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Propriedades
nutricionais
Propriedades
funcionais
Possuem proteínas,
hidratos de carbono,
lipídios, fibras, vitaminas
e minerais que cobrem x%
dos requisitos nutricionais
Favorecem
uma função
Ajuda a
regular
o trânsito
intestinal
Redução do
risco
Pode reduzir o
risco de DCV
Mudança do perfil
epidemiológico
(BRASIL)
Diferentes causas de óbito
Doenças crônicas não-
transmissíveis
Doenças infecto-parasitárias
Outras
Mudança do Perfil Epidemiológico
Estudos Epidemiológicos
Estudos Epidemiológicos
Saúde de populações Asiáticas
Chá verde
Consumo de produtos de soja integral
Baixo consumo de carnes e produtos lácteos
Consumo de peixe de águas frias
Consumo de uma variedade de frutas e vegetais
Saúde do Mediterrâneo
Moderado de vinho per capita
Estilo de vida – low-stress +
prática regular de atividade física
Hábitos alimentares: alimentos lácteos
iogurte e queijo)
Variedade de proteínas (peixe e frango)
Alimentos de origem vegetal (frutas, vegetais,
grãos, castanhas/nozes, óleo de oliva)
Histórico
• Propriedades terapêuticas atribuídas aos
alimentos
– Hipócrates – “Faça do seu alimento seu
medicamento”
• 50 e 60  melhorar cadeia de produção de
alimentos (aditivos alimentares)
• 70 e 80  eliminação de componentes
considerados prejudiciais à saúde (álcool,
cafeína) e produção de alimentos com baixo
teor de energia (açúcar, gordura)
• > 80  associação direta do alimento à
saúde
Histórico
• 80 – Japão
• 90 – FOSHU (food for specified health
use)
Definições - Conceitos
Países Definição
Japão*
Ministério da Saúde e Previdência
Social Japonês
Com base no conhecimento acerca da relação ente o
alimento ou seus componentes e a saúde, são
substâncias que propiciam benefícios à saúde e
recebem selo de certificação com essa garantia
União Europeia
Projeto Ciência dos Alimentos
Funcionais na Europa (1998/99)
Alimento que, além de seu valor nutritivo, beneficia
comprovadamente uma ou várias funções do
organismo, de modo que melhore o estado de
saúde, promova o bem-estar e/ou reduza o risco de
doença
Austrália Alimentos que correspondem às demandas dos
consumidores em relação à saúde e ao bem-estar
gerais e que previnem ou revertem condições que
comprometem à saúde
Definições - Conceitos
Instituição Definição
International Food
Information Council (IFIC)
“alimentos ou componentes dietéticos que podem
promover benefícios à saúde além da nutrição
básica”
The International Life
Sciences Institute of North
America (ILSI)
“alimentos que em virtude de componentes
alimentares fisiologicamente ativos promove
benefícios à saúde além da nutrição básica”
Health Canada “semelhante em aparência ao alimento
convencional, consumido como parte de uma dieta
convencional, com benefícios fisiológicos
comprovados e/ou que reduz o risco de doenças
crônicas além da função nutricional básica”
Definições - Conceitos
Instituição Definição
Nutrition Business Journal “alimentos fortificados com ingredientes
adicionados ou concentrados à níveis funcionais que
melhora a saúde ou performance”
American Dietetics
Association
“funcional” implica que o alimento têm algum valor
identificado de benefício à saúde, incluindo redução
do risco de doenças para o indivíduo que o consome
Alimentos Funcionais no BRASIL
• 1990  Secretaria de Vigilância
Sanitária pedidos de análise para
registro
• ANVISA (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) estabelece normas e
procedimentos para registro de
alimentos e/ou ingredientes funcionais
Para obter o registro de um
alimento com alegação de
propriedades funcionais e/ou de
saúde  relatório técnico científico
comprovando os benefícios e a
segurança
Para obter o registro de um
alimento com alegação de
propriedades funcionais e/ou de
saúde  relatório técnico científico
comprovando os benefícios e a
segurança
Regulamentação
Definições - ANVISA
• Não define alimento funcional
Alegação de propriedade funcional é aquela relativa ao papel
metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem
no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções
normais do organismo humano
Alegação de propriedade funcional é aquela relativa ao papel
metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem
no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções
normais do organismo humano
Alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere
ou implica a existência da relação entre o alimento ou
ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde
Alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere
ou implica a existência da relação entre o alimento ou
ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde
Ingredientes Aprovados (2013)
Ácido graxo Carotenoides Fibras
alimentares
Probióticos Polióis
* Ômega 3 * Licopeno
* Luteína
* Zeaxantina
* Dextrina
resistente
* Goma guar
parcialmente
hidrolisada
* Lactulose
* Polidextrose
* Beta glucana
* FOS
* Inulina
* Psillium
* Quitosana
* Lactobacillus
casei shirota
* Lactobacillus
casei rhamnosus
* Lactobacillus
casei defensis
* Lactobacillus
paracasei
* Lactococcus lactis
*Bifidobacterium
bifidum
*Bifidobacterium
animallis
(B. lactis)
*Bifidobacterium
longum
*Enterococcus
faecium
* Manitol
* Xilitol
* Sorbitol
+ Fitoesteróis
+ Proteína de soja
+ Fitoesteróis
+ Proteína de soja
Mercado
• 5-7% do mercado mundial de alimentos
• Em 2006 (EUA)  36 bilhões de dólares em
vendas de alimentos com alegações de
propriedades funcionais
• No Brasil 2004  2009 : faturamento
passou de 8,5 para 15,5 bilhões de dólares
– Mercado cresceu 82%
– Aumento no cultivo de brócolis, couve-flor,
alho e cebola, açaí
– Anvisa registrou 178 produtos com alegação
de propriedades funcionais entre 2011 e 2012
e em 2013 registrou mais 91
“os funcionais estão deixando
de ser um nicho de mercado para transformarem-
se
em uma nova fronteira do mercado de
alimentos, roubando espaço dos produtos
tradicionais
e com amplas possibilidades de crescimento.”
“os funcionais estão deixando
de ser um nicho de mercado para transformarem-
se
em uma nova fronteira do mercado de
alimentos, roubando espaço dos produtos
tradicionais
e com amplas possibilidades de crescimento.”
Histórico de produtos
1955 “regulação do
trânsito intestinal”
1984
“dieta rica em fibra e
pobre em gordura
reduz o risco de
câncer”
Histórico de produtos
1955 “regulação do
trânsito intestinal”
1984
“dieta rica em fibra e
pobre em gordura
reduz o risco de
câncer”
RAUDE, 2008
Possíveis causas para aumento da
procura por alimentos funcionais:
> Interesse em prevenir ou curar doenças;
Consumidores mais conscientes (saúde x doença);
Envelhecimento da população (qualidade de vida);
Combate a males (poluição, m. o, agentes químicos);
Aumento de evidências científicas sobre a eficácia;
Mídia;
Classificação
• Origem
– Vegetal
– Animal
– Industrializado
– Nutracêuticos/nutricosméticos
(ANUNCIATO, 2011)
“produtos para administração oral,
formulados e comercializados especificamente
para propósitos de beleza”
Bioconversão
Bioeficácia
Bioeficiência
- Proporção do nutriente ingerido que estará
biodisponível para a conversão em sua forma
ativa
- Eficiência com a qual os nutrientes ingeridos
são absorvidos e convertidos à forma ativa dos
nutrientes
- Proporção da forma ativa convertida do
nutriente absorvido que atingirá o tecido alvo
Relembrando CONCEITOS IMPORTANTES
Forma química do nutriente
Processamento,
propriedades físico-químicas
Idade
Atividade física
Genótipo
Matriz alimentar na qual o
nutriente é consumido
Condição fisiológica
Influenciada por:
– Expressão gênica
– Transcrição gênica
– Tradução proteica
– Polimorfismos genéticos
Relembrando CONCEITOS IMPORTANTES
AF - Atuação
• Sistema Digestório
• Sistema Cardiovascular
• Metabolismo de Substrato
• Crescimento, desenvolvimento e
diferenciação celular
• Comportamento das funções
fisiológicas
• Antioxidante
Xenobióticos
• Contaminantes/Agentes estranhos
• Radiação solar (UVA/UVB/UVC)
• Agentes poluentes (dioxinas e PCBs)
• Proteção por barreiras naturais: TGI, PELE e
PULMÕES
• Sistema desintoxicantes
– Sistema imunológico (GALT)
– Sistema enzimático do fígado – citocromo
P450
– Vias de excreção – urina, fezes, respiração e
suor
NEUTRALIZAÇÃO  CONJUGAÇÃO  EXCREÇÃO
Oxidação
Redução
Hidrólise
Hidratação
Sulfato
Glucuronato
Glutationa
Bile
Urina
Desintoxicação – “DETOX”
• Isotiocianatos – encontrado em vegetais
crucíferos (glucosinilatos - precursor)
– couve, couve-flor, brócolis,
– mostarda, repolho, e outras
variedades como: rúcula,
agrião, nabo, e rabanete
– Ingerí-los cru ou “al dente”
– Clivagem de glucosinilato em isotiocianatos
pela mirosinase – ativada pela agressão
durante a colheita cozimento, mastigação e
microbiota
• Organossulfúricos – alho, cebola
• Prebióticos/Probióticos
Iodo
Radicais livres
• EROs e ERNs
– Funções essenciais: sinalização celular e
defesa imunológica, biologia reprodutiva
– Concentrações suprafisiológicas são
deletérias – oxidação de moléculas e
processos patológicos
• Envolvidos na etiopatogênese de mais
de 100 doenças
– Diabetes, cardiomiopatias, câncer,
Alzheimer, oftalmopatias
• Oxidação de DNA, lipídios e proteínas
Proteção antioxidante
ENDÓGENA EXÓGENA
Sistemas enzimáticos Consumo de
compostos bioativos
Software – RADICAIS LIVRES
Definição de antioxidante
“qualquer substância que, presente em baixas concentrações quando
comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação desse
substrato de maneira eficaz”
Obesidade x Inflamação
Inflamação – Via TLR
• https://
www.youtube.com/watch?v=iVMIZy-Y3f8
HOMEOSTASE
ADIPOSIDADE
INFLAMAÇÃO
Resistência à leptina
Resistência à insulina
Esteatose/Resistência à insulina
Resistência à insulina
Arterosclerose
Apoptose das células β
Mecanismo de ação de
antioxidantes
• Impede a formação de RL
• Intercepta a atuação dos RL
• Reparo de lesões causadas por RL
• Aumento da síntese de enzimas
antioxidantesNutriente isolado x alimento
Exemplo vitamina C:
Meio aquoso
Meio lipofílico
Em associação ao Fe
Destaque para alguns
antioxidantes encontrados em
alimentos• Vitaminas C, E e o β-caroteno –
excelentes antioxidantes :
sequestram radicais livres
• Flavonoides [fenólicos, polifenóis] (ác
cafeico, elágico, gálico)  inibem o
processo de peroxidação lipídica
• Minerais: Zn e Se
Curcumina Proteção de macromoléculas
celulares (inclusive DNA) dos danos
oxidativos
Antioxidante, anti-inflamatório e
anticâncer
Quercitina Muito abundante – frutas e vegetais
em geral
Redução de LDL
(pode reagir com o Fe)
Epicatequina
Epigalocatequina
Inibe processo de carcinogênese
Benéfico em:
DMI
Cardiopatias
Infecções virais
Inflamações
Termogênese, oxidação de gorduras
(EGCG)
Curcumina
• Regula a expressão gênica de
– Citocinas inflamatórias – TNF, IL-1
– Fatores de crescimento – VEGF, EGF, FGF
– Receptores de fatores de crescimento – EGFR
– Enzimas – mTOR, Akt
– Moléculas de adesão – VCAM-1, ELAM-1
– Proteínas apoptóticas – caspases
– Proteínas do ciclo celular (ciclina D1)
• Modula a atividade de fatores de transcrição – STAT, NFkB
• Potencial na prevenção e tratamento – câncer, artrites,
alergias, aterosclerose, envelhecimento, diabetes,
obesidade, psoríase e doenças autoimunes
• Biodisponibilidade celular da curcumina é baixa, devido à
rápida glucoronidação hepática e intestinal. Na Índia o povo
consome associada à pimenta (o que parece que aumenta
muito sua biodisponibilidade [refém até 2000x])
• Como consumir?
– Cúrcuma fresca (raiz inteira ou pasta) – sabor semelhante ao
gengibre
– Açafrão da terra ou Curry – temperos em pó
– Encapsulados
• Como estimular o consumo?
– Arroz indiano (com açafrão )
– Vegetais ao curry picante
– Peixes, frutos do mar e aves ensopados
– Omeletes
– Sopas de vegetais e purês de abóbora, batata doce e cenoura
– Molhos de frutas agridoces
• Armazenamento
– Rizoma fresco – geladeira (mofo)
– Pós – potes fechados
• Melhor preparo
– Curcumina é estável à altas temperaturas e à condições ácidas
– É lipossolúvel
Quercetina, tirosol e licopeno
• Redução da resposta inflamatória (in vitro)
por meio da inibição da expressão gênica das
enzimas COX-2 e iNOS, redução da
translocação do NFkB
• Suprime a transcrição de TNFalfa por meio da
inibição da fosforilação e ativação de JNK
Alegação ANVISA
“O licopeno tem ação antioxidante que protege as células contra os
radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação
equilibrada e hábitos de vida saudáveis”
Resultados
mais
favoráveis
Quercitina
• Alívio de alergias
– Pela redução da liberação de histamina
• Benéfico na hipertensão
– 730 mg/d durante 28 dias – redução de PA
• Influência na resistência atlética
– 250 mg/4x dia por 16 dias – agudamente não
melhorou o desempenho e síntese proteica
– 500 mg/8dias – aumento de massa magra e do
gasto energético
• Redução de inflamação prostática
– 30 homens – relato de melhora da dor pélvia
(prostatite)
Licopeno x Biodisponibilidade
Temperatura Rompimento
da membrana
Conversão
trans p/ cis
> Solubilidade
biodisponibilidade
Licopeno incorporado
as micelas
Difusão
passiva Absorvido
mucosa
intestinal
incorporado
aos Quilomicrons
Fígado
(reserva)
Sistema
linfático
Catequinas
• Monômeros de flavonoides – epicatequina,
epigalocatequina (ECG), epicatequina galato
(EGCG)
– EGCG – ação anti-inflamatória – inibe a ativação do
NFkB + inibe a degradação do IKBalfa
– Apoptose de células cancerígenas, suprimiu o
aumento de colesterol plasmático e redução do
depósito de gorduras
– Influência na produção de adipocinas
EGCG
• Reduz a expressão de DNMT1
– Redução do risco de câncer
• Em células cancerígenas  aumenta a
expressão de p16 e p21 :: inibe a progressão
do ciclo celular
Supressor de tumor
RBP4
No câncer estão hipermetilados
EGCG e genisteína reduz
metilação
Resveratrol
Resveratrol anticarcinogênico
Substância fenólica
Promove a saúde cardiovascular;
Atividade normal de plaquetas;
Atividade vasodilatadora;
Proteção antioxidante partículas de LDL;
↓ mRNA IL-6 e IL-1 β↓ mRNA IL-6 e IL-1 β
↑ Resveratrol↑ Resveratrol
↓ expressão de citocinas pró-inflamatórias↓ expressão de citocinas pró-inflamatórias
↓ inflamação da parede
da aorta
↓ inflamação da parede
da aorta
• Como consumir
– Amendoim com casca
– Suco de uva
– Uva roxa
– Vinho (!)
• Como incentivar o consumo?
– Ceias – uva roxa
– Opção de suco
– Lanches: amendoim cozido
JELIS e GISSI-Previzione
• 18.645 paciente
– 11.323 eram infartados
• Suplementação de 1,8g/d de w-3
• Suplementação (EPA + DHA) 1g/dia
• PREVENÇÃO DE RISCO DCV
• Rico em ác. Láurico – um dos principais
ativadores de TLR4
– O que implica???
Dificuldade em atribuir efeito protetor
a um CB
• Grande diversidade na dieta
• Falta de dados da composição destes
nos alimentos
• Mecanismos de
absorção/metabolização ainda não
esclarecidos
• Biomarcadores específicos não
estabelecidos
Biodisponibilidade de compostos
bioativos
• Inconsistência entre o observado in
vitro e com suplementação em
humanos
– Concentração – DOSE
– Período de exposição
– Modelo biológico é complexo
– Interações entre os diversos
componentes da dieta
– Características genéticas
Fatores que alteram a
Biodisponibilidade
• Complexidade da matriz do alimento
• Forma química
• Componentes da dieta e tempo de
trânsito intestinal
• Diferença na metabolização
– Pode ser até melhorada  equol:
isoflavona sintetizada a partir da
daidzeína pela microbiota
Alimentos mais consumidos no Brasil
como funcional
Alta concentração de compostos bioativos
Redução dos níveis de colesterol
Efeitos benéficos no Sistema Cardiovascular e na
PAS
Excelente valor nutritivo
Perfil aminoacídico ideal
Academia de Ciências dos EUA – melhor alimento
de origem vegetal
Proteínas, minerais, fibras e antioxidantes
Controle glicêmico
Propriedades anti-inflamatória, antioxidante e
anticancerígena
Prevenção – Alzheimer e Parkinson
K, vit A e antioxidantes
Proteção contra DCV
Unhas, cabelo e pele
Soja
Β-glicosidases
Microbiota intestinal
Fase climatérica culmina
redução significativa de
estradiol.
Repositor hormonal natural
Se liga ao receptor
do estrogênio
Soja
• FDA – ter por porção:
– 6,25g de proteína
– Baixo teor de gordura (<3g)
– Baixo teor de gordura saturada (1g)
– < 20 mg de colesterol
– <480 mg de sódio
Foi eficiente em estudos com
suplementação da proteína para a
redução do colesterol quando a dose foi
entre 25-50mg/dia
Saúde óssea
• 80 mg/dia - 24 semanas
• Aumento da DMO
Soja na infância
• Consumo deve ser desde esta fase
• Redução do risco de
desenvolvimento de cancer de mama
• Não é recomendável, entretanto
substituir outras fontes de proteína
• Isoflavona é pouco biodisponível na
infância
• Melhorou os efeitos da quimioterapia
em crianças com câcer
Soja
• Como consumir?
– Grãos integrais torrados
• ~1,5 mg de isoflavonas / g
– Extrato de soja (“leite de soja”)
• ~1,3 mg de isoflavonas / g
– Proteína de soja texturizada (PTS ou PVT)
• ~0,90 mg de isoflavonas / g
– Bebidas mistas de soja
• 0,02 a 0,06 mg de isoflavonas / mL
• Como incentivar o consumo?
– Farinha de soja integral
– Substituto do leite
– PVT como substituto de carnes
• Preparo
Gengibre
• Zingiber officinale
• Termogênico natural
• CBA – gingerol e compostos voláteis
(zingibereno)
• Forte inibição da agregação plaquetária
digestão
s. respiratório
Melhora da êmese em pacientes
oncológicos
Café
• Contêm cafeína - Associado com a redução de
gordura corporal
• Aumento de LDL – cafestol e kahweol
• Polifenóis são metabolizados pelas bactérias
intestinais
– Clostridium perfringes, Clostridium difficile e
Bacteriodes foram inibidas por estes compostos
do café
Cacau
• Rico em Mg
• Rico em PTN
• Teobromina e anandamina  aumento da
taxa metabólica basal
• Melhora da sensibilidade à insulina
– IR
• Triptofano – precursor de serotonina e
melatonina - “recompensa” emocional
Cacau
• Como consumir?
– Cacau em pó
– ~55mg de polifenóis /g
– Chocolate amargo (50% cacau [11% manteiga];
48% açúcar)
– ~17 mg de polifenóis /g
– Chocolate meio amargo (50% cacau [11%
manteiga]; 48% açúcar)
– ~12 mg de polifenóis /g
• Como incentivar o consumo?
– Chocolate amargo (>70% cacau)
– Mingaus, calda para frutas, bolos e biscoitos
• Preparo
– Polifenóis instável em altas temperaturas e em
Controvérsias
• 2006 – AHA: as soja não melhora os sintomas da
menopausa, nem tem influência sobre o HDL
• Fatores antinutricionais da soja – saponinas,
“soyatoxins”, fitatos, inibidores de tripsina
• Redução de fertilidade em mulheres,
desencadear puberdade precoce (em meninas),
prejudicar o desenvolvimento do feto
• Café
“Alimentos”
encapsulados???
PICOLINATO DE CROMO
Cromo
• Recomendação DIÁRIA:
Grupo AI (µg/d)
Homens 30-35
Mulheres 20-25
Lactantes 45
Cromo
Brócolis (1/2 xíc.) – 11 µg
Maçã (1 unidade média) – 1µg
Carne bovina (85g) – 6 µg Suco de laranja (1 cp) – 2 µg
Pão integral (2 fatias) – 2 µg Salsinha desidratada (1 c.s.) – 2 µg
Feijão (1 con peq) – 9 µg Banana (1 uni média) - 2 µg
Metabolismo e Funções
• Biodisponibilidade
– Agentes quelantes
(fitatos)
– Outros minerais
• Fe, Zn
• Transportado pela
transferrina
• Cromo trivalente –
biologicamente ativo
(pouco absorvido)
• Metabolismo de LIP e PTN
• Melhora da sensibilidade à insulina
• Deficiência
– ↑ liberação de insulina
– ↑colesterol e TG séricos
– ↓ fertilidade (Zn)
– ↓ peso em indivíduos obesos
Excesso
• cansaço
• perda de apetite
• tendência a hematomas
• náuseas, dores de cabeça, tonturas
• alterações urinárias
• sangramento nasal
• reações cutâneas tipo urticária.
A suplementação só é válida se o organismo de fato estiver
carente de cromo
aumento do tempo de
mastigação
aumento na sensação de
saciedade
retardo no esvaziamento
gástrico
absorção de nutrientes
absorção de ácidos biliares
Efeitos na colesterolemia
Efeitos na glicemia
Efeito no
trânsito
intestinal
Probióticos
• Devem ser seguros e com boas propriedades
sensoriais
• Incluir cepas específicas em nível adequado
durante o tempo de armazenamento
– Devem sobreviver com o processamento
Estômago (pH ácido)
ambiente quase estéril
sobrevivem
PATOGÊNICASPATOGÊNICAS
INTESTINO GROSSO  100.000 x mais bactérias
anaeróbico
rico em nutrientes
pH 5-7
trânsito lento
> 400 espécies de
bactérias
Podem produzir toxinas
NÃO-PATOGÊNICASNÃO-PATOGÊNICAS
Fermentam material
não digerido
Intestino delgado - 106
a 10 7
bactérias/ml
pH alto + rápido trânsito  menor
crescimento bacteriano
Protegem o organismo
Problemas – probióticos
• Definição – alimentos com microorganismos
vivos que devem chegar vivos no intestino em
quantidade suficiente
• Garantir melhorias no balanço da microbiota
– Matriz alimentar – umidade, textura, concentração de
O2
– Processo digestivo
– Armazenamento/manipulação
– Microencapsulação
Aveia:
Estudos
Efeitos
protetores
DCV
• Fonte de fibras solúveis beta-glucana
• Benefícios controle do diabetes
hipertensão
controle triglicerídeos
funcionamento intestinal
Goma gelBeta - glucana Moléculas de gordura
água
retarda
esvaziamento
gástrico
bolo fecal
+ macio
+ viscoso
> saciedade constipação
dificulta
absorção
< ação de
Enzimas digestivas
< lipídios
Corrente sanguínea
Dislipidemias
DCV
Absorve ácidos biliares
Excretado nas fezes
< síntese
colesterol
fígado
Imunomodulação
Depende da composição da
microbiota intestinal
Linhaça branca x marrom:
•Ambas são ricas em Lignanas e fibras dietéticas.
• A linhaça dourada contem menor quantidade de fibra dietética total em
comparação com a linhaça marrom, porém possui maiores teores de proteína e
w-3.
• A linhaça dourada e cultivada em climas frios como o Canadá e o norte dos
Estados Unidos, e seu sabor e mais suave do que a linhaça marrom.
• A linhaça marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o
Brasil, e apresentam a casca um pouco mais resistente – mais barata
Propriedades e benefícios de alimentos funcionais

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Propriedades e benefícios de alimentos funcionais

  • 1.
  • 2. Propriedades nutricionais Propriedades funcionais Possuem proteínas, hidratos de carbono, lipídios, fibras, vitaminas e minerais que cobrem x% dos requisitos nutricionais Favorecem uma função Ajuda a regular o trânsito intestinal Redução do risco Pode reduzir o risco de DCV
  • 3.
  • 4. Mudança do perfil epidemiológico (BRASIL) Diferentes causas de óbito Doenças crônicas não- transmissíveis Doenças infecto-parasitárias Outras
  • 5. Mudança do Perfil Epidemiológico
  • 8. Saúde de populações Asiáticas Chá verde Consumo de produtos de soja integral Baixo consumo de carnes e produtos lácteos Consumo de peixe de águas frias Consumo de uma variedade de frutas e vegetais
  • 9. Saúde do Mediterrâneo Moderado de vinho per capita Estilo de vida – low-stress + prática regular de atividade física Hábitos alimentares: alimentos lácteos iogurte e queijo) Variedade de proteínas (peixe e frango) Alimentos de origem vegetal (frutas, vegetais, grãos, castanhas/nozes, óleo de oliva)
  • 10. Histórico • Propriedades terapêuticas atribuídas aos alimentos – Hipócrates – “Faça do seu alimento seu medicamento” • 50 e 60  melhorar cadeia de produção de alimentos (aditivos alimentares) • 70 e 80  eliminação de componentes considerados prejudiciais à saúde (álcool, cafeína) e produção de alimentos com baixo teor de energia (açúcar, gordura) • > 80  associação direta do alimento à saúde
  • 11. Histórico • 80 – Japão • 90 – FOSHU (food for specified health use)
  • 12. Definições - Conceitos Países Definição Japão* Ministério da Saúde e Previdência Social Japonês Com base no conhecimento acerca da relação ente o alimento ou seus componentes e a saúde, são substâncias que propiciam benefícios à saúde e recebem selo de certificação com essa garantia União Europeia Projeto Ciência dos Alimentos Funcionais na Europa (1998/99) Alimento que, além de seu valor nutritivo, beneficia comprovadamente uma ou várias funções do organismo, de modo que melhore o estado de saúde, promova o bem-estar e/ou reduza o risco de doença Austrália Alimentos que correspondem às demandas dos consumidores em relação à saúde e ao bem-estar gerais e que previnem ou revertem condições que comprometem à saúde
  • 13. Definições - Conceitos Instituição Definição International Food Information Council (IFIC) “alimentos ou componentes dietéticos que podem promover benefícios à saúde além da nutrição básica” The International Life Sciences Institute of North America (ILSI) “alimentos que em virtude de componentes alimentares fisiologicamente ativos promove benefícios à saúde além da nutrição básica” Health Canada “semelhante em aparência ao alimento convencional, consumido como parte de uma dieta convencional, com benefícios fisiológicos comprovados e/ou que reduz o risco de doenças crônicas além da função nutricional básica”
  • 14. Definições - Conceitos Instituição Definição Nutrition Business Journal “alimentos fortificados com ingredientes adicionados ou concentrados à níveis funcionais que melhora a saúde ou performance” American Dietetics Association “funcional” implica que o alimento têm algum valor identificado de benefício à saúde, incluindo redução do risco de doenças para o indivíduo que o consome
  • 15. Alimentos Funcionais no BRASIL • 1990  Secretaria de Vigilância Sanitária pedidos de análise para registro • ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece normas e procedimentos para registro de alimentos e/ou ingredientes funcionais Para obter o registro de um alimento com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde  relatório técnico científico comprovando os benefícios e a segurança Para obter o registro de um alimento com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde  relatório técnico científico comprovando os benefícios e a segurança
  • 17. Definições - ANVISA • Não define alimento funcional Alegação de propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano Alegação de propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano Alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere ou implica a existência da relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde Alegação de propriedade de saúde é aquela que afirma, sugere ou implica a existência da relação entre o alimento ou ingrediente com doença ou condição relacionada à saúde
  • 18. Ingredientes Aprovados (2013) Ácido graxo Carotenoides Fibras alimentares Probióticos Polióis * Ômega 3 * Licopeno * Luteína * Zeaxantina * Dextrina resistente * Goma guar parcialmente hidrolisada * Lactulose * Polidextrose * Beta glucana * FOS * Inulina * Psillium * Quitosana * Lactobacillus casei shirota * Lactobacillus casei rhamnosus * Lactobacillus casei defensis * Lactobacillus paracasei * Lactococcus lactis *Bifidobacterium bifidum *Bifidobacterium animallis (B. lactis) *Bifidobacterium longum *Enterococcus faecium * Manitol * Xilitol * Sorbitol + Fitoesteróis + Proteína de soja + Fitoesteróis + Proteína de soja
  • 19.
  • 20. Mercado • 5-7% do mercado mundial de alimentos • Em 2006 (EUA)  36 bilhões de dólares em vendas de alimentos com alegações de propriedades funcionais • No Brasil 2004  2009 : faturamento passou de 8,5 para 15,5 bilhões de dólares – Mercado cresceu 82% – Aumento no cultivo de brócolis, couve-flor, alho e cebola, açaí – Anvisa registrou 178 produtos com alegação de propriedades funcionais entre 2011 e 2012 e em 2013 registrou mais 91 “os funcionais estão deixando de ser um nicho de mercado para transformarem- se em uma nova fronteira do mercado de alimentos, roubando espaço dos produtos tradicionais e com amplas possibilidades de crescimento.” “os funcionais estão deixando de ser um nicho de mercado para transformarem- se em uma nova fronteira do mercado de alimentos, roubando espaço dos produtos tradicionais e com amplas possibilidades de crescimento.” Histórico de produtos 1955 “regulação do trânsito intestinal” 1984 “dieta rica em fibra e pobre em gordura reduz o risco de câncer” Histórico de produtos 1955 “regulação do trânsito intestinal” 1984 “dieta rica em fibra e pobre em gordura reduz o risco de câncer” RAUDE, 2008
  • 21. Possíveis causas para aumento da procura por alimentos funcionais: > Interesse em prevenir ou curar doenças; Consumidores mais conscientes (saúde x doença); Envelhecimento da população (qualidade de vida); Combate a males (poluição, m. o, agentes químicos); Aumento de evidências científicas sobre a eficácia; Mídia;
  • 22. Classificação • Origem – Vegetal – Animal – Industrializado – Nutracêuticos/nutricosméticos (ANUNCIATO, 2011) “produtos para administração oral, formulados e comercializados especificamente para propósitos de beleza”
  • 23. Bioconversão Bioeficácia Bioeficiência - Proporção do nutriente ingerido que estará biodisponível para a conversão em sua forma ativa - Eficiência com a qual os nutrientes ingeridos são absorvidos e convertidos à forma ativa dos nutrientes - Proporção da forma ativa convertida do nutriente absorvido que atingirá o tecido alvo Relembrando CONCEITOS IMPORTANTES
  • 24. Forma química do nutriente Processamento, propriedades físico-químicas Idade Atividade física Genótipo Matriz alimentar na qual o nutriente é consumido Condição fisiológica Influenciada por:
  • 25. – Expressão gênica – Transcrição gênica – Tradução proteica – Polimorfismos genéticos Relembrando CONCEITOS IMPORTANTES
  • 26. AF - Atuação • Sistema Digestório • Sistema Cardiovascular • Metabolismo de Substrato • Crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular • Comportamento das funções fisiológicas • Antioxidante
  • 27. Xenobióticos • Contaminantes/Agentes estranhos • Radiação solar (UVA/UVB/UVC) • Agentes poluentes (dioxinas e PCBs) • Proteção por barreiras naturais: TGI, PELE e PULMÕES • Sistema desintoxicantes – Sistema imunológico (GALT) – Sistema enzimático do fígado – citocromo P450 – Vias de excreção – urina, fezes, respiração e suor NEUTRALIZAÇÃO  CONJUGAÇÃO  EXCREÇÃO Oxidação Redução Hidrólise Hidratação Sulfato Glucuronato Glutationa Bile Urina
  • 28. Desintoxicação – “DETOX” • Isotiocianatos – encontrado em vegetais crucíferos (glucosinilatos - precursor) – couve, couve-flor, brócolis, – mostarda, repolho, e outras variedades como: rúcula, agrião, nabo, e rabanete – Ingerí-los cru ou “al dente” – Clivagem de glucosinilato em isotiocianatos pela mirosinase – ativada pela agressão durante a colheita cozimento, mastigação e microbiota • Organossulfúricos – alho, cebola • Prebióticos/Probióticos Iodo
  • 29. Radicais livres • EROs e ERNs – Funções essenciais: sinalização celular e defesa imunológica, biologia reprodutiva – Concentrações suprafisiológicas são deletérias – oxidação de moléculas e processos patológicos • Envolvidos na etiopatogênese de mais de 100 doenças – Diabetes, cardiomiopatias, câncer, Alzheimer, oftalmopatias • Oxidação de DNA, lipídios e proteínas Proteção antioxidante ENDÓGENA EXÓGENA Sistemas enzimáticos Consumo de compostos bioativos Software – RADICAIS LIVRES Definição de antioxidante “qualquer substância que, presente em baixas concentrações quando comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação desse substrato de maneira eficaz”
  • 31.
  • 32. Inflamação – Via TLR • https:// www.youtube.com/watch?v=iVMIZy-Y3f8
  • 33.
  • 34. HOMEOSTASE ADIPOSIDADE INFLAMAÇÃO Resistência à leptina Resistência à insulina Esteatose/Resistência à insulina Resistência à insulina Arterosclerose Apoptose das células β
  • 35. Mecanismo de ação de antioxidantes • Impede a formação de RL • Intercepta a atuação dos RL • Reparo de lesões causadas por RL • Aumento da síntese de enzimas antioxidantesNutriente isolado x alimento Exemplo vitamina C: Meio aquoso Meio lipofílico Em associação ao Fe
  • 36.
  • 37. Destaque para alguns antioxidantes encontrados em alimentos• Vitaminas C, E e o β-caroteno – excelentes antioxidantes : sequestram radicais livres • Flavonoides [fenólicos, polifenóis] (ác cafeico, elágico, gálico)  inibem o processo de peroxidação lipídica • Minerais: Zn e Se
  • 38. Curcumina Proteção de macromoléculas celulares (inclusive DNA) dos danos oxidativos Antioxidante, anti-inflamatório e anticâncer Quercitina Muito abundante – frutas e vegetais em geral Redução de LDL (pode reagir com o Fe) Epicatequina Epigalocatequina Inibe processo de carcinogênese Benéfico em: DMI Cardiopatias Infecções virais Inflamações Termogênese, oxidação de gorduras (EGCG)
  • 39. Curcumina • Regula a expressão gênica de – Citocinas inflamatórias – TNF, IL-1 – Fatores de crescimento – VEGF, EGF, FGF – Receptores de fatores de crescimento – EGFR – Enzimas – mTOR, Akt – Moléculas de adesão – VCAM-1, ELAM-1 – Proteínas apoptóticas – caspases – Proteínas do ciclo celular (ciclina D1) • Modula a atividade de fatores de transcrição – STAT, NFkB • Potencial na prevenção e tratamento – câncer, artrites, alergias, aterosclerose, envelhecimento, diabetes, obesidade, psoríase e doenças autoimunes • Biodisponibilidade celular da curcumina é baixa, devido à rápida glucoronidação hepática e intestinal. Na Índia o povo consome associada à pimenta (o que parece que aumenta muito sua biodisponibilidade [refém até 2000x])
  • 40. • Como consumir? – Cúrcuma fresca (raiz inteira ou pasta) – sabor semelhante ao gengibre – Açafrão da terra ou Curry – temperos em pó – Encapsulados • Como estimular o consumo? – Arroz indiano (com açafrão ) – Vegetais ao curry picante – Peixes, frutos do mar e aves ensopados – Omeletes – Sopas de vegetais e purês de abóbora, batata doce e cenoura – Molhos de frutas agridoces • Armazenamento – Rizoma fresco – geladeira (mofo) – Pós – potes fechados • Melhor preparo – Curcumina é estável à altas temperaturas e à condições ácidas – É lipossolúvel
  • 41. Quercetina, tirosol e licopeno • Redução da resposta inflamatória (in vitro) por meio da inibição da expressão gênica das enzimas COX-2 e iNOS, redução da translocação do NFkB • Suprime a transcrição de TNFalfa por meio da inibição da fosforilação e ativação de JNK Alegação ANVISA “O licopeno tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis” Resultados mais favoráveis
  • 42. Quercitina • Alívio de alergias – Pela redução da liberação de histamina • Benéfico na hipertensão – 730 mg/d durante 28 dias – redução de PA • Influência na resistência atlética – 250 mg/4x dia por 16 dias – agudamente não melhorou o desempenho e síntese proteica – 500 mg/8dias – aumento de massa magra e do gasto energético • Redução de inflamação prostática – 30 homens – relato de melhora da dor pélvia (prostatite)
  • 43. Licopeno x Biodisponibilidade Temperatura Rompimento da membrana Conversão trans p/ cis > Solubilidade biodisponibilidade Licopeno incorporado as micelas Difusão passiva Absorvido mucosa intestinal incorporado aos Quilomicrons Fígado (reserva) Sistema linfático
  • 44. Catequinas • Monômeros de flavonoides – epicatequina, epigalocatequina (ECG), epicatequina galato (EGCG) – EGCG – ação anti-inflamatória – inibe a ativação do NFkB + inibe a degradação do IKBalfa – Apoptose de células cancerígenas, suprimiu o aumento de colesterol plasmático e redução do depósito de gorduras – Influência na produção de adipocinas
  • 45. EGCG • Reduz a expressão de DNMT1 – Redução do risco de câncer • Em células cancerígenas  aumenta a expressão de p16 e p21 :: inibe a progressão do ciclo celular Supressor de tumor RBP4 No câncer estão hipermetilados EGCG e genisteína reduz metilação
  • 46. Resveratrol Resveratrol anticarcinogênico Substância fenólica Promove a saúde cardiovascular; Atividade normal de plaquetas; Atividade vasodilatadora; Proteção antioxidante partículas de LDL;
  • 47.
  • 48. ↓ mRNA IL-6 e IL-1 β↓ mRNA IL-6 e IL-1 β ↑ Resveratrol↑ Resveratrol ↓ expressão de citocinas pró-inflamatórias↓ expressão de citocinas pró-inflamatórias ↓ inflamação da parede da aorta ↓ inflamação da parede da aorta
  • 49. • Como consumir – Amendoim com casca – Suco de uva – Uva roxa – Vinho (!) • Como incentivar o consumo? – Ceias – uva roxa – Opção de suco – Lanches: amendoim cozido
  • 50.
  • 51. JELIS e GISSI-Previzione • 18.645 paciente – 11.323 eram infartados • Suplementação de 1,8g/d de w-3 • Suplementação (EPA + DHA) 1g/dia • PREVENÇÃO DE RISCO DCV
  • 52. • Rico em ác. Láurico – um dos principais ativadores de TLR4 – O que implica???
  • 53. Dificuldade em atribuir efeito protetor a um CB • Grande diversidade na dieta • Falta de dados da composição destes nos alimentos • Mecanismos de absorção/metabolização ainda não esclarecidos • Biomarcadores específicos não estabelecidos
  • 54. Biodisponibilidade de compostos bioativos • Inconsistência entre o observado in vitro e com suplementação em humanos – Concentração – DOSE – Período de exposição – Modelo biológico é complexo – Interações entre os diversos componentes da dieta – Características genéticas
  • 55. Fatores que alteram a Biodisponibilidade • Complexidade da matriz do alimento • Forma química • Componentes da dieta e tempo de trânsito intestinal • Diferença na metabolização – Pode ser até melhorada  equol: isoflavona sintetizada a partir da daidzeína pela microbiota
  • 56. Alimentos mais consumidos no Brasil como funcional Alta concentração de compostos bioativos Redução dos níveis de colesterol Efeitos benéficos no Sistema Cardiovascular e na PAS Excelente valor nutritivo Perfil aminoacídico ideal Academia de Ciências dos EUA – melhor alimento de origem vegetal Proteínas, minerais, fibras e antioxidantes Controle glicêmico Propriedades anti-inflamatória, antioxidante e anticancerígena Prevenção – Alzheimer e Parkinson K, vit A e antioxidantes Proteção contra DCV Unhas, cabelo e pele
  • 58. Fase climatérica culmina redução significativa de estradiol. Repositor hormonal natural Se liga ao receptor do estrogênio
  • 59. Soja • FDA – ter por porção: – 6,25g de proteína – Baixo teor de gordura (<3g) – Baixo teor de gordura saturada (1g) – < 20 mg de colesterol – <480 mg de sódio Foi eficiente em estudos com suplementação da proteína para a redução do colesterol quando a dose foi entre 25-50mg/dia
  • 60. Saúde óssea • 80 mg/dia - 24 semanas • Aumento da DMO
  • 61. Soja na infância • Consumo deve ser desde esta fase • Redução do risco de desenvolvimento de cancer de mama • Não é recomendável, entretanto substituir outras fontes de proteína • Isoflavona é pouco biodisponível na infância • Melhorou os efeitos da quimioterapia em crianças com câcer
  • 62. Soja • Como consumir? – Grãos integrais torrados • ~1,5 mg de isoflavonas / g – Extrato de soja (“leite de soja”) • ~1,3 mg de isoflavonas / g – Proteína de soja texturizada (PTS ou PVT) • ~0,90 mg de isoflavonas / g – Bebidas mistas de soja • 0,02 a 0,06 mg de isoflavonas / mL • Como incentivar o consumo? – Farinha de soja integral – Substituto do leite – PVT como substituto de carnes • Preparo
  • 63. Gengibre • Zingiber officinale • Termogênico natural • CBA – gingerol e compostos voláteis (zingibereno) • Forte inibição da agregação plaquetária digestão s. respiratório Melhora da êmese em pacientes oncológicos
  • 64. Café • Contêm cafeína - Associado com a redução de gordura corporal • Aumento de LDL – cafestol e kahweol • Polifenóis são metabolizados pelas bactérias intestinais – Clostridium perfringes, Clostridium difficile e Bacteriodes foram inibidas por estes compostos do café
  • 65. Cacau • Rico em Mg • Rico em PTN • Teobromina e anandamina  aumento da taxa metabólica basal • Melhora da sensibilidade à insulina – IR • Triptofano – precursor de serotonina e melatonina - “recompensa” emocional
  • 66. Cacau • Como consumir? – Cacau em pó – ~55mg de polifenóis /g – Chocolate amargo (50% cacau [11% manteiga]; 48% açúcar) – ~17 mg de polifenóis /g – Chocolate meio amargo (50% cacau [11% manteiga]; 48% açúcar) – ~12 mg de polifenóis /g • Como incentivar o consumo? – Chocolate amargo (>70% cacau) – Mingaus, calda para frutas, bolos e biscoitos • Preparo – Polifenóis instável em altas temperaturas e em
  • 67. Controvérsias • 2006 – AHA: as soja não melhora os sintomas da menopausa, nem tem influência sobre o HDL • Fatores antinutricionais da soja – saponinas, “soyatoxins”, fitatos, inibidores de tripsina • Redução de fertilidade em mulheres, desencadear puberdade precoce (em meninas), prejudicar o desenvolvimento do feto • Café
  • 70. Cromo • Recomendação DIÁRIA: Grupo AI (µg/d) Homens 30-35 Mulheres 20-25 Lactantes 45
  • 71. Cromo Brócolis (1/2 xíc.) – 11 µg Maçã (1 unidade média) – 1µg Carne bovina (85g) – 6 µg Suco de laranja (1 cp) – 2 µg Pão integral (2 fatias) – 2 µg Salsinha desidratada (1 c.s.) – 2 µg Feijão (1 con peq) – 9 µg Banana (1 uni média) - 2 µg
  • 72. Metabolismo e Funções • Biodisponibilidade – Agentes quelantes (fitatos) – Outros minerais • Fe, Zn • Transportado pela transferrina • Cromo trivalente – biologicamente ativo (pouco absorvido)
  • 73. • Metabolismo de LIP e PTN • Melhora da sensibilidade à insulina • Deficiência – ↑ liberação de insulina – ↑colesterol e TG séricos – ↓ fertilidade (Zn) – ↓ peso em indivíduos obesos
  • 74. Excesso • cansaço • perda de apetite • tendência a hematomas • náuseas, dores de cabeça, tonturas • alterações urinárias • sangramento nasal • reações cutâneas tipo urticária. A suplementação só é válida se o organismo de fato estiver carente de cromo
  • 75. aumento do tempo de mastigação aumento na sensação de saciedade retardo no esvaziamento gástrico absorção de nutrientes absorção de ácidos biliares
  • 79. Probióticos • Devem ser seguros e com boas propriedades sensoriais • Incluir cepas específicas em nível adequado durante o tempo de armazenamento – Devem sobreviver com o processamento
  • 80. Estômago (pH ácido) ambiente quase estéril sobrevivem PATOGÊNICASPATOGÊNICAS INTESTINO GROSSO  100.000 x mais bactérias anaeróbico rico em nutrientes pH 5-7 trânsito lento > 400 espécies de bactérias Podem produzir toxinas NÃO-PATOGÊNICASNÃO-PATOGÊNICAS Fermentam material não digerido Intestino delgado - 106 a 10 7 bactérias/ml pH alto + rápido trânsito  menor crescimento bacteriano Protegem o organismo
  • 81. Problemas – probióticos • Definição – alimentos com microorganismos vivos que devem chegar vivos no intestino em quantidade suficiente • Garantir melhorias no balanço da microbiota – Matriz alimentar – umidade, textura, concentração de O2 – Processo digestivo – Armazenamento/manipulação – Microencapsulação
  • 82. Aveia: Estudos Efeitos protetores DCV • Fonte de fibras solúveis beta-glucana • Benefícios controle do diabetes hipertensão controle triglicerídeos funcionamento intestinal
  • 83. Goma gelBeta - glucana Moléculas de gordura água retarda esvaziamento gástrico bolo fecal + macio + viscoso > saciedade constipação dificulta absorção < ação de Enzimas digestivas < lipídios Corrente sanguínea Dislipidemias DCV Absorve ácidos biliares Excretado nas fezes < síntese colesterol fígado
  • 84. Imunomodulação Depende da composição da microbiota intestinal
  • 85. Linhaça branca x marrom: •Ambas são ricas em Lignanas e fibras dietéticas. • A linhaça dourada contem menor quantidade de fibra dietética total em comparação com a linhaça marrom, porém possui maiores teores de proteína e w-3. • A linhaça dourada e cultivada em climas frios como o Canadá e o norte dos Estados Unidos, e seu sabor e mais suave do que a linhaça marrom. • A linhaça marrom é cultivada em regiões de clima quente e úmido, como o Brasil, e apresentam a casca um pouco mais resistente – mais barata