A psicologia é o estudo científico dos processos mentais e do comportamento humano e animal. Estuda questões como a personalidade, aprendizagem, motivação, memória, inteligência, funcionamento do sistema nervoso e interações interpessoais. A psicologia permite explicar mecanismos comportamentais e possibilitar sua modificação na psicologia clínica.
2. O que é Psicologia?
• A psicologia (termo derivado da palavra, psykhé, "alma",
lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") é a ciência que estuda os
processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o
comportamento humano e animal;
• Cabe à psicologia estudar questões ligadas à personalidade, à
aprendizagem, à motivação, à memória, à inteligência, ao
funcionamento do sistema nervoso, e também à comunicação
interpessoal, ao desenvolvimento, ao comportamento sexual,
à agressividade, ao comportamento em grupo, aos processos
psicoterapêuticos, ao sono e ao sonho, ao prazer e à dor, etc.
• Entre outras atuações, esta ciência permite ao profissional da
área a explicação dos mecanismos envolvidos em
determinados comportamentos, assim possibilitando – na
área de Psicologia Clínica - preveni-los e modificá-los.
3. Origem da Psicologia
Psi = alma + Logia = estudo
Psicologia = estudo da alma
•Origens: a psicologia tem suas origens na filosofia e na
teologia e só após a mudança na visão sobre a existência do ser
humano e com a organização do estudo científico é que a
psicologia se insere na ciência buscando se organizar enquanto
pensamento científico.
•Objeto inicial da psicologia: a alma humana.
•Objeto atual da psicologia: a psicologia não é hoje apenas a
ciência da alma, mas também do comportamento e da
experiência, pois o corpo e mente não são separados e um
4. A Psicologia, a Antropologia, a Economia, a Sociologia
e todas as ciências humanas, que estuda o homem.
Certamente, esta divisão é ampla demais e apenas coloca a
Psicologia entre as ciências humanas. Qual é, então, o objeto
específico de estudo da Psicologia? Se dermos a palavra a um
psicólogo comportamentalista, ele dirá: "O objeto de estudo
da Psicologia é o comportamento humano." Se a palavra for
dada a um psicólogo psicanalista ele dirá: "O objeto de estudo
da psicologia é o inconsciente". Outros dirão que é a
consciência humana, e outros, ainda, a personalidade.
Objeto de estudo da Psicologia
5. Psicologia Ciência e Senso
Comum
Quantas vezes, no nosso dia-a-dia, ouvimos o termo psicologia?
Qualquer um entende um pouco dela. Poderíamos até mesmo dizer que "de
psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco". O dito popular não é bem
este ("de que médico e de louco todo mundo tem um pouco"), mas parece
servir aqui perfeitamente. As pessoas em geral têm a "sua psicologia".
6. • É um tipo de psicologia popular, mas que não se
baseia no estudo sistemático dos fenômenos
psicológicos, através do método científico.
– É fruto do conhecimento acumulado no dia-a-dia:
ter psicologia para atrair alguém, vender um
produto, ouvir nossos problemas, etc...
– É fruto também da apropriação simplista de
conhecimentos da psicologia científica: amiga com
carência afetiva, professor neurótico, tia histérica,
pessoa complexada, etc...
Psicologia Senso Comum
7. Psicologia Senso Comum
• Uma visão de mundo- o senso comum integra de
modo precário, o conhecimento humano. Leva um
certo tempo para que o conhecimento mais sofisticado
e especializado seja absorvido pelo senso comum.
Ex: Utilizamos os termos como rapaz complexado,
meninas histérica, ficar neurótico...podemos até estar
muito próximo do conceito mais muitas fezes, nem o
sabemos. Isso são apropriação que o senso comum faz
da ciência.
8. Psicologia e as práticas adivinhatórias:
– Práticas adivinhatórias: tarô (cartas), astrologia
(mapa astral), horóscopo (previsão para os signos),
búzios (conchas), runas (pedras), numerologia
(nomes e datas), iridologia (leitura da íris dos olhos),
cafeomancia (leitura em borras de café), florais de
Bach (essências), quiromancia (leitura das mãos),
etc.
• Tais práticas não podem ser usadas em nome da
Psicologia, pois não possuem critério científico
comprovado e, caso isto ocorra, os profissionais
podem ser punidos por charlatanismo e desempenho
inadequado da profissão.
Psicologia Senso Comum
9. O QUE NÃO É PSICOLOGIA?
• Idéias errôneas a respeito da Psicologia:
• Muitas pessoas leigas têm uma visão errada
da Psicologia e fazem alguma confusão.
– Receio em conversar com um psicólogo por temer
que seus pensamentos e sentimentos mais secretos
sejam devassados pelo olhar de raio x do profissional.
– Erro em crer que algumas pessoas já nascem
psicólogas, por serem boas em dar conselhos.
– Desinformação ao acreditar no poder mágico dos
testes psicológicos.
10. • Idéias errôneas a respeito da Psicologia:
– Confusão entre Psicologia e Auto-ajuda;
– Confusão entre diferentes profissionais de saúde mental:
psicólogo, psiquiatra (fez medicina) e psicanalista (é
uma pessoa graduada que fez especialização em
Psicanálise).
– O comportamento humano seja monocausado, ao
invés de considerar que possui causalidade múltipla,
quando na verdade é determinado por aspectos internos
(biológicos e históricos) e externos (familiares,
comunitários, sociais e culturais).
O QUE NÃO É PSICOLOGIA?
11. PSICOLOGIA CIENTÍFICA
• A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos
sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso por meio de
uma linguagem precisa e rigorosa, devem ser obtidos de
maneira programada, sistemática e controlada para que se
permita a verificação da sua validade.
• Suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas
de emoção, para assim, tornarem-se validas para todos.
Esse conjunto de características é o que permite que
denominemos cientifico a um conjunto de conhecimentos.
12. Ciência X Senso Comum: Um modo de
conhecimento é mais importante que o outro?
Acredito que cada modo de conhecimento tenha
uma utilidade dentro do contexto no qual se insere: o
conhecimento cientifico e se insere em um contexto de
pesquisas cientificas (as quais preconizam método e
argumentos capazes de validar as hipóteses
formuladas), em contextos acadêmicos, enquanto o
conhecimento social encontra-se inserido no meio
sócio – cultural. O conhecimento adquirido através do
senso comum pode ter grande utilidade durante o
processo de formação de um aluno, já que pode servir
de ponto de partida.
13. Deve-se ter em mente, que cada uma das
categorias de conhecimento assume um diferente
estatuto diante de diferenciados métodos de análise e,
muitas vezes, tentam analisar o mesmo objeto.
14. A psicologia entre os gregos e
os primórdios
• A psicologia começa entre os Gregos, no período anterior a era
cristã. A história da sua construção está ligada pela insaciável
necessidade do homem de compreender a si mesmo.
• Sócrates postulava que a principal característica humana era a
razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que
seriam a base da irracionalidade. O passo seguinte é de Platão que
definiu um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu
esse lugar como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do
homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma
com o corpo. Quando alguém morria, a matéria desaparecia, mas a
alma ficava livre para ocupar outro corpo.Logo após Aristóteles
postulou que a alma e corpo não podem ser separados.
Portanto, 2.300 antes do advento da psicologia já haviam
formulado duas “teorias”: a platônica, que postulava a
imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a
aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua
relação de pertencimento ao corpo.
15. A psicologia no Império Romano
e na Idade Média
Dois grandes filósofos representam esse período: Santo
Agostinho(354-430) e São Tomás de Aquino (1225- 1274).
Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma
cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente
a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem.
A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.
São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção
entre essência e existência. Como o filósofo grego, considera que
maneira de o homem, na sua essência, busca a perfeição através de
sua existência. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao
contrário de Pacher. Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz
de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto,
a busca de perfeição pelo
homem seria a busca de Deus. São Tomás de Aquino encontra
argumentos racionais para justificar os dogmas;
16. A psicologia no Renascimento
• Renê Descartes (1596-1659), um, dos filósofos que
mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a
separação entre mente (alma, espírito) e corpo,
afirmando que o homem possui uma substância
material e uma substância pensante, e que o corpo,
desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse
dualismo mente-corpo torna possível o estudo do
corpo humano morto, e que era impensável nos
séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado
pela Igreja por ser a essência da alma), e dessa forma
possibilita o avanço da anatomia e da fisiologia, que
iria contribuir em muito para o progresso da própria
psicologia.
17. A Alma no renascimento e na Idade
Moderna
O renascimento vem oferecer ao homem a criação. Nas
artes (Michelangelo, Rafael, Leonardo da Vince), na
literatura (Maquiavel, Shakespeare, Cervantes, Camões),
na ciência (Copérnico, Kepler, Galileu). E a alma, qual lugar
ocupava no pensamento do homem? Para responder essa
pergunta é preciso falar sobre o filosofo chamado René
Descartes do que qualquer outro, ele rompeu com os
dogmas teológicos e tradicionais. “Desde Aristóteles,
nenhum outro filósofo construía um novo e influente
sistema de pensamento que levasse em conta a soma de
conhecimentos que em dois mil anos haviam crescido de
modo tão significativo”. (Herrnstein & Boring, 1965, p.581).
Esse filosofo simbolizou a passagem do Renascimento para
o período moderno da ciência.
18. No século XIX, com o desenvolvimento do capitalismo,
destaca-se o papel da ciência, e seu avanço torna-se
necessário para dar respostas e soluções praticas no
campo da técnica industrial. O conhecimento torna-se
independente da fé, a racionalidade do homem
aparece. A noção da verdade passa a contar com o aval
da ciência. Os problemas e temas da psicologia passam
a serem investigados pela fisiologia e neurofisiologia,
pois era necessário compreender o funcionamento da
maquina de pensar humana: o cérebro. A partir daí, a
psicologia passa a definir seus objetos de estudo,
delimitar seu campo, formular métodos e teorias.
A origem da Psicologia
cientifica
19. A origem da Psicologia
cientifica
• Wilhelm Wundt (1832-1926), cria na
Universidade de Leipzig, na Alemanha, o
primeiro laboratório para realizar
experimentos na área de Psicofisiologia. Por
esse fato e por sua extensa produção teórica
na área, ele é considerado o pai da Psicologia
moderna ou científica.
20. Surgimento das Primeiras
Escolas de Psicologia
• Funcionalismo: procura compreender
como funciona a consciência através do seu
modo de adaptar-se ao meio;
• Estruturalismo: procura entender a
consciência através do sistema nervoso
central;
• Associacionismo: todo o comportamento
tende a se repetir, se nos o recompensamos
assim que nos o emitimos.
21. A principais Teorias da
Psicologia no século XX
Essa Psicologia científica, que se
constituiu de três escolas Associanismo,
Estruturalismo e Funcionalismo -, foi
substituída, no século 20, por novas teorias.
22. Behaviorismo:
• A maior escola de pensamento americana surgiu no início do século
XX, sendo influenciada por teorias sobre o comportamento e
fisiologia animal. A tradução da palavra inglesa behavior é
“comportamento”;
• O foco de estudo do comportamentismo (título traduzido) é o
comportamento observável, e o condicionamento é o método
utilizado esta escola. Foi fundada por John B. Watson, que
acreditava que o controle do ambiente de um indivíduo permitia
desencadear qualquer tipo de comportamento desejável. Traz do
funcionalismo a aplicação prática da psicologia; o seu foco está na
aprendizagem. Segundo esta perspectiva não se pode estudar
cientificamente os pensamentos, desejos e sentimentos;
• Foi influenciado, inicialmente, pelo trabalho de Ivan Pavlov a
respeito do condicionamento clássico, e, posteriormente, pelos
trabalhos com o comportamento operante por B. F. Skinner, o
maior autor neocomportamentalista, que elaborou uma teoria a
respeito da modificação do comportamento (Behaviorismo
Radical).
Principais posições atuais em psicologia
23. O Behaviorismo contempla o comportamento como
uma forma funcional e reacional de organismos vivos.
Esta corrente psicológica não aceita qualquer relação
como transcendental, com a introspecção e aspectos
filosóficos, mas pretende estudar comportamentos
objetivos que podem ser observados.
De acordo com Watson, o estudo do meio que envolve
um individuo possibilita a previsão e o controle do
comportamento humano.
Principais posições atuais em psicologia
24. "Gestalt:
• È uma teoria que estuda como os seres humanos percebem
as coisas. A psicologia da Gestalt enfoca as leis mentais – os
princípios que determinam a maneira como percebemos as
coisas. (o lema da gestalt é justamente “o todo é mais que a
soma das suas partes”);
• Ele prega que nossa percepção não se dá por “Pontos
Isolados”, mas sim, por uma visão de “Todo”. Então, funda-
se na idéia de que o todo é mais do que a simples soma
de duas partes.
• “A+B” não é simplesmente “(A+B)”, mas sim um terceiro
elemento “C”, que possui características próprias;
Principais posições atuais em psicologia
25. Gestalt:
Origem
Gestalt é uma palavra, pronunciada “Guestalt”, de
origem alemã que pode ser traduzida
aproximadamente como, “Forma Total” ou “Forma
Global”. Surgiu no início do século passado, na
Alemanha, e teve como principais expoentes Kurt
Koffla (1886-1940), Wolfgang Kohler (1887-1967) e
Max Werteimer;
Principais posições atuais em psicologia
26. Psicanálise:
• Psicanálise é um método desenvolvido pelo médico
neurologista alemão Sigmund Freud, para tratar de
distúrbios psíquicos a partir da investigação do inconsciente.
Principais posições atuais em psicologia
27. Psicanálise:
O método básico da psicanálise é a interpretação da
transferência e da resistência com análise da livre associação. O
analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que
lhe vem á mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de
interesse, como também as experiências vividas nos primeiros
anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente
escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento
profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o
analisante torne consciente os conteúdos reprimidos que são
supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o
analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade.
Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente
seguro.
Principais posições atuais em psicologia
28. •A psicologia humanista é um ramo da psicologia em
geral, e da psicoterapia em particular, considerada como a
terceira via, ao lado da psicanálise e da terapia
comportamental. A psicologia humanista surgiu como uma
reação ao determinismo dominante nas outras práticas
psicoterapêuticas, ensinando que o ser humano possui em si
uma força de autorrealização, que conduz o indivíduo ao
desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável.
Essa força inerente a todo ser humano é muitas vezes, no
entanto, impedida por fatores externos de se desenvolver
plenamente. A psicologia humanista busca, assim, uma
humanização da psique, considerando homem como um
processo em construção, detentor de liberdade e poder de
escolha.
Principais posições atuais em psicologia
29. HUMANISTA:
O primeiro teórico a desenvolver uma teoria humanista na
psicologia foi Abraham Maslow, com sua pirâmide das
necessidades. Suas idéias foram recebidas, mais tarde,
por Carl Rogers na sua terapia centrada no cliente,
assumindo assim um significado prático. A tese central de
Carl Rogers é:
“O indivíduo possui possibilidades imagináveis de
compreender-se de modificar os conceitos que tem de si
mesmo, suas posturas e seu comportamento; esse
potencial pode ser liberado se a pessoa puder ser trazida a
uma situação caracterizada por um clima favorável para o
desenvolvimento psíquico”.
Principais posições atuais em psicologia
30. Amplitude e ampliação da
psicologia
A psicologia é uma só, mas parece haver várias
“psicologias”. Isso porque o seu objetivo é tratado sob
enfoques diferentes. Cada enfoque cria um campo de
pesquisa e um ramo da Psicologia não é a ciência
apenas das manifestações observáveis e nem apenas
dos fenômenos mentais, mas abarca o estudo de todas
as manifestações do ser humano.
31. Profissionais em Psicologia
È o estudo dos fenômenos psíquicos e do comportamento do ser
humano por intermédio da análise de suas emoções, suas idéias e
seus valores. O psicólogo diagnostica, previne e trata doenças
mentais, distúrbios emocionais e de personalidade. Ele observa e
analisa as atitudes, os sentimentos e os mecanismos mentais do
paciente e procura ajudá-lo a identificar as causas dos problemas e
a rever comportamentos inadequados. Esse profissional atua em
consultórios, hospitais e nas mais variadas instituições de saúde,
contribuindo, do ponto de vista psicológico, para a recuperação da
saúde das pessoas. Em escolas e instituições, colabora na
orientação educacional. É necessário registrar-se no Conselho
Regional de Psicologia para exercer a profissão. O licenciado atua,
em geral, no desenvolvimento de metodologias pedagógicas com
os professores dos ensinos básicos e médio, cursos
profissionalizantes e técnicos. Pode trabalhar também na
elaboração de estratégias psicossociais para ONGs, abrigos
comunitários e centro socioeducativos.
32. Atuação do Psicólogo
• O psicólogo age em diversas áreas, a partir de sua formação
científica. O psicólogo, em sua graduação, aprende a
pesquisar novos caminhos a partir de dados já existentes;
forma opiniões convergentes ou divergentes, podendo ser
na forma de crítica ou avanço em uma determinada
pesquisa; monta estudos com bases em experimentos,
observação, estudos de casos, análises neurológicas e
farmacológicas, além de estudar em grupos
multidisciplinares vários outros conteúdos;
Psicologia Clínica e da Personalidade,
Psicologia Escolar e Educacional,
Psicologia Organizacional e do Trabalho,
Psicologia Institucional e Comunitária,
Outros:
Psicologia do Esporte, Psicologia do Consumidor, Psicologia do Turismo,
Psicologia da Religião, Psicologia Militar, Psicologia da Arte,
Psicofarmacologia, etc.
33. Principais ramos da Psicologia aplicada descritos para
amplitude e utilidade (prática) desta ciência
Psicologia educacional; lida com aplicações de técnicas e
princípios da psicologia, procurando dirigir o crescimento
do educando para objetivos valiosos. Os tópicos mais
importantes são os das diferenças individuais,
aprendizagem e memória, crescimento e desenvolvimento
da criança, motivação, comportamento grupal e outros.
Psicologia aplicada ao trabalho: o nome é genérico e se dá a
um conjunto de subcampos onde os instrumentos de
trabalho utilizados pela pessoa podem ser melhor
planejados, o trabalhador pode ser mais apropriadamente
selecionado e o ambiente de trabalho adequado às
características do ser humano.
34. Principais ramos da Psicologia aplicada descritos para
amplitude e utilidade (prática) desta ciência
Psicologia aplicada à medicina: auxilia o médico e outros agentes da saúde em
suas tarefas de diagnósticos, tratamento e prevenção de doenças. São temas
preferidos; efeito de drogas sobre o comportamento humano e animal; efeitos
de privação sensorial prolongada sobre sentimentos e respostas de um
indivíduo; produção de distúrbios psicossomáticos em animais; efeitos do
“stress” sobre as funções fisiológicas, enfim, as perturbações psicossomáticas.
Psicologia jurídica: envolve a aplicação dos conhecimentos da Psicologia no
campo de Direito. Exemplos: contribuições sobre confiabilidade do
depoimento feito por testemunhas, as condições adversas da segregação racial,
classes sociais desfavorecidas, efeitos da excitação emocional sobre o
desempenho de delinqüente e criminosos, etc.
Assim, cada setor em que os conhecimentos e técnicas da Psicologia são
aplicados, recebe uma denominação que indica qual o ramo da atividade
humana no qual são utilizados seus conhecimentos. Desta forma, pode-se
concluir que a Psicologia é uma ciência de um campo de aplicação muito
amplo.
35. Relação da psicologia com outras
ciências:
Para Castelão, se a Psicologia se interessar pelo
comportamento humano, também deve ter acesso a essa
diversidade. O homem não é um estereotipo, um decalque,
um modelo feito de uma vez por toda. Ela é sensível,
evolutivo, histórico, espiritual, biológico.
Assim, os objetivos de uma ciência psicológica autônoma
não podem nunca afastar se de uma necessária
interdisciplinaridade. Isto é procurar as raízes da cultura
que forma os homens, olhar o seu comportamento face a
essa herança cultural, implica recorrer as ciências Humanas
como: a Antropologia, a Etnologia, a Arqueologia, a
História, a Sociologia, a Lingüística, e etc.
36. Relação da psicologia com outras
ciências:
Segundo Castelão (1993, p.45), afastar-se da ciência como a
fisiologia ou como a antropologia constituiriam uma ameaça a
compreensão da globalidade físico-espiritual que nos somos.
Além disso, ela utiliza o apoio cientifico de ciências tais como:
A matemática, para a quantificação de fenômenos psicológicos;
A Biologia, para o estudo da Neurologia, física médica, biologia
cerebral, estudo do sistema nervoso central e autônomo,
hereditariedade, genética, etc,;
A sociologia, para o estudo do homem integrado na sociedade, o
estudo dos comportamentos sociais produzidos pelos
indivíduos;
A história, para a interpretação psicológica dos fastos históricos;
A lingüística, para o estudo das línguas enquanto reflexões da
estrutura dos indivíduos;
37. A Psicologia aplicada à Saúde
•Origem da Psicologia da Saúde – (1978)
–A American Psychological Association (APA) criou a divisão de
psicologia da saúde (Divisão 38) diferenciando a da medicina
comportamental.
–Definição: ramo da psicologia que aplica princípios e
pesquisas psicológicas para melhoria, tratamento e
prevenção de doenças.
–Princípio científico: busca explicar como a saúde do
indivíduo pode ser afetada por seus pensamentos,
sentimentos, e atitudes, individuais e coletivas.
38. •Joseph Matarazzo (1982): Estabeleceu os quatro objetivos da
psicologia da saúde:
–Etiologia: estudar de forma científica as causas e origens
psicológicas, comportamentais e sociais das doenças.
–Promoção de saúde: estudar estratégias que estimulem as
pessoas a adotarem comportamentos que promovam saúde.
–Prevenir e tratar doenças: projetar programas para auxiliar
na adesão aos tratamentos médicos e à mudança de
comportamentos nocivos.
–Saúde Pública: promover políticas de saúde publica e auxiliar
no aprimoramento do sistema de saúde público.
A Psicologia aplicada à Saúde
39. Tendências que moldaram a Psicologia da Saúde:
–Aumento na expectativa de vida: as pessoas estão vivendo muito mais e
precisam ganhar qualidade de vida e compreender os desafios
biopsicossociais impostos por este fator.
–Surgimento de transtornos relacionados ao estilo de vida: a
psicologia contribuirá com a análise de comportamentos nocivos e
protetores da saúde humana.
–Substituição do modelo biomédico pelo biopsicossocial: estudo de
fenômenos como o efeito placebo tornam-se importantes.
–Aumento dos custos em saúde pública: o foco passa a ser a prevenção.
A Psicologia aplicada à Saúde
40. Para saber mais!
•A Psicologia da Saúde tem contribuído
bastante para a atuação dos diversos
profissionais da saúde. Busque mais
informações:
Consulte o site:
http://regional.bvsalud.org/php/index.ph
p Agradeço sua Atenção!
Bons Estudos!