2. “Porque estou zeloso de vós com zelo de
Deus; porque vos tenho preparado para
vos apresentar como uma virgem pura a
um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2).
3. Um líder cristão autêntico é aquele que
tem por objetivo maior servir a Deus e à
sua Igreja.
4. Compreender que o líder cristão
autêntico é aquele que não perde o
senso de dependência de Deus.
Distinguir as características de um
verdadeiro líder.
Descrever os tipos de lideranças
encontradas no seio da igreja.
5. I. OS DESAFIOS DO APOSTOLADO PAULINO (II Co. 10.9-18)
1) O desafio da oposição (10.9-11)
2) O desafio do orgulho (10.12,13)
3) O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação (10.14-18)
II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (II Co. 11.2-15)
1) O compromisso de Paulo diante da igreja e de Deus (vv.2-4)
2) Paulo se interessa, antes de tudo, pelo bem-estar espiritual da igreja
(vv.5-15)
3) Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais (vv.16-
33)
III. PAULO, UM LÍDER SEGUNDO A VONTADE DE DEUS
6. Paulo era um líder autêntico,
compromissado com Deus e com a
sua Obra. Suas credenciais de
ministro de Deus são evidenciadas
através do seu trabalho árduo, do
sofrimento e da preocupação com as
ovelhas do Senhor. Como líder ele era
exemplo, e sabemos que a liderança
na igreja é repleta de desafios.
9. Paulo é um dos maiores exemplos de
liderança do Novo Testamento. Seu
modelo máximo é Jesus. E o
apóstolo ajustou sua liderança
conforme o conhecimento que adquiriu
acerca do Mestre.
10. Nesta lição, ele prossegue defendendo
o seu apostolado contra os ataques dos
falsos apóstolos, e reafirma sua
igualdade com os demais apóstolos em
termos de autoridade e liberdade para
pregar o Evangelho.
11. Porém, a fim de mostrar sua autoridade
e liderança em Cristo, Paulo ressalta
não ser sua intenção exercer domínio
sobre a fé dos coríntios, pelo contrário,
ele está pronto a ser humilhado para
que eles fossem exaltados (2 Co 11.7).
12. 1. O desafio da oposição (II Co. 10.9-11).
Nesses quatro últimos capítulos, observamos
que se destacam três personagens
principais: o apóstolo, os opositores e os
coríntios. Nos versículos 9 e 10, o apóstolo
discorre sobre a carta que enviara aos
coríntios.
13. 1. O desafio da oposição (II Co. 10.9-11).
Uma regra básica ao escrever
cartas, naquela época, é que
essas deviam corresponder à
personalidade de quem as
enviara. Como Paulo havia
sido severo na redação de
suas cartas, era acusado,
agora, de não ter a mesma
postura enquanto estava
presente entre eles.
14. 1. O desafio da oposição (II Co. 10.9-11).
Os oponentes insinuavam
que o apóstolo não tinha
coragem ou era incoerente.
Na realidade, eles apenas
buscavam mais uma
oportunidade para o
acusarem. Paulo, porém, foi
incisivo e firme (vv.11,12).
15. 2. O desafio do orgulho (II Co. 10.12,13).
Nestes versículos, Paulo
demonstra a importância de
o líder exercer a autocrítica.
Ele fala da arrogância dos
que se sentiam superiores a
ele. Refutando tal orgulho,
Paulo admite não estar
disposto a classificar-se entre
os que louvam a si mesmos.
16. 2. O desafio do orgulho (II Co. 10.12,13).
Ele considerava essa atitude
uma ousadia incabível no
meio da Igreja (v.12). A
vaidade dos oponentes era
“sem medida” (v.13), e o
“critério” de aferição que
usavam baseava-se apenas
na opinião que os tais tinham
de si mesmos.
17. 2. O desafio do orgulho (II Co. 10.12,13).
O apóstolo afirma que “esses
que se medem a si mesmos e
se comparam consigo
mesmos estão sem
entendimento” (v.12);
demonstram falta de lucidez
e discernimento espiritual.
18. 3. O desafio do respeito aos limites e da
autoglorificação (II Co. 10.14-18)
Respeitar os limites alheios é
uma atitude indispensável a
um líder. Paulo destaca que
todo líder deve conhecer a
medida certa de suas ações
(v.13).
19. 3. O desafio do respeito aos limites e da
autoglorificação (II Co. 10.14-18)
Seja do ponto de vista
pessoal, ou coletivo, o líder
deve respeitar os limites
de sua liderança, e não
apossar-se da honra de um
trabalho realizado por outros
(vv.15,16).
20. 3. O desafio do respeito aos limites e da
autoglorificação (II Co. 10.14-18)
Se assim agirmos, não
correremos o risco de nos
autogloriarmos. Gloriemo-nos
apenas no Senhor (v.17). O
líder realmente chamado por
Deus não precisa louvar a si
mesmo; o próprio Senhor o
fará (v.18).
21. RESUMO DO TÓPICO (1)
Respeitar os limites alheios é
uma atitude indispensável a
um líder. Todo líder deve
conhecer a medida certa de
suas ações.
22. 1. O compromisso de Paulo diante da
igreja e de Deus (vv.2-4).
Paulo deixa claro que
recebeu do próprio Deus
sua autoridade
apostólica, a fim de
edificar, e não dominar, a
Igreja de Cristo.
23. 1. O compromisso de Paulo diante da
igreja e de Deus (vv.2-4).
Entretanto, os coríntios,
influenciados pelos falsos
apóstolos, que agiam na
ausência de Paulo,
demonstravam
superficialidade no
conhecimento das coisas
espirituais (v.4).
24. 1. O compromisso de Paulo diante da
igreja e de Deus (vv.2-4).
O fato decepcionou o
apóstolo, pois ele tinha
por objetivo prepará-los
para apresentá-los “como
uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo”
(v.2).
25. 2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo
bem-estar espiritual da igreja (vv.5-15)
A postura de Paulo de não
depender financeiramente
da igreja de Corinto, foi
utilizada injustamente pelos
falsos apóstolos para
acusá-lo de não ser ele um
apóstolo verdadeiro (vv.5-
11).
26. 2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo
bem-estar espiritual da igreja (vv.5-15)
Por sua vez, Paulo afirma que
os irmãos da Macedônia (e
outras igrejas) haviam-no
socorrido em suas
necessidades (vv.8,9). O
apóstolo dos gentios assim
procedeu, a fim de não dar
ainda mais ocasião para os
seus oponentes o acusarem
(v.12).
27. 3. Paulo colocou o ato de servir acima
dos interesses pessoais (vv.16-33)
Paulo expõe, agora, todos os
seus sofrimentos físicos e
emocionais por amor a
Cristo: fome, sede, nudez,
açoites, prisões, naufrágios,
ameaças e perigos
incontáveis.
28. 3. Paulo colocou o ato de servir acima
dos interesses pessoais (vv.16-33)
Ele não somente se
identificava com aqueles a
quem servia, como também
por estes interessava-se, a
fim de que fossem
beneficiados com o
Evangelho. Seu amor pelas
igrejas de Cristo dava-lhe
forças para seguir em sua
missão apostólica (v.28).
Era um homem de
Deus que se
identificava com o
rebanho de Cristo em
todas as situações
(v.29).
29. RESUMO DO TÓPICO (2)
O líder autêntico coloca o
ato de servir acima dos
interesses pessoais.
30. Indiscutivelmente, Paulo foi
um líder que demonstrou
ampla competência para o
exercício do seu ministério.
Cada igreja, estabelecida por
ele, tinha características
próprias e exigia dele
habilidades específicas, a
fim de lidar com situações
bastante particulares.
31. Foi o que o apóstolo demonstrou no
trato com os coríntios. Servindo-os
humildemente, como fez o Senhor Jesus
durante o seu ministério terreno, e
externando um amor que só o
verdadeiro líder chamado por Deus
possui, demonstrou-lhes ser, realmente,
um apóstolo chamado por Cristo Jesus,
a fim de levar o Evangelho aos gentios
até aos confins da terra.
32. Paulo aprendera com Jesus: o
servir é uma das
características mais
marcantes de um obreiro. O
servir, aliás, é o verdadeiro
padrão de liderança
neotestamentária. É hora de
nos apresentarmos como leais
servidores a serviço do Rei.
Quem não está pronto a servir
jamais estará apto para o Reino
de Deus.
33. RESUMO DO TÓPICO (3)
O padrão bíblico requer que
os líderes aprendam a
desenvolver atitudes de
parcerias, de
compartilhamento com seus
liderados.
34. Conclusão:
Que exemplo nos deixou o apóstolo Paulo! Sua
liderança não foi estabelecida por homem
algum, mas por Deus. Portanto, ele sabia que
no Reino de Deus só há uma alternativa para
aqueles que amam a Cristo e a sua Igreja:
servir, servir e servir. Não foi exatamente
isso que fez o Senhor durante o seu ministério
terreno? Por que agiríamos de forma diferente?