2. “Não ensine a seu filho que as estrelas não são do tamanho
que parecem ter: maiores que a Terra!
São lâmpadas que os anjos acendem todos os dias assim
que o sol começa a escurecer ...
Não diga a seu filho que as asas dos anjos só existem em
sua imaginação.
Já vi meu anjo em sonho e posso jurar que ele tem asas
claras que até parecem feitas de luz.
Não encha a cabeça de seu filho ensinando-lhe hipóteses
precárias que amanhã de nada servirão.
Povoe de beleza o olhar inocente de seu filho. Dê-lhe
uma provisão de bondade que chegue para a marcha da vida.
Infunda-lhe na alma o amor de Deus - e tudo o mais, por
acréscimo, ele terá.”
Dom Hélder
3. RCNEI – VOL. 1
Atividades permanentes
São aquelas que respondem às necessidades básicas de
cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos
conteúdos necessitam de uma constância. A escolha dos
conteúdos que definem o tipo de atividades permanentes a
serem realizadas com frequência regular, diária ou semanal, em
cada grupo de crianças, depende das prioridades elencadas a
partir da proposta curricular. Consideram-se atividades
permanentes, entre outras:
• brincadeiras no espaço interno e externo;
• roda de história;
• roda de conversas;
• ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música
4. Histórias na Educação Infantil
As histórias na Educação Infantil são
fundamentais na formação educacional da
criança. Para o desenvolvimento de tal atividade
deve ocorrer todo um planejamento, pois se trata
de um momento mágico que a criança irá
vivenciar e absorver algo que venha a identificar
com ela naquele instante.
5. Trabalhar com histórias infantis na Educação
Infantil é criar oportunidades que envolvam todas
as crianças a entrar no mundo maravilhoso da
leitura, é um meio prazeroso de mostrar-lhes
fontes de aprendizagens e possibilitar meios para
uma visão do que acontece ao seu redor de uma
forma crítica e reflexiva. É poder demonstrar que
se pode fazer, refazer, transformar o que se vive na
realidade.
6. Por que as crianças pedem para
ouvir várias vezes a mesma
historia?
7. Quando as crianças pedem repetidamente uma
mesma história é provável que elas estejam vendo
alguma relação com sua própria vida, seus medos e
seus sonhos. Ouvindo elas aprendem a separar
realidade de devaneio, liberam suas fantasias,
aprendem sobre passado, presente e futuro,
desenvolvem a imaginação, aprendem sobre memória,
sobre sonhos, emoções.
8. Que história contar?
PRÉ-ESCOLARES:
Até 3 ANOS FASE PRÉ-MAGICA
• Histórias de bichos
• Contos rítmicos leves lúdicos e bem
humorados, bem curtos
• Histórias com a criança
• Cantigas de ninar
9. De 3 a 6 anos
• Histórias de bichos
• Pequenos contos de fadas com enredo
simples e poucas personagens
• Poemas
• Trava-línguas
• Parlendas
• Cantigas de rodas
10. Dicas para um bom contador de histórias
• Escolha uma história de que você goste muito e deseja contar.
• Leia essa história muitas vezes.
• Feche os olhos e imagine o cenário, os personagens, o tempo...
• Exercite seu poder de concentração.
• Tenha cuidado com sua postura e os vícios de linguagem.
• Conte para alguém antes de contar para todo o mundo.
• Na hora de contar, olhe para todos: o olhar diz muita coisa.
• Seja natural, deixe falar o seu coração e seduza o ouvinte para
que ele deseje ouvir novamente.
11. • A história deve ser contada
calmamente, porém com ritmo e entusiasmo.
• AO TERMINAR: Jamais moralizar o conteúdo
nem dar explicações psicológicas.
12. A história não acaba quando chega ao fim. Ela
permanece na mente da criança, que a incorpora
como um alimento num processo de associação a
outras práticas artísticas e educativas.
Há vários tipos de atividades que podem ser
desenvolvidas baseadas nas sugestões que o enredo
oferece:
-dramatização
-desenhos
-recortes
-modelagem
-dobraduras
-criação de textos orais e escritos, entre outros.
13. Quem me compra um jardim com flores,
Borboletas de muitas cores...
15. Histórias com Tangram
TANGRAM é um jogo que pode ser utilizado em diferentes idades,
com objetivos diferentes, de acordo com os conhecimentos de cada um.
Permite a execução de inúmeras atividades, além do desenvolvimento do
raciocínio lógico e geométrico, principalmente no que se refere às relações
espaciais. Também desenvolve a coordenação motora fina. Tem inúmeras
potencialidades:
- permite o trabalho cooperativo entre várias crianças;
- fomenta o desenvolvimento de competências na resolução de problemas,
tais como: comparar, visualizar mentalmente o todo, verificar uma hipótese;
- promove o conhecimento de várias figuras geométricas e os seus atributos.
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