Este subsídio tem o objetivo de explorar profunda e exaustivamente este assunto; não sendo, de forma alguma, a última palavra num assunto tão amplo. Espera-se contribuir, assim, com os objetivos listados na lição bíblica que é: “refletir a respeito da firmeza e determinação do apóstolo Paulo; compreender que o objetivo da disciplina na igreja é edificar moral e espiritualmente as pessoas; e, saber que o amor fraternal deve prevalecer na vida do cristão autêntico". Bons Estudos!
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Solenes Advertências Pastorais: A disciplina da igreja segundo Paulo
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SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS
Resumo
O subsídio desta semana (Lição 13 – 1º Trimestre de 2010 - de 28/03/2010) da Revista
“Lições Bíblicas” de Jovens e Adultos, que está abordando o tema “Eu, de muito boa vontade,
gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas”, (um estudo na 2ª epístola de Paulo aos
Coríntios), traz o assunto da Autoridade, com o título “Solenes Advertências Pastorais” O texto
áureo desta lição está registrado em 2 Co 13.5a, que diz: “Examinai-vos a vós mesmos se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos [...]” O comentarista, Pr. Elienai Cabral extraiu
do texto base (2 Co 12.19-21; 13.5,8-11), a seguinte verdade prática: “uma das
responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor, a fim de que esta desenvolva-se
espiritualmente sadia”. Este subsídio tem o objetivo de explorar profunda e exaustivamente
este assunto; não sendo, de forma alguma, a última palavra num assunto tão amplo. Espera-se
contribuir, assim, com os objetivos listados na lição bíblica que é: “refletir a respeito da
firmeza e determinação do apóstolo Paulo; compreender que o objetivo da disciplina na igreja
é edificar moral e espiritualmente as pessoas; e, saber que o amor fraternal deve prevalecer na
vida do cristão autêntico”.1 Bons estudos!!!
Palavras-Chaves: Autoridade; preocupação; disciplina.
Introdução
Este é o último subsídio deste 1º trimestre, nele finalizamos um rico e detalhado estudo
da 2ª epistola de Paulo aos Coríntios. Essa é sem dúvida a carta que Paulo mais demonstrou
seus sentimentos, onde ele fala de suas dores, experiências e o amor mais puro. Esta igreja
que, com muito amor, o apóstolo Paulo plantou, recebeu tantos cuidados pastorais, conselhos
e visitas, que, entendemos, àquela igreja foi a que o apóstolo mais se dedicou e amou. Nela,
ele sofreu perseguição e oposição em seu ministério, mais foi surpreendido pelo amor que
existia naquele lugar.
Aqui temos o apóstolo Paulo reforçando a autoridade que ele e seus companheiros
possuíam da parte de Deus. Sua intenção ao escrever esses versículos era preparar os irmãos
de Coríntios para sua terceira visita “Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e
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LIÇÕES BÍBLICAS. Jovens e Adultos. 1º Trimestre de 2010. CPAD, 2010. 91 p.
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não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; [...]. (2ª Co 12.14). Não
queria ele encontrá-los em não conformidade com a Palavra de Deus. O apóstolo demonstra,
através deste ato, o amor e o cuidado que tinha para com àqueles que, de muito bom grado,
ganhou para Cristo. Veremos nesse subsídio as preocupações pastorais de um líder, suas
disciplinas e recomendações para que todos zelem pela santidade e comunhão com Deus.
Preocupações pastorais de Paulo (12.19-21)
No versículo 19 Paulo ainda ressalta que as correções que fez e faz àquela igreja, são
correções que servem apenas para a edificação e crescimento da mesma. O apostolo faz
questão de deixar claro que todas as repreensões foram feitas em Cristo e perante Deus
“Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo e Perante Deus, e tudo
isto, ó amados, para vossa edificação”. Ou seja, todas as palavras ditas pessoalmente ou
escritas por intermédio de cartas estavam carimbadas e aprovadas pelo seu autor maior,
Cristo.
Paulo se vê preocupado com o fato de que os coríntios estariam envolto em pecados e
que não se arrependiam, o que comprometia sua idoneidade como um líder cristão não tão
eficiente aos seus próprios olhos, e, por que não dizer, que também aos olhos de Deus, pois,
para ganhar àqueles para Cristo foi difícil; e, mantê-los é muito mais complicado. Por esse
motivo o apóstolo menciona no versículo 15 do capítulo 12 da 2ª epístola aos Coríntios “Eu,
de muita boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-
vos cada vez mais, seja menos amado.” Para o apóstolo, não importava o seu desgaste, desde
que fosse causado por batalhas e conquistas para Cristo. O amor que Paulo sentia era
incondicional, não estava ligada à cor, raça ou forma de viver. Ele possuía, simplesmente, um
compromisso com Deus, que o impulsionava a ganhar mais e mais almas; não se limitando a
este ato. Paulo precisava mantê-los na direção da cruz. Mesmo que os cristãos que viviam em
coríntios vivessem uma vida completamente fora da realidade do Evangelho, ou estavam se
desvirtuando pelas falsas doutrinas, ele sabia que, com amor, poderia apontar quais os erros
que esses cristãos estavam cometendo e levá-los à reconciliação (o amor nem sempre é dizer
palavras agradáveis, ou apenas o que queremos ouvir, amar, é corrigir, e, se necessário, com
dureza de palavras). O enfoque dado por Paulo no versículo 19 é de suma importância para a
manutenção de uma vivência sadia entre o pastor e a igreja, ele afirma que “[...] e tudo isto, ó
amados, para a vossa edificação”. Na verdade, Paulo era um pastor, que, segundo a ótica
humana, estava numa posição de destaque, mas, o apóstolo está reafirmando que o papel do
líder cristão não é a busca pelo status; mas, sim, levar pessoas a entender que “quem deve se
destacar na vida de cada um é apena Deus e não o homem”.
Quando Deus escolhe um obreiro para a liderança, automaticamente esse cargo é
acompanhado por uma responsabilidade, e que implica em comprometimento e preparação
que os leva a preocupações. O verdadeiro líder é aquele que se preocupa em transmitir
segurança, tranqüilidade, conhecimento e confiança, essas são algumas das preocupações de
um líder comum. Mas, quando falamos de um líder-pastor a maior preocupação é a de ensinar
às pessoas a palavra verdadeira, que transforme vidas, que entre onde nenhum ser humano
jamais pôde entrar, “porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que
qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e
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medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12). Essa é
uma das maiores responsabilidades do pastor, isto é, pregar a palavra genuína de Deus! Outra
responsabilidade de igual importância é cuidar para que, aqueles que ouviram estas palavras e
a aceitaram em seu coração, quando deslizarem em suas vidas, sejam instruídos na Palavra e,
assim, levados ao arrependimento pelo Espírito Santo de Deus. Recebendo aconselhamentos,
voltando-se, novamente a Deus. Pois, o arrependimento produz festa nos céus. “Digo-vos que
assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e
nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc 15.7).
No versículo 20 e 21 o apóstolo relata o temor de encontrar uma igreja tomada pelo
pecado: “Porque temo que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado
de vós como não quereríeis; que de algum modo haja contendas, invejas, iras, porfias,
detrações, mexericos, orgulhos, tumultos; e que, quando for outra vez, o meu Deus me
humilhe perante vós, e chore eu sobre muitos daqueles que dantes pecaram, e ainda não se
arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram… receio que… o meu
Deus me humilhe no meio de vós…”.
Por ocasião de sua segunda visita a Corinto, Paulo foi ofendido, humilhado devido às
condições que encontrou naquela comunidade cristã. Agora temia que, na terceira visita que
ali planejava fazer, não encontrasse melhores condições, tendo de passar novamente pela
mesma forma de humilhação, vendo seus filhos espirituais tão vendidos ao pecado, ao
egoísmo e à carnalidade.
Paulo lista ao menos onze pecados que estavam destruindo a vida espiritual dos
coríntios, são eles: pendências, invejas, iras, porfias, difamações, mexericos, orgulho,
tumultos, imundícia, prostituição e desonestidade. Ser cristão é estar sujeito à todos esses
laços, mas não fazê-los. E, saber que, Deus, é quem nos dá força necessária para suportar as
tentações. Paulo não se conforma em ver seus irmãos em Cristo mergulhado em tantos
pecados, ele, como pastor e líder, tinha a responsabilidade diante de Deus de disciplinar e
corrigir àqueles cristãos. È difícil pensar que tantos pecados não mais circulam nas igrejas de
Cristo, mas, está inserido nelas. A situação da igreja de Corinto era crítica, é, também,
infelizmente, um retrato fiel do que encontramos hoje em dia. Felizmente, que, como Deus
levantou o apóstolo Paulo, também tem levantado, em nossos dias, muitos pastores que são
verdadeiros homens de Deus, comprometidos com o Evangelho genuíno de Cristo, de
conhecimentos aprofundados, que tem sido verdadeiros instrumentos de Deus na luta contra o
pecado. Pastores que têm, como primazia, levar a Palavra da verdade, e, através da autoridade
dada por Deus, arrancar das mãos de Satanás vidas que ele tem minado.
O propósito da disciplina da igreja por Paulo (12.21; 13.2-4)
Um dos propósitos de Paulo era:
• Promover a harmonia e arrependimento - Os coríntios precisavam harmonizar e se
arrepender de seus atos pecaminosos “corrigindo com mansidão os que resistem na
esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a
verdade” (II Tm 2:25).
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• Fortalecer o caráter dos crentes – O termo “caráter” do grego, “kharackter”, significa
marca, sinal de distinção, natureza básica do ser humano que o torna responsável pelos seus
atos, tanto diante de Deus como diante de seus semelhantes “E o Deus de toda a graça, que
em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco, ele
mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer” (I Pe 5:10).
• Consolidar a fé dos coríntios - Eles precisavam crescer e amadurecer em sua
espiritualidade. O desejo de Paulo era que todas as intrigas entre eles fossem curadas, que não
houvesse entre eles contendas e iras. Era necessário desviar-se de toda sorte de pecados que
lhes sobreviesse “as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as
quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o
reino de Deus” (Gl 5:21
Orientações paulinas sobre a disciplina - Paulo orienta a respeito da disciplina de forma
dura, usando da autoridade que Deus lhe concedeu, tudo isso para o bem estar e o crescimento
espiritual dos coríntios: “além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos
corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos
espíritos, e viveremos?Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia,
mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. Na verdade,
nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois
produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados” (Hb 12:9-11). A
disciplina na igreja tem o objetivo de buscar restauração na vida do crente.
O arrependimento não é provocado pelo muito falar, ou, simplesmente, pelo dizer
qualquer coisa. É provocado pelo Espírito Santo. Ele é quem age quando ouvimos uma
correção que está fundamentada na Palavra de Deus. O apóstolo era duro em suas palavras,
mas, usava apenas o que era aprovado por Deus, o que era verdadeiro. Quando estamos fora
da vontade de Deus, e, Ele, por sua bondade, nos surpreende com uma palavra de correção,
mesmo quando dura, na maioria das vezes, reconhecemos nossos erros e procuramos nos
reconciliar com Ele. Costumo dizer que: “Deus, quando necessário, nos dá uma grande surra,
mas, em seguida nos fornece o bálsamo para cicatrizar as feridas”.
O propósito de uma disciplina nunca é trazer transtornos e humilhação ao disciplinado,
ao contrário, seu alvo é fortalecer o cristão em Cristo Jesus. A obra de Deus não pode ser
levada de qualquer maneira, e nem o evangelho vivido de igual forma. Ser cristão é viver
nessa vida sujeito às paixões, entretanto sem contaminar-se. É ser exemplo na e para a
sociedade, ser espelho a refletir a imagem do Cristo ressurreto para o mundo.
Paulo adverte que não hesitará em tomar duras medidas disciplinares contra aqueles
que, se declarando cristãos, insistem em se manter rebeldes à Palavra de Deus, e cita: “uma só
testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por qualquer
pecado, seja qual for o pecado cometido; pela boca de duas ou de três testemunhas se
estabelecerá o fato” (Dt 19.15). Para ordenar-lhes que restabeleçam a ordem na igreja (v.1).
Essa rebeldia contra a autoridade de Paulo é uma afronta à pessoa de Cristo, que o nomeou
Seu apóstolo. A autoridade do apóstolo é a mesma autoridade do seu Mestre, e quem se
opuser a Paulo, contando com sua suposta fraqueza e insegurança, descobrirá que Jesus Cristo
falando por meio do Seu apóstolo, e que Ele não é fraco, mas poderoso e justo “e, achado na
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forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de
cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo
nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”
(Fp 2.8-11).
Em vez de se entregarem às exigências e reivindicações imaturas e perversas
(influenciados pelos falsos apóstolos), os cristãos são encorajados a examinar suas próprias
consciências e avaliarem suas atitudes para com Deus, em relação aos seus semelhantes, e
àqueles que lealmente doam suas vidas em favor do ministério.
Algumas recomendações finais (5-11)
O termo “examinai” (em grego original: peirazõ) significa “testar”, “avaliar” o
quanto estamos sendo “dignos” de nossa “convocação para sermos cristãos” “pelo que
também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e
cumpra com poder todo desejo de bondade e toda obra de fé, para que o nome de nosso
Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor
Jesus Cristo” (2Ts 1.11,12). O cristão que realmente procura viver o Evangelho e, portanto,
está firme na fé, tem prazer em aceitar a ação do Espírito Santo na produção do Seu fruto
“Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a
bondade, a fidelidade” (Gl 5.22). Paulo usa ainda a expressão “provai” (no original grego:
dokimazõ), que era usada quando alguém precisava “confirmar” ou “testar” o valor e a
autenticidade de uma moeda. Alguns falsários fabricavam moedas de chumbo com a estampa
das moedas de prata. No entanto, quando eram jogadas sobre o mármore, o som que
produziam na colisão contra a pedra, logo denunciava a moeda falsa. Assim, o crente
demonstra sua verdadeira fé, especialmente, sob provações.
Paulo não pede muito. Seguindo o pensamento grego, apela para a simples e definitiva
expressão da verdade. Sendo assim, é impossível exercer a plena autoridade apostólica de
uma maneira que não tenha a verdade como fundamento. Portanto, se enfraquecidos, e vós
sois fortalecidos; rogamos por vosso aperfeiçoamento contínuo. A Verdade, que é o Cristo, se
for reconhecida pelos cristãos, até sua chegada em Corinto, não mais haverá necessidade de
constrangimentos e correções disciplinares, pois a própria igreja se submeterá ao Espírito
Santo e voltará ao bom senso cristão.
Paulo não se importava em sacrificar-se, desde que isso contribuísse para o
aperfeiçoamento espiritual dos seus filhos na fé. Os cristãos de Corinto eram “fortes”, pois
haviam sido abençoados com toda a graça e dons espirituais. No entanto, estavam confusos
(ludibriados por falsos líderes cristãos e suas doutrinas espúrias) e não exercitavam seus dons
com altruísmo e dedicação, necessitando, portanto, de aperfeiçoamento (Ef 4.12). Ou seja, uso
e preparação das virtudes espirituais para vencer os dias de luta e aflição. Esse preparo
espiritual se adquire somente pela experiência sincera, dedicada e perseverante em Cristo (2
Tm 2.15).
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A partir daqui, a bênção apostólica ou trinitária passa a ser uma tradição do culto cristão
em todo o mundo. A graça de Cristo nos revela o amor do Pai (v.11) que, por sua vez, nos
concede o selo (o direito legal) para sermos filhos de Deus (Jo 1.12) por intermédio do
Espírito Santo que produz comunhão fraternal entre os filhos de Deus em todos os povos,
línguas e culturas. A santa trindade é um mistério conhecido como verdadeiro, não por meio
de qualquer teorização lógica ou filosófica, mas simplesmente mediante a própria experiência
cristã dos santos apóstolos e discípulos, por meio da qual o ser humano é alcançado pela graça
salvadora e transformadora do Cristo ressurreto, reconhecendo o amor e o perdão de Deus
Pai, e, consagrando sua vida aos cuidados do Espírito Santo, procurando viver em comunhão
com as três Pessoas do Único, Poderoso e Eterno Deus.
Conclusão
Paulo escreve desse modo (duro) para que sua visita não traga severidade inesperada e
indesejada. O senhor concedeu-lhe autoridade para edificar a comunidade e ele tem esperança
de que isso não envolva a destruição da confiança que existe entre eles.
O apóstolo se preocupava muito com o bem estar dos cristãos e fez o que pôde para
ajudá-los a seguir em sua chamada celestial: “Pois quero que saibais quão grande luta tenho
por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa; para que
os seus corações sejam animados, estando unidos em amor, e enriquecidos da plenitude do
entendimento para o pleno conhecimento do mistério de Deus-Cristo” (Cl 2.1,2). Ele
lembrava-se constantemente deles em suas orações “Por esta razão dobro os meus joelhos
perante o Pai, do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as
riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no
homem interior; que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando
arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a
largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que
excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus” (Ef 3.14-
19). E pedia, também, que orassem por ele “ajudando-nos também vós com orações por nós,
para que, pela mercê que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas
graças a nosso respeito” (2Co 1.11).
O Apóstolo encerra a sua carta de repente, repetindo que emendem (corrijam) seus
modos. Exorta-os a viver em paz e amor.
Considerações finais
Graças a Deus, finalizamos mais um trimestre! Com louvor ,digo que, produzindo esses
subsídios tenho elevado meus conhecimentos, e o crescimento espiritual tem sido notório.
Espero que o mesmo tenha acontecido a todos os estudiosos e leitores deste conteúdo que
com muito amor os temos preparado. Finalizo este trimestre com esta lição fazendo o uso das
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palavras do Apostolo, “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do
Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!”.
Referências
BÍBLIA. Português. Bíblia de Referência Thompson. São Paulo. Editora Vida.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Plenitude. São Paulo, Sociedade Bíblica do Brasil.
BÍBLIA. Português. Novo Testamento King James – Edição de Estudo. Tradução King James
Atualizada (KJA). São Paulo, Sociedade Ibero-Americana.
São Bernardo do Campo, 25 de março de 2010.
Leandro de A. Fernandes2
Valter Borges dos Santos3
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Cooperador AD Thelma. E-mail: leandro@loyola.com.br
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Evangelista, pastor AD Thelma. E-mail: valtergislene@uol.com.br
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