
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de Equipamentos Médicos e Diag...
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de  Equipamentos Médicos e Diag...Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de  Equipamentos Médicos e Diag...
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de Equipamentos Médicos e Diag...
Empreender Saúde
 
Apresentação projeto clinica médica
Apresentação projeto clinica médicaApresentação projeto clinica médica
Apresentação projeto clinica médica
Renata Rocha
 

Destaque (20)

Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
Pesquisa Clínica e Registro de novos medicamentos - Renato Porto
 
Fases pré clínica e clínica no desenvolvimento de medicamentos
Fases pré clínica e clínica no desenvolvimento de medicamentosFases pré clínica e clínica no desenvolvimento de medicamentos
Fases pré clínica e clínica no desenvolvimento de medicamentos
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
 
Conhecendo o Fluxo Regulatório de uma Nova Molécula - Rafael Kaliks
Conhecendo o Fluxo Regulatório de uma Nova Molécula - Rafael KaliksConhecendo o Fluxo Regulatório de uma Nova Molécula - Rafael Kaliks
Conhecendo o Fluxo Regulatório de uma Nova Molécula - Rafael Kaliks
 
Pesquisa Clínica - Fábio Franke
Pesquisa Clínica - Fábio FrankePesquisa Clínica - Fábio Franke
Pesquisa Clínica - Fábio Franke
 
Contract research operation
Contract research operationContract research operation
Contract research operation
 
Kb 2 asuhan keperawatan kegawatdaruratan pada medikal bedah
Kb 2 asuhan keperawatan kegawatdaruratan pada medikal bedahKb 2 asuhan keperawatan kegawatdaruratan pada medikal bedah
Kb 2 asuhan keperawatan kegawatdaruratan pada medikal bedah
 
A Alimentação Anticâncer e a Sobrevivência no Mundo Moderno
A Alimentação Anticâncer e a Sobrevivência no Mundo ModernoA Alimentação Anticâncer e a Sobrevivência no Mundo Moderno
A Alimentação Anticâncer e a Sobrevivência no Mundo Moderno
 
Critérios de escolha do tratamento - Denizar Vianna
Critérios de escolha do tratamento - Denizar Vianna Critérios de escolha do tratamento - Denizar Vianna
Critérios de escolha do tratamento - Denizar Vianna
 
II GUERRA MUNDIAL: BARBARIE DE LA GUERRA
II GUERRA MUNDIAL: BARBARIE DE LA GUERRAII GUERRA MUNDIAL: BARBARIE DE LA GUERRA
II GUERRA MUNDIAL: BARBARIE DE LA GUERRA
 
Ensaios Clinicos (aula 8)
Ensaios Clinicos (aula 8)Ensaios Clinicos (aula 8)
Ensaios Clinicos (aula 8)
 
Registro das drogas oncológicas - Renato Porto
Registro das drogas oncológicas - Renato Porto  Registro das drogas oncológicas - Renato Porto
Registro das drogas oncológicas - Renato Porto
 
Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1Diretrizes éticas internacionais.1
Diretrizes éticas internacionais.1
 
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
Capacitacao de Laboratorios - VISA Parana (CQI e CQE)
 
2ª aula qualidade, controle e metodos analiticos
2ª aula   qualidade, controle e metodos analiticos2ª aula   qualidade, controle e metodos analiticos
2ª aula qualidade, controle e metodos analiticos
 
Codigo de hamurabi e Nuremberg
Codigo de hamurabi e NurembergCodigo de hamurabi e Nuremberg
Codigo de hamurabi e Nuremberg
 
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de Equipamentos Médicos e Diag...
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de  Equipamentos Médicos e Diag...Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de  Equipamentos Médicos e Diag...
Cenário Atual e Perspectivas Futuras para ATS de Equipamentos Médicos e Diag...
 
Apresentação projeto clinica médica
Apresentação projeto clinica médicaApresentação projeto clinica médica
Apresentação projeto clinica médica
 
Prontmed institucional
Prontmed institucionalProntmed institucional
Prontmed institucional
 
Pesquisas envolvendo seres humanos
Pesquisas envolvendo seres humanosPesquisas envolvendo seres humanos
Pesquisas envolvendo seres humanos
 

Semelhante a Histórico da pesquisa clinica

Pesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanosPesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanos
Ricardo Brandão
 
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
RH EM ACAO
 
Declaration of helsinki (portuguese)
Declaration of helsinki (portuguese)Declaration of helsinki (portuguese)
Declaration of helsinki (portuguese)
Elen Verissimo
 
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio BentoBioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Família Cristã
 
Etica 01 aspectos eticos em pesquisas em criancas
Etica 01   aspectos eticos em pesquisas em criancasEtica 01   aspectos eticos em pesquisas em criancas
Etica 01 aspectos eticos em pesquisas em criancas
gisa_legal
 
éTica 01 aspectos éticos em pesquisas em crianças
éTica 01   aspectos éticos em pesquisas em criançaséTica 01   aspectos éticos em pesquisas em crianças
éTica 01 aspectos éticos em pesquisas em crianças
gisa_legal
 

Semelhante a Histórico da pesquisa clinica (20)

Modulo iii
Modulo iiiModulo iii
Modulo iii
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
AULA metodologia.ppt
AULA metodologia.pptAULA metodologia.ppt
AULA metodologia.ppt
 
Pesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanosPesquisas em seres humanos
Pesquisas em seres humanos
 
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aula
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aulaÉtica em Pesquisa em psicologia, 10 aula
Ética em Pesquisa em psicologia, 10 aula
 
trabalhodebioetica-
trabalhodebioetica-trabalhodebioetica-
trabalhodebioetica-
 
bioetica
 bioetica bioetica
bioetica
 
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
 
Declaration of helsinki (portuguese)
Declaration of helsinki (portuguese)Declaration of helsinki (portuguese)
Declaration of helsinki (portuguese)
 
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio BentoBioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
Bioética e pesquisa em seres humanos - Luiz Antonio Bento
 
Etica 01 aspectos eticos em pesquisas em criancas
Etica 01   aspectos eticos em pesquisas em criancasEtica 01   aspectos eticos em pesquisas em criancas
Etica 01 aspectos eticos em pesquisas em criancas
 
éTica 01 aspectos éticos em pesquisas em crianças
éTica 01   aspectos éticos em pesquisas em criançaséTica 01   aspectos éticos em pesquisas em crianças
éTica 01 aspectos éticos em pesquisas em crianças
 
Aspectos eticosanimais
Aspectos eticosanimaisAspectos eticosanimais
Aspectos eticosanimais
 
Ética e bioética - ética em pesquisa com seres humanos e animais - cap 5 aula 8
Ética e bioética - ética em pesquisa com seres humanos e animais - cap 5 aula 8Ética e bioética - ética em pesquisa com seres humanos e animais - cap 5 aula 8
Ética e bioética - ética em pesquisa com seres humanos e animais - cap 5 aula 8
 
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdfBIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
BIOSSEGURANÇA TEC TRABALHO.pdf
 
Ética em Pesquisa com Seres Humanos.ppt
Ética em Pesquisa com Seres Humanos.pptÉtica em Pesquisa com Seres Humanos.ppt
Ética em Pesquisa com Seres Humanos.ppt
 
A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA E O PAPEL DOS GOVERNOS NO COMBATE AO NOVO CORONAVIRUS
A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA E O PAPEL DOS GOVERNOS NO COMBATE AO NOVO CORONAVIRUSA IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA E O PAPEL DOS GOVERNOS NO COMBATE AO NOVO CORONAVIRUS
A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA E O PAPEL DOS GOVERNOS NO COMBATE AO NOVO CORONAVIRUS
 
A expressão
A expressãoA expressão
A expressão
 
Introdução a investigação e produção científica na área da saúde
Introdução a investigação e produção científica na área da saúdeIntrodução a investigação e produção científica na área da saúde
Introdução a investigação e produção científica na área da saúde
 
Transplante de orgaos
Transplante de orgaosTransplante de orgaos
Transplante de orgaos
 

Último

Último (8)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Histórico da pesquisa clinica

  • 2. Evolução Histórica no Mundo • 1937: Xarope de Sulfanilamida • – Excipiente Dietilenoglicol – matou 107 pessoas por insuficiência renal. • • 1938: The Federal Food, Drug, and Cosmetic Act: • fabricante deveria provar a FDA que o novo fármaco era seguro anteriormente à sua comercialização. • • 1947: Código de Nuremberg – • Introduz o conceito de “consentimento voluntário” dos sujeitos de pesquisa – em resposta aos crimes cometidos contra seres humanos pelos nazistas, em nome da ciência, durante a 2ª Guerra Mundial.
  • 3. Nuremberg “Em 1947 uma corte formada por juízes dos Estados Unidos reuniu-se para julgar os crimes cometidos pelos médicos nazistas em campos de concentração. Este julgamento resultou na elaboração de um conjunto de preceitos éticos para a pesquisa clínica, conhecida como Código de Nuremberg (Nuremberg Code 1949).
  • 4. O código Nuremberg • 1. O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. • exige que sejam explicados às pessoas a natureza, a duração e o propósito do experimento; os métodos segundo os quais será conduzido; as inconveniências e os riscos esperados; os efeitos sobre a saúde ou sobre a pessoa do participante que eventualmente possam ocorrer devido à participação no experimento. • O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se compromete nele. São deveres e responsabilidades pessoais que não podem ser delegados a outrem impunemente;
  • 5. O código Nuremberg • 2. O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente; • 3. O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a condição do experimento; • 4. O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e danos desnecessários, quer físico, quer materiais;
  • 6. O código Nuremberg • 5. Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico pesquisador se submeter ao experimento; • 6. O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema que o pesquisador se propõe a resolver; • 7. Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota;
  • 7. O código Nuremberg • 8. O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas; • 9. O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento; • 10. O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará dano, invalidez ou morte para os participantes (Código de Nuremberg, 1949).
  • 8. A bioética continuou não sendo seguida O filme “Cobaias”, 1997, Anasazi Productions, se baseia no “Estudo Tuskegee de Sífilis Não- Tratada em Homens Negros”, mais conhecido como Caso Tuskegee, que ocorreu no Condado de Macon, Alabama, Estados Unidos, de 1932 à 1972, ele foi uma das transformações que mais contribuiu para o avanço da Bioética. Houveram outros estudos relacionados à sífilis antes dele, porém a penicilina ainda não havia sido descoberta (descoberta em 1928, por Alexander Fleming, e utilizada como fármaco a partir de 1941), como o “Oslo Study” e o “Rosahn Study”.
  • 9. Evolução Histórica no Mundo • 1962: Desastre da Talidomida – • Associação de seu uso com má formação fetal (Focomelia). • 1964: Declaração de Helsinque – Marco ético internacional para regulamentação de pesquisas envolvendo seres humanos • Introduz o conceito de “comitês de ética independentes”. Princípios éticos citados e seguidos até os dias de hoje.
  • 10. Helsinki - 1964 Ao contrário de Nuremberg, que se supõe ter sido um julgamento sobre o passado de crimes dos médicos nazistas, a Declaração e Helsinki projetou-se para o futuro como um guia ético obrigatório para todos os pesquisadores. Palácio presidencial - Finlândia
  • 11. Helsinki - 1964 Apesar do conhecimento das crueldades que aconteciam nos campos de concentração e do Código de Nuremberg, continuaram ainda a realização de pesquisas com seres humanos que feriam os princípios éticos fundamentais. Foi criada então, em 1964 na Finlândia, a Declaração de Helsinki, que é dividida em: Princípios básicos, Pesquisa médica combinada com cuidados profissionais e Pesquisa biomédica não-terapêutica envolvendo seres humanos
  • 12. Helsinki - 1964 • 1. deve ser baseada em experiências de laboratório e com animais ou em outros fatos cientificamente determinados; • 2. pessoas cientificamente qualificadas e sob a supervisão de alguém medicamente qualificado; • 3. importância do objetivo seja proporcional ao risco inerente à pessoa exposta; • 4. avaliação dos riscos inerentes, em comparação aos benefícios previsíveis para a pessoa exposta ou para outros; • 5. Precaução especial deve ser tomada pelo médico ao realizar a pesquisa clínica na qual a personalidade da pessoa exposta é passível de ser alterada pelas drogas ou pelo procedimento experimental. Princípios Básicos
  • 13. Helsinki - 1964 • TCLE - Obter o livre consentimento do mesmo, depois de lhe ter sido dada uma explicação completa. • Em caso de incapacidade legal ou física, a autorização do responsável legal. Pesquisa Médica Combinada com Cuidados Profissionais O médico pode combinar a pesquisa clínica com o cuidado profissional, desde que o objetivo represente a aquisição de uma nova descoberta médica, apenas na extensão em que a pesquisa clínica é justificada pelo seu valor terapêutico para o paciente.
  • 14. Helsinki - 1964 • 3a. TCLE. - A pesquisa clínica em um ser humano não pode ser empreendida sem seu livre consentimento, depois de totalmente esclarecido; se legalmente incapaz, deve ser obtido o consentimento do responsável legal; • 3c. O consentimento, como é norma, deve ser dado por escrito. Entretanto, a responsabilidade da pesquisa clínica é sempre do pesquisador; nunca recai sobre o paciente, mesmo depois de ter sido obtido seu consentimento; • 4a. O investigador deve respeitar o direito de cada indivíduo de resguardar sua integridade pessoal, 4b. O paciente ou seu responsável serão livres para cancelar a autorização de prosseguimento da pesquisa. O investigador ou a equipe da investigação devem interromper a pesquisa quando, em julgamento pessoal ou de equipe, seja a mesma prejudicial ao indivíduo do paciente. Na Pesquisa Biomédica Não-Terapêutica Envolvendo Seres Humanos
  • 15. Helsinki - 1964 Henry Beecher, em 1966: 1- Após um levantamento sobre a eticidade de estudos publicados em importantes revistas científicas, constatou 22 experimentos envolvendo graves problemas éticos com relação a sujeitos humanos das pesquisas, que desrespeitavam a declaração recém-editada. Em um dos casos, por exemplo, células hepáticas cancerosas foram injetadas em 22 pacientes idosos hospitalizados para estudos imunológicos – os pacientes foram informados, apenas, que receberiam “algumas células”, não sendo mencionada a palavra “câncer”.
  • 16. Em 1975 ocorreu a primeira modificação na Declaração de Helsinki, acontecida emTóquio no Japão onde foram acrescentados sete princípios básicos que não estavam contidos na primeira declaração: • Protocolo • Todos os riscos devem ser previsíveis • publicar os dados exatos do resultados; • Assinatura do TCLE • O projeto de pesquisa deve sempre conter uma declaração das considerações éticas envolvidas e ainda mencionar que foram obedecidas os princípios enunciados na presente Declaração. Princípios Básicos
  • 17. Em 1975 -Tóquio no Japão • Os benefícios, riscos e desconforto devem ser pesados em relação às vantagens dos melhores e mais recentes métodos de diagnóstico e terapêutica; • Em qualquer estudo médico, a todo paciente - inclusive aquela pertencente a um grupo de controle, caso exista - deve ser dada a segurança dos mais comprovados métodos diagnósticos e terapêuticos; • A recusa do paciente em participar de um estudo não deve jamais interferir no relacionamento médico paciente; Pesquisa Médica Combinada com Cuidados Profissionais
  • 19. Evolução Histórica no Brasil • 1976: Lei 6360/76 – • Comprovação de segurança e eficácia por meios científicos e de análise para o registro de medicamentos. • • 1988: Resolução 01/88 CNS/MS – • 1° Regulação sobre Pesquisa Clínica no país. Recomendava a criação de CEP`s em cada centro. • • 1996: Resolução 196/96 CNS/MS – • Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas envolvendo Seres Humanos, Cria a CONEP. • • 1997: Resolução 251/97 – • Maior detalhamento sobre Pesquisas em áreas temáticas especiais (novos fármacos, vacinas e testes diagnósticos).
  • 21. Evolução Histórica no Brasil • 2004: RDC 219/04 – • Avaliação de qualquer PC ocorrida em território nacional. • Atribuía à ANVISA a aprovação do regulamento para elaboração de dossiê para obtenção de Comunicado Especial (CE) para realização de pesquisa clínica com medicamentos e produtos para saúde, que substituiu a portaria nº. 911/99.
  • 22. Evolução Histórica no Brasil • 2005: Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC), cujo objetivo é a consolidação da pesquisa clínica no Brasil. • Cooperação e o intercâmbio entre os pesquisadores. • 2005 - Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino (RNPC) • A rede prioriza o desenvolvimento de ensaios clínicos de medicamentos, procedimentos, equipamentos e dispositivos diagnósticos, de interesse para o SUS (BRASIL, 2011a). Em 2009, 32 centros de pesquisa públicos encontravam-se vinculados ao RNPC, que foi idealizado com o objetivo de incentivar a integração dos centros de pesquisa clínica para proporcionar maior intercâmbio entre pesquisadores e incrementar a produção científica e tecnológica em território nacional. • 2010 - Registro brasileiro de ensaios clínicos – REBEC
  • 24. Fases da Pesquisa Clínica
  • 25.
  • 26.
  • 28.
  • 30.
  • 31.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 45.
  • 46.
  • 50. Panorama da PC no Brasil
  • 51. Panorama da PC no Brasil
  • 52. Panorama da PC no Brasil
  • 53. Panorama da PC no Brasil
  • 54. Panorama da PC no Brasil
  • 55. Panorama da PC no Brasil
  • 56. Panorama da PC no Brasil