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Dr. Omar Mohamad M. Abdallah
R2 de Ortopedia e Traumatologia
Hospital Santa Rita
 Toda fratura que ocorre agudamente com comunicação
com o meio externo.
 Diretamente – Através de partes moles ou pele;
 Indiretamente – Para o interior de cavidade
contaminada do corpo – Reto, vagina e boca ;
 Deve considerar FE toda lesão de partes moles no
mesmo seguimento sangrante ;

 O trauma em uma FE tem como consequência :
 Contaminação – Que gera o risco de infecção ;
 Desvascularização – esmagamento ou arracamento de
tecidos moles , sucetíveis à infecção;
• o combate contra as bacterias;
• Processo de cicatrização é lentificado;
• Consolidação ossea mais demorada;
 O traumatismo produz sangramento e destruíção celular,
desencadeando reações imediatas no organismo –
Divididos em 3 fases :
 Inflamatória – Interação entre S. de defesa e a
microcirculação ;
 Ocorre vasocontrição e agregação plaquetária
 Isquemia local  Hipoxia
 Leucócitos faz a defesa e os macrófagos remoção do Tecido
necrótico.
 Através de fatores de crescimento/ mitose celular;
 Inicia o processo de cicatrização -> Fibroblastos
 Colágeno
 Tecido ósseo – Ínicia o processo de consolidação
 Fratura exposta é resultado de força violenta;
 Isso se da pela fórmula --> K=mv2/2
 K é a energia cinética ser absorvida – Potencial de
detruição;
 Quando dissipado – Com força maior além de lesão
óssea causa  Lesão de partes moles .
 Depende de 2 fatores:
 O local acometido;
 Gravidade da lesão – Lesão óssea / Lesão de P. moles;
 3 achados clínicos :
 Dor;
 Deformidade do membro;
 Sangramento;
 Mão – 27% trazem pouca alteração no estado geral do
pcte e hemodinamicamente ;
 Ossos longos e pelve – Hemodinamicamente alterados;
 Equipe multidiciplinar
 Ossos da perna – Mais acometidos 30% ;
 Pouca cobertura de tecidos moles;
 Podem apresentar lesões graves – Desluvamento;
 Ossos do pé – Pouco acometido 13%;
 Tipo I: fratura exposta, limpa, menor que 1cm
 Tipo II: fratura exposta > 1cm de extensão, sem dano
excessivo das partes moles, sem retalhos ou avulsões
 Tipo III: fratura segmentar, ou com dano excessivo de
partes moles ou amputação traumática
 Tipo IIIa: dano extenso de partes moles, lacerações, fraturas
segmentares, ferimentos por arma de fogo (baixa velocidade),
com boa cobertura óssea de partes moles
 Tipo IIIb: Cobertura inadequada de
partes moles
 Tipo IIIc: com lesão arterial importante,
 requerendo reparo
 Tipo I Cefazolina 1g de 8/8 h 14 dias EV
 Tipo II e III Clindamicina 600mg de 6/6 h EV
Gentamicina 5mg/Kg/dia 1x/dia EV
14 dias
 Cuidados imediatos :
 Cobertura da ferida – Isolando do meio externo;
 Talas/Órteses – Dimínui lesão de partes moles;
 Quanto menos o tempo de exposição, menor a chance
de infecção .
 Tscherne – avaliou um grupo de 20 pctes ;
 Atendimento de 20 min – Infecção foi de 3,5%;
 Atendimento de com mais de 30 min - – Infecção foi
de 22,2’%.
 Primeiro atendimento deve ser conforme o ATLS;
 Ressuscitação
 Estabilização
 Concomitante – Essa fase devemos fazer curativo
estéril da ferida e imobilização provisória ;
 Analizar pulsos periféricos/perfusão distal à fratura;
 Avaliação Radigráfica;
 Atb profilático + Tetanoprofilaxia .
 Ferida deve ser avaliada uma única vez;
 Classificala – Para ver o tratemento de escolha;
 Deve ser feito curativo estéril;
 Não deve ser realizada limpeza ou exploração na sale
de emergencia;
 Cefalotina – 2,3%
 Penicilina – 9,7%
 Estreptomicina – 10%
 Placebo - 14%
 Duração 1 – 7 dias – Controvérsias ;
 Atualmente – 48 – 72H;
 ATB local – Objetivo é preencher com perda osséa;
 Na cimentação – 6x que VO ou EV;
 Sua eficácia é comprovanda entre 4 – 6h do tecido exposto;
 Objetivo :
 Remover corpos estranhos;
 Remover tecido desvitalizado;
 Reduzir a contaminação bacteriana;
 Criar ferida vasculárizada.
 Sempre ver a área traumatizada, p/ ver viabilidade tecidual:
 Cor
 Consistência
 Circulação
 Contratilidade.
 Lavagem Exaustiva da ferida;
 Usar solução salina;
 Limpeza com mais de 10L – Diminui a incidência;
 É uma ação mecanica – Faz remoção de detritos;
 Uso da solução com ou sem pressão ?
 Com – Aumenta lesão tecidual, aprofundar corpo estranho;
 Diminui colônias bacterianas.
 Uso de ATB nos últimos 2l;
 Uso de sabão é indicado nas feridas infectadas;
 Fixação Óssea;
 Fechamento da ferida ;
 Fazer sutura sem tensão ;
 Nao deixar espaço morto;
 Nos tipo III – Não devem ser fechadas primáriamente;
 Reavaliar em 24-48h.

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Fratura Exposta Dr Omar Mohamad M. Abdallah

  • 1. Dr. Omar Mohamad M. Abdallah R2 de Ortopedia e Traumatologia Hospital Santa Rita
  • 2.  Toda fratura que ocorre agudamente com comunicação com o meio externo.  Diretamente – Através de partes moles ou pele;  Indiretamente – Para o interior de cavidade contaminada do corpo – Reto, vagina e boca ;  Deve considerar FE toda lesão de partes moles no mesmo seguimento sangrante ; 
  • 3.  O trauma em uma FE tem como consequência :  Contaminação – Que gera o risco de infecção ;  Desvascularização – esmagamento ou arracamento de tecidos moles , sucetíveis à infecção; • o combate contra as bacterias; • Processo de cicatrização é lentificado; • Consolidação ossea mais demorada;
  • 4.  O traumatismo produz sangramento e destruíção celular, desencadeando reações imediatas no organismo – Divididos em 3 fases :  Inflamatória – Interação entre S. de defesa e a microcirculação ;  Ocorre vasocontrição e agregação plaquetária  Isquemia local  Hipoxia  Leucócitos faz a defesa e os macrófagos remoção do Tecido necrótico.
  • 5.  Através de fatores de crescimento/ mitose celular;  Inicia o processo de cicatrização -> Fibroblastos  Colágeno  Tecido ósseo – Ínicia o processo de consolidação
  • 6.  Fratura exposta é resultado de força violenta;  Isso se da pela fórmula --> K=mv2/2  K é a energia cinética ser absorvida – Potencial de detruição;  Quando dissipado – Com força maior além de lesão óssea causa  Lesão de partes moles .
  • 7.  Depende de 2 fatores:  O local acometido;  Gravidade da lesão – Lesão óssea / Lesão de P. moles;  3 achados clínicos :  Dor;  Deformidade do membro;  Sangramento;
  • 8.  Mão – 27% trazem pouca alteração no estado geral do pcte e hemodinamicamente ;  Ossos longos e pelve – Hemodinamicamente alterados;  Equipe multidiciplinar  Ossos da perna – Mais acometidos 30% ;  Pouca cobertura de tecidos moles;  Podem apresentar lesões graves – Desluvamento;  Ossos do pé – Pouco acometido 13%;
  • 9.  Tipo I: fratura exposta, limpa, menor que 1cm  Tipo II: fratura exposta > 1cm de extensão, sem dano excessivo das partes moles, sem retalhos ou avulsões  Tipo III: fratura segmentar, ou com dano excessivo de partes moles ou amputação traumática  Tipo IIIa: dano extenso de partes moles, lacerações, fraturas segmentares, ferimentos por arma de fogo (baixa velocidade), com boa cobertura óssea de partes moles  Tipo IIIb: Cobertura inadequada de partes moles  Tipo IIIc: com lesão arterial importante,  requerendo reparo
  • 10.  Tipo I Cefazolina 1g de 8/8 h 14 dias EV  Tipo II e III Clindamicina 600mg de 6/6 h EV Gentamicina 5mg/Kg/dia 1x/dia EV 14 dias
  • 11.  Cuidados imediatos :  Cobertura da ferida – Isolando do meio externo;  Talas/Órteses – Dimínui lesão de partes moles;  Quanto menos o tempo de exposição, menor a chance de infecção .  Tscherne – avaliou um grupo de 20 pctes ;  Atendimento de 20 min – Infecção foi de 3,5%;  Atendimento de com mais de 30 min - – Infecção foi de 22,2’%.
  • 12.  Primeiro atendimento deve ser conforme o ATLS;  Ressuscitação  Estabilização  Concomitante – Essa fase devemos fazer curativo estéril da ferida e imobilização provisória ;  Analizar pulsos periféricos/perfusão distal à fratura;  Avaliação Radigráfica;  Atb profilático + Tetanoprofilaxia .
  • 13.  Ferida deve ser avaliada uma única vez;  Classificala – Para ver o tratemento de escolha;  Deve ser feito curativo estéril;  Não deve ser realizada limpeza ou exploração na sale de emergencia;
  • 14.  Cefalotina – 2,3%  Penicilina – 9,7%  Estreptomicina – 10%  Placebo - 14%  Duração 1 – 7 dias – Controvérsias ;  Atualmente – 48 – 72H;  ATB local – Objetivo é preencher com perda osséa;  Na cimentação – 6x que VO ou EV;
  • 15.  Sua eficácia é comprovanda entre 4 – 6h do tecido exposto;  Objetivo :  Remover corpos estranhos;  Remover tecido desvitalizado;  Reduzir a contaminação bacteriana;  Criar ferida vasculárizada.  Sempre ver a área traumatizada, p/ ver viabilidade tecidual:  Cor  Consistência  Circulação  Contratilidade.
  • 16.  Lavagem Exaustiva da ferida;  Usar solução salina;  Limpeza com mais de 10L – Diminui a incidência;  É uma ação mecanica – Faz remoção de detritos;  Uso da solução com ou sem pressão ?  Com – Aumenta lesão tecidual, aprofundar corpo estranho;  Diminui colônias bacterianas.  Uso de ATB nos últimos 2l;  Uso de sabão é indicado nas feridas infectadas;
  • 17.  Fixação Óssea;  Fechamento da ferida ;  Fazer sutura sem tensão ;  Nao deixar espaço morto;  Nos tipo III – Não devem ser fechadas primáriamente;  Reavaliar em 24-48h.

Notas do Editor

  1. Após o controle hemorrágico
  2. Maior o Limiar de força para causar lesao de partes moels