Paulo saúda a igreja de Corinto e agradece a Deus pela graça concedida a eles através de Cristo. Ele também alerta que eles precisam permanecer fiéis até o dia do Senhor para serem aprovados. Finalmente, Paulo menciona que todos na igreja receberam dons espirituais, mas esses dons não definem sua espiritualidade e devem ser usados para servir uns aos outros.
Preleção_2021 2 tri_lbj_licao_2_Ação de Graças pela Igreja de Corinto
1.
2.
3. T E X T O D O D I A
"Sempre dou graças ao meu Deus
por vós pela graça de Deus que
vos foi dada em Jesus Cristo."
(1 Co 1.4).
4. SÍNTESE
A oração de Paulo em favor dos
coríntios era uma forma de
revelar seu amor a eles.
5. 1 Coríntios 1.1-9
1 Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão
Sóstenes,
2 à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,
chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso
Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
3 graça e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
4 Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada
em Jesus Cristo.
5 Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o
conhecimento
6 (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).
7 De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso
Senhor Jesus Cristo,
8 o qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de
nosso Senhor Jesus Cristo.
9 Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus
Cristo, nosso Senhor.
Leitura bíblica
7. • Paulo faz as saudações iniciais de forma
fraternal, agradecendo a Deus pela vida dos
coríntios.
• O amor do apóstolo pela igreja fala mais alto que
sua insatisfação com alguns comportamentos
internos dos crentes.
• Antes de tratar os problemas, o apóstolo sobre a
abundância de dons espirituais.
INTRODUÇÃO
9. • Paulo utiliza o padrão de carta da época:
1. endereço: remetente, destinatário e saudações;
2. ação de graças/doxologia;
3. Apresentação dos assuntos; e
4. saudação final e despedida.
• Paulo dá graças a Deus pela igreja de Corinto.
• Ele não trabalhava sozinho (Sóstenes – ex-
chefe da sinagoga - At 18.17). A amizade
verdadeira é um tesouro.
• Defesa do apostolado e a origem divina do seu
chamado (Rm 1.1; Gl 1.1).
1. Paulo se apresenta e justifica seu chamado (v. 1)
10. • Motivo: alguns falsos mestres que
questionavam a imagem e a mensagem de Paulo.
• Paulo enfatizou que seu ministério era da
vontade de Deus.
• Convicção do chamado = excelência ministerial.
1. Paulo se apresenta e justifica seu chamado (v. 1)
11. • Paulo conhecia bem de perto os membros e o
estilo de vida desses grupos de crentes.
• Começa enfatizando o lado positivo da igreja.
• Ele reconhece as qualidades de seus
destinatários, mas também é firme nas
repreensões.
• As recomendações e advertências são aplicáveis
para a igreja atual.
2. Reconhecimento do chamado de seus leitores (v. 2)
12. • Todavia, Paulo destaca a ação divina na vida da
igreja.
• Seus membros foram santificados, mas por meio
da obra de Cristo.
• Eles foram chamados para servir na Igreja de
Deus.
2. Reconhecimento do chamado de seus leitores (v. 2)
13. • Paulo deseja à igreja a graça e a paz.
• Graça não era uma simples palavra de saudação,
mas tinha um grande significado naquela
cultura.
• O apóstolo conhecia muito bem o efeito dessa
graça diante das dificuldades, injustiças e
sofrimento por amor ao Evangelho.
• "Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há
em Cristo Jesus" (2 Tm 2.1).
3. A saudação fraternal de Paulo (v. 3)
14. • PAZ = expressão hebraica shalon.
• O termo expressa mais do que a ausência de
luta, representa a prosperidade integral do ser
humano, em especial, a espiritual.
• Portanto, graça e paz seriam muito benéficas na
situação de tensão e conflitos que a igreja em
Corinto vivia.
3. A saudação fraternal de Paulo (v. 3)
16. IMPORTANTE
Cristo nos salvou e como crentes
precisamos dissipar os conflitos e
comportamentos que não
condizem com a vida cristã.
17. TÓPICO II
PAULO DÁ GRAÇAS A DEUS
PELA OBRA DE CRISTO
NA VIDA DOS CORÍNTIOS (1.4-9)
18. • O hábito de orar pelas pessoas desenvolve em
quem ora o sentimento de empatia.
• Agradece pela conversão dos coríntios e sua fé
em Cristo, fruto das pregações e testemunho
de vida na convivência de 18 meses.
• Mesmo diante das diversas falhas
demonstradas pelos membros da igreja, Paulo
era grato pela permanência do grupo de fiéis.
1. Paulo era grato pela conversão dos coríntios (vv. 4-6)
19. • Ainda no texto bíblico, ele distingue três pontos
importantes:
1) o enriquecimento na Palavra;
2) o conhecimento experiencial de Deus; e
3) o testemunho de Cristo confirmado neles.
• O apóstolo conhecia bem o poder do
Evangelho para salvação de todo aquele que crê
(Rm 1.16).
1. Paulo era grato pela conversão dos coríntios (vv. 4-6)
20. • A ação de graças pela vida e fé dos destinatários
prepararam o caminho para o que estava por
vir.
• Eles estavam no início da caminhada cristã e
eram imaturos espiritualmente.
• O apóstolo faz menção do Dia do Senhor (juízo
Vs gozo) e da promessa do Arrebatamento.
• O comportamento de alguns membros poderia
comprometer a salvação deles.
2. Paulo inclui um alerta de fidelidade
em suas ações de graças (1.8)
21. • A nossa conduta no presente pode
comprometer o nosso futuro.
• Assim, um dos objetivos de sua carta era
dissipar os conflitos e comportamentos que
não condiziam com a vida cristã.
2. Paulo inclui um alerta de fidelidade
em suas ações de graças (1.8)
22. • O Deus que os presenteou com a salvação em
Jesus Cristo era fiel para guardá-los.
• Apesar das falhas, Paulo nunca desistiu da
igreja e de seus membros.
• A conversão de Paulo mudou a sua forma de ver
Deus.
• Deus sempre está disposto a perdoar.
• O Senhor tem prazer em ajudar em nosso
processo de santificação.
• A ênfase na fidelidade de Deus = motivo de
gratidão e mudança de comportamento.
3. A expectativa de Paulo estava alicerçada
na fidelidade de Deus (v. 9)
26. • Em meio à saudação Paulo lembra que nenhum
dom (presente) faltava à igreja.
• Na igreja, os dons eram concedidos a todos,
independente das diferenças (raça, social, cor,
...). Ver situação dos devotos do judaísmo - livro.
• As promessas de Deus por meio da pregação
do Evangelho estavam sendo cumpridas ali.
• Mereciam?
• Os dons são presentes imerecidos de Deus e a
manifestação deles na igreja era o testemunho
de Cristo a respeito de seu povo (1 Co 1.6-7).
1. Os dons espirituais
27. • A diversidade de dons espirituais não é sinônimo
de espiritualidade individual ou coletiva.
• A santidade é evidenciada pelo fruto do Espírito
(Gl 5.22-25; cf. Ef 5.18 - 6.9).
• Os dons espirituais são importantes para a Igreja,
mas a salvação é mais importante.
• Por isso, não se engane, para identificar se uma
pessoa tem maturidade espiritual observe seus
frutos no dia a dia.
2. Os dons espirituais não definem a nossa espiritualidade
28. • Os dons devem ser usados com base no amor.
• 1 Co 13 interlúdio de 1 Co 12 e 14.
• O dom não deve ser considerado um fim em si
mesmo.
• Os dons devem ser usufruídos com humildade e
nunca para projeção pessoal.
• Os dons trazem benefícios quando
complementados entre si (corpo).
• Paulo dá graças pelos dons, mas adverte que
devem ser usufruídos para o bem comum.
3. Os dons são capacitações para o serviço
31. 1. A maneira como o Paulo inicia a carta a uma
igreja com tantos problemas como a igreja em
Corinto é um bom exemplo de como tratar
assuntos complexos de forma positiva.
2. Paulo, enquanto dá graças, alerta a seus
destinatários que é necessário manter a
fidelidade até o Dia do Senhor.
3. Por fim, ele introduz um assunto que aprofundará
mais tarde, os dons espirituais, que não
definem grau de espiritualidade e são
concedidos para o serviço e o bem comum da
igreja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
33. CONTATOS COM
O COMENTARISTA
Pr. Natalino das Neves
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