2. “Quanto mais próximo do estado primitivo, mais material é
o homem.” (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VI, item 3).
“A carne só é fraca porque o Espírito é fraco.” (KARDEC,
Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII).
“Todos os espíritos partem do mesmo ponto. São criados
simples e ignorantes.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos,
Questão 115).
3. Naquele tempo, na China, um discípulo perguntou ao Mestre:
- Mestre, qual a diferença entre o céu e o inferno?
E o Mestre respondeu:
- É muito pequena, mas com grandes conseqüências.
E o Mestre explicou:
- Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao
redor dele, havia muitos homens, quase morrendo de fome. Eles não
podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam longos palitos de 2
a 3 metros de comprimento. No entanto, embora conseguissem apanhar o
arroz, não conseguiam levá-lo à boca porque os palitos, em suas mãos,
eram longos demais. Assim, famintos e moribundos, embora juntos,
permaneciam solitários, curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura
inesgotável. Meu amigo, isto é o Inferno.
E o Mestre prosseguiu:
- Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao
redor dele, havia também, muitos homens famintos, mas cheios de
vitalidade. Eles, também, não podiam se aproximar do monte de arroz,
mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento. Eles,
também, encontravam as mesmas dificuldades para levar à própria boca o
arroz, já que os palitos eram longo demais. Porém, eis a grande novidade:
com seus longos palitos, em vez de levarem à própria boca, eles serviam o
arroz uns aos outros. Dessa forma, numa grande comunhão fraterna,
juntos e solidários, matavam sua fome. Meu amigo, isso é o Céu.
4. 2º - Toda imperfeição é, por sua vez, causa de sofrimento e de
privação de gozo. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII,
item 2).
1º - A alma ou Espírito sofre na vida espiritual as conseqüências
de todas as imperfeições que não conseguiu corrigir na vida
corporal. O seu estado, feliz ou desgraçado, é inerente ao seu
grau de pureza ou impureza. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno,
Cap. VII, item 1).
4º - Deus não repudia nenhum de seus filhos. (KARDEC, Allan, O
Céu e o Inferno, Cap. VII, item 4).
5º - A alma traz consigo o próprio castigo ou prêmio ou, onde
quer que se encontre.
O céu ou o inferno estão por toda a parte, onde existam almas
felizes ou sofredoras. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap.
VII, item 5).
5. 6º - O bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que
possuímos. Não fazer o bem quando podemos é, portanto, o
resultado de uma imperfeição. Se toda imperfeição é fonte de
sofrimento, o Espírito deve sofrer não somente pelo mal que fez
como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre. (KARDEC,
Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 6).
8º - Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são
rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só
pensamento mau que não tenha conseqüências fatais, como não
há uma única ação meritória, um só bom movimento da alma
que se perca […]. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII,
item 8).
9º - Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida
contraída que deverá ser paga. (KARDEC, Allan, O Céu e o
Inferno, Cap. VII, item 9).
6. O que provoca o arrependimento sincero?
a) Apaga a falta;
b) Suaviza a falta;
c) Apaga o sofrimento;
d) Suaviza o sofrimento;
16º - O arrependimento, conquanto seja o primeiro passo para a
regeneração, não basta por si só; são precisas a expiação e a
reparação. [...]
Arrependimento, expiação e reparação constituem, portanto, as
três condições necessárias para apagar os traços de uma falta e
suas conseqüências. O arrependimento suaviza os travos da
expiação, abrindo pela esperança o caminho da reabilitação; Só
a reparação, contudo, pode anular o efeito destruindo-lhe a
causa. [...] (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 16).
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Assim, só o arrependimento não basta para apagar a falta. É
preciso: expiar as faltas (cumprir a pena) e reparar o mal
(indenizar o credor);
7. 13º - A duração do castigo depende da melhoria do Espírito
culpado. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 13).
11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta.
(KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 11).
15º - Não há penas eternas. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno,
Cap. VII, item 15).
17º - A reparação consiste em fazer o bem àqueles a quem se
havia feito o mal. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII,
item 17).
19º - Não há espírito incapaz de progredir, votado a eterna
inferioridade, o que seria a negação da lei de progresso.
(KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 19).
8. 20º - Quaisquer que sejam a inferioridade e perversidade dos
Espíritos, Deus jamais os abandona.
Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca
por qualquer sujeição. (KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap.
VII, item 20).
29º - Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. O
culpado que ela atinge não fica exonerado, e, enquanto não
houver satisfeito à justiça, sofre a consequência dos seus erros.
(KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Cap. VII, item 29).
21º - Ninguém sofre por erros alheios (a menos que tenha dado
causa ou impelido alguém ao erro). (KARDEC, Allan, O Céu e o
Inferno, Cap. VII, item 21).
9. 1. O Sofrimento é inerente à imperfeição.
2. Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz
consigo o próprio castigo nas conseqüências naturais e
inevitáveis: assim, a moléstia pune os excessos e da
ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma
condenação especial para cada falta ou indivíduo.
3. Podendo todo homem libertar-se das imperfeições por efeito
da vontade, pode igualmente anular os males consecutivos e
assegurar a futura felicidade.
A cada um segundo suas obras, no Céu como na Terra: - tal
a lei da Justiça Divina.
10. Existe uma lenda chinesa que ilustra perfeitamente a necessidade de
dar antes de receber.
Um mendigo vivia em uma rua de uma cidade chinesa e segurava uma
caneca o dia inteiro, pedindo arroz ou qualquer outra coisa que os passantes
tivessem para dar.
Um dia, o mendigo viu um grande cortejo descendo a rua, liderado pelo
imperador em seu imponente riquixá, entregando presentes aos seus súditos. O
mendigo se encheu de felicidade. “Chegou a minha grande oportunidade”,
pensou Woo. “Dessa vez receberei um presente valioso”, e dançou com alegria.
Quando o imperador chegou perto dele, Woo exibiu sua caneca com
grande determinação, mas em lugar de receber o esperado presente do
imperador, sua Majestade pediu a Woo um presente.
O pobre Woo ficou extremamente desapontado e envergonhado; pegou
os dois menores grãos de arroz que conseguiu encontrar em sua caneca e, muito
a contragosto, entregou-os ao imperador, que depois foi embora.
Durante todo o dia, Woo reclamou e resmungou. Censurou o imperador,
culpou Buda, tratou mal os que se dirigiam a ele; e poucas pessoas pararam para
lhe falar ou colocar grãos de arroz em sua caneca.
Nessa noite, quando chegou à sua pobre cabana e derramou seu escasso
suprimento de arroz, Woo encontrou duas pepitas de ouro do tamanho exato dos
grãos de arroz que tinha dado ao imperador.
O Fator Aladim
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro
11. Cap. I – Penas e gozos terremos
“O Homem é quase sempre obreiro da sua própria
infelicidade.” (KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, Questão
921).
Cap. II – Penas e gozos futuros
“A reponsabilidade dos atos é a consequência da
realidade da vida futura.” (KARDEC, Allan. O Livro dos
Espíritos, Questão 962).
12. Um pensamento de ódio ou
ressentimento é um veneno
mental. Não pense no mal para
outra pessoa, pois assim fazer é
pensar o mal para você mesmo.
Você é o único ser pensante em
seu universo e todos os seus
pensamentos são criadores.
(MURPHY, Joseph. O Poder do
Subconsciente).
13. “Não há cura para as nossas
doenças da alma, quando
nossa alma não se rende ao
impositivo de recuperar a si
mesmo.”
(Bezerra de Menezes).
14. “Quem não se educa para o bem e
para a verdade e não contribui para
que seu semelhante tenha
condições de se educar, inclusive
pelo seu exemplo pessoal, ainda
não entendeu sua missão aqui na
terra”.
15. “Se não houver frutos,
Valeu a beleza das flores...
Se não houver flores,
Valeu a sombra das folhas...
Se não houver folhas,
Valeu a intenção da semente.”
(Heinfil).
16. “Eu sou a luz do mundo. Quem me
segue nunca andará em trevas, mas
terá a luz da vida.” (João, 8:12).