3. Conceito .
Puericultura (do latim puer, pueris,
criança) é a ciência médica que se
dedica ao estudo dos cuidados com o
ser humano em desenvolvimento, mais
especificamente com o
acompanhamento do desenvolvimento
infantil.
3
4. Adaptação do neonato
Imediatamente após o nascimento, o
neonato precisa assumir as funções vitais
realizadas pela placenta.
O nascimento dá início a um período
crítico de 24 horas – período de transição.
4
7. Condiçoes fisiologicas de
outros sistemas Termorregulação
Sistema hematopoético
Equilíbrio hidroeletrolítico
Sistema gastrointestinal
Sistema renal
Sistema tegumentar
Sistema musculoesquelético
Defesas contra infecções
Sistema neurologico
Sistema sensorial
7
8. Sistema respiratório
É a mais crítica e imediata necessarias.
Os estimulos químicos e térmicos ajudam
a deflagrar a primeira respiração.
Os fatores químicos no sangue são
oxigenio baixo, dióxido de carbono
elevado e Ph baixo excitam o centro
respiratório.
O estímulo térmico é o súbito calafrio.
8
10. Termorregulação.
Fatores que predispõem perda excessiva
de calor : a grande área de superficie
facilita a perda de calor para o
ambiente; a fina camada do tecido
subcutaneo.
As principais fontes termogênicas são :
coração, fígado e o cérebro.
A fonte adcional é tecido adiposo
marrom
( TAM )
10
11. Equilíbrio hidroeletrolítico
Ao nascer o peso total é composto
por 73% de líquido.
Tem uma proporção maior de
líquido extracelular.
Possui um nível mais elevado de
sódio e cloreto corporais totais.
Menor nível de potássio, magnésio
e fosfato..
Os rins imaturos não conseguem
concentrar a urina
11
12. Sistema gastrointestinal
O fígado é o mais imaturo dentre os
órgãos deste sistema.
O fígado armazena menos glicogênio,
fica propenso a hipoglicemia.
A capacidade gástrica é limitada.
12
13. Iniciação da alimentação
Deve ocorrer logo que o RN esteja
estável e exiba coordenação adequada
dos reflexos de sucção e deglutição.
13
14. Fezes neonatais
Os intestinos do RN contêm mecônio,
uma substância fecal espessa, verde-
escura e inodora que consiste em líquido
amniótico, bile, células epiteliais.
Geralmente, elimina o 1º mecônio dentro
de 24 horas após o nascimento.
14
15. Fezes de transição
Aparecem em geral, no 3º dia.
De cor marrom-esverdeadas, têm um
teor de água maior que o mecônio.
15
17. Sistema renal.
O volume total de urina por 24
horas é em média 200 a 300 ml ao
término da primeira semana.
Resultando em até 20 micções
diárias.
A primeira micção deve ocorrer nas
primeiras 24 horas.
A urina é incolor e inodora, possui
uma densidade específica de cerca de
1020.
17
18. Sistema tegumentar
A pele é a primeira barreira contra
infecções.
Recoberta pelo vernix caseoso
Lanugem.
18
19. Período de reatividade
neonatal
1º período de reatividade começa logo
após o nascimento, dura em média 60
minutos.
O neonato está alerta e atento ao
ambiente e pode exibir atividade
vigorosa, choro e FC e FR rápidas.
19
20. Estágio do sono
Dorme geralmente cerca de 2 a 3 horas
após o nascimento, chamada
transicional ligando o 1º e 2º minuto.
20
21. Segundo período de
reatividade
Começa quando ele acorda, com
resposta exagerada a estímulos externos
e internos.
Este período pode durar de 4 a 6 horas.
21
22. Cuidados imediatos na sala
de parto
Temperatura ideal
Vias aéreas permeáveis
Realizar clampeamento do Cordão umbilical
Administração de vitamina K 1 mg por via IM no vasto
lateral da coxa
Administração de nitrato de prata ou credé a 1% em
cada olho e vagina par prevenir oftalmia gonocócica
neonatal.
Identificar o RN e a Mãe
Antropometria : PC,PT, estatura e peso
Proteger contra infecções
Aleitamento .
22
23. Material para admissão do RN
Berço de calor irradiante, campos cirúrgicos
aquecidos.
Fonte de vácuo e de O2 com umidificador .
Laringoscópio com laminas retas zero e 1, com
pilhas.
Cânulas endotraqueal, sem balonete nº
2.0;2.5;3.0;3.5;4.0 e 4.5.
Reanimador pulmonar manual com reservatório
de O2 com máscara nº 0 e 1.
Sondas de aspiração nº 6,8 e 10.
Óximetro .
Estetoscópio neonatal
23
24. Material para admissão
Relógio com segundos.
Material para cateterismo umbilical.
Sondas gástricas n.6,8.
Seringas e agulhas.
Solução de nitrato de prata e vit. K
Tubos para coleta de sangue.
Carinho de emergência.
Gazes estéreis, luvas, soluções
antissépticas.
Incubadora para transporte e torpedo.
24
25. Recepção do RN
Em campos estéreis e aquecidos
utilizando luva estéril.
Aquecimento no berço de calor radiante
em decúbito lateral.
Aspiração de boca e nariz.
Proteger cabeça.
25
26. Vigilância nos seguintes
casos :
RN prematuros e de baixo peso.
Tocotrauma durante o parto.
RN com risco para doença hemolítica.
RN anoxiado e submetido manobra de
reanimação.
RN com risco de hipoglicemia.
RN de mãe infectada (bolsa rota há mais
de 24 h).
RN de mãe drogadita.
RN portador ou com suspeita de
malformação congênita.
26
27. Exame físico
Despir apenas a área a ser examinada
Céfalo-caudal
Observe atitude da criança
Procedimentos que requerem tranqüilidade (ausculta
dos pulmões, coração e abdome)
Por último, procedimentos estressantes (reflexos)
Medir PC, PT,
Ser rápido
Conforte a criança
IMPORTANTE
Lavar as mãos antes e depois
Anotar data e hora do exame
Ambiente adequado: local fechado, temperatura
ambiental 26ºC
27
28. Exame físico
Pele : observar textura, cianose ou
ictericia (zonas de Kramer), palidez.
Crânio: circunferencia, simetria,
fontanelas.
Face : simetria, aparência sindrômica,
implantação das orelhas, distancia entre
os olhos, nariz, boca.
Pescoço ( pesquisar massas, mobilidade,
excesso de pele.
Tórax : simetria, formato, proeminência ou
afundamento esternal, respiração.
Clavículas.
28
29. Exame físico
Mamas : assimetria, distância
intermamilar, presença de mamilos.
Exame cardiovascular : ausculta.
Exame pulmonar : avaliar padrão
respiratório quanto frequencia, amplitude
dos movimentos, presença de tiragens e
retração xifoidiana, batimentos de asas
do nariz, extritor expiratório , gemido.
Abdome : forma, ruidos.
Genitália : canal uretral centralizado,
fimose, testículos bilateral, hidrocele
escrotal.
29
30. Exame fisico
Genitália feminina : tamanho do clítoris,
lábios.
Ânus : imperfuração anal.
Coluna : palpar as 5 regiões.
Membros : sensibilidade e motricidade,
simetria .
Exame neurológico - reflexos.
30
31. Traumas no nascimento
Traumas na cabeça : é benigno, a mais
comum é Caput sucedâneo ou bossa
serossanguinea (edema em soro ou
sangue) e Cefaloematoma (rompimento
de vasos sanguíneos, produzindo
sangramento).
Fratura da clavícula : é a lesão mais
frequente.
31
33. De acordo com o peso
*RN de baixo peso
com peso igual ou
inferior a 2.500g.
*Estão incluídos
tanto os prematuros
quanto os nascidos
a termo.
34. De acordo
com IG
RN prematuro toda criança nascida antes
de 37 semanas de gestação;
RN a termo : toda criança nascida entre 37
a 42 semanas de gestação.
RN pós-termo : toda criança nascida após 42
semanas de gestação.
35. Relação peso
/IG
AIG : adequados para a idade gestacional.
Se encontram entre as duas linhas do gráfico ( 90 a 95%
do total de nascimentos )
PIG : pequeno para a idade gestacional.
Se encontram abaixo da primeira curva do gráfico.
GIG : grande para a idade gestacional.
Se encontram acima da segunda curva do gráfico.
36. Avaliação inicial
Índice de APGAR,
Observar : frequência cardíaca, esforço
respiratório, tono muscular, irritabilidade
reflexa e de coloração.
Deve ser avaliado no primeiro e quinto
minuto de vida.
Cada item recebe um grau de 0,1 ou 2.
Os escores totais de 0 a 3 representa
sofrimento neonato; escores de 4 a 6
dificuldade moderada e de 7 a 10
indicam ausência de dificuldade na
36
37. 0 1 2
Freqüência cardíaca AUSENTE LENTA<100 >100
Esforço respiratório AUSENTE IRREGULAR/LENTO BOM/CHORO
FORTE
Tônus muscular FLÁCIDO ALGUMA FLEXAO BOA
FLEXÃO
MEMBROS
Irritabilidade reflexa SEM RESPOSTA CARETAS CHORO
Cor da pele AZULADA/PÁLIDA ROSEO/MM AZULADOS TODO
RÓSEO
38. Mensurações gerais
PC 33 a 33,5 cm
PT é de 30,5 a 33 cm
O comprimento cabeça-calcanhar
é de 48 a 53 cm
O peso médio é de 3.400 g.
Temperatura 36,5 a 37,5 º C
FC 120 a 140
FR 30 a 60
38
39. Cabeça.
Possuem 2 fontanelas :
Anterior ou Bragmática com formato de
diamante, fecha aos 18 meses;
Posterior ou lambdóide com formato de
triangulo, que fecha aos 6 a 8 semanas.
40. Cordão umbilical
Possuem 2 arterias e 1 veia.
Coloração :Branco azulado ao
nascimento;
Posteriormente vai mumificando até cair.
41. Aspecto geral A postura é de flexão completa;
O comportamento quanto ao grau de alerta, a
sonolencia e a irritabilidade.
A pele é lisa, aveludada e macia;
Respiração são irregulares e abdominais;
Abdome é cilindro;
Genitália feminina é edemaciadas;
Genitália masculina a bolsa escrotal pode ser
grande, edemaciada e pendular.
41
43. Reflexos
Preensão : tocar as regiões
palmares ou plantares próximo a
base dos dedos provoca a flexão
das mãos ou dos pés.
Babinski : toque na parte externa
da região calcanea e através do
arco do pé, os dedos sofrem
hiperextensão e o polegar
dorsiflexão.
Moro : a mudança súbita equilibrio
43
44. Reflexos.
Sucção: colocar dedo na boca, para
que ele suga.
Engatinhar : coloque em posição
pronada em uma superfície plana.
Busca : tocar o dedo na bochecha.
44
46. Alimentação
leite materno exclusivo até o 6
meses.
Após a mamada, colocar posição
sobre o lado direito para permitir
que o alimento flua para a
extremidade inferior do estômago e
para permitir que qualquer ar se
eleve acima do líquido e através
do esôfago.
47. Hipoglicemia. -concentração sanguinéa de glicose muito abaixo
de 40mg/dl nas primeiras 24 h ou abaixo de 50 mg/dl
após as 24h.
-movimentos vibratórios, tremores, choro fraco,
letargia, apatia,convulsões e coma.
-administrar glicose hipertônica , EV; alimentação
precoce.
Reduzir fatores predisponentes como frio, estresse,
angustia respiratória
47
48. Hipocalcemia
-níveis baixos de cálcio, abaixo de 7
mg/dl.
-aparece nas primeiras 48h .
- apresenta vibrações musculares,
apnéia, cianose, edema, distensão
abdominal.
-administrar gluconato de cálcio , EV
48
49. Sindrome da angústia
respiratória
A SAR é em virtude do atraso no
amadurecimento dos pulmões.
Conhecida como doença da membrana
hialina ( DMH)
Quase que exclusiva em RN prematuros.
O fator central é a deficiência do
Surfactante.
49
50. Surfactante
É um fosfolipídio ativo sobre a superfície
secretado pelo epitélio alveolar.
A produção deficiente provoca
insuflação desigual dos alvéolos na
inspiração e seu colapso no final da
expiração.
Sem o surfactante eles não conseguem
manter os pulmões insuflados fazendo
grande esforço.
50
51. Sinais e sintomas
respiratórios
taquipnéia (80 a 120 bat/min), dispnéia,
retrações intercostais, estertores
inspiratórios, roncos expiratórios,
batimento de asas de nariz.
51
52. RN prematuros
A prematuridade é responsável
pelo maior número de internações
em UTI.
Postura: atitude de relaxamento,
membros mais estendidos,
tamanho do corpo é pequeno.
Orelhas as cartilagens são mal
desenvolvidas;
Cabelos finos, a lanugem recobre
face e costas;
53. RN prematuros
Genitália masculina ; bolsa escrotal é
subdesenvolvida, poucas rugas, os
testículos podem estar nos canais
inguináis ou na cavidade abdominal.
54. RN pós termo
Gestação que se estende além da
42 semanas
Tem características de bebês com
1 a 3 semanas;
Ausência de lanugem;
Pouco ou nenhum vernix caseoso;
Longas unhas nas mãos;
Pele macerada e descamativa;
Aspecto físico delgado e
55. Cuidados com RN
prematuroos
-alimentação por nutrição parenteral;
- manter oxigenação adequada;
-manter hidratação e condições
eletrolíticas adequadas;
-terapia de reposição de surfactante
pela TOT.
55
56. Complicações
Cardiovasculares : Os mais graves
são os congênitos.
Cerebrais : lesão esquêmica
causada por fluxo sanguíneo
cerebral, decorrente de asfixia,
hemorragia intracraniana.
Convulsões :por distúrbios
metabólicos, distúrbios eletrolíticos,
por infecções, traumas de
nascimento, malformação.
56
57. FENILCETONÚRIA - teste de triagem neonatal ou teste do pezinho
-exame é chamado de PKU
Finalidade de rastrear doenças metabólicas, hematológicas, infecciosas e
genéticas.
-A PKU ( fenilcetonúriua ) é uma doença genética , causada pela ausencia da
enzima necessária para metabolizar o aminoácido essencial fenilanina.
-valor normal de fenilanina é de 2 mg/dl.
-conhecido como teste do pezinho ou de Guthrie.
-previne contra hipotireoidismo congênito e a fenilcetonúria..
-ocasiona retardo mental quando não tratada..
-deve ser realizada a partir do 5º dia de vida
-O TRATAMENTO É DIETÉTICO.
57
58. Sindrome da aspiração
meconial
A SAM é a eliminação de mecônio
no útero ocorre em cerca de 10 a
20 % de todas as gestações.
É reconhecido como sinal de
sofrimento fetal.
Uma vez eliminado o mecônio
pode haver aspiração.
O mecônio no parênquima
pulmonar pode ocorrer a
pneumonite química e a obstrução
das vias aéreas por partículas de
59. Problemas comuns
Dermatite de contato;
Candiadiase ou monilíase;
Eritema tóxico : aparece nos primeiros 2
dias, é benigno, lesões são pápulas ou
pústulas, amarelo claro ou branca com
eritema, aparece na face, tronco e
nádegas ou em qualquer parte do corpo;
59
60. Dermatite de contato
Surge na área perineal, nas dobras
inguínais e no abdome inferior;
A área acometida fica intensamente
eritematosa com bordas demarcadas
A terapia é pelo uso de pomada de
nistatina ou clotrimazol.
61. Candidiase oral
Chamada de monilíase;
Caracteriza-se por placas brancas
aderentes sobre a língua, o palato ou
bochechas;
Pode disseminar para laringe, traquéia,
brônquios, pulmões e trato
gastrointestinal;
É tratada com boa higiene e aplicação
de fungicida.
62. Considerações de
enfermagem
Deve ser direcionado para a prevenção.
A nistatina deve ser aplicada após a
alimentação;
Boa higiene, lavar a boca após cada
refeição e antes da aplicação do
medicamento.
63. Hiperbilirrubinemia
neonatal
é uma elevação de concentração de
bilirrubina, caracterizada pela presença
de icterícia.
Icterícia : é a coloração amarelada da
pele mucosas e escleróticas devido a
uma elevação da concentração de
bilirrubina sérica,
63
64. Complicações fisiológicas
A causa mais comum de
hiperbilirrubinemia é a icterícia fisiológica.
Os valores normais de bilirrubina não
conjugada são 0,2 a 1,4 mg/dl.
64
65. Icterícia fisiológica
Inicia depois de 24 horas de vida( em
geral entre 48 e 72 h)
Diminui do quinto ao sétimo dia;
Tratamento : fototerapia, se os níveis de
bilirrubina for acima de 5 mg/dl/dia ou 13
mg% com duração de uma semana no
RN a termo.
E no RN pre termo com níveis até 15 mg%
com duração de ate duas semanas.
65
66. Ictericia patológica
Durante as primeiras 24 horas;
Níveis aumentam mais rapidamente do
que 5 mg/dl/dia ou acima de 13 mg% no
RN a termo.
Tratamento : fototerapia e/ou
exsanguíneotransfusão.
A maior parte da bilirrubina é excretada
nas fezes e pequena quantidade na
urina.
66
67. Causas da
hiperbilirrubinemia
Fatores como prematuridade;
Associação com leite materno;
Produção excessiva de bilirrubinas;
Capacidade do fígado de secretar
bilirrubina conjugada, por deficiência
enzimática ou obstrução dos ductos
biliares;
68. Complicações.
A bilirrubinas não conjugada ou bilirrubina
indireta é altamente tóxica aos neurônios.
Uma icterícia grave corre o risco de
desenvolver ENCEFALOPATIA
BILIRRUBÍNICA ou KERNICTERUS, uma
síndrome com lesão cerebral grave.
68
69. Quadro Clinico
RN deve ser avaliado quanto à
intensidade (expressa em cruzes) e a
abrangência da icterícia, de acordo com
as zonas de Kramer.
1-cabeça e pescoço
2tronco até cotoumbilical
3regiao hipogástrica e coxas
4braços e pernas
5mãos e pés incluindo palmas e plantas.
69
70. Diagnóstico.
Realizado por dosagem de bilirrubinas
(total e frações)
Determinação do grupo sanguíneo e RH
materna e no RN.
Teste de Coombs direto do sangue do
RN.
70
71. Tipos de fototerapias
Fototerapia tradicional;
Billy berço;
Cuidados : proteger olhos; manter distância
da luz de 50 a 70 cm; mudança de
decúbito; hidratação; controle
temperatura; ressecamento da pele;
característica das fezes e urina; balanço
hídrico.
72. Alto risco relacionado com
processos infecciosos
Sepse : infecção bacteriana;
Devido sistema imune ser imaturo
são mais vulneráveis;
Pode ser adquirida no período pré
natal ou durante o trabalho de
parto por liquido aminiótico
infectado, pela placenta pela
corrente sanguínea ou por contato
direto pelo canal de parto.
Infecção pós parto pode ser
adquirida por infecção cruzada,
73. Banho do RN
VANTAGENS :VANTAGENS :
Proporciona limpeza;Proporciona limpeza;
Evita infecções;Evita infecções;
Acalma e relaxa;Acalma e relaxa;
Simula o meio intra-uterino;Simula o meio intra-uterino;
Participação da Família.Participação da Família.
74. Banho do RN
A primeira higiene do RN visa retirar oA primeira higiene do RN visa retirar o
excesso de sangue ou outras sujidadesexcesso de sangue ou outras sujidades
corporais, não sendo necessário retirarcorporais, não sendo necessário retirar
todo o vérnix caseoso, pois ele serátodo o vérnix caseoso, pois ele será
absorvido pela pele espontaneamenteabsorvido pela pele espontaneamente
75. Banho de imersão
É realizado na banheira ou na baciaÉ realizado na banheira ou na bacia
É realizado quando o RN se encontra emÉ realizado quando o RN se encontra em
condições clínicas estáveis.condições clínicas estáveis.
76. Técnica do banho
A água deverá estar numa temperaturaA água deverá estar numa temperatura
adequada (Morna)adequada (Morna)
Primeiro se faz a limpeza da face e daPrimeiro se faz a limpeza da face e da
cabeça, com o resto do corpo coberto,cabeça, com o resto do corpo coberto,
de forma que o RN não perca calorde forma que o RN não perca calor
Secar a face , cabeça e restante doSecar a face , cabeça e restante do
corpo.corpo.
77. Técnica do banho
O Segundo passo é despir o RN, colocá-loO Segundo passo é despir o RN, colocá-lo
suavemente na bacia sentado esuavemente na bacia sentado e
apoiado pelo profissional, que deveráapoiado pelo profissional, que deverá
segurá-lo com uma das mãos pela regiãosegurá-lo com uma das mãos pela região
cervical.cervical.
Proteja os canais auditivos com osProteja os canais auditivos com os
polegares.polegares.
78. Técnica do banho
Fazer a limpeza com sabão neutro daFazer a limpeza com sabão neutro da
parte anterior do RNparte anterior do RN
Fazer a limpeza da parte dorsal do RNFazer a limpeza da parte dorsal do RN
Realizar a limpeza das genitálias:Realizar a limpeza das genitálias:
Sexo feminino: movimentos descendentesSexo feminino: movimentos descendentes
do clitóris p/ o ânusdo clitóris p/ o ânus
Sexo Masculino: movimentoSexo Masculino: movimento
descendentes do pênis p/ o ânusdescendentes do pênis p/ o ânus
79. Técnica do banho
Secar bem a superfície corporalSecar bem a superfície corporal
delicadamente sem friccionar,delicadamente sem friccionar,
principalmente nas dobras cutâneasprincipalmente nas dobras cutâneas
evitando a proliferação de fungosevitando a proliferação de fungos
Realizar o curativo doRealizar o curativo do coto umbilical,coto umbilical,
com alcool a 70%com alcool a 70%
80. Curativo do coto umbilical
Deve ser realizado diariamente ( 3Deve ser realizado diariamente ( 3
vezes/dia) com alcool a 70%.vezes/dia) com alcool a 70%.
Após o banho ou sempre queApós o banho ou sempre que
estiver molhado de urina ou sujo deestiver molhado de urina ou sujo de
fezesfezes
Objetivo: promover a cicatrizaçãoObjetivo: promover a cicatrização
por meio de mumificação e evitarpor meio de mumificação e evitar
infecções.infecções.
Observar qualquer anormalidadeObservar qualquer anormalidade
como: onfalite, sangramento,como: onfalite, sangramento,
85. VANTAGENS
Promoção da interação mãe e criança;
Incentivo à amamentação;
Redução da ansiedade dos pais;
Diminuição do risco de infecção
hospitalar;
Treinamento para os cuidados de
higiene.
86. CUIDADOS
Permanência do RN em decúbito
lateral no berço ao lado do leito da
mãe;
Controle do SSVV e da
temperatura nas primeiras horas de
vida;
Manipulação do RN com luvas até
o primeiro banho (água morna e
sabão neutro);
Realização do primeiro exame
87. CUIDADOS
Aplicação da 1ª dose de Hepatite B e BCG
até 12h de vida;
Aleitamento Materno livre;
Exame diário do RN com pesagem e
inspeção do coto umbilical (curativo com
álcool a 70%)
Fornecer ambiente tranqüilo e seguro.
88. Alimentação do RN
É a alimentação exclusiva com o leite
materno sem oferecer ao RN nenhum
complemento como água, suco, nem
mesmo chá.
É o alimento completo para a criança até
o 6° mês de vida.
89. Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Exclusivo (AME)
Colostro:
É secretado nos primeiros dias após o
parto, em pequenas quantidades, é
amarelado e mais grosso que o leite
maduro.
É a primeira “vacina” do RN pois é rico
em anticorpos e células brancas
90. Colostro
Rico em fatores de crescimento que
estimulam o intestino imaturo do RN a se
desenvolver.
O fator de crescimento prepara o
intestino para diferir e absorver o leite
maduro.
É laxativo e auxilia a eliminação do
mecônio.
91. Leite Maduro:
Apresenta entre 1 a 2 semanas, em maior
quantidade, mais ralo que o leite de
vaca.
Tem todos os nutrientes necessários para o
crescimento da criança
Fornece água suficiente
92. BENEFÍCIOS
Benefícios para o bebê
Proteção contra doenças
Quantidade exata de todos os nutrientes que a
criança precisa até os seis meses de vida
Contato físico e troca de carinhos com a mãe
várias vezes ao dia
O ato de sugar é importante para o
desenvolvimento da face, da dentição e da fala
da criança e para sua respiração
Benefícios para a mãe
Amamentar desde o nascimento faz a mulher
perder mais rapidamente o peso ganho durante
a gravidez
93. Alimentação por copinho
Indicações:
Mães impossibilitadas de amamentar
RN prematuro
RN baixo peso
A alimentação por copinho é feita porque
o RN toma o leite não impedindo no
processo de sucção.
94.
95. Alimentação por copinho
Observar:
Quantidade certa a ser administrada;
Temperatura ambiente;
Posição correta: Semi-fowler, com o rosto
e o corpo voltados p/ o profissional/mãe;
Ao término da dieta facilitar a eructação;
Registrar em prontuário a quantidade,
aceitação e se houve regurgitação.
96. Alimentação por sonda
A sondagem gástrica tem por objetivos:
Alimentação quando impossibilitados de
sugar e/ou deglutir;
Administração de Medicamentos;
Esvaziamento gástrico;
97. Alimentação por sonda
Calibre da sonda:
Deve ser levado em consideração o
Peso e IG do RN ;
Tamanho 4 ou 6 para alimentação ou
menor para RN prematuros;
Para lavagem gástrica tamanho 8 pois o
conteúdo é mais espesso.
98. Alimentação por sonda
Deverá ser trocada com uma frequência
de até 3 dias ;
Realizar higiene oral;
Antes de administrar aspirar o resíduo
gástrico avaliando se o leite da dieta
anterior foi digerido e também o
posicionamento da sonda.
99.
100. Ordenha.
Esvaziamento das mamas;
Visa diminuir o desconforto do
ingurgitamento mamário;
Diminui o risco de aparecimento de
mastite.
102. Aleitamento materno
O leite é produzido nos alvéolos
mamários -pequenas bolsas constituídas
de células epiteliais.
Lactogênese : início da produção de
leite, começa durante o terceiro trimestre
de gravidez por influencia do lactogênio
placentário humano, um hormônio
secretado pela placenta.
A prolactina é um hormônio que estimula
o crescimento e o desenvolvimento da
glândula mamária.
A produção inicial de prolactina também
depende da estimulação tátil da junção
103. Aleitamento materno
A prolactina é secretada
intermitentemente durante o dia, e
a secreção aumenta durante o
sono e as alimentações noturnas.
Ejeção de leite : a ocitocina torna
o leite materno disponível através
de um reflexo de esvaziamento.
A estimulação do mamilo leva o
hipotálamo de liberar ocitocina
pela glândula pituitária posterior.
A somatropina tem maior atuação
104. Aleitamento materno
O colostro contém altas concentrações
de proteínas, vitaminas, minerais,
imunoglobulina.
As gorduras tem alta concentração de
ácidos graxos insaturados tendo
importante papel no desenvolvimento
cerebral.
105. Aleitamento materno
O leite produzido no intervalo das
mamadas chama-se leite anterior.
O volume de produção diária é em
média de 700 a 900 ml.
Problemas da amamentação são
ingurgitamento, fissuras e mastites.
106. Diferença entre os tipos de
leite
Leite Materno Leite Animal Leite Artificial
Proteínas
Quantidade adequada
e fácil de digerir.
Excesso, difícil de
digerir.
Parcialmente
modificado.
Lipídeos
Suficiente em ácidos
graxos essenciais,
lipase para digestão.
Deficiente em ácidos
graxos essenciais,
não apresenta lipase.
Deficiente em ácidos
graxos essenciais,
não apresenta lipase.
Vitaminas Suficiente. Deficiente de A e C.
Vitaminas
adicionadas.
Minerais
Quantidade
adequada.
Excesso. Parcialmente correto.
Ferro
Pouca quantidade,
boa absorção.
Pouca quantidade, má
absorção.
Adicionado, má
absorção.
Água Suficiente. Precisa de mais.
Pode precisar de
mais.
Propriedades
antiinfecciosas
Presente. Ausente. Ausente.
Fatores de
Presente. Ausente. Ausente.
109. MÉTODO CANGURU
1- Método Canguru, passam a ter
contato
direto com a mãe desde o
momento em que apresentem
condições clínicas.
2- Com o desenvolvimento do
recém-nascido e
a partir de 1.250g, o contato
pele-a-pele é iniciado e o bebê
permanece junto à mãe, como se
estivesse numa bolsa.
110. Posição do RN
O bebê fica em posição vertical, em
contato pele-a-pele entre os seios de sua
mãe, Assim permanecendo pelo tempo
que for necessário e possível para ambos
112. RN de alto risco
Tem maior chance de morrer durante ou
logo após o parto ou que tem um
problema congênito ou perinatal
necessitando de intervenção imediata.
112
113. Objetivos dos cuidados
intensivos neonatais
Antecipar, prevenir e detectar problemas.
Intervir precocemente em problemas
identificados.
Executar os procedimentos necessários.
Usar uma abordagem familiar.
Planejar e coordenar cuidados de
acompanhamento domiciliar.
113
114. Problemas perinatais
Os mais comuns são :
Prematuridade e suas sequêlas;
Defeitos cardíacos congênitos;
Anomalias congênitas.
114
115. Problemas respiratórios
Anoxia e apnéia.
Síndrome de aspiração de mecônio.
Sindrome do desconforto respiratório.
Taquipnéia transitória.
Refluxo gastresofágico.
115
120. Outros problemas
Retinopatia da prematuridade :
descolamento de retina, proliferação de
vasos retinais tortuosos, dilatados.
Hemorragia intracraniana.
Enterocolite necrosante.
RN de mãe diabética.
Disturbios metabolícos.
Termorregulação ineficaz.
120
121. 121
Gastrosquise
Defeito congênito da parede abdominal, onde
ocorre exteriorização das vísceras abdominais.
Cuidados de enfermagem :descompressão do
estômago e alças intestinais com aspiração do
conteúdo com SOG 10, manter aberta.
Proteção do conteúdo herniado com saco
plástico estéril acima do curativo com gaze ou
compressas embebidas em SF aquecida, para
evitar rotura, contaminação e perda de líquido
e calor.
Tratamento é cirúrgico, colocação de uma
prótese (tela grossa e transparente de silicone)
sobre as vísceras.
122. 122
Hérnia diafragmática
Pode estar presente na maioria dos órgãos
abdominais (estômago, intestino delgado, baço
e fígado ), projetando-se no tórax através de
grande abertura no lado esquerdo do
diafragma.
Causando comprometimento na respiração
diafragmática normal.
A correção é cirúrgica, com reposição das
vísceras para a cavidade abdominal.
124. Unidade de terapia
intensiva neonatal
São unidades hospitalares destinadas ao
atendimento ao RN grave ou de risco,
Dispõe de assistência 24 horas.
Equipamentos específicos.
Recursos humanos especializados.
Acesso a outras tecnologias destinadas a
diagnósticos e terapêuticos.
124
125. Área física
A área não pode ser inferior a 5 m
quadrados.
Distância de 1.80 m entre as incubadoras.
Ideal seria 4 incubadoras por área.
Deve ter fácil visualização de todos os
leitos.
Climatização de 24° C
125
126. Dimensionamento do
pessoal
1 médico plantonista para 10 leitos.
1 enfermeira para cada 5 leitos.
1 tecnico para cada 2 leitos
1 fisioterapêutica para cada 10 leitos
1 funcionário de limpeza..
126
127. Hidrocefalia
Causada por um desequilíbrio na
produção e absorção do LCR no sistema
ventricular.
Tratamento é cirúrgico com inserção de
shunts para drenagem.
Drenando geralmente pelo peritôneo.
Aumento da cabeça, fontanela
abaulada, dilatação das veias do couro
cabeludo, irritabilidade, letargia
No pré-operatório : medir PC, avaliar
fontanela,apoiar cabeça e o pescoço,
oferecer pequenas refeições, incentivar
128. 128
Hidrocefalia.
Pós-operatório : medir PC, avaliar abaulamento
fontanela, colocar posição plana, posicionar do
lado oposto do shunt para facilitar a
drenagem.realizar curativo, anotar aspecto da
drenagem, observar distensão abdominal,
administrar antibiótico, observar restrição hídrica
com dieta zero por 24h, controlar infusão
evitando sobrecarga, orientar família.
129. 129
Lábio leporino e/ou Fenda
palatina.
Malformações faciais que ocorrem
durante desenvolvimento embrionário.
Ocorrem separadamente ou não.
As fendas podem ser uni ou bilaterais.
A correção cirúrgica do LL geralmente é
em torno de 6 a 12 semanas de idade e
da FP em torno de 12 a 18meses de vida.
Alimentação no copinho em posição
cavalinho ou mamadeiras com bico
especiais.
130. 130
Hérnias
A hérnia é protrusão do intestino através de
uma abertura anormal na parede abdominal.
A hérnia que não pode ser reduzida com
facilidade chama-se encarcerada.
Quando há comprometimento do suprimento
sanguíneo para o órgão herniado chamamos
de estrangulada.
Mais comum no umbigo e canal inguinal.
Hérnia inguinal resulta do fechamento
incompleto do tubo entre o abdome e o
escroto, descendo uma porção do intestino.
131. 131
Hidroceles
É a presença de líquido na região escrotal.
Considerada anomalia congênita.
Se não houver resolução espontânea por volta
de 1 ano o tratamento é cirúrgico.
Cuidados pós-operatório: avaliar ferida, manter
hidratação, administrar analgesia, aplicar bolsa
de gelo, apoiar os pais.
134. 134
CPAP
Pressão positiva contínua das vias aéreas
via nasal.
Consiste na administração da mistura de
oxigênio e ar comprimido sobre pressão
contínua, através de dispositivo nasal
chamado de “prona”.
Indicado nos casos de apnéia
prematuridade, que não responda a
tratamento medicamentoso, doença da
membrana hialina.
135. 135
HOOD
Forma de administrar o oxigênio utilizando um
capacete transparente de acrílico.
Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e
aquecido, permitindo uma administração
contínua, sem flutuações de níveis de O2.
Indicado para RN ou crianças que respiram
espontaneamente e requerem uma
concentração de mais que 60%.
136. 136
HOOD
Forma de administrar o oxigênio utilizando um
capacete transparente de acrílico.
Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e
aquecido, permitindo uma administração
contínua, sem flutuações de níveis de O2.
Indicado para RN ou crianças que respiram
espontaneamente e requerem uma
concentração de mais que 60%.
137. 137
Oxigenioterapia
Apesar dos efeitos benéficos ele pode trazer
efeitos tóxicos quando usado por tempo
prolongado.
Estes efeitos tóxicos podem aparecer na retina
chamada retinopatia e nos pulmões,
principalmente nos prematuros.
A retinopatia ocorre devido a fragilidade dos
vasos capilares da retina devido não terem
atingido sua maturidade.
Os RNs com maior risco são com menos de 33
sem de gestação, devendo ser submetido ao
exame do olho a partir da 4ª a 6ª semana pós-
natal.
A retinopatia tem estágios que vai desde o
mínimo na vascularização da retina até o
descolamento que tem como consequência a
138. “Humanizar não
é fazer coisas diferentes, é
fazer diferente as coisas
que já fazemos”
Autor desconhecido
ObrigadaObrigada
140. CONCEITO
vai a partir do 29º dia até um ano.
As mudanças e o crescimento que
ocorrem no primeiro ano de vida são
marcantes e rápidas.
Aumenta seu peso corporal em até três
vezes.
Seu desenvolvimento ocorrem por
influencias ambientais, genéticos,
individuais.
140
141. NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS
respiram pelo nariz, até o final
período de lactação, passam a
respirar pela boca.
faz uso da respiração abdominal.
FR mais lenta e estável, varia entre
20 a 40rpm.
FC situa-se entre 100 a 120 bat/min.
PA em média 90/60 mmHg
temperatura em torno de 36° C
141
142. Necessidades fisiológicas
PC aos seis meses mede 43 cm e as doze
meses 46 cm.
Ao término do primeiro ano o PC é igual
ao PT.
A fontanela posterior fecha em torno de
6 a 8 semanas e a fontanela anterior
fecha ao redor de 12 a 18 meses.
A coordenação motora inclui o uso das
mãos e dos pés na garra de um objeto.
Em torno do 3 mês já sustenta a cabeça.
A capacidade de virar na cama , a partir
142
143. Necessidades fisiológicas
Dormem cerca de 14 horas/dia
período de exploração, e o corpo é algo
fascinante.
No decorrer do primeiro ano, viram,
sentam, engatinham, ficam de pé e
andam.
Ameaça de acidentes, por aspiração de
corpo estranho, sufocação, quedas,
intoxicações, afogamento, lesões
corporais.
Demonstram sentir medo por volta dos 7
143
144. Necessidades fisiológicas
O aumento do comprimento ocorre
principalmente no tronco e não nas
pernas.
Em torno 7 meses sentam sozinhos,
inclinando para frente.
Em torno do 6 a 7 meses começam a
engatinhar.
Em torno de 11 meses, caminham
segurando, com 1 ano caminham
sozinhos.
144
145. Problemas comuns
Infecções são problemas usuais.
Susceptíveis a IRA devido ao pequeno
tamanho do seu trato respiratório.
As otites são habituais.
Problemas intestinais aparecem com
frequência por diarréias e cólicas.
São sensíveis a raios solares.
145
146. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
Manifestações clínicas das IRAs, como
febre, anorexia, vômitos, diarréias,
obstrução nasal, tosse, sons respiratórios.
Observar padrão respiratório quanto
frequência( rápido, normal ou lento) ;
profundidade ( normal, superficial,
profundo) ; facilidade (sem esforço,
dispnéia, ortopnéia, batimentos asas do
nariz, gemidos ); rítmo (variação da
frequência e na profundidade das
respirações) e outras como cianose, dor
torácica e secreções.
146
147. SINDROME DA MORTE
SÚBITA DO LACTENTE.
A morte ocorre durante o sono.
Maior risco ocorre nos prematuros,
com episódios de apnéia.
Não há causas conhecidas, os
achados indicam edema pulmonar
ou hemorragias intratorácicas.
Alguns hábitos como dormir de
bruço,travesseiros muito macios,
podem levar ao óbito.
147
148. Convulsões
Descarga elétrica anormal no cérebro,
podendo levar a perda da consciência.
Movimentos involuntários, alterações dos
comportamentos e da sensibilidade e no
sistema autônomo.
Causas como : hipóxia pré-natal ou
perinatal, distúrbios metabólicos, TC,
tumores,etc.
tratamento uso de anticonvulsivantes,
cirurgias.
Manter segurança, não conter,
148
149. Hidrocefalia
Causada por um desequilíbrio na
produção e absorção do LCR no sistema
ventricular.
Tratamento é cirúrgico com inserção de
shunts para drenagem.
Drenando geralmente pelo peritôneo.
Aumento da cabeça, fontanela
abaulada, dilatação das veias do couro
cabeludo, irritabilidade, letargia
No pré-operatório : medir PC, avaliar
fontanela,apoiar cabeça e o pescoço,
149
150. Hidrocefalia.
Pós-operatório : medir PC, avaliar
abaulamento fontanela, colocar posição
plana, posicionar do lado oposto do
shunt para facilitar a drenagem.realizar
curativo, anotar aspecto da drenagem,
observar distensão abdominal,
administrar antibiótico, observar restrição
hídrica com dieta zero por 24h, controlar
infusão evitando sobrecarga, orientar
família.
150
151. Lábio leporino e/ou Fenda
palatina.
Malformações faciais que ocorrem
durante desenvolvimento
embrionário.
Ocorrem separadamente ou não.
As fendas podem ser uni ou bilaterais.
A correção cirúrgica do LL
geralmente é em torno de 6 a 12
semanas de idade e da FP em
torno de 12 a 18meses de vida.
151
152. Sépsis
Infecção bacteriana generalizada, pela
invasão de microrganismo na corrente
sanguinea.
Septicemia primária é aquela que ocorre
sem uma fonte de infecção aparente.
A secundária é aquela que ocorre com
foco de infecção evidente ou suspeita.
O início pode ser súbito, ou mais lento.
O estreptococo é a causa mais comum.
Fazer hemocultura, cultura urina, LCR.
152
154. Hérnias
A hérnia é protrusão do intestino através
de uma abertura anormal na parede
abdominal.
A hérnia que não pode ser reduzida com
facilidade chama-se encarcerada.
Quando há comprometimento do
suprimento sanguíneo para o órgão
herniado chamamos de estrangulada.
Mais comum no umbigo e canal inguinal.
Hérnia inguinal resulta do fechamento
incompleto do tubo entre o abdome e o
154
155. Hérnias
A inguinal é uma tumefação
indolor , redutível e cedendo no
período de repouso, mais visível
quando está chorando.
Hérnia encarcerada, causa
irritabilidade, dor a palpação,
anorexia, distensão abdominal,
constipação, podendo levar a
obstrução intestinal completa e
gangrena.
155
156. Hidroceles
É a presença de líquido na região
escrotal.
Considerada anomalia congênita.
Se não houver resolução espontânea por
volta de 1 ano o tratamento é cirúrgico.
Cuidados pós-operatório: avaliar ferida,
manter hidratação, administrar analgesia,
aplicar bolsa de gelo, apoiar os pais.
156
157. Gastrosquise
Defeito congênito da parede abdominal,
onde ocorre exteriorização das vísceras
abdominais.
Cuidados de enfermagem
:descompressão do estômago e alças
intestinais com aspiração do conteúdo
com SOG 10, manter aberta.
Proteção do conteúdo herniado com
saco plástico estéril acima do curativo
com gaze ou compressas embebidas em
SF aquecida, para evitar rotura,
contaminação e perda de líquido e
157
161. Anemia Ferropriva
Redução da contagem de hemácias
e/ou da concentração de hemoglobina.
Colher história clínica e exame físico e
resultado dos exames.
Queixas : astenia, palidez, fadiga, apatia.
Anemia ferropriva suprimento
inadequado de ferro.
161
162. Anemia Falciforme Anemia Falciforme, resulta da obstrução
causada pelos eritrócitos falciformes e pela
destruição aumentada dos eritrócitos.
Quadro clínico : retardo do crescimento,
anemia crônica com Hb 6 a 9, dor nas
articulações, dor abdominal, icterícia,
hematúria, AVC.
Exame : teste de falcização, eletroforese de Hb.
Não existe cura, o tratamento é para evitar o
aumento da falcização..
Tratamento : repouso, hidratação, analgesia,
reposição sangue, antibióticos, oxigênio.162
163. Hérnia diafragmática
Pode estar presente na maioria dos
órgãos abdominais (estômago, intestino
delgado, baço e fígado ), projetando-se
no tórax através de grande abertura no
lado esquerdo do diafragma.
Causando comprometimento na
respiração diafragmática normal.
A correção é cirúrgica, com reposição
das vísceras para a cavidade abdominal.
163
164. Estenose Pilórica
Hipertrófica.
Obstrução do esfíncter pilorico por
hipertrofia da musculatura circular do
piloro.
As causas são desconhecidas.
Em geral, o vômito contém leite
coalhado e não é bilioso.
Levando a desidratação, letargia e
desnutrição.
Sintomas : vômitos em jato, perda peso,
distensão abdominal, ondas peristálticas,
desidratação.
164
165. Refluxo gastroesofágico.
Retorno do conteúdo gástrico para o
esôfago resultante do relaxamento.
A causa é desconhecida.
As manifestações são vômitos, perda de
peso, problemas respiratórios e
sangramento.
Pode ocorrer aspiração e sintomas
respiratórios.
Manter decúbito elevado 24h,
alimentação engrossada e pequenos
volumes.
165
167. Apendicite aguda
Sintomas : dor abdominal no QID, febre,
abdome rígido, diminuição ou ausência
de sons hidroaéreos, vômitos, anorexia,
palidez, postura curvada.
Tratamento é cirúrgico.
Cuidados pós-operatório : realizar
curativo, sinais vitais, hemograma,
antibiótico e analgésico, dieta zero,
manter SNG até retorno da motilidade
intestinal.
167
168. ITU
Pode acometer a uretra, bexiga,
ureteres, pelve renal, os cálices e o
parênquima renal.
A infecção é de origem bacteriana
podendo causar uretrite, cistite,
ureteite, pielonefrite.
Pode ser sintomática e
assintomática.
Fatores : anatômicos, estase
urinária (esvaziamento incompleto),
168
169. ITU
Manifestações são febre, disúria,
incontinência, odor fétido, turva, com
filamentos e mucos, dor abdominal,
hematúria.
Cuidados : avaliar e registrar o aspecto,
sinais vitais, antibiótico, analgésico,
repouso, incentivar ingesta hídrica.
169
170. Glomerulonefrite difusa
aguda - GNDA
características são oligúria, edema,
hipertensão, hematúria e proteinúria.
na maioria dos casos é pós-infecção por
pneumococicos, estreptococus e viráis.
A mais comum é por estreptocócus.
Cuidados : monitorar ingesta e
eliminação, peso diário pela manhã,
observar edema, sinais vitais, anti-
hipertensivos, diurético, restrição de
sódio, antibiótico.
170
171. Diarréia aguda
É um sintoma que pode resultar de
distúrbios que comprometem a
digestão, a absorção e a secreção.
Levar em consideração o número
de evacuações e a consistência
das fezes.
Fatores que predispõem : idade,
desnutrição, deficiência
imunológica, , falta água potável,
falta de higiene, recursos
172. Diarréia infecciosa aguda
Conhecida como gastroenterite
infecciosa.
Causada por patógenos virais,
bacterianos e parasitários.
A disseminação ocorre por via oral-
fecal.
O rotavirus é o agente mais
comum.
Os distúrbios diarréicos podem
comprometer o estômago
177. Desidratação
Perda anormal de água e de eletrólitos,
importantes para a manutenção do
equilíbrio do organismo.
Ocorre sempre quando a eliminação de
líquidos excede a ingesta.
pode ser: isotônica, hipotônica e
hipertônica.
178. Desidratação
Isotônica : perda equivalente de
água e eletrólitos. È a mais comum,
e o choque hipovolêmico é a maior
ameaça à vida.
Hipotônica : perda maior de
eletrólitos do que de água. Ocorre
nos desnutridos e nas crianças com
diarréia prolongada.
Hipertônica : perda maior de água
do que de eletrólitos. Pode
180. Desidratação hipertônica
Cor : pálida
Temperatura Globo ocular : diminuido
Psiquismo : agitação e hiperirritabilidade:
aumentada
Turgor : regular
Mucosas : muito secas
Fontanelas : deprimida
Sede : muito intensa
Eliminações : oligúria acentuada
181. Desidratação hipotônica
Pele cor : acinzentada
Temperatura : baixa
turgor : muito diminuido
Mucosas : viscosas
Fontanela : deprimida
Globo ocular : diminuido
Psiquismo : hipotonia, hiporreflexia, coma
e letargia
Sede : discreta ou ausente
Eliminações : diurese presente.
182. Determinação do grau
1º grau :leve ( irritada, agitada, dorme pouco e
mal; tem sede; boca é seca, língua seca e
saburrrosa; olhos brilhantes; fontanela normal ou
ligeiramente deprimida; diurese diminuída).
2° grau : moderada ( mais agitada, raramente
dorme; sede extrema; pele fria, elasticidade
diminuída; olhos afundados; boca seca, lábios
secos, frequentemente cianótico; fontanela
deprimida; diurese diminuída; queda de 5 a 10
% do peso.
3° grau : largada, inconsciente, não chora; sede
não apresenta; boca lábios cianóticos; pele fria
acinzentada, extremidade cianótica; olhos
muito afundados; fontanela deprimida; tono
muscular flacidez completa; diurese
183. Medidas terapêuticas
Inicial com TRO, BEM SUCEDIDA PARA
TRATAMENTO NOS CASOS LEVES E
MODERADOS.
ADMINISTRAR 60 A 80 ML/KG NUM
PERÍODO DE 24 HORAS.
EM CASO DE VÔMITO OFERTAR PEQUENAS
QUANTIDADES DE 5 A 10 ML EM
INTERVALOS FREQUENTES, A CADA 1 A 5
MINUTOS.
DESIDRATAÇÃO GRAVE REPOR COM
SOROTERAPIA.
185. INFANTE
Período importante para o
desenvolvimento e do crescimento
intelectual.
O crescimento fica mais lento, com
altura média aos 2 anos de 86.6cm
e peso de 12 kg.
Ocorre crescimento das pernas em
vez do tronco.
185
186. Infante
A temperatura corporal se mantém
regular.
O processo digestivo esta quase
completo, a acidez do conteúdo
gástrico continua aumentado e
tem função protetora.
O sistema gastrointestinal tem
controle voluntário das eliminações.
A produção de anticorpos está
bem estabelecida.
186
187. Infante
O desenvolvimento motor fino
demonstrado em uma destreza
manual cada vez maior.
Aos 18 meses, podem apresentar
anorexia fisiológica e tornar-se
exigentes, com irregularidades
alimentares.
Dormem em media 12 horas/dia.
A dentição primária 20 dentes esta
completa aos 2 anos e meio.
187
188. Problemas de saúde do
Infante
Conjuntivite, estomatite, parasitoses
(girdiase, amebiase, oxiúrios), doenças
transmissiveis, ingesta de agentes
prejudiciais a saúde.
Em caso de ingesta oferecer suporte
respiratório, realizar lavagem gástrica
com SF 0,9%, uso de carvão ativado que
adsorve o envenenamento.
188
190. Pré-Escolar
A velocidade do desenvolvimento físico
diminui e se estabiliza.
O peso médio é de 14.600g e altura e de
95cm aos 3 anos.
Ocorre alongamento das pernas e não
do tronco.
O aprendizado do certo e errado, do
bem e do mau constitui o início da moral.
Problemas de saúde são doenças
transmissíveis preveníveis com a
imunização.
190
192. IDADE ESCOLAR
As meninas geralmente crescem mais rápido que os
meninos.
O crescimento na altura e peso assume velocidade mais
lenta.
Entre 6 a 12 anos, as crianças crescerão em média de 5
cm e o peso 2 a 3 kg/ano.
Sistema imune torna-se mais eficiente.
FC em média varia de 75 a 105,
FR é de 19 a 21 e pa 100/60mmhg.
Necessidades de sono são de 8 horas.
Inicia a perda gradual dos dentes decíduos e erupção
dos dentes permanentes.
Com 6 anos tem cerca de 1.16cm e peso de 21 kg.
Com 12 anos mede cerca de 1.50 cm e peso de 40 kg.
192
193. Desenvolvimento.
Com o alongamento esquelético e com
a redução na adiposidade, há aumento
na porcentagem de peso corporal
representada pelo tecido muscular.
Maturidade do sistema gastrointestinais
com menos desconforto gástrico.
As necessidades calóricas são menores.
O sistema imune torna-se mais
competente em sua capacidade de
localizar as infecções e de produzir
resposta antígeno-anticorpo.
A maturidade física não está
194. Desenvolvimento puberal
feminino
(critério de Tanner )
Mamas : elevação das papilas.
De 8 aos 13 anos mamas em fase
de botão = telarca .
Até os 8 anos não há pelugem na
região pubiana.
Dos 9 aos 14 anos presença de
pêlos longos, macios.
Aos 10 até 14 anos pêlos mais
escuros, ásperos.
195. Período pré-púbere
A pré-adolescência é o período
que começa próximo ao final da
fase intermediária da infância e
termina aos 13 anos.
Como a puberdade sinaliza o início
do desenvolvimento das
características sexuais secundárias.
A fase pré-púbere, ocorre
tipicamente durante a pré-
adolescência.
Próximo ao término da fase
intermediária da infância, as
196. Pré-adolescência
É um período que ocorre
características de desenvolvimento,
com elementos da fase
intermediária da infância e do
início da adolescência.
Em geral a puberdade começa
com 10 anos nas meninas e com 12
anos nos meninos.
Prevenção de acidentes :
automobilísticos, afogamento,
197. Desenvolvimento motor
Habilidade motora grossa incluem :
ciclismo, patinação, skate, natação,
corrida e salto.
Habilidade motora fina : escrita, destreza
manual.
198. Pontos chaves
É capaz de compreender e aderir às
regras e padrões estabelecidos por
outras pessoas.
Misturar os diferentes pontos de vista,
torna-se sensível às normas sociais e
formar amizades com colegas são os
aspectos mais importantes do
desenvolvimento social.
A nutrição ideal é frequentemente
prejudicada pela afinidade por alimentos
fúteis.
199. Adolescente
Período de transição entre a infância e a vida adulta.
Processo que envolve os fenômenos físicos da
puberdade e as transformações psicossociáis devido
passar no auge de seu processo maturativo.
Aparecimento dos brotos mamários chamado de
Telarca.
Crescimento dos pêlos pubianos sobre o monte
pubiano, conhecido como adrenarca.
O aparecimento inicial da menstruação, ou menarca,
são escassos, irregulares e anovulatórios.
A ovulação e os períodos menstruais regulares ocorrem
em 6 a 14 meses após a menarca.
Período rápido de maturação física, cognitiva, social e
emocional.
Puberdade refere-se ao processo maturacional,
hormonal e de crescimento que acontece quando os
órgãos reprodutores começam a funcionar.
No desenvolvimento biológico as alterações físicas
199
200. Maturação sexual
Nos meninos as primeiras alterações são
aumento do testículo acompanhado por
adelgaçamento, rubor e afrouxamento
do escroto.
O aumento temporário e dolorido das
mamas, a ginecomastia, é comum,
desaparece em torno de 2 anos.
201. Termos utilizados
Em relação a este estágio particular
do crescimento e do
desenvolvimento, como :
- puberdade refere-se
principalmente ao processo
maturacional, hormonal e de
crescimento que acontece quando
os órgãos reprodutores começam a
funcionar e os caracteres sexuais se
desenvolvem.
202. Adolescente
Os primários são órgãos externos e
internos que comportam as funções
reprodutoras.
E os secundários são as alterações que
ocorrem por todo o corpo como
consequência da maturação hormonal
como voz, pêlos.
Os pêlos corporais assumem padrões de
distribuição e alterações de textura.
A ingesta alimentar deve ser equilibrada
entre os grupos alimentares.
O leite e proteinas são importantes para
o desenvolvimento ósseo e muscular.
O círculo de pessoas significativas é o
202
203. Adolescente
A relação pais e filhos mudam de uma
relação de proteção dependência para
uma de afeição e igualdade mútuas.
O desenvolvimento psicossexual
concentram-se na genitália como zona
erógena e participam de maturação e
relações sexuais.
Aumento das glândulas com problemas
de acne.
As glândulas sudoríparas écrinas tornam-
se funcionáis.
As glândulas sudoríparas apocrínas
desenvolvem-se com o crescimento de
pêlos nas axilas, nas aréolas mamárias e
203
204. Alterações hormonais
Produção de espermatozóides e a
liberação do óvulo.
A secreção dos hormônios sexuais
estrogênio e progesterona a partir dos
ovários;
Testosterona a partir dos testículos.
205. Alterações maturacionais
Meninas : alterações mamárias,
aumento rápido da altura e peso,
crescimento de pelos pubianos,
menstruação, desaceleração
súbita do crescimento linear.
Meninos : aumento dos testículos,
crescimento dos pêlos
pubianos,axilar, rápido aumento na
altura, alterações na laringe,
206. Problemas mais comuns
Uso de tabaco provoca a redução da função
respiratória e pulmonar.
As atividades físicas esportivas pode desenvolver
fraturas.
A dismenorréia nos dois primeiros dias do fluxo
menstrual.
Gravidez e as DSTs na adolescência.
Estupro , vulnerável, agressão sexual.
Obesidade.
Anorexia nervosa, bulemia, uso de drogas,
suicídio.
A enurese pode continuar até esta fase, o
enfermeiro deve oferecer a poio em toda a fase
terapêutica.
No caso de suicídio o sexo masculino usa arma de
fogo e o feminino os venenos.
206
207. Problemas mais comuns
A mononucleose infecciosa é uma
doença aguda e autolimitada que é
comum entre pessoas jovens até 25 anos.
Caracteriza-se por um aumento nos
elementos mononucleares do sangue e
por sintomas gerais de um processo
infecciosa.
O vírus de Epstein-Barr, semelhante ao
herpes, constitui a principal etiologia.
Transmitida por contato íntimo direto com
as secreções orais.
É discretamente contagiosa.
208. Distúrbios relacionados ao
sistema reprodutor
Amenorréia : apresenta ausência
de um ou dois períodos menstruais.
Dismenorréia : desconforto durante
o primeiro ou os dois primeiros dias
de fluxo é comum (cólicas, dor
costas, dor nas pernas.
Vaginite: pode ser provocada por
agentes físicos, quimicos ou
infecciosos.
Pode ser provocada por Candida,
trichomonas ou por bacterias.
209. Estatuto da criança e do
adolescente Lei nº 8.069 de 13/07/90.
È uma Lei Federal.
A OMS define adolescente como a segunda década da
vida (10 a 19 anos) e considera que a juventude se
estende dos 15 aos 24 anos.
Com desdobramento com adolescente jovem ( 15 a 19
anos) e adulto jovem de (20 a 24 anos).
A lei brasileira considera adolescente na faixa de 12 a 18
anos.
A puberdade é um parâmetro universal, ocorrendo de
maneira semelhante em todos os indivíduos.
A adolescência é um fenômeno singular caracterizado
por influencias socioculturais que vão se concretizando
por meio de reformulação constantes de caráter social,
sexual, de gênero, ideológico e vocacional.
209
210. Estatuto
Prevê a participação da comunidade
por meio dos Conselhos de Direito e
Tutelares que devem zelar pelo
cumprimento dos direitos dos
adolescentes, inclusive o direito à saúde.
Os adolescentes tem sido alvo de
políticas públicas e medidas específicas,
ressaltando a cada dia a importância
desta faixa etária.
210
211. Legislação
É dever da família, da sociedade e
do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a
211