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Adaptaçao à vida extra uterina
Mais profunda alteração
fisiológica.
1
Neonato.
 Do zero até o 28º dia de vida.
2
Conceito .
 Puericultura (do latim puer, pueris,
criança) é a ciência médica que se
dedica ao estudo dos cuidados com o
ser humano em desenvolvimento, mais
especificamente com o
acompanhamento do desenvolvimento
infantil.
3
Adaptação do neonato
 Imediatamente após o nascimento, o
neonato precisa assumir as funções vitais
realizadas pela placenta.
 O nascimento dá início a um período
crítico de 24 horas – período de transição.
4
Alteração fisiológica
 Transição da circulaçao placentária para
a respiração independente.
5
Adaptação imediata
 Sistema respiratorio
 Sistema circulatório
6
Condiçoes fisiologicas de
outros sistemas Termorregulação
 Sistema hematopoético
 Equilíbrio hidroeletrolítico
 Sistema gastrointestinal
 Sistema renal
 Sistema tegumentar
 Sistema musculoesquelético
 Defesas contra infecções
 Sistema neurologico
 Sistema sensorial
7
Sistema respiratório
 É a mais crítica e imediata necessarias.
 Os estimulos químicos e térmicos ajudam
a deflagrar a primeira respiração.
 Os fatores químicos no sangue são
oxigenio baixo, dióxido de carbono
elevado e Ph baixo excitam o centro
respiratório.
 O estímulo térmico é o súbito calafrio.
8
Sistema circulatória
 São as alterações que possibilitam que o
sangue flua através dos pulmões.
9
Termorregulação.
 Fatores que predispõem perda excessiva
de calor : a grande área de superficie
facilita a perda de calor para o
ambiente; a fina camada do tecido
subcutaneo.
 As principais fontes termogênicas são :
coração, fígado e o cérebro.
 A fonte adcional é tecido adiposo
marrom
 ( TAM )
10
Equilíbrio hidroeletrolítico
Ao nascer o peso total é composto
por 73% de líquido.
Tem uma proporção maior de
líquido extracelular.
Possui um nível mais elevado de
sódio e cloreto corporais totais.
Menor nível de potássio, magnésio
e fosfato..
Os rins imaturos não conseguem
concentrar a urina
11
Sistema gastrointestinal
 O fígado é o mais imaturo dentre os
órgãos deste sistema.
 O fígado armazena menos glicogênio,
fica propenso a hipoglicemia.
 A capacidade gástrica é limitada.
12
Iniciação da alimentação
 Deve ocorrer logo que o RN esteja
estável e exiba coordenação adequada
dos reflexos de sucção e deglutição.
13
Fezes neonatais
 Os intestinos do RN contêm mecônio,
uma substância fecal espessa, verde-
escura e inodora que consiste em líquido
amniótico, bile, células epiteliais.
 Geralmente, elimina o 1º mecônio dentro
de 24 horas após o nascimento.
14
Fezes de transição
 Aparecem em geral, no 3º dia.
 De cor marrom-esverdeadas, têm um
teor de água maior que o mecônio.
15
Fezes lácteas
 É pastosa, amarelada, de odor forte.
16
Sistema renal.
O volume total de urina por 24
horas é em média 200 a 300 ml ao
término da primeira semana.
Resultando em até 20 micções
diárias.
A primeira micção deve ocorrer nas
primeiras 24 horas.
A urina é incolor e inodora, possui
uma densidade específica de cerca de
1020.
17
Sistema tegumentar
 A pele é a primeira barreira contra
infecções.
 Recoberta pelo vernix caseoso
 Lanugem.
18
Período de reatividade
neonatal
 1º período de reatividade começa logo
após o nascimento, dura em média 60
minutos.
 O neonato está alerta e atento ao
ambiente e pode exibir atividade
vigorosa, choro e FC e FR rápidas.
19
Estágio do sono
 Dorme geralmente cerca de 2 a 3 horas
após o nascimento, chamada
transicional ligando o 1º e 2º minuto.
20
Segundo período de
reatividade
 Começa quando ele acorda, com
resposta exagerada a estímulos externos
e internos.
 Este período pode durar de 4 a 6 horas.
21
Cuidados imediatos na sala
de parto
 Temperatura ideal
 Vias aéreas permeáveis
 Realizar clampeamento do Cordão umbilical
 Administração de vitamina K 1 mg por via IM no vasto
lateral da coxa
 Administração de nitrato de prata ou credé a 1% em
cada olho e vagina par prevenir oftalmia gonocócica
neonatal.
 Identificar o RN e a Mãe
 Antropometria : PC,PT, estatura e peso
 Proteger contra infecções
 Aleitamento .
22
Material para admissão do RN
 Berço de calor irradiante, campos cirúrgicos
aquecidos.
 Fonte de vácuo e de O2 com umidificador .
 Laringoscópio com laminas retas zero e 1, com
pilhas.
 Cânulas endotraqueal, sem balonete nº
2.0;2.5;3.0;3.5;4.0 e 4.5.
 Reanimador pulmonar manual com reservatório
de O2 com máscara nº 0 e 1.
 Sondas de aspiração nº 6,8 e 10.
 Óximetro .
 Estetoscópio neonatal
23
Material para admissão
 Relógio com segundos.
 Material para cateterismo umbilical.
 Sondas gástricas n.6,8.
 Seringas e agulhas.
 Solução de nitrato de prata e vit. K
 Tubos para coleta de sangue.
 Carinho de emergência.
 Gazes estéreis, luvas, soluções
antissépticas.
 Incubadora para transporte e torpedo.
24
Recepção do RN
 Em campos estéreis e aquecidos
utilizando luva estéril.
 Aquecimento no berço de calor radiante
em decúbito lateral.
 Aspiração de boca e nariz.
 Proteger cabeça.
25
Vigilância nos seguintes
casos :
 RN prematuros e de baixo peso.
 Tocotrauma durante o parto.
 RN com risco para doença hemolítica.
 RN anoxiado e submetido manobra de
reanimação.
 RN com risco de hipoglicemia.
 RN de mãe infectada (bolsa rota há mais
de 24 h).
 RN de mãe drogadita.
 RN portador ou com suspeita de
malformação congênita.
26
Exame físico
 Despir apenas a área a ser examinada
 Céfalo-caudal
 Observe atitude da criança
 Procedimentos que requerem tranqüilidade (ausculta
dos pulmões, coração e abdome)
 Por último, procedimentos estressantes (reflexos)
 Medir PC, PT,
 Ser rápido
 Conforte a criança
 IMPORTANTE
 Lavar as mãos antes e depois
 Anotar data e hora do exame
 Ambiente adequado: local fechado, temperatura
ambiental 26ºC
27
Exame físico
 Pele : observar textura, cianose ou
ictericia (zonas de Kramer), palidez.
 Crânio: circunferencia, simetria,
fontanelas.
 Face : simetria, aparência sindrômica,
implantação das orelhas, distancia entre
os olhos, nariz, boca.
 Pescoço ( pesquisar massas, mobilidade,
excesso de pele.
 Tórax : simetria, formato, proeminência ou
afundamento esternal, respiração.
 Clavículas.
28
Exame físico
 Mamas : assimetria, distância
intermamilar, presença de mamilos.
 Exame cardiovascular : ausculta.
 Exame pulmonar : avaliar padrão
respiratório quanto frequencia, amplitude
dos movimentos, presença de tiragens e
retração xifoidiana, batimentos de asas
do nariz, extritor expiratório , gemido.
 Abdome : forma, ruidos.
 Genitália : canal uretral centralizado,
fimose, testículos bilateral, hidrocele
escrotal.
29
Exame fisico
 Genitália feminina : tamanho do clítoris,
lábios.
 Ânus : imperfuração anal.
 Coluna : palpar as 5 regiões.
 Membros : sensibilidade e motricidade,
simetria .
 Exame neurológico - reflexos.
30
Traumas no nascimento
 Traumas na cabeça : é benigno, a mais
comum é Caput sucedâneo ou bossa
serossanguinea (edema em soro ou
sangue) e Cefaloematoma (rompimento
de vasos sanguíneos, produzindo
sangramento).
 Fratura da clavícula : é a lesão mais
frequente.
31
Classificação.
*De acordo com o
peso;
*De acordo com a
IG;
*Relação peso/IG.
De acordo com o peso
*RN de baixo peso
com peso igual ou
inferior a 2.500g.
*Estão incluídos
tanto os prematuros
quanto os nascidos
a termo.
De acordo
com IG
RN prematuro toda criança nascida antes
de 37 semanas de gestação;
RN a termo : toda criança nascida entre 37
a 42 semanas de gestação.
RN pós-termo : toda criança nascida após 42
semanas de gestação.
Relação peso
/IG
AIG : adequados para a idade gestacional.
Se encontram entre as duas linhas do gráfico ( 90 a 95%
do total de nascimentos )
PIG : pequeno para a idade gestacional.
Se encontram abaixo da primeira curva do gráfico.
GIG : grande para a idade gestacional.
Se encontram acima da segunda curva do gráfico.
Avaliação inicial
 Índice de APGAR,
 Observar : frequência cardíaca, esforço
respiratório, tono muscular, irritabilidade
reflexa e de coloração.
 Deve ser avaliado no primeiro e quinto
minuto de vida.
 Cada item recebe um grau de 0,1 ou 2.
 Os escores totais de 0 a 3 representa
sofrimento neonato; escores de 4 a 6
dificuldade moderada e de 7 a 10
indicam ausência de dificuldade na
36
0 1 2
Freqüência cardíaca AUSENTE LENTA<100 >100
Esforço respiratório AUSENTE IRREGULAR/LENTO BOM/CHORO
FORTE
Tônus muscular FLÁCIDO ALGUMA FLEXAO BOA
FLEXÃO
MEMBROS
Irritabilidade reflexa SEM RESPOSTA CARETAS CHORO
Cor da pele AZULADA/PÁLIDA ROSEO/MM AZULADOS TODO
RÓSEO
Mensurações gerais
PC 33 a 33,5 cm
PT é de 30,5 a 33 cm
O comprimento cabeça-calcanhar
é de 48 a 53 cm
O peso médio é de 3.400 g.
Temperatura 36,5 a 37,5 º C
FC 120 a 140
FR 30 a 60
38
Cabeça.
 Possuem 2 fontanelas :
 Anterior ou Bragmática com formato de
diamante, fecha aos 18 meses;
 Posterior ou lambdóide com formato de
triangulo, que fecha aos 6 a 8 semanas.
Cordão umbilical
 Possuem 2 arterias e 1 veia.
 Coloração :Branco azulado ao
nascimento;
 Posteriormente vai mumificando até cair.
Aspecto geral A postura é de flexão completa;
 O comportamento quanto ao grau de alerta, a
sonolencia e a irritabilidade.
 A pele é lisa, aveludada e macia;
 Respiração são irregulares e abdominais;
 Abdome é cilindro;
 Genitália feminina é edemaciadas;
 Genitália masculina a bolsa escrotal pode ser
grande, edemaciada e pendular.
41
Reflexos.
 Preensão;
 Babinski;
 Moro;
 Marcha;
 Arrastar;
 Sucção;
 Busca.
42
Reflexos
Preensão : tocar as regiões
palmares ou plantares próximo a
base dos dedos provoca a flexão
das mãos ou dos pés.
Babinski : toque na parte externa
da região calcanea e através do
arco do pé, os dedos sofrem
hiperextensão e o polegar
dorsiflexão.
Moro : a mudança súbita equilibrio
43
Reflexos.
 Sucção: colocar dedo na boca, para
que ele suga.
 Engatinhar : coloque em posição
pronada em uma superfície plana.
 Busca : tocar o dedo na bochecha.
44
Principais complicações
 - distúrbios hidroeletrolíticos;
 - hipoglicemia;
 - hipocalcemia.
45
Alimentação
 leite materno exclusivo até o 6
meses.
Após a mamada, colocar posição
sobre o lado direito para permitir
que o alimento flua para a
extremidade inferior do estômago e
para permitir que qualquer ar se
eleve acima do líquido e através
do esôfago.
Hipoglicemia. -concentração sanguinéa de glicose muito abaixo
de 40mg/dl nas primeiras 24 h ou abaixo de 50 mg/dl
após as 24h.
 -movimentos vibratórios, tremores, choro fraco,
letargia, apatia,convulsões e coma.
 -administrar glicose hipertônica , EV; alimentação
precoce.
 Reduzir fatores predisponentes como frio, estresse,
angustia respiratória
47
Hipocalcemia
 -níveis baixos de cálcio, abaixo de 7
mg/dl.
 -aparece nas primeiras 48h .
 - apresenta vibrações musculares,
apnéia, cianose, edema, distensão
abdominal.
 -administrar gluconato de cálcio , EV
48
Sindrome da angústia
respiratória
 A SAR é em virtude do atraso no
amadurecimento dos pulmões.
 Conhecida como doença da membrana
hialina ( DMH)
 Quase que exclusiva em RN prematuros.
 O fator central é a deficiência do
Surfactante.
49
Surfactante
 É um fosfolipídio ativo sobre a superfície
secretado pelo epitélio alveolar.
 A produção deficiente provoca
insuflação desigual dos alvéolos na
inspiração e seu colapso no final da
expiração.
 Sem o surfactante eles não conseguem
manter os pulmões insuflados fazendo
grande esforço.
50
Sinais e sintomas
respiratórios
 taquipnéia (80 a 120 bat/min), dispnéia,
retrações intercostais, estertores
inspiratórios, roncos expiratórios,
batimento de asas de nariz.
51
RN prematuros
A prematuridade é responsável
pelo maior número de internações
em UTI.
Postura: atitude de relaxamento,
membros mais estendidos,
tamanho do corpo é pequeno.
Orelhas as cartilagens são mal
desenvolvidas;
Cabelos finos, a lanugem recobre
face e costas;

RN prematuros
 Genitália masculina ; bolsa escrotal é
subdesenvolvida, poucas rugas, os
testículos podem estar nos canais
inguináis ou na cavidade abdominal.
RN pós termo
Gestação que se estende além da
42 semanas
Tem características de bebês com
1 a 3 semanas;
Ausência de lanugem;
Pouco ou nenhum vernix caseoso;
Longas unhas nas mãos;
Pele macerada e descamativa;
Aspecto físico delgado e
Cuidados com RN
prematuroos
 -alimentação por nutrição parenteral;
 - manter oxigenação adequada;
 -manter hidratação e condições
eletrolíticas adequadas;
 -terapia de reposição de surfactante
pela TOT.
55
Complicações
Cardiovasculares : Os mais graves
são os congênitos.
Cerebrais : lesão esquêmica
causada por fluxo sanguíneo
cerebral, decorrente de asfixia,
hemorragia intracraniana.
Convulsões :por distúrbios
metabólicos, distúrbios eletrolíticos,
por infecções, traumas de
nascimento, malformação.
56
FENILCETONÚRIA - teste de triagem neonatal ou teste do pezinho
 -exame é chamado de PKU
 Finalidade de rastrear doenças metabólicas, hematológicas, infecciosas e
genéticas.
 -A PKU ( fenilcetonúriua ) é uma doença genética , causada pela ausencia da
enzima necessária para metabolizar o aminoácido essencial fenilanina.
 -valor normal de fenilanina é de 2 mg/dl.
 -conhecido como teste do pezinho ou de Guthrie.
 -previne contra hipotireoidismo congênito e a fenilcetonúria..
 -ocasiona retardo mental quando não tratada..
 -deve ser realizada a partir do 5º dia de vida
 -O TRATAMENTO É DIETÉTICO.
57
Sindrome da aspiração
meconial
A SAM é a eliminação de mecônio
no útero ocorre em cerca de 10 a
20 % de todas as gestações.
É reconhecido como sinal de
sofrimento fetal.
Uma vez eliminado o mecônio
pode haver aspiração.
O mecônio no parênquima
pulmonar pode ocorrer a
pneumonite química e a obstrução
das vias aéreas por partículas de
Problemas comuns
 Dermatite de contato;
 Candiadiase ou monilíase;
 Eritema tóxico : aparece nos primeiros 2
dias, é benigno, lesões são pápulas ou
pústulas, amarelo claro ou branca com
eritema, aparece na face, tronco e
nádegas ou em qualquer parte do corpo;
59
Dermatite de contato
 Surge na área perineal, nas dobras
inguínais e no abdome inferior;
 A área acometida fica intensamente
eritematosa com bordas demarcadas
 A terapia é pelo uso de pomada de
nistatina ou clotrimazol.
Candidiase oral
 Chamada de monilíase;
 Caracteriza-se por placas brancas
aderentes sobre a língua, o palato ou
bochechas;
 Pode disseminar para laringe, traquéia,
brônquios, pulmões e trato
gastrointestinal;
 É tratada com boa higiene e aplicação
de fungicida.
Considerações de
enfermagem
 Deve ser direcionado para a prevenção.
 A nistatina deve ser aplicada após a
alimentação;
 Boa higiene, lavar a boca após cada
refeição e antes da aplicação do
medicamento.
Hiperbilirrubinemia
neonatal
 é uma elevação de concentração de
bilirrubina, caracterizada pela presença
de icterícia.
 Icterícia : é a coloração amarelada da
pele mucosas e escleróticas devido a
uma elevação da concentração de
bilirrubina sérica,
63
Complicações fisiológicas
 A causa mais comum de
hiperbilirrubinemia é a icterícia fisiológica.
 Os valores normais de bilirrubina não
conjugada são 0,2 a 1,4 mg/dl.
64
Icterícia fisiológica
 Inicia depois de 24 horas de vida( em
geral entre 48 e 72 h)
 Diminui do quinto ao sétimo dia;
 Tratamento : fototerapia, se os níveis de
bilirrubina for acima de 5 mg/dl/dia ou 13
mg% com duração de uma semana no
RN a termo.
 E no RN pre termo com níveis até 15 mg%
com duração de ate duas semanas.
65
Ictericia patológica
 Durante as primeiras 24 horas;
 Níveis aumentam mais rapidamente do
que 5 mg/dl/dia ou acima de 13 mg% no
RN a termo.
 Tratamento : fototerapia e/ou
exsanguíneotransfusão.
 A maior parte da bilirrubina é excretada
nas fezes e pequena quantidade na
urina.
66
Causas da
hiperbilirrubinemia
 Fatores como prematuridade;
 Associação com leite materno;
 Produção excessiva de bilirrubinas;
 Capacidade do fígado de secretar
bilirrubina conjugada, por deficiência
enzimática ou obstrução dos ductos
biliares;
Complicações.
 A bilirrubinas não conjugada ou bilirrubina
indireta é altamente tóxica aos neurônios.
 Uma icterícia grave corre o risco de
desenvolver ENCEFALOPATIA
BILIRRUBÍNICA ou KERNICTERUS, uma
síndrome com lesão cerebral grave.
68
Quadro Clinico
 RN deve ser avaliado quanto à
intensidade (expressa em cruzes) e a
abrangência da icterícia, de acordo com
as zonas de Kramer.
 1-cabeça e pescoço
 2tronco até cotoumbilical
 3regiao hipogástrica e coxas
 4braços e pernas
 5mãos e pés incluindo palmas e plantas.
69
Diagnóstico.
 Realizado por dosagem de bilirrubinas
(total e frações)
 Determinação do grupo sanguíneo e RH
materna e no RN.
 Teste de Coombs direto do sangue do
RN.
70
Tipos de fototerapias
 Fototerapia tradicional;
 Billy berço;
Cuidados : proteger olhos; manter distância
da luz de 50 a 70 cm; mudança de
decúbito; hidratação; controle
temperatura; ressecamento da pele;
característica das fezes e urina; balanço
hídrico.
Alto risco relacionado com
processos infecciosos
Sepse : infecção bacteriana;
Devido sistema imune ser imaturo
são mais vulneráveis;
Pode ser adquirida no período pré
natal ou durante o trabalho de
parto por liquido aminiótico
infectado, pela placenta pela
corrente sanguínea ou por contato
direto pelo canal de parto.
Infecção pós parto pode ser
adquirida por infecção cruzada,
Banho do RN
VANTAGENS :VANTAGENS :
Proporciona limpeza;Proporciona limpeza;
Evita infecções;Evita infecções;
Acalma e relaxa;Acalma e relaxa;
Simula o meio intra-uterino;Simula o meio intra-uterino;
Participação da Família.Participação da Família.
Banho do RN
A primeira higiene do RN visa retirar oA primeira higiene do RN visa retirar o
excesso de sangue ou outras sujidadesexcesso de sangue ou outras sujidades
corporais, não sendo necessário retirarcorporais, não sendo necessário retirar
todo o vérnix caseoso, pois ele serátodo o vérnix caseoso, pois ele será
absorvido pela pele espontaneamenteabsorvido pela pele espontaneamente
Banho de imersão
É realizado na banheira ou na baciaÉ realizado na banheira ou na bacia
É realizado quando o RN se encontra emÉ realizado quando o RN se encontra em
condições clínicas estáveis.condições clínicas estáveis.
Técnica do banho
A água deverá estar numa temperaturaA água deverá estar numa temperatura
adequada (Morna)adequada (Morna)
Primeiro se faz a limpeza da face e daPrimeiro se faz a limpeza da face e da
cabeça, com o resto do corpo coberto,cabeça, com o resto do corpo coberto,
de forma que o RN não perca calorde forma que o RN não perca calor
Secar a face , cabeça e restante doSecar a face , cabeça e restante do
corpo.corpo.
Técnica do banho
O Segundo passo é despir o RN, colocá-loO Segundo passo é despir o RN, colocá-lo
suavemente na bacia sentado esuavemente na bacia sentado e
apoiado pelo profissional, que deveráapoiado pelo profissional, que deverá
segurá-lo com uma das mãos pela regiãosegurá-lo com uma das mãos pela região
cervical.cervical.
Proteja os canais auditivos com osProteja os canais auditivos com os
polegares.polegares.
Técnica do banho
Fazer a limpeza com sabão neutro daFazer a limpeza com sabão neutro da
parte anterior do RNparte anterior do RN
Fazer a limpeza da parte dorsal do RNFazer a limpeza da parte dorsal do RN
Realizar a limpeza das genitálias:Realizar a limpeza das genitálias:
Sexo feminino: movimentos descendentesSexo feminino: movimentos descendentes
do clitóris p/ o ânusdo clitóris p/ o ânus
Sexo Masculino: movimentoSexo Masculino: movimento
descendentes do pênis p/ o ânusdescendentes do pênis p/ o ânus
Técnica do banho
Secar bem a superfície corporalSecar bem a superfície corporal
delicadamente sem friccionar,delicadamente sem friccionar,
principalmente nas dobras cutâneasprincipalmente nas dobras cutâneas
evitando a proliferação de fungosevitando a proliferação de fungos
Realizar o curativo doRealizar o curativo do coto umbilical,coto umbilical,
com alcool a 70%com alcool a 70%
Curativo do coto umbilical
Deve ser realizado diariamente ( 3Deve ser realizado diariamente ( 3
vezes/dia) com alcool a 70%.vezes/dia) com alcool a 70%.
Após o banho ou sempre queApós o banho ou sempre que
estiver molhado de urina ou sujo deestiver molhado de urina ou sujo de
fezesfezes
Objetivo: promover a cicatrizaçãoObjetivo: promover a cicatrização
por meio de mumificação e evitarpor meio de mumificação e evitar
infecções.infecções.
Observar qualquer anormalidadeObservar qualquer anormalidade
como: onfalite, sangramento,como: onfalite, sangramento,
Curativo
Alojamento Conjunto
ALCON
É a permanência do RN
sadio junto da mãe logo
após o nascimento, num
mesmo ambiente.
Duração:
24h/dia para os partos
normais e 48 h para
CRITÉRIOS
Boa vitalidade;
Boa sucção;
Controle adequado da
temperatura;
APGAR igual ou maior que
7 no quinto minuto;
Peso acima de 2000g;
Sem riscos de infecções
VANTAGENS
Promoção da interação mãe e criança;
Incentivo à amamentação;
Redução da ansiedade dos pais;
Diminuição do risco de infecção
hospitalar;
Treinamento para os cuidados de
higiene.
CUIDADOS
Permanência do RN em decúbito
lateral no berço ao lado do leito da
mãe;
Controle do SSVV e da
temperatura nas primeiras horas de
vida;
Manipulação do RN com luvas até
o primeiro banho (água morna e
sabão neutro);
Realização do primeiro exame
CUIDADOS
Aplicação da 1ª dose de Hepatite B e BCG
até 12h de vida;
Aleitamento Materno livre;
Exame diário do RN com pesagem e
inspeção do coto umbilical (curativo com
álcool a 70%)
Fornecer ambiente tranqüilo e seguro.
Alimentação do RN
É a alimentação exclusiva com o leite
materno sem oferecer ao RN nenhum
complemento como água, suco, nem
mesmo chá.
É o alimento completo para a criança até
o 6° mês de vida.
Aleitamento Materno
Aleitamento Materno Exclusivo (AME)
Colostro:
 É secretado nos primeiros dias após o
parto, em pequenas quantidades, é
amarelado e mais grosso que o leite
maduro.
 É a primeira “vacina” do RN pois é rico
em anticorpos e células brancas
Colostro
 Rico em fatores de crescimento que
estimulam o intestino imaturo do RN a se
desenvolver.
 O fator de crescimento prepara o
intestino para diferir e absorver o leite
maduro.
 É laxativo e auxilia a eliminação do
mecônio.
Leite Maduro:
Apresenta entre 1 a 2 semanas, em maior
quantidade, mais ralo que o leite de
vaca.
Tem todos os nutrientes necessários para o
crescimento da criança
Fornece água suficiente
BENEFÍCIOS
Benefícios para o bebê
Proteção contra doenças
Quantidade exata de todos os nutrientes que a
criança precisa até os seis meses de vida
Contato físico e troca de carinhos com a mãe
várias vezes ao dia
O ato de sugar é importante para o
desenvolvimento da face, da dentição e da fala
da criança e para sua respiração
Benefícios para a mãe
Amamentar desde o nascimento faz a mulher
perder mais rapidamente o peso ganho durante
a gravidez
Alimentação por copinho
Indicações:
 Mães impossibilitadas de amamentar
 RN prematuro
 RN baixo peso
A alimentação por copinho é feita porque
o RN toma o leite não impedindo no
processo de sucção.
Alimentação por copinho
Observar:
 Quantidade certa a ser administrada;
 Temperatura ambiente;
 Posição correta: Semi-fowler, com o rosto
e o corpo voltados p/ o profissional/mãe;
 Ao término da dieta facilitar a eructação;
 Registrar em prontuário a quantidade,
aceitação e se houve regurgitação.
Alimentação por sonda
A sondagem gástrica tem por objetivos:
 Alimentação quando impossibilitados de
sugar e/ou deglutir;
 Administração de Medicamentos;
 Esvaziamento gástrico;
Alimentação por sonda
Calibre da sonda:
 Deve ser levado em consideração o
Peso e IG do RN ;
 Tamanho 4 ou 6 para alimentação ou
menor para RN prematuros;
 Para lavagem gástrica tamanho 8 pois o
conteúdo é mais espesso.
Alimentação por sonda
 Deverá ser trocada com uma frequência
de até 3 dias ;
 Realizar higiene oral;
 Antes de administrar aspirar o resíduo
gástrico avaliando se o leite da dieta
anterior foi digerido e também o
posicionamento da sonda.
Ordenha.
 Esvaziamento das mamas;
 Visa diminuir o desconforto do
ingurgitamento mamário;
 Diminui o risco de aparecimento de
mastite.
Técnica de ordenha
Aleitamento materno
 O leite é produzido nos alvéolos
mamários -pequenas bolsas constituídas
de células epiteliais.
 Lactogênese : início da produção de
leite, começa durante o terceiro trimestre
de gravidez por influencia do lactogênio
placentário humano, um hormônio
secretado pela placenta.
 A prolactina é um hormônio que estimula
o crescimento e o desenvolvimento da
glândula mamária.
 A produção inicial de prolactina também
depende da estimulação tátil da junção
Aleitamento materno
A prolactina é secretada
intermitentemente durante o dia, e
a secreção aumenta durante o
sono e as alimentações noturnas.
Ejeção de leite : a ocitocina torna
o leite materno disponível através
de um reflexo de esvaziamento.
A estimulação do mamilo leva o
hipotálamo de liberar ocitocina
pela glândula pituitária posterior.
A somatropina tem maior atuação
Aleitamento materno
 O colostro contém altas concentrações
de proteínas, vitaminas, minerais,
imunoglobulina.
 As gorduras tem alta concentração de
ácidos graxos insaturados tendo
importante papel no desenvolvimento
cerebral.
Aleitamento materno
 O leite produzido no intervalo das
mamadas chama-se leite anterior.
 O volume de produção diária é em
média de 700 a 900 ml.
 Problemas da amamentação são
ingurgitamento, fissuras e mastites.
Diferença entre os tipos de
leite
   Leite Materno  Leite Animal  Leite Artificial 
Proteínas 
Quantidade adequada 
e fácil de digerir. 
Excesso, difícil de 
digerir. 
Parcialmente 
modificado. 
Lipídeos 
Suficiente em ácidos 
graxos essenciais, 
lipase para digestão. 
Deficiente em ácidos 
graxos essenciais, 
não apresenta lipase. 
Deficiente em ácidos 
graxos essenciais, 
não apresenta lipase. 
Vitaminas  Suficiente.  Deficiente de A e C. 
Vitaminas 
adicionadas. 
Minerais 
Quantidade 
adequada. 
Excesso.  Parcialmente correto. 
Ferro 
Pouca quantidade, 
boa absorção. 
Pouca quantidade, má 
absorção. 
Adicionado, má 
absorção. 
Água  Suficiente.  Precisa de mais. 
Pode precisar de 
mais. 
Propriedades 
antiinfecciosas 
Presente.  Ausente.  Ausente. 
Fatores de 
Presente.  Ausente.  Ausente. 
Tipos de mamilos
 Normal;
 Plano;
 Invertido;
 Pseudo investido.
MÉTODO CANGURU
MÉTODO CANGURU
1- Método Canguru, passam a ter
contato
direto com a mãe desde o
momento em que apresentem
condições clínicas.
2- Com o desenvolvimento do
recém-nascido e
a partir de 1.250g, o contato
pele-a-pele é iniciado e o bebê
permanece junto à mãe, como se
estivesse numa bolsa.
Posição do RN
 O bebê fica em posição vertical, em
contato pele-a-pele entre os seios de sua
mãe, Assim permanecendo pelo tempo
que for necessário e possível para ambos
RN de Alto Risco
RN de alto risco
Tem maior chance de morrer durante ou
logo após o parto ou que tem um
problema congênito ou perinatal
necessitando de intervenção imediata.
112
Objetivos dos cuidados
intensivos neonatais
Antecipar, prevenir e detectar problemas.
Intervir precocemente em problemas
identificados.
Executar os procedimentos necessários.
Usar uma abordagem familiar.
Planejar e coordenar cuidados de
acompanhamento domiciliar.
113
Problemas perinatais
Os mais comuns são :
Prematuridade e suas sequêlas;
Defeitos cardíacos congênitos;
Anomalias congênitas.
114
Problemas respiratórios
Anoxia e apnéia.
Síndrome de aspiração de mecônio.
Sindrome do desconforto respiratório.
Taquipnéia transitória.
Refluxo gastresofágico.
115
Anomalias do trato
gastrintestinal
Malformações traqueoesofágicas.
Defeitos da parede abdominal
(gastrosquise).
Ânus imperfurado.
Fissura palatina e/ou labial.
116
Tipos de berços
Berço aquecido.
Encubadora.
Berço comum
Outros problemas
Retinopatia da prematuridade :
descolamento de retina, proliferação de
vasos retinais tortuosos, dilatados.
Hemorragia intracraniana.
Enterocolite necrosante.
RN de mãe diabética.
Disturbios metabolícos.
Termorregulação ineficaz.
120
121
Gastrosquise
 Defeito congênito da parede abdominal, onde
ocorre exteriorização das vísceras abdominais.
 Cuidados de enfermagem :descompressão do
estômago e alças intestinais com aspiração do
conteúdo com SOG 10, manter aberta.
 Proteção do conteúdo herniado com saco
plástico estéril acima do curativo com gaze ou
compressas embebidas em SF aquecida, para
evitar rotura, contaminação e perda de líquido
e calor.
 Tratamento é cirúrgico, colocação de uma
prótese (tela grossa e transparente de silicone)
sobre as vísceras.
122
Hérnia diafragmática
 Pode estar presente na maioria dos órgãos
abdominais (estômago, intestino delgado, baço
e fígado ), projetando-se no tórax através de
grande abertura no lado esquerdo do
diafragma.
 Causando comprometimento na respiração
diafragmática normal.
 A correção é cirúrgica, com reposição das
vísceras para a cavidade abdominal.
UTI neonatal
Unidade de terapia
intensiva neonatal
São unidades hospitalares destinadas ao
atendimento ao RN grave ou de risco,
Dispõe de assistência 24 horas.
Equipamentos específicos.
Recursos humanos especializados.
Acesso a outras tecnologias destinadas a
diagnósticos e terapêuticos.
124
Área física
A área não pode ser inferior a 5 m
quadrados.
Distância de 1.80 m entre as incubadoras.
Ideal seria 4 incubadoras por área.
Deve ter fácil visualização de todos os
leitos.
Climatização de 24° C
125
Dimensionamento do
pessoal
1 médico plantonista para 10 leitos.
1 enfermeira para cada 5 leitos.
1 tecnico para cada 2 leitos
1 fisioterapêutica para cada 10 leitos
1 funcionário de limpeza..
126
Hidrocefalia
 Causada por um desequilíbrio na
produção e absorção do LCR no sistema
ventricular.
 Tratamento é cirúrgico com inserção de
shunts para drenagem.
 Drenando geralmente pelo peritôneo.
 Aumento da cabeça, fontanela
abaulada, dilatação das veias do couro
cabeludo, irritabilidade, letargia
 No pré-operatório : medir PC, avaliar
fontanela,apoiar cabeça e o pescoço,
oferecer pequenas refeições, incentivar
128
Hidrocefalia.
Pós-operatório : medir PC, avaliar abaulamento
fontanela, colocar posição plana, posicionar do
lado oposto do shunt para facilitar a
drenagem.realizar curativo, anotar aspecto da
drenagem, observar distensão abdominal,
administrar antibiótico, observar restrição hídrica
com dieta zero por 24h, controlar infusão
evitando sobrecarga, orientar família.
129
Lábio leporino e/ou Fenda
palatina.
Malformações faciais que ocorrem
durante desenvolvimento embrionário.
Ocorrem separadamente ou não.
As fendas podem ser uni ou bilaterais.
A correção cirúrgica do LL geralmente é
em torno de 6 a 12 semanas de idade e
da FP em torno de 12 a 18meses de vida.
Alimentação no copinho em posição
cavalinho ou mamadeiras com bico
especiais.
130
Hérnias
 A hérnia é protrusão do intestino através de
uma abertura anormal na parede abdominal.
 A hérnia que não pode ser reduzida com
facilidade chama-se encarcerada.
 Quando há comprometimento do suprimento
sanguíneo para o órgão herniado chamamos
de estrangulada.
 Mais comum no umbigo e canal inguinal.
 Hérnia inguinal resulta do fechamento
incompleto do tubo entre o abdome e o
escroto, descendo uma porção do intestino.
131
Hidroceles
 É a presença de líquido na região escrotal.
 Considerada anomalia congênita.
 Se não houver resolução espontânea por volta
de 1 ano o tratamento é cirúrgico.
 Cuidados pós-operatório: avaliar ferida, manter
hidratação, administrar analgesia, aplicar bolsa
de gelo, apoiar os pais.
Técnica de respiração
 Hood.
 CPAP
 Oxigenioterapia
CPAP
134
CPAP
Pressão positiva contínua das vias aéreas
via nasal.
Consiste na administração da mistura de
oxigênio e ar comprimido sobre pressão
contínua, através de dispositivo nasal
chamado de “prona”.
Indicado nos casos de apnéia
prematuridade, que não responda a
tratamento medicamentoso, doença da
membrana hialina.
135
HOOD
 Forma de administrar o oxigênio utilizando um
capacete transparente de acrílico.
 Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e
aquecido, permitindo uma administração
contínua, sem flutuações de níveis de O2.
 Indicado para RN ou crianças que respiram
espontaneamente e requerem uma
concentração de mais que 60%.
136
HOOD
 Forma de administrar o oxigênio utilizando um
capacete transparente de acrílico.
 Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e
aquecido, permitindo uma administração
contínua, sem flutuações de níveis de O2.
 Indicado para RN ou crianças que respiram
espontaneamente e requerem uma
concentração de mais que 60%.
137
Oxigenioterapia
 Apesar dos efeitos benéficos ele pode trazer
efeitos tóxicos quando usado por tempo
prolongado.
 Estes efeitos tóxicos podem aparecer na retina
chamada retinopatia e nos pulmões,
principalmente nos prematuros.
 A retinopatia ocorre devido a fragilidade dos
vasos capilares da retina devido não terem
atingido sua maturidade.
 Os RNs com maior risco são com menos de 33
sem de gestação, devendo ser submetido ao
exame do olho a partir da 4ª a 6ª semana pós-
natal.
 A retinopatia tem estágios que vai desde o
mínimo na vascularização da retina até o
descolamento que tem como consequência a
“Humanizar não
é fazer coisas diferentes, é
fazer diferente as coisas
que já fazemos”
Autor desconhecido
ObrigadaObrigada
Lact
ente
s
139
139
CONCEITO
 vai a partir do 29º dia até um ano.
 As mudanças e o crescimento que
ocorrem no primeiro ano de vida são
marcantes e rápidas.
 Aumenta seu peso corporal em até três
vezes.
 Seu desenvolvimento ocorrem por
influencias ambientais, genéticos,
individuais.
140
NECESSIDADES
FISIOLÓGICAS
respiram pelo nariz, até o final
período de lactação, passam a
respirar pela boca.
faz uso da respiração abdominal.
FR mais lenta e estável, varia entre
20 a 40rpm.
FC situa-se entre 100 a 120 bat/min.
PA em média 90/60 mmHg
temperatura em torno de 36° C
141
Necessidades fisiológicas
 PC aos seis meses mede 43 cm e as doze
meses 46 cm.
 Ao término do primeiro ano o PC é igual
ao PT.
 A fontanela posterior fecha em torno de
6 a 8 semanas e a fontanela anterior
fecha ao redor de 12 a 18 meses.
 A coordenação motora inclui o uso das
mãos e dos pés na garra de um objeto.
 Em torno do 3 mês já sustenta a cabeça.
 A capacidade de virar na cama , a partir
142
Necessidades fisiológicas
 Dormem cerca de 14 horas/dia
 período de exploração, e o corpo é algo
fascinante.
 No decorrer do primeiro ano, viram,
sentam, engatinham, ficam de pé e
andam.
 Ameaça de acidentes, por aspiração de
corpo estranho, sufocação, quedas,
intoxicações, afogamento, lesões
corporais.
 Demonstram sentir medo por volta dos 7
143
Necessidades fisiológicas
 O aumento do comprimento ocorre
principalmente no tronco e não nas
pernas.
 Em torno 7 meses sentam sozinhos,
inclinando para frente.
 Em torno do 6 a 7 meses começam a
engatinhar.
 Em torno de 11 meses, caminham
segurando, com 1 ano caminham
sozinhos.
144
Problemas comuns
 Infecções são problemas usuais.
 Susceptíveis a IRA devido ao pequeno
tamanho do seu trato respiratório.
 As otites são habituais.
 Problemas intestinais aparecem com
frequência por diarréias e cólicas.
 São sensíveis a raios solares.
145
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
 Manifestações clínicas das IRAs, como
febre, anorexia, vômitos, diarréias,
obstrução nasal, tosse, sons respiratórios.
 Observar padrão respiratório quanto
frequência( rápido, normal ou lento) ;
profundidade ( normal, superficial,
profundo) ; facilidade (sem esforço,
dispnéia, ortopnéia, batimentos asas do
nariz, gemidos ); rítmo (variação da
frequência e na profundidade das
respirações) e outras como cianose, dor
torácica e secreções.
146
SINDROME DA MORTE
SÚBITA DO LACTENTE.
A morte ocorre durante o sono.
Maior risco ocorre nos prematuros,
com episódios de apnéia.
Não há causas conhecidas, os
achados indicam edema pulmonar
ou hemorragias intratorácicas.
Alguns hábitos como dormir de
bruço,travesseiros muito macios,
podem levar ao óbito.

147
Convulsões
 Descarga elétrica anormal no cérebro,
podendo levar a perda da consciência.
 Movimentos involuntários, alterações dos
comportamentos e da sensibilidade e no
sistema autônomo.
 Causas como : hipóxia pré-natal ou
perinatal, distúrbios metabólicos, TC,
tumores,etc.
 tratamento uso de anticonvulsivantes,
cirurgias.
 Manter segurança, não conter,
148
Hidrocefalia
 Causada por um desequilíbrio na
produção e absorção do LCR no sistema
ventricular.
 Tratamento é cirúrgico com inserção de
shunts para drenagem.
 Drenando geralmente pelo peritôneo.
 Aumento da cabeça, fontanela
abaulada, dilatação das veias do couro
cabeludo, irritabilidade, letargia
 No pré-operatório : medir PC, avaliar
fontanela,apoiar cabeça e o pescoço,
149
Hidrocefalia.
Pós-operatório : medir PC, avaliar
abaulamento fontanela, colocar posição
plana, posicionar do lado oposto do
shunt para facilitar a drenagem.realizar
curativo, anotar aspecto da drenagem,
observar distensão abdominal,
administrar antibiótico, observar restrição
hídrica com dieta zero por 24h, controlar
infusão evitando sobrecarga, orientar
família.
150
Lábio leporino e/ou Fenda
palatina.
Malformações faciais que ocorrem
durante desenvolvimento
embrionário.
Ocorrem separadamente ou não.
As fendas podem ser uni ou bilaterais.
A correção cirúrgica do LL
geralmente é em torno de 6 a 12
semanas de idade e da FP em
torno de 12 a 18meses de vida.
151
Sépsis
 Infecção bacteriana generalizada, pela
invasão de microrganismo na corrente
sanguinea.
 Septicemia primária é aquela que ocorre
sem uma fonte de infecção aparente.
 A secundária é aquela que ocorre com
foco de infecção evidente ou suspeita.
 O início pode ser súbito, ou mais lento.
 O estreptococo é a causa mais comum.
 Fazer hemocultura, cultura urina, LCR.
152
Cuidados de enfermagem
na Sépsis
 Manter vias aéreas desobstruídas;
 proporcionar ambiente térmico neutro;
 administrar antibióticos;
 fornecer nutrição adequada;
 monitorizar sinais vitais;
 manter no isolamento.
153
Hérnias
 A hérnia é protrusão do intestino através
de uma abertura anormal na parede
abdominal.
 A hérnia que não pode ser reduzida com
facilidade chama-se encarcerada.
 Quando há comprometimento do
suprimento sanguíneo para o órgão
herniado chamamos de estrangulada.
 Mais comum no umbigo e canal inguinal.
 Hérnia inguinal resulta do fechamento
incompleto do tubo entre o abdome e o
154
Hérnias
A inguinal é uma tumefação
indolor , redutível e cedendo no
período de repouso, mais visível
quando está chorando.
Hérnia encarcerada, causa
irritabilidade, dor a palpação,
anorexia, distensão abdominal,
constipação, podendo levar a
obstrução intestinal completa e
gangrena.
155
Hidroceles
 É a presença de líquido na região
escrotal.
 Considerada anomalia congênita.
 Se não houver resolução espontânea por
volta de 1 ano o tratamento é cirúrgico.
 Cuidados pós-operatório: avaliar ferida,
manter hidratação, administrar analgesia,
aplicar bolsa de gelo, apoiar os pais.
156
Gastrosquise
 Defeito congênito da parede abdominal,
onde ocorre exteriorização das vísceras
abdominais.
 Cuidados de enfermagem
:descompressão do estômago e alças
intestinais com aspiração do conteúdo
com SOG 10, manter aberta.
 Proteção do conteúdo herniado com
saco plástico estéril acima do curativo
com gaze ou compressas embebidas em
SF aquecida, para evitar rotura,
contaminação e perda de líquido e
157
CPAP
Oxigenioterapia.
Hood.
Anemia Ferropriva
 Redução da contagem de hemácias
e/ou da concentração de hemoglobina.
 Colher história clínica e exame físico e
resultado dos exames.
 Queixas : astenia, palidez, fadiga, apatia.
 Anemia ferropriva suprimento
inadequado de ferro.
161
Anemia Falciforme Anemia Falciforme, resulta da obstrução
causada pelos eritrócitos falciformes e pela
destruição aumentada dos eritrócitos.
 Quadro clínico : retardo do crescimento,
anemia crônica com Hb 6 a 9, dor nas
articulações, dor abdominal, icterícia,
hematúria, AVC.
 Exame : teste de falcização, eletroforese de Hb.
 Não existe cura, o tratamento é para evitar o
aumento da falcização..
 Tratamento : repouso, hidratação, analgesia,
reposição sangue, antibióticos, oxigênio.162
Hérnia diafragmática
 Pode estar presente na maioria dos
órgãos abdominais (estômago, intestino
delgado, baço e fígado ), projetando-se
no tórax através de grande abertura no
lado esquerdo do diafragma.
 Causando comprometimento na
respiração diafragmática normal.
 A correção é cirúrgica, com reposição
das vísceras para a cavidade abdominal.
163
Estenose Pilórica
Hipertrófica.
 Obstrução do esfíncter pilorico por
hipertrofia da musculatura circular do
piloro.
 As causas são desconhecidas.
 Em geral, o vômito contém leite
coalhado e não é bilioso.
 Levando a desidratação, letargia e
desnutrição.
 Sintomas : vômitos em jato, perda peso,
distensão abdominal, ondas peristálticas,
desidratação.
164
Refluxo gastroesofágico.
 Retorno do conteúdo gástrico para o
esôfago resultante do relaxamento.
 A causa é desconhecida.
 As manifestações são vômitos, perda de
peso, problemas respiratórios e
sangramento.
 Pode ocorrer aspiração e sintomas
respiratórios.
 Manter decúbito elevado 24h,
alimentação engrossada e pequenos
volumes.
165
Asma
 Sintomas : dispnéia, sibilos e/ou opressão
torácica,tosse metálica irritativa, cianose
labial, agitação, sudorese.
 Pode ser intermitente, crônica
 administrar broncodilatadores, controlar
sinais vitais, elevar cabeceira, hidratação
oral, oxigênio, fisioterapia respiratória,
inalação, repouso, apoio familiar.
166
Apendicite aguda
 Sintomas : dor abdominal no QID, febre,
abdome rígido, diminuição ou ausência
de sons hidroaéreos, vômitos, anorexia,
palidez, postura curvada.
 Tratamento é cirúrgico.
 Cuidados pós-operatório : realizar
curativo, sinais vitais, hemograma,
antibiótico e analgésico, dieta zero,
manter SNG até retorno da motilidade
intestinal.
167
ITU
Pode acometer a uretra, bexiga,
ureteres, pelve renal, os cálices e o
parênquima renal.
A infecção é de origem bacteriana
podendo causar uretrite, cistite,
ureteite, pielonefrite.
Pode ser sintomática e
assintomática.
Fatores : anatômicos, estase
urinária (esvaziamento incompleto),
168
ITU
 Manifestações são febre, disúria,
incontinência, odor fétido, turva, com
filamentos e mucos, dor abdominal,
hematúria.
 Cuidados : avaliar e registrar o aspecto,
sinais vitais, antibiótico, analgésico,
repouso, incentivar ingesta hídrica.
169
Glomerulonefrite difusa
aguda - GNDA
 características são oligúria, edema,
hipertensão, hematúria e proteinúria.
 na maioria dos casos é pós-infecção por
pneumococicos, estreptococus e viráis.
 A mais comum é por estreptocócus.
 Cuidados : monitorar ingesta e
eliminação, peso diário pela manhã,
observar edema, sinais vitais, anti-
hipertensivos, diurético, restrição de
sódio, antibiótico.
170
Diarréia aguda
É um sintoma que pode resultar de
distúrbios que comprometem a
digestão, a absorção e a secreção.
Levar em consideração o número
de evacuações e a consistência
das fezes.
Fatores que predispõem : idade,
desnutrição, deficiência
imunológica, , falta água potável,
falta de higiene, recursos
Diarréia infecciosa aguda
Conhecida como gastroenterite
infecciosa.
Causada por patógenos virais,
bacterianos e parasitários.
A disseminação ocorre por via oral-
fecal.
O rotavirus é o agente mais
comum.
Os distúrbios diarréicos podem
comprometer o estômago
Desnutrição protéica-
calórica
 Desnutrição por ausência de vitaminas :
Kwashiokor.
 Desnutrição marasmo : ingesta
insuficiente de proteinas e calorias.
Desnutrição kwashiokor
Manifestações clínicas
 Desnutrição Kwashiokor : abdome
globoso, extremidades frias, pele áspera
e seca, cabelos secos, ásperos e opacos.
 Desnutrição Marasmo : irritação, retraída,
letárgica, pele flácida e enrugada,
aparência de velha.
Desnutrição marasmo
Desidratação
 Perda anormal de água e de eletrólitos,
importantes para a manutenção do
equilíbrio do organismo.
 Ocorre sempre quando a eliminação de
líquidos excede a ingesta.
 pode ser: isotônica, hipotônica e
hipertônica.
Desidratação
Isotônica : perda equivalente de
água e eletrólitos. È a mais comum,
e o choque hipovolêmico é a maior
ameaça à vida.
Hipotônica : perda maior de
eletrólitos do que de água. Ocorre
nos desnutridos e nas crianças com
diarréia prolongada.
Hipertônica : perda maior de água
do que de eletrólitos. Pode
Desidratação isotônica Manifestações clínicas :
 Cor da pele : pálida
 Temperatura : normal ou aumentada
 Turgor : diminuido
 Mucosa : seca
 Fontanela : deprimida
 Clobo ocular : diminuido
 Sede: intensa
 Eliminações : oligúria
 Psiquismo : apatia.
Desidratação hipertônica
 Cor : pálida
 Temperatura Globo ocular : diminuido
 Psiquismo : agitação e hiperirritabilidade:
aumentada
 Turgor : regular
 Mucosas : muito secas
 Fontanelas : deprimida
 Sede : muito intensa
 Eliminações : oligúria acentuada
Desidratação hipotônica
 Pele cor : acinzentada
 Temperatura : baixa
 turgor : muito diminuido
 Mucosas : viscosas
 Fontanela : deprimida
 Globo ocular : diminuido
 Psiquismo : hipotonia, hiporreflexia, coma
e letargia
 Sede : discreta ou ausente
 Eliminações : diurese presente.
Determinação do grau
 1º grau :leve ( irritada, agitada, dorme pouco e
mal; tem sede; boca é seca, língua seca e
saburrrosa; olhos brilhantes; fontanela normal ou
ligeiramente deprimida; diurese diminuída).
 2° grau : moderada ( mais agitada, raramente
dorme; sede extrema; pele fria, elasticidade
diminuída; olhos afundados; boca seca, lábios
secos, frequentemente cianótico; fontanela
deprimida; diurese diminuída; queda de 5 a 10
% do peso.
 3° grau : largada, inconsciente, não chora; sede
não apresenta; boca lábios cianóticos; pele fria
acinzentada, extremidade cianótica; olhos
muito afundados; fontanela deprimida; tono
muscular flacidez completa; diurese
Medidas terapêuticas
Inicial com TRO, BEM SUCEDIDA PARA
TRATAMENTO NOS CASOS LEVES E
MODERADOS.
 ADMINISTRAR 60 A 80 ML/KG NUM
PERÍODO DE 24 HORAS.
 EM CASO DE VÔMITO OFERTAR PEQUENAS
QUANTIDADES DE 5 A 10 ML EM
INTERVALOS FREQUENTES, A CADA 1 A 5
MINUTOS.
 DESIDRATAÇÃO GRAVE REPOR COM
SOROTERAPIA.
INFANTE
PERÍODO DE 12 A 36 MESES
184
INFANTE
Período importante para o
desenvolvimento e do crescimento
intelectual.
O crescimento fica mais lento, com
altura média aos 2 anos de 86.6cm
e peso de 12 kg.
Ocorre crescimento das pernas em
vez do tronco.

185
Infante
A temperatura corporal se mantém
regular.
O processo digestivo esta quase
completo, a acidez do conteúdo
gástrico continua aumentado e
tem função protetora.
O sistema gastrointestinal tem
controle voluntário das eliminações.
A produção de anticorpos está
bem estabelecida.
186
Infante
O desenvolvimento motor fino
demonstrado em uma destreza
manual cada vez maior.
Aos 18 meses, podem apresentar
anorexia fisiológica e tornar-se
exigentes, com irregularidades
alimentares.
Dormem em media 12 horas/dia.
A dentição primária 20 dentes esta
completa aos 2 anos e meio.
187
Problemas de saúde do
Infante
 Conjuntivite, estomatite, parasitoses
(girdiase, amebiase, oxiúrios), doenças
transmissiveis, ingesta de agentes
prejudiciais a saúde.
 Em caso de ingesta oferecer suporte
respiratório, realizar lavagem gástrica
com SF 0,9%, uso de carvão ativado que
adsorve o envenenamento.
188
PERÍODO
PRÉ-ESCOLAR
COMPREENDIDO DOS 3 A 5
ANOS
Pré-Escolar
 A velocidade do desenvolvimento físico
diminui e se estabiliza.
 O peso médio é de 14.600g e altura e de
95cm aos 3 anos.
 Ocorre alongamento das pernas e não
do tronco.
 O aprendizado do certo e errado, do
bem e do mau constitui o início da moral.
 Problemas de saúde são doenças
transmissíveis preveníveis com a
imunização.
190
IDADE
ESCOLAR
ESTENDE DE 6 ANOS ATÉ
12 ANOS
IDADE ESCOLAR
 As meninas geralmente crescem mais rápido que os
meninos.
 O crescimento na altura e peso assume velocidade mais
lenta.
 Entre 6 a 12 anos, as crianças crescerão em média de 5
cm e o peso 2 a 3 kg/ano.
 Sistema imune torna-se mais eficiente.
 FC em média varia de 75 a 105,
 FR é de 19 a 21 e pa 100/60mmhg.
 Necessidades de sono são de 8 horas.
 Inicia a perda gradual dos dentes decíduos e erupção
dos dentes permanentes.
 Com 6 anos tem cerca de 1.16cm e peso de 21 kg.
 Com 12 anos mede cerca de 1.50 cm e peso de 40 kg.
192
Desenvolvimento.
 Com o alongamento esquelético e com
a redução na adiposidade, há aumento
na porcentagem de peso corporal
representada pelo tecido muscular.
 Maturidade do sistema gastrointestinais
com menos desconforto gástrico.
 As necessidades calóricas são menores.
 O sistema imune torna-se mais
competente em sua capacidade de
localizar as infecções e de produzir
resposta antígeno-anticorpo.
 A maturidade física não está
Desenvolvimento puberal
feminino
(critério de Tanner )
Mamas : elevação das papilas.
De 8 aos 13 anos mamas em fase
de botão = telarca .
Até os 8 anos não há pelugem na
região pubiana.
Dos 9 aos 14 anos presença de
pêlos longos, macios.
Aos 10 até 14 anos pêlos mais
escuros, ásperos.
Período pré-púbere
A pré-adolescência é o período
que começa próximo ao final da
fase intermediária da infância e
termina aos 13 anos.
Como a puberdade sinaliza o início
do desenvolvimento das
características sexuais secundárias.
A fase pré-púbere, ocorre
tipicamente durante a pré-
adolescência.
Próximo ao término da fase
intermediária da infância, as
Pré-adolescência
É um período que ocorre
características de desenvolvimento,
com elementos da fase
intermediária da infância e do
início da adolescência.
Em geral a puberdade começa
com 10 anos nas meninas e com 12
anos nos meninos.
Prevenção de acidentes :
automobilísticos, afogamento,
Desenvolvimento motor
 Habilidade motora grossa incluem :
ciclismo, patinação, skate, natação,
corrida e salto.
 Habilidade motora fina : escrita, destreza
manual.
Pontos chaves
É capaz de compreender e aderir às
regras e padrões estabelecidos por
outras pessoas.
Misturar os diferentes pontos de vista,
torna-se sensível às normas sociais e
formar amizades com colegas são os
aspectos mais importantes do
desenvolvimento social.
A nutrição ideal é frequentemente
prejudicada pela afinidade por alimentos
fúteis.
Adolescente
 Período de transição entre a infância e a vida adulta.
 Processo que envolve os fenômenos físicos da
puberdade e as transformações psicossociáis devido
passar no auge de seu processo maturativo.
 Aparecimento dos brotos mamários chamado de
Telarca.
 Crescimento dos pêlos pubianos sobre o monte
pubiano, conhecido como adrenarca.
 O aparecimento inicial da menstruação, ou menarca,
são escassos, irregulares e anovulatórios.
 A ovulação e os períodos menstruais regulares ocorrem
em 6 a 14 meses após a menarca.
 Período rápido de maturação física, cognitiva, social e
emocional.
 Puberdade refere-se ao processo maturacional,
hormonal e de crescimento que acontece quando os
órgãos reprodutores começam a funcionar.
 No desenvolvimento biológico as alterações físicas
199
Maturação sexual
 Nos meninos as primeiras alterações são
aumento do testículo acompanhado por
adelgaçamento, rubor e afrouxamento
do escroto.
 O aumento temporário e dolorido das
mamas, a ginecomastia, é comum,
desaparece em torno de 2 anos.
Termos utilizados
Em relação a este estágio particular
do crescimento e do
desenvolvimento, como :
- puberdade refere-se
principalmente ao processo
maturacional, hormonal e de
crescimento que acontece quando
os órgãos reprodutores começam a
funcionar e os caracteres sexuais se
desenvolvem.
Adolescente
 Os primários são órgãos externos e
internos que comportam as funções
reprodutoras.
 E os secundários são as alterações que
ocorrem por todo o corpo como
consequência da maturação hormonal
como voz, pêlos.
 Os pêlos corporais assumem padrões de
distribuição e alterações de textura.
 A ingesta alimentar deve ser equilibrada
entre os grupos alimentares.
 O leite e proteinas são importantes para
o desenvolvimento ósseo e muscular.
 O círculo de pessoas significativas é o
202
Adolescente
 A relação pais e filhos mudam de uma
relação de proteção dependência para
uma de afeição e igualdade mútuas.
 O desenvolvimento psicossexual
concentram-se na genitália como zona
erógena e participam de maturação e
relações sexuais.
 Aumento das glândulas com problemas
de acne.
 As glândulas sudoríparas écrinas tornam-
se funcionáis.
 As glândulas sudoríparas apocrínas
desenvolvem-se com o crescimento de
pêlos nas axilas, nas aréolas mamárias e
203
Alterações hormonais
 Produção de espermatozóides e a
liberação do óvulo.
 A secreção dos hormônios sexuais
estrogênio e progesterona a partir dos
ovários;
 Testosterona a partir dos testículos.
Alterações maturacionais
Meninas : alterações mamárias,
aumento rápido da altura e peso,
crescimento de pelos pubianos,
menstruação, desaceleração
súbita do crescimento linear.
Meninos : aumento dos testículos,
crescimento dos pêlos
pubianos,axilar, rápido aumento na
altura, alterações na laringe,
Problemas mais comuns
 Uso de tabaco provoca a redução da função
respiratória e pulmonar.
 As atividades físicas esportivas pode desenvolver
fraturas.
 A dismenorréia nos dois primeiros dias do fluxo
menstrual.
 Gravidez e as DSTs na adolescência.
 Estupro , vulnerável, agressão sexual.
 Obesidade.
 Anorexia nervosa, bulemia, uso de drogas,
suicídio.
 A enurese pode continuar até esta fase, o
enfermeiro deve oferecer a poio em toda a fase
terapêutica.
 No caso de suicídio o sexo masculino usa arma de
fogo e o feminino os venenos.
206
Problemas mais comuns
 A mononucleose infecciosa é uma
doença aguda e autolimitada que é
comum entre pessoas jovens até 25 anos.
 Caracteriza-se por um aumento nos
elementos mononucleares do sangue e
por sintomas gerais de um processo
infecciosa.
 O vírus de Epstein-Barr, semelhante ao
herpes, constitui a principal etiologia.
 Transmitida por contato íntimo direto com
as secreções orais.
 É discretamente contagiosa.
Distúrbios relacionados ao
sistema reprodutor
Amenorréia : apresenta ausência
de um ou dois períodos menstruais.
Dismenorréia : desconforto durante
o primeiro ou os dois primeiros dias
de fluxo é comum (cólicas, dor
costas, dor nas pernas.
Vaginite: pode ser provocada por
agentes físicos, quimicos ou
infecciosos.
Pode ser provocada por Candida,
trichomonas ou por bacterias.
Estatuto da criança e do
adolescente Lei nº 8.069 de 13/07/90.
 È uma Lei Federal.
 A OMS define adolescente como a segunda década da
vida (10 a 19 anos) e considera que a juventude se
estende dos 15 aos 24 anos.
 Com desdobramento com adolescente jovem ( 15 a 19
anos) e adulto jovem de (20 a 24 anos).
 A lei brasileira considera adolescente na faixa de 12 a 18
anos.
 A puberdade é um parâmetro universal, ocorrendo de
maneira semelhante em todos os indivíduos.
 A adolescência é um fenômeno singular caracterizado
por influencias socioculturais que vão se concretizando
por meio de reformulação constantes de caráter social,
sexual, de gênero, ideológico e vocacional.
209
Estatuto
 Prevê a participação da comunidade
por meio dos Conselhos de Direito e
Tutelares que devem zelar pelo
cumprimento dos direitos dos
adolescentes, inclusive o direito à saúde.
 Os adolescentes tem sido alvo de
políticas públicas e medidas específicas,
ressaltando a cada dia a importância
desta faixa etária.
210
Legislação
É dever da família, da sociedade e
do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a
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Neonatologia

  • 1. Adaptaçao à vida extra uterina Mais profunda alteração fisiológica. 1
  • 2. Neonato.  Do zero até o 28º dia de vida. 2
  • 3. Conceito .  Puericultura (do latim puer, pueris, criança) é a ciência médica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil. 3
  • 4. Adaptação do neonato  Imediatamente após o nascimento, o neonato precisa assumir as funções vitais realizadas pela placenta.  O nascimento dá início a um período crítico de 24 horas – período de transição. 4
  • 5. Alteração fisiológica  Transição da circulaçao placentária para a respiração independente. 5
  • 6. Adaptação imediata  Sistema respiratorio  Sistema circulatório 6
  • 7. Condiçoes fisiologicas de outros sistemas Termorregulação  Sistema hematopoético  Equilíbrio hidroeletrolítico  Sistema gastrointestinal  Sistema renal  Sistema tegumentar  Sistema musculoesquelético  Defesas contra infecções  Sistema neurologico  Sistema sensorial 7
  • 8. Sistema respiratório  É a mais crítica e imediata necessarias.  Os estimulos químicos e térmicos ajudam a deflagrar a primeira respiração.  Os fatores químicos no sangue são oxigenio baixo, dióxido de carbono elevado e Ph baixo excitam o centro respiratório.  O estímulo térmico é o súbito calafrio. 8
  • 9. Sistema circulatória  São as alterações que possibilitam que o sangue flua através dos pulmões. 9
  • 10. Termorregulação.  Fatores que predispõem perda excessiva de calor : a grande área de superficie facilita a perda de calor para o ambiente; a fina camada do tecido subcutaneo.  As principais fontes termogênicas são : coração, fígado e o cérebro.  A fonte adcional é tecido adiposo marrom  ( TAM ) 10
  • 11. Equilíbrio hidroeletrolítico Ao nascer o peso total é composto por 73% de líquido. Tem uma proporção maior de líquido extracelular. Possui um nível mais elevado de sódio e cloreto corporais totais. Menor nível de potássio, magnésio e fosfato.. Os rins imaturos não conseguem concentrar a urina 11
  • 12. Sistema gastrointestinal  O fígado é o mais imaturo dentre os órgãos deste sistema.  O fígado armazena menos glicogênio, fica propenso a hipoglicemia.  A capacidade gástrica é limitada. 12
  • 13. Iniciação da alimentação  Deve ocorrer logo que o RN esteja estável e exiba coordenação adequada dos reflexos de sucção e deglutição. 13
  • 14. Fezes neonatais  Os intestinos do RN contêm mecônio, uma substância fecal espessa, verde- escura e inodora que consiste em líquido amniótico, bile, células epiteliais.  Geralmente, elimina o 1º mecônio dentro de 24 horas após o nascimento. 14
  • 15. Fezes de transição  Aparecem em geral, no 3º dia.  De cor marrom-esverdeadas, têm um teor de água maior que o mecônio. 15
  • 16. Fezes lácteas  É pastosa, amarelada, de odor forte. 16
  • 17. Sistema renal. O volume total de urina por 24 horas é em média 200 a 300 ml ao término da primeira semana. Resultando em até 20 micções diárias. A primeira micção deve ocorrer nas primeiras 24 horas. A urina é incolor e inodora, possui uma densidade específica de cerca de 1020. 17
  • 18. Sistema tegumentar  A pele é a primeira barreira contra infecções.  Recoberta pelo vernix caseoso  Lanugem. 18
  • 19. Período de reatividade neonatal  1º período de reatividade começa logo após o nascimento, dura em média 60 minutos.  O neonato está alerta e atento ao ambiente e pode exibir atividade vigorosa, choro e FC e FR rápidas. 19
  • 20. Estágio do sono  Dorme geralmente cerca de 2 a 3 horas após o nascimento, chamada transicional ligando o 1º e 2º minuto. 20
  • 21. Segundo período de reatividade  Começa quando ele acorda, com resposta exagerada a estímulos externos e internos.  Este período pode durar de 4 a 6 horas. 21
  • 22. Cuidados imediatos na sala de parto  Temperatura ideal  Vias aéreas permeáveis  Realizar clampeamento do Cordão umbilical  Administração de vitamina K 1 mg por via IM no vasto lateral da coxa  Administração de nitrato de prata ou credé a 1% em cada olho e vagina par prevenir oftalmia gonocócica neonatal.  Identificar o RN e a Mãe  Antropometria : PC,PT, estatura e peso  Proteger contra infecções  Aleitamento . 22
  • 23. Material para admissão do RN  Berço de calor irradiante, campos cirúrgicos aquecidos.  Fonte de vácuo e de O2 com umidificador .  Laringoscópio com laminas retas zero e 1, com pilhas.  Cânulas endotraqueal, sem balonete nº 2.0;2.5;3.0;3.5;4.0 e 4.5.  Reanimador pulmonar manual com reservatório de O2 com máscara nº 0 e 1.  Sondas de aspiração nº 6,8 e 10.  Óximetro .  Estetoscópio neonatal 23
  • 24. Material para admissão  Relógio com segundos.  Material para cateterismo umbilical.  Sondas gástricas n.6,8.  Seringas e agulhas.  Solução de nitrato de prata e vit. K  Tubos para coleta de sangue.  Carinho de emergência.  Gazes estéreis, luvas, soluções antissépticas.  Incubadora para transporte e torpedo. 24
  • 25. Recepção do RN  Em campos estéreis e aquecidos utilizando luva estéril.  Aquecimento no berço de calor radiante em decúbito lateral.  Aspiração de boca e nariz.  Proteger cabeça. 25
  • 26. Vigilância nos seguintes casos :  RN prematuros e de baixo peso.  Tocotrauma durante o parto.  RN com risco para doença hemolítica.  RN anoxiado e submetido manobra de reanimação.  RN com risco de hipoglicemia.  RN de mãe infectada (bolsa rota há mais de 24 h).  RN de mãe drogadita.  RN portador ou com suspeita de malformação congênita. 26
  • 27. Exame físico  Despir apenas a área a ser examinada  Céfalo-caudal  Observe atitude da criança  Procedimentos que requerem tranqüilidade (ausculta dos pulmões, coração e abdome)  Por último, procedimentos estressantes (reflexos)  Medir PC, PT,  Ser rápido  Conforte a criança  IMPORTANTE  Lavar as mãos antes e depois  Anotar data e hora do exame  Ambiente adequado: local fechado, temperatura ambiental 26ºC 27
  • 28. Exame físico  Pele : observar textura, cianose ou ictericia (zonas de Kramer), palidez.  Crânio: circunferencia, simetria, fontanelas.  Face : simetria, aparência sindrômica, implantação das orelhas, distancia entre os olhos, nariz, boca.  Pescoço ( pesquisar massas, mobilidade, excesso de pele.  Tórax : simetria, formato, proeminência ou afundamento esternal, respiração.  Clavículas. 28
  • 29. Exame físico  Mamas : assimetria, distância intermamilar, presença de mamilos.  Exame cardiovascular : ausculta.  Exame pulmonar : avaliar padrão respiratório quanto frequencia, amplitude dos movimentos, presença de tiragens e retração xifoidiana, batimentos de asas do nariz, extritor expiratório , gemido.  Abdome : forma, ruidos.  Genitália : canal uretral centralizado, fimose, testículos bilateral, hidrocele escrotal. 29
  • 30. Exame fisico  Genitália feminina : tamanho do clítoris, lábios.  Ânus : imperfuração anal.  Coluna : palpar as 5 regiões.  Membros : sensibilidade e motricidade, simetria .  Exame neurológico - reflexos. 30
  • 31. Traumas no nascimento  Traumas na cabeça : é benigno, a mais comum é Caput sucedâneo ou bossa serossanguinea (edema em soro ou sangue) e Cefaloematoma (rompimento de vasos sanguíneos, produzindo sangramento).  Fratura da clavícula : é a lesão mais frequente. 31
  • 32. Classificação. *De acordo com o peso; *De acordo com a IG; *Relação peso/IG.
  • 33. De acordo com o peso *RN de baixo peso com peso igual ou inferior a 2.500g. *Estão incluídos tanto os prematuros quanto os nascidos a termo.
  • 34. De acordo com IG RN prematuro toda criança nascida antes de 37 semanas de gestação; RN a termo : toda criança nascida entre 37 a 42 semanas de gestação. RN pós-termo : toda criança nascida após 42 semanas de gestação.
  • 35. Relação peso /IG AIG : adequados para a idade gestacional. Se encontram entre as duas linhas do gráfico ( 90 a 95% do total de nascimentos ) PIG : pequeno para a idade gestacional. Se encontram abaixo da primeira curva do gráfico. GIG : grande para a idade gestacional. Se encontram acima da segunda curva do gráfico.
  • 36. Avaliação inicial  Índice de APGAR,  Observar : frequência cardíaca, esforço respiratório, tono muscular, irritabilidade reflexa e de coloração.  Deve ser avaliado no primeiro e quinto minuto de vida.  Cada item recebe um grau de 0,1 ou 2.  Os escores totais de 0 a 3 representa sofrimento neonato; escores de 4 a 6 dificuldade moderada e de 7 a 10 indicam ausência de dificuldade na 36
  • 37. 0 1 2 Freqüência cardíaca AUSENTE LENTA<100 >100 Esforço respiratório AUSENTE IRREGULAR/LENTO BOM/CHORO FORTE Tônus muscular FLÁCIDO ALGUMA FLEXAO BOA FLEXÃO MEMBROS Irritabilidade reflexa SEM RESPOSTA CARETAS CHORO Cor da pele AZULADA/PÁLIDA ROSEO/MM AZULADOS TODO RÓSEO
  • 38. Mensurações gerais PC 33 a 33,5 cm PT é de 30,5 a 33 cm O comprimento cabeça-calcanhar é de 48 a 53 cm O peso médio é de 3.400 g. Temperatura 36,5 a 37,5 º C FC 120 a 140 FR 30 a 60 38
  • 39. Cabeça.  Possuem 2 fontanelas :  Anterior ou Bragmática com formato de diamante, fecha aos 18 meses;  Posterior ou lambdóide com formato de triangulo, que fecha aos 6 a 8 semanas.
  • 40. Cordão umbilical  Possuem 2 arterias e 1 veia.  Coloração :Branco azulado ao nascimento;  Posteriormente vai mumificando até cair.
  • 41. Aspecto geral A postura é de flexão completa;  O comportamento quanto ao grau de alerta, a sonolencia e a irritabilidade.  A pele é lisa, aveludada e macia;  Respiração são irregulares e abdominais;  Abdome é cilindro;  Genitália feminina é edemaciadas;  Genitália masculina a bolsa escrotal pode ser grande, edemaciada e pendular. 41
  • 42. Reflexos.  Preensão;  Babinski;  Moro;  Marcha;  Arrastar;  Sucção;  Busca. 42
  • 43. Reflexos Preensão : tocar as regiões palmares ou plantares próximo a base dos dedos provoca a flexão das mãos ou dos pés. Babinski : toque na parte externa da região calcanea e através do arco do pé, os dedos sofrem hiperextensão e o polegar dorsiflexão. Moro : a mudança súbita equilibrio 43
  • 44. Reflexos.  Sucção: colocar dedo na boca, para que ele suga.  Engatinhar : coloque em posição pronada em uma superfície plana.  Busca : tocar o dedo na bochecha. 44
  • 45. Principais complicações  - distúrbios hidroeletrolíticos;  - hipoglicemia;  - hipocalcemia. 45
  • 46. Alimentação  leite materno exclusivo até o 6 meses. Após a mamada, colocar posição sobre o lado direito para permitir que o alimento flua para a extremidade inferior do estômago e para permitir que qualquer ar se eleve acima do líquido e através do esôfago.
  • 47. Hipoglicemia. -concentração sanguinéa de glicose muito abaixo de 40mg/dl nas primeiras 24 h ou abaixo de 50 mg/dl após as 24h.  -movimentos vibratórios, tremores, choro fraco, letargia, apatia,convulsões e coma.  -administrar glicose hipertônica , EV; alimentação precoce.  Reduzir fatores predisponentes como frio, estresse, angustia respiratória 47
  • 48. Hipocalcemia  -níveis baixos de cálcio, abaixo de 7 mg/dl.  -aparece nas primeiras 48h .  - apresenta vibrações musculares, apnéia, cianose, edema, distensão abdominal.  -administrar gluconato de cálcio , EV 48
  • 49. Sindrome da angústia respiratória  A SAR é em virtude do atraso no amadurecimento dos pulmões.  Conhecida como doença da membrana hialina ( DMH)  Quase que exclusiva em RN prematuros.  O fator central é a deficiência do Surfactante. 49
  • 50. Surfactante  É um fosfolipídio ativo sobre a superfície secretado pelo epitélio alveolar.  A produção deficiente provoca insuflação desigual dos alvéolos na inspiração e seu colapso no final da expiração.  Sem o surfactante eles não conseguem manter os pulmões insuflados fazendo grande esforço. 50
  • 51. Sinais e sintomas respiratórios  taquipnéia (80 a 120 bat/min), dispnéia, retrações intercostais, estertores inspiratórios, roncos expiratórios, batimento de asas de nariz. 51
  • 52. RN prematuros A prematuridade é responsável pelo maior número de internações em UTI. Postura: atitude de relaxamento, membros mais estendidos, tamanho do corpo é pequeno. Orelhas as cartilagens são mal desenvolvidas; Cabelos finos, a lanugem recobre face e costas; 
  • 53. RN prematuros  Genitália masculina ; bolsa escrotal é subdesenvolvida, poucas rugas, os testículos podem estar nos canais inguináis ou na cavidade abdominal.
  • 54. RN pós termo Gestação que se estende além da 42 semanas Tem características de bebês com 1 a 3 semanas; Ausência de lanugem; Pouco ou nenhum vernix caseoso; Longas unhas nas mãos; Pele macerada e descamativa; Aspecto físico delgado e
  • 55. Cuidados com RN prematuroos  -alimentação por nutrição parenteral;  - manter oxigenação adequada;  -manter hidratação e condições eletrolíticas adequadas;  -terapia de reposição de surfactante pela TOT. 55
  • 56. Complicações Cardiovasculares : Os mais graves são os congênitos. Cerebrais : lesão esquêmica causada por fluxo sanguíneo cerebral, decorrente de asfixia, hemorragia intracraniana. Convulsões :por distúrbios metabólicos, distúrbios eletrolíticos, por infecções, traumas de nascimento, malformação. 56
  • 57. FENILCETONÚRIA - teste de triagem neonatal ou teste do pezinho  -exame é chamado de PKU  Finalidade de rastrear doenças metabólicas, hematológicas, infecciosas e genéticas.  -A PKU ( fenilcetonúriua ) é uma doença genética , causada pela ausencia da enzima necessária para metabolizar o aminoácido essencial fenilanina.  -valor normal de fenilanina é de 2 mg/dl.  -conhecido como teste do pezinho ou de Guthrie.  -previne contra hipotireoidismo congênito e a fenilcetonúria..  -ocasiona retardo mental quando não tratada..  -deve ser realizada a partir do 5º dia de vida  -O TRATAMENTO É DIETÉTICO. 57
  • 58. Sindrome da aspiração meconial A SAM é a eliminação de mecônio no útero ocorre em cerca de 10 a 20 % de todas as gestações. É reconhecido como sinal de sofrimento fetal. Uma vez eliminado o mecônio pode haver aspiração. O mecônio no parênquima pulmonar pode ocorrer a pneumonite química e a obstrução das vias aéreas por partículas de
  • 59. Problemas comuns  Dermatite de contato;  Candiadiase ou monilíase;  Eritema tóxico : aparece nos primeiros 2 dias, é benigno, lesões são pápulas ou pústulas, amarelo claro ou branca com eritema, aparece na face, tronco e nádegas ou em qualquer parte do corpo; 59
  • 60. Dermatite de contato  Surge na área perineal, nas dobras inguínais e no abdome inferior;  A área acometida fica intensamente eritematosa com bordas demarcadas  A terapia é pelo uso de pomada de nistatina ou clotrimazol.
  • 61. Candidiase oral  Chamada de monilíase;  Caracteriza-se por placas brancas aderentes sobre a língua, o palato ou bochechas;  Pode disseminar para laringe, traquéia, brônquios, pulmões e trato gastrointestinal;  É tratada com boa higiene e aplicação de fungicida.
  • 62. Considerações de enfermagem  Deve ser direcionado para a prevenção.  A nistatina deve ser aplicada após a alimentação;  Boa higiene, lavar a boca após cada refeição e antes da aplicação do medicamento.
  • 63. Hiperbilirrubinemia neonatal  é uma elevação de concentração de bilirrubina, caracterizada pela presença de icterícia.  Icterícia : é a coloração amarelada da pele mucosas e escleróticas devido a uma elevação da concentração de bilirrubina sérica, 63
  • 64. Complicações fisiológicas  A causa mais comum de hiperbilirrubinemia é a icterícia fisiológica.  Os valores normais de bilirrubina não conjugada são 0,2 a 1,4 mg/dl. 64
  • 65. Icterícia fisiológica  Inicia depois de 24 horas de vida( em geral entre 48 e 72 h)  Diminui do quinto ao sétimo dia;  Tratamento : fototerapia, se os níveis de bilirrubina for acima de 5 mg/dl/dia ou 13 mg% com duração de uma semana no RN a termo.  E no RN pre termo com níveis até 15 mg% com duração de ate duas semanas. 65
  • 66. Ictericia patológica  Durante as primeiras 24 horas;  Níveis aumentam mais rapidamente do que 5 mg/dl/dia ou acima de 13 mg% no RN a termo.  Tratamento : fototerapia e/ou exsanguíneotransfusão.  A maior parte da bilirrubina é excretada nas fezes e pequena quantidade na urina. 66
  • 67. Causas da hiperbilirrubinemia  Fatores como prematuridade;  Associação com leite materno;  Produção excessiva de bilirrubinas;  Capacidade do fígado de secretar bilirrubina conjugada, por deficiência enzimática ou obstrução dos ductos biliares;
  • 68. Complicações.  A bilirrubinas não conjugada ou bilirrubina indireta é altamente tóxica aos neurônios.  Uma icterícia grave corre o risco de desenvolver ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA ou KERNICTERUS, uma síndrome com lesão cerebral grave. 68
  • 69. Quadro Clinico  RN deve ser avaliado quanto à intensidade (expressa em cruzes) e a abrangência da icterícia, de acordo com as zonas de Kramer.  1-cabeça e pescoço  2tronco até cotoumbilical  3regiao hipogástrica e coxas  4braços e pernas  5mãos e pés incluindo palmas e plantas. 69
  • 70. Diagnóstico.  Realizado por dosagem de bilirrubinas (total e frações)  Determinação do grupo sanguíneo e RH materna e no RN.  Teste de Coombs direto do sangue do RN. 70
  • 71. Tipos de fototerapias  Fototerapia tradicional;  Billy berço; Cuidados : proteger olhos; manter distância da luz de 50 a 70 cm; mudança de decúbito; hidratação; controle temperatura; ressecamento da pele; característica das fezes e urina; balanço hídrico.
  • 72. Alto risco relacionado com processos infecciosos Sepse : infecção bacteriana; Devido sistema imune ser imaturo são mais vulneráveis; Pode ser adquirida no período pré natal ou durante o trabalho de parto por liquido aminiótico infectado, pela placenta pela corrente sanguínea ou por contato direto pelo canal de parto. Infecção pós parto pode ser adquirida por infecção cruzada,
  • 73. Banho do RN VANTAGENS :VANTAGENS : Proporciona limpeza;Proporciona limpeza; Evita infecções;Evita infecções; Acalma e relaxa;Acalma e relaxa; Simula o meio intra-uterino;Simula o meio intra-uterino; Participação da Família.Participação da Família.
  • 74. Banho do RN A primeira higiene do RN visa retirar oA primeira higiene do RN visa retirar o excesso de sangue ou outras sujidadesexcesso de sangue ou outras sujidades corporais, não sendo necessário retirarcorporais, não sendo necessário retirar todo o vérnix caseoso, pois ele serátodo o vérnix caseoso, pois ele será absorvido pela pele espontaneamenteabsorvido pela pele espontaneamente
  • 75. Banho de imersão É realizado na banheira ou na baciaÉ realizado na banheira ou na bacia É realizado quando o RN se encontra emÉ realizado quando o RN se encontra em condições clínicas estáveis.condições clínicas estáveis.
  • 76. Técnica do banho A água deverá estar numa temperaturaA água deverá estar numa temperatura adequada (Morna)adequada (Morna) Primeiro se faz a limpeza da face e daPrimeiro se faz a limpeza da face e da cabeça, com o resto do corpo coberto,cabeça, com o resto do corpo coberto, de forma que o RN não perca calorde forma que o RN não perca calor Secar a face , cabeça e restante doSecar a face , cabeça e restante do corpo.corpo.
  • 77. Técnica do banho O Segundo passo é despir o RN, colocá-loO Segundo passo é despir o RN, colocá-lo suavemente na bacia sentado esuavemente na bacia sentado e apoiado pelo profissional, que deveráapoiado pelo profissional, que deverá segurá-lo com uma das mãos pela regiãosegurá-lo com uma das mãos pela região cervical.cervical. Proteja os canais auditivos com osProteja os canais auditivos com os polegares.polegares.
  • 78. Técnica do banho Fazer a limpeza com sabão neutro daFazer a limpeza com sabão neutro da parte anterior do RNparte anterior do RN Fazer a limpeza da parte dorsal do RNFazer a limpeza da parte dorsal do RN Realizar a limpeza das genitálias:Realizar a limpeza das genitálias: Sexo feminino: movimentos descendentesSexo feminino: movimentos descendentes do clitóris p/ o ânusdo clitóris p/ o ânus Sexo Masculino: movimentoSexo Masculino: movimento descendentes do pênis p/ o ânusdescendentes do pênis p/ o ânus
  • 79. Técnica do banho Secar bem a superfície corporalSecar bem a superfície corporal delicadamente sem friccionar,delicadamente sem friccionar, principalmente nas dobras cutâneasprincipalmente nas dobras cutâneas evitando a proliferação de fungosevitando a proliferação de fungos Realizar o curativo doRealizar o curativo do coto umbilical,coto umbilical, com alcool a 70%com alcool a 70%
  • 80. Curativo do coto umbilical Deve ser realizado diariamente ( 3Deve ser realizado diariamente ( 3 vezes/dia) com alcool a 70%.vezes/dia) com alcool a 70%. Após o banho ou sempre queApós o banho ou sempre que estiver molhado de urina ou sujo deestiver molhado de urina ou sujo de fezesfezes Objetivo: promover a cicatrizaçãoObjetivo: promover a cicatrização por meio de mumificação e evitarpor meio de mumificação e evitar infecções.infecções. Observar qualquer anormalidadeObservar qualquer anormalidade como: onfalite, sangramento,como: onfalite, sangramento,
  • 83. ALCON É a permanência do RN sadio junto da mãe logo após o nascimento, num mesmo ambiente. Duração: 24h/dia para os partos normais e 48 h para
  • 84. CRITÉRIOS Boa vitalidade; Boa sucção; Controle adequado da temperatura; APGAR igual ou maior que 7 no quinto minuto; Peso acima de 2000g; Sem riscos de infecções
  • 85. VANTAGENS Promoção da interação mãe e criança; Incentivo à amamentação; Redução da ansiedade dos pais; Diminuição do risco de infecção hospitalar; Treinamento para os cuidados de higiene.
  • 86. CUIDADOS Permanência do RN em decúbito lateral no berço ao lado do leito da mãe; Controle do SSVV e da temperatura nas primeiras horas de vida; Manipulação do RN com luvas até o primeiro banho (água morna e sabão neutro); Realização do primeiro exame
  • 87. CUIDADOS Aplicação da 1ª dose de Hepatite B e BCG até 12h de vida; Aleitamento Materno livre; Exame diário do RN com pesagem e inspeção do coto umbilical (curativo com álcool a 70%) Fornecer ambiente tranqüilo e seguro.
  • 88. Alimentação do RN É a alimentação exclusiva com o leite materno sem oferecer ao RN nenhum complemento como água, suco, nem mesmo chá. É o alimento completo para a criança até o 6° mês de vida.
  • 89. Aleitamento Materno Aleitamento Materno Exclusivo (AME) Colostro:  É secretado nos primeiros dias após o parto, em pequenas quantidades, é amarelado e mais grosso que o leite maduro.  É a primeira “vacina” do RN pois é rico em anticorpos e células brancas
  • 90. Colostro  Rico em fatores de crescimento que estimulam o intestino imaturo do RN a se desenvolver.  O fator de crescimento prepara o intestino para diferir e absorver o leite maduro.  É laxativo e auxilia a eliminação do mecônio.
  • 91. Leite Maduro: Apresenta entre 1 a 2 semanas, em maior quantidade, mais ralo que o leite de vaca. Tem todos os nutrientes necessários para o crescimento da criança Fornece água suficiente
  • 92. BENEFÍCIOS Benefícios para o bebê Proteção contra doenças Quantidade exata de todos os nutrientes que a criança precisa até os seis meses de vida Contato físico e troca de carinhos com a mãe várias vezes ao dia O ato de sugar é importante para o desenvolvimento da face, da dentição e da fala da criança e para sua respiração Benefícios para a mãe Amamentar desde o nascimento faz a mulher perder mais rapidamente o peso ganho durante a gravidez
  • 93. Alimentação por copinho Indicações:  Mães impossibilitadas de amamentar  RN prematuro  RN baixo peso A alimentação por copinho é feita porque o RN toma o leite não impedindo no processo de sucção.
  • 94.
  • 95. Alimentação por copinho Observar:  Quantidade certa a ser administrada;  Temperatura ambiente;  Posição correta: Semi-fowler, com o rosto e o corpo voltados p/ o profissional/mãe;  Ao término da dieta facilitar a eructação;  Registrar em prontuário a quantidade, aceitação e se houve regurgitação.
  • 96. Alimentação por sonda A sondagem gástrica tem por objetivos:  Alimentação quando impossibilitados de sugar e/ou deglutir;  Administração de Medicamentos;  Esvaziamento gástrico;
  • 97. Alimentação por sonda Calibre da sonda:  Deve ser levado em consideração o Peso e IG do RN ;  Tamanho 4 ou 6 para alimentação ou menor para RN prematuros;  Para lavagem gástrica tamanho 8 pois o conteúdo é mais espesso.
  • 98. Alimentação por sonda  Deverá ser trocada com uma frequência de até 3 dias ;  Realizar higiene oral;  Antes de administrar aspirar o resíduo gástrico avaliando se o leite da dieta anterior foi digerido e também o posicionamento da sonda.
  • 99.
  • 100. Ordenha.  Esvaziamento das mamas;  Visa diminuir o desconforto do ingurgitamento mamário;  Diminui o risco de aparecimento de mastite.
  • 102. Aleitamento materno  O leite é produzido nos alvéolos mamários -pequenas bolsas constituídas de células epiteliais.  Lactogênese : início da produção de leite, começa durante o terceiro trimestre de gravidez por influencia do lactogênio placentário humano, um hormônio secretado pela placenta.  A prolactina é um hormônio que estimula o crescimento e o desenvolvimento da glândula mamária.  A produção inicial de prolactina também depende da estimulação tátil da junção
  • 103. Aleitamento materno A prolactina é secretada intermitentemente durante o dia, e a secreção aumenta durante o sono e as alimentações noturnas. Ejeção de leite : a ocitocina torna o leite materno disponível através de um reflexo de esvaziamento. A estimulação do mamilo leva o hipotálamo de liberar ocitocina pela glândula pituitária posterior. A somatropina tem maior atuação
  • 104. Aleitamento materno  O colostro contém altas concentrações de proteínas, vitaminas, minerais, imunoglobulina.  As gorduras tem alta concentração de ácidos graxos insaturados tendo importante papel no desenvolvimento cerebral.
  • 105. Aleitamento materno  O leite produzido no intervalo das mamadas chama-se leite anterior.  O volume de produção diária é em média de 700 a 900 ml.  Problemas da amamentação são ingurgitamento, fissuras e mastites.
  • 106. Diferença entre os tipos de leite    Leite Materno  Leite Animal  Leite Artificial  Proteínas  Quantidade adequada  e fácil de digerir.  Excesso, difícil de  digerir.  Parcialmente  modificado.  Lipídeos  Suficiente em ácidos  graxos essenciais,  lipase para digestão.  Deficiente em ácidos  graxos essenciais,  não apresenta lipase.  Deficiente em ácidos  graxos essenciais,  não apresenta lipase.  Vitaminas  Suficiente.  Deficiente de A e C.  Vitaminas  adicionadas.  Minerais  Quantidade  adequada.  Excesso.  Parcialmente correto.  Ferro  Pouca quantidade,  boa absorção.  Pouca quantidade, má  absorção.  Adicionado, má  absorção.  Água  Suficiente.  Precisa de mais.  Pode precisar de  mais.  Propriedades  antiinfecciosas  Presente.  Ausente.  Ausente.  Fatores de  Presente.  Ausente.  Ausente. 
  • 107. Tipos de mamilos  Normal;  Plano;  Invertido;  Pseudo investido.
  • 109. MÉTODO CANGURU 1- Método Canguru, passam a ter contato direto com a mãe desde o momento em que apresentem condições clínicas. 2- Com o desenvolvimento do recém-nascido e a partir de 1.250g, o contato pele-a-pele é iniciado e o bebê permanece junto à mãe, como se estivesse numa bolsa.
  • 110. Posição do RN  O bebê fica em posição vertical, em contato pele-a-pele entre os seios de sua mãe, Assim permanecendo pelo tempo que for necessário e possível para ambos
  • 111. RN de Alto Risco
  • 112. RN de alto risco Tem maior chance de morrer durante ou logo após o parto ou que tem um problema congênito ou perinatal necessitando de intervenção imediata. 112
  • 113. Objetivos dos cuidados intensivos neonatais Antecipar, prevenir e detectar problemas. Intervir precocemente em problemas identificados. Executar os procedimentos necessários. Usar uma abordagem familiar. Planejar e coordenar cuidados de acompanhamento domiciliar. 113
  • 114. Problemas perinatais Os mais comuns são : Prematuridade e suas sequêlas; Defeitos cardíacos congênitos; Anomalias congênitas. 114
  • 115. Problemas respiratórios Anoxia e apnéia. Síndrome de aspiração de mecônio. Sindrome do desconforto respiratório. Taquipnéia transitória. Refluxo gastresofágico. 115
  • 116. Anomalias do trato gastrintestinal Malformações traqueoesofágicas. Defeitos da parede abdominal (gastrosquise). Ânus imperfurado. Fissura palatina e/ou labial. 116
  • 120. Outros problemas Retinopatia da prematuridade : descolamento de retina, proliferação de vasos retinais tortuosos, dilatados. Hemorragia intracraniana. Enterocolite necrosante. RN de mãe diabética. Disturbios metabolícos. Termorregulação ineficaz. 120
  • 121. 121 Gastrosquise  Defeito congênito da parede abdominal, onde ocorre exteriorização das vísceras abdominais.  Cuidados de enfermagem :descompressão do estômago e alças intestinais com aspiração do conteúdo com SOG 10, manter aberta.  Proteção do conteúdo herniado com saco plástico estéril acima do curativo com gaze ou compressas embebidas em SF aquecida, para evitar rotura, contaminação e perda de líquido e calor.  Tratamento é cirúrgico, colocação de uma prótese (tela grossa e transparente de silicone) sobre as vísceras.
  • 122. 122 Hérnia diafragmática  Pode estar presente na maioria dos órgãos abdominais (estômago, intestino delgado, baço e fígado ), projetando-se no tórax através de grande abertura no lado esquerdo do diafragma.  Causando comprometimento na respiração diafragmática normal.  A correção é cirúrgica, com reposição das vísceras para a cavidade abdominal.
  • 124. Unidade de terapia intensiva neonatal São unidades hospitalares destinadas ao atendimento ao RN grave ou de risco, Dispõe de assistência 24 horas. Equipamentos específicos. Recursos humanos especializados. Acesso a outras tecnologias destinadas a diagnósticos e terapêuticos. 124
  • 125. Área física A área não pode ser inferior a 5 m quadrados. Distância de 1.80 m entre as incubadoras. Ideal seria 4 incubadoras por área. Deve ter fácil visualização de todos os leitos. Climatização de 24° C 125
  • 126. Dimensionamento do pessoal 1 médico plantonista para 10 leitos. 1 enfermeira para cada 5 leitos. 1 tecnico para cada 2 leitos 1 fisioterapêutica para cada 10 leitos 1 funcionário de limpeza.. 126
  • 127. Hidrocefalia  Causada por um desequilíbrio na produção e absorção do LCR no sistema ventricular.  Tratamento é cirúrgico com inserção de shunts para drenagem.  Drenando geralmente pelo peritôneo.  Aumento da cabeça, fontanela abaulada, dilatação das veias do couro cabeludo, irritabilidade, letargia  No pré-operatório : medir PC, avaliar fontanela,apoiar cabeça e o pescoço, oferecer pequenas refeições, incentivar
  • 128. 128 Hidrocefalia. Pós-operatório : medir PC, avaliar abaulamento fontanela, colocar posição plana, posicionar do lado oposto do shunt para facilitar a drenagem.realizar curativo, anotar aspecto da drenagem, observar distensão abdominal, administrar antibiótico, observar restrição hídrica com dieta zero por 24h, controlar infusão evitando sobrecarga, orientar família.
  • 129. 129 Lábio leporino e/ou Fenda palatina. Malformações faciais que ocorrem durante desenvolvimento embrionário. Ocorrem separadamente ou não. As fendas podem ser uni ou bilaterais. A correção cirúrgica do LL geralmente é em torno de 6 a 12 semanas de idade e da FP em torno de 12 a 18meses de vida. Alimentação no copinho em posição cavalinho ou mamadeiras com bico especiais.
  • 130. 130 Hérnias  A hérnia é protrusão do intestino através de uma abertura anormal na parede abdominal.  A hérnia que não pode ser reduzida com facilidade chama-se encarcerada.  Quando há comprometimento do suprimento sanguíneo para o órgão herniado chamamos de estrangulada.  Mais comum no umbigo e canal inguinal.  Hérnia inguinal resulta do fechamento incompleto do tubo entre o abdome e o escroto, descendo uma porção do intestino.
  • 131. 131 Hidroceles  É a presença de líquido na região escrotal.  Considerada anomalia congênita.  Se não houver resolução espontânea por volta de 1 ano o tratamento é cirúrgico.  Cuidados pós-operatório: avaliar ferida, manter hidratação, administrar analgesia, aplicar bolsa de gelo, apoiar os pais.
  • 132. Técnica de respiração  Hood.  CPAP  Oxigenioterapia
  • 133. CPAP
  • 134. 134 CPAP Pressão positiva contínua das vias aéreas via nasal. Consiste na administração da mistura de oxigênio e ar comprimido sobre pressão contínua, através de dispositivo nasal chamado de “prona”. Indicado nos casos de apnéia prematuridade, que não responda a tratamento medicamentoso, doença da membrana hialina.
  • 135. 135 HOOD  Forma de administrar o oxigênio utilizando um capacete transparente de acrílico.  Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e aquecido, permitindo uma administração contínua, sem flutuações de níveis de O2.  Indicado para RN ou crianças que respiram espontaneamente e requerem uma concentração de mais que 60%.
  • 136. 136 HOOD  Forma de administrar o oxigênio utilizando um capacete transparente de acrílico.  Pelo qual o paciente recebe O2 umidificado e aquecido, permitindo uma administração contínua, sem flutuações de níveis de O2.  Indicado para RN ou crianças que respiram espontaneamente e requerem uma concentração de mais que 60%.
  • 137. 137 Oxigenioterapia  Apesar dos efeitos benéficos ele pode trazer efeitos tóxicos quando usado por tempo prolongado.  Estes efeitos tóxicos podem aparecer na retina chamada retinopatia e nos pulmões, principalmente nos prematuros.  A retinopatia ocorre devido a fragilidade dos vasos capilares da retina devido não terem atingido sua maturidade.  Os RNs com maior risco são com menos de 33 sem de gestação, devendo ser submetido ao exame do olho a partir da 4ª a 6ª semana pós- natal.  A retinopatia tem estágios que vai desde o mínimo na vascularização da retina até o descolamento que tem como consequência a
  • 138. “Humanizar não é fazer coisas diferentes, é fazer diferente as coisas que já fazemos” Autor desconhecido ObrigadaObrigada
  • 140. CONCEITO  vai a partir do 29º dia até um ano.  As mudanças e o crescimento que ocorrem no primeiro ano de vida são marcantes e rápidas.  Aumenta seu peso corporal em até três vezes.  Seu desenvolvimento ocorrem por influencias ambientais, genéticos, individuais. 140
  • 141. NECESSIDADES FISIOLÓGICAS respiram pelo nariz, até o final período de lactação, passam a respirar pela boca. faz uso da respiração abdominal. FR mais lenta e estável, varia entre 20 a 40rpm. FC situa-se entre 100 a 120 bat/min. PA em média 90/60 mmHg temperatura em torno de 36° C 141
  • 142. Necessidades fisiológicas  PC aos seis meses mede 43 cm e as doze meses 46 cm.  Ao término do primeiro ano o PC é igual ao PT.  A fontanela posterior fecha em torno de 6 a 8 semanas e a fontanela anterior fecha ao redor de 12 a 18 meses.  A coordenação motora inclui o uso das mãos e dos pés na garra de um objeto.  Em torno do 3 mês já sustenta a cabeça.  A capacidade de virar na cama , a partir 142
  • 143. Necessidades fisiológicas  Dormem cerca de 14 horas/dia  período de exploração, e o corpo é algo fascinante.  No decorrer do primeiro ano, viram, sentam, engatinham, ficam de pé e andam.  Ameaça de acidentes, por aspiração de corpo estranho, sufocação, quedas, intoxicações, afogamento, lesões corporais.  Demonstram sentir medo por volta dos 7 143
  • 144. Necessidades fisiológicas  O aumento do comprimento ocorre principalmente no tronco e não nas pernas.  Em torno 7 meses sentam sozinhos, inclinando para frente.  Em torno do 6 a 7 meses começam a engatinhar.  Em torno de 11 meses, caminham segurando, com 1 ano caminham sozinhos. 144
  • 145. Problemas comuns  Infecções são problemas usuais.  Susceptíveis a IRA devido ao pequeno tamanho do seu trato respiratório.  As otites são habituais.  Problemas intestinais aparecem com frequência por diarréias e cólicas.  São sensíveis a raios solares. 145
  • 146. INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS  Manifestações clínicas das IRAs, como febre, anorexia, vômitos, diarréias, obstrução nasal, tosse, sons respiratórios.  Observar padrão respiratório quanto frequência( rápido, normal ou lento) ; profundidade ( normal, superficial, profundo) ; facilidade (sem esforço, dispnéia, ortopnéia, batimentos asas do nariz, gemidos ); rítmo (variação da frequência e na profundidade das respirações) e outras como cianose, dor torácica e secreções. 146
  • 147. SINDROME DA MORTE SÚBITA DO LACTENTE. A morte ocorre durante o sono. Maior risco ocorre nos prematuros, com episódios de apnéia. Não há causas conhecidas, os achados indicam edema pulmonar ou hemorragias intratorácicas. Alguns hábitos como dormir de bruço,travesseiros muito macios, podem levar ao óbito.  147
  • 148. Convulsões  Descarga elétrica anormal no cérebro, podendo levar a perda da consciência.  Movimentos involuntários, alterações dos comportamentos e da sensibilidade e no sistema autônomo.  Causas como : hipóxia pré-natal ou perinatal, distúrbios metabólicos, TC, tumores,etc.  tratamento uso de anticonvulsivantes, cirurgias.  Manter segurança, não conter, 148
  • 149. Hidrocefalia  Causada por um desequilíbrio na produção e absorção do LCR no sistema ventricular.  Tratamento é cirúrgico com inserção de shunts para drenagem.  Drenando geralmente pelo peritôneo.  Aumento da cabeça, fontanela abaulada, dilatação das veias do couro cabeludo, irritabilidade, letargia  No pré-operatório : medir PC, avaliar fontanela,apoiar cabeça e o pescoço, 149
  • 150. Hidrocefalia. Pós-operatório : medir PC, avaliar abaulamento fontanela, colocar posição plana, posicionar do lado oposto do shunt para facilitar a drenagem.realizar curativo, anotar aspecto da drenagem, observar distensão abdominal, administrar antibiótico, observar restrição hídrica com dieta zero por 24h, controlar infusão evitando sobrecarga, orientar família. 150
  • 151. Lábio leporino e/ou Fenda palatina. Malformações faciais que ocorrem durante desenvolvimento embrionário. Ocorrem separadamente ou não. As fendas podem ser uni ou bilaterais. A correção cirúrgica do LL geralmente é em torno de 6 a 12 semanas de idade e da FP em torno de 12 a 18meses de vida. 151
  • 152. Sépsis  Infecção bacteriana generalizada, pela invasão de microrganismo na corrente sanguinea.  Septicemia primária é aquela que ocorre sem uma fonte de infecção aparente.  A secundária é aquela que ocorre com foco de infecção evidente ou suspeita.  O início pode ser súbito, ou mais lento.  O estreptococo é a causa mais comum.  Fazer hemocultura, cultura urina, LCR. 152
  • 153. Cuidados de enfermagem na Sépsis  Manter vias aéreas desobstruídas;  proporcionar ambiente térmico neutro;  administrar antibióticos;  fornecer nutrição adequada;  monitorizar sinais vitais;  manter no isolamento. 153
  • 154. Hérnias  A hérnia é protrusão do intestino através de uma abertura anormal na parede abdominal.  A hérnia que não pode ser reduzida com facilidade chama-se encarcerada.  Quando há comprometimento do suprimento sanguíneo para o órgão herniado chamamos de estrangulada.  Mais comum no umbigo e canal inguinal.  Hérnia inguinal resulta do fechamento incompleto do tubo entre o abdome e o 154
  • 155. Hérnias A inguinal é uma tumefação indolor , redutível e cedendo no período de repouso, mais visível quando está chorando. Hérnia encarcerada, causa irritabilidade, dor a palpação, anorexia, distensão abdominal, constipação, podendo levar a obstrução intestinal completa e gangrena. 155
  • 156. Hidroceles  É a presença de líquido na região escrotal.  Considerada anomalia congênita.  Se não houver resolução espontânea por volta de 1 ano o tratamento é cirúrgico.  Cuidados pós-operatório: avaliar ferida, manter hidratação, administrar analgesia, aplicar bolsa de gelo, apoiar os pais. 156
  • 157. Gastrosquise  Defeito congênito da parede abdominal, onde ocorre exteriorização das vísceras abdominais.  Cuidados de enfermagem :descompressão do estômago e alças intestinais com aspiração do conteúdo com SOG 10, manter aberta.  Proteção do conteúdo herniado com saco plástico estéril acima do curativo com gaze ou compressas embebidas em SF aquecida, para evitar rotura, contaminação e perda de líquido e 157
  • 158. CPAP
  • 160. Hood.
  • 161. Anemia Ferropriva  Redução da contagem de hemácias e/ou da concentração de hemoglobina.  Colher história clínica e exame físico e resultado dos exames.  Queixas : astenia, palidez, fadiga, apatia.  Anemia ferropriva suprimento inadequado de ferro. 161
  • 162. Anemia Falciforme Anemia Falciforme, resulta da obstrução causada pelos eritrócitos falciformes e pela destruição aumentada dos eritrócitos.  Quadro clínico : retardo do crescimento, anemia crônica com Hb 6 a 9, dor nas articulações, dor abdominal, icterícia, hematúria, AVC.  Exame : teste de falcização, eletroforese de Hb.  Não existe cura, o tratamento é para evitar o aumento da falcização..  Tratamento : repouso, hidratação, analgesia, reposição sangue, antibióticos, oxigênio.162
  • 163. Hérnia diafragmática  Pode estar presente na maioria dos órgãos abdominais (estômago, intestino delgado, baço e fígado ), projetando-se no tórax através de grande abertura no lado esquerdo do diafragma.  Causando comprometimento na respiração diafragmática normal.  A correção é cirúrgica, com reposição das vísceras para a cavidade abdominal. 163
  • 164. Estenose Pilórica Hipertrófica.  Obstrução do esfíncter pilorico por hipertrofia da musculatura circular do piloro.  As causas são desconhecidas.  Em geral, o vômito contém leite coalhado e não é bilioso.  Levando a desidratação, letargia e desnutrição.  Sintomas : vômitos em jato, perda peso, distensão abdominal, ondas peristálticas, desidratação. 164
  • 165. Refluxo gastroesofágico.  Retorno do conteúdo gástrico para o esôfago resultante do relaxamento.  A causa é desconhecida.  As manifestações são vômitos, perda de peso, problemas respiratórios e sangramento.  Pode ocorrer aspiração e sintomas respiratórios.  Manter decúbito elevado 24h, alimentação engrossada e pequenos volumes. 165
  • 166. Asma  Sintomas : dispnéia, sibilos e/ou opressão torácica,tosse metálica irritativa, cianose labial, agitação, sudorese.  Pode ser intermitente, crônica  administrar broncodilatadores, controlar sinais vitais, elevar cabeceira, hidratação oral, oxigênio, fisioterapia respiratória, inalação, repouso, apoio familiar. 166
  • 167. Apendicite aguda  Sintomas : dor abdominal no QID, febre, abdome rígido, diminuição ou ausência de sons hidroaéreos, vômitos, anorexia, palidez, postura curvada.  Tratamento é cirúrgico.  Cuidados pós-operatório : realizar curativo, sinais vitais, hemograma, antibiótico e analgésico, dieta zero, manter SNG até retorno da motilidade intestinal. 167
  • 168. ITU Pode acometer a uretra, bexiga, ureteres, pelve renal, os cálices e o parênquima renal. A infecção é de origem bacteriana podendo causar uretrite, cistite, ureteite, pielonefrite. Pode ser sintomática e assintomática. Fatores : anatômicos, estase urinária (esvaziamento incompleto), 168
  • 169. ITU  Manifestações são febre, disúria, incontinência, odor fétido, turva, com filamentos e mucos, dor abdominal, hematúria.  Cuidados : avaliar e registrar o aspecto, sinais vitais, antibiótico, analgésico, repouso, incentivar ingesta hídrica. 169
  • 170. Glomerulonefrite difusa aguda - GNDA  características são oligúria, edema, hipertensão, hematúria e proteinúria.  na maioria dos casos é pós-infecção por pneumococicos, estreptococus e viráis.  A mais comum é por estreptocócus.  Cuidados : monitorar ingesta e eliminação, peso diário pela manhã, observar edema, sinais vitais, anti- hipertensivos, diurético, restrição de sódio, antibiótico. 170
  • 171. Diarréia aguda É um sintoma que pode resultar de distúrbios que comprometem a digestão, a absorção e a secreção. Levar em consideração o número de evacuações e a consistência das fezes. Fatores que predispõem : idade, desnutrição, deficiência imunológica, , falta água potável, falta de higiene, recursos
  • 172. Diarréia infecciosa aguda Conhecida como gastroenterite infecciosa. Causada por patógenos virais, bacterianos e parasitários. A disseminação ocorre por via oral- fecal. O rotavirus é o agente mais comum. Os distúrbios diarréicos podem comprometer o estômago
  • 173. Desnutrição protéica- calórica  Desnutrição por ausência de vitaminas : Kwashiokor.  Desnutrição marasmo : ingesta insuficiente de proteinas e calorias.
  • 175. Manifestações clínicas  Desnutrição Kwashiokor : abdome globoso, extremidades frias, pele áspera e seca, cabelos secos, ásperos e opacos.  Desnutrição Marasmo : irritação, retraída, letárgica, pele flácida e enrugada, aparência de velha.
  • 177. Desidratação  Perda anormal de água e de eletrólitos, importantes para a manutenção do equilíbrio do organismo.  Ocorre sempre quando a eliminação de líquidos excede a ingesta.  pode ser: isotônica, hipotônica e hipertônica.
  • 178. Desidratação Isotônica : perda equivalente de água e eletrólitos. È a mais comum, e o choque hipovolêmico é a maior ameaça à vida. Hipotônica : perda maior de eletrólitos do que de água. Ocorre nos desnutridos e nas crianças com diarréia prolongada. Hipertônica : perda maior de água do que de eletrólitos. Pode
  • 179. Desidratação isotônica Manifestações clínicas :  Cor da pele : pálida  Temperatura : normal ou aumentada  Turgor : diminuido  Mucosa : seca  Fontanela : deprimida  Clobo ocular : diminuido  Sede: intensa  Eliminações : oligúria  Psiquismo : apatia.
  • 180. Desidratação hipertônica  Cor : pálida  Temperatura Globo ocular : diminuido  Psiquismo : agitação e hiperirritabilidade: aumentada  Turgor : regular  Mucosas : muito secas  Fontanelas : deprimida  Sede : muito intensa  Eliminações : oligúria acentuada
  • 181. Desidratação hipotônica  Pele cor : acinzentada  Temperatura : baixa  turgor : muito diminuido  Mucosas : viscosas  Fontanela : deprimida  Globo ocular : diminuido  Psiquismo : hipotonia, hiporreflexia, coma e letargia  Sede : discreta ou ausente  Eliminações : diurese presente.
  • 182. Determinação do grau  1º grau :leve ( irritada, agitada, dorme pouco e mal; tem sede; boca é seca, língua seca e saburrrosa; olhos brilhantes; fontanela normal ou ligeiramente deprimida; diurese diminuída).  2° grau : moderada ( mais agitada, raramente dorme; sede extrema; pele fria, elasticidade diminuída; olhos afundados; boca seca, lábios secos, frequentemente cianótico; fontanela deprimida; diurese diminuída; queda de 5 a 10 % do peso.  3° grau : largada, inconsciente, não chora; sede não apresenta; boca lábios cianóticos; pele fria acinzentada, extremidade cianótica; olhos muito afundados; fontanela deprimida; tono muscular flacidez completa; diurese
  • 183. Medidas terapêuticas Inicial com TRO, BEM SUCEDIDA PARA TRATAMENTO NOS CASOS LEVES E MODERADOS.  ADMINISTRAR 60 A 80 ML/KG NUM PERÍODO DE 24 HORAS.  EM CASO DE VÔMITO OFERTAR PEQUENAS QUANTIDADES DE 5 A 10 ML EM INTERVALOS FREQUENTES, A CADA 1 A 5 MINUTOS.  DESIDRATAÇÃO GRAVE REPOR COM SOROTERAPIA.
  • 184. INFANTE PERÍODO DE 12 A 36 MESES 184
  • 185. INFANTE Período importante para o desenvolvimento e do crescimento intelectual. O crescimento fica mais lento, com altura média aos 2 anos de 86.6cm e peso de 12 kg. Ocorre crescimento das pernas em vez do tronco.  185
  • 186. Infante A temperatura corporal se mantém regular. O processo digestivo esta quase completo, a acidez do conteúdo gástrico continua aumentado e tem função protetora. O sistema gastrointestinal tem controle voluntário das eliminações. A produção de anticorpos está bem estabelecida. 186
  • 187. Infante O desenvolvimento motor fino demonstrado em uma destreza manual cada vez maior. Aos 18 meses, podem apresentar anorexia fisiológica e tornar-se exigentes, com irregularidades alimentares. Dormem em media 12 horas/dia. A dentição primária 20 dentes esta completa aos 2 anos e meio. 187
  • 188. Problemas de saúde do Infante  Conjuntivite, estomatite, parasitoses (girdiase, amebiase, oxiúrios), doenças transmissiveis, ingesta de agentes prejudiciais a saúde.  Em caso de ingesta oferecer suporte respiratório, realizar lavagem gástrica com SF 0,9%, uso de carvão ativado que adsorve o envenenamento. 188
  • 190. Pré-Escolar  A velocidade do desenvolvimento físico diminui e se estabiliza.  O peso médio é de 14.600g e altura e de 95cm aos 3 anos.  Ocorre alongamento das pernas e não do tronco.  O aprendizado do certo e errado, do bem e do mau constitui o início da moral.  Problemas de saúde são doenças transmissíveis preveníveis com a imunização. 190
  • 191. IDADE ESCOLAR ESTENDE DE 6 ANOS ATÉ 12 ANOS
  • 192. IDADE ESCOLAR  As meninas geralmente crescem mais rápido que os meninos.  O crescimento na altura e peso assume velocidade mais lenta.  Entre 6 a 12 anos, as crianças crescerão em média de 5 cm e o peso 2 a 3 kg/ano.  Sistema imune torna-se mais eficiente.  FC em média varia de 75 a 105,  FR é de 19 a 21 e pa 100/60mmhg.  Necessidades de sono são de 8 horas.  Inicia a perda gradual dos dentes decíduos e erupção dos dentes permanentes.  Com 6 anos tem cerca de 1.16cm e peso de 21 kg.  Com 12 anos mede cerca de 1.50 cm e peso de 40 kg. 192
  • 193. Desenvolvimento.  Com o alongamento esquelético e com a redução na adiposidade, há aumento na porcentagem de peso corporal representada pelo tecido muscular.  Maturidade do sistema gastrointestinais com menos desconforto gástrico.  As necessidades calóricas são menores.  O sistema imune torna-se mais competente em sua capacidade de localizar as infecções e de produzir resposta antígeno-anticorpo.  A maturidade física não está
  • 194. Desenvolvimento puberal feminino (critério de Tanner ) Mamas : elevação das papilas. De 8 aos 13 anos mamas em fase de botão = telarca . Até os 8 anos não há pelugem na região pubiana. Dos 9 aos 14 anos presença de pêlos longos, macios. Aos 10 até 14 anos pêlos mais escuros, ásperos.
  • 195. Período pré-púbere A pré-adolescência é o período que começa próximo ao final da fase intermediária da infância e termina aos 13 anos. Como a puberdade sinaliza o início do desenvolvimento das características sexuais secundárias. A fase pré-púbere, ocorre tipicamente durante a pré- adolescência. Próximo ao término da fase intermediária da infância, as
  • 196. Pré-adolescência É um período que ocorre características de desenvolvimento, com elementos da fase intermediária da infância e do início da adolescência. Em geral a puberdade começa com 10 anos nas meninas e com 12 anos nos meninos. Prevenção de acidentes : automobilísticos, afogamento,
  • 197. Desenvolvimento motor  Habilidade motora grossa incluem : ciclismo, patinação, skate, natação, corrida e salto.  Habilidade motora fina : escrita, destreza manual.
  • 198. Pontos chaves É capaz de compreender e aderir às regras e padrões estabelecidos por outras pessoas. Misturar os diferentes pontos de vista, torna-se sensível às normas sociais e formar amizades com colegas são os aspectos mais importantes do desenvolvimento social. A nutrição ideal é frequentemente prejudicada pela afinidade por alimentos fúteis.
  • 199. Adolescente  Período de transição entre a infância e a vida adulta.  Processo que envolve os fenômenos físicos da puberdade e as transformações psicossociáis devido passar no auge de seu processo maturativo.  Aparecimento dos brotos mamários chamado de Telarca.  Crescimento dos pêlos pubianos sobre o monte pubiano, conhecido como adrenarca.  O aparecimento inicial da menstruação, ou menarca, são escassos, irregulares e anovulatórios.  A ovulação e os períodos menstruais regulares ocorrem em 6 a 14 meses após a menarca.  Período rápido de maturação física, cognitiva, social e emocional.  Puberdade refere-se ao processo maturacional, hormonal e de crescimento que acontece quando os órgãos reprodutores começam a funcionar.  No desenvolvimento biológico as alterações físicas 199
  • 200. Maturação sexual  Nos meninos as primeiras alterações são aumento do testículo acompanhado por adelgaçamento, rubor e afrouxamento do escroto.  O aumento temporário e dolorido das mamas, a ginecomastia, é comum, desaparece em torno de 2 anos.
  • 201. Termos utilizados Em relação a este estágio particular do crescimento e do desenvolvimento, como : - puberdade refere-se principalmente ao processo maturacional, hormonal e de crescimento que acontece quando os órgãos reprodutores começam a funcionar e os caracteres sexuais se desenvolvem.
  • 202. Adolescente  Os primários são órgãos externos e internos que comportam as funções reprodutoras.  E os secundários são as alterações que ocorrem por todo o corpo como consequência da maturação hormonal como voz, pêlos.  Os pêlos corporais assumem padrões de distribuição e alterações de textura.  A ingesta alimentar deve ser equilibrada entre os grupos alimentares.  O leite e proteinas são importantes para o desenvolvimento ósseo e muscular.  O círculo de pessoas significativas é o 202
  • 203. Adolescente  A relação pais e filhos mudam de uma relação de proteção dependência para uma de afeição e igualdade mútuas.  O desenvolvimento psicossexual concentram-se na genitália como zona erógena e participam de maturação e relações sexuais.  Aumento das glândulas com problemas de acne.  As glândulas sudoríparas écrinas tornam- se funcionáis.  As glândulas sudoríparas apocrínas desenvolvem-se com o crescimento de pêlos nas axilas, nas aréolas mamárias e 203
  • 204. Alterações hormonais  Produção de espermatozóides e a liberação do óvulo.  A secreção dos hormônios sexuais estrogênio e progesterona a partir dos ovários;  Testosterona a partir dos testículos.
  • 205. Alterações maturacionais Meninas : alterações mamárias, aumento rápido da altura e peso, crescimento de pelos pubianos, menstruação, desaceleração súbita do crescimento linear. Meninos : aumento dos testículos, crescimento dos pêlos pubianos,axilar, rápido aumento na altura, alterações na laringe,
  • 206. Problemas mais comuns  Uso de tabaco provoca a redução da função respiratória e pulmonar.  As atividades físicas esportivas pode desenvolver fraturas.  A dismenorréia nos dois primeiros dias do fluxo menstrual.  Gravidez e as DSTs na adolescência.  Estupro , vulnerável, agressão sexual.  Obesidade.  Anorexia nervosa, bulemia, uso de drogas, suicídio.  A enurese pode continuar até esta fase, o enfermeiro deve oferecer a poio em toda a fase terapêutica.  No caso de suicídio o sexo masculino usa arma de fogo e o feminino os venenos. 206
  • 207. Problemas mais comuns  A mononucleose infecciosa é uma doença aguda e autolimitada que é comum entre pessoas jovens até 25 anos.  Caracteriza-se por um aumento nos elementos mononucleares do sangue e por sintomas gerais de um processo infecciosa.  O vírus de Epstein-Barr, semelhante ao herpes, constitui a principal etiologia.  Transmitida por contato íntimo direto com as secreções orais.  É discretamente contagiosa.
  • 208. Distúrbios relacionados ao sistema reprodutor Amenorréia : apresenta ausência de um ou dois períodos menstruais. Dismenorréia : desconforto durante o primeiro ou os dois primeiros dias de fluxo é comum (cólicas, dor costas, dor nas pernas. Vaginite: pode ser provocada por agentes físicos, quimicos ou infecciosos. Pode ser provocada por Candida, trichomonas ou por bacterias.
  • 209. Estatuto da criança e do adolescente Lei nº 8.069 de 13/07/90.  È uma Lei Federal.  A OMS define adolescente como a segunda década da vida (10 a 19 anos) e considera que a juventude se estende dos 15 aos 24 anos.  Com desdobramento com adolescente jovem ( 15 a 19 anos) e adulto jovem de (20 a 24 anos).  A lei brasileira considera adolescente na faixa de 12 a 18 anos.  A puberdade é um parâmetro universal, ocorrendo de maneira semelhante em todos os indivíduos.  A adolescência é um fenômeno singular caracterizado por influencias socioculturais que vão se concretizando por meio de reformulação constantes de caráter social, sexual, de gênero, ideológico e vocacional. 209
  • 210. Estatuto  Prevê a participação da comunidade por meio dos Conselhos de Direito e Tutelares que devem zelar pelo cumprimento dos direitos dos adolescentes, inclusive o direito à saúde.  Os adolescentes tem sido alvo de políticas públicas e medidas específicas, ressaltando a cada dia a importância desta faixa etária. 210
  • 211. Legislação É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a 211