Existem outras alternativas para determinação do extrato etéreo além do método de extração a quente através do equipamento tipo "Soxhlet":
- Extração por solventes em aparelho de extração contínua: similar ao Soxhlet, porém utiliza solventes menos tóxicos como hexano ou misturas hexano:acetona. Permite extrações mais rápidas.
- Extração por solventes em aparelho de extração por refluxo: a amostra é submetida a refluxo com solvente em balão de fundo redondo. Menos eficiente que o Soxh
2. 1. INTRODUÇÃO
• Em 1850 um grupo alemão de pesquisa, comandado por
Henneberger e Stohmann, iniciou a análise de composição centesimal
de alimentos, em ração animal.
•Foi chamada de método Weende e tornou-se um procedimento
comum em alimentos, utilizado ainda hoje, embora com algumas
adaptações:
• Determinação da umidade;
• Determinação de lipídios – extrato etério.
• Teor de proteína: fator 6,25 ao conteúdo de nitrogênio;
• Fibra bruta – Metodo de weende
• Carboidratos – Fração glicídica
11:07
3. 1. INTRODUÇÃO
CONCEITO: Exprime de forma
básica o valor nutritivo e o valor
calórico, bem como a proporção
de componentes que aparecem
em 100g de produto considerado.
IMPORTÂNCIA: é necessária para
a elaboração de programas nos
campos da nutrição, saúde e
educação, além de agricultura,
indústria e marketing de
alimentos.
11:07
5. 2.1. CÁLCULO DO VALOR CALÓRICO
Então o valor calórico (Kcal em 100g) é a soma de:
P x 4,0 + L x 9,0 + C x 3,75
Conteúdo de proteínas (%) = P
Conteúdo de lipídios (%) = L
Conteúdo de carboidratos (%) = C
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6. COMPONENTES Kcal/g Kjoule/g
Lipídios 9,0 37
Proteínas 4,0 17
Carboidratos expressos
em monossacarídeos
3,75
4,1
16
Amido 3,9
Sacarose 3,75 16
Glicose, Frutose 29
1 caloria equivale a 4,1833 joules
TABELA 1. Representa o fator de conversão dos
diversos componentes dos alimentos em kcal/g
e kilojoules/g.
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7. 2.2. UMIDADE
A determinação do teor de umidade é ponto de partida
da análise de alimentos.
A preservação do alimento depende da quantidade de
água presente no alimento.
A água contida no alimento pode encontrar-se sob as
seguintes formas: livre e ligada.
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8. 2.2. UMIDADE
Livre ou absorvida:
-Forma predominante;
-Não se encontra ligada a nenhuma estrutura molecular
dentro da célula;
-Presente nos espaços intergranulares e poros do
alimento;
-Funciona como solvente;
-Permite o crescimento de microrganismos;
-Fácil de ser eliminada;
-Fácil de ser determinada pela maioria dos métodos.
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9. 2.2. UMIDADE
Água ligada (de estrutura ou de constituição)
- Está ligada quimicamente com outras substâncias do
alimento(Ptns, carboidratos);
-Não é eliminada;
-Não é utilizável como solvente;
-Não permite o desenvolvimento de microrganismo;
-Retarda reações químicas.
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10. ALIMENTO UMIDADE (%)
Leite em pó 4
Queijos 40 – 75
Manteiga 15
Sorvetes 65
Frutas 65 – 95
Carnes e peixes 50 – 70
Cereais <10
Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos
11:07
11. ALIMENTO UMIDADE (%)
Prod. Láteos fluidos 87 a 91
Creme de leite 60 – 70
Margarina e maionese 15
Molhos de salada 40
Vegetais 66 em média
Macarrão 9
Açucar <1
Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos
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12. 2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)
MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO
SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
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13. 2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE
MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)
Este método está baseado na determinação da perda de
peso do produto submetido ao aquecimento, através da
remoção de água.
O ar quente é absorvido por uma camada muito fina do
alimento, que é conduzido para o interior por condução,
levando muito tempo para atingir as porções mais
internas do alimento.
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14. MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)
-Método demorado: De 6 a 18 hs;
Ou até peso constante;
Calor demora a chegar no interior.
-Caso se estabeleça um tempo determinado, pode
resultar em remoção incompleta da água.
- Na evaporação até peso constante, pode ocorrer
superestimação da umidade por perda de substâncias
voláteis ou por reações de decomposição.
11:07
15. FATORES QUE INFLUENCIAM O MÉTODO
1. Temperatura de secagem;
2. Vácuo da estufa;
3. Tamanho e espessura da amostra;
4. Número e posição das amostras na estufa;
5. Material e tipo de cadinho : Alumínio, Vidro,
Porcelana
6. Pesagem da amostra quente.
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16. MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO
Indicado para alimentos que não podem ser submetidos
a aquecimento energético (105º C).
Ex.: Alimentos açucarados caramelizam-se
11:07
17. SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
É mais efetivo e envolve a penetração do calor
dentro da amostra.
Encurta o tempo de secagem em até 1/3 do total.
Lâmpada de radiação infravermelha com 250 a 500
watts.
Temperatura entre 700 oC.
11:07
18. Distância entre a lâmpada e amostra:
10 cm (decomposição)
Tempo de secagem: 20 minutos para produtos cárneos
10 minutos para grãos
Peso da amostra: 2,5 e 10 g, dependendo do conteúdo
de amostra.
Equipamentos: balança com leitura direta do conteúdo
de umidade por diferença de peso.
SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
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19. TIPOS DE AMOSTRAS
-Alimentos com alta umidade ( frutas e vegetais)
Caramelização da amostra, devido ao alto teor de açúcar;
-Sementes e plantas
Baixa umidade, mas alta concentração de água ligada, devendo moer
os grãos;
-Carnes
Alto teor de umidade e gordura, o que dificulta sua eliminação
-Lacticínios
Amostras uniformes, com alto teor de sal, o que dificulta sua
eliminação
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20. 2.3. CINZA OU MATÉRIA MINERAL
É o resíduo inorgânico que permanece
após a queima da matéria orgânica, que
é transformada em CO2, H2O e NO2.
CINZAS
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22. Determinação dos constituintes minerais
Determinação da cinza
(total)
Determinação dos
componentes
individuais da cinza
IMPORTANCIA
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23. A determinação da cinza fornece apenas uma
indicação da riqueza da amostra em elementos
minerais.
Quando se trata de produtos vegetais (rações, cereais,
etc), a determinação da cinza dá pouca informação
sobre sua composição, uma vez que seus componentes,
em minerais, são muito variáveis.
Alguns alimentos de origem vegetal são, ainda, ricos
em sílica, o que resulta em teor elevado de cinzas,
todavia, esse teor não apresenta nenhum valor nutritivo
para os animais.
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24. Considera-se “cinza total” o resultado da incineração
do produto em mufla à temperatura de 550-570º C.
Obs. Se a temperatura for além de 600º C, alguns
cátions e ânions são parciais ou totalmente perdidos por
volatilização.
O teor de cinza será obtido por diferença de peso,
antes e após a incineração.
Subtraindo da matéria seca o teor de cinzas, obtemos
a % de matéria orgânica do alimento, que inclui todos
os outros compostos diferentes dos minerais
Vídeo cinzasCenizas - YouTube.flv
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25. Depende da natureza do alimento e do método de
determinação utilizado
COMPOSIÇÃO DA CINZA
ÍON Fonte rica
Cálcio
Fósforo
Laticínios, cereais, nozes, peixes,
alguns vegetais
Ferro Grãos, farinhas, cereais, nozes,
carnes, aves, frutos do mar, peixes,
ovos e legumes.
Sódio Sal de cozinha
Magnésio Nozes, cereais e legumes
Cobre Frutos do mar, cereais, vegetais
Enxofre Alimentos ricos em proteínas
Cobalto Vegetais e frutas
Zinco Frutos do mar
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26. Cereais: 0,3%-3,3%;
Produtos lácteos: 0,7%-6,0%;
Peixes e produtos marinhos: 1,2%-3,9%;
Frutas frescas: 0,3%-2,1%;
Vegetais frescos: 0,4%-2,1%;
Carnes e produtos cárneos: 0,5%-6,7%;
Aves: 1,0%-1,2%;
Nozes: 1,7%-3,6%;
Óleos e gorduras: 0,0% (óleos e gorduras vegetais)-
2,5% (manteiga e margarina);
Leguminosas: 2,2%-4,0%;
Açúcares e xaropes: 0,0-1,2%
1.4. CONTEÚDO DE CINZA NO ALIMENTOS
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27. Alimentos % cinzas
Farinha de peixe 15,0 %
Farinha de trigo 0,8%
Leite 6,0%
Cacau 5,4%
Feijão 4,0%
Açúcar 0,0%
Repolho 0,7%
Tabela 1 – Diferentes teores de cinzas
encontradas nos alimentos.
11:07
28. 2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU
EXTRATO ETÉREO
Baseiam-se na extração intermitente da fração lipídica
por meio de um solvente orgânico adequado:
éter, clorofórmio, benzeno e outros solventes
orgânicos chamados de extratores.
O grupo inclui:
fosfatídeos, esteróis (colesterol), vitamina A e D,
carotenoides, óleos essenciais, etc.
11:07
29. É a fração mais energética dos alimentos, assim como
os carboidratos é composta de C, H e O, sendo que a
fração de C e H é bem maior nas gorduras que nos
carboidratos.
As gorduras fornecem 2,25 vezes mais energia que os
carboidratos.
.
2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU
EXTRATO ETÉREO
11:07
30. O teor de EE dos alimentos é obtido por diferença de
peso, antes e após a extração com éter dos compostos
solúveis neste solvente.
Solventes: éter etílico (éter sulfúrico) P.E = 34,6º C
Éter de petróleo fração 30-60º C.
PRINCÍPIO
Vantagens do éter de petróleo:
Não extrai outras frações
Mais barato
Sua recuperação é mais fácil
11:07
31. A extração com solventes é mais eficiente quando o
alimento é seco antes da análise, pois existe maior
penetração do solvente na amostra;
Alimentos processados como derivados do leite, pão,
produtos açucarados e produtos animais, a maior parte
dos lipídeos está ligado as PTNS e CARBOIDRATOS;
Utiliza-se um tratamento ácido (HCl) ou básico (NaOH
+ alcóol)
CARACTERISTICAS
11:07
32. EQUIPAMENTOS
Aparelho para extração de gordura tipo “ Soxhlet”;
É um extrator que utiliza refluxo de solvente;
Só pode ser usado amostra sólida;
Evita a decomposição da gordura;
Estufa, com temperatura controlada a 105°C.
VídeoLIPIDIOSAnalisis de Aceituna
Metodo Soxhlet - YouTube.flv
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34. Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério
- O solvente evapora e condensa sobre o material sólido
- Quando o solvente condensado ultrapassa certo volume
ele escoa e volta para o balão
. Onde é aquecido novamente e evaporado
-Os solutos são concentrados no balão
-O solvente entra em contato com a fase sólida
(está sempre puro) porque vem de uma destilação
Fonte: www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html
35. Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério
Cálculo:
EE = P – P’ x 100
Peso amostra em g
P = peso do balão + EE
P’= peso do balão vazio
ERRO:
Na extração com éter são extraídas algumas substâncias de pouco
valor nutricional (pigmentos, ceras);
O EE é a fração mais “instável” dos alimentos ----> rancifica------> palatabilidade
------> CONSUMO;
36. Lipídeos
Pesquisa:
Sabe-se que o
método de
extração a quente
através do
equipamento tipo
“Soxhlet” é o
mais utilizado para
determinação do
extrato etéreo.
Identifique outras
alternativas,
destacando suas
principais
vantagens.
11:07
Comparar Métodos de Análises
I. Extração com solvente a quente
II. Extração com solvente a frio
III. Extração de gordura ligada a
outros componentes
PARA PRÓXIMA
AULA!
17/03/2016
37. 2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA
O conteúdo em proteína bruta do alimento é
determinado através do seu conteúdo em nitrogênio.
N2 pode ser proveniente de outros componentes como:
Ácidos nucleicos
Protídeo
Aminoácidos
Sais de Amônio
Nitratos, bases púricas, etc.
11:09
38. 2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA
O conteúdo em proteína bruta do alimento é
determinado através do seu conteúdo em nitrogênio.
N2 pode ser proveniente de outros componentes como:
Ácidos nucleicos
Protídeo
Aminoácidos
Sais de Amônio
Nitratos, bases púricas, etc.
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39. O método Kjeldahl, o mais utilizado, determina o
nitrogênio contido na matéria orgânica, incluindo o
nitrogênio protéico propriamente dito e outros
compostos nitrogenados não protéicos (aminas e
pectinas).
A maioria das proteínas alimentares contém 16% de
nitrogênio, por isso o teor de proteína bruta dos
alimentos é calculado como o teor de N x 6,25
(100/16 = 6,25).
100g ptn ----------16 de N
X--------------------1 de N
X= 6,25
11:07
40. Esse fator de conversão dá erros quando o conteúdo
de N de um alimento é muito diferente de 16%.
Nesses casos, existem os fatores de conversão para
cada tipo de alimento.
Ex.: Trigo: 5,70%
Leite: 6,38%
11:07
41. Johann Kjeldahl
(1849-1900)
Desenvolveu em 1883 o processo
básico para determinação de
nitrogênio total.
O método Kjeldahl, o mais
utilizado, determina o nitrogênio
contido na matéria orgânica,
incluindo o nitrogênio protéico
propriamente dito e outros
compostos nitrogenados não
protéicos (aminas e pectinas).
Método de Kjeldahl
11:07
42. Johann Kjeldahl
(1849-1900)
Desenvolveu em 1883 o processo
básico para determinação de
nitrogênio total. Os passos
incluem:
Digestão:
H2SO4(conc.) a 350-400oC +
catalisador
Neutralização e Destilação
Titulação
Conversão do teor de N total
para teor de proteína
Método de Kjeldahl
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44. DIGESTÃO
Baseia-se no aquecimento da amostra com H2SO4
para digestão, até que o C e H sejam oxidados e o
CO2 desprendido.
Transformação prévia do N-orgânico em N-
amoniacal, denominada mineralização.
Matéria orgânica + H2SO4 (conc.) --------------------
Catalisador
K2SO4
(NH4)2SO4
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45. K2SO4 ou NaSO4: Aumenta o PE do H2SO4
(180 --- 400oC)
Digestão mais eficiente
Decomposição de subst. orgânicas
Catalisadores: CuSO4
SeO
HgO
Mistura catalítica: K2SO4 ou Na2SO4 (100 partes)
CuSO4 (1 parte)
SeO (0,8 partes)
11:07
46. DESTILAÇÃO
(NH4)2SO4 + NaOH ------------------- Na2SO4 + NH3 + H2O
aquecimento
É feita por aquecimento direto ou
por arraste de vapor;
O sulfato de amônio é tratado com
hidróxido de sódio (NaOH), em
excesso, ocorrendo a liberação de
amônia;
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Destilação é o processo de separação baseado
no fenômeno de equilíbrio líquido-
vapor de misturas. Em termos práticos, quando
temos duas ou mais substâncias formando uma
mistura líquida, a destilação pode ser um método
para separá-las.
47. A NH3 desprendido é coletado num frasco
contendo ácido bórico (H3BO3) com o indicador;
Considera-se terminado o processo, quando toda a
amônia já se desprendeu;
A solução contendo ácido bórico + indicador que se
apresentava rósea adquire a cor azulada à medida
que vai se formando o borato de amônio
NH3 + H3BO3 NH4H2BO3
Borato de amônio
11:07
49. NH4H2BO3 + HCl H3BO3 + NH4Cl
TITULAÇÃO
Última etapa do processo , onde o
borato de amônio é titulado com
uma solução padrão de ácido
clorídrico (HCl) de fator conhecido
até a viragem do indicador.
11:07
Titulação consiste na adição de uma solução
de concentração rigorosamente conhecida -
titulante - a outra solução de concentração
desconhecida - titulado - até que se atinja o
ponto de equivalência .
51. Formula:
NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100
P1X1000
Onde:
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação da amostra, em mililitros;
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação do branco, em mililitros;
N – normalidade do HCl
F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;
P1 – massa da amostra (em gramas).
11:07
52. Formula:
NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100
P1X1000
Onde:
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação da amostra, em mililitros;
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação do branco, em mililitros;
N – normalidade do HCl
F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;
P1 – massa da amostra (em gramas).
11:13
Branco de amostra é uma matriz igual à da amostra, mas sem as substâncias
que você quer analisar. Serve para verificar se existem interferências no
procedimento analítico.
53. Formula:
NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100
P1X1000
Onde:
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação da amostra, em mililitros;
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação do branco, em mililitros;
N – normalidade do HCl
F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;
P1 – massa da amostra (em gramas).
11:13
Branco de amostra é uma matriz igual à da amostra, mas sem as substâncias
que você quer analisar. Serve para verificar se existem interferências no
procedimento analítico.
Fator de correção é um valor usado para corrigir a solução. Erros de pesagem
e aferição de balão sempre acontecem, então o fator de correção (fc) é usado para
minimizar os erros durante os cálculos.
Para cada solução existe o que chamamos de padrão primário, que deve ser um
reagente com um mínimo de impureza, pouco higroscópico e que seja finamente
pulverizado.
Deve-se fazer uma solução com esse padrão e proceder uma titulação normal,
sendo o titulante a solução de concentração conhecida. Anota-se o valor gasto e
procede fazendo os cálculos:
N.V = N'. V'. Fc
No primeiro membro os dados são valores teóricos: N é a concentração da solução
e V é o quanto deveria ter sido gasto na titulação. No segundo membro são os
valores obtidos na prática.
54. Formula:
Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor
do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl
por um fator que converte o nitrogênio em proteína.
Convencionalmente, em amostras de alimentos para
animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre
outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo
fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas
contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de
nitrogênio.
PB = NT x FN
11:07
55. Formula:
Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor
do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl
por um fator que converte o nitrogênio em proteína.
Convencionalmente, em amostras de alimentos para
animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre
outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo
fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas
contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de
nitrogênio.
PB = NT x FN
11:15
56. 2.6. FIBRA BRUTA
Inclui materiais que não são digeríveis pelo
organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.
A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a
ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.
11:07
57. 2.6. FIBRA BRUTA
Inclui materiais que não são digeríveis pelo
organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.
A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a
ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.
11:15
58. 2.6. FIBRA BRUTA
Inclui materiais que não são digeríveis pelo
organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.
A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a
ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.
11:15
59. 2.6. FIBRA BRUTA
As fibras podem ser classificadas quanto a sua
solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.
11:17
60. 2.6. FIBRA BRUTA
As fibras podem ser classificadas quanto a sua
solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.
11:18
61. 2.6. FIBRA BRUTA
As fibras podem ser classificadas quanto a sua
solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.
11:17
62. 2.6. FIBRA BRUTA
As fibras podem ser classificadas quanto a sua
solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.
Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas,
mucilagens e algumas hemiceluloses.
retardam o esvaziamento
gástrico, a absorção da
glicose e reduzem o
colesterol no sangue.
Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.
aceleram o trânsito
intestinal, aumentam o
peso das fezes,
contribuindo para a
redução do risco de
doenças do trato
gastrointestinal .
11:07
63. 2.6. FIBRA BRUTA
As fibras podem ser classificadas quanto a sua
solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.
Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas,
mucilagens e algumas hemiceluloses.
retardam o esvaziamento
gástrico, a absorção da
glicose e reduzem o
colesterol no sangue.
Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.
aceleram o trânsito
intestinal, aumentam o
peso das fezes,
contribuindo para a
redução do risco de
doenças do trato
gastrointestinal .
11:18
64. MÉTODO DE WENDEE
A determinação da fibra pelo método de Weende
baseia-se na dissolução da amostra sucessivamente
em solução ácida, básica e com acetona.
O resíduo não dissolvido constitui a fibra bruta.
11:07
65. Fibra Bruta = frações de celulose e lignina insolúvel (97%)
Representa grande parte da fração fibrosa dos alimentos
Princípio:
A amostra é desengordurada passa por digestões ácida (H2SO4 – 1,25%) e
básica (NaOH – 1,25%)/30 min em cada digestão;
O resíduo obtido constitui a fibra bruta, que é lavada com água quente e
álcool, seca em estufa e pesada;
O resíduo orgânico segue em cadinhos de porcelana, sendo calculada a FB pela
diferença de peso do cadinho antes e após a queima do resíduo em mufla a
500ºC, para eliminação de interferentes do resíduo mineral fixo carreado.
H2SO4 NaOH30 min
Mufla
Estufa
105ºC
Pesagem
amostra
Análises Bromatológicas pelo
Método de Weende
71. Método de Weende
Vantagens:
Prático e de fácil execução
Aceitável mundialmente
Possibilita o calculo em % de NDT
Baixo custo
Utilizado em rótulos de produtos
comerciais como níveis de
garantia
72. Método de Weende
Desvantagens
Separa o alimento em grupos de substâncias e não em
nutrientes;
Analisa na fração PB todos os compostos nitrogenados
O Fator de correção não é especifico para cada alimento
(6,25);
Não separa os componentes da fibra bruta;
Na determinação da matéria orgânica mineral alguns
sais podem sofrer redução
73. Constituinte QuímicoWeende
PB
EE
ENN
FB
MM
Minerais sol. detergente
Minerais insol. detergente
Lignina insolúvel em álcali
N ligado a fibra
Celulose
Açúcares
Ácidos Orgânicos
Pectina
Hemicelulose
Lignina solúvel em álcali
Lipídios
Pigmentos
Proteína Verdadeira
NNP
74. Não é analisado e sim calculado por diferença entre os demais
componentes: ENN = 100 - (%PB+ %FB + %EE + %MM);
Neste sistema de análise representa os CHO altamente digestíveis;
Análises Bromatológicas pelo
Método de Weende
Extrativos Não Nitrogenados (ENN)