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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E 
PROJETO INSTITUCIONAL 
QUANDO A VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL 
INDAGA A PEDAGOGIA 
MIGUEL GONZÁLEZ ARROYO 
Acadêmico: Róbson da Rosa Barcelos
 Violência praticadas nas escolas e pelos 
docentes 
 Concentro minha atenção nas reações da 
sociedade, da mídia,da academia, do 
campo do direito e das políticas sociais. 
 Que perspectivas abrem para a formulação 
de políticas públicas? 
 Que crenças desconstroem?
 Violência-violentos, novo parâmetro 
segregador? 
 violência=indisciplina (segregação, 
estigmatização)
Temos pouca reflexão acumulada sobre como a condição de 
pacientes, vítimas de tantas formas de violência, afeta os 
processos de socialização, formação intelectual e ética, 
identitária e cultural, como afeta os processos de 
desenvolvimento humano de tantos coletivos de educandos. 
Temos pouco acúmulo sobre os impactos nos processos de 
aprendizagem escolar das perversas e destrutivas formas com 
que a sociedade contemporânea vitima os coletivos de 
crianças, adolescentes e jovens, sobretudo populares. 
Deixamo-nos impactar mais pelo quanto nos incomodam suas 
condutas na sociedade e nas escolas. Para entender e 
acompanhar processos de formação desde a infância, o 
preocupante é que sejam tanto atores quanto vítimas das 
violências. Que impactos pode ter em suas identidades se 
saber, desde crianças, segregados como violentos e 
infratores na sociedade e até nas famílias e nas escolas? 
(ARROYO, p.789)
Como uma criança-adolescente ou um 
coletivo de crianças, adolescentes ou jovens 
elabora o fato de ser catalogado como 
violentos, infratores, bárbaros em seus 
processos de conformação de identidades? 
Como os profissionais desses delicados 
processos serão capazes de acompanhá-los? 
(ARROYO, p. 790) 
Qualidades morais, de sua origem, da sua 
família
 Aluno-problema 
 Diríamos que as reações à violência 
infanto-juvenil na sociedade e nas escolas 
estão provocando uma redefinição e 
radicalização nos tradicionais parâmetros 
de classificação, segregação e 
marginalização de indivíduos e, sobretudo, 
de coletivos. Os parâmetros morais 
adquirem novas dimensões políticas na 
produção da segregação social e cultural. 
Que papel vêm cumprindo as escolas? 
(ARROYO, p. 790)
A infância-adolescência no 
debate público 
 Jovens infratores 
O pensar, sentir, avaliar, julgar e condenar 
as infâncias infratoras vieram à tona, 
expostos ao debate aberto, como feridas 
sociais. (ARROYO, p. 790) 
 Horror como sentimento contemporâneo.
 E a pedagogia diante desse “problema”? 
 Crianças como simples reflexo de suas 
famílias? 
Se os projetos se limitam a recuperar a paz 
nas escolas... Se a infância apenas 
interessa à Pedagogia na qualidade de 
alunos (Arroyo, 2004a).(ARROYO, p.791)
 Escola distante da sociedade? 
 Afirmação da pedagogia perante a 
sociedade. 
Por que o sistema escolar não foi preparado 
para lidar com essas infâncias? Por que sua 
função não é educar, mas apenas ensinar? 
(ARROYO, p. 791)
 Ensinar para mercado de trabalho? 
Assumir essas infâncias como indagação 
pode ser uma forma de tornar as escolas e 
as universidades mais públicas.(ARROYO, 
p.792)
A fragilidade da escola como espaço 
público – a fragilidade da proclamação 
da educação como direito de todos. 
A afirmação da educação como direito de 
todo cidadão, bandeira dos anos de 1980, e 
o reconhecimento da infância-dolescência 
como sujeito de direitos, bandeira dos anos 
de 1990, com o Estatuto da Infância e da 
Adolescência (ECA). (ARROYO, p. 792)
 A escola é um espaço público? 
 Ou a escola demonstra a fragilidade do 
direito de todos à educação, assim como de 
considerar as crianças e adoslecentes 
como seres de direito?(ARROYO, P. 792) 
 As escolas se atribuem direito de expulsar, 
criar classes “especiais”, como forma de 
exclusão social dentro da escola.
Há urgência em dessacralizar conceitos 
abstratos perante as dificuldades concretas 
de incluir todas as infâncias no conceito de 
direito à educação. Os direitos são produtos 
culturais contextualizados (Herrera Flores, 
2005). (ARROYO, p. 793) 
Teoria X prática 
Reconceituar os conceitos diante da 
realidade.
 Cidadão= disciplinado, dentro das regras. 
(esse tem direito a educação, com políticas 
públicas voltadas a esses sujeitos) 
 Cidadania ordeira e participativa crítica, 
mas que não aceita os “indisciplinados”. 
 Formas de lidar com o diferente e desigual
A fragilidade do reconhecimento 
da infância-adolescência como 
sujeitos de direitos 
Crise dos direitos das crianças e 
adolescentes postos em cheque pelos 
mesmos sujeitos de direito, nas suas 
realidade concretas, os quais são diferente e 
desiguais perante a lei, conceitos e 
concepções da sociedade. (ARROYO, p.795)
Fomos levados a deixar de ver aqueles que 
são considera dos violentos, indisciplinados, 
infratores como infância-adolescência, para 
criar e enquadrá-los em uma categoria 
ambígua, “menores infratores”, sem direito 
até a serem reconhecidos como crianças e 
adolescentes. Desprovidos do direito mais 
elementar: serem reconhecidos como gente, 
como humanos. (ARROYO, p. 795)
Tempos de infância, como tempos de 
ludicidade. Esta visão que já vinha sendo 
desconstruída, do imaginário pedagógico, 
volta e reafirma-se pelo avesso, diante dos 
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“in-fans, sem fala, sem opinião, sem 
pensamento, mas uma infância pensante, 
sujeito de decisões e escolhas, de valores, de 
liberdade e de autoria própria. (…) Distante 
da condição de sujeitos de direitos humanos.” 
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 Políticas públicas nas mãos da instância 
privada. 
Crianças e adolescentes vistos como 
ameaça ao status quo da sociedade. 
Docentes como profissionais públicos, 
realizando a inserção das futuras gerações 
no espaço público. 
Discurso frágil perante a realidade.
 Enquanto nossas representações sobre o 
imaginario das crianças e adolescente ainda 
for imaginária (descolado da realidade) 
evidência sua fragilidade e sua disputa nas 
discussões com a sociedade. 
Também as REAÇÕES diante da “violência” 
infanto-juvenil demonstram a instabilidade 
sobre as representações das crianças e 
jovens.
Uma disputa por imaginários de infância 
popular 
 Massificação da educação. 
Até onde essa imagem mais positiva vinha 
sendo incorporada na nossa cultura política, 
elitista e segregadora de tudo o que é 
popular e especificamente dos filhos do 
povo? Inclusive, até onde essa imagem 
menos negativa teria se incorporado no 
pensamento pedagógico, no imaginário e na 
cultura escolar e docente?(ARROYO, p. 797)
 Como a reação demonstra algo sobre o 
assunto? 
Pesquisas sobre violência infanto-juvenil nas 
escolas públicas. 
Os “menores infratores”em sua maioria são 
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Disputa pelo imaginário infantil popular em 
torno da miséria moral. “possibilidade de serem 
essas pessoas capazes de agir por valores e de 
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 Crianças populares, pobres e negras como 
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Como tratar da “delinquencia” nas escolas? 
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tivessem de redefinir sua função de centros 
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Não seria o conteúdo moral o que confere a 
autoridade moral ao educador e à escola, 
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que confere legitimidade ao que é ensinado e 
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Entretanto, essa autoridade moral se redefine 
não apenas quando a relação escolas-mestres 
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se redefine, mas quando a relação dos 
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Que espaços há para a educação e formação 
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p.803) 
Gestão democrática mas com práticas 
autoriárias, menos dinâmicas, dialógicas e 
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Observa-se, sobretudo, o discurso 
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ante a ausência educadora e moralizadora 
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Função da escola delegada pela elite: 
moralizar os bárbaros.(ARROYO, p. 803)
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tornam essas infâncias moralmente 
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educativas, ou não há mais espaço para a 
educação?(ARROYO, P.804) 
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adolescentes populares mortos ou 
exterminados revelam a descrença da 
sociedade em sua educabilidade.(ARROYO, 
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Será possível reverter essa visão tão 
pessimista e essa redução do fazer educativo 
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p.805) 
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de todo ser humano, desde a infância, se 
tornar humano, acreditar que toda criança-adolescente 
é perfectível.(ARROYO, p.805)
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dessacralizar nossas crenças. Incomodam e 
indagam a Pedagogia.(ARROYO, p. 806) 
Poucas pesquisas e reflexões acerca dos 
processos desumanizadores realizados na 
educação.
Referência: 
ARROYO, Miguel G. Quando a violência 
infanto-juvenil indaga a Pedagogia. In: 
Educ. Soc. Campinas, vol. 28, n. 100 - 
Especial, p. 787-807, out. 2007. Disponível 
em:<http://www.cedes.unicamp.br>. 
Acessado em 18 de novembro de 2014.

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Violência infanto-juvenil e debate sobre função da escola

  • 1. PLANEJAMENTO EDUCACIONAL E PROJETO INSTITUCIONAL QUANDO A VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL INDAGA A PEDAGOGIA MIGUEL GONZÁLEZ ARROYO Acadêmico: Róbson da Rosa Barcelos
  • 2.  Violência praticadas nas escolas e pelos docentes  Concentro minha atenção nas reações da sociedade, da mídia,da academia, do campo do direito e das políticas sociais.  Que perspectivas abrem para a formulação de políticas públicas?  Que crenças desconstroem?
  • 3.  Violência-violentos, novo parâmetro segregador?  violência=indisciplina (segregação, estigmatização)
  • 4. Temos pouca reflexão acumulada sobre como a condição de pacientes, vítimas de tantas formas de violência, afeta os processos de socialização, formação intelectual e ética, identitária e cultural, como afeta os processos de desenvolvimento humano de tantos coletivos de educandos. Temos pouco acúmulo sobre os impactos nos processos de aprendizagem escolar das perversas e destrutivas formas com que a sociedade contemporânea vitima os coletivos de crianças, adolescentes e jovens, sobretudo populares. Deixamo-nos impactar mais pelo quanto nos incomodam suas condutas na sociedade e nas escolas. Para entender e acompanhar processos de formação desde a infância, o preocupante é que sejam tanto atores quanto vítimas das violências. Que impactos pode ter em suas identidades se saber, desde crianças, segregados como violentos e infratores na sociedade e até nas famílias e nas escolas? (ARROYO, p.789)
  • 5. Como uma criança-adolescente ou um coletivo de crianças, adolescentes ou jovens elabora o fato de ser catalogado como violentos, infratores, bárbaros em seus processos de conformação de identidades? Como os profissionais desses delicados processos serão capazes de acompanhá-los? (ARROYO, p. 790) Qualidades morais, de sua origem, da sua família
  • 6.  Aluno-problema  Diríamos que as reações à violência infanto-juvenil na sociedade e nas escolas estão provocando uma redefinição e radicalização nos tradicionais parâmetros de classificação, segregação e marginalização de indivíduos e, sobretudo, de coletivos. Os parâmetros morais adquirem novas dimensões políticas na produção da segregação social e cultural. Que papel vêm cumprindo as escolas? (ARROYO, p. 790)
  • 7. A infância-adolescência no debate público  Jovens infratores O pensar, sentir, avaliar, julgar e condenar as infâncias infratoras vieram à tona, expostos ao debate aberto, como feridas sociais. (ARROYO, p. 790)  Horror como sentimento contemporâneo.
  • 8.  E a pedagogia diante desse “problema”?  Crianças como simples reflexo de suas famílias? Se os projetos se limitam a recuperar a paz nas escolas... Se a infância apenas interessa à Pedagogia na qualidade de alunos (Arroyo, 2004a).(ARROYO, p.791)
  • 9.  Escola distante da sociedade?  Afirmação da pedagogia perante a sociedade. Por que o sistema escolar não foi preparado para lidar com essas infâncias? Por que sua função não é educar, mas apenas ensinar? (ARROYO, p. 791)
  • 10.  Ensinar para mercado de trabalho? Assumir essas infâncias como indagação pode ser uma forma de tornar as escolas e as universidades mais públicas.(ARROYO, p.792)
  • 11. A fragilidade da escola como espaço público – a fragilidade da proclamação da educação como direito de todos. A afirmação da educação como direito de todo cidadão, bandeira dos anos de 1980, e o reconhecimento da infância-dolescência como sujeito de direitos, bandeira dos anos de 1990, com o Estatuto da Infância e da Adolescência (ECA). (ARROYO, p. 792)
  • 12.  A escola é um espaço público?  Ou a escola demonstra a fragilidade do direito de todos à educação, assim como de considerar as crianças e adoslecentes como seres de direito?(ARROYO, P. 792)  As escolas se atribuem direito de expulsar, criar classes “especiais”, como forma de exclusão social dentro da escola.
  • 13. Há urgência em dessacralizar conceitos abstratos perante as dificuldades concretas de incluir todas as infâncias no conceito de direito à educação. Os direitos são produtos culturais contextualizados (Herrera Flores, 2005). (ARROYO, p. 793) Teoria X prática Reconceituar os conceitos diante da realidade.
  • 14.  Cidadão= disciplinado, dentro das regras. (esse tem direito a educação, com políticas públicas voltadas a esses sujeitos)  Cidadania ordeira e participativa crítica, mas que não aceita os “indisciplinados”.  Formas de lidar com o diferente e desigual
  • 15. A fragilidade do reconhecimento da infância-adolescência como sujeitos de direitos Crise dos direitos das crianças e adolescentes postos em cheque pelos mesmos sujeitos de direito, nas suas realidade concretas, os quais são diferente e desiguais perante a lei, conceitos e concepções da sociedade. (ARROYO, p.795)
  • 16. Fomos levados a deixar de ver aqueles que são considera dos violentos, indisciplinados, infratores como infância-adolescência, para criar e enquadrá-los em uma categoria ambígua, “menores infratores”, sem direito até a serem reconhecidos como crianças e adolescentes. Desprovidos do direito mais elementar: serem reconhecidos como gente, como humanos. (ARROYO, p. 795)
  • 17. Tempos de infância, como tempos de ludicidade. Esta visão que já vinha sendo desconstruída, do imaginário pedagógico, volta e reafirma-se pelo avesso, diante dos dados sobre as violências infanto-juvenis. (ARROYO, p. 796)
  • 18. “in-fans, sem fala, sem opinião, sem pensamento, mas uma infância pensante, sujeito de decisões e escolhas, de valores, de liberdade e de autoria própria. (…) Distante da condição de sujeitos de direitos humanos.” (ARROYO, p. 796)
  • 19.  Políticas públicas nas mãos da instância privada. Crianças e adolescentes vistos como ameaça ao status quo da sociedade. Docentes como profissionais públicos, realizando a inserção das futuras gerações no espaço público. Discurso frágil perante a realidade.
  • 20.  Enquanto nossas representações sobre o imaginario das crianças e adolescente ainda for imaginária (descolado da realidade) evidência sua fragilidade e sua disputa nas discussões com a sociedade. Também as REAÇÕES diante da “violência” infanto-juvenil demonstram a instabilidade sobre as representações das crianças e jovens.
  • 21. Uma disputa por imaginários de infância popular  Massificação da educação. Até onde essa imagem mais positiva vinha sendo incorporada na nossa cultura política, elitista e segregadora de tudo o que é popular e especificamente dos filhos do povo? Inclusive, até onde essa imagem menos negativa teria se incorporado no pensamento pedagógico, no imaginário e na cultura escolar e docente?(ARROYO, p. 797)
  • 22.  Como a reação demonstra algo sobre o assunto? Pesquisas sobre violência infanto-juvenil nas escolas públicas. Os “menores infratores”em sua maioria são negros, pobres. Disputa pelo imaginário infantil popular em torno da miséria moral. “possibilidade de serem essas pessoas capazes de agir por valores e de serem sujeitos éticos, humanos. (ARROYO, p. 798)
  • 23.  Crianças populares, pobres e negras como menos capazes cognitivamente.  Ainda se mantem o imaginário das crianças populares, por meio de sua entrada na escola pública, pois a ela se manteve indiferente (não se reconfigurou) a sua entrada. Visão de infância-adolescência igual a que se tem do povo. Julgamento provindos da cultura política.
  • 24. De um lado, a imagem desejada: um povo ordeiro, humilde, pacato, conformado com sua sorte e seu lugar no trabalho e na pirâmide social. Povo pobre, mas conformado. De outro lado: povo malandro, preguiçoso, não dado ao esforço, atrelado aos valores tradicionais, distante dos valores modernos de trabalho, esforço, sucesso, estudo. (ARROYO, p. 799)
  • 25. Uma nova imagem passou a entrar na disputa: coletivos populares diversos afirmando-se sujeitos de direitos coletivos, direitos sociais e culturais coletivos. Afirmando-se inclusive sujeitos políticos, de ações políticas, atrevendo-se a formular políticas de reforma agrária, urbana, educativa, inclusive atrevendo-se a exigir políticas afirmativas na universidade, no trabalho.(ARROYO, p. 800)
  • 26.  Desmoralização dos coletivos. (ex: globo) Qual o conceito de povo? Conceito de infância popular? Quais os conceitos que permeam a função social da escola e do docente no que tange os valores, condutas e da moralidade popular?
  • 27. Retomar a função moral das escolas e a autoridade moral dos seus mestres? Debate em torno do tipo de pena aplicar para os menores considerados delinqüentes. (ARROYO, p. 801) Como tratar da “delinquencia” nas escolas? Autoridade docente moral.
  • 28. Como se a disputa fosse que as escolas tivessem de redefinir sua função de centros de ensino e transmissão de competências para centros de reabilitação de condutas e de contravalores para valores de ordem e disciplina. (ARROYO, p. 801) Escola como ambiente moral. Visão da sociedade sobre a escola como uma ambiente moral
  • 29. Não seria o conteúdo moral o que confere a autoridade moral ao educador e à escola, mas é a autoridade moral desta e daquele que confere legitimidade ao que é ensinado e ao ambiente moral da escola e da aula. (…) Entretanto, essa autoridade moral se redefine não apenas quando a relação escolas-mestres com o saber, a cultura e os valores se redefine, mas quando a relação dos educandos com a cultura, os valores, o conhecimento se redefine.(ARROYO, P.802)
  • 30. Qual a função da escola e da docência? Ensinar, transmitir competências para a inserção no mercado? Garantir o direito ao conhecimento, às ciências e tecnologias? Que espaços há para a educação e formação ética, para o trato dos valores?(ARROYO, p.803) Gestão democrática mas com práticas autoriárias, menos dinâmicas, dialógicas e participativas.
  • 31. Observa-se, sobretudo, o discurso moralizante da infância-adolescência popular ante a ausência educadora e moralizadora das famílias e da sociedade. (ARROYO, p.803) Função da escola delegada pela elite: moralizar os bárbaros.(ARROYO, p. 803)
  • 32. Essas infâncias, um estranho incômodo? Chegaram a níveis de desumanização que tornam essas infâncias moralmente irrecuperáveis? Ainda terão efeito medidas educativas, ou não há mais espaço para a educação?(ARROYO, P.804) As altas porcentagens de jovens e adolescentes populares mortos ou exterminados revelam a descrença da sociedade em sua educabilidade.(ARROYO, p.803)
  • 33. Recuperação da pedagogia? Os contextos são desumanizadores? Será possível reverter essa visão tão pessimista e essa redução do fazer educativo como uma tarefa de exceção?( ARROYO, p.805) (…) Pedagogia: acreditar nas possibilidades de todo ser humano, desde a infância, se tornar humano, acreditar que toda criança-adolescente é perfectível.(ARROYO, p.805)
  • 34. Essas infâncias ousam profanar, dessacralizar nossas crenças. Incomodam e indagam a Pedagogia.(ARROYO, p. 806) Poucas pesquisas e reflexões acerca dos processos desumanizadores realizados na educação.
  • 35. Referência: ARROYO, Miguel G. Quando a violência infanto-juvenil indaga a Pedagogia. In: Educ. Soc. Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 787-807, out. 2007. Disponível em:<http://www.cedes.unicamp.br>. Acessado em 18 de novembro de 2014.