3. Corinto, uma cidade antiga da Grécia, era, em muitos
aspectos, a metrópole grega de maior destaque nos tempos
de Paulo.
Assim como muitas das cidades prosperas do mundo de
hoje, Corinto era:
1. Intelectualmente arrogante;
2. Materialmente prospera;
3. Moralmente corrupta;
O pecado, em todas as suas formas, avançava nessa cidade
de má fama, pela sua licenciosidade.
4. Juntamente com Priscila e Aquila ( I Co. 16.19) e com sua
própria equipe apostólica (At 18.5)
Paulo fundou a igreja em Corinto, durante seu ministério
de dezoito meses ali, na sua segunda viagem missionaria
(At. 18.1-17).
A igreja era composta de alguns judeus, sendo sua maioria
constituída de gentios convertidos do paganismo.
Depois da partida de Paulo de Corinto, surgiram vários
problemas na jovem igreja, que requereram sua autoridade
e doutrina apostólica, por carta e visitas pessoais.
6. AUTORIA E DATA
A autenticidade de I Coríntios nunca foi seriamente desafiada. Em
estilo, linguagem e filosofia, a epistola pertence ao apostolo Paulo.
A própria índole da carta é uma prova de que Paulo e o autor humano
da mesma.
No primeiro capitulo diz ele que é Paulo, que exerceu um longo
ministério entre eles, porém, que não batizou muitas pessoas ali.
Fala da sua conduta exemplar enquanto esteve em Corinto e manifesta
uma compreensão de seus problemas e sua solução.
A melhor explicação para se justificar a omissão do ensino doutrinário
no começo da carta é que Paulo pregara em Corinto por espaço de
quase dois anos, ( I Co. 1.1,12-17; 3.4,6, quanto22; 16.21).
Os antigos “Pais” evidenciaram a aceitação deste livro como uma carta
escrita pelo apostolo Paulo.
Escrita em Éfeso entre 55 e 56 d.C., tem feito parte do cânon desde o
começo.
7. PROPÓSITO
Paulo tinha dois motivos principais ao escrever esta epistola:
Trata dos sérios problemas da igreja de Corinto, de que fora
informado. Eram pecados que os coríntios não levavam muito a sério,
mas que Paulo sabia serem graves.
Aconselhar e doutrinar sobre variados assuntos que aos coríntios lhe
encaminharam por escrito. Isso incluía assuntos doutrinários e de
conduta e pureza, tanto individual, como da congregação.
9. TÍTULOS
ALGUNS TÍTULOS DADOS À CARTA:
Evangelho segundo Paulo.
Evangelho de Cristo Ressurreto.
Tratado Teológico Paulino.
Mais Puro Evangelho.
Principal das Epístolas Paulinas.
A Catedral da Doutrina Cristã.
10. VISÃO PANORÂMICA
Esta epistola trata dos problemas que uma igreja experimenta quando:
Seus membros continuam “carnais” ( ICo 3.1-3);
Não se separam de uma vez, dos incrédulos a seu redor (2Co 6.17);
São problemas tipo espirito de divisão ( ICo 1.10-13; 11.17-22);
Tolerância de pecado tipo incesto1 ( ICo 5.1-13);
Imoralidade sexual em geral ( ICo 6.12-20);
Ação judicial entre os cristãos ( ICo 6.1-11);
Ideias humanistas a respeito da verdade apostólica ( ICo 15);
conflitos a respeito da “liberdade crista” (ICo 8-10);
Paulo instrui a respeito do celibato e do casamento ( ICo 7);
O culto público, inclusive a Ceia do Senhor ( ICo 11-14);
Sobre a oferta para os santos de Jerusalém ( ICo 16.1-4).
11. VISÃO PANORÂMICA
Ensino da manifestações e Dons do Espirituais nos cultos (I Co. 12-14).
A natureza e o conteúdo da adoração na igreja (I Co. 14.26-33).
Paulo mostra que o propósito de Deus para a igreja inclui:
1. Variedade de dons do Espirito através de crentes fieis (I Co. 12.4-10)
2. Dos chamadas para exercer certos ministérios (I Co. 12.28-30)
3. Da unidade, comparável as múltiplas funções do corpo humano (I Co.
12.12-27).
4. Distinção essencial entre a edificação individual e a coletiva como
assembleia (I Co. 14.2-6,12,16-19,26),
5. Reitera que todas as manifestações públicas dos dons devem brotar do
amor (I Co. 13)
6. Dons são para a edificação de todos os crentes (I Co. 12.7; 14.4-6,26).
12. CARACTERISTICAS ESPECIAIS
Cinco características especiais vemos em I Coríntios:
1. É a epistola que mais trata de problemas, apresentando princípios
espirituais claros e permanentes, sendo cada um deles universalmente
aplicáveis a igreja ( ICo 1.10; 6.17,20; 7.7; 9.24-27; 10.31,32; 14.1-10;
15.22,23).
2. Ha um destaque geral sobre a unidade da igreja local como corpo de
Cristo, destaque este no ensino sobre:
A. Divisões;
B. Ceia do Senhor;
C. Dons Espirituais.
13. CARACTERISTICAS ESPECIAIS
Cinco características especiais vemos em I Coríntios:
3. Esta epistola contém o mais amplo ensino do Novo Testamento em
assuntos de grande importância como:
A. O celibato, o casamento e novo casamento (capitulo 7);
B. A Ceia do Senhor ( ICo 10.16-21; 11.17-34);
C. Línguas, profecias e dons espirituais durante o culto ( ICo 12,14);
D. O amor cristão ( ICo 13);
E. A ressurreição do corpo ( ICo 15).
4. A epistola e de valor incalculável para o ministério pastoral, no tocante
a disciplina eclesiástica ( ICo 5).
5. Salienta a possibilidade indubitável de decair da fé, aqueles que
persistem numa conduta ímpia e que não tem firmeza em Cristo ( ICo
6.9,10; 9.24-27; 10.5-12,20,21; 15.1-2).
14. CORREÇÕES NA CONDUTA CRISTA (1 CO 1-11)
A maravilhosa igreja de Corinto, a joia brilhante da coroa do trabalho
de Paulo, estava fracassando, porque o mundanismo (carnalidade) se
tinha introduzido em seu seio.
O maior perigo da igreja de Corinto vinha de dentro. É uma verdade
sempre confirmada.
ESPIRITO DE PARTIDOS.
Paulo fala das divisões e grupos na igreja. Nada destrói mais o coração e
a vida de uma igreja, do que a política de partidos.
Cristianismo é amor. Só Jesus Cristo pode curar o mal das divisões
(1 Co 1.13).
Todo olhar, todo coração e todo espirito deve voltar-se para um
objetivo:
Jesus Cristo, nosso Salvador pessoal.
15. CORREÇÕES NA CONDUTA CRISTA (1 CO 1-11)
A CRUZ.
1. A cruz era “escândalo para os judeus”
Algo com que não podiam conformar-se ( ICo 1.23). Não era possível
compreender como tal demonstração de fraqueza podia ser fonte de
poder. Para eles, um homem morrendo na cruz não parecia o Salvador
do mundo. A cruz significava fracasso para eles.
2. A cruz era “Loucura para os gregos”
Os gregos olhavam com desdém a religião sem base cientifica, ensinada
primeiro num recanto atrasado do mundo, como Nazaré, pelo filho de
um carpinteiro que nunca estudara em Atenas ou Roma. Os gregos
idolatravam “cérebros”,
16. CORREÇÕES NA CONDUTA CRISTA (1 CO 1-11)
Mas Deus nunca desprezou as coisas humildes.
Ele usou a funda de Davi para derrubar Golias, o pior inimigo de Israel.
Usou a merenda de um menino para alimentar uma multidão.
Ou a cruz é “o poder de Deus” ou é “loucura” .
Nenhuma pessoa jamais deixa a cruz na mesma condição em que a ela
veio. Terá de aceita-la ou de rejeita-la.
Se a aceita, torna-se filho de Deus (Jo 1.12); se a repudia, e réu,
condenado (Jo 3.36).
Paulo não pregou um Cristo conquistador ou filosofo, porém, Cristo
crucificado e humilde ( 1 Co 2.2).
Paulo diz: “Nem eu tao pouco julgo a mim mesmo” ( 1 Co 4.3).
17. CORREÇÕES NA CONDUTA CRISTA (1 CO 1-11)
NAO SABEIS?
É uma expressão usada por Paulo. Sua fé se baseava em fatos.
Sublinhe os “não sabeis?” do capitulo 6. Que nos compete saber?
(1 Co 6.19,20).
Se o nosso corpo foi redimido pelo Senhor Jesus Cristo, então não nos
pertence mais, mas Aquele que nos comprou com o seu precioso
sangue. “Porque fostes comprados por preço” .
A Escritura estabelece princípios pelos quais o cristão deve orientar
suas ações.
Alguém disse que a liberdade crista não quer dizer o direito que temos
de fazer o que queremos, e sim o que devemos. (1 Co 6.12).
18. CORREÇÕES NA CONDUTA CRISTA (1 CO 1-11)
CASAMENTO
Deus apresenta com clareza os princípios do casamento.
Quando duas pessoas se casam, fazem-no por toda a vida.
Leiam o que disse Jesus acerca do divorcio (Mt 5.31,32; 19.3-11; Mc
10.2-12).
São declarações claras. Anotem 1 Coríntios 7.9,13 na Bíblia. Meditem
nesses versículos.
19. A CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor e descrita em quatro trechos bíblicos: Mateus 26.26
29; Marcos 14.22-25; Lucas 22.15-20; 1 Coríntios 11.23-32.
Sua importância relaciona-se com o passado, o presente e o futuro.
Sua importância no passado:
a. E um memorial da morte de Cristo (gr. anamnesis; 1 Co 11.24-26;
Lc 22.19) .
b. Através da Ceia do Senhor, vemos mais uma vez diante de nós a
morte salvífica de Cristo e seu significado.
c. A morte de Cristo é nossa motivação maior para não pecarmos
mais (1 Ts. 5.22).
d. Ato de ação de graças (gr. eucharistia) pelas bençãos e salvação da
parte de Deus, provenientes do sacrifício de Jesus Cristo na cruz
por nós (1 Co 11.24; Mt. 26.27,28; Mc 14.23; Lc 22.19).
20. A CEIA DO SENHOR
Sua Importância no Presente.
A Ceia do Senhor e um ato de comunhão (gr.koinoniá) com Cristo e de
participação nos benefícios da sua morte sacrificial e com os demais
membros do corpo de Cristo (1 Co. 10.16,17).
Nessa ceia com o Senhor ressurreto, faz-se presente de modo especial
(cf. Mt. 18.20; Lc. 24.35).
E o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança (gr. kaine
diatheke ) mediante a qual os crentes reafirmam:
O senhorio de Cristo
Nosso compromisso de fazer a sua vontade, de permanecer leais,
De resistir o pecado
De identificarmos com a missão de Cristo
(1 Co. 11.25; Mt. 26.28; Mc. 14.24; Lc. 22.20).
21. A CEIA DO SENHOR
Sua Importância no Futuro.
A Ceia do Senhor e um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete
messiânico futuro, quando então, todos os crentes estarão presentes
com o Senhor (Mt. 8.11; 22.1-14; Mc. 14.25; Lc. 13.29; 22.17,18,30).
Antevê a volta iminente de Cristo para buscar o seu povo (1 Co. 11.26)
e encena a oração: “Venha o teu Reino” (Mt. 6.10; cf. Ap. 22.20).
Na Ceia do Senhor, toda essa importância acima mencionada, só terá
significado se chegarmos diante do Senhor com:
1. Fé genuína,
2. Oração sincera
3. Obediência a palavra de deus e a sua vontade.
22. INSTRUCOES QUANTO A CONDUTA CRISTA
(1 Co. 12-16)
Em 1 Coríntios 12 encontramos os dons que o Espirito da aos crentes.
Nos versículos 1-3 ele fala da transformação que se deu na vida dos
cristãos coríntios após abandonarem o culto de ídolos mortos para
adorar Cristo redivivo.
Para que pudessem crescer na vida cristã, Cristo lhes deu os dons do
Espírito (1 Co. 12.4-11).
Ninguém pode ensinar as escrituras se não for pelo Espírito, revestidos
de sabedoria.
Devemos orar no “Espírito”, e para podermos cantar de modo
aceitável a Deus, precisamos faze-lo “no Espírito.
23. INSTRUCOES QUANTO A CONDUTA CRISTA
(1 Co. 12-16)
Em 1 Coríntios 12 encontramos os dons que o Espirito da aos crentes.
Nos versículos 1-3 ele fala da transformação que se deu na vida dos
cristãos coríntios após abandonarem o culto de ídolos mortos para
adorar Cristo redivivo.
Para que pudessem crescer na vida cristã, Cristo lhes deu os dons do
Espírito (1 Co. 12.4-11).
Ninguém pode ensinar as escrituras se não for pelo Espírito, revestidos
de sabedoria.
Devemos orar no “Espírito”, e para podermos cantar de modo
aceitável a Deus, precisamos faze-lo “no Espírito.
24. INSTRUCOES QUANTO A CONDUTA CRISTA
(1 Co. 12-16)
CAPÍTULO DO AMOR
Capítulo 13 narra com muita beleza, como devemos usar os
dons que o Espírito Santo nos da.
Este capítulo é denominado o capítulo do amor;
25. INSTRUCÕES QUANTO A CONDUTA CRISTA
(1 Co. 12-16)
AS COLUNAS DO EVANGELHO DE PAULO
Havia, sem dúvida, um grupo na igreja de corinto que não acreditava
na ressureição dos mortos.
Iniciando sua resposta, Paulo apresenta em 1 coríntios 15.1-11, uma
declaração maravilhosa do que é o evangelho.
Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras (1 Co. 15.3)
Ele foi sepultado (1 Co. 15.4).
Ressuscitou segundo as escrituras (1 Co. 15.4)
Foi visto por grande número de testemunhas segundo as escrituras
(1 Co. 15.5,6)
26. INSTRUCÕES QUANTO A CONDUTA CRISTA
(1 Co. 12-16)
Ao negarmos a ressureição estamos negando uma das maiores
verdades do evangelho.
Sem ressurreição não haveria evangelho algum, pois estaríamos
adorando um Cristo morto.
Não existiriam boas novas, pois não haveriam provas para confirmar
que Deus aceirou a morte de Cristo para expiação dos nossos pecados.
28. AUTOR
Paulo escreveu esta epistola aos Corintos e aos crentes de toda a Acaia
(2 Co 1.1), identificando-se duas vezes pelo nome (2 Co 1.1; 10.1).
Ha duas afirmações de que Paulo escreveu a carta (2 Co 1.1 e 10.1).
1. As coisas detalhadas que escreve
2. As referências particulares especialmente no capitulo dois, onde
fala do mesmo homem que indica na primeira Epistola, o capitulo
cinco:
Não podia ser outro senão Paulo, o apostolo dos gentios, e que fundou a
igreja de Corinto (2 Co 3.1-3).
Só Paulo podia ter escrito 2 Coríntios 12.19-13.10.
Desde Policarpo em diante encontram-se referências a este livro, e
ocupa o terceiro lugar no Apostólico de Marcio (Ano 145).
29. TEMA E PROPOSITO
Tendo em mente que 2 Coríntios é a defesa pessoal do ministério de
Paulo, resumiremos o seu tema da seguinte maneira:
1. O ministério de Paulo,
2. Seus motivos,
3. Sacrifícios;
4. Responsabilidades;
5. Eficiência;
30. TEMA E PROPOSITO
Paulo escreveu esta epistola a três classes de pessoas em Corinto;
1. Primeiro escreveu para encoraja r a maioria da igreja que lhe era
fiel, como seu pai espiritual;
2. Escreveu para contestar e desmascarar os falsos apostolos que
continuavam a difama-lo, para, assim, enfraquecer a sua
autoridade e o seu apostolado, e distorcer a sua mensagem;
3. Escreveu, também, para repreender a minoria na igreja
influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua
autoridade e correção.
Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em
relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas
rebeliões.
2 Coríntios visou a preparar para sua visita iminente
31. A DATA E AS CIRCUNSTANCIAS
Depois de enviar a primeira Epistola aos Coríntios Paulo esperou em
Efeso até o alvoroço no teatro (At 19.23-41), que o fez sair da cidade.
Já tinha o propósito de visitar a Macedônia e Acaia e tinha enviado
adiante dele Timoteo e Erasto (At 19.21,22).
Partiu de Éfeso para Trôade onde teve muitas oportunidades para
pregar o Evangelho.
Paulo estava desassossegado por 2 motivos:
1. Pelo fato de Tito não ter regressado de Corinto para adverti-los a
respeito da oferta (2.Co. 12.18-8.6,16)
2. E para saber de que maneira os irmãos de Corinto tinham recebido
a carta anterior (2 Co. 2.12,13).
32. A DATA E AS CIRCUNSTANCIAS
Paulo partiu de Trôade para Macedônia, onde Tito o encontrou
quando de seu regresso de Corinto (2Co 7.5-7).
As notícias que trouxe da submissão da igreja as coisas que foram
ordenadas na carta:
Sua pronta obediência e a tristeza da maioria pelo que acontecera, não
se acham somente neste capitulo sete, mas também por todo o livro.
Também 2 Coríntios 8.1 e 9.24 provam que esta carta foi escrita desde
a Macedônia, com o regresso de Tito com as notícias da recepção da
primeira Epistola, talvez uns seis meses após aquela, cerca em 55 d.C.
33. A DATA E AS CIRCUNSTANCIAS
Ao saber que:
1. A igreja de Corinto tinha disciplinado o culpado de acordo com as
suas instruções ( 1 Co. 5)
2. E que a disciplina tinha tido o efeito desejado (2Co 2.5-8);
O apostolo naturalmente sentiu a sua responsabilidade de escrever-lhes
imediatamente com as instruções sobre o caso e:
Combater a rejeição ao seu apostolado (defesa)
Da tendência de alguns a prestar atenção a lei mosaica;
Paulo defende seu apostolado e da autoridade aos seus ensinos.
Deus usava as circunstancias para fazê-lo cumprir a vontade divina
e assim temos este precioso livro no cânon do Novo Testamento.
34. VISÃO PANORÂMICA
2 Coríntios tem três divisões principais:
1. Na primeira (2 Co 1-7),
Paulo começa dando graças a Deus pela sua consolação em meio
aos sofrimentos em prol do evangelho,
elogia os coríntios por disciplinarem um grande transgressor e
defende a sua integridade ao alterar seus planos de viagem.
Em 2 Coríntios 3.1-6.10, Paulo apresenta o mais extenso ensino do
Novo Testamento sobre o verdadeiro caráter do ministério.
Ressalta a importância da separação do mundo (2 Co 6.11-7.1)
E expressa sua alegria ao saber, através de Tito, do arrependimento
de muitos na igreja de Corinto, que antes desacatavam a sua
autoridade apostólica (2 Co 7).
35. VISÃO PANORÂMICA
2 Coríntios tem três divisões principais:
2. Nos capítulos 8 e 9, Paulo exorta os coríntios a demonstrar a mesma
generosidade crista e sincera dos macedônios, ao contribuírem na
campanha por ele dirigida, a favor dos crentes pobres de Jerusalém.
3. O estilo da epistola muda nos capítulos 10-13.
Agora, Paulo defende o seu apostolado, discorrendo sobre a sua
chamada, qualificações e sofrimentos como um verdadeiro
apostolo.
Com isso, Paulo espera que os coríntios reconheçam os falsos
apostolos entre eles, o que os poupara de futura disciplina quando
ele lá chegar.
Paulo termina 2 Coríntios com a única benção trinitária no Novo
Testamento (2 Co 13.13).
36. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS
Quatro fatos principais caracterizam esta epistola:
1. É a mais autobiográfica das epistolas de Paulo, suas muitas
referências pessoais são feitas com humildade, desculpas e até mesmo
constrangimento, mas foi necessário, tendo em vista a situação em
Corinto.
2. Ultrapassa todas as demais epistolas paulinas no que tange a revelação
da intensidade e profundidade do amor e cuidado de Paulo por seus
filhos espirituais.
3. Contém a mais completa teologia do Novo Testamento sobre o
sofrimento do crente (2Co 1.3-11; 4.7-18; 6.3-10; 11.23-30; 12.1-10), e
de igual modo, sobre a contribuição crista (2 Co 8-9).
4. Termos-chave, tais como fraqueza, aflição, lagrimas, perigos,
tribulação, sofrimento, consolação, jactância , verdade, ministério e
gloria, destacam o conteúdo incomparável desta carta.
37. O MINISTÉRIO DE PAULO (2CO 1-7)
Paulo começa sua segunda epistola com as saudações habituais e ações
de graças (2Co 1.1-11).
Paulo narra, nesse documento, tantas experiencias pessoais da sua
vida, que não há quem não goste de lê-las.
Começa contando as grandes aflições pelas quais tem passado.
Através de todas as suas provações, aprendeu a conhecer melhor a
Deus.
38. O MINISTÉRIO DE PAULO (2CO 1-7)
Paulo tinha consciência da sua sinceridade e fidelidade quando
trabalhou entre os coríntios.
Explicou-lhes que tinha mandado sua primeira carta em vez de vir
pessoalmente, a fim de poder, quando viesse, louva-los e nao
repreende-los (2Co 1.23-2.4).
Ele invoca o testemunho de Deus para a sua declaração.
Os doutores da lei, dos dias de Paulo, sempre levavam consigo cartas
de apresentação.
Procuravam combater Paulo por todos os meios. Perguntavam:
“Quem e esse Paulo?
Que carta de recomendação traz de Jerusalém?
Como era tola a pergunta! Acaso Paulo precisaria de carta de
recomendação para uma igreja que ele próprio fundara? (2Co 3.2).
39. O MINISTÉRIO DE PAULO (2CO 1-7)
As vidas dos verdadeiros cristãos em Corinto eram cartas, que serviam
para recomendar tanto a Paulo, o servo, como a Cristo, o Senhor.
Paulo teve um ministério triunfante, mas cheio de aflições.
A vitória tem um preço! Paulo conta muita coisa a respeito das suas
tribulações (capítulos 4,6 e 11).
Na sua gloriosa conversão, o Senhor disse: “Pois eu lhe mostrarei
quanto lhe importa sofrer pelo meu Nome” (At 9.16).
As provações parecem ter começado logo depois e o acompanharam
durante trinta anos. Paulo, porém, mostrava-se sempre otimista, pois
sabia que as aflições presentes tornavam maior a gloria vindoura (2Co
4.17,18).
40. O MINISTÉRIO DE PAULO (2CO 1-7)
Em todas as suas aflições Paulo encontra conforto na ressurreição.
Vivia sob a inspiração de que, um dia, seu corpo seria transformado e
glorificado (2 Co 5.10).
0 ministério de Paulo e levar os homens a se reconciliarem com Deus
(2 Co. 5.20).
O supremo interesse de Deus está no homem.
Como embaixador de Cristo o apostolo apela aos homens do mundo.
Segue-se o seu apelo para uma vida de santidade (2Co 6.11-7.16).
Santidade de vida quer dizer “tudo” para Deus.
Paulo roga aos seus cooperadores que não recebam em vão a
benignidade de Deus, porém, abram seus corações a Ele.
41. LIBERDADE NO AR (2Co 8 e 9)
Paulo relata a igreja de Corinto a generosidade das igrejas da
Macedônia em favor do Fundo de Socorro para a Palestina, contra a
fome.
Embora fossem pobres, primeiro se haviam dado ao Senhor.
Todas as igrejas da Asia Menor e da Grécia contribuiram para o
fundo. Isto começara um ano antes (2Co. 8.10).
Paulo escreveu isto quando estava na Macedônia. Não tinha aceitado
de nenhuma igreja qualquer salário para o seu trabalho.
Cristo era o exemplo desses cristãos primitivos (2Co. 8.9). Como Dar:
42. LIBERDADE NO AR (2Co 8 e 9)
Cristo era o exemplo desses cristãos primitivos (2Co. 8.9). Como Dar:
Da vossa pobreza (2 Co. 8.2);
Generosamente (2 Co. 8.3);
Espontaneamente (2 Co. 9.7);
Proporcionalmente (2 Co. 8.12,13,14);
Com alegria (2 Co. 9.7);
Abundantemente (2 Co. 9.6).
Deus sempre prometeu recompensas ao que dá com generosidade
(2 Co. 9.6).
Ele nos enriquece não só de bençãos espirituais como também
materiais.
Essas dadivas serviam para fortalecer os laços de fraternidade entre os
cristãos judeus e gentios. (2 Co. 9.15).
43. O APOSTOLADO DE PAULO (2CO 10-13)
Alguns membros da igreja acusavam Paulo de covardia. Diziam que
era corajoso nas suas cartas, mas fraco em pessoa.
O Novo Testamento não nos dá qualquer ideia da aparência de Paulo.
Imaginar que esse homem, capaz de revolucionar cidades, era fraco,
seria absurdo.
Devia ter uma personalidade poderosa e dominante. Era pessoa de
extraordinários dons e dotado de intelecto agudo e pesquisador. Além
disso, Cristo habitava nele e operava através dele.
Ele ocultava-se atras da cruz.
Seus inimigos diziam que nenhum apostolo trabalhava com as próprias
mãos para sustentar-se.
44. O APOSTOLADO DE PAULO (2CO 10-13)
Apontavam os outros apostolos, mas Paulo explicou que tinha direito
de receber um salário, porem o recusava a fim de que os falsos mestres
não abusassem do seu exemplo comercializando o ministério.
Declarou que, ao menos, havia fundado suas próprias igrejas e não
andava perturbando igrejas fundadas por outros, como eles faziam.
(2 Co. 10.12-18).
Paulo foi arrebatado ao “Paraiso”, a saber, o terceiro céu.
Você se lembra que Jesus, ao morrer, foi ao Paraiso? (Lc. 23.43).
La Paulo teve visões e revelações maravilhosas, e ouviu coisas que ao
homem não era licito falar (2 Co. 12.4).
45. O APOSTOLADO DE PAULO (2CO 10-13)
Nenhuma mensagem humana, jamais poderia descrever a gloria delas.
Seria o mesmo que tentar descrever um por de sol para um cego de
nascença.
Paulo não tinha com que compara-las para poder fazer-nos
compreende-las.
Parece que por causas dessas visões celestiais, Deus permitiu que Paulo
sofresse um impedimento físico.
O Senhor conhece o perigo do orgulho do coração humano depois de
uma experiencia assim e, por isso, consentiu num “mensageiro de
Satanás para esbofetear” o seu servo. O Próprio apostolo chamou a
essa aflição “espinho na carne” (2 Co. 12.7).