O documento resume o livro de Romanos, discutindo seu autor (Paulo), data de escrita (por volta de 57 d.C.), e objetivos (traçar claramente a revelação do evangelho da graça e justificação pela fé, acabar com influências judaizantes e liberdade perniciosa dos gentios convertidos). Também aborda o contexto histórico de Roma e paralelos entre Romanos e os evangelhos.
1. 1
Romanos
Seu Autor:
Apóstolo Paulo (1:1,5). Nessa ocasião
ele se achava em Corinto (15:26,
16:1,2), ao final de sua 3ª viagem
apostólica.
Quando foi escrita:
Por volta de 57 d.C diferentemente das
outras epístolas esta foi endereçada a
uma Igreja que o Apóstolo nunca tinha
visitado (1:10, 11, 15).
2. 2
Romanos
O objetivo da epístola:
Primeiro e mais importante: traçar de modo claro e
completo toda a revelação do evangelho da graça e
da justificação pela fé.
Procurava: 1) Acabar com a influência judaizante; 2)
Acabar com a liberdade perniciosa dos gentios
convertidos que participavam de alimentos oferecidos
a ídolos e fazendo outras coisas ofensivas ao
segmento judaico.
Havia também um segundo objetivo, Paulo tencionava
levantar apoio, pois queria fazer uma viagem
missionária ao Ocidente, começando por Roma e
chegar a Espanha.
3. 3
Romanos
Contexto histórico
Roma era a capital do Império Romano mais
importante e desenvolvida cidade da época.
Palco das mais cruéis perseguições ao
Cristianismo.
Havia em Roma cerca de 40.000 judeus,
muitos dos quais se converteram ao
Cristianismo.
A Igreja de Roma nasceu, basicamente por
uma ajuntamento direto, provavelmente
influenciado pelo Espírito Santo, pois esta não
foi fundada por nenhum apóstolo, ou mesmo
missionário cristãos.
4. 4
Romanos
Paralelismo
Os quatro evangelhos nos mostram Cristo
antes da morte e ressurreição. O Emanuel,
Deus conosco, mas Romanos é o evangelho
do Cristo ressureto, isto é Deus em nós.
Evangelhos – Encarnação Deus se revela
em Cristo.
Romanos – Ressurreição Deus se revela
em nós.
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Romanos
1ª Parte – O apóstolo nos apresenta:
O Evangelho, na sua origem, conteúdo e
significado (1:1 a 17);
A condenação em 4 aspectos (1:18 a 3:20):
I) A condenação de Deus sobre toda a humanidade;
II) A condenação de Deus sobre os moralistas;
III)A condenação de Deus sobre judeus religiosos;
IV)A condenação de Deus sobre todo o mundo.
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Romanos
2ª parte – A apresentação da justificação pela fé
Vimos primeiro que o apóstolo nos mostra a
condenação pelo pecado para em seguida apresentar
que pela fé mediante a Graça de Deus podemos ser
livres dela.
No capítulo 4 – Abraão nos é mostrado como exemplo
de justificação pela fé.
No capítulo 5 – O Apóstolo conclui este ensino
revelando o resultado – A paz com Deus, o amor
derramado em nossos corações e a esperança de
Glória.
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Romanos
3ª parte – O Apóstolo nos mostra o “como”
Deus pode fazer isso (justificar pela fé)
Resposta: CRUZ.
Fundamentada em 3 princípios:
A obra da cruz Substituição
O poder da cruz Inclusão
O princípio da cruz Negar-se a si mesmo
A cruz é o centro do Cristianismo. Não é
possível haver vida cristã sem a cruz e sua
experiência.
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Romanos
4ª Parte
Nos primeiros cinco capítulos de Romanos,
Paulo estava preocupado com as ações dos
homens. Esses atos foram tratados pelo
sangue de Cristo.
Ações pecados Tratamento : sangue
Natureza “pecado” Tratamento: inclusão
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Romanos
a) A Libertação do pecado: Agora porém
(a partir de 5:12) Paulo trata com o
próprio homem.
Como a natureza do pecado encontra-se
no homem, como nos livrar dela ?
Sendo incluídos na morte e ressurreição
de Cristo pela fé.
11. 11
Romanos
b)A libertação da lei: Em nossa carne não
habita bem nenhum, portanto como
posso fazer algo para Deus que possa
agradá-lo ou satisfaze-lo?
A lei significa que eu faço algo para Deus.
A graça significa que Deus faz algo por
mim.
Portanto a libertação da lei implica que Ele
já fez tudo por mim pela sua graça (e
provisão).
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Romanos
5ª parte:
O capítulo 6 mostra nossa identificação com Cristo. No
capítulo 7 encontramos a escravidão da lei e sua libertação
mas no capítulo 8 encontramos a liberdade para a vida no
Espírito.
O capítulo 8 é essencialmente um capítulo do Espírito
Santo. O Seu
ministério é apresentado em quatro áreas:
1 – Ele domina e vence a carne;
2 – Ele dá testemunho da nossa filiação;
3 – Ele garante a nossa herança na glorificação;
4 – Ele nos ajuda em nossa fraqueza na oração.
Em Romanos 7 temos o homem tentando ser bom, mas em
Romanos 8 temos um homem cheio de Deus.
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Romanos
6ª Parte: O parêntese
a) A eleição de Deus (cap.9)
Muitos tratam os cap. 9 a 11 como um
parêntese e colocam o cap. 12 como a
continuação natural do cap. 8.
O tema abordado nestes 3 capítulos é
difícil portanto será estudado o texto
através das perguntas implícitas neste e
que o apóstolo procura responder.
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Romanos
b) Os judeus rejeitam a justiça de Deus
(cap. 10)
Neste capítulo nos é apresentado o
trágico erro de Israel (ter rejeitado o
Messias) e proclama o grande perigo de
rejeitar a justificação que vem de Deus
pela fé.
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Romanos
c) Israel e o remanescente (cap.11)
Deus é um Deus de aliança e propósito. Se
Ele fez uma aliança com Israel, esta aliança é
inquebrável e certamente se cumprirá.
Israel vive um paradoxo: Por um lado possui a
Aliança e é privilegiado por ela, mas por outro
lado é envolto por incredulidade.
Esse fato faz com que Deus escolha apenas o
remanescente, pois este tem obstinadamente
rejeitado a sua vontade.
17. 17
Romanos
7ª Parte: O propósito final de Deus
a) O cap. 12 é uma continuação natural
do cap. 8. Antes a ênfase de Paulo
estava na santificação, mas agora o
ponto focal é a vida em comunidade, a
vida da Igreja.
E, para que possamos ter uma vida em
comunidade apropriada precisamos ter
a nossa mente renovada e a nossa alma
transformada.
18. 18
Romanos
Se observarmos com atenção os
princípios colocados até o cap. 16 a
ênfase esta nos relacionamentos.
E estes são basicamente 4:
1. Com Deus (vs 1 e 2);
2. Conosco mesmo (3 a 8);
3. Uns com os outros (9 a 16);
4. E com os nossos inimigos (17 a 21).
19. 19
Romanos
b) No cap. 13 o apóstolo desenvolve ainda 3
outros relacionamentos:
Com o Estado (1 a 7);
Com a lei (8 a 10);
Com o dia do Senhor (11 a 14).
Estes relacionamentos têm como princípio
básico à submissão à autoridade.
O estado e a Igreja possuem diferentes
deveres e autoridade e aos Cristãos cabe se
submeter a ambos.
20. 20
Romanos
c) Nosso relacionamento com os fracos (cap. 14
à 15:13)
O livro de Romanos nos apresenta o evangelho
de modo maravilhoso e Paulo abrange temas
maravilhosos decorrentes dessas Boas Novas,
mas todos eles visam a Igreja. A consumação
de Deus é a Igreja.
Existem duas condições básicas para a volta do
Senhor: a restauração de Israel e a restauração
da Igreja como a noiva.
Sem esses dois itens é impossível o Senhor
voltar.
21. 21
Romanos
Após apresentar nosso corpo como sacrifício
vivo, termos a nossa alma transformada e o
nosso espírito cheio do fogo de Deus, aí então
veremos os dons da graça se manifestarem
para a edificação da Igreja.
No capítulo 13 vemos o princípio da
autoridade e submissão, o princípio do amor e
a luta contra a carne. Tudo isso visando a
edificação da Igreja.
22. 22
Romanos
Por isso o capítulo 14 e parte do 15 tratam
de como devemos receber nossos
companheiros crentes no Senhor.
Para isso precisamos ser transformados,
negando a nossa vida natural e depender
do sobrenatural de Deus.
Devemos saber lidar com as diferenças
de pensamentos e opiniões, isso é básico.
Se não formos cuidadosos no receber os
santos a Igreja será mutilada.
23. 23
Romanos
d)A conclusão (cap. 15:14 a 16:27)
Essa conclusão é importante porque:
1-Vemos a vida da Igreja acontecendo;
2- É instrutiva, porque encoraja os relacionamentos de
amor dentro da Igreja.
Essa é a conclusão mais longa de todas as
epístolas de Paulo.
Cremos que é assim porque o Espírito Santo
deseja nos mostrar que a conclusão de toda
a obra de Deus é a Igreja.
25. 25
Romanos
O evangelho de Deus (cap.1.1-17)
Foi originado em Deus – 1.1
não é uma especulação humana, nem uma
religião. Não foi algo inventado pelos apóstolos
É atestado pelas escrituras – 1.1-2
Foi prometido e planejado por Deus.
A substância do evangelho é Cristo – 1.3
A salvação, a justificação, a redenção e outros
pontos estão incluídos, mas o ponto central é
Jesus. Ele é o centro e o fundamento 1 cor. 3.11
26. 26
Romanos
Vindo da semente da Davi
Jesus é o cumprimento e o alvo da profecia da
aliança que Deus fez com Davi (2 Sm 7.11-14)
Designado filho de Deus mediante a
ressurreição
Encarnação – trouxe Deus para a humanidade. É o
cumprimento do plano da redenção.
A ressurreição traz a humanidade para dentro de
Deus. Ele pode ser nossa própria vida.
– At 13.33; Hb 1.5; Rm 8.29-30
dar o ex. da flor.
27. 27
Romanos
A forma como o evangelho é pregado - 1.8-15
Em espírito -1.9
Paulo menciona essa palavra 9 vezes.
Em oração – 1.9-10
Se oramos pouco nossa pregação será infrutífera.
Com fervor – 1.11-12
Conseqüência de orar e estar no espírito.
Com propósito – 1.13
28. 28
Romanos
A atitude para com o evangelho
Sentir-se devedor – 1.14
Tal como uma obrigação de algo que nos foi
confiado.
Sentir encargo de pregar – 1.15
Estar de prontidão para pregar.
Não se envergonhar – 1.16
Deves ter ousadia e plena convicção do
propósito e chamado.
29. 29
Romanos
A forma como o evangelho é recebido 1.5-
7
Para a obediência por fé – 1.5
Fé como doutrina; ou que creiamos ou
obediência por meio da fé.
Para ser santo
Posicional (Jesus é a oferta)
disposicional (nós somos a oferta)
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Romanos
O Evangelho é o poder de Deus – 1.16
Não só para salvação, mas também para cura,
restauração, libertação do pecado, da lei, do nosso
Eu e maneira de viver.
A justiça de Deus revelada no evangelho 1.17
A salvação procede do amor, mediante a graça (Ef
2.8-9)
De fé em fé – baseia-se na fé e apela para a fé
O justo receberá vida e viverá pela fé – significa
tanto viver quanto ter vida. Resume o livro de
Romanos
31. 31
Romanos
A condenação de Deus – cap 1.18-3.20
Após o apóstolo fazer uma introdução
mostrando o evangelho de Deus ele nos
apresenta a questão da condenação sobre
quatro aspectos.
Contra toda a humanidade – 1.18-32
Sobre os moralistas – 2.1-16
Sobre os religiosos – 2.17-3.8
Sobre todo o mundo – 3.9-20
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Romanos
1. A ira de Deus contra toda humanidade
(idolatria e imoralidade) - 1.18-32
Antes de alguém ser medicado ele necessita
reconhecer que está doente.
A doença é esta: todo homem esta no pecado e
debaixo da ira e da condenação de Deus. Não é
trazer acusação, mas mostrar nossa condição
O argumento: todos tem um certo conhecimento de
Deus mas não querem viver sobre este
conhecimento. por, isso ninguém pode se declarar
inocente diante de Deus.
33. 33
Romanos
A revelação de Deus tem basicamente
quatro aspectos:
Do seu poder salvando os que crêem - 16
Da sua justiça no evangelho – 17
De sua ira contra o pecado daqueles que
suprimem o conhecimento do criador – 18
Da sua glória na criação – 19-20
34. 34
Romanos
A ira de Deus
É um atributo divino
É direcionada contra o mal. A nossa se
levanta quando nosso orgulho é ferido.
O contrário de ira não é amor é indiferença
e neutralidade.
35. 35
Romanos
Porque Deus revela sua ira?
Porque o homem escolhe a mentira em lugar
da verdade – 19
Os atributos invisíveis
1. a perfeição do homem e do universo
2. as forças invisíveis que rejem o universo
Não glorificaram a Deus nem lhe dão graças –
21
o homem confia na sua capacidade
36. 36
Romanos
Mudaram a glória de Deus em imagem de
homens - 23
A idolatria: um estilo de vida em todas as
épocas e em todas as culturas. Sempre estará
associada à imoralidade tendo o
homossexualismo como maior expressão.
Desprezaram o conhecimento de Deus - 28
Por isso Deus os abandonou para sua própria
vergonha.
37. 37
Romanos
Como Deus revela sua ira
Pelo julgamento do último dia – Rm 2.5 e 9,
3.5,4.15, 5.9 e 9.22
Pelo tratamento de Deus através de
instrumentos humanos – 13.4
Sendo abandonados por Deus – 1.24,26 e
28
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Romanos
A condenação de Deus sobre os
moralistas – 2.1-16
São aqueles que se julgam justos e bons
aos seus próprios olhos, por isso se
colocam no lugar de juízes dos outros.
A incapacidade de admitir a necessidade de
Deus afastam as pessoas de Deus – Mc
2.17
A menos que o homem reconheça o seu
pecado ele não poderá ser ajudado.
39. 39
Romanos
1. O Seu julgamento é inescapável – 1-4
Aos olhos de Deus os moralistas:
São arrogantes e orgulhosos, cheios de
justiça própria.
São hipócritas pois praticam o que
condenam (apenas desejando no coração)
–Mt 5.21-28
2. O Seu julgamento é justo – 5-11
É justo porque é baseado na obra de cada
um.
40. 40
Romanos
3. O julgamento de Deus é imparcial –
12-16
Porque Deus não faz acepção de pessoas.
O alvo aqui é mostrar que ninguém é
ignorante e que todos que reprimiram a
verdade e praticaram injustiça sabiam que
era errado.
1. Deus julgara os segredos dos homens
2. Será através de Jesus Cristo
3. É uma parte importante do evangelho.
41. 41
Romanos
A Justificação pela fé
1. A justiça de Deus revelada em Cristo –
3.21-26
É revelada porque já existia.
O que é justificação
Ela manifestou do céu. É aquilo que Ele é.
Deus tem dois prumos ou padrão:
A lei – mostra o pecado, mas não justifica
Jesus – tornou-se a nossa justiça.
42. 42
Romanos
Justificação é o ato de Deus aprovar as
pessoas de acordo com o seu padrão de
justiça.
Como o padrão é alto nenhum homem
poderia ser justificado diante de Deus.
Por isso precisamos da justificação pela
fé e não por obras (2 Cor 5.21; Hb 12.2)
43. 43
Romanos
A diferença entre justificação e perdão
Perdão – ser liberado após o pagamento de
uma dívida, porém a marca fica.
Justificação – é receber um novo status. Não
fica a marca. É como se nunca tivesse pecado.
A diferença entre justificação e santificação
Justificação – ser considerado justo. Passado
Santificação – é nos fazer justo em nosso
viver. Presente e futuro. É o andar nessa
justiça
44. 44
Romanos
A fonte da justificação: a graça da redenção
Na salvação não há lugar para a obra humana
Redenção
Redimir. Nos leva de volta para Deus, mas
também nos livra da escravidão do diabo. Não
lhe pertencemos mais.
Cristo é a nossa redenção (Gl 3.13;1 Pe 2.24,
3.18;2 Cor 5.21; Hb 10.12 e 9.28)
45. 45
Romanos
Propiciação
Ser favorável. Tornar favorável. Sofrer,
padecer. Expiar (remir a culpa).
O ato da propiciação é chamada expiação.
Fala de comunhão. O pagamento da dívida.
Se houver expiação a propiciação
acontecerá.
A morte de Jesus foi a expiação e pelo seu
sangue temos a propiciação
46. 46
Romanos
Reconciliação
Pecadores precisam de propiciação.
Inimigos de reconciliação.
Ela acontece pela redenção e justificação.
No entanto só se torna real quando o
homem reconhece o seu pecado e tem o
seu coração mudado pela regeneração.
Não era Deus que era nosso inimigo. Nós
éramos inimigos de Deus.
47. 47
Romanos
O meio da justificação: A fé - 22, 25 e 26
Somente pela fé.
O homem é considerado justo quando crê
na redenção de Cristo.
A salvação começa e termina em Deus
(Hb12.2)
48. 48
Romanos
2. A justiça de Deus demonstrada-3.25-31
Para os santos do V.T.- não levando em
conta os pecados anteriormente cometidos.
Ex.: pagamento de uma dívida por um amigo
através de uma promissória.
Para os santos do N.T. – é o resgate da
promissória.
Os santos do N.T. foram salvos porque creram na
promissória. Os santos do N.T. Porque cremos no
resgate da promissória.
É por essa razão que ninguém pode se orgulhar.
49. 49
Romanos
A justificação de Abraão – cap. 4
Todo aquele que é da fé, seja gentio ou judeu, é
descendente de Abraão.
Pelo menos quatro eventos na vida de Abraão
podem ser tomados para mostras a questão da fé
acima das obras.
1. O seu chamado – Gn 12.1-9; At 7.2-3
Foi uma questão de ministério e não de salvação,
diferentemente de Noé.
2. A promessa de uma posteridade como as
estrelas do céu – Gn 15. 1-11
Foi a 1ª vez que menciona que alguém creu.
50. 50
Romanos
3. A circuncisão – Gn 17.1-14
Abraão foi justificado antes de ser
circundado. Ela foi apenas um selo de sua fé,
mas também de aliança.
É um selo exterior de uma realidade interior.
Ela foi dada depois de Ismael (prova de sua
carnalidade). Era o teste do tempo. A justiça
tem que ser transformada em estilo de vida.
51. 51
Romanos
4. O sacrifício de Isaque – Gn 22.1-19
Os maiores problemas do homem são a
inexistência e a morte.
Somente esse tipo de fé (Rm 4.17) vence e
manifesta o propósito de Deus.
Isaque era apenas a semente da lei da
semeadura.
52. 52
Romanos
2. Abraão não foi justificado por obras 4.1-8
Na salvação temos a justiça imputada, não nos
tornamos justos, mas na santificação somos feitos
justos.
Abraão (Fé) + Hagar (Lei)
Ismael
Abraão (Fé) + Sara (Graça)
Isaque
Cristo a justiça de Deus
Gl 4.22-26
Esforço Humano
53. 53
Romanos
3. Abraão não foi justificado pela circuncisão – 4.9-
12
Ele foi justificado pela fé muito antes de ser circuncidado.
A circuncisão é como o batismo – é o sinal exterior de
nossa justificação por Deus.
4. Abraão foi justificado pela fé – 4.17-22
Nossa fé depende totalmente do poder de Deus. O Deus
da criação e da vida.
Ele é inteiramente confiável e fiel
54. 54
Romanos
6. A relação da fé de Abraão com a nossa
fé – 4.23-25
Ao concluir o capítulo Paulo mostra que a
mesma experiência de Abraão é a nossa.
Se cremos na cruz de Cristo da mesma forma
seremos justificados.
Assim nos tornaremos linhagem de Abraão.
Daqueles que crêem e são justificados por
Deus
55. 55
Romanos
A paz com Deus – 5.1-11
Nesse capítulo temos a conclusão do
ensino da justificação.
Essa conclusão revela o resultado, a
conseqüência da justificação - a paz com
Deus, o amor derramado em nossos
corações e a esperança da glória.
56. 56
Romanos
1. Os frutos da justificação – 5.1-2
a) temos paz com Deus por meio do
Senhor Jesus Cristo.
Não significa escapismo, alienação,
atmosfera agradável, ausência ou negação
de problemas.
Essa paz é um conhecimeno:
57. 57
Romanos
De que nosso relacionamento com Deus foi
restaurado;
De que não estamos separados ou longe de Deus;
De que eu sou aceito por Deus.
De que eu sou livre da ira e do inferno
De que agora posso agradar a Deus.
Na vida espiritual temos a porta e um
caminho. A porta é a justificação e o caminho
é a paz.
A paz deve ser sempre a direção a seguir.
58. 58
Romanos
b) obtivemos acesso pela fé a esta graça
na qual estamos firmes.
A graça é a esfera na qual vivemos.
Não vivemos baseado na lei, no esforço
próprio ou na justiça própria.
Quando pecamos saímos dessa esfera.
O arrependimento nos livra da esfera da
culpa e condenação e voltamos para a
esfera da graça e paz com Deus.
É o efeito contínuo da justificação
59. 59
Romanos
c) gloriamo-nos na esperança da glória de
Deus
- a glória será quando nos tornarmos tal qual Ele
é. Ai seremos sua exata expressão e imagem.
- É o efeito final da justificação.
- esperança é a nossa confiança, nossa segura
expectativa.
- a paz é a inimizade que acabou. A graça nos
lembra o favor e a glória a esperança da plena
salvação -1 Jo 3.2
60. 60
Romanos
2. O Caminho da Glória – 5.3-4
Há paz, graça e glória, mas também há tribulação.
A tribulação aqui aponta para perseguições e
oposições – Rm 8.17
Não nos alegramos no sofrimento em si, mas no
que ele produz. Há um processo para
desfrutarmos da glória.
Processo: santificação (infundir de Deus),
transformação (restauração) e conformação.
Rm 8.28, Jo 16.33, At 14.22, 1Ts 3.3-4, Ap 7.14
61. 61
Romanos
a) O sofrimento produz perseverança
Assim como o corpo produz anticorpos
contra a infecção.
perseverança é mais que paciência. É
paciência mais tribulação.
b) A perseverança produz experiência
Se perseveramos em suportar o fogo que
prova, produzirá em nós uma marca. Que é
uma virtude impressa em nós. Porcelana.
62. 62
Romanos
A experiência produz esperança
É uma perfeita confiança, um conhecimento
interior.
As tribulações apenas evidenciam que
Deus está trabalhado em nos. Nos
conformando – Fp 1.6
O alvo é a glória e os meios são as
tribulações.
63. 63
Romanos
3. A segurança da salvação
Argumento 1 - vs. 3 e 4
A esperança da glória não é uma ilusão, é uma
realidade
Argumento 2 – vs. 5
Temos experiência íntima com o amor de Deus
Argumento 3 – vs. 6-8
Bases para o próximo argumento – Deus dispos salvar
pecadores e nos reconciliou quando inimigos
Argumento 4 – 9-11
Não é baseada num falso otimismo, mas numa sólida
lógica divina.
64. 64
Romanos
Em Adão e em Cristo – cap. 5.12 – 21
A Cruz é o centro do cristianismo
Não é possível haver vida cristã sem a cruz
como princípio
A cruz é dividida em três princípios
A obra da cruz
O poder da cruz
O princípio da cruz
65. 65
Romanos
1. A Obra da cruz
Substituição
Cristo morreu em nosso lugar como um substituto.
Nós é quem deveríamos morrer, mas ele
morreu em nosso lugar – Rm 5.10; 1 Cor 15.3
É a base da justificação
O sangue de Cristo é seu aspecto básico – ele
purifica mas não resolve o problema do princípio do
pecado
O sangue nos perdoa daquilo que fizemos, mas o
poder da cruz nos liberta daquilo que somos.
66. 66
Romanos
2. O poder da cruz
Inclusão
Fomos incluídos na morte de Cristo – Rm 6.6
Quando ele morreu morremos com Ele
No começo de nossa vida cristã ficamos
preocupados com o que temos feito e não
com o que somos.
Desejamos agradar o Senhor, mas há algo
dentro de nós que não deseja agradá-lo
Assim o nosso problema esta em nossa
herança e não em nosso comportamento
67. 67
Romanos
A. Como em Adão, assim em Cristo
Em Adão recebemos tudo de Adão, mas também em Cristo
recebemos tudo de Cristo – Rm 5.19, Hb 7.7-14
Nosso desespero está em Adão, mas nossa esperança está em
Cristo.
B. O processo de libertação
Uma vez que nos tornamos pecadores no nascimento, tornamos
livres morrendo -2 Cor 5.14
Quando Deus tratou com Cristo, tratou com toda sua linhagem.
C. o último Adão e o segundo homem – 1 Cor 15.45-48
Como último Adão, Cristo é a soma total da humanidade.
Como 2º homem ele é o cabeça de uma nova raça, que começa
com a ressurreição – 1 Cor 15.22
O 1º Adão frustou o propósito de Deus, mas a segunda raça em
Cristo o cumprirá
68. 68
Romanos
3. O reino da Justiça e da Vida
Agora podemos entender a conclusão de Rm 5.12-21
O reino da justiça e da vida é maior que o reino da morte
e do pecado;
O dom da graça é maior que a ofensa - 15
A justificação tem um efeito maior que a condenação -
16
Os da graça reinam aqueles do pecado são escravos -
17
Justificação e condenação tem alcance universal e é
acessível a todos - 18
Somos obedientes em cristo e desobedientes em Adão
- 19
A provisão da graça é maior que a escravidão do
pecado – 20-21
69. 69
Romanos
Nossa Identificação com Cristo
1. uma objeção dos críticos
A questão: pecar para obter mais graça?
Não podemos permanecer no pecado uma vez
que fomos inclusos em sua morte e
ressurreição.
Deus não quer apenas pecadores perdoados,
ele deseja ter filhos com sua natureza. Ex.
transformar um cão em filho.
70. 70
Romanos
2. Fomos batizados em Cristo – 6.1-5
Batismo significa colocar a pessoa dentro de
Cristo
a. A morte de Cristo torna-se a nossa morte
Não significa que estamos insensíveis ao pecado ou às
tentações
Temos que compreender claramente Rm 6.6 – corpo
do pecado é a natureza maligna herdada de Adão.
Assim como em Hb 2.14, destruir significa: amortecido,
desempregado, despojado de poder mas nunca
aniquilado
71. 71
Romanos
b. A ressurreição de Cristo torna-se a nossa
ressurreição
No vs. 7 diz que quem morreu está justificado do
pecado. A morte significa o pagamento, a punição
do pecado
Assim a justificação nos faz livre não apenas da
condenação, mas também do poder do pecado
A nova vida que possuímos é a vida de
ressurreição que também recebemos em Cristo
72. 72
Romanos
3. O caminho da vitória
A nossa velha história termina com a cruz,
a nossa nova história começa com a
ressurreição. – 2 Cor 5.17
Se estamos em Adão participamos em tudo
de Adão. Se estamos em Cristo tudo nos é
atribuído pela graça.
73. 73
Romanos
Como isso pode se tornar realidade em
nossa experiência? Lendo os capítulos
de 6 a 8:
Sabendo
Considerando
Oferencedo-se a Deus
Andando no Espírito
74. 74
Romanos
Sabendo por revelação
A mesma bíblia que diz que Cristo morreu por
mim diz que eu morri com Ele. Precisamos ter
revelação desse fato – 6.6-8
Nós recebemos a libertação do mesmo modo
que recebemos o perdão: pela fé.
A justificação e santificação é recebido por
rendição e fé.
Seria tolice pedir a Deus para nos libertar. Já
estamos livres
75. 75
Romanos
Considerar-se morto
Não ficar considerando para fazer com que seja
verdade, mas considerar como sendo um fato e
descansar nele – 5.1
O que é fé? Fé é aceitação dos fatos divinos. Passado
ou no máximo presente. Nunca futuro – Mc 11.24; Gl
2.19-20
Devemos crer na palavra e não nas mentiras do diabo.
Elas podem ser ouvidas, vistas e até sentidas, mas
continuam sendo mentiras.
Não andamos por sentimentos ou por vista e sim por fé
76. 76
Romanos
Oferecendo-se a Deus.
Uma vez que morri meu corpo agora
pertence a outro dono – Rm 6.13, 12.1
Oferecer-se significa separar-se.
Esse é o sentido básico de separação – Ex
28.36
Deus não fará nada por nós a menos que
lhe demos a nossa vida.
77. 77
Romanos
Andar no Espírito
Será estudado com detalhes no cp.8
Nada que dissemos até aqui pode tornar-se
realidade sem o poder do Espírito – 8.1-2
Estamos sujeitos a duas leis a do Espírito e do
pecado.
A lei do Espírito é uma lei superior. Se
permanecermos nela venceremos o pecado. Ex.
Lei da gravidade e lei da propulsão.
78. 78
Romanos
4. A verdadeira vitória
A verdadeira vitória não é conquistada, mas
nos é dada gratuitamente
A lei diz: “faça”, mas a graça diz: “eu faço
por você.”
Não vencemos o pecado pelas disciplinas
espirituais, mas sim da mesma forma como
recebemos a salvação
Somos também santificados pela graça
mediante a fé que se entrega – Cl 2.6
79. 79
Romanos
A libertação da lei – cap. 7
É uma explicação de sua afirmação em
6.14
Todos precisamos chegar à conclusão de
7.14, de que em nossa carne não habita
bem nenhum.
A graça significa que Deus faz algo por
mim. A lei significa que eu faço algo para
Deus.
Ser liberto da lei significa que Ele já fez
tudo por mim
80. 80
Romanos
1. Cristo o fim da lei – 7.1-6
Em romanos 6 a figura era de um senhor e seu
escravo. Em romanos 7 é de dois maridos e uma
esposa.
A lei exige muito de nós e não nos oferece a mínima
ajuda no cumprimento das exigências
O Senhor Jesus até exige mais (Mt 5.21-48), mas o
que exige ele mesmo cumpre em nós.
Se a lei não pode acabar, então a saída é morrermos
– Mt 5.18; Rm 7.4
Tanto o pecado como a lei continuam a existir, mas eu
morri e assim estou livre deles.
81. 81
Romanos
2. Por que a lei foi dada? 7.7-13
Para revelar o padrão de Deus. A lei é espiritual,
santa, justa e boa porque ela expressa o caráter de
Deus
Para revelar a nossa fraqueza – a lei não causa o
pecado ela apenas manifesta o pecado.
Com relação a lei temos 3 tipos de pessoas:
O legalista, o antinomiano ou libertino e o cheio do Espírito
Para revelar o pecado em nossa carne
As fraquezas mas também os desejos de nossa
carne – Rm 3.20, 5.20, 7.8
82. 82
Romanos
O conflito – 7.14-25
Depois de mostrar o erro de tentar guardar a lei no
esforço próprio, Paulo mostra o conflito com a
carne – Rm 7.18
As duas leis: da mente e do pecado – a da mente é
a compreensão da perfeita vontade de Deus e do
pecado
A razão pela qual não vivemos uma vida santa é
porque temos uma opinião muito valorizada a
nosso respeito
No verso 24 o apóstolo mostra que a graça de
Deus é a resposta
83. 83
Romanos
O propósito eterno de Deus
Em Gênesis
A imagem e semelhança
O espírito humano
A árvore da vida
O propósito de Deus no N.T.- Cl 1.26-27
Conformados à imagem de Cristo – Rm 8.29-30
Termos o Espírito dentro de nos e sermos trabalhados
pelo Espírito Santo com o fim de sermos a imagem e
semelhança do Filho de Deus
84. 84
Romanos
A Vida no Espírito – Cap. 8
O ministério do Espirito Santo
Ele domina e vence a nossa carne - 1-13
Ele dá testemunho da nossa filiação – 14-17
Ele garante a nossa herança na glorificação – 18 – 25
Ele nos ajuda em nossas fraquezas na oração – 26-
27
85. 85
Romanos
1. Ele domina e vence a nossa carne -1-13
A. nenhuma condenação
Objetiva de Deus – vencemos pelo sangue
Subjetiva de nós mesmos – é a libertação da lei
B. Para aqueles que estão em Cristo
A nossa salvação não depende do fato de Deus nos ter tornado
bons, mas de termos salvo de Adão e nos colocado em Cristo
Ele não muda a nossa carne apenas nos coloca em Cristo
Tudo que é de Cristo flui para nós
C. O Espírito da vida
Essa é a forma de estarmos em Cristo
O Espírito é a dose perfeita de Deus que resolve todos os
nossos problemas
86. 86
Romanos
D. A lei do Espírito e da Vida
Em nós opera quatro leis
A lei de Deus – fora de nós, eterna e perfeita
A lei do bem em nossa mente – responde à lei de
Deus
A lei do pecado em nosso corpo – o veneno
habitando em nós
A lei do Espírito e da vida em nosso espírito – o
remédio de Deus para a vitória
A bíblia chama de lei porque sua operação é
espontânea em nós.
87. 87
Romanos
E. A mente é a chave para vencer a
carne – 8.5-8
A mente deve ter a posição de uma esposa
dependente
Nós somos aquilo que comemos
Para que possamos andar no espírito
precisamos cogitar das coisas do Espírito.
Isto significa que a nossa mente é a chave
para a vida no Espírito – Rm 12.2, Ef 4.22-
24, 2 Cor 10.4-5, Fp4.8
88. 88
Romanos
F. A habitação do Espírito – 8.9-13
Se estamos em Cristo recebemos os
benefícios dos capítulo 6
Se Cristo está em nós recebemos os
benefícios do capítulo 8
Dependemos do Espírito Santo como
necessitamos do ar para respirar
Não somos devedores à carne
89. 89
Romanos
2. Ele dá testemunho da nossa filiação – 14-
17
Deus sempre trata conosco a partir de 3 de seus
atributos: sua justiça, santidade, e glória.
Justiça – atos e caminhos
Santidade se refere à sua própria natureza
Glória é o próprio Deus se manifestando
O trabalho de santificação é para nos levar a
parecer com Deus
Somos gerados pela justificação, mas somos
transformados em filhos pela santificação
90. 90
Romanos
A. A benção da filiação
O filho imaturo – teknon
O filho maduro – huios
Quando somos transformados em huios ou
filhos maduros, somos qualificados para
sermos herdeiros.
A palavra adoção seria melhor traduzida
como filiação – Jo 1.12, 2 Pe 1.4
91. 91
Romanos
B. O testificar do Espírito
Que somos gerados e nascidos de Deus
Nos tornamos uma só espírito com Ele
C. O guiar do Espírito
Ele nos guia pela sua vida dentro de nós
Pela paz ou pelo constrangimento e
restrição
92. 92
Romanos
D. Feitos herdeiros
Somos feitos filhos pela graça de Deus
No Vs. 17 é colocada uma condição para
participarmos da herança: se com ele
sofrermos
Aquilo que sofremos para vencer o pecado,
a carne e o mundo
93. 93
Romanos
3. Ele garante a nossa herança na glorificação
– 8.18 -25
Precisamos do testificar do Espírito para sabermos
que somos filhos, mas precisamos do guiar do
Espírito para sermos maduros
Para sermos filhos não há condição, mas para
sermos maduros sim
Naturalmente todos os filhos serão glorificados,
mas o nosso sofrimento pelo Senhor determinará o
nível de nossa glória – 1 Co 15.40-41
94. 94
Romanos
A. a criação: aguarda a revelação ou
manifestação da glória em nós que a
libertara do cativeiro da corrupção: ciclo
de nascimento, crescimento, morte e
decomposição
B. a igreja: aguarda a redenção do
corpo. Hoje somos sujeitos a doenças,
fadigas, angústias, sofrimento e morte.
95. 95
Romanos
4. Ele nos ajuda em nossa fraqueza na oração
– 8.26-27
Assiste – “pegar forte contra algo”. Ele ora conosco
e em nós.
Fraqueza aqui é: incapacidade de produzir
resultados
Ignorância – não sabemos todos os aspectos que
envolvem uma situação
Falta de percepção espiritual – na verdade não
estamos cientes do mundo espiritual ao nosso
redor.
Gemido: identificação, amor, compaixão e dores de
parto
Inexprimíveis: outras línguas, ousadia e fervor
96. 96
Romanos
5. O invencível propósito de Deus – 8.28-39
Para ser herdeiro precisa crescer – Rm 8.17
Fomos chamados para sermos sua imagem e
semelhança, uma cópia de Jesus
Antigamente Jesus era o Unigênito de Deus, mas
agora ele é o primogênito no meio de muitos
irmãos
O filho de Deus é o protótipo e nós a produção em
série. Cristo é o molde, a forma
97. 97
Romanos
Como somos conformados – Rm 8.28
Pelo sofrimento
Pela intercessão do Espírito
Pela soberania de Deus – Fp 1.6
Conclusão
É colocada com 5 perguntas impossíveis de
responder
98. 98
Romanos
A eleição de Deus – cap. 9
Muitos tratam os capítulo de 9 a11 como sendo um
parênteses e colocam o capítulo 12 como sendo
uma continuação do 8.
1. a Perplexidade de Paulo – 1-5
Suas características de intercessor:
Encargo e compaixão
Identificação
Identificação com o amor de Cristo
O levava a sofrer angústias por causa dos privilégios dos
israelitas. Como esse povo poderia rejeitar o seu próprio
Messias?
99. 99
Romanos
2. Terá a palavra de Deus falhado? – 6-13
Não, a promessa era para o Israel espiritual – Rm 2.28-
29
A eleição é vital para que nenhum homem se glorie
diante de Deus – Jo 13.18, 15.16, 17.6
Não sabemos a base da escolha de Deus – talvez pela
presciência – Rm 8.29, 1 Pe 1.2
Ele nos escolheu antes da fundação do mundo –
Ef.1.3-14; 2 Ts 2.13-14; 2 Tm 1.9-10.
No entanto não podemos dizer que não existe o livre
arbítrio – foi Esaú que vendeu a primogenitura
O grande mistério é saber como a resposabilidade
humana e a soberania de Deus se relacionam
100. 100
Romanos
3. Deus é injusto ao exercer
soberanamente suas escolhas? -14 -18
Não, ele não é obrigado moralmente a se
compadecer de ninguém – 15 e 18
Ambos misericórdia e juízo são
completamente coerentes com a justiça.
Assim se alguém se perde, a culpa é dele
mesmo, mas se alguém é salvo o crédito é
de Deus.
101. 101
Romanos
Como pode Deus, ainda, culpar-nos? –
19-29
A. O oleiro (Deus) tem o direito de fazer seus
vasos e não podemos censura-Lo.
Esse confronto é para os orgulhosos e arrogantes
que se colocam como Deus – Jó 40.2, 42,3.
B. Deus revela-se a si mesmo, fazendo
conhecido sua ira e a sua glória
através dos vasos de perdição e misericórdia.
C. As escrituras claramente afirma sobre os
gentios e o remanescente
102. 102
Romanos
4. O que podemos concluir? 30-33
A explicação para a composição da igreja é
que os gentios creram em Jesus, enquanto
a maioria de Israel se escandalizou nele, a
pedra de tropeço.
Assim a aceitação dos gentios é atribuída à
soberania de Deus, e a rejeição de Israel à
sua própria rebeldia.
Nossa eleição é totalmente de acordo com
a vontade soberana de Deus.
103. 103
Romanos
Os judeus rejeitam a justiça de Deus – Cap. 10
Esse capítulo nos mostra o trágico erro de Israel e
proclama o grande perigo de rejeitar a justificação que
vem de Deus pela fé.
1. A ignorância de Israel e a justiça de Deus – 1-4
Paulo não tinha uma atitude passiva diante da
soberania de Deus
A doutrina da eleição é clara no cap. 9, ela não nos
autoriza a deixar de suplicar pela salvação dos
perdidos.
104. 104
Romanos
A. o zelo dos judeus
Dá um exemplo do que seja religiosidade – fazer
algo mecânico sem entendimento.
Compromisso sem reflexão ou entusiasmo sem
entendimento é fanatismo.
As falhas do zelo - 3
Ignorância quanto a justiça de Deus- Ef 4.18
Israel tentou estabelecer sua própria justiça – Mc 7.6
Israel rejeitou se submeter à justiça de Deus -9.31-32
Não praticaram a fé. Confiaram nas obras.
105. 105
Romanos
B. Cristo, o fim da lei
A justiça de Deus é Jesus Cristo
Ele é o cumprimento da lei – todas as
cerimônias, sacrifícios e ofertas apontavam para
Ele e se cumpriram nEle.
Ele mesmo é a nossa lei, o nosso padrão.
Ele era a razão da existência da lei – ser
revelado – Gl 3.24-25
106. 106
Romanos
2. Caminhos alternativos de justiça – 5 -13
A. a justiça pela lei
Aquele que praticar a justiça decorrente da lei viverá por
ela, isto é, deve cumprir toda a lei.
Essa justiça exige um cumprimento completo e perfeito de
toda a lei.
B. A Justiça pela fé
Ela segue outro padrão. Não é inacessível, aliás está bem
perto e acessível.
Uma vez que Ele mesmo já cumpriu tudo para nós. Já
desceu dos céus, morreu e ressucitou.
Cristo ressurreto é a palavra viva
107. 107
Romanos
O cap. 12 é a continuação natural do cap. 8
Antes a ênfase era a santificação, mas agora o ponto
focal é a vida em comunidade. A partir de agora até o
capítulo 16 a ênfase é o relacionamento.
Explora nossos 4 relacionamentos básicos: com
Deus, conosco mesmo, uns com os outros e com
inimigos.
A base para uma vida em comunidade é ter uma
mente renovada e nossa alma transformada.
1. O corpo como sacrifício vivo
Nosso culto não pode ser apenas interior e místico,
precisa ser traduzido em atos concretos através do
nosso corpo.
108. 108
Romanos
O sacrifício racional:
Vivo – lógico e espontâneo em oposição ao
culto morto do templo
Mortificação das obras mortas – Rm 6.12-13,
19
Adoração com a presença real do nosso
corpo – e não apenas em espírito
A razão:
1. fomos criados por Ele – Rm 11.36
2. Fomos redimidos por Ele – 1 Cor 6.19-20
109. 109
Romanos
Os olhos – Jó 31.1; Mt 5.26
Ouvidos – Is 50.4; 1 Tm 5.19 (julgamento
crítico)
Nariz – 1 Pe 4.15; Pv 26.17 (pessoa
intrometida)
Boca ou língua – Tg 3.5-6, Pv 31.26, Sl 141.3
Mãos – Pv 31.20; 1 Ts.4.11; Mt 5.30
Estômago – Apetites carnais – Fp 3.18-19
Pés – Sl.1.1-2
Precisamos consagrar cada uma desses membros
ao Senhor para serem usados para Sua glória.
110. 110
Romanos
2. Não se conformar com esse século
Conformar (suschema) – tomar a forma
exterior.
Transformar (metamorphos) – mudança de
dentro para fora.
Século (aion) – moderno ou na moda – Tg
4.4 e 1 Jo 2.15-16
111. 111
Romanos
3. A transformação da alma – Rm 12.2, 2 Cor 3.18
É o resultado da santificação.
É o resultado de mudança em natureza e forma – Ex.
a necessidade de uma pessoa anêmica.
Esta mudança não é exterior, é algo que vem de
dentro, o resultado de um processo metabólico.
O metabolismo possui 3 fases:
O suprimento de um novo elemento
A substituição do velho elemento pelo novo
A eliminação ou remoção do velho elemento
Precisamos que Cristo (novo elemento) se expanda
continuamente do nosso espírito e atinja nossa alma.
112. 112
Romanos
C. Como receber a justiça da fé
Confessar com a boca que jesus é o senhor –
vs 9
Crer no coração que Deus o ressuscitou
dentre os mortos – vs 9
Invocar o nome do Senhor – vs. 13
No vs. 12 fica claro que a salvação está disponível
para todos – judeus e gentios.
Devemos invocar o nome do Senhor: Sl 116.13,
145.18, 18.6,86.5; Dt 4.7; Is 55.6; Lm 3.55-57
113. 113
Romanos
4. Como ocorre a transformação
A. Renovação de nossa mente – Tg 1.21
A palavra de Deus salva (transforma) nossa alma
Sozo – restaurar, salvar, curar e renovar.
1º ouvindo
2º meditando – Js 1.8
3º falando
4º praticando
A transformação de Simão à Pedro veio pela
revelação e pela confissão – Mt 16.13-17
A transformação é para a edificação da igreja na vida
em comunidade – cap. 12 a 16 (1 Pe 2.4-5)
114. 114
Romanos
B. Contemplando o Senhor – 2 Cor 3.18
Contemplar – olhar atentamente com
admiração – Sl 115.8
Um espelho reflete tudo o que contempla.
O espelho precisa ter o véu removido – as
tradições humanas, religiosidade, lei.
O espelho precisa ser posicionado
corretamente – coração voltado para o
Senhor.
115. 115
Romanos
C. Como uma máquina fotográfica – 3.18
O espelho que transforma na imagem é o
princípio da fotografia – 4 elementos:
Luz – é o desvendar do Espírito Santo. É ela que
traz a imagem para dentro da câmara.
Lente – nossa mente precisa compreender.
Diafragma – o coração tem que abrir para que a luz
possa entrar, mesmo que a mente entenda.
Filme – é nossa alma. Onde a imagem de Deus
fica impressa. Ela foi criada para refletir e
expressar à Deus.
116. 116
Romanos
A prática da vida do corpo – 12.3-8
A primeira condição para entrarmos na vida
do corpo é apresentar nosso corpo como
sacrifício vivo, não se conformar com este
mundo e ter a alma transformada.
Agora precisamos ainda considerar dois
aspectos básicos da vida do corpo:
o conceito próprio que cada um possui e
os dons da graça
117. 117
Romanos
1. Um apropriado conceito de si mesmo- 3
A harmonia no funcionamento do corpo pode ser
afetada.
Conceito de si mesmo – 2 tipos de manifestação:
baixo – produz amargura e auto-comiseração.
Alto – produz atitudes de arrogância e soberba
Como podemos vencer esta situação?
A. pensando com moderação – 1 cor 4.7
B. pensar segundo a medida de fé – quantidade ou tipo de
fé – Tg 1.17
118. 118
Romanos
2. Os dons segundo a graça
A. o que é um dom?
Charisma – atributo especial recebido pela
graça (charis) de Deus.
Os dons são para a edificação da igreja visando
seu crescimento espiritual e numérico.
São o meio de Deus suprir as necessidades
espirituais, materiais e emocionais de seu povo.
Não podemos confundir dons com:
Talentos naturais
Fruto do Espírito
119. 119
Romanos
Não podemos confundir dom com:
Amor - é o dom de Espírito e é o caminho pelo
qual o dom atua, mas ele mesmo não é um dom.
Cargos na igreja- nem sempre há encargo.
Responsabilidade – que é de todo crente.
Os melhores dons significa mais úteis e
necessários – 1 cor 12.31, 14.12-13
Como mordomos somos responsáveis pela
maneira como os usamos – 1 Pe 4.10
120. 120
Romanos
B. A igreja é um corpo
Todos recebemos dons da parte de Deus.
Por isso não pode haver razões para:
Comparações
Invejas
A principal característica em um corpo é
a união dos membros expressando vida.
121. 121
Romanos
Sabemos que os dons podem ser impedidos,
enterrados ou esquecidos.
Alguns fatores que contribuem para
enterrarmos um dom:
Críticas
A igreja não aceitar o dom
Pensar que o dom é pequeno ou insiguinificante.
Ter muitos com o mesmo dom.
Vergonha por ter apenas um talento.
122. 122
Romanos
Os componentes do Amor – 12.9-21
A transformação é pela prática do amor.
I) O amor na Família de Deus – 9 – 16
1. sinceridade – sem fingimento, não encenado – Rm
12.9, 1 Jo 3.18
2. Discernimento – separar o santo do profano, o
terreno do celestial, o mal do bem – 9b; 1 Ts 5.22; 1
Pe 3.11; Jó 28.28
3. Afeição – storge e philos – Lc 6.35
4. Respeito e consideração - para um relacionamento
sólido e gratificante – 12.10b
123. 123
Romanos
5. Entusiasmo ou fervoroso de espírito
(zelo, vibração) – 12.11; Fp 3.23-24
6. Otimismo – 12.12
A maneira de vencermos as circunstâncias:
Regozijando na esperança – Fp 4.1
Pacientes na tribulação
Perseverantes na oração – Mt 7.7-8
7. Generosidade – compartilhar (Koinonia)
as necessidades e lutas dos santos -13 a
8. Hospitalidade – 12b
124. 124
Romanos
9. Boa vontade – 12.14; Mt 5.44
Fala bem de alguém: dos que nos perseguem,
nossos adversários, oramos pelos inimigos
Amaldiçoar não faz parte da vida neotestamentária
10. Simpatia – 12.15
O amor deve ser expressivo e nunca indiferente
11. Harmonia – 12.16ª
Mesmo parecer, mesmo pensamento (Fp 2.2-3)
12. Humildade – 12.16b
A idéia é rejeitar o esnobismo. Deixar as pessoas
simples a vontade.
125. 125
Romanos
II) O amor para com os adversários – 12.17-21
Com relação aos irmão Paulo é positivo. Em relação aos
adversários negativo, isto é, proibitivo
1. Não amaldiçoar ninguém – v.s 14
2. não pague o mal com o mal – 17 e 18
Mas, não ter paz a qualquer preço
3. não fazer vingança ou punição – nossa justiça não
nos permite exercer justiça contra outros
4. vença o mal com o bem- vs.20 e 21
Se vencermos o mal com um mal ainda maior nos tornamos
piores que o nosso adversário. Devemos amontoar brasas
vivas na cabeça de nossos inimigos.
126. 126
Romanos
Submissão e Autoridade – cap. 13.1-7
Este capítulo explora mais 3 relacionamentos: com o
estado, lei e com o dia do Senhor.
1. A autoridade do estado – 1-3
Há uma mandamento de implicação universal – todo
homem esteja sujeito as autoridades.
Concluímos que o estado é uma instituição humana,
com autoridade divina – Jo 19.11
A rebelião contra o estado traz condenação.
2. O estado como ministro de Deus – 4-7
Essa autoridade esta associada ao propósito de Deus
127. 127
Romanos
I- A autoridade espiritual
O trono de Deus esta estabelecido sobre
autoridade, que representa o próprio Deus.
Todas as demais autoridades são nomeadas
por Ele.
1. O princípio de Lúcifer – auto-exaltação – Is
44.12-15; Fp 2.5-9
2. Se desejamos servir a Deus nunca podemos
violar a questão da autoridade.
128. 128
Romanos
II- Exemplos de rebelião
1- queda de Adão – Gn 2.16-17,3.1;Rm 5.19
2- A rebelião de Cão – Gn 9.20-27
3. Nadabe e Abiú – Lv 10.1-2
4. Arão e Miriã – Nm 12.1-15
5. Datã, Coré e Abirão – Nm 16
129. 129
Romanos
III) As autoridades estabelecidas por Deus.
1. No mundo – Rm 13.1; 1 Pe 2.13-14; Ex 22.28
2. Na igreja – 1 Ts 5.12-13; 1 Tm 5.17; 1 Pe 5.5
3. Na família – Ef. 5.22-24, 6. 1-3; Cl 3.18,20,22.
130. 130
Romanos
IV) Limites de obediência a autoridade
Submissão é uma questão de coração.
Obediência um questão de conduta.
A submissão à Deus é ilimitada, mas ao
homem limitada à ordem de Deus.
Toda autoridade delegada tem um limite
Nem toda autoridade é permanente
Existe autoridade na tradição e no costume.
Existe uma autoridade basicamente funcional.
131. 131
Romanos
V) A arte de ser desobediente porém submissos
O princípio é que a obediência é sempre relativa.
Exs.: Sifrá e Puá, Raabe, Samuel, Jônatas, Os três
jovens hebreus, os apóstolos.
VI) A arte de reclamar
Não usar palavras injuriosas
Cuidado com atitudes do tipo: outros estão dizendo,
estão falando, etc.
Cuidado com atitudes: alguém me disse, mas não
posso dizer quem...
Não reclame por reclamar. Dê sugestões válidas e de
bom senso.
132. 132
Romanos
VII) Sinais da pessoa submissa
Ela procura a autoridade onde quer que vá
Uma vez que alguém conhece a autoridade ele se
tornará mais brando e mais dependente.
Não gostam de ser autoridade, não tem prazer em
dar opiniões ou controlar os outros.
São tardios para falar.
Tornam-se muito sensíveis a rebeliões e
iniqüidades. Sabe o quanto a rebelião contamina.
Somente quem aprendeu a se submeter consegue
levar os outros à submissão.
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Romanos
VIII) Como discernir uma liderança
adequada.
1.Uma igreja ou nação levanta-se ou cai com
a sua liderança
A liderança que seguir determinará o que você é
e quem você é.
2. O crescimento espiritual é limitado pela
liderança
O líder é o limite do povo – os 12 espias.
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Romanos
IX) Como distinguir líderes consagrados
Buscam responsabilidades. Líderes
corrompidos buscam autoridade – Fp 2.19-
20, 1 Pe 5.2-3; 3 Jo 9.12
Alimentam o rebanho. Líderes corrompidos
tosquiam – Jr. 3.15, Ez 34.1-10; Jo 10.12-13
Reúnem o rebanho. Líderes corrompidos
dispersam – Is 40.10-11; Jr 23.1-2
Reconhecem as ovelhas como sendo de
Deus. Lideres corrompidos reivindicam as
ovelhas para si – Ez 34.23, 30-31