3. Provocações iniciais:
×O que entendemos por identidade?
×Será que todas as identidades são
acolhidas na escola?
×A escola respeita as identidades do
estudantes?
×Como ela lida com as relações étnico-
raciais, as questões de gênero, de
orientação sexual, das necessidades
especiais, da diversidade religiosa,
diferenças socioeconômicas e geracionais?
5. REFLETINDO SOBRE AS DIFERENÇAS
×Ser diferente nos torna autênticos;
×A diferença é considerada positiva
quando associado a algo que a sociedade
e a cultura também consideram positivo;
×O mesmo traço que nos diferencia pode
ser encarado de maneiras diferentes;
×A diferença em si, não é boa nem é ruim
depende do que está associado a ela para
que ganhe estas designações.
6. Diversidade
× Final dos anos de 1970 e início dos
anos de 1980 – alia-se ao protesto
contra o regime militar, novas
reivindicações formuladas em uma
perspectiva político-cultural;
× A partir da década de 1990 - A
temática da diversidade tornou-se
também neste período um tema
transversal do ponto de vista
curricular.
7. Diversidade X Diferença
×A construção das diferenças ultrapassa as características
biológicas, observáveis a olho nu.
×Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida
como a construção histórica, cultural e social das diferenças.
×As diferenças são também construídas pelos sujeitos sociais
ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de
adaptação ao meio social e no contexto das relações de
poder;
× O que aprendemos a ver como diferentes desde o nosso
nascimento, só passaram a ser percebidos dessa forma,
porque nós, seres humanos e sujeitos sociais, no contexto da
cultura, assim os nomeamos e identificamos;
×Diferenças viraram desigualdades.
9. × O discurso, a compreensão e o trato pedagógico da
diversidade vão muito além da visão romântica do
elogio à diferença ou da visão negativa que advoga
que ao falarmos sobre a diversidade corremos o risco
de discriminar os ditos diferentes.
× Que concepções de diversidade permeiam as nossas
práticas, os nossos currículos, a nossa relação com os
alunos e suas famílias e as nossas relações
profissionais?
× Como enxergamos a diversidade enquanto cidadãos e
cidadãs nas nossas práticas cotidianas?
COMO LIDAMOS COM AS DIFERENÇAS NA
ESCOLA?
10. DIVERSIDADE E DIFERENÇA
×Falar sobre diversidade e diferença
implica posicionar-se contra
processos de colonização e
dominação.
×É perceber como algumas
diferenças foram naturalizadas e
inferiorizadas sendo, portanto,
tratadas de forma desigual e
discriminatória.
11. DIVERSIDADE E DIFERENÇA
×É entender o impacto subjetivo destes
processos na vida dos sujeitos sociais e no
cotidiano da escola.
×É incorporar no currículo, nos livros
didáticos, no plano de aula, nos projetos
pedagógicos das escolas os saberes
produzidos pelas diversas áreas e ciências
articulados com os saberes produzidos
pelos movimentos sociais e pela
comunidade.
12. A escola tem sido um espaço de acolhimento ou sofrimento?
14. Este projeto pode parecer bastante
utópico. É, certamente, tão utópico
quanto o respeito Universal pela
dignidade humana. E nem por isso este
último deixa de ser uma exigência ética
séria. Como disse Sartre, antes de
concretizada, uma ideia apresenta
uma estranha semelhança com a
utopia. Nos tempos que correm, o
importante é não reduzir a realidade
apenas ao que existe (SANTOS,2006,p.
470).
15. Referências:
×CANEN, Ana. Relações Raciais e currículo: reflexões a partir do
multiculturalismo. Cadernos PENESP,n.3 p. 63-77, 2001.
×DIAS, Adelaide Alves. Direitos Humanos na Educação Superior
(introdução). In: FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra; et. al. (Org.)
Direitos Humanos na Educação Superior: Subsídios para a Educação
em Direitos Humanos na Pedagogia. João Pessoa: Editora
Universitária da UFPB, 2010, p. 17-25.
×MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Multiculturalismo, Currículo e
Formação de professores. In: Currículo: Políticas e práticas.
Campinas, SP: Papirus, 2003, p. 81-96.
×SAYÃO, Sandro; PELIZOLLI, Marcelo. Fundamentos dos direitos
humanos e educação para a diversidade. In: Educação e Direitos
Humanos e Diversidade Recife: Editora Universitária da UFPE, 2012,
p. 17-70.